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Um estudo em cardiopatas submetidos à revascularização do miocárdio: ansiedade e depressão

Pereira, Camila [UNESP] 06 March 2015 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-06-17T19:34:53Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2015-03-06. Added 1 bitstream(s) on 2015-06-18T12:46:51Z : No. of bitstreams: 1 000829821.pdf: 483985 bytes, checksum: 408a5554f72e7d4b66f9ee89ee01f4f4 (MD5) / A crescente associação entre depressão e aumento da morbimortalidade após revascularização cirúrgica do miocárdio combinado com a vivência na umidade de cardiologia de um hospital geral têm me motivado a pesquisar a incidência de fatores depressivos e ansiogênicos nos pacientes cardiopatas com indicação para tal cirurgia. Pretendeu-se, portanto, investigar aspectos emocionais e, assim, apurar sintomas de ansiedade e depressão desenvolvidos por concepções previamente adotadas decorrentes de relatos de outros pacientes, do posicionamento médico da comunicação da enfermagem e outros meios de informações. Depressão e doenças cardiovascular são consideradas dentre as doenças crÕnicas como as enfermidades de maior impacto na qualidade de vida do indivíduo. Os sintomas de ansiedade e depressão estão relacionados à maior reincidência do infarto do miocárdio, morte por doença cardíaca, internação prolongada e prejuízo funcional pós-infarto. Além disso, podem atrasar a curo e o bem estar do paciente, assim como a queda de interesses pessoais e dos seus relacionamentos sociais, podendo agravar o seu quadro clínico. Participaram da pesquisa 34 sujeitos de ambos os sexos, faixa etária entre 36 a 79 anos, após episódio de Infarto Agudo do Miocárdio, admitidos no Unidade de Cardiologia do Hospital de Base de Bauru - SP/FAMESP para revascularização cirúrgica do miocárdio. Os instrumentos utilizados foram: o Inventário de Depressão de Beck - II; a Escala Hospitar de Ansiedade e Depressão - HAD e Entrevista Clínica Estruturada para Transtornos do Eixo I do DMS IV - SCID IV, buscando avaliar a presença e gravidade dos sintomas de ansiedade e depressão, assim como possíveis transtornos. Os instrumentos foram aplicados conforme recomendações técnicas e em sessões individuais. Os dados foram codificados segundo as proposições de cada instrumento. Para a análise procedeu-se à correlação e à... / The growing association between depression and increase in mortality after coronary bypass graft sugery, combined with life experiences following hospital stay, have motivated us to research about the frequency of depressive and anxiogenic factors in heart disease patients who show the need for such sugery. Theerfore, the purpose of this study was to explore emotional characteristic of patients who undergone coronary bypass graft surgery and then to examine anxiety and depression symptoms developed by concepts previously adopted from reports from other patients, from the doctors' positions, from the nurses communications, and other sources. Out of the chronic diseases, depression and cardiovascular disease are considered to have the most impact on the patient's quality of life. The symptoms of anxiety and depression are related to the repeated occurrence of acute myocardial infarctions, death by cardiac diseases, prolonged hospitalization and functional loss after acute myocardial infarction. Moreover, they can delay the healing and welfare of the patients, such as, lack of personal interests and social relationships, which can aggravate their clinical diagnosis. There were participants in the research, both sexes and ages, ranging from 36 to 70 years old. All participants had suffered acute myocardial infarcton and were admitted to the Cardiology Sector of the Hospital de Base de Bauru - SP/FAMESP for coronary bypass graft surgery. The instruments used during the research were: the Beck Depression Inventory II; the Hospital Anxiety and Depression Scale - HAD and the Structured Clinical Interview for Mental Disorders I of DSM IV - SCID IV, seeking to evaluate the presence and severity of symptoms of anxiety and depression, as well as possible disorders. The instruments were applied accordingly to technical recommendations and in individual sessions. The data were coded according to the proposition of each instrument. For the analyses...
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Fatores de risco para a depressão em mulheres no climatério

Rocha, Lorena Priscila Oliveira 24 February 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade em Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-05-17T21:30:24Z No. of bitstreams: 1 2017_LorenaPriscilaOliveiraRocha.pdf: 874699 bytes, checksum: dfcabe122fa8161e796fd5bd844f593c (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline (jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2017-05-18T14:46:07Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_LorenaPriscilaOliveiraRocha.pdf: 874699 bytes, checksum: dfcabe122fa8161e796fd5bd844f593c (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-18T14:46:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_LorenaPriscilaOliveiraRocha.pdf: 874699 bytes, checksum: dfcabe122fa8161e796fd5bd844f593c (MD5) / Na fase de climatério as mulheres apresentam alguns sintomas psicológicos que vêm sendo estudados desde o século XIX, e pesquisadores vêm dando uma maior atenção para a presença dos sintomas depressivos e no que isso implica na qualidade de vida dessas mulheres durante esse período e após a menopausa e os fatores que acarretam até as mesmas, e também os protetivos. Para melhor entendimento desse processo e contexto foi proposto esse estudo. Objetivos: Identificar fatores etiológicos que acarretariam aumento do risco de sintomas depressivos e/ou depressão no climatério e apresentar as principais implicações sociodemográficas, apontando a prevalência da patologia nas mesmas. Metodologia: A pesquisa foi realizada com 247 mulheres na fase do climatério entre 40-55 anos de idade no Ambulatório de Climatério do Hospital Universitário de Brasília – HUB no primeiro semestre de 2016. Foram aplicados a Anamnese como instrumento de coleta de dados pessoais e o Inventário de Depressão de Beck, o último aplicado e depois relacionado a uma escala numérica que sugere um grau de diagnóstico para depressão de acordo com a sintomatologia. Foi feita uma análise descritiva dos dados e considerado um nível de significância no Intervalo de Confiança (IC) de 95%. Resultados: Foi observado no estudo uma presença significante de sintomas depressivos e transtorno de depressão maior na população estudada, é possível ver a influência na predisposição da patologia no estado civil, classe econômica, atividade profissional e física, histórico familiar abordando a genética e luto, sono e história pregressa. As variáveis como a renda mensal, dores, insônia, obesidade e uso abusivo de álcool tiveram um maior valor de significância quando relacionado ao instrumento de pesquisa BDI enfatizando um maior índice de depressão ligado a essas variáveis com p-valor <0,20. Os fatores protetivos das entrevistadas foram o não uso de drogas, menor número de gestações e não residir sozinha. A idade, não obteve resultados significativos. / In the climacteric phase, women present some psychological symptoms that have been studied since the 19th century, and researchers have been giving more attention to the presence of depressive symptoms and what this implies in the quality of life of these women during this period and after menopause And the factors that lead to them, and also the protective ones. To better understand this process and context, this study was proposed. Objectives: To identify etiological factors that would increase the risk of depressive symptoms and / or depression in the climacteric period and present the main sociodemographic implications, pointing