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Du discours médical au récit fantastique : la dimension addictive des drogues dans la littérature française de 1870 à 1914 / From the medical speech to fantasy : the addictive dimension of drugs as expressed in French novels from 1870 until 1914

Dichamp, Céline 13 December 2011 (has links)
La littérature « stupéfiante » apparaît à travers les substances addictives prises par les poètes dès le milieu du XIXe siècle ; cela permet une nouvelle forme d’écriture liée à la drogue. Celle-ci apparaît alors aux yeux des aliénistes, des psychologues, mais aussi des artistes, comme un véritable instrument d'exploration mentale. Entre 1870 et 1914, dans le roman réaliste et naturaliste, les comportements addictifs et obsessionnels chez les personnages de fiction prennent une importance spécifique. L’aspect de la dépendance à une substance ou à un objet devient un sujet littéraire mais voué à une description précise de phénomènes mentaux. La dépendance est définie comme la répétition d'actes censés procurer du plaisir par l'intermédiaire d'un objet matériel ou d'une situation, recherchés et consommés avec avidité. Nous traiterons dans cette thèse l’addiction aux produits psycho-actifs en vogue à l’époque : l’alcool, la morphine, le haschisch, l’opium et l’éther. L’invention romanesque à visée scientifique a pour but de montrer ou démontrer des faits de manière réaliste afin d’informer, d’avertir ou de théoriser à travers une apparence artistique plaisante. Néanmoins, l’écrivain naturaliste veille a rester dans l’axe du concret sans jamais pervertir son roman de données non vérifiées, d’extrapolations, d’exubérances qui ne permettraient alors plus à son texte d’être crédible. Face aux théories médicales et à l’étiologie de la dépendance, les auteurs utilisent leur imagination pour décrire des phénomènes médicaux d’intoxication et de dépendance à des substances. [etc.] / The addictive literature appears through addictive substances taken by poets in the middle of the 19th century; it allows a new dimension of writing influenced by drugs. This appears not only in psychiatrists and psychologists but also to artists as a real instrument of mental exploration. Between 1870 and 1914, in the realist and naturalist novel, the addictive and obsessional behavior of fictional characters has significant importance. The aspect of specific dependence to a substance or to an object becomes a literary subject but is dedicated to a specific description of mental phenomena. Dependence is defined as the repetition of certain behavior in order to get some pleasure from a material object or a situation, desired and consumed with greed. We will restrict ourselves in this thesis to work on the addiction of substances at that time: alcohol, morphine, hashish, opium and ether. Fictional invention with scientific intent shows or demonstrates facts in a realistic way in order to inform, warn or theorize by giving a pleasant and artistic appearance. However, the naturalistic author has to stay within the realms of reality without ever corrupting his novel with unchecked information, exaggeration, exuberances which would prevent the text from being credible. Confronted by medical theories and the etiology of dependence, the authors use their imagination to describe the medical phenomena of poisoning and dependence on psychoactive products. [etc.]
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O corpo rebelado: dependência física e autonomia em pessoas com paralisia cerebral / Le corps rebelé: dépéndence physique et autonomie chez les personnes atteintes d´infirmité motrice cérébrale

MAGALHÃES, Erika Barreto January 2012 (has links)
MAGALHÃES, Erika Barreto. O corpo rebelado: dependência física e autonomia em pessoas com paralisia cerebral. 2012. 322f. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação Brasileira, Fortaleza-CE, 2012. / Submitted by Maria Josineide Góis (josineide@ufc.br) on 2012-07-31T13:59:19Z No. of bitstreams: 1 2012_Tese_EBMagalhães.pdf: 3698885 bytes, checksum: 4e6d94500fc1d4de4cffce7e4f9ed9c3 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Josineide Góis(josineide@ufc.br) on 2013-11-14T14:05:57Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_Tese_EBMagalhaes.pdf: 3698885 bytes, checksum: 4e6d94500fc1d4de4cffce7e4f9ed9c3 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-11-14T14:05:57Z (GMT). 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Assim, a partir da crítica ao racionalismo e ao individualismo moderno – levantada pelas reflexões feministas sobre cuidado – a contribuição da fenomenologia e das filosofias da diferença, a presente tese propõe uma análise da relação entre dependência, deficiência e autonomia de modo a considerar os elementos frequentemente descarados nos discursos militantes sobre o tema. O objetivo do trabalho consiste em analisar o processo de subjetivação de adultos com paralisia cerebral e dependência física a partir das estratégias cotidianas de conquista da autonomia. A pesquisa de campo teve duração de 14 meses, ao longo dos quais foi realizada observação participante sobre a vida cotidiana de dois indivíduos adultos com paralisia cerebral e dependência física. Entrevistas semidiretivas foram desenvolvidas