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Estudo do potencial terapêutico do ácido caféico em protocolos de diabetes e dislipidemia em camundongos / Study of therapeutic potential of acid caffeic protocols and diabetes in mice dyslipidemiaAraújo, Vivianne Machado de January 2014 (has links)
ARAÚJO, Vivianne Machado de. Estudo do potencial terapêutico do ácido caféico em protocolos de diabetes e dislipidemia em camundongos. 2014. 101 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2014. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-07-18T16:18:23Z
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Previous issue date: 2014 / The diabetes and dyslipidemia are important in cardiovascular risk factors. When associated with oxidative stress may accelerate coronary artery disease and progression of atherosclerotic lesions. There are several natural products that stand out as potential therapeutic agents for treatment of such diseases, including caffeic acid, a phenolic compound that has a variety of biological and pharmacological activities described in the literature. Thus, the aim of this study was to evaluate the therapeutic potential of caffeic acid in experimental protocols of diabetes and dyslipidemia, as well as examine their modulating activity under oxidative stress. Hyperlipidemia was induced in male mice using two protocols by means of a single intraperitoneal administration of 400mg/kg Triton WR-1339 and 400mg/kg Poloxamer-407 in all animals, except for the normal control. The treated groups received doses caffeic acid 25 (CA25), 50 (CA50) and 100 mg/kg (CA100). The serum of these animals was analyzed on two different time intervals for total cholesterol, triglycerides and glucose. Liver tissue was analyzed after both protocols dyslipidemia for products of lipid peroxidation, the non-protein sulfhydryl groups (NP-SH) and the antioxidant enzyme superoxide dismutase (SOD). The hypoglycemic activity of caffeic acid was checked by the protocol of diabetes induced by alloxan. Treatment with three doses of caffeic acid and 200mg/Kg fenofibrate significantly reduced total cholesterol and triglyceride levels 24 and 48 hours after induction of dyslipidemia in both protocols dslipidemia. There was also reduced blood glucose at all doses used to induce dyslipidemia with Poloxamer -407. Furthermore, the treatment caused a reduction in the CA and an increase in lipid peroxidation levels of NP -SH in two models of dyslipidemia and in addition, increased levels of SOD-induced hyperlipidemia in Poloxamer-407. Regarding the induction protocol with alloxan diabetes, there was reduction in blood glucose and total cholesterol levels in the three groups treated with caffeic acid. Triglyceride levels were significantly reduced in animals in groups CA25 and CA100. The results suggest that caffeic acid has a beneficial effect in the treatment of dyslipidemia and diabetes, as well as an important antioxidant activity without the presence of adverse effects. However, most studies of chronic so they can ensure the safety and efficacy of its use are needed. / O diabetes e as dislipidemias constituem-se em importantes fatores de risco cardiovascular. Quando associados ao estresse oxidativo podem acelerar a doença arterial coronariana e a progressão das lesões ateroscleróticas. Existem vários produtos de origem natural que despontam como potenciais agentes terapêuticos para tratamentos de tais doenças, dentre eles o ácido cafeico, um composto fenólico que apresenta uma variedade de atividades biológicas e farmacológicas descritas na literatura. Desse modo, o objetivo do presente trabalho foi avaliar o potencial terapêutico do ácido cafeico em protocolos experimentais de diabetes e dislipidemia, bem como analisar sua atividade moduladora sob o estresse oxidativo. A hiperlipidemia foi induzida em camundongos machos através de dois protocolos, sendo mediante uma única administração intraperitoneal de 400mg/Kg de Triton WR-1339 e 400mg/Kg de Poloxamer-407 em todos os animais, exceto no controle normal.Os grupos tratados com ácido cafeico receberam as doses de 25 (AC25), 50 (AC50) e 100 mg/Kg (AC100). O soro desses animais foi analisado em dois intervalos de tempos diferentes para colesterol total, triglicerídeos e glicose. Já o tecido hepático foi analisado após ambos os protocolos de dislipidemia para os produtos de peroxidação lipídica, os grupos sulfidrílicos não-proteícos (NP-SH) e a enzima antioxidante superóxido dismutase (SOD). A atividade hipoglicêmica do ácido cafeico foi verificada através do protocolo de diabetes induzida por aloxano. O tratamento com as três doses de ácido cafeico e fenofibrato 200mg/Kg reduziram significativamente os níveis de colesterol total e triglicerídeos 24 e 48 horas após a indução da dislipidemia em ambos os protocolos de dslipidemia. Houve também redução da glicose sanguínea em todas as doses utilizadas ao se induzir a dislipidemia com o Poloxamer-407. Além disso, o tratamento com AC promoveu diminuição da peroxidação lipídica e aumento nos níveis de NP-SH nos dois modelos de dislipidemia e, adicionalmente, aumento nos níveis de SOD na hiperlipidemia induzida por Poloxamer-407. Em relação ao protocolo de indução de diabetes com aloxano, verificou-se redução da glicemia e do colesterol total nos três grupos tratados com ácido cafeico. Já os níveis de triglicerídeos foram reduzidos significativamente nos animais dos grupos AC25 e AC100. Os resultados obtidos sugerem que o ácido cafeico possui um efeito benéfico no tratamento das dislipidemias e do diabetes, além de uma importante atividade antioxidante, sem a presença de efeitos adversos durante o estudo. No entanto, são necessários mais estudos de forma crônica que possam garantir a segurança e eficácia de sua utilização.