out the prevalence of the pathology in them. Methodology: The study was conducted with 247 women in the climacteric phase between 40-55 years of age at the Climatério Outpatient Clinic of the University Hospital of Brasília - HUB in the first half of 2016. Anamnesis was applied as an instrument for collecting personal data and the Beck Depression Inventory, the latter applied and then related to a numerical scale that suggests a degree of diagnosis for depression according to symptomatology. A descriptive analysis of the data was made and a level of significance in the Confidence Interval (CI) of 95% was considered. Results: A significant presence of depressive symptoms and major depression disorder was observed in the study population. It is possible to see the influence on the predisposition of the pathology in the marital status, economic class, professional and physical activity, family history addressing genetics and mourning, Sleep and previous history. Variables such as monthly income, pain, insomnia, obesity and alcohol abuse had a higher value of significance when compared to the BDI research instrument emphasizing a higher depression index linked to these variables with p-value <0.20. The protective factors of the interviewees were the non-use of drugs, fewer pregnancies and not residing alone. Age, did not get significant results.
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Depressão em adolescentes : um estudo deprevalência no Distrito Federal

Kolvalski, Elisa Goulart Machado 28 August 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, 2015. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2016-02-17T15:25:58Z No. of bitstreams: 1 2015_ElisaGoulartMachadoKolvalski.pdf: 1340476 bytes, checksum: 9875948a16cc528915056bda00ad3bab (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2016-02-18T20:11:19Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_ElisaGoulartMachadoKolvalski.pdf: 1340476 bytes, checksum: 9875948a16cc528915056bda00ad3bab (MD5) / Made available in DSpace on 2016-02-18T20:11:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_ElisaGoulartMachadoKolvalski.pdf: 1340476 bytes, checksum: 9875948a16cc528915056bda00ad3bab (MD5) / Os sintomas depressivos na população adolescente são muitas vezes atribuídos às características próprias da idade, dificultando a possiblidade de estudar e tratar os transtornos mentais desta faixa etária. Por outro lado, há uma carência de instrumentos adequados que definam os graus de depressão. Os estudos referentes à adolescência no Brasil são escassos e predominantemente relativos à mortalidade, gravidez precoce, violência, infecção por HIV e uso de drogas. No entanto, pouco se sabe sobre outros agravos neste grupo populacional e sobre como os adolescentes percebem o seu estado de saúde. Tudo isso corrobora para alimentar o mito de que na adolescência existem poucos agravos à saúde física e mental. Nesse sentido, o objetivo do presente estudo foi investigar a prevalência dos sintomas depressivos em uma amostra de adolescentes matriculados em escolas públicas e privadas do Distrito Federal. Para tanto, desenvolveu-se um estudo transversal com 1470 adolescentes entre 10 e 19 anos de idade. Para a seleção da amostra, foram utilizadas as técnicas de amostragem por múltiplos estágios. Em seguida, realizou-se um estudo do “ranking” de renda per capita de todas as Regiões Administrativas (RA’s) do DF de acordo com os dados da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (CODEPLAN – DF), com vistas à obtenção de uma amostra que fosse representativa de adolescentes pertencentes a todos as faixas de renda do Distrito Federal. Após a seleção das regionais, foi obtida uma lista das escolas públicas junto à Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEE-DF). Dessa forma, seria possível obter, em um mesmo ambiente, adolescentes de todas as faixas de idade, de acordo com a definição da OMS. A classificação dos níveis de gradação da depressão foi realizada segundo o Inventário de Depressão de Beck (BDI). Os achados dessa pesquisa evidenciaram que 68% dos adolescentes pesquisados apresentaram-se deprimidos, sendo que 45% apresentou depressão leve, 19% depressão moderada e 4% depressão grave. As prevalências de depressão de acordo com o gênero, idade e com a renda per capita apresentaram diferenças estatisticamente significativas, sendo que as maiores prevalências de depressão grave e moderada ocorreram nas regiões de menor renda. Já a prevalência de depressão leve foi mais evidente na Região do Plano Piloto, que detém a maior renda do DF e com maiores proporções na única escola particular participante da pesquisa. Portanto, os resultados desta pesquisa sugerem a necessidade de mais estudos, incluindo análises de triangulação metodológica sobre depressão em adolescentes, com abrangência nacional, a fim de aprofundar o conhecimento deste agravo e possibilitar a proposição de estratégias de Saúde Coletiva mais amplas, com vistas à prevenção e intervenção neste transtorno junto a esta faixa etária da população brasileira. ______________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Depressive symptoms in teenagers are often attributed to age features, what hinders the possibility to study and treat mental disorders in this group. On the other hand, there is a lack of suitable instruments that define the degrees of depression, without, however, establishing its severity. The studies among teenagers in Brazil are predominantly related to mortality, pregnancy, violence, HIV infection and use of drugs. However, it is necessary to research about other health problems in this population and how teenagers realize their health status. All this supposes that there are a few hazards to physical and mental health in teenagers. Therefore, the aim of this study was to investigate the prevalence of depressive symptoms in teenagers enrolled in public and private schools in the Federal District. Accordingly, a cross-sectional study was developed within 1470 teenagers between 10 and 19 years. For the selection, sampling techniques were used by multiple stages. Then, there was a study of the "ranking" of per-capita income of all the administrative regions (RA's) of DF according to data from the Federal District’s Planning Company (CODEPLAN-DF), in order to obtain a representative sample of teenagers of all income ranges of the state. After the selection of the Regions, a list of public schools from the State Department of Education of Federal District (SEE-DF) was obtained. In this way, it would become possible to take, in the same environment, tennagers from all age ranges, according to WHO’s definition.The classification for the depression levels was performed according to the Beck Depression Inventory (BDI). As a result, the findings of this research showed that 68% of the teenagers evaluated had become depressed, and 45% had light depression, 19% moderate depression and 4% severe depression. The prevalence of depression according to gender and age showed statistically significant differences, as well as income ranges. The highest rates of depressive symptoms were evidenced in the female population. According to depression levels, the higher prevalences of severe and moderate depression occurred in regions with lower incomes and light depression was more prevalent in Plano Piloto Region, which had the highest income of the Distrito Federal, which occurred in the only private school. Therefore, the results of this research suggest the need for further studies, including analyses of methodological triangulation on depression in teenagers, with national scope, in order to deepen the knowledge of the interlocutory appeal and make the proposition of broader public health strategies, with a view to prevention and intervention in this trouble with this age group of the Brazilian population.
