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A questão social da reciclagem: um estudo sobre reflexividade, desigualdade e articulação de redes sociopolíticas no Rio Grande do Sul

Oliveira, Cristiano Benites January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:44:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000427440-Texto+Completo-0.pdf: 1209613 bytes, checksum: c8bbf65e001569b080a5a60016ba22c2 (MD5) Previous issue date: 2010 / This study aims to interpret, in a reflexive manner, the senses and interpretative frameworks from the experiences and expectations of collector members of the National Movement of Recyclable Materials Collectors from Rio Grande do Sul – Brazil (MNCR/RS) in a context full of organizations and institutions, such as what sets the recycling of materials. For the interpretation of this context marked by social, political and economic inequalities we use the concept of the social question of recycling as an important expression of the idea of social question as a inequality denaturation process. This idea is employed as a way of addressing the conditions under which the collectors are subjected for decades. Such conditions are, however, covered by a high degree of opacity according the meanings that shape the prevailing perceptions about recycling in Brazil of today. These perceptions come from relationships and social processes marked by inequality, which reinforce dominant ways of channeling of this social problematic. Nevertheless, when these actors are reflexively interpreting their own social question they create the social, political and economic conditions to establish new interpretation and routing forms to the social question of recycling. These forms are guided by senses arising from experiences and expectations of achievement of rights, protagonism, political solidarity and strengthening the recyclable materials collector collective identity. The methodology used for the interpretation of those relations and social processes was based on a reflexive and cooperative perspective as a way of obtaining a second order hermeneutic or an infra-reflexivity that could focus the research relations and the sharing meanings processes between actors and researcher. / O presente estudo visa interpretar, de forma reflexiva, os sentidos e os quadros interpretativos provenientes das experiências e das expectativas de catadores membros do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis do Rio Grande do Sul (MNCR/RS) em um contexto repleto de organizações e instituições, tal como o que configura a reciclagem de materiais. Para a interpretação deste contexto marcado por desigualdades sociais, políticas e econômicas é utilizado o conceito de questão social da reciclagem como uma importante expressão da ideia de questão social enquanto processo de desnaturalização dessas desigualdades. Esta ideia é empregada como um modo de abordagem das condições nas quais os catadores encontram-se há décadas submetidos. Tais condições estão, entretanto, recobertas por um alto grau de opacidade em função dos sentidos que conformam as percepções vigentes sobre a reciclagem no Brasil dos dias de hoje. Estas percepções advêm de relações e processos sociais marcados pela desigualdade, os quais reforçam formas dominantes de encaminhamento da problemática social dos catadores. Todavia, esses atores ao interpretarem reflexivamente a sua própria questão social criam as condições sociais, políticas e econômicas para que se estabeleçam novas formas de interpretação e de encaminhamento da questão social da reciclagem pautadas por sentidos advindos de experiências e das expectativas de conquista de direitos, protagonismo, solidariedade política e fortalecimento da identidade coletiva de catador de materiais recicláveis.A metodologia utilizada para a interpretação dessas relações e processos sociais pautou-se pela perspectiva reflexiva e cooperativa como forma de obtenção de uma hermenêutica de segunda ordem ou de uma infra-reflexividade que pudesse colocar em foco as relações de pesquisa bem como os processos de compartilhamento de sentidos entre atores e pesquisador.
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Mobilidade socioeconômica no Brasil e no Rio Grande do Sul: uma análise dos períodos pré-estabilização e pós-estabilização econômica

Vieira, Cilane da Rosa January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:48:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000401157-Texto+Completo-0.pdf: 766906 bytes, checksum: 413c76019c070922fb552f2faca5d55c (MD5) Previous issue date: 2008 / The main aim of this dissertation is to study the behavior of socioeconomic inequality in Brazil and Rio Grande do Sul, trying to relate it to economic public policies before and after the stabilization process. Specifically this study seeks to present the recent debate about social inequality and social mobility in the country and its States and also, to analyse the social mobility in Brazil and in the State of Rio Grande do Sul. To reach the proposed targets the study is structured in three main chapters: the first details social mobility and poverty concepts and theories; the second presents an analysis for Brazil and for its States through social inequality related indicators and; the third makes an analysis of income mobility of individuals when compared to their own generation and these when compared to other generations in Brazil and Rio Grande do Sul from 1984 to 2004 using the generations born from 1963 and 1967 and from 1983 and 1987, and the relation of mobility to education and economic sectors occupation issues. / O objetivo central desta dissertação é estudar o comportamento da desigualdade socioeconômica no Brasil e verificar se ocorreu mobilidade socioeconômica no país e no estado do Rio Grande do Sul, como resultado das políticas públicas adotadas, nos períodos pré-estabilização e pós-estabilização econômica. Especificamente, este trabalho visa apresentar o debate recente sobre desigualdade e mobilidade social; analisar os aspectos relacionados à desigualdade socioeconômica no país e nos estados brasileiros; e efetuar uma análise dos dados referente à mobilidade no Brasil e no estado do Rio Grande do Sul. Para atingir os objetivos propostos, o trabalho está estruturado em três capítulos. O primeiro capítulo descreve os conceitos e teorias sobre a mobilidade social e a pobreza; o segundo mostra uma análise, através dos dados agregados, do Brasil e dos estados brasileiros em diversos indicadores relacionados com a igualdade social e; no terceiro capítulo é efetuada uma análise da mobilidade da renda intrageracional e intergeracional no Brasil e no Rio Grande do Sul, durante o período de 1984 a 2004 para as gerações nascidas entre 1963 e 1967 e entre 1983 e 1987, e a relação da mobilidade com os aspectos da educação e da ocupação nos setores da economia.