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Avaliação longitudinal do perfil lipídico e de apolipoproteínas de pacientes transplantados renais e sua associação com imunossupressores na presença ou não de corticoide / Longitudinal evaluation of lipid and lipoprotein kidney transplant patients and their association with immunosuppressants in the presence or absence of corticoidsSiebra, Janaina Teles 20 April 2016 (has links)
SIEBRA, J. T. Avaliação longitudinal do perfil lipídico e de apolipoproteínas de pacientes transplantados renais e sua associação com imunossupressores na presença ou não de corticoide. 2016. 79 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2016-05-16T12:35:14Z
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Previous issue date: 2016-04-20 / Immunosuppressive drugs are essential for transplantation (tx) kidney, but can promote lipid changes in transplant patients. The aim of this study was to evaluate the treatment regimen in the presence or not of corticosteroids on lipid levels and apolipoproteins AI and B in renal transplant patients. This was a prospective study were followed 25 renal transplant patients in the period from January to April / 2015 at a university hospital (Fortaleza / Ceará). The project was approved by the Ethics in Research University Hospital Walter Cantídio Committee (UFC) under 36622114.3.0000.5045 number and analyzed the questionnaire and the medical records of patients treated at the kidney transplant service at T0 (Day tx), T10 ( 10 days after tx), T1 (1 month after tx), T3 (3 months after tx), T6 (6 months after tx). Data were analyzed demographic partner, life history, age, sex, immunosuppressive drugs used and laboratory tests. Of the patients, 16 were male (64%); aged over 50 years (n = 14; 56%) and 100% of donors were deceased. When analyzing the underlying disease, it was observed that the patients had as a previous condition, especially diabetes (n = 5; 20%), glomerulonephritis (n = 5; 20%), followed by cystic kidney disease (n = 4, 16%). Regarding physical exercise 56% of patients (n = 14) and held 88% (n = 22) were accompanied by a nutritionist. After six months of renal transplantation, there was a 3.2% weight gain and an increase of 3.6% compared to the body mass index (BMI). Analyzing the metabolic alterations, 80% (n = 20) had high blood pressure, 32% (n = 8) diabetes and 36% (n = 9) pre-renal transplantation dislipidemia. The most commonly used immunosuppressive regimens were sodium mycophenolate and tacrolimus (n = 13; 52%) and sodium mycophenolate mofetil, tacrolimus, prednisone (n = 12; 48%), which were related to two distinct groups of patients (with and without dyslipidemia the transplant). During the six months after renal transplantation was presented changes in the lipid profile of the sample compared to the day of transplantation, with statistically significant differences at certain times. Similar results were obtained in relation to apolipoprotein AI and B. At the end of treatment, there was a 31% increase in the levels of triglycerides (TG), 38% high density lipoprotein (HDL) cholesterol, non-HDL cholesterol (34 %), 39% low density lipoproteins (LDL) and 35% total cholesterol (TC) in patients with dyslipidemia without prior treatment regimen with corticosteroids. When analyzing the levels of apolipoproteins front of their respective lipoprotein we observed a pronounced increase of APO B in relation to LDL in patients with dyslipidemia prior to transplantation. This suggests an increased cardiovascular risk in this group of patients. On the contrary, in patients without dyslipidemia, we observed a more effective protection, given an increase of APO AI in these patients already from 1 month of treatment. Analyzing apolipoproteins AI and B alone, there was no influence of the treatment regimen, although it is possible to see an increase of APO AI levels in T1 in patients with corticoid and lifting APO B in T6 in patients without corticosteroids. The ratio of APO AI in T1 in patients using the treatment regimen with or without corticosteroids was statistically significant. The same result was obtained in respect apo B T6. It can be concluded that changes in lipid profile are already visible six months after renal transplantation, which may have been influenced by the use of the therapeutic regimen with corticosteroids, showing the need for monitoring after transplantation. / Os fármacos imunossupressores são fundamentais para o transplante (tx) renal, porém podem promover alterações lipídicas nos pacientes transplantados. O objetivo desse estudo foi avaliar a influência do esquema terapêutico, na presença ou não de corticoide, sobre os níveis lipídicos e das Apolipoproteínas AI e B em pacientes transplantados renais. Tratou-se de um trabalho prospectivo sendo acompanhados 25 pacientes transplantados renais no período de janeiro a abril/2015 em um hospital universitário (Fortaleza/Ceará). O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário Walter Cantídio (UFC) sob o número 36622114.3.0000.5045 e foram analisados o questionário e os prontuários dos pacientes atendidos no serviço de transplante renal no T0 (dia do tx), T10 (10 dias após o tx), T1 (1 mês após o tx), T3 (3 meses após o tx), T6 (6 meses após o tx). Foram analisados dados sócio demográficos, histórico de vida, idade, sexo, fármacos imunossupressores utilizados e exames laboratoriais. Dos pacientes, 16 eram do sexo masculino (64%); na faixa etária de acima de 50 anos (n=14; 56%) e 100% dos doadores eram falecidos. Ao analisar-se a doença de base, observou-se que os pacientes apresentavam como doença prévia, principalmente, diabetes (n=5; 20%), glomerulonefrite (n=5; 20%), seguido da doença cística do rim (n=4, 16%). Em relação à prática de exercício físico 56% do total de pacientes (n=14) realizam e 88% (n=22) eram acompanhados por nutricionista. Após seis meses do transplante renal, observou-se um ganho de peso de 3,2% e um aumento de 3,6% em relação ao índice de massa corpórea (IMC). Analisando as alterações metabólicas, 80% (n=20) possuíam hipertensão arterial, 32% (n=8) diabetes e 36% (n=9) dislipidemia pré-transplante renal. Os esquemas imunossupressores mais utilizados foram micofenolato sódico e tacrolimus (n=13; 52%) e micofenolato sódico, tacrolimus e prednisona (n=12; 48%), que foram relacionados a dois grupos distintos de pacientes (com e sem dislipidemia prévia ao transplante). No decorrer dos seis meses pós-transplante renal, foi apresentada alteração no perfil lipídico da amostra em comparação ao dia do transplante, com diferença estatisticamente significante em determinados momentos. Resultado semelhante foi obtido em relação às apolipoproteínas AI e B. Ao final do acompanhamento, verificou-se um aumento de 31% nos níveis de triglicerídeos (TG), 38% lipoproteína de alta densidade (HDL), não-HDL-colesterol (34%), 39% lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e 35% colesterol total (CT) nos pacientes sem dislipidemia prévia com esquema terapêutico com corticoide. Ao analisarmos os níveis de apolipoproteínas frente a sua respectiva lipoproteína observamos um aumento pronunciado da APO B em relação ao LDL nos pacientes com dislipidemia prévia ao transplante. Isto sugere um aumento do risco cardiovascular neste grupo de pacientes. Ao contrário, nos pacientes sem dislipidemia prévia, foi possível observar uma proteção mais efetiva, haja vista uma elevação da APO AI nestes pacientes já a partir do 1º mês de tratamento. Analisando as apolipoproteínas AI e B isoladamente, não houve influência do esquema terapêutico, embora seja possível verificar uma elevação dos níveis de APO AI no T1 em pacientes com corticoide e elevação de APO B no T6 em pacientes sem corticoide. A relação da APO AI no T1 nos pacientes em uso do esquema terapêutico com e sem corticoide foi estatisticamente significante. O mesmo resultado foi obtido na relação APO B no T6. Pode-se concluir que as alterações no perfil lipídico já são perceptíveis com seis meses pós-transplante renal, que podem estar sendo influenciadas pela utilização do esquema terapêutico com corticoide, demostrando a necessidade de monitorização logo após o transplante.