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Clorpirifós durante a gestação : risco aos descendentes?

Silva, Jonas Golart da January 2017 (has links)
Orientador : Prof. Dr. Paulo Roberto Dalsenter / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia. Defesa: Curitiba, 30/06/2017 / Inclui referências : f. 100-111 / Resumo: Nos últimos anos cresceu o número de publicações científicas reforçando a hipótese de que substâncias químicas podem interferir no desenvolvimento normal do sistema nervoso central. Dentre essas substâncias, os agrotóxicos da classe dos organofosforados são suspeitos de induzirem alterações comportamentais como ansiedade e a depressão. No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, por meio do programa de análise de resíduos de agrotóxicos em alimentos, vem demonstrando que diversos compostos químicos são encontrados na forma de resíduos em índices maiores do que o permitido. O organofosforado clorpirifós, largamente utilizado na agricultura brasileira, é um dos principais agentes químicos com índice insatisfatório encontrado em alimentos. O objetivo desse trabalho foi investigar se a exposição ao clorpirifós durante a gestação de ratas Wistar poderia desenvolver alterações comportamentais dos tipos ansiedade e do tipo depressão na prole. As ratas foram expostas por via oral entre os dias 14 e 20 de gestação com doses de 0,01; 0,1; 1 e 10 mg de clorpirifós/kg. As progenitoras foram avaliadas quanto: ao ganho de massa corporal durante a gestação e a lactação, ao número de filhotes, ao tempo de gestação, ao peso dos filhotes ao nascer e ao desmame. A prole foi avaliada quanto ao desenvolvimento corporal com medidas: de peso ao nascer, da distância anogenital, da descida dos testículos à bolsa escrotal e da abertura do canal vaginal; e as massas corporais e relativas dos órgãos foram avaliadas ao final da lactação e no início da fase adulta. Foram também avaliados na prole (dias 21 e 70 de vida) os comportamentos do tipo ansiedade pelo teste de labirinto em cruz elevado e do tipo depressão pelo teste de natação forçada modificado, assim como teste de campo aberto para avaliação da atividade motora. Na prole também foram realizadas a medição dos níveis de atividade da enzima acetilcolinesterase e a histologia morfológica das tiroides. Os principais resultados observados na prole mostraram que o clorpirifós pode induzir alterações comportamentais do tipo ansiedade e do tipo depressão. O comportamento tipo ansiedade foi observado aos 21 dias em ambos os sexos, porém não persistiu na avaliação aos 70 dias. O comportamento do tipo depressivo foi observado apenas aos 21 dias e apenas em fêmeas. Estas observações possivelmente estão relacionadas ao momento precoce da exposição e a neuroplasticidade que acontece durante a gestação e perdura ao longo da vida. Concluímos que a exposição gestacional a baixas doses do organofosforado clorpirifós é capaz de induzir alterações comportamentais na prole na fase inicial de vida. Palavras-chave: gestação, tireoide, clorpirifós, ansiedade, depressão. / Abstract: In recent years grew the number of scientific publications by reinforcing the hypothesis that chemicals can interfere with normal development of the central nervous system. Among these substances, the class of organophosphorus pesticides are suspected to induce behavioral changes such as anxiety and depression. In Brazil, the National Health Surveillance Agency, through the program of analysis of residues of pesticides in food, comes showing that several chemical compounds are found in the form of waste in indexes higher than allowed. The organophosphate chlorpyrifos, widely used in brazilian agriculture, is one of the main chemical agents with unsatisfactory index found in food. The objective of this work was to investigate whether exposure to chlorpyrifos in Wistar rats during pregnancy could develop changes anxiety like and depressive like behavioral in the offspring. The rats were exposed orally between 14 and 20 of gestation at doses of 0.01; 0.1; 1 and 10 of chlorpyrifos mg/kg. Mothers were evaluated: the body mass gain during pregnancy and lactation, the number of pups, gestation time, the weight of the pups at birth and at weaning. The offspring was evaluated for development: measures body weight at birth, anogenital distance, the descent of the testes in the scrotum and the opening of the vaginal canal; and the body and relative organ masses were evaluated at the end of lactation and early adulthood. Were also assessed in the offspring (21 and 70 days of life) the anxiety like behavior by elevated plus-maze test and depression by forced swimming test modified, as well as open field test for assessment of motor activity. In the offspring were also performed the measurement of acetylcholinesterase enzyme activity levels and morphological histology of thyroid. The main results observed in the offspring showed that chlorpyrifos can induce behavioral changes of anxiety like and depression like behavior. The anxiety like behavior was observed to 21 days in both sexes, but not persisted in the evaluation to 70 days. The depressive like behavior was observed only for 21 days and only in females. These remarks possibly relate to the early time of the exhibition and the neuroplasticity that happens during pregnancy and continues throughout life. We conclude that gestational exposure to low doses of the organophosphate chlorpyrifos can induce behavioral changes in the offspring at early stage of life. Key-words: pregnancy, thyroid, chlorpyrifos, anxiety, depression.