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O debate parlamentar sobre aborto no Brasil : atores, posições e argumentos

Santos, Rayani Mariano dos 13 March 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciência Política, 2015. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2015-05-14T16:19:31Z No. of bitstreams: 1 2015_RayaniMarianoSantos.pdf: 3779146 bytes, checksum: 1c18686b594f0d2e543ed42cdf1159d2 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2015-05-15T12:43:55Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_RayaniMarianoSantos.pdf: 3779146 bytes, checksum: 1c18686b594f0d2e543ed42cdf1159d2 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-15T12:43:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_RayaniMarianoSantos.pdf: 3779146 bytes, checksum: 1c18686b594f0d2e543ed42cdf1159d2 (MD5) / O direito ao aborto no Brasil é limitado e a Câmara dos Deputados é um dos locais em que a legislação sobre a questão pode ser alterada. Diferente do que ocorreu em países que alteraram suas leis punitivas e descriminalizaram o aborto, no Brasil ainda é crime, mas não punível nos casos em que a gestação é consequência de estupro, quando a mulher corre risco de vida e nos casos de fetos com anencefalia. Apesar de mais de 60 proposições objetivando alterar a legislação terem sido propostas na Câmara, nenhuma foi aprovada, demonstrando a dificuldade da discussão e de se avançar na questão. Este trabalho objetiva mapear o debate sobre aborto que tem se desenvolvido na Câmara dos Deputados brasileira de 1991 até 2014, analisando quais as posições defendidas e os argumentos mobilizados, procurando compreender os padrões e transformações ao longo dos anos. A partir da busca no site da Câmara foram selecionados 915 discursos proferidos entre a 49ª e a 54º legislatura. A análise permitiu observar que 61,8% dos pronunciamentos são contrários ao aborto, enquanto apenas 15,7% são favoráveis. Além disso, os dados indicam que apesar das deputadas terem se manifestado em apenas 13,6% dos discursos sobre aborto, elas foram responsáveis por 40,3% dos pronunciamentos favoráveis à ampliação do aborto legal. A partir de 2005 foi possível notar uma maior mobilização político-religiosa que contribuiu para que o assunto ganhasse destaque nas eleições presidenciais de 2010 e pode ter influenciado na diminuição dos discursos favoráveis à ampliação do aborto legal. Mais da metade dos discursos mobilizaram a inviolabilidade do direito à vida para defenderem sua posição. Os outros argumentos mais frequentes foram: religiosos (30%), argumentos morais (24%), jurídicos (24%) e vinculados à opinião pública (22%). As questões da saúde pública e da liberdade individual foram os principais argumentos utilizados nos pronunciamentos favoráveis à ampliação do aborto legal. Em geral, a análise dos pronunciamentos indica uma ênfase na garantia e defesa da vida do feto e uma indiferença em relação às mulheres, cuja autonomia está quase ausente do debate. / The right to abortion in Brazil is limited and the Chamber of Deputies is one of the places where legislation on the issue can be changed. Unlike what happened in countries that have altered their punitive laws and decriminalized abortion, in Brazil is still a crime, but not punishable in cases where the pregnancy is the result of rape, when the woman is at risk of life and in cases of foetuses with anencephaly . Despite more than 60 bills of law aiming to change the legislation have been proposed in the House, none was approved, showing the difficulty of the discussion and to move forward on the issue. This paper aims to map the debate on abortion that has developed in the Brazilian Chamber of Deputies from 1991 to 2014, analyzing what the positions and arguments mobilized, trying to understand the defaults and changes over the years. From the search in the House site were selected 915 speeches between the 49th and the 54th legislature. The analysis allowed us to observe that 61.8% of pronouncements are opposed to abortion, while only 15.7% are favorable. Furthermore, the data indicate that despite the women parliamentarians have spoken out in only 13.6% of the discourses on abortion, they accounted for 40.3% of the pronouncements favorable to the expansion of legal abortion. From 2005 it was possible to see a greater political and religious mobilization that contributed to the issue gained prominence in the 2010 presidential elections and may have influenced the decrease in speeches favorable to the expansion of legal abortion. More than half of speeches mobilized the inviolable right to life to defend their position. The other most frequent arguments were religious (30%), moral arguments (24%), legal (24%) and related to public opinion (22%). The issues of public health and individual freedom were the main arguments used in the pronouncements favorable to the expansion of legal abortion. In general, the analysis of the pronouncements indicates an emphasis on security and guarantee of the life of the foetus and an indifference towards women, whose autonomy is almost absent from the debate.