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Fatores de risco para doenças crônica degenerativas não transmissíveis em pacientes com esquistossomose crônicaPimenta Filho, Adenor Almeida, Pimenta Filho, Adenor Almeida 31 January 2013 (has links)
Submitted by Eduardo Barros de Almeida Silva (eduardo.philippe@ufpe.br) on 2015-04-17T11:57:39Z
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Previous issue date: 2013 / A esquistossomose é uma doença parasitária presente em regiões de climas tropicais e
subtropicais. Aproximadamente 200 milhões de pessoas ao redor do mundo estão
infectadas pela doença. A fase crônica é caracterizada por comprometimento de órgãos
e tecidos principalmente fígado e baço. A forma hepatoesplênica (HS) é o estágio mais
avançado, no qual se observam maiores danos no parênquima hepático, hipertensão
portal e congestão hepática. Em muitos pacientes na forma HS se faz necessária cirurgia
de esplenectomia (pacientes HSS). Na forma HS, ocorrem grandes alterações no
metabolismo de lipídios. Alterações lipídicas são consideradas importantes fatores de
risco para Doenças Crônica Degenerativas Não Transmissíveis (DCDNT) tais como
diabetes mellitus, resistência insulínica (RI) e doenças cardiovasculares (DCV). Além
disso, fatores genéticos também podem influenciar no padrão e grau de alteração
lipídicas. O polimorfismo do gene da Apolipoproteína E (Apo E) tem sido reportado
como um importante fator contributivo para alterações lipídicas. O objetivo deste estudo
foi investigar em pacientes esquistossomóticos a ocorrência de fatores de risco para
DCDNT tais como RI e dislipidemias bem como a influência do polimorfismo do gene
da Apo E nas alterações lipídicas. Para tanto foram obtidas amostras de plasma
sangüíneo de indivíduos HS e HSS bem como de indivíduos saudáveis. Foram
determinadas as concentrações plasmáticas de insulina e glicose de jejum, triglicerídios,
HDL-c, VLDL-c, LDL-c, colesterol total, LDL-oxidada, Albumina, transaminase
glutâmico oxalacética (TGO), transaminase glutâmico pirúvica (TGP), fosfatase alcalina
e gama glutaril transferase (GGT). Além de terem sido determinados os valores de
HOMA-IR e da razão triglicerídios por HDL-c para acessar a resistência e os índices de
Castelli para acessar o risco de desenvolver DCV, além de extrair DNA leucocitário
para determinar o polimorfismo do gene da Apo E. Os indivíduos HS e HSS
apresentaram níveis mais elevados de LDL-oxidada, das enzimas hepáticas, bem como
da glicemia e insulina de jejum e HOMA-IR, além de níveis mais baixos de Colesterol,
triglicerídios e albumina, quando comparado ao grupo controle. Não houve diferença
significativa da razão triglicerídios/HDL-c, bem como dos índices de Castelli entre os
grupos. O polimorfismo do gene da Apo E também influenciou na maneira pela qual a
esquistossomose modula o metabolismo de lipídios. Desta maneira, os resultados
demonstraram que os indivíduos portadores da esquistossomose crônica apresentaram
alterações no metabolismo lipídico, elevadas concentrações de LDL-oxidada e um
quadro de resistência insulínica. Estes, por sua vez, representam importantes fatores de
risco para o desenvolvimento de DCDNTs.
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Avaliação da utilização de hipolipemiantes em usuários com dislipidemias e alto risco cardiovascular em PernambucoSILVA, André Santos da 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / O envelhecimento da população com o advento e incremento do consumo de medicamentos
levando a polifarmácia e, portanto ao risco de problemas relacionados à farmacoterapia, bem
como, a carência de estudos de avaliação da utilização de bioativos (medicamentos) na
população, em especial as atendidas no Sistema Único de Saúde, motivou-nos a desenvolver
este trabalho pioneiro na UFPE. O objetivo foi avaliar a utilização dos hipolipemiantes em
usuários com dislipidemias e alto risco de desenvolver eventos cardiovasculares no
Componente de Medicamentos de Dispensação Excepcional em Pernambuco. Os resultados
do estudo retrospectivo com 1.435 prescrições demonstraram que a atorvastatina foi a mais
prescrita no tratamento das dislipidemias no ano de 2008, apesar de ter o menor custoefetividade.
Através do estudo prospectivo (n = 502), em 2009, evidenciou-se que a indicação
de atorvastatina aumentou para 83,5% sendo 65% destes de forma irracional. As intervenções
farmacêuticas resolveram 80,7% dos problemas encontrados, consistindo na comunicação por
cartas aos médicos. O trabalho revelou a importância do uso racional auxiliando as tomadas
de decisões e condutas terapêuticas, além do impacto econômico relevante aos cofres públicos
pela redução de gastos em saúde. Apesar das estatinas reduzirem morbimortalidade em
pacientes de alto risco, seu uso simplesmente não assegura efetividade e segurança do
tratamento. Visando avaliar estes parâmetros selecionamos 114 pacientes em uso regular
(mínimo 6 meses) de estatina. Os resultados observacionais foram que 57,9% dos usuários
não apresentaram efetividade e 28% não apresentaram segurança no tratamento. Além disso,
nenhuma estatina apresentou-se mais efetiva ou segura que a outra. Este estudo forneceu
elementos relevantes para discussão sobre o uso de estatinas, suas metas terapêuticas e a
necessidade do monitoramento farmacoterapêutico. Por fim, realizou-se mais um estudo, o
qual se propôs a avaliar a influência de um serviço piloto de Atenção Farmacêutica em 14
idosos com dislipidemias e alto risco em uso de sinvastatina. Nos resultados, os idosos
apresentaram uma média de 5,1±0,8 doenças crônicas, um consumo médio de 8,8±2,2
fármacos e uma média de 3,2±1,6 problemas relacionados a farmacoterapia por indivíduo.