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Comer para morrer : a obesidade sob ótica da Psicanálise

Ribeiro, Camila Chudek January 2016 (has links)
Orientadora: Profª. Drª. Maria Virginia Filomena Cremasco / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia. Defesa: Curitiba, 18/03/2016 / Inclui referências : f. 139-148 / Resumo: A presente pesquisa surgiu do desejo de ampliar a compreensão dos fatores psicológicos subjacentes à obesidade quando inserida no contexto de uma clínica-limite, sob uma perspectiva teórico-prática psicanalítica. Este trabalho possui enfoque em uma obesidade mais resistente ao tratamento e, sobretudo, nas manifestações da obesidade em uma clínica-limite, que já possui em suas características uma dificuldade inerente no tratamento de seus pacientes. O objetivo foi articular uma compreensão sobre qual seria o sofrimento psíquico subjacente a uma obesidade na clínica dos estados limites. Para este intento adotamos o método da construção e análise de caso clínico, um relato de uma experiência única e singular, com objetivo de respaldar um avanço teórico. A hipótese sustentada foi a de que o sofrimento psíquico subjacente a uma obesidade inserida na clínica dos estados limites seria de cunho melancólico. Assim, em uma obesidade marcada por esta posição melancólica, o comer demais assumiria uma tentativa de incorporar o objeto para tamponar ou negar o medo de perdê-lo, utilizando sua oralidade como forma de defesa diante da possibilidade de perda objetal. O caráter melancólico destas subjetividades e a prevalência da pulsão de morte nestes casos demandariam atenção especial do psicanalista. Palavras-chave: psicanálise; obesidade; melancolia. / Abstract: The present research has found its origin on the desire to broaden the comprehension about the psychological factors underlying the obesity when inserted in the context of a borderline clinic, from a psychoanalytic theoretical-practical perspective. This paper focuses on an obesity more resistant to treatment and, primarily, on the obesity manifestations on a borderline clinic, which is already characterized by its inherent difficulty concerning their patients' treatment. Our aim was to articulate a comprehension about what would be the psychic suffering underlying obesity in the clinic of the borderline cases. To achieve the purposes of the research, we adopted the method of the construction and analysis of a clinical case, a narrative of a unique singular experience, therefore aiming to support a theoretical advance. The hypothesis sustained was that the psychic suffering underlying the obesity inserted in the borderline clinic would be of a melancholic nature. Thus, in an obesity marked by this melancholic position, the overeating would assume an attempt to incorporate the object in order to cover or deny the fear of losing it, using its orality as a form of defense before the possibility of an object loss. The melancholic character of these subjectivities and the death drive prevalence in the referred cases would demand a considerable attention from the analyst. Keywords: psychoanalysis; obesity; melancholia.
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Efeito da cafeína nas alterações comportamentais e cognitivas decorrentes da sepse experimental

Assis, Melissa Sousa de January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, 2014. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2014-06-04T12:23:09Z No. of bitstreams: 1 2014_MelissaSousadeAssis.pdf: 12551383 bytes, checksum: 238ff179123424e4a88e331f6d5e4891 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2014-06-04T12:44:19Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_MelissaSousadeAssis.pdf: 12551383 bytes, checksum: 238ff179123424e4a88e331f6d5e4891 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-06-04T12:44:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_MelissaSousadeAssis.pdf: 12551383 bytes, checksum: 238ff179123424e4a88e331f6d5e4891 (MD5) / A cafeína é uma metilxantina muito consumida pela população por suas propriedades psicoestimulantes. Sua ingestão diária nos chama a atenção por seus efeitos na redução de estresse, melhora do humor e memória, possivelmente mediada pelos receptores adenosinérgicos. Estes receptores, por sua vez, parecem estar envolvidos com o processo de infecção. Esta pesquisa, portanto, procurou investigar os efeitos da cafeína nas alterações comportamentais e déficits cognitivos de ratos com sequelas decorrentes de um quadro infeccioso sistêmico. Para tal, foram usados ratos Wistar machos (n=80), anestesiados com ketamina (80 mg/kg) e xilazina (10 mg/kg), seguidos dos procedimentos cirúrgicos de indução de sepse ou operação fictícia (OF). Solução salina ou cafeína (10 mg/kg) foi administrada por gavagem durante uma semana antes e/ou uma semana após os procedimentos cirúrgicos. Os animais foram divididos em: Grupo 1 (OF+Salina), Grupo 2 (OF+Cafeína); Grupo 3 (Sepse+Salina) e Grupo 4 (Sepse+Cafeína). Após uma hora da última administração das substâncias, os animais foram avaliados nos testes experimentais do Campo aberto, Labirinto em cruz elevado (LCE), Nado forçado, Esquiva inibitória e Reconhecimento social. Foi observado que os animais que sobreviveram à sepse reduziram seu percentual de entradas (%EBA) e tempo de permanência nos braços abertos (%TBA) do LCE. Nenhuma diferença significativa foi detectada no número de ambulações no teste do Campo aberto e na frequência de entradas nos braços fechados (EBF) do LCE. Além disso, esses animais aumentaram o tempo de imobilidade no teste do Nado forçado, sugestivo de comportamento depressivo. Houve também prejuízo tanto na aquisição quanto na retenção de memória demonstradas pela diminuição no tempo de permanência dos animais na plataforma, sem alteração no Teste do Reconhecimento Social. Quando a cafeína foi administrada aos animais sobreviventes à sepse, em um regime de tratamento subcrônico (pré e pós-procedimentos cirúrgicos), aumentou o %TBA no LCE, resposta sugestiva de atividade ansiolítica, visto que os parâmetros de locomoção e EBF não foram afetados. O tempo de imobilidade também foi reduzido no teste do Nado forçado, comportamento sugestivo de resposta antidepressiva. Além disso, observou-se um aumento no tempo de permanência dos animais que sobreviveram à sepse na plataforma da Esquiva inibitória, sem alteração no Teste do Reconhecimento social. Resultados similares foram observados quando os animais foram administrados com a cafeína somente durante uma semana pós-procedimentos cirúrgicos, com exceção daqueles observados no LCE, onde não se observou diferença estatística entre os animais que sobreviveram à sepse e os controles. Em um contexto geral, esses resultados mostram que os efeitos da cafeína, provavelmente vias receptores adenosinérgicos, têm um papel importante nas alterações comportamentais e déficits cognitivos produzidos pela sepse induzida experimentalmente em ratos. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Caffeine is a methylxanthine very consumed by the population for its psychostimulant properties. Your daily intake draws our attention to its effect on stress reduction, improved mood and memory, possibly mediated by adenosinergic receptors. In turn, these receptors seem to be involved in the infection process. Therefore, this study sought to investigate the effects of caffeine on behavioral changes and cognitive deficits in rats with sequelae resulting from a systemic infection. To this end, male Wistar rats were used (n= 80) were anesthetized with ketamine (80 mg/kg) and xylazine (10 mg/kg) followed by surgical procedures for induction of sepsis or sham operation (Sham). Caffeine or saline (10 mg/kg) solution was administered by gavage during one week prior and/or one week after surgical procedures. The animals were divided into Group 1 (Sham + Saline), Group 2 (Sham + Caffeine), Group 3 (Sepsis + Saline) and Group 4 (Sepsis + Caffeine). After an hour of the last administration of the substances, the animals were evaluated in open field, elevated plus maze (EPM), forced swimming, inhibitory avoidance and social recognition tests. It was observed that the animals that survived sepsis reduced their percentage of open arm entries and time spent in these arms of the EPM. No significant difference was detected in the number of ambulations in the open field test and the frequency of enclosed arms entries of the EPM. Moreover, these animals increased the immobility time in the forced swimming test, suggesting a depressive behavior. There was also damage both in acquisition and retention of memory as demonstrated by the decrease in latency of the animals on the platform of the inhibitory avoidance test without changings in the social recognition test. When caffeine was administered to sepsis survivors animals, in a subchronic treatment (pre-and post-surgical procedures), increased the percentage of open arm time in the EPM, suggestive of anxiolytic-like activity, as the parameters of locomotion and frequency in enclosed arms were not affected. Such behavior did not occur when caffeine was administered on a regimen of acute treatment. This psychostimulant also decreased the immobility time in the forced swimming test, behavior suggestive of antidepressive effect. Caffeine also increased the latency of the sepsis survivors animals in the platform of inhibitory avoidance test without changings in the social recognition test. In a general context, these results show that the effect of caffeine, probably by adenosinergic receptors, plays an important role in behavioral changes and cognitive deficits produced by experimental sepsis in rats.
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Relação entre a concentração de hormônio liberador de corticotrofina no líquido cefalorraquidiano no final da gestação e a presença de sintomas depressivos antes e após o parto

Zaconeta, Alberto Carlos Moreno 15 March 2012 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2012. / Submitted by Elna Araújo (elna@bce.unb.br) on 2012-07-11T20:43:10Z No. of bitstreams: 1 2012_AlbertoCarlosMorenoZaconeta.pdf: 1697341 bytes, checksum: 9e3bc9b51af85953d0a305c445e1f069 (MD5) / Approved for entry into archive by Jaqueline Ferreira de Souza(jaquefs.braz@gmail.com) on 2012-07-18T12:30:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_AlbertoCarlosMorenoZaconeta.pdf: 1697341 bytes, checksum: 9e3bc9b51af85953d0a305c445e1f069 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-07-18T12:30:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_AlbertoCarlosMorenoZaconeta.pdf: 1697341 bytes, checksum: 9e3bc9b51af85953d0a305c445e1f069 (MD5) / INTRODUÇÃO: Além da sua função como carro chefe do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, o hormônio liberador de corticotrofina (CRH) participa de circuitos neuronais envolvidos na fisiopatologia da depressão. Como na gestação há grande produção de CRH pela placenta, que cessa abruptamente após o parto, estudos recentes avaliaram a relação entre a concentração plasmática de CRH e a ocorrência de depressão antes e após o parto, com resultados conflitantes. A relação entre a concentração desse hormônio no líquido cefalorraquidiano durante a gestação e os transtornos do humor no periparto não foi estudada até o presente. OBJETIVOS: Determinar se há diferença na concentração de CRH no LCR de mulheres grávidas e não grávidas e se a concentração de CRH no LCR no final da gestação tem correlação com a presença de sintomas depressivos na gestação e após o parto. MÉTODOS: Estudo de coorte prospectivo. O CRH foi medido no LCR de 111 mulheres grávidas e 22 voluntárias não grávidas. Nas gestantes, os sintomas depressivos foram avaliados com a Escala de Depressão pós-natal de Edimburgo (EPDS) com ponto de corte ≥13, aplicada logo antes do parto e entre quatro a oito semanas após o nascimento da criança. A diferença de concentração de CRH no LCR foi avaliada pela comparação de médias, utilizando o teste t de Student (p <0,05). RESULTADOS: Amostra final composta por 107 gestantes e 22 mulheres não gestantes. A concentração de CRH no LCR foi significativamente maior no LCR das gestantes, com média de 28pg/ml a mais do que nas não gestantes (p=0,001). Foram encontrados sintomas depressivos em 11% das mulheres durante a gestação e em 12% no período pós-parto. A comparação da concentração de CRH no LCR de pacientes sem sintomas depressivos e com sintomas depressivos antes ou após o parto não mostrou diferença significativa. CONCLUSÃO: Na presente amostra foi encontrada maior concentração de CRH no LCR de pacientes grávidas quando comparadas com não grávidas, mas a concentração de CRH no LCR não foi diferente em pacientes com e sem sintomas depressivos. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / INTRODUCTION: In addition to its key role as a regulator of the hypothalamic-pituitary-adrenal axis, corticotrophin-releasing hormone (CRH) is implicated in neuronal circuits involved in the pathophysiology of depression. During pregnancy the placenta secretes CRH into the systemic circulation and greatly increases its circulating levels, which reduce abruptly after delivery. Because of these changes in the circulating levels of CRH, recent studies have investigated the relationship between plasma CRH levels and the occurrence of depression before and after delivery, with conflicting results. The relationship between CRH levels in cerebrospinal fluid and peripartum mood disorders has not been studied to date. OBJECTIVES: To determine if there are differences in CRH levels in the CSF of pregnant and non-pregnant women, and if CRH levels in CSF at the end of pregnancy correlate with the presence of depressive symptoms during pregnancy and in the postpartum period. METHODS: This was a prospective cohort study in which CRH levels were measured in the CSF of 111 pregnant and 22 non-pregnant women. In pregnant women, depressive symptoms were assessed immediately before delivery and four to eight weeks after childbirth, using the Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS), with a cutoff of at least 13. Differences between mean CRH levels in CSF were evaluated by using Student’s t test (p<0.05). RESULTS: 107 pregnant and 22 non-pregnant women composed the final sample. CRH levels in the CSF were significantly higher in pregnant women, on average 28 pg/mL higher in this group as compared to non-pregnant women (p=0.001). Depressive symptoms were found in 11% of women during pregnancy and in 12% of them in the post-partum period. There was no significant difference in CRH levels in the CSF of women with or without depressive symptoms before or after delivery. CONCLUSION: In this sample greater CRH levels in the CSF were found in pregnant women as compared to non-pregnant women, but there were no significant differences in these levels in women with or without depressive symptoms.
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Relação do incômodo do zumbido com os potenciais evocados auditivos do tronco encefálico e com os transtornos de ansiedade e depressão em indivíduos com limiar auditivo normal

Kehrle, Helga Moura 25 October 2012 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2012. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2013-02-20T14:20:04Z No. of bitstreams: 1 2012_HelgaMouraKehrle.pdf: 2266423 bytes, checksum: 4d887f8ee40b17ed148c4b94e937d58e (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2013-02-20T16:00:08Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_HelgaMouraKehrle.pdf: 2266423 bytes, checksum: 4d887f8ee40b17ed148c4b94e937d58e (MD5) / Made available in DSpace on 2013-02-20T16:00:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_HelgaMouraKehrle.pdf: 2266423 bytes, checksum: 4d887f8ee40b17ed148c4b94e937d58e (MD5) / Introdução: O zumbido é um sintoma em que uma sensação auditiva ocorre sem a presença de um estímulo acústico externo. É mais comum em pacientes com algum grau de perda auditiva, porém pode estar presente em aproximadamente 10 a 20% das pessoas com audição normal. O incômodo causado pelo zumbido tem sido associado a distúrbios de ansiedade e depressão, com destaque ao papel das disfunções cognitivas na sua percepção e interpretação. Existem evidências da participação do sistema nervoso auditivo central e de intercâmbios com o córtex pré- frontal, com o sistema límbico e com outras áreas corticais, que podem estar envolvidas no mecanismo central do processamento dos sinais auditivos, da emoção e da atenção em pacientes com zumbido, indicando a coparticipação desses sistemas na percepção do zumbido. Objetivos: A proposta desta pesquisa é analisar o incômodo do zumbido em pacientes sem perda auditiva e correlacionar os achados com os transtornos de ansiedade e depressão e os potenciais evocados auditivos do tronco encefálico (PEATE). Foram selecionados 84 pacientes com zumbido e 47 indivíduos sem zumbido, com idade entre 18 a 48 anos e limiar auditivo menor ou igual a 25dB nas frequências entre 250 a 8.000Hz. Foi realizada a avaliação do incômodo zumbido com o Tinnitus Handicap Inventory (THI), dos níveis de ansiedade e depressão com as Escalas de Beck e o exame do PEATE. Resultados: Entre os 84 pacientes do Grupo Estudo, encontramos 35,7% de exames alterados em pelo menos um dos sete parâmetros avaliados, porém apenas a diferença interaural na latência da onda V teve diferença significativa entre os dois grupos. A maioria dos pacientes do Grupo Estudo apresentou zumbido não incomodativo ou incomôdo leve e em torno de 64,28% apresentaram distúrbios do sono. Nos pacientes com zumbido foram evidenciados sintomas de ansiedade e depressão em 48,8 % e 41,7 %, respectivamente, com diferença estatística significante quando comparados com o Grupo Controle. O incômodo do zumbido não mostrou correlação com os resultados dos PEATEs e com o tempo de zumbido, mas com a presença de ansiedade e depressão. Observamos que, quanto maior o escore para ansiedade e depressão, maior o incômodo do zumbido. Observamos ainda que não houve diferença entre os pacientes do Grupo Estudo com PEATEs normais e alteradas em relação à ansiedade e à depressão, concluindo que os PEATEs não se alteram na presença ou na ausência de ansiedade e depressão. Conclusões: Por fim, parece que o incômodo do zumbido pode ser desencadeado e interpretado por áreas corticais e subcorticais de forma semelhante entre pacientes com e sem perda auditiva. As condições cognitivas e psicológicas são questões que merecem atenção na avaliação e no manejo de pacientes com zumbido. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Introduction: Tinnitus is a symptom in which a hearing sensation occurs without the presence of an external acoustic stimulus. This symptom is more common in patients with some degree of hearing loss, but may be present in approximately 10-20% of people with normal hearing. The discomfort caused by tinnitus has been associated with anxiety and depression disorders, with emphasis on the role of cognitive dysfunctions in their perception and interpretation. There is evidence of involvement of the central auditory nervous system and interrelation with the prefrontal cortex , the limbic system and other cortical areas, which may be involved in the mechanism of central processing of auditory signals, emotion and attention in patients with tinnitus, indicating the co-participation of these areas in the perception of tinnitus. Objective: The purpose of this research is to analyze the annoyance of tinnitus in patients without hearing loss and to correlate the findings with anxiety disorders and depression and auditory brainsteam response (ABR). Pacients and Method: We selected 84 patients with tinnitus and 47 patients without tinnitus, with ages ranging from 18 to 48 years old and hearing threshold less than or equal to 25 dB at frequencies between 250 and 8000Hz. We conducted the evaluation of tinnitus annoyance with the Tinnitus Handicap Inventory (THI), levels of anxiety and depression with the Beck Scales and examination of ABR. Results: Among the 84 patients in the study group, we found 35.7% of abnormal tests in at least one of the seven parameters tested, however only the difference in the interaural wave V latency in patients with unilateral tinnitus was significant difference between the study and control group. Most patients in the study group had mild or very mild tinnitus and around 64.28% had sleep disturbances. In patients with tinnitus was evidenced symptoms of anxiety and depression in 48.8% and 41.7% respectively, which was statistically significant when compared with the control group. The discomfort of tinnitus showed no correlation with the results of ABR and the time since tinnitus onset, but it showed correlation with the presence of anxiety and depression. We found that the higher the score for anxiety and depression, the greater the discomfort of tinnitus. We also observed that there was no difference between the patients in the study group with normal or altered ABR results and anxiety and depression, concluding that the ABR does not change in the presence or absence of anxiety and depression. Conclusions: Finally, it seems that the discomfort of tinnitus can be triggered and interpreted by cortical and subcortical areas in a similar way, by patients with and without hearing loss. Cognitive and psychological conditions are issues that deserve attention in the evaluation and management of patients with tinnitus.
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Estudo da percepção de expressões faciais de emoção em pacientes com depressão maior e suas relações com a alexitimia

Andrade Júnior, Gerson José de 08 1900 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Processos Psicológicos Básicos, Programa de Pós-Graduação em Ciências do Comportamento, 2012. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2013-02-28T14:40:26Z No. of bitstreams: 1 2012_GersonJoseAndradeJunior.pdf: 573035 bytes, checksum: 37179ec21317ba57d48352d2fcdb8bde (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2013-02-28T15:27:28Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_GersonJoseAndradeJunior.pdf: 573035 bytes, checksum: 37179ec21317ba57d48352d2fcdb8bde (MD5) / Made available in DSpace on 2013-02-28T15:27:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_GersonJoseAndradeJunior.pdf: 573035 bytes, checksum: 37179ec21317ba57d48352d2fcdb8bde (MD5) / O presente trabalho investiga o desempenho de pacientes com depressão maior em tarefas de reconhecimento de expressões faciais, e possíveis relações com a alexitimia. A amostra incluiu 15 pacientes com o diagnóstico de transtorno depressivo maior, e 15 controles sem transtornos psiquiátricos. O reconhecimento das emoções de felicidade, neutra, de tristeza, de raiva e de medo foram avaliadas pela Florida Affect Battery (FAB). As características de alexitimia foram medidas por meio da Toronto Alexithyimia Scale (TAS). Os resultados da FAB apontaram que os pacientes depressivos apresentaram prejuízos no reconhecimento de expressões faciais de emoção, comparando com grupo controle, especialmente quanto às expressões neutras e de tristeza. Tendência de atribuição de valência negativa às expressões neutra e de felicidade também foi observada no grupo com depressão. Adicionalmente, o grupo de pacientes com depressão apresentou maior média de pontuação na TAS, cujos resultados foram correlacionados à tarefa de percepção de expressões faciais. Não foram encontradas correlações entre o desempenho nas tarefas de reconhecimento de emoções faciais e a pontuação nas escalas de depressão. Esses resultados indicam para a importância do aprofundamento das pesquisas sobre a percepção de emoções em pacientes com depressão, com o desenvolvimento de testes mais sensíveis e padronizados, e com a avaliação de funções cognitivas e o estudo de traços de personalidade associados. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / This work investigates the performance of patients with major depression in facial emotional recognition tasks, and their possible relation to alexithymia. The sample included 15 patients with the diagnosis of major depressive disorder, and 15 controls without psychiatric illness. Recognition of happy, neutral, sad, anger and fear emotions were evaluated by the Florida Affect Battery (FAB). Alexthymic characteristics were measured by means of the Toronto Alexithyimia Scale (TAS). The results of the FAB pointed out that depressed patients show impairment in their recognition of the facial emotion expressions of others, in comparison to the control group, especially in the recognition of neutral and sad emotions. A tendency to attribute negative valences to neutral and happy expressions was also observed in the depressed group. Additionally, the depressed group showed a higher average score on the TAS, whose results were correlated to the perception of facial expression tasks. Correlations were not found between the performance in facial emotion recognition tasks and depression scale scores. The results of this work point to the importance of further studies of emotional perception in depressed patients, with the development of more sensible and standardized tests, and with the evaluation of cognitive functions and the study of associated personality traits.