com os familiares e os sujeitos com deficiência de modo a reconstituir a trajetória pessoal de cada um deles. Os resultados apontam três elementos que se articulam no fazer-autônomo dos sujeitos sob dependência física: (1) o processo de infantilização – que funciona como uma espécie de força de formatação e reificação da subjetivação desses indivíduos. A autonomia resultaria da dinâmica entre a resistência à infantilização e os efeitos desta na vida dos sujeitos com deficiência. São descritos na tese três pontos que constituem a infantilização: o argumento da vulnerabilidade como explicação para a necessidade de controle e cerceamento, a negação da sexualidade e da desejabilidade do corpo deficiente e a afirmação da razão como meio de ascensão à vida adulta; (2) dependência física e cuidado – trata-se de um elemento problematizador do projeto de autonomia como desvinculação do outro e que não pode ser descartado na compreensão deste fenômeno. O cuidado demandado pelo corpo dependente coloca em xeque o ideal de autonomia como autossuficiência presente na concepção de indivíduo moderno e exige uma análise que leve em consideração os dois polos da relação (cuidador – pessoa sob cuidado); (3) ação automizadora e invenção de si – a autonomia está intrinsecamente relacionada com os processos de subjetivação e, como tal, só pode ser percebida a partir dos movimentos cotidianos de autoprodução na relação com o outro e com o mundo. A ênfase é dada nas estratégias (ações, interações, reações) utilizadas pelos indivíduos com deficiência para resistir à circunscrição da subjetividade e para inventarem a si mesmos de modo original e singular. A hipótese central é de que o desejo (tanto quanto a razão) tem um papel determinante na busca pela autonomia. Tornar-se adulto (logo, autônomo) para as pessoas com deficiência física grave não significa necessariamente assumir a rigidez e a retidão comumente associada a essa fase da vida. Mas guiar-se pelo devir-criança e pelo prazer de experimentar a diferença a partir da multiplicidade que abriga o conceito de deficiência. / Dans les dernières décennies, il y a eu un changement dans le discours médical vers une vision social-constructiviste sur les personnes handicapées, ce qui a animé les débats sur l'autonomie et l'inclusion sociale de ce groupe. Toutefois, la dualité établie par cette nouvelle approche sociale/biologique ne semble pas tenir compte de la complexité du processus de conquête de l´autonomie et elle ne se soutient pas à la lumière des théories post-structuralistes. Ainsi, basée sur la critique du rationalisme et de l'individualisme moderne, soulevée par des réflexions féministes sur le soin et avec la contribution de la phénoménologie et les philosophies de la différence, cette thèse propose une analyse de la relation entre la dépendance, le handicap et l'autonomie. L'objectif de cette étude est d'analyser le processus de subjectivation des adultes atteints d´un handicap cérébral moteur et de dépendance physique à partir des stratégies quotidiennes conduisant à l‟autonomie. Le travail de terrain a duré douze mois, au cours desquels l'observation participante a été menée sur la vie quotidienne de deux adultes atteints de handicap cérébral moteur. Des entretiens semi-directifs ont été conduits avec des personnes handicapées et leurs parents en vue de reconstituer la trajectoire de vie de chacun des sujets de recherche. Les résultats montrent trois éléments liés à l´action autonomisante: (1) le processus d'infantilisation – qui fonctionne comme une sorte de formatage vigoureux et comme un outil de modélisation de la subjectivité de ces personnes. Alors, l´autonomie est le résultat de la dynamique entre la résistance et les effets de l'infantilisation dans la vie des personnes handicapées. Trois éléments peuvent être mis en lumière dans le processus d'infantilisation: - l'argument de la vulnérabilité comme explication pour le contrôle et la tutelle, le déni de la sexualité et l‟affirmation de la raison comme moyen d‟accession à l'âge adulte ; (2 ) la dépendance physique et les soins - ce qui est un élément qui pose un problème au projet d'autonomie en tant que détachement de l'autre. Le soin demandé par le corps abimé met en cause l'idéal d'autonomie comme auto-suffisance, ce qui exige une analyse qui prend en compte les deux pôles de la relation (soignant - soigné) ; (3) l'action autonomisante est l´invention de soi, l'autonomie est intrinsèquement liée à des processus subjectifs et en tant que telle ne peut être vue que par les mouvements quotidiens d´auto-production qui ont lieu dans les rapports à l'autre et dans le monde culturel. L'accent est mis sur les stratégies (les actions, les interactions, les réactions) utilisées par les personnes handicapées pour résister à la modélisation de leur subjectivité et de s'inventer soi-même de façon originale et unique. L'hypothèse centrale est que le désir (plutôt que la raison) a un rôle central dans la quête d'autonomie. Ainsi, devenir un adulte pour les personnes ayant un handicap physique ne prend pas forcément le chemin de la rigidité fréquemment associé à cette phase de la vie. L‟adulte en devenir est guidé par le plaisir de vivre la différence dans la pluralité que détient la notion de handicap.