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Democracia, desigualdade e desenvolvimento em perspectiva comparada

Duarte, Carolina Souza Barcellos 03 1900 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Centro de Pesquisa e Pós-Graduação sobre as Américas, 2009. / Submitted by Allan Wanick Motta (allan_wanick@hotmail.com) on 2010-03-08T18:34:49Z No. of bitstreams: 1 2009_CarolinaSouzaBarcellosDuarte.pdf: 653043 bytes, checksum: cbe6db5795a17186740c794af0f85311 (MD5) / Approved for entry into archive by Daniel Ribeiro(daniel@bce.unb.br) on 2010-05-03T19:06:55Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009_CarolinaSouzaBarcellosDuarte.pdf: 653043 bytes, checksum: cbe6db5795a17186740c794af0f85311 (MD5) / Made available in DSpace on 2010-05-03T19:06:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009_CarolinaSouzaBarcellosDuarte.pdf: 653043 bytes, checksum: cbe6db5795a17186740c794af0f85311 (MD5) Previous issue date: 2009-03 / A presente dissertação tem por objetivo compreender a relação existente entre democracia, desenvolvimento e desigualdade de renda. Mais especificamente, busca-se compreender se o desenvolvimento e a desigualdade afetam o apoio difuso à democracia. Elaborou-se uma análise em dois níveis de agregação utilizando as mesmas variáveis dependentes: apoio a um líder forte, apoio a um governo militar e apoio a um regime democrático. Na análise em nível agregado por país foram estudados quarenta e cinco países em anos distintos, totalizando sessenta e seis observações. Na análise em nível individual, o estudo se voltou para seis países latino-americanos: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Uruguai. O instrumental estatístico empregado foi análise de regressão linear e regressão logística. Os resultados apontam para uma relação positiva entre desenvolvimento e apoio difuso à democracia, ou seja, quanto maior o desenvolvimento, maior a probabilidade de apoio difuso à democracia. A desigualdade, entretanto, apresenta uma relação inversa, isto é, quanto maior a desigualdade, menor a probabilidade de apoio difuso à democracia. Destaca-se que os dados apontam para a existência de aspectos distintos do apoio difuso à democracia. Um deles estaria mais relacionado à rejeição ao autoritarismo e outro vinculado ao apoio à democracia. Essas duas facetas não atuam de forma coordenada. Em outras palavras, aumento no apoio difuso à democracia não gera uma proporcional diminuição na rejeição ao autoritarismo e viceversa. Os dados demonstram haver maior relação entre desenvolvimento, igualdade e maior rejeição do autoritarismo do que com crescimento do apoio à democracia. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The main objective of this work is to comprehend the relation between democracy, development, and inequality. It tries to understand if development and inequality affects the popular support for democracy. For this research was used two levels of analysis for the same group of dependent variables: support of a strong leader, support of a military government and support for a democratic regime. At the aggregated level analysis was studied forty five countries in different years, which summed sixty six observations. At the individual level analysis the research concentrated in six Latin American countries: Argentina, Brazil, Chile, Colombia, Mexico, and Uruguay. The statistic instrumental was linear and logistic regression. The results points to a positive relation between development and popular support for democracy, in other words, if development gets bigger, the probability of popular support for democracy increases. Inequality, on the contrary, presents a inverse relation. If inequality increases, the probability of popular support for democracy decreases. Data points to two different aspects of popular support for democracy. One would be related to the rejection of an authoritarian government and the other linked to the support for democracy. These two aspects do not act in a synchronic way. Increases in the support for democracy do not generate equivalent decrease in the rejection of an authoritarian government and vice-versa. Data demonstrates that the relation between development and inequality is bigger when we refer to the rejection of an authoritarian government than to the support of democracy.