Foram identificados 45 problemas, e após as intervenções farmacêuticas 33 (73,3%) foram
resolvidos. A redução dos níveis pressóricos e de lipoproteínas aterogênicas foram resultados
clínicos relevantes podendo o serviço de atenção farmacêutica ter influenciado positivamente.
Palavras Chave: Dislipidemias, Uso Racional, Atenção Farmacêutica
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Investigação dos polimorfismos C936T do gene VEGF e C242T do gene p22phox no diabetes mellitus tipo 2 e relação com a polineuropatia distal diabéticaGhisleni, Melissa Mottin 20 March 2014 (has links)
Submitted by FERNANDA DA SILVA VON PORSTER (fdsvporster@univates.br) on 2014-09-29T18:14:11Z
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2014MelissaMottinGhisleni.pdf: 1040553 bytes, checksum: 6f7a7fa8424a33a47b15cf076790a236 (MD5) / Introdução: O diabetes mellitus tipo 2 (DM2), doença crônica não transmissível, caracteriza-se por níveis elevados de glicose no organismo, correspondendo a mais de 90% dos casos de diabetes mellitus. Uma das manifestações das complicações crônicas do DM2 são as microangiopatias, que se manifestam como nefropatia, neuropatia e retinopatia diabética. A polineuropatia distal sensoriomotora é a forma mais comum de neuropatia diabética e está presente em cerca de 50% das pessoas com DM. Objetivo: A presente pesquisa teve como objetivo investigar as frequências genotípicas e alélicas dos polimorfismos de único nucleotídeo (SNP) C936T do gene VEGF e C242T do gene p22phox e verificar a associação com o DM2, perfil antropométrico e lipídico, e sinais e sintomas de polineuropatia distal diabética. Métodos: A amostra foi dividida em dois grupos, sendo um composto por pessoas com DM2 (grupo DM2; n = 98) e outro composto por pessoas sem a doença (grupo controle; n = 104). A análise dos polimorfismos foi feita pela reação em cadeia da polimerase seguida de digestão enzimática por enzima de restrição (PCR-RFLP). Além disso, avaliou-se o perfil lipídico e antropométrico. Em uma amostra de 40 pessoas componentes do grupo DM2, foram aplicados testes de sensibilidade tátil, vibratória, e do reflexo calcâneo nas extremidades inferiores para detecção de sinais de neuropatia, além do Escore de Sintomas Neuropáticos, para classificação dos sintomas. Os dados paramétricos foram analisados através do teste t de Student, e não paramétricos através do teste de Mann-Whitney. As distribuições genotípicas e alélicas foram verificadas através do teste Qui-quadrado seguido pelo teste exato de Fisher. O risco de diabetes corrigido pela idade foi analisado por regressão logística binária, assim como a análise das associações entre as frequências genotípicas e alélicas, os níveis de perfil lipídico, os testes de sensibilidade nas extremidades inferiores e o grau de sintomas neuropáticos. Resultados: Houve diferença significativa entre os grupos em relação à idade, ao índice de massa corporal e aos níveis de colesterol total e LDL (P < 0,001). Para ambos os polimorfismos, as frequências genotípicas estiveram de acordo com o Equilíbrio de Hardy-Weinberg, não sendo encontrada diferença entre os grupos DM2 e controle. A análise do risco de DM2 corrigido pela idade não evidenciou influência dos genótipos ou alelos. Os perfis antropométrico e lipídico não foram associados aos polimorfismos estudados, entretanto foi encontrada associação do genótipo TT do SNP C242T do gene p22phox com graus mais elevados de índice de massa corporal no grupo DM2 (P = 0,043). Não foram encontradas correlações entre a frequência dos polimorfismos ou alelos e o comprometimento sensorial ou o grau de sintomas neuropáticos. Conclusão: Os polimorfismos C936T do gene VEGF e C242T do gene p22phox não foram relacionados ao DM2 e à polineuropatia distal. A literatura é heterogênea em relação a estes SNP e as complicações do DM2. Além disso, é complexa a interligação entre os fatores de risco para o surgimento do DM2, a predisposição genética e o desenvolvimento de complicações angiopáticas, possivelmente pela variedade étnica das populações estudadas e por fenômenos epigenéticos.