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Educação escolar sobre drogas: o sujeito do inconsciente e o fenômeno da toxicomania / L'éducation scolaire sur les drogues: le sujet de l' inconscient it le phénomine de la toxicomanie

Marquez, Murilo Oliveira 25 September 2013 (has links)
Submitted by Marlene Santos (marlene.bc.ufg@gmail.com) on 2014-10-30T16:38:33Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Murilo Oliveira Marquez - 2013.pdf: 468963 bytes, checksum: 8e128b566a69d13eb4a54904e4609238 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2014-10-31T10:03:36Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Murilo Oliveira Marquez - 2013.pdf: 468963 bytes, checksum: 8e128b566a69d13eb4a54904e4609238 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-10-31T10:03:36Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Murilo Oliveira Marquez - 2013.pdf: 468963 bytes, checksum: 8e128b566a69d13eb4a54904e4609238 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2013-09-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Ce travail est le résultat de mes études au Programme d’Etudes Superieures en Éducation (FE / UFG), à la ligne de Fondations de Recherche de l'éducation. Tout d'abord, nous faisons un bref rappel historique de la notion de subjectivité, mettant en évidence les travaux pionniers de Descartes, qui a cherché par un rationalisme capable de soutenir des vérités sûres et fiables, aujourd'hui dans la figure du sujet épistémique. Après prise en compte de l'avènement de la théorie psychanalytique proposé par Freud, le sujet cartésien a été confronté à la notion de l'inconscient, une situation que a promus des désaccords sur les façons de théoriser sur la subjectivité. Dans ce sens, travaillant avec le sujet de la psychanalyse ce travail cherche vérifier des questions de la période de l'adolescence imposé par des nouvelles exigences venues de l’Autre contexte de la baisse du Nom-du-père dans une société dominée par le discours de la techno science et le capitalisme. L'impact de ces formes discursives hégémonique dans le monde moderne apparaît dans de nouveaux moyens symptomatiques dans la sphère sociale, parmi eux le phénomène de la dépendance toxique. Sachant le avant dit, nous continuons l'investigation sur la façon dont les écoles sont appelées à agir efficacement dans le développement de pratiques éducatives pour la prévention de l'usage de drogues pour faire face à ce nouveau symptôme social. Nous notons que la position trouvée par les institutions de l'éducation de base est généralement collée sur les attitudes de prohibition. Par conséquence, nous essayons de repenser l'éducation scolaire sur les drogues qui parient sur les concepts, les principes et les multiples possibilités, en tenant compte des conséquences que le sujet de l'inconscient implique. / Este trabalho é fruto de um percurso no Programa de Pós-Graduação em Educação (FE/UFG), na linha de pesquisa Fundamentos dos Processos Educativos. Primeiramente, fazemos um breve resgate histórico da noção de subjetividade, dando destaque ao trabalho pioneiro de Descartes, que buscou sustentação, para um racionalismo capaz de afirmar verdades seguras e confiáveis, sintetizadas na figura do sujeito epistêmico. Depois, levando em consideração o advento da teoria psicanalítica proposta por Freud, o sujeito cartesiano foi confrontado com o conceito de inconsciente, situação que promoveu divergências sobre os modos de teorização a respeito da subjetividade. Nesse sentido, ao operar com o sujeito da psicanálise buscamos problematizar os impasses do período da adolescência impostos por novas demandas sobrevindas do Outro no contexto de declínio do Nome-do-pai em uma sociedade dominada pelo discurso da tecnociência e do capitalismo. O impacto dessas formas discursivas hegemônicas na contemporaneidade comparece em novas modalidades sintomáticas na esfera social, dentre elas o fenômeno da toxicomania. Considerando isso, avançamos na investigação de como as escolas são convocadas a atuar de modo efetivo na elaboração de práticas pedagógicas de prevenção ao uso de drogas para fazer frente a esse novo sintoma social. Observamos que a postura encontrada pelas instituições de educação básica é geralmente engessada em atitudes proibicionistas. Por isso, tentamos repensar uma educação escolar sobre drogas que aposte em conceitos, princípios e possibilidades múltiplas, levando em consideração as consequências que o sujeito do inconsciente implica.