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Mortalidade infantil e desigualdade social em São Paulo / Infant Mortality and Social Inequality in São Paulo

Carlos Eugenio de Carvalho Ferreira 17 December 1990 (has links)
A questão da mortalidade Infantil continua sendo um dos mais graves problemas sociais. A demonstração do Interesse por esse tipo de estudo não se limita ao âmbito do debate acadêmico, está presente no cotidiano daqueles que atuam no Interior das intituições governamentais voltadas para o planejamento e para a avaliação de prioridades no conjunto das políticas públicas. Embora os progressos na área de stlúde tenham contribuído pera uma redução importante nos riscos de morte de crianças menores de um ano em São Paulo, sua incidência ainda continua elevada em relação aos países que alcançaram níveis mais favoráveis. Além disso, o processo desigual da redução da mortalidade, que determina um avanço mais rápido em alguns setores da sociedade e um maior atraso em outros, reproduz a existência de importantes diferenciais sócio-econômicos da mortalidade infantil. A inclusão de uma histórla de nascimentos na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 1984 propiciou a análise das probabilidades de morte infantil definidas no tempo e detalhadas por idade, segundo um conjunto de variáveis sócio-econômicas e demográficas. Este trabalho tem por base empírica este conjunto de informações e representa um esforço no sentido de analisar e discutir aspectos significativos dos padrões e diferenciais de mortalidade infantil, estimados diretamente a partir da história de nascimentos. Com isto, avençamos na compreensão da influência de fatores sócio-econômicos e demográficos nos níveis e tendências da mortalidade Infantil no Estado de São Paulo. A análise foi dividida em três capítulos principais: a influência de fatores sócio-econômicos sobre a mortalidade infantil, a influência de fatores demográficos e os efeitos da queda da fecundidade sobre a mortalidade infanlil em São Paulo. Primeiramente, são analisados os efeitos da instrução materna e da renda familiar. Em seguida, são abordados os efeitos do saneamento básico através da análise do tipo de abastecimento de água, com ou sem cananalização interna e do tipo de esgotamento sanitário controlando-se o uso da instalação sanitária. A partir daí, desenvolve-se uma análise da innuência simultânea da instrução, renda e saneamento. A variável cor materna é analisada individualmente e em conjunto com as demais variáveis sócio-econômicas. Por último, exploram-se as informações sobre aleitamento materno, procurando-se analisar as mudanças de frequência e a influência sobre a mortalidade infantil. O tema seguinte aborda a influência das variáveis demográficas: idade materna, ordem de nascimento, intervalo intergenésico e sexo. As variáveis são analisadas isoladamente e, em seguida, reunidas em um modelo multivariado para a análise simultânea dos efeitos. Finalmente, são analisados os efeitos recentes da queda da fecundidade sobre a mortalidade infantil, discutindo-se as tendências temporais da estrutura dos nascimentos segundo a ordem de nascimento, idade da mãe e intervalo intergenésico e suas influências sobre a mortalidade infantil. Os resultados obtidos salientam os efeitos diferenciados de algumas destas variáveis sobre o fenômeno estudado. / Infant mortality has remained as one of the most dramatic social problems and, therefore, has emerged as a rising point of analysis not only in the ambit of intrinsec academia interest but also as a concern for the govemment\'s future development goals. In fact, mortality studies have been more and more demanded by govemmental institutions which deal with planning and evaluation of the priorities in terms of pubfic policies to be put into effect. Despite some improvement in health, which has lead to a reduction in the risk of infant deaths in São Paulo, the levet of infant mortallity is still considerably higher than that estimated for developed countries. Moreover, the inequality of the process of mortality decline, which determines a more dramatic pace of improvement in some sectors than in others; reflects the existence of important socioeconomic differentials in infant mortality. The inclusion of a birth history in the 1984 National Household Survey (PNAD-84) gives rise to a possibility of analysing probabilities of infant deaths defined in a time scale and detailed by age, according to a set of socioeconomic and demographic variables. This study is undertaken on the basis of these empirical information, and represents an effort to discuss some significant aspects of patterns and differentials of infant mortality directly estimated from birth histories. With this, we bring forward the comprehension of the influence of socioeconomic and demographic factors on the levels and trends of infanl mortality in the State of Sao Paulo. The analysis of the determinants of infant mortalily is divided in three chapters. The first is concerned with socio-economic factors. The efects of maternal education and family income are studied. Subsequently the analysis turns to a discussion of the effects of basic sanitation, considering the sources of water supply - houses with or without piped water - and the kind of sewerage disposal. Education, income and sanitation are incorporated next in the anlysis, in order to obtain a better understanding of their simultaneous effects on infant mortality. The effect of mother\'s color studied both in itself and in conjunction with the other socio-economic variables. Information on breastfeeding is also included with the aim of analysing the pattern of breastfeeding behavior and its influence on infant mortality. The second chapter deals with the following demographic variables: maternal age, birth order, birth interval and sex of infant. These variables are first considered separately and then included in a multivariate model in order to understand their simultaneous effects on infant mortality. Finally, the third chapter studies the effects of fertility decline on infant mortality. The trends in birth composition according to birth order, mother\'s age and birth interval and their influence on infant mortality are analysed. The results shows that some of the studied variables have a diferentiated effect on infant mortalily.
