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Doença Sexualmente Transmissível em adolescentes atendidas em um Serviço de Ginecologia de Salvador- Bahia

Machado, Márcia Sacramento Cunha January 2011 (has links)
Submitted by Edileide Reis (leyde-landy@hotmail.com) on 2015-04-08T21:24:34Z No. of bitstreams: 1 Márcia Sacramento Cunha Machado.pdf: 2145514 bytes, checksum: 5c4ac4862de6cc6c8841617df08590b4 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-08T21:24:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Márcia Sacramento Cunha Machado.pdf: 2145514 bytes, checksum: 5c4ac4862de6cc6c8841617df08590b4 (MD5) Previous issue date: 2011 / A incidência de doenças sexualmente transmissíveis (DST) vem aumentando em todo o mundo, especialmente entre adolescentes. Entretanto, poucos estudos foram realizados no Brasil para abordar este tema. Com o objetivo de estimar a prevalência, identificar a etiologia e possíveis fatores associados para DST na adolescência, foi realizado um estudo transversal. Cem adolescentes sexualmente ativas do sexo feminino foram avaliadas em Salvador, Bahia entre 2008 e 2010. Foram realizados exames citológicos, microbiológicos, PCR da secreção cervico-vaginal para Chlamydia trachomatis e HPV, testes sorológicos para sífilis, Herpes simplex vírus I/II (IgG e IgM), AgHBs, anti-HBc e anti-HBs, para hepatite B; anti-HCV, para hepatite C; HTLV I/II e HIV. A idade média das adolescentes foi de 16,6 + 1,6 anos. A prevalência de DST foi de 90%. O HPV representou principal etiologia (88%), seguido de Chlamydia trachomatis (31%). Quatro pacientes (4%) apresentaram positividade para herpes simples vírus IgM e uma adolescente apresentou Trichomonas vaginalis. Co-infecção foi observada em 30% dos casos. Nenhuma paciente foi encontrada com infecção por hepatite B ou C, HIV, HTLV e sífilis. Conclusão: A prevalência de doenças sexualmente transmissíveis foi elevada entre as adolescentes avaliadas. Os resultados reforçam a situação de risco e a necessidade de políticas públicas voltadas para esta população específica. Além disso, técnicas para o diagnóstico molecular de DST, especialmente para HPV e Chlamydia trachomatis, devem ser disponibilizadas no SUS, sobretudo na adolescência, possibilitando a identificação do risco para câncer de colo uterino.
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Fatores de risco para lesões intra-epiteliais cervicais, freqüência e tipos de Papilomavírus Humano (HPV) em gestantes infectadas pelo vírus na imunodeficiência humana (HIV)

da Conceição Ribes Amorim Bezerra Brandão, Virgínia 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:28:36Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3453_1.pdf: 6248742 bytes, checksum: 6d46a06a72e19950f5e91e03734d6053 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Organização Panamericana de Saúde / A infecção genital pelo Papilomavírus Humano (HPV) é uma das doenças sexualmente transmissíveis (DST) mais freqüentes e o principal fator etiológico do câncer cervical. Capaz de desenvolver Lesões Intra-epiteliais Cervicais (LIE), precursoras do câncer cervical, o HPV é mais diagnosticado em mulheres portadoras do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). O objetivo deste estudo foi avaliar, por meio de técnicas de biologia molecular, a freqüência da infecção pelo HPV, em mulheres imunodeprimidas, gestantes e não-gestantes HIV-positivas. O método consistiu em estudo, de caráter analítico, de um total de 147 mulheres, sendo 51 gestantes HIV-soropositivas, 51 mulheres HIV-positivas não-gestantes e 45 mulheres gestantes HIV-negativas, todas atendidas em maternidade pública de referência para acompanhamento de pacientes infectadas pelo HIV/AIDS e recrutadas entre abril de 2006 e maio de 2007. Elas responderam a questionário estruturado e submeteram-se a coleta endocervical para pesquisa de HPV por métodos moleculares (PCR e CH II) e métodos morfológicos (citologia e colposcopia com biópsia dirigida, quando necessária). As pacientes soropositivas tiveram registradas carga viral e contagem de células TCD4, mediante consultas aos respectivos prontuários. Dentre os resultados obtidos, vale ressaltar os seguintes: o DNA-HPV foi detectado em 122 mulheres (85,3%) de um total de 143, com