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Efeitos de dois modelos de treinamento de hidroginástica em parâmetros fisiológicos de mulheres idosas dislipidêmicas : um ensaio clínico randomizado controladoCosta, Rochelle Rocha January 2015 (has links)
O presente estudo objetivou comparar os efeitos de dois modelos de treinamento de hidroginástica em parâmetros fisiológicos de mulheres idosas dislipidêmicas. Para tanto, foi realizado um ensaio clínico randomizado controlado, em paralelo, com participação de 45 mulheres. Estas foram randomicamente alocadas em três grupos: o primeiro realizou treinamento de hidroginástica de caráter aeróbico (HA; n=15), o segundo hidroginástica de caráter de força (HF; n=15) e o terceiro representa o grupo controle (que realizou sessões de relaxamento em imersão; GC; n=15). Os três grupos compareceram às aulas durante 10 semanas, havendo duas sessões semanais de 45 minutos cada, sendo que os grupos HA e HF utilizaram os mesmos quatro exercícios em seus treinamentos. O grupo HA foi treinado adotando-se o método intervalado, realizando seis blocos de cinco minutos, alternando quatro minutos em intensidades de 90 a 100% da frequência cardíaca correspondente ao segundo limiar ventilatório (FCLV2) e um minuto em intensidades entre 80 e 90%FCLV2. O grupo HF realizou de quatro a oito séries de 20 a 10 segundos ao longo da periodização, sempre em velocidade máxima de execução dos movimentos. Foram mensuradas, antes e após o período de 10 semanas de intervenções, variáveis bioquímicas, cardiorrespiratórias, neuromusculares, hemodinâmicas, parâmetros de qualidade de vida (QV) e sintomas depressivos (SD), além do escore de risco cardiovascular (ERC) das participantes dos três grupos. Os dados foram descritos pelos valores de média e limites inferior e superior, com intervalo de confiança de 95%. As comparações entre e intra grupos foram realizadas adotando o método de Equações de Estimativas Generalizadas (GEE), com post hoc de Bonferroni, adotando-se um nível de significância de 0,05. Após as 10 semanas de intervenções, obteve-se melhoria significativa em grande parte dos parâmetros bioquímicos. Mais especificamente, observou-se redução nos níveis de colesterol total (CT), lipoproteína de baixa (LDL) e muito baixa (VLDL) densidade, nos TG e na relação CT/lipoproteína de alta densidade (HDL) nos grupos HA e HF, sem ser observada qualquer alteração no GC para estas variáveis, a exceção da relação CT/HDL que apresentou incremento significativo no GC. As concentrações de HDL foram significativamente incrementadas após o treinamento no grupo HF, e apresentaram redução no GC, com manutenção de seus valores no grupo HA. Opostamente, os níveis do marcador inflamatório proteína C reativa ultrassensível (PCRus) não sofreram quaisquer alterações em decorrência das intervenções aplicadas. De forma interessante, os níveis da enzima lipase lipoprotéica (LPL) apresentaram redução significativa no GC, sem serem observadas mudanças nos grupos HA e HF. Em relação às variáveis cardiorrespiratórias, obteve-se incremento no consumo de oxigênio de pico (VO2pico) e no relativo ao segundo limiar ventilatório (VO2LV2), bem como na FCLV2 das participantes do grupo HA, sem nenhuma alteração nos grupos HF e GC em tais variáveis. A FC de repouso (FCrep) dos três grupos manteve-se inalterada após as 10 semanas de intervenções, enquanto a FCpico aumentou nos três grupos. As variáveis hemodinâmicas volume sistólico de repouso (VSrep) e de pico (VSpico), débito cardíaco de repouso (DCrep) e de pico (DCpico) permaneceram inalteradas nos três grupos. No entanto, as pressões arteriais sistólica e diastólica de repouso (PASrep e PADrep) apresentaram queda significativa e semelhante nos três grupos, similar ao comportamento do ERC. A força muscular dinâmica máxima de flexores horizontais de ombros (FFHO) permaneceu inalterada após a intervenção, enquanto a força máxima de flexores de joelhos (FFJ) foi aumentada apenas no grupo HF, comportamento diferente do observado na força máxima de extensores de joelhos (FEJ), que foi incrementada de forma similar nos três grupos do estudo. A QV nos domínios físico, psicológico, social, ambiente e geral não sofreu alterações significativas enquanto os SD apresentaram redução de forma similar nos três grupos após as intervenções propostas. Dessa forma, conclui-se que tanto o treinamento de hidroginástica de caráter aeróbico quanto o de caráter de força promovem alterações benéficas nos parâmetros do perfil lipídico, na pressão arterial, e no risco cardiovascular, bem como incrementam a força muscular de extensores de joelhos e proporcionam reduções nos sintomas depressivos de mulheres idosas dislipidêmicas. Adicionalmente o treinamento aeróbico intervalado em meio aquático parece ser eficiente para promover incrementos nos parâmetros cardiorrespiratórios desta população. / This study aimed to compare the effects of two aquatic training models in physiological parameters of dyslipidemic elderly women. For this purpose, a randomized controlled clinical trial in parallel was conducted, with the participation of 45 women. These women were randomly allocated into three groups: the first performed water aerobic training (WA; n=15), the second performed resistance aquatic training (WR; n=15) and the third one was the control group (which performed relaxation sessions in water immersion; CG; n=15). The three groups attended classes during 10 weeks, with two weekly 45 minutes sessions, with the WA and the WR groups using the same four exercises in their training models. The WA group was trained adopting the interval method, performing six sets composed by four minutes at intensities ranged between 90 to 100% of the heart rate correponding to the second ventilatory threshold (HRVT2) and one minute at intensities between 80 and 90%HRVT2. The WR group performed from four to eight sets of 20 to 10 seconds along the macrocycle, always at the maximal speed of execution of the moviments. Biochemical, cardiorespiratory, neuromuscular, haemodynamic, quality of life parameters and depressive symptoms, in addition to cardiovascular risk score (CRS) of the participants from the three groups were measured before and after the 10 weeks intervention period. Data were described by average values and lower and upper limits, with a 95% confidence interval. Comparisons between and within groups were performed using the generalized estimating equations (GEE) method, with Bonferroni post hoc, adopting a 0.05 significance level. After the 10 weeks intervention period, most of the biochemical parameters showed significant improvements. More specifically, there was a reduction in total cholesterol (TC), low (LDL) and very low (VLDL) density lipoprotein, in TG and TC/high density lipoprotein (HDL) in the WA and WR groups, without being noticed any change in the CG for these variables, except for the TC/HDL ratio which showed significant increase in CG. The HDL concentrations were significantly increased after training in WR group and decreased in the CG, with maintenance of its values in the WA group. However, the inflammatory marker, the ultrasensitive C reactive protein (CRP) levels have not been adjusted as a result of the applied interventions. Interestingly, the levels of the lipoprotein lipase enzyme (LPL) showed a significant reduction in the CG without being observed changes in WA and WR groups. Regarding the cardiorespiratory outcomes, an increment was obtained at peak oxygen consumption (VO2peak) and to the second ventilatory threshold (VO2LV2) as well as in HRLV2 of participants of the WA group, with no change in WR and CG in such variables. The resting heart rate (HRrest) of the three groups was unchanged after the 10 weeks period of intervention. Similarly the haemodynamic variables, systolic volume at rest (SVrest), peak systolic volume (SVpeak), cardiac output at rest (COrest) and peak cardiac output (COpeak) remained unchanged in all groups. However, systolic and diastolic blood pressure at rest (SBPrest and DBPrest) showed significant and similar decrease in the three groups, similar to the results obtained for CRS. The maximum dynamic muscle strength of shoulder horizontal flexors remained unchanged after the intervention, while the maximum strength of knee flexors was increased only in the WR group, differently of the results observed in the maximum strength of knee extensors, which was increased similarly in three study groups. Quality of life in physical, psychological, social, environment and general domains did not change significantly while the DS decreased similarly in all three groups after the interventions proposed. Thus, it is concluded that both the WA and WR training models provide beneficial changes in parameters of the lipid profile, blood pressure, and cardiovascular risk, and increment in the muscle strength of knee extensors and provide reductions in depressive symptoms of dyslipidemic elderly women. Additionally the interval aerobic training in aquatic environment seems to be effective in promoting increases in cardiorespiratory parameters of this population.