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Caractérisation des récepteurs à dépendance Notch3 et Kremen1 dans les cancers / Characterization of dependence receptors Notch3 and Kremen1 in cancer

Negulescu, Ana-Maria 16 December 2016 (has links)
Les récepteurs membranaires sont des acteurs majeurs des interactions entre la cellule et son environnement. Ils peuvent être à l'origine des signaux de survie, de différentiation, de migration ou bien de mort cellulaire. Les travaux de ce manuscrit ont été faits sur une famille de récepteurs nommés "récepteurs à dépendance". Ils sont caractérisés par leur fonctionnement dans la cellule plutôt que par leur structure: en présence de leurs ligands ces récepteurs induisent un signal de survie et en l'absence de ces mêmes ligands ils induisent un signal actif de mort cellulaire. Deux nouveaux récepteurs à dépendance ont été étudiés: Notch3 et Kremen1 dans le contexte du contrôle de l'homéostasie et plus particulièrement dans le contrôle de la tumorigenèse du cancer du sein. Nous montrons que le récepteur à dépendance Notch3 est perdu dans le cancer du sein, dû à un gain significatif de méthylation, entre le tissu normal et le tissu tumoral dans les patients. Notch3 a également un rôle pro-apoptotique dans les cellules endothéliales dans le cancer du poumon. Des études effectuées sur des cohortes de cancer nous ont permis de voir que le ligand Dickkopf1 (Dkk1), qui lie le récepteur Kremen1, est sur-exprimé dans plusieurs cancers tandis que le récepteur il est perdu dans les cancers. Rétablir l'expression de Kremen1 ou invalider Dkk1 dans la lignée de cancer du sein de type basal MDA-MB 231 conduit à une forte mort cellulaire de type autophagique. En ce qui concerne les enjeux thérapeutiques de ces travaux, nous avons pu sélectionner plusieurs anticorps dirigés contre le domaine extracellulaire de Kremen1, qui induisent la mort des cellules cancéreuses / Membrane receptors are major actors of the interaction between a cell and its environment. They are able to trigger different types of signals such as survival, differentiation, migration or cell death. The work presented in this manuscript has been done on a particular family of receptors called dependence receptors. They are characterized by their function rather than by their structure. In the presence of their ligand they induce a survival signal whereas in the absence of the ligand they induce an active signal of cell death. Two new dependence receptors have been studied: Notch3 and Kremen1, in the context of homeostasis control, and more particularly in the control of breast cancer tumorigenesis. We show that Notch3 dependence receptor is lost in breast cancer, because of a significant gain of methylation observed between the normal tissu and the tumoral tissue within the same patient. Notch3 plays also a pro-apoptotic role in endothelial cells of lung cancer. Experiences carried on cancer cohorts have allowed us to notice that the Dickkopf (Dkk1) ligand, which links the Kremen1 receptor, is over-expressed in several cancers whereas the receptor is lost in different cancers. Restoring Kremen1 expression or disabling Dkk1 in breast cancer basal type MDA-MB 231 cells, leads to large autophagic cell death. Concerning therapeutic approaches, we selected several antibodies against Kremen1 extra-cellular domain, which induce the death of cancer cells
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Rhoticité et 'r' de sandhi en anglais : du Lancashire à Boston / Rhoticity and sandhi 'r' in English : from Lancashire to Boston

Navarro, Sylvain 20 September 2013 (has links)
Cette thèse propose une étude théorique et empirique de la rhoticité et du ‘r’ de sandhi en anglais. La grande variabilité phonétique des consonnes traditionnellement considérées comme « rhotiques » et leur comportement phonologique relativement stable nous conduisent à proposer une caractérisation de ces segments fondée sur la sonorité des unités et leur distribution au sein des syllabes. Nous adoptons le cadre de la Phonologie de Dépendance dont les représentations, fondées sur des primitives phonologiques unaires, offrent une traduction des hiérarchies de sonorité plus transparente que les traits binaires de la tradition générative. Nous proposons une interprétation théorique de la vocalisation historique du /r/ dans le sud de l’Angleterre en nous appuyant sur une étude historique de son évolution. Un volet empirique est consacré à l’étude de la rhoticité et du ‘r’ de sandhi dans deux enquêtes réalisées selon le protocole et la méthodologie du programme PAC (Phonologie de l’Anglais Contemporain : usages, variétés et structure), l’une dans le Lancashire (Royaume-Uni) et l’autre à Boston (États-Unis). / This thesis offers a theoretical and empirical study of rhoticity and sandhi ‘r’ in English. The great phonetic variability of so called “rhotic” consonants and their stable phonological behaviour lead us to an analysis of these segments based on the sonority of units and their distribution within syllables. Our analysis is couched within the framework of Dependency Phonology whose representations are based on unary phonological primes and offer a better understanding of sonority scales than traditional binary features. We provide a theoretical interpretation of the vocalization of /r/ in the south of England based on an historical study of its evolution. An empirical section is dedicated to the study of rhoticity and sandhi ‘r’ in two corpora collected in Lancashire (UK) and Boston (USA) following the protocol and methodology of the PAC project (Phonologie de l’Anglais Contemporain : usages, variétés et structure/ Phonology of Contemporary English: usage, varieties and structure)