elevada proporção de tipos de alto risco para câncer; no grupo das gestantes HIV-positivas, a prevalência alcançou 96,0 % (48/50), sendo 68,8% de alto risco (33/48 casos); os HPV-16, 58, 18, 66 e 31 foram os mais freqüentes; a concordância dos métodos moleculares (PCR e CH II) foi fraca (Kappa=0,119, p=0,031); as alterações colpocitológicas foram identificadas em 18 não-gestantes HIV-positivas (35,3%), em 11 gestantes soropositivas (21,6%), com predomínio de lesões de baixo grau; as chances de LIE estão associadas a tabagismo (OR=2,78 IC95% 1,14-6,77), outras drogas fumadas (OR=2,96 IC95% 1,09-8,05) e níveis de CD4 ≤ 200 células/mm³, no grupo de mulheres HIV-positivas; no grupo de gestantes, tabagismo (OR=3,70 IC95% 1,25-10,9), outras drogas fumadas (OR=4,24 IC95% 1,26-14,2), baixa renda familiar (OR=3,36 IC95% 1,11-10,2) e número de parceiros sexuais (OR=3,10 IC95% 0,87-10,9). Entre as gestantes HIV positivas a infecção por Chlmydia trachomatis foi 4 vezes mais freqüente (17,6%). O estudo permitiu concluir que a alta prevalência de infecção pelo HPV, especialmente pelos tipos de alto risco 16, 58, 18 e 66, identificados, por vezes, em infecções múltiplas, destaca essa população como de risco elevado para câncer cervical. Os resultados demonstram características particulares da infecção pelo HPV, em mulheres HIV- positivas da região Nordeste do Brasil e apontam para a necessidade de avaliação ginecológica e de colpocitologia oncótica periódica, visando à detecção precoce das neoplasias cervicais
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Descentralização da gestão do programa de dst/aids no estado da Bahia: desafios para o município como território de práticas de saúde

Landim, Edivânia Lucia Araujo Santos January 2008 (has links)
p. 1 - 145 / Submitted by Santiago Fabio (fabio.ssantiago@hotmail.com) on 2013-01-23T18:27:52Z No. of bitstreams: 1 555555.pdf: 553660 bytes, checksum: 306b4738bdb1cae1f87d5ead295754d4 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-01-23T18:27:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 555555.pdf: 553660 bytes, checksum: 306b4738bdb1cae1f87d5ead295754d4 (MD5) Previous issue date: 2008 / A descentralização da saúde implementada no decorrer dos anos 90 tem assumido feições e contornos singulares, o que a coloca como um fenômeno permeado pelas influências político-institucionais, circunstanciada à correlação de forças intra e inter níveis de governos. A permeabilidade da descentralização aos fatores estruturais, conjunturais e políticos e os conflitos dela decorrentes, constituíram-se no argumento principal para a realização desta pesquisa, que tem como objeto de estudo a gestão descentralizada dos Programas de DST/Aids no estado da Bahia, visando à análise da implementação deste programa no contexto da implantação do Sistema Único de Saúde no período de 2007 a 2008. Para tanto foi realizado um estudo exploratório em dois municípios habilitados para a Política de Incentivo do Programa Nacional de DST/Aids, utilizando-se da estratégia do estudo multicaso, sem caráter avaliativo e/ou comparativo entre as duas unidades de análise em questão. A investigação teve como fonte de informação os documentos oficiais e entrevistas semi-estruturadas com informantes-chave. Utilizou-se também da técnica de observação não participante aos núcleos de gestão do programa e aos serviços assistenciais de DST/Aids. Os resultados do estudo empírico foram analisados à luz do conceito de gestão que ratifica e evidencia a natureza política da descentralização, correlacionado-a à capacidade de decidir, operacionalizar o decidido e sustentar os resultados. Foram evidenciados avanços e conquistas na implementação das ações programáticas de DST/Aids bem como fragilidades no âmbito das dimensões organizacionais, operacionais e de sustentabilidade que se apresentam sob a forma de desafios para os municípios como territórios de práticas de saúde. / Salvador
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"Estudo do conhecimento de métodos anticoncepcionais entre adolescentes de uma área de um programa de saúde da família de Ribeirão Preto-SP" / “Study of the knowledge about contraceptive methods among adolescents registered in Family Health Program, Ribeirão Preto –SP.”