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Efeito hipocolesterolêmico da erva-mate (Ilex paraguariensis), associada ou não ao aconselhamento nutricional, em indivíduos dislipidêmicos em uso ou não de estatinasStefanuto, Aliny 25 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-graduação em Nutrição, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T06:55:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1
283023.pdf: 1225759 bytes, checksum: 8245e4b22c23d320766c37464fd826ed (MD5) / A dislipidemia é considerada fator de risco primário para o desenvolvimento da doença cardiovascular. Nesse contexto, tem-se enfatizado que a melhora do perfil lipídico reduz o risco de eventos e mortalidade. Assim, a correção dos hábitos alimentares, principalmente através do incentivo a uma alimentação saudável, rica em fibras, gorduras do tipo monoinsaturadas e constituintes alimentares específicos, como os compostos polifenólicos, pode contribuir para a prevenção ou tratamento das dislipidemias. O objetivo do presente estudo foi verificar o efeito da ingestão de chá mate tostado (Ilex paraguariensis) e/ou do aconselhamento nutricional no perfil lipídico de indivíduos dislipidêmicos. O estudo é caracterizado como ensaio clínico, randomizado e de intervenção e foi realizado em indivíduos com dislipidemia (CT > 200 mg/dL, LDL-c > 130 mg/dL, e/ou HDL-c < 40 mg/dL para homens ou < 50 mg/dL para mulheres) sem uso de medicamentos hipolipemiantes (n=74 (17/57 H/M)) ou pacientes dislipidêmicos em uso de estatina (n=33 (12/21 H/M)), com idade média de 52,0 + 11,3 anos, IMC de 28,0 4,0 kg/m2, pressão arterial sistólica de 118,2 15,0 mmHg e diastólica de 74,8 8,5 mmHg, distribuídos em três grupos: i) Chá Mate (CM); ii) Aconselhamento Nutricional (AN) e; iii) Chá Mate e Aconselhamento Nutricional (CM-AN). Os participantes dos grupos CM e CM-AN ingeriram 330 mL de chá mate tostado, 3 vezes/dia, e os indivíduos dos grupos AN e CM-AN receberam aconselhamento nutricional qualitativo. Todos os tratamentos duraram 90 dias. Amostras de sangue foram coletadas, após jejum de 12-14 h, antes (basal; três coletas em 30 dias) e após 20, 40, 60 e 90 dias dos tratamentos para as análises laboratoriais. Para detectar as diferenças intra-grupos foi aplicado o teste t pareado de Student, enquanto as diferenças inter-grupos no período basal foram avaliadas pela ANOVA e teste complementar de Tukey. A associação das variáveis do consumo alimentar ou antropométricas com os parâmetros laboratoriais foi avaliada pela correlação de Pearson ou de Spearman. Para todas as análises foi considerado p ? 0,05 como significativo. Os resultados mostraram que os indivíduos com dislipidemia sem uso de estatina do grupo CM apresentaram redução média e significativa de LDL-c (10 mg/dL), de colesterol total (10,2 mg/dL) e na razão LDL/HDL (9%) após 40 dias. No grupo AN, houve diminuição de LDL-c (11 mg/dL, em média) e na razão LDL/HDL (8%) e aumento no HDL-c (1,5 mg/dL). Os indivíduos também reduziram o consumo de gorduras totais e de ácidos graxos saturados (AGS), os quais estiveram diretamente e significativamente associados aos valores de LDL-c (r = 0,305) e TG (r = 0,299). Além disso, a ingestão de ácidos graxos insaturados (AGMI e AGPI) foi associada com a concentração de HDL-c (r = 0,315; p ? 0,005). Os indivíduos do grupo CM-AN não apresentaram modificações significativas ou expressivas no perfil lipídico ou no consumo de macronutrientes, colesterol, ácidos graxos e fibras. Nos pacientes dislipidêmicos em uso de estatina do grupo CM houve redução adicional no CT, LDL-c e TG (10,7; 7,7 e 29,1 mg/dL, respectivamente), e aumento no HDL-c (3,2 mg/dL). Os participantes deste grupo não modificaram substancialmente os hábitos alimentares, exceto diminuição temporária na ingestão de gorduras totais (14,6% após 20 dias, p < 0,05). No grupo AN não foram observadas modificações no perfil lipídico ou no consumo de proteínas, AGS, AGPI, colesterol e fibras. No entanto, os participantes deste grupo aumentaram significativamente o consumo de carboidratos (média de 14,6%) e diminuíram a ingestão de gorduras totais (18,8%) e AGMI (20,1%), após 20 dias. O aconselhamento nutricional associado ao chá mate promoveu redução adicional e significativa no CT (14 mg/dL), LDL-c (30 mg/dL ou 15%), Não-HDL-c (19 mg/dL), TG (51 mg/dL) e na razão LDL/HDL (18%). Neste grupo, os indivíduos que diminuíram o consumo de gorduras e aumentaram a ingestão de AGMI e de fibras apresentaram, também, redução nos valores séricos de CT ou de LDL-c (r = -0,352; p < 0,05). Os resultados indicaram que a ingestão de chá mate melhorou os parâmetros lipídicos nos indivíduos dislipidêmicos e promoveu redução adicional de LDL-c nos pacientes hiperlipidêmicos em tratamento com estatinas. O aconselhamento nutricional nos indivíduos sem uso de estatina promoveu efeito semelhante àquele observado com o chá mate, sem mostrar efeito somatório com o uso conjunto de ambos. Nos pacientes em uso de