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A discriminação racial em números e palavras : um estudo sobre a participação de negros e brancos no mercado de trabalho gaúcho

Mello, Luciana Garcia de January 2005 (has links)
O tema deste trabalho é a discriminação racial no mercado de trabalho do Rio Grande do Sul. Analisamos a forma de participação dos indivíduos brancos e negros nessa esfera social, procurando investigar a influência da discriminação racial sobre as desigualdades existentes entre esses dois grupos raciais. Verificamos a relação existente entre a desigualdade sócioeconômica e a desigualdade na forma de participação no mercado de trabalho. Por outro lado, apresentamos também exemplos de discriminação racial, ao analisar queixas de crimes de preconceito de cor ou raça registrados nas delegacias de polícia do Rio Grande do Sul entre 1998 e 2003, referente ao cotidiano das relações de trabalho dos indivíduos negros. Assim, pudemos construir uma categorização das queixas de discriminação racial e examinar o discurso racial como forma de construção de uma identidade estigmatizada e estereotipada concebida para os negros.
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A evolução da renda disponível no Brasil : 2003-2009 / The evolution of disposable inequality income in Brasil from 2003 to 2009

Covre, Ariane de Almeida Corrêa, 1989- 24 August 2018 (has links)
Orientador: Claudio Salvadori Dedecca / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Economia / Made available in DSpace on 2018-08-24T15:01:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Covre_ArianedeAlmeidaCorrea_M.pdf: 3366999 bytes, checksum: d47e6096e0a0ce1daab205b34047a3d6 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: O Brasil é um país profundamente marcado pela desigualdade de renda, mas durante a última década passou por um período de crescimento econômico acompanhado de uma melhora na estrutura social e de redução da desigualdade. Este trabalho pretende analisar a queda da desigualdade de renda disponível no Brasil no período de crescimento econômico compreendido entre os anos de 2003 e 2009. Pretende-se estudar a evolução da desigualdade de renda após a subtração dos impostos, tendo em vista a importância dessa informação como um aspecto importante de uma abordagem multidimensional da desigualdade, para compreender a atuação do Estado nesse processo de diminuição da desigualdade / Abstract: Brazil is a country deeply marked by income inequality, but over the last decade has experienced a period of economic growth accompanied by an improvement in the social structure and inequality reduction. This paper discusses the fall in inequality of disposable income in Brazil in the period of economic growth between the years 2003 and 2009. We intend to study the evolution of income inequality after subtracting taxes, considering the importance of this information as an important part of a multidimensional approach to inequality aspect to understand the role of the state in this process of reduction of inequality / Mestrado / Economia Social e do Trabalho / Mestra em Desenvolvimento Econômico
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Atenção a saude da gestante e mortalidade neonatal

Almeida, Solange Duarte de Mattos 20 February 2004 (has links)
Orientador: Marilisa Berti de Azevedo Barros / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-03T21:36:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Almeida_SolangeDuartedeMattos_D.pdf: 7896162 bytes, checksum: fe931a2c391c53a9028b4c245526be67 (MD5) Previous issue date: 2004 / Resumo: Este trabalho foi composto por três tipos de estudos epidemiológicos sobre mortalidade neonatal e atenção à saúde no município de Campinas-SP, no período compreendido entre janeiro de 2000 e dezembro de 2002. No primeiro estudo, uma coorte de 49.310 nascidos vivos, dos quais 327 evoluíram para óbito antes de completar 28 dias de vida, foi analisada para identificar os fatores associados a mortalidade neonatal tendo como potenciais fatores de risco as variáveis presentes na declaração de nascidos vivos (DNV). A análise de regressão de Cox multivariada mostrou associação estatisticamente significativa entre nascidos vivos de mães viúvas ou separadas, primíparas, que realizaram menos de 7 consultas durante o pré-natal, nascidos em hospital-escola público ou em hospital privado contratado pelo SUS, do sexo masculino, com Apgar no quinto minuto <8, com peso ao nascer <2500 gramas e a duração da gestação <37 semanas. Este estudo revelou que as variáveis indicativas das condições sociodemográficas (idade e escolaridade maternas) não influenciaram o óbito neonatal. Reforçou a importância do nascimento de baixo peso e/ou pré-termo como as condições mais fortemente associadas ao óbito no período neonatal. No segundo estudo, os fatores associados a mortalidade neonatal foram analisados a partir de um desenho caso-controle, que incluiu 117 óbitos neonatais e 234 controles. As informações foram obtidas através de entrevistas domiciliares. A análise de regressão logística múltipla com modelo hierarquizado identificou como fatores associados ao óbito neonatal: variáveis indicadoras de nível socieco-econômico (renda, naturalidade, número de moradores no domicílio e não escolha do hospital do parto); de morbidade materna (sangramento vaginal, parto antecipado por problema de saúde e tempo decorrido entre a internação e o parto); de qualidade do pré-natal (número de orientações recebidas durante o pré-natal); e de condições do recém-nascido (idade gestacional, peso ao nascer e Apgar no quinto minuto). O número de consultas de pré-natal inferior a 5 mostrou associação com o óbito neonatal, quando estratificado pela duração da gestação, apenas para os nascimentos com menos de 37 semanas de gestação (p=O,OI5). Ainda em relação à