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Optimisation des requêtes skyline multidimensionnelles / Optimization of multidimensional skyline queries

Kamnang Wanko, Patrick 09 February 2017 (has links)
Dans le cadre de la sélection de meilleurs éléments au sein d’une base de données multidimensionnelle, plusieurs types de requêtes ont été définies. L’opérateur skyline présente l’avantage de ne pas nécessiter la définition d’une fonction de score permettant de classer lesdits éléments. Cependant, la propriété de monotonie que cet opérateur ne présente pas, rend non seulement (i) difficile l’optimisation de ses requêtes dans un contexte multidimensionnel, mais aussi (ii) presque imprévisible la taille du résultat des requêtes. Ce travail se propose, dans un premier temps, d’aborder la question de l’estimation de la taille du résultat d’une requête skyline donnée, en formulant des estimateurs présentant de bonnes propriétés statistiques(sans biais ou convergeant). Ensuite, il fournit deux approches différentes à l’optimisation des requêtes skyline. La première reposant sur un concept classique des bases de données qui est la dépendance fonctionnelle. La seconde se rapprochant des techniques de compression des données. Ces deux techniques trouvent leur place au sein de l’état de l’art comme le confortent les résultats expérimentaux.Nous abordons enfin la question de requêtes skyline au sein de données dynamiques en adaptant l’une de nos solutions précédentes dans cet intérêt. / As part of the selection of the best items in a multidimensional database,several kinds of query were defined. The skyline operator has the advantage of not requiring the definition of a scoring function in order to classify tuples. However, the property of monotony that this operator does not satify, (i) makes difficult to optimize its queries in a multidimensional context, (ii) makes hard to estimate the size of query result. This work proposes, first, to address the question of estimating the size of the result of a given skyline query, formulating estimators with good statistical properties (unbiased or convergent). Then, it provides two different approaches to optimize multidimensional skyline queries. The first leans on a well known database concept: functional dependencies. And the second approach looks like a data compression method. Both algorithms are very interesting as confirm the experimental results. Finally, we address the issue of skyline queries in dynamic data by adapting one of our previous solutions in this goal.
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L'addiction comme pathologie de la volonté : repenser l'impuissance de la volonté à la lumière des sciences cognitives / Addiction as Pathology of the Will : Rethinking the Powerlessness of Will in light of Cognitive Science

Trouessin, Mélanie 25 November 2017 (has links)
Notre travail offre une analyse critique des principales théories explicatives de l’addiction articulée autour d’une distinction entre les théories médicales de l’addiction et les explications qui relèvent d’une approche morale (notamment l’explication acratique). Les secondes s’opposant aux premières essentiellement par l’idée que l’individu conserve dans l’addiction sa liberté d’agir autrement. Ces deux types de théories partagent cependant un présupposé commun : une condition pathologique serait incompatible avec une conduite volontaire et intentionnelle. Or certains éléments mis en avant par l’approche clinique de l’addiction, comme le sentiment d’ambivalence, l’initiation ou le phénomène du rétablissement spontané, obligent à remettre en cause un tel présupposé et à tenter d’échapper aux explications unilatérales de ce que nous proposons de qualifier philosophiquement de phénomène d’impuissance de la volonté. Il est en effet selon nous possible d’appréhender l’addiction à la fois selon une certaine forme de perspective morale et selon une certaine forme de perspective pathologique. En premier lieu (cf. Partie 1) parce que l’opposition entre approche acratique et approche pathologique compulsive cérébrale ne repose que sur une certaine idée de la compulsion qui peut et doit être remise en cause. En second lieu (cf Partie 2) parce que le concept de maladie qui sous-tend également cette opposition est lui aussi critiquable et qu’il convient de penser l’addiction à la lumière d’une notion de pathologie plus souple, permettant d’intégrer certaines marques de l’agentivité et de l’action volontaire. En troisième lieu, enfin (cf. Partie 3), parce que ce que l’on a appelé « les maladies de la volonté » offrent un modèle heuristique qui permet de redéfinir d’une manière plus appropriée le phénomène général l’impuissance de la volonté, grâce tout à la fois à l’idée de division interne à la volonté-même et à l’octroi d’un rôle central à l’obsession. Nous proposons donc à partir de notre enquête critique de repenser l’addiction comme une conduite obéissant à quelque chose que nous voulons et ne voulons pas de façon simultanée, au sens où nous avons des raisons simultanées de la poursuivre et de ne pas la poursuivre. Et de considérer que sa dimension pathologique vient