estatina ocorreu efeito sinergístico importante entre o consumo de chá mate, o aconselhamento nutricional e o medicamento. Com base nestes resultados, sugere-se que a infusão de erva-mate e o aconselhamento nutricional possam reduzir os fatores de risco associados às doenças cardiovasculares, como a dislipidemia. / Dyslipidemia is considered a primary risk factor for the development of cardiovascular disease. In this context, many researchers have emphasized that the improvement in lipid profile reduces the risk of events and mortality. Thus, the correction of eating habits, mainly through the incentive to healthy food, rich in fiber, monounsaturated fatty acids and specific food constituents, such as polyphenolic compounds, may contribute to the prevention or treatment of dyslipidemia. Therefore the objective of this study was to verify the effect of ingestion of roasted tea mate (Ilex paraguariensis) and/or nutritional counseling in the serum lipid profile of dyslipidemic subjects. The study is characterized as randomized clinical trial with nutritional intervention, performed in subjects with dyslipidemia (TC > 200 mg/dL, LDL-c > 130 mg/dL, and/or HDL-c < 40 mg/dL for men or < 50 mg/dL for women) not treated with hypolipidemic drugs (n=74, 17/ 57 M/F) or dyslipidemic patients under drug therapy with statin (n=33, 12/21 M/F), with mean age of 52.0 + 11.3 y, BMI 28.00 + 4.01 kg/m², systolic blood pressure of 118.2 + 15.0 mmHg and diastolic blood pressure of 74.8 + 8.5 mmHg, distributed in three groups: i) Mate Tea (MT); ii) Nutritional Counseling (NC) and; iii) Mate Tea and Nutritional Counseling (MT-NC), with 11-39 participants in each group. The participants of the groups MT and MT-NC ingested 330 mL of roasted mate tea, 3 times/day and individuals of the groups NC and MT-NC received qualitative nutritional counseling. All treatments lasted 90 days. Blood samples were collected, after 12-14 h fasting, before (baseline, 3 collections in 30 days) and after 20, 40, 60 and 90 days of the treatments for laboratory analyzes. The paired Student's t test was applied to detect within-group differences, and the ANOVA followed by Tukey's post hoc test was used to evaluate between-groups differences at baseline. The association of the variables of food consumption or anthropometric with laboratory parameters was evaluated by Pearson's or Spearman's correlation. For all analyzes, it was considered p ? 0.05 as significant. The results showed that subjects with dyslipidemia without hypolipemic treatment of the MT group had a significant average reduction of LDL-c (10 mg/dL), TC (10,2 mg/dL) and the LDL/HDL ratio (9%) after 40 days. In the NC group, there was a decrease in values of LDL-c (11 mg/dL), LDL/HDL ratio (8%) and an increase in the HDL-c (1.5 mg/dL). The subjects also reduced total fat and saturated fatty acids intake, which were directly and significantly associated with LDL-c and TG values (r = 0.305 and r = 0.299, respectively). In addition, unsaturated fatty acids ingestion (MUFA and PUFA) was associated with HDL-c values (r = 0.315; p ? 0.05). The MT-NC group presented no significant changes in lipid profile or macronutrients, cholesterol, fatty acids, and fiber consumption. In the dyslipidemic patients under drug therapy with statin of the MT group presented an additional reduction in TC, LDL-c and TG (10.7; 7.7 and 29.1 mg/dL, respectively) and an increase in HDL-c (3.2 mg/dL). The subjects of this group did not change substantially their eating habits, except for a temporary reduction in total fat consumption (14.6% after 20 days, p < 0.05). In the NC group, no modifications in lipid profile or protein, SAFA, PUFA, cholesterol and fiber intake were observed. However, the subjects increased significantly the carbohydrate consumption (14.6%) and decreased total fat (18.8%) and MUFA (20.1%), after 20 days. Nutritional counseling associated with the mate tea reduced additionally and significantly TC (14 mg/dL), LDL-c (30 mg/dL or 15%), Non-HDL-c (19 mg/dL), TG (51 mg/dL) and LDL/HDL ratio (18%). In this group, the subjects that reduced fat intake and increased MUFA and fiber intake presented, also, a reduction in TC and LDL-c values (r = -0.352; p < 0.05). The results indicate that the ingestion of roasted mate tea improved the lipid parameters in dyslipidemic subjects, and provided an additional LDL-cholesterol reduction in hypercholesterolemic subjects on statin treatment. The nutritional counseling for non-treated dyslipidemic subjects had a similar effect to that observed with the mate tea but, when both treatments were combined, no additional effect was observed. In the dyslipidemic patients treated with statin an important synergic effect occurred between mate tea consumption, nutritional counseling and drug therapy. Based on these results, we suggest that mate tea infusion and nutritional counseling may reduce the risk factors associated with cardiovascular diseases, such as dyslipidemia.