atenção durante o pré-natal, a ausência ou o pequeno número de orientações, que se manteve associado ao óbito neonatal no modelo final, pode estar representando outras variáveis da qualidade da atenção, que se apresentaram associadas ao óbito neonatal na análise multivariada com modelo hierárquico, mas que não permaneceram no modelo final. O terceiro estudo, com uma amostra de 248 gestantes, foi desenvolvido para analisar as desigualdades na atenção a saúde, comparando diferentes estratos de renda. As informações foram obtidas através de entrevistas domiciliares. O resultado mostrou um predomínio de mulheres jovens, pretas ou pardas, com baixa escolaridade, sem atividade econômica e morando sem o companheiro, no grupo composto por gestantes de renda per capita inferior a 1 salário mínimo. Também entre as de menor renda estavam as gestantes que menos planejaram a gravidez, que fizeram o menor número de consultas, que iniciaram o pré-natal mais tardiamente e que mais utilizaram os serviços públicos de saúde. Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre duração da gestação e peso ao nascer nos dois estratos de renda e a proporção de parto cesáreo foi maior entre as de maior renda. A avaliação da utilização dos cuidados pré-natais foi realizada usando como referencia três Úldices(Kessner, APNCU e Recomendações do Ministério da Saúde). Por qualquer dos Úldicesa proporção de pré-natal inadequado foi maior entre as gestantes de menor renda. No contexto analisado, as condições sociais e demográficas não se expressaram como fortemente diferenciadoras dos riscos de mortalidade neonatal. A influência dos antecedentes reprodutivos e de atenção à saúde no óbito neonatal, colocam a importância de ações que melhorem a qualidade do cuidado durante o pré-natal e o parto, para redução dos nascimentos pré-termos e/ou de baixo peso. Os resultados indicam ainda que a organização dos serviços públicos tem conseguido viabilizar, em alguns aspectos, a promoção da eqüidade na saúde materno-infantil / Abstract: The first a coort of 49,310 live bom, in with 327 deaths in the neonatal period. The varaibles regularly registred in the Birth Certficate were analysed to identify the factors associated to neonatal deaths. Cox regression ana1sis in a hierarquical model showed a significant statistic association among live borns from widows or separated mothers, primiparous, mothers with less than 7 prenatal visits, birth at public school-hospital or at private hospital with National Unified Health System (SUS) agreement, male , Apgar score <8 at 5th minute, low birth weight «2500 g.) and preterm (gestational age <37 weeks). It was observed that sociodemographic variables (age and maternal education) had no influence on neonatal mortality. The study reinforced the importance of low birth weight and/or preterm as conditions strongly associated to death in the neonatal period. In the second study, a case-control with 117 neonatal deaths and 234 controls was used to assess factors associated to neonatal mortlity. Data were obtained from household interviews. A multiple logistic regression analysis, in a hierarquical model, identified as factors associated to nenonatal deaths: socioeconomic variables (income, immigration, number of dwellers and no choice of delivery hospital), maternal morbidity (vaginal bleeding, premature delivery related to health problems, time elapsed between hospital admission and delivery), quality of prenatal care (number of orientations received) and newbom health conditions (gestational age, low birth weight and Apgar score at 5th minute). Among term deliveries, less than 5 prenatal visits did not show association with neonatal death when stratified by gestational age, but among preterms « 37 weeks) the association showed a statistical significance (p=0,015). The variable of prenatal assistance "the absence or little number of orientations", that remained associated to neonatal death in final model, may be representing other variables of quality of assistance, that initially showed association with neonatal death in the hierarquical model but did not remain in the final model. The third study, a sample of 248 pregnant women, was drawn to analyse inequlities in health care, comparing two different income extracts. Data were obtained from household interviews. The study showed a predominance of young women, black or mulatto, with low education, with no economic activity and living without a mate, in the group of pregnants with less than 1 minimun wage per capita income. Also among the low income the proportion of pregnants that pregnancy was lower, had fewer number of prenatal visits, began the prenatal later and used public services most1y. No statistically significant difference was oberved between gestational age and birth weight between the two income group. The proportion of cesarean section was higher in the higher income. The evaluation of prenatal use of services was analysed through three referential indexes (Kessner, APNCU and Ministry of Health norms). Ali index pointed out, that the proportion of inadequate prenatal care was higher among pregnants in the lower income group. In the context of this analysis, sociodemografic conditions do not appear quite strong to distinguish neonatal mortality risks. The influence of reprodutive antecedents and health assistance in neonatal period, indicate the importance of improving the quality of prenatal and delivery care, to reduce preterm and low birth weight births. Still, the results indicate that, in some aspects, public health services suceed in promote maternal and children health equity / Doutorado / Saude Coletiva / Doutor em Saude Coletiva
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Mortalidade e expectativa de vida = tendências e desigualdades sociais / Mortality and life expectancy : trends and social inequalities