de ce qu’une force interne s’y trouve bien introduite, mais dont la nature diffère de celle que désigne la notion dominante de compulsion. Car l’irrésistibilité à laquelle elle renvoie ne réside pas dans les actes, mais dans les pensées des agents. / This dissertation presents a critical analysis of the main explanatory theories on addiction structured around the distinction between the medical theories of addiction and explanations pertaining to a moral approach (namely, the acratic explanation). The latter set against the former primarily due to the idea that when addicted the individual retains the freedom to act differently. However, these two kinds of theories share a common assumption: a pathological condition would be incompatible with voluntary and intentional behavior. Yet, some components highlighted by a clinical approach – such as ambivalence, initiation or the “maturing-out” phenomenon – compel us to reconsider this assumption and to try and escape from unilateral explanations of what I propose to philosophically call “a phenomenon of powerlessness of the will”. Indeed, this dissertation argues that addiction can be understood both trough moral and pathological perspectives. Firstly (cf. part 1) because the opposition between the acratic approach and the pathological compulsive cerebral approach only rests upon a specific definition of compulsion, which can and must be called into question. Secondly (cf. part 2) because the concept of disease which is inherent to this opposition is open to criticism and addiction could be reconsidered in light of a more flexible disease theory, allowing for the integration of certain signs of agency and voluntary action. And finally, in a third part (cf. part 3), because the previously defined concept of the “diseases of the will” presents a heuristic model through which to redefine the general phenomenon of powerlessness of will. This is due both to the idea of internal division of the will and to the main part granted to obsession. Through a critical analysis, this dissertation thus strives to rethink addiction as a behavior subjected simultaneously to what we want and what we don’t want, insofar as we have simultaneous reasons to act and not act on this will. To conclude, the pathological dimension of addiction comes from the introduction of an internal force, whose nature is, however, not referred to in the classical concept of compulsion. The irresistibility to which it pertains does not lie in people’s behaviors but in their thoughts.
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Involvement of Maged1 in motor behaviour and drug addiction / Implication du gène Maged1 dans le comportement moteur et la dépendance aux drogues

De Backer, Jean-François 02 September 2015 (has links)
Maged1 appartient à la famille des gènes Mage (pour Melanoma antigen gene). Bien que les gènes Mage aient tout d'abord été découverts dans des cellules tumorales, le gène Maged1 est également exprimé dans un grand nombre de tissus sains et particulièrement dans le système nerveux central, aussi bien au cours du développement que chez l'animal adulte. Les fonctions exercées par la protéine Maged1 dans le système nerveux restent actuellement fort méconnues bien que des études aient pu mettre en évidence son implication dans des processus tels que l'homéostasie du rythme circadien, certaines formes d'apprentissages, les comportements sociaux et sexuels ainsi que dans des pathologies telles que la dépression et l'obésité. Au laboratoire, nous avons pu montrer que la délétion de l'allèle Maged1 chez la souris cause une diminution d'activité locomotrice spontanée et un déficit de coordination motrice. Les animaux ne possédant plus l'allèle Maged1 montrent également une absence complète de réponse à l’administration de drogues comme la cocaïne et la morphine. Au cours de ce travail de thèse, nous avons recherché les mécanismes liant le gène Maged1 et ces comportements. La dopamine étant un neurotransmetteur connu pour réguler à la fois les comportements moteurs et les comportements liés à la dépendance aux drogues, nous avons tout d'abord fait l'hypothèse qu'un déficit en dopamine pouvait expliquer les phénotypes observés. En effet, des expériences de microdialyse in vivo ont montré que l'augmentation de concentration en dopamine dans le nucleus accumbens suite à une injection de cocaïne était significativement réduite chez les souris dépourvues de l'allèle Maged1. L'implication directe de Maged1 dans la physiologie des neurones dopaminergiques a été étudiée par la génération de souris transgéniques dont la délétion du gène Maged1 a été ciblée spécifiquement dans ces neurones. Cependant, cette lignée de souris ne récapitule pas les phénotypes observés chez les souris entièrement dépourvues de l'allèle Maged1. Ces résultats indiquent que l'expression de Maged1 dans les neurones dopaminergiques n'est pas nécessaire au contrôle moteur et à la réponse comportementale à l'administration de cocaïne. Nous avons ensuite étudié les régions innervées par les neurones dopaminergiques en réalisant des enregistrements électrophysiologiques sur tranches de cerveaux en survie. Nous avons ainsi pu mettre en évidence une altération de la transmission glutamatergique entre le cortex préfrontal et le nucleus accumbens chez les souris dépourvues du gène Maged1. La délétion spécifique de l'allèle Maged1 dans chacune de ces deux régions a ensuite été effectuée. Les