Doreto, Daniella Tech 12 June 2006 (has links)
Os cuidados com a contracepção na adolescência são fundamentais para vivenciar a sexualidade de forma plena, evitando uma gravidez não planejada ou não desejada, bem como a transmissão de doenças. Em meio a uma realidade global de elevados índices de gravidez na adolescência e aumento na incidência de doenças sexualmente transmissíveis, é necessário pensar em uma opção contraceptiva que proporcione a dupla proteção. Neste sentido, o presente estudo propôs-se a analisar o conhecimento das adolescentes, cadastradas em um Núcleo do Programa de Saúde da Família de Ribeirão Preto-SP, em relação aos métodos anticoncepcionais, especialmente aqueles voltados para a prevenção de gravidez e doenças sexualmente ao mesmo tempo. A amostra foi composta por 90 adolescentes, do sexo feminino, na faixa etária compreendida entre 15 e 19 anos de idade. Os dados foram coletados através de entrevistadas domiciliares, com apoio de um questionário estruturado. Os resultados da pesquisa demonstraram que as adolescentes eram predominantemente brancas, solteiras, estudavam e pertenciam à categoria sócio-econômica C e D. A maioria das entrevistadas conhecia métodos de dupla proteção (54,4%) sendo o preservativo masculino o mais citado (91,8%). Quanto ao uso de métodos de dupla proteção em algum momento da vida, 58,9% das adolescentes referiram ter feito uso, o que indica que 98,5% das que iniciaram a vida sexual, já se protegeram de gravidez e doenças simultaneamente alguma vez na vida. Quanto às atitudes em relação ao uso dos métodos, a maioria teve atitude liberal (43,3%), seguida de 28,9% que tiveram atitude neutra e 27,7% atitude conservadora, o que evidenciou que as atitudes não se configuram como obstáculos para o uso dos métodos. O estudo indicou que o conhecimento sobre os métodos anticoncepcionais não garante o seu uso e as atitudes não são barreiras que impedem práticas efetivas de proteção. Assim, questões de gênero e os diversos contextos devem ser considerados para um melhor entendimento das questões que envolvem a saúde sexual e reprodutiva dos adolescentes, bem como para a concepção de ações efetivas no âmbito das políticas públicas. / Cautions against contraception during adolescence are fundamental to live sexuality in its plenitude, avoiding a not planed or desired pregnancy, as well as the transmission of some diseases. Considering the actual global reality of high levels of undesired pregnancy during adolescence and the increasing rates of sexually transmitted diseases, it is necessary to think about a contraceptive option that could offer dual protection. The aim of this study is to analyze a group of adolescents, registered in the Family Health Program (Nucleus IV) located in Ribeirão Preto, SP State, regarding their knowledge about contraceptive methods, especially those which are able to prevent pregnancy and sexually transmitted disease at the same time. The sample was composed of 90 female adolescents, at age range of 15 to 19 years old. The data were collected by domiciliary interview, supported by a structured questionnaire. The results demonstrated that the adolescents were predominantly, white (Caucasoid), single, still studying and classified as C and D in economic status. The majority of the interviewed adolescents already knew the methods of dual protection (54.4%), being the condoms the most cited (91.8%). Also according to the results, 58.9% of the interviewed reported that they had used the dual protection methods at least in one moment in life, indicating that 98.5% of the adolescents, which had initiated their sexual lives, had protected themselves simultaneously from pregnancy and IST. Regarding their position related to the usage of contraceptive methods, the results revealed that the majority (43.3%) showed to be quite liberal, whereas 28.9% of the interviewed expressed a neutral position and a conservative attitude was adopted by 27.7% of the adolescents, demonstrating that independently of their position, it did not figured as an obstacle to the use of the contraceptive methods. This study revealed that the knowledge level of the adolescents, in relation to the contraceptive methods, does not guarantee their use; and their position does not act as a barrier to the effective protection. To sum up, gender questions and several contexts must be considered to provide a better understanding of these subjects which evolve the adolescent’s sexual and reproductive health, as well as the conception of effective actions in the sphere of public health politics.