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Estabilidade de traços de personalidade e suas relações com mudanças na severidade da depressão

Orsini, Mara Rúbia de Camargo Alves January 2006 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, 2006. / Submitted by samara castro (sammy_roberta7@hotmail.com) on 2009-10-08T12:43:27Z No. of bitstreams: 1 2006_Mara Rúbia de Camargo Alves Orsini.pdf: 521812 bytes, checksum: 2ac8defdf276440e8cff17720e119cc1 (MD5) / Approved for entry into archive by Luanna Maia(luanna@bce.unb.br) on 2009-10-08T15:09:03Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2006_Mara Rúbia de Camargo Alves Orsini.pdf: 521812 bytes, checksum: 2ac8defdf276440e8cff17720e119cc1 (MD5) / Made available in DSpace on 2009-10-08T15:09:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2006_Mara Rúbia de Camargo Alves Orsini.pdf: 521812 bytes, checksum: 2ac8defdf276440e8cff17720e119cc1 (MD5) Previous issue date: 2006 / Este trabalho investigou a estabilidade dos fatores de personalidade e suas relações com mudanças na severidade dos sintomas depressivos. Personalidade foi definida a partir do modelo dos cinco fatores de personalidade. Participou da pesquisa uma amostra de trinta pacientes de um hospital psiquiátrico, localizado na cidade de Goiânia, diagnosticados com Transtorno Depressivo Maior. Foram excluídos da amostra pacientes com sintomas psicóticos ou portadores de alguma comorbidade. Os participantes foram testados em dois momentos distintos: quando sintomáticos (tempo 1, pré-tratamento) e quando assintomáticos ou em remissão parcial (tempo 2, póstratamento). O Inventário Beck de Depressão (BDI) foi utilizado para avaliar o índice da severidade depressiva e o Inventário dos Cinco Fatores de Personalidade - Reduzido (ICFP-R) foi utilizado para a avaliação dos traços de personalidade. O tempo médio de intervalo entre o teste e o reteste foi de sete semanas. O critério utilizado para a escolha do momento do pós-teste foi a mudança na severidade depressiva, avaliada pelo psiquiatra da Instituição e confirmada pelos escores no BDI. A primeira hipótese propunha uma estabilidade relativa e uma falta de estabilidade absoluta (ou seja, mudança absoluta) para os traços de personalidade extroversão e estabilidade emocional. A estabilidade relativa seria observada se a posição dos resultados de cada indivíduo, em relação aos resultados dos outros membros da amostra, permanecesse a mesma entre o pré e o pós-teste – enquanto que a estabilidade absoluta seria observada se não existissem diferenças entre as médias do pré e do pós-teste. Esperava-se, também, que a média dos outros três traços de personalidade, menos correlacionados com sintomas depressivos, não diminuiria do pré-teste para o pós-teste (estabilidade absoluta), bem como se esperava que a posição de cada indivíduo, em relação aos outros indivíduos na amostra, permaneceria a mesma (presença, também, de estabilidade relativa). Portanto, a primeira hipótese propunha uma estabilidade relativa e mudança absoluta para os fatores extroversão e estabilidade emocional e estabilidade relativa e absoluta para os demais fatores do modelo pentafatorial. A segunda hipótese afirmava que a estabilidade relativa dos fatores de personalidade não estaria relacionada à severidade dos sintomas depressivos, mas sim aos níveis desses traços antes do tratamento. Os resultados indicaram que tanto a estabilidade relativa quanto a mudança absoluta na personalidade podem ser observadas no contexto de mudança aguda na severidade depressiva. Mesmo quando mudanças absolutas ocorrem na personalidade, um alto grau de estabilidade também pode ser observado. Foi verificado também que a estabilidade relativa e a mudança absoluta na personalidade não podem ser explicadas diretamente por diferenças individuais ou mudanças absolutas na severidade da depressão. São discutidas, ainda, limitações e possíveis implicações e aplicações dos resultados para a prática clínica. ________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The present work investigated the stability of personality factors and their relationships with changes in the severity of depression symptoms. Personality was defined according to the five-factor model of personality. The participants were a sample of thirty in house patients, from a psychiatry hospital, located in Goiânia, diagnosed with Major Depressive Disorder. The patients who showed psychotic symptoms or some other comorbidity were excluded from the sample. The thirty patients answered two questionnaires twice: when they were symptomatic (panel 1, pretreatment) and when they were not symptomatic or in a partial recovering phase (panel 2, post-treatment). The Beck Depression Inventory (BDI) was applied to assess the severity level of the patients’ depression and the Reduced Five Factors of Personality Inventory (ICFP-R) was used for the assessment of the personality traits. The time period between test and retest had a mean of seven weeks. The criteria used to decide the time for the posttest was the observed change in the severity of depressive symptoms as assessed by the psychiatrist of the hospital and confirmed by the BDI scores. The first hypothesis suggested relative stability and lack of absolute stability (that is, absolute change) for the personality traits of extroversion and emotional stability. Relative stability is observed when the position of the individual, compared to the results of the other members of the sample, remain the same in the pre- and postest – while the absolute stability is observed when there were no differences in the pre- and postest means. It was also expected that the means of the other three personality traits, the ones with low correlations to the depressive symptons, did not decrease between pre- and postest (absolute stability) and that the position of each individual, compared with the others in the same sample, would stay the same (also showing relative stability). This way, the first hypothesis suggested relative stability and absolute change for extroversion and emotional stability factors and relative and absolute stability for the others factors in the pentafactorial model. The second hypothesis, stated that the relative stability of the personality factors would not be related to the severity of the depressive symptoms, but to the traits’ levels observed before the treatment. The results showed that the relative stability and the absolute change in personality could be observed in the context of change in the severity of the depression. Even when absolute changes happened in the personality, a high degree of stability could be observed. It was also observed that the relative stability and the absolute change in the personality could not be directly explained by individual differences and absolute changes in the severity of the depression. New psychotherapeutically based procedures and limitations taking these findings into account are discussed.

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