souris dont la délétion de Maged1 a été ciblée dans les neurones du striatum n'ont pas montré d'altération comportementales. Cependant, lorsque la délétion de Maged1 est effectuée spécifiquement dans le cortex préfrontal, les souris montrent un déficit d'apprentissage moteur ainsi qu'une réduction de l'effet de sensibilisation à des injections répétées de cocaïne. Chez ces mêmes souris, la réduction de sensibilisation est accompagnée d'une réduction de la réponse dopaminergique à la cocaïne telle qu'observée au cours d' expériences de microdialyse in vivo. Au cours de ce travail, nous avons donc pu montrer que la présence de la protéine Maged1 dans le cortex préfrontal est nécessaire à l'apprentissage moteur et à l'expression de la sensibilisation comportementale à la cocaïne. Cette protéine exerce probablement sa fonction en régulant la neurotransmission au niveau du compartiment présynaptique. / Doctorat en Sciences biomédicales et pharmaceutiques (Médecine) / info:eu-repo/semantics/nonPublished
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Homeowner nations or nations of tenants : how historical institutions in urban politics, housing finance and construction set Germany, France and the US on different housing paths / Tous propriétaires ou tous locataires ? : comment des institutions historiques de politiques urbaines, de financement et de construction de logements déterminèrent de différentes trajectoires du logement aux Etats-Unis, en France et en Allemagne

Kohl, Sebastian 25 June 2014 (has links)
La présente thèse offre une nouvelle explication des variations du taux de propriété de différents pays en mobilisant de larges parts de la littérature existante en histoire urbaine et des données portant sur les villes. La littérature existante a souvent son origine dans l’opposition des pays germanophones et des pays anglophones, les derniers montrant un taux de propriété systématiquement plus élevé que les premiers. Par une étude historique comparative des cas américain et allemand, considérés comme exemplaire pour les types de pays, la thèse essaie de répondre à la question que pose l’écart persistant entre les taux de propriété allemand et américain. La présente thèse argue que c’étaient des différences en organisations urbaines au 19e siècle et de différentes institutions de financement de logement et de construction qui ont mis les pays sur des trajectoires différentes. Elle maintient que le laissez-faire de certaines municipalités faibles a plutôt privilégie des villes périurbanisées sous formes de maisons individuelles aux États-Unis, alors que les municipalités corporatistes allemandes tendaient à mener aux villes compactes d’immeubles de rapport ; que le développement de sociétés d’épargne-logement américaines favorisait le financement de maisons en propriété individuelle, alors que les banques hypothécaires allemandes et les associations de logement privilégiaient les immeubles de location ; que l’émergence d’une production Fordiste des pavillons standardisés facilitait la vulgarisation de la propriété, alors que la production artisanale allemande la limitait. Une fois ces structures établie – ainsi va l’argument faisant allusion à la dépendance au sentier – elles furent perpétuées par des mécanismes de pouvoir de groupes d’intérêt, de fonctionnalité économique, alors que des processus de conversion du locatif en propriété ainsi que de la périurbanisation pouvaient contrecarrer cette inertie structurelle. / The thesis gives an answer to the question of why different countries ended up with different rates of homeowners and tenants in the 20th-century. The literature identifies Germanspeaking countries of low homeownership rates around 40% and English-speaking countries of high homeownership rates of more than 60%, with France falling in between the two groups. Moreover, most of these differences have persisted through the second half of the 20th-century and can be shown to reach back to different urban homeownership rates around 1900. The homeownership-question is of importance beyond the mere question of tenure as studies have associated homeownership questions with stability in financial crises, with embourgeoisement of the working-class in life-style, attitudes and voting behavior or with different unemployment rates. Existing explanations have used post-1980 international, regional or individual data to explain homeownership differences through socio-demographic, economic or urbanization differences, through a public-welfare/homeownership trade-off or else through cultural preferences. These explanations fail to account, however, for the persistent country differences that existed already prior to the 1980s and prior to government intervention in housing. The thesis, by contrast, goes back to 19th-century differences of urban organization, housing finance and the construction sector to claim that countries were historically set on different housing trajectories establishing differences hard to reverse in later periods. The US and Germany are chosen for historic case studies of the often opposed country groups. France is included to use the variables found for explaining why a country of similar welfare type as Germany kept a persistently higher urban homeownership rate. The thesis claims that different complementary institutions in city organization, the housing finance and construction industry locked countries into inert physical and