Belon, Ana Paula 17 August 2018 (has links)
Orientador: Marilisa Berti de Azevedo Barros / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-17T21:28:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Belon_AnaPaula_D.pdf: 1204801 bytes, checksum: 6123af03829a65a6e5c2a948fceae9d5 (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: A mortalidade no país apresenta tendência de queda e, em consequência, a expectativa de vida ao nascer (e0) se amplia. Todavia, estas mudanças não se manifestam uniformemente em todas as idades, causas de morte e em ambos os sexos. Estudos que analisam as desigualdades sociais indicam ainda que o declínio da mortalidade não atinge todos os segmentos socioeconômicos da população com a mesma força e ritmo. Diante destas considerações, o objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da redução da mortalidade no aumento da e0, bem como analisar as desigualdades sociais no tempo médio de vida e nos coeficientes de mortalidade no município de Campinas. Os resultados desta tese são apresentados em três capítulos. No primeiro, Expectativa de vida ao nascer: impacto das variações na mortalidade por idade e causas de morte no município de Campinas, São Paulo, Brasil, foram analisadas as contribuições de grupos etários e causas de morte no aumento da e0 entre 1991, 2000 e 2005. Foram construídas tábuas de mortalidade e aplicado o método de Pollard para mensurar os efeitos da variação da mortalidade na evolução da e0. O crescimento da mortalidade por causas externas, entre 1991/2000, ocasionou redução de 1,1 ano, devido, principalmente, ao aumento da mortalidade entre os jovens. As doenças cardiovasculares contribuíram substancialmente para ampliação da e0 feminina neste período. Entre 2000/2005, as causas externas responderam pelo acréscimo de 2,3 anos na população masculina. No segundo capítulo, Redução das desigualdades sociais na expectativa de vida ao nascer em município do Sudeste brasileiro, avaliou-se a tendência das desigualdades sociais na e0 entre 2000 e 2005. Utilizando-se abordagem ecológica, as áreas de abrangência dos Centros de Saúde foram agrupadas em três estratos socioeconômicos, definidos a partir de variáveis censitárias de renda e escolaridade. Tábuas de mortalidade foram construídas para cada estrato. Verificou-se que as desigualdades sociais na e0 reduziram entre 2000/2005, devido ao maior incremento de anos de vida no estrato de baixo nível socioeconômico. Os homens experimentaram os maiores ganhos, diminuindo as distâncias na e0 entre os sexos. O terceiro capítulo, Desigualdade social na mortalidade: diferenças de gênero e nível socioeconômico em município brasileiro, analisou a magnitude das desigualdades sociais na mortalidade no período de 2004/2008. Empregando a estratificação social das áreas de saúde, foram calculados coeficientes de mortalidade por grupos etários, sexo e causas de morte para cada estrato, e estimados intervalos de confiança de 95% para as razões entre taxas. Registrou-se gradiente social na mortalidade entre os estratos na maioria dos grupos etários, com risco de morte aumentando do estrato Alto para o Baixo. As desigualdades sociais foram significativas em todos os grupos de causas de morte. As maiores desigualdades entre os estratos extremos ocorreram no sexo feminino, exceto para causas externas que foi, entre os homens, 2 vezes superior no Baixo em comparação ao Alto. Apenas a neoplasia de mama apresentou gradiente social invertido. Estes resultados podem auxiliar na orientação de políticas públicas de saúde visando garantir maior equidade quanto às condições de saúde, provendo atenção, em especial, aos grupos mais vulneráveis da população / Abstract: In Brazil, the mortality is declining and, by consequence, life expectancy at birth (e0) is rising. However, these changes do not occur uniformly in all ages, causes of death, and both sexes. Studies that investigate social inequalities also show that the decrease in mortality does not reach all socioeconomic segments of population with the same force and rhythm. Therefore, the aim of this study was to evaluate the effects of the mortality reduction on the increase of e0, and also to analyze social inequalities in e0 and mortality in the city of Campinas. The results of this thesis are presented in three chapters. In the first chapter, Life expectancy at birth: impact of mortality changes by age groups and causes of death in the city of Campinas, São Paulo, Brazil, we analyzed the contributions of age groups and causes of death to the increase in life expectancy at birth in 1991/2000 and 2000/2005. We constructed life tables and applied the Pollard's method that measures the effects of the mortality variation on the gain in e0. Between 1991/2000, the increase in mortality rates from external causes led to a reduction of 1.1 year, due to, mainly, mortality increase among young. Cardiovascular diseases contributed largely to the increase in female e0 in this period. Between 2000/2005, reductions in external causes mortality led to a gain in e0 of around 2.3 years among males. In the second chapter, Reduction of social inequalities in life expectancy at birth in a city of Southeastern Brazil, we investigated the trend of impact of social inequalities on e0 between 2000 and 2005. Through an ecological approach, the areas of health care units were grouped in three socioeconomic strata, which were defined according to variables of income and educational level in the 2000 Census. Life tables were constructed for each of the three socioeconomic strata. We observed that social inequalities in e0 reduced between 2000/2005, since the lower socioeconomic level stratum had obtained the largest gain in life years. Males experienced the highest increment, decreasing the gender gap in e0. The third chapter, Social inequality in mortality: gender and socioeconomic differences in a Brazilian city, analyzed the magnitude of social inequalities in mortality in the period 2004/2008. Using the social estratification of health areas, we calculated mortality rates by age groups, sex and causes of death for each socioeconomic stratum. Rates ratio (RR) and 95% confidence intervals were estimated for low and middle stratum in relation to the highest. In general, age-specific mortality rates had a social gradient with increasing risks of death from higher to lower stratum. The inequalities among strata were statistically significant for all causes of death / Doutorado / Epidemiologia / Doutor em Saude Coletiva