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Otimização e aplicação da quantificação do colesterol da lipoproteína de baixa densidade pequena e densa (sd-LDL-C)Cavalcante, Luciana da Silveira January 2011 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Farmácia / Made available in DSpace on 2012-10-26T05:24:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Efeitos do flavonóide crisina, xantona e das proteínas de soja e caseína no peso corporal e nos lipídeos sanguíneos e hepáticos de coelhos / Efects of flavonoid chrysin, xanthone and soya protein and casein in body weight and serum and hepatic lipids of rabbitsPercegoni, Nathércia 25 February 2002 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2016-10-05T11:21:18Z
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Previous issue date: 2002-02-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / As anormalidades lipídicas são de grande importância, devido a sua ligação com a doença vascular aterosclerótica e com a doença cardíaca coronariana. Assim, objetivou-se comparar os efeitos da ingestão do flavonóide crisina, xantona, caseína e proteína de soja sobre a diminuição do colesterol e suas frações, triglicerídeos e glicose, sorológicos, deposição lipídica no tecido hepático e redução do peso corporal total. Coelhos da raça albino foram divididos durante 30 dias nos seguintes grupos: colesterol + ácido cólico + ração (hipercolesterolêmicos) e ração pura (controle), em todos os três experimentos, sendo que no primeiro experimento houveram mais 2 grupos, um para colestiramina e outro para crisina, no segundo experimento, um para caseína, um para proteimax e outro para colestiramina e, no terceiro experimento, um para xantona, além daqueles mencionados anteriormente. Os níveis de colesterol plasmático, triglicerídeos, LDL-c e HDL-c foram medidos, no 16° e 31° dias de experimento, utilizando kits enzimáticos e os resultados foram expressos em mg/dL. Foram analisadas amostras de tecido hepático, sendo os cortes fixados em historesina e paraplast. Observou-se a indução significativa de hipercolesterolemia nos animais que receberam ração + colesterol + acido cólico. Foi verificada redução nas taxas de colesterol, LDL-c, HDL-c, triacilgliceróis e glicose, menor deposição de gotículas de gordura nos hepatócitos bem como uma redução no peso corporal nos animais que receberam crisina. Conclui-se que a ingestão do flavonóide crisina exerceu proteção contra o aumento do colesterol plasmático e a deposição de triacilgliceróis nos hepatócitos evitando a esteatose e, conseqüente, degeneração hepática. Ainda, exerceu um efeito preventivo no ganho de peso corporal total. No segundo experimento, verificou-se maior aumento de colesterol, LDL-c e triglicerídeos no grupo que recebeu caseína, bem como maior deposição de gotículas de gordura nos hepatócitos, em comparação com o grupo que recebeu proteimax. Em contrapartida, houve aumento proporcional aos níveis de colesterol total nos níveis de HDL para o grupo que recebeu proteimax. Observou-se ainda redução no peso corporal total desencadeado pela proteína de soja. Verificou-se que a ingestão de maior quantidade de proteína vegetal na dieta em substituição a proteína animal, pode ser um fator de prevenção ao ganho de peso corporal, aumento do colesterol plasmático e a deposição de triacilgliceróis nos hepatócitos, levando à esteatose e a conseqüente degeneração hepática. No terceiro experimento, verificou-se um acréscimo nas taxas de colesterol, LDL- c, HDL-c e glicose no grupo que recebeu xantona, e decréscimo nas taxas de triacilgliceróis para este grupo. Não se verificou acúmulo de gotículas de gordura nos hepatócitos para este grupo, mas observou-se a ocorrência de múltiplas lesões focais nestas células. A xantona provocou redução no peso corporal total. Conclui-se que a ingestão de xantonas exerce proteção contra a elevação do peso corpóreo e da concentração de triacilgliceróis sanguíneos / The lipid anormalities are of great importance due to their link between the atherosclerotic vascular disease and between the coronary disease. For this reason, the aim of this research was to compare the effects of the ingestion of flavonoid chrysin, xanthone, casein and soy protein over the reduction of the serum cholesterol and its fractions, triglicerides and glucose, lipid deposition in the hepatic tissue, and reduction of the total body weight. During thirty days, rabbits of the albinic breed were divided into the following groups: cholesterol + colic acid + ration (hypercholesterolemics) and pure rations (control), in all the three experiments. However, in the first experiment there were two more groups, one for cholestyramine and other one for chrysin, in the second experiment, one group for casein, one for proteimax and other one for cholestyramine, and in the third experiment, one group for xanthone, besides those mentioned before. The levels of serum cholesterol, triglicerídeos, LDL-c and HDL-c were measured on the sixteenth day and on the thirty-first day of the experiment using enzymatic kits and the results were expressed in mg/dl. Hepatic tissue samples were analyzed, being the cuts fixed on historesin and paraplast. A significant induction of hypercholesterolemie in the animals which received rations + cholesterol + colic acid was observed. A reduction in the rates of cholesterol, LDL-c, HDL-c, triglycerides and glucose, smaller deposition of drops of fat in the live cells as well as a reduction of the body weight of the animals which received chrysin were checked. One can conclude that the ingestion of the flavonoid chrysin exerted protection against the increase of serum cholesterol and the deposition of triglycerides in the liver cells, avoiding the steatosis and the consequent hepatic degeneration. It also exerted a preventive effect on the total body weight gain. In the second experiment, it was observed a larger increase of cholesterol, LDL-c and triglycerides in the group which received casein as well as a larger deposition of drops of fat in the liver cells, in comparison with the group which received proteimax. On the other hand, there was a proportional increase to the levels of total cholesterol in the levels of HDL for the group which received proteimax. A reduction of the total body weight broken out by the soy protein was also observed. It was verified that the ingestion of a larger quantity of vegetable protein on the diet in place of animal protein can be a factor of prevention in the body weight gain, increase of plasmatic cholesterol and the deposition of triglycerides in the liver cells which could lead to steatosis and consequent hepatic degeneration. In the third experiment, it was verified an increase of the rates of cholesterol, LDL-c, HDL-c and glucose in the group which received xanthone, and reduction of the rates of triglycerides for this group. The accumulation of drops of fat in the liver cells was not observed in this group, but it was verified the occurrence of multiple focal injuries in these cells. The xanthone caused the reduction of the total body weight. One can conclude that the ingestion of xanthone exerts protection against the increase of the body weight and of the concentration of blood triglycerides. / Dissertação importada do Alexandria
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O impacto da cirurgia bariátrica sobre as proteínas de fase aguda, perfil lipídico e resistência á insulina de indivíduos adultos obesosBrito, Ana Gabriela Estevam January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado profissional) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação Multidisciplinar em Saúde, Florianópolis, 2014 / Made available in DSpace on 2015-02-05T20:38:43Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2014
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