institutional structures of either the compact tenement city-form in Germany or the suburbanized form of a city of homes like in the United States. More concretely, functional complementarities of public welfare cities, housing cooperatives, mortgage banks and a raftsmanship production of solid single-unit homes led to the German tenant-dominance, whereas private cities, savings and loans (SLAs) and a Fordist mass production of single-family homes created the American production regime in favor of more accessible homeownership. Though the thesis establishes the argument for Germany and the US in historic case studies, it tries to make plausible that it can be extended to other German- and English-speaking countries. The innovation of the thesis concerning the particular explanatory puzzle lies in its reference to relevant historical prior causes, its inclusion of the urban level of analysis and the combination of three institutional factors – urban organization, housing finance, construction – that even singly have not been put forward yet in comparative explanations. The thesis contributes to the literature on path dependencies that identifies distant occurrences as longterm causes for hard-to-reverse historical trajectories. On a theoretical level, the study contributes to research in a yet little noticed type of market, i.e. markets for durable goods whose use stretches over time, and which therefore requires history-directed explanations.
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Ce que la dépendance fait au métier d'infirmière libérale : ethnographie d'une épreuve de professionnalité / How dependence is shaping the profession of self-employed nurses : ethnography of the challenge of professionalism

Feyfant, Véronique 09 December 2016 (has links)
Depuis le début des années 2000, la législation française autorise les infirmières libérales à décider quels professionnels prodigueront les soins de continuité de la vie à des personnes dépendantes vivant à domicile. Elles doivent juger si la situation d’une personne relève d’un soin infirmier ou d’une intervention sociale. À partir d’une enquête ethnographique mobilisant des entretiens semi-directifs, des observations de professionnelles en situation de travail, et des écrits professionnels, la thèse analyse en quoi le fait de travailler auprès des personnes dépendantes recompose le métier d’infirmière libérale.Nous contribuons à une sociologie des groupes professionnels à double titre. D’une part, l’étude d’un métier modeste exercé avec un statut libéral nous apprend que le statut apparaît comme un élément essentiel de la professionnalité de ce métier en autorisant (partiellement) les infirmières à autodéterminer le contenu, la finalité et les moyens de leur activité professionnelle. D’autre part, nous montrons que le contexte d’exercice auprès des personnes dépendantes (travailler avec des professionnels du social, dans des domiciles, auprès de personnes avec qui la relation s’envisage sur le long terme) constitue une épreuve de professionnalité pour les infirmières libérales. L’autodétermination du travail infirmier libéral est éprouvée par le jeu interactionnel qui se déroule entre les travailleurs du sanitaire et ceux du social. Entre eux se crée un nouvel espace dans lequel nous observons, entre autres, des échanges de sale boulot, un abandon de modèles de pensée infirmiers au profit de lignes de conduite observées dans le travail social, ou encore une façon toute infirmière de considérer la dépendance, et donc de la définir. Cette thèse montre une dynamique de profession « en situation » qui conduit à une ouverture du métier d’infirmière libérale vers les métiers du social. / Since the early 2000s, French law has allowed self-employed nurses to decide which professionals will dispense continuity of care to dependent persons living at home. They have to decide whether an individual's situation requires nursing care or social intervention. The purpose of this thesis is to analyse how self-employed nurses working with dependent individuals have reconstructed the profession, based on an ethnographic survey involving semi-structured interviews, observations of professionals in the workplace, and professional writings.We have contributed to a sociology of professional groups on two counts. First, studying a modest profession exercised on a self-employed basis tells us that this is an essential element in terms of the professionalism of this profession by (partially) allowing nurses to determine the content, purpose and means of their own professional activity. Second, we will show that the context in which this profession is exercised with dependant individuals (whose working relationship, alongside social professionals, with individuals in the home is deemed "long-term") constitutes a challenge of professionalism for self-employed nurses. Self-employed nurses' self-determination is proven by the interactional relationship between both health care and social workers. A new space is therefore created between them, in which we observe, among other things, discussions on the dirty work, the abandon of nurses' models of thought in favour of the guidelines observed in social work, or even the way nurses consider dependence, and thus define it. This thesis demonstrates the dynamic of a real-life profession which opens up self-employed nurses to social professions.

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