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Trajetórias de jovens em conflito com a lei: passado e presente

Machado, Dinair Ferreira 29 August 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:38:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 3934.pdf: 873984 bytes, checksum: eade9f111cceb401d639eaef10e6d1e7 (MD5) Previous issue date: 2011-08-29 / The frequency of young in conflict with the law sets up with a social problem, whose solution is usually thought only from a process of education at the familiar scope. In the modernity, therefore, this responsibility turned out to be shared with the State. This research had, as general goal, to know according to the investigated youngster´s perception, the reasons and effects that took them to commit some infraction acts and others not to commit them. The study compared a group of young people that reported they had conflicts with the law with the other ones that, in the same research, reported not to commit this conflict, rebuilding their trajectory of life in their environment of socialization. These young people made part of a previous research made in the municipality of Botucatu in 2002, over the Public Health Department of Unesp / Botucatu. The interviews at the current job were made according to the young people´s history of life and their familiar, who were indicated by them like the biggest affective link: mother or father. It was tried to realize what differed the two groups from the point of view of the effects and dispositions. This is important to verge that the narratives were illuminated by a detachment of eight years from the moment of the first research, that is, the past was updated and rebuilt according to the new experiences. From the fifteen young people who were interviewed, eleven were male and four were female; two were at the prison and one had been murdered (these people´s histories of life were rebuilt based on the testimony of the family: mother or stepmother). Most of them were working (ten) and only three hadn´t concluded high school. From eight youngsters who related the conflict in the first interview, four didn´t have it anymore and the other four still had the conflict; from these, one was at the prison at the epoch of the current research and one had been murdered. From the seven youngsters who didn´t relate the conflict, four kept in this situation, three started having the conflict and one was at the prison. The trajectory of life of the youngsters was marked by situations that, for ones, had the role of protection and for others was factor of vulnerability, for example: the family, school, religion and friends. What differed the youngster´s choices was the meaning given by them for the experiences that they had lived. / A frequência de jovens em conflito com a lei se configura como um problema social, cuja solução é pensada costumeiramente somente a partir de um processo de educação no âmbito familiar. Na contemporaneidade, essa responsabilidade, porém, passou a ser compartilhada com o Estado. A presente pesquisa teve como objetivo geral conhecer, de acordo com a percepção dos jovens investigados, as disposições e as propriedades que levaram alguns a cometer atos infracionais e outros a não os cometerem. O estudo comparou um grupo de jovens que relatou ter tido conflito com a lei com outros que, na mesma pesquisa, informou o não cometimento de tal conflito, reconstruindo suas trajetórias de vida e seu ambiente de socialização. Esses jovens fizeram parte de uma pesquisa anterior realizada em 2002 no município de Botucatu, pelo Departamento de Saúde Pública da UNESP/Botucatu. As entrevistas no trabalho atual foram realizadas no molde da história de vida com os jovens e com seus respectivos familiares, os quais foram indicados por eles como de maior vínculo afetivo, pai ou mãe. Buscou-se perceber o que diferenciou os dois grupos do ponto de vista de suas propriedades e disposições. É importante ressaltar que as narrativas foram iluminadas pelo distanciamento de oito anos do momento da primeira pesquisa, isto é, o passado foi atualizado e reconstruído segundo as novas experiências. Dos 15 jovens entrevistados, 11 eram do sexo masculino e 4, do feminino; dois estavam presos e um havia sido assassinado, sendo que a história de vida destes foi reconstruída com base no relato dos familiares, mãe ou madrasta. A maioria deles estava trabalhando - 10 - e apenas três não haviam concluído o ensino médio. Dos oito jovens que relataram o conflito na primeira pesquisa, quatro deixaram de tê-lo e quatro continuaram tendo. Desses, um estava preso na época da atual pesquisa e um havia sido assassinado. Dos sete jovens que não relataram o conflito, quatro permaneceram nessa situação e três passaram a tê-lo e um desses encontrava-se preso. As trajetórias de vida dos jovens foram marcadas por situações que, para uns, serviu de proteção e para outros foi fator de vulnerabilidade, como por exemplo: a família, a escola, a religião e os amigos. O que diferenciou as escolhas dos jovens foi o significado dado por eles para as experiências vividas.

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