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Desafios da integralidade na atenção às DST/HIV/AIDS: a vulnerabilidade programática nas unidades básicas de saúde do município de São Paulo / Challenges in comprehensiveness of attention to STD/HIV/aids: vulnerability of the programs in basic health Units in the city of São Paulo

Val, Luciane Ferreira do 29 November 2012 (has links)
A implementação da integralidade é um grande desafio à consolidação do Sistema Único de Saúde e a vulnerabilidade na Atenção Básica às DST/HIV/aids foi o objeto deste estudo, cujos objetivos foram: caracterizar as Unidades Básicas de Saúde (UBS) segundo as Coordenadorias Regionais de Saúde, as Supervisões Técnicas de Saúde, os modelos de organização da atenção à saúde, as Organizações Sociais de Saúde em contratos de gestão na cogestão da saúde com a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo e a formação profissional do gerente; identificar o grau de Vulnerabilidade Programática das UBS e discuti-lo segundo os componentes: acessibilidade, porta de entrada, vínculo, enfoque familiar, profissionais da saúde e coordenação/integração. A perspectiva conceitual utilizada foi da vulnerabilidade, em sua dimensão programática. Realizou-se estudo descritivo transversal com abordagem quantitativa, tendo sido utilizado um questionário com 51 questões, aplicado online, na plataforma FormSUS, com gerentes das 442 UBS do Município de São Paulo. Foram obtidas respostas de 328 gerentes das UBS; 40,9% eram exclusivas \"tradicionais\"; 55,8% das OSS eram do tipo \"Associação\" e mais da metade dos gerentes das UBS eram Enfermeiros. Há graus diferenciados de vulnerabilidade programático, mas de um modo geral nas UBS é baixo. Há vulnerabilidade na efetivação da integralidade: falta de materiais para atividades educativas; baixa oferta de testes de detecção de sífilis à gestante e teste anti- HIV no pré-natal; demora no retorno do resultado do exame anti-HIV; baixa indicação do tratamento com Penicilina Benzatina ao parceiro da gestante com diagnóstico de sífilis; não realização da abordagem consentida para solicitação de teste para HIV à gestante ou para a população geral; falta de capacitação para realização da abordagem sindrômica das DST e aconselhamento na oferta do teste do HIV; falta de contrarreferência às UBS, DST/aids. Conclui-se que a integralidade traduzida em práticas de saúde na atenção às DST/HIV/aids possibilitou visualizar as vulnerabilidades programáticas nas UBS e apontou desafios para sua efetivação. / Implementation of comprehensive attention is a huge challenge in the consolidation of the Brazilian Unified Health System. The vulnerability to STD/HIV/Aids in Primary Care was focused on this study, aiming to provide tools to improve healthcare. The objectives of the study were: 1) to characterize Primary Care Units (PCU) according to selected variables such as: administrative hierarchy position (Regional Health Coordination, Healthcare Technical Supervision), administrative issues (models healthcare attention of organization, Healthcare Social Organization (HSO) in management or co-management with the Township Healthcare Office in São Paulo), and manager formal professional qualification; 2) to identify the level of Programmatic Vulnerability; and 3) to assess the Programmatic Vulnerability according to the following components: accessibility, point of entry, links, family approach, health professional and integration / coordination. The conceptual approach was the vulnerability in its programmatic dimension. This was a transversal descriptive and quantitative study based on an online survey with 51 questions applied in the FormSUS platform and involving managers from 442 PCU of the city of São Paulo. Responses were received from 328 PCU managers; among them more than half were Nurses. PCU were exclusively \"conventional in 40.9% and 55.8% of the HSO were classified as \"association\". There were different levels of programmatic vulnerability; in general however, the vulnerability was low. There was vulnerability in making comprehensive attention effective: lacking of material for educational activities; insufficiency of availability of tests to detect syphilis in pregnant women and anti-HIV test in the pre-natal period; excessive delay in results of anti-HIV tests causing them to be not time-opportune; low practice of indication of syphilis treatment with Benzathine Penicillin for the pregnant partner; lacking of informed consent to request HIV testing to pregnant women as well general population; lacking of training for the syndromic approach to STDs; lacking of counseling when offering HIV testing; lacking of counter-reference to PCU, STD/Aids. It was concluded that the translation of the comprehensiveness concept into health practices regarding STD/HIV/aids enabled us to assess programmatic vulnerabilities in the PCU, and pointed out challenges to achieve a true comprehensive healthcare attention.
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Perfil das mulheres ribeirinhas com infecção pelo Papilomavírus humano, com ênfase nos tipos 16 e 18, em populações da Amazônia oriental

DUARTE, Daniel Valim January 2015 (has links)
Submitted by Cássio da Cruz Nogueira (cassionogueirakk@gmail.com) on 2017-10-17T13:09:25Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_PerfilMulheresRibeirinhas.pdf: 2298059 bytes, checksum: 1c7ff2839e200c25e7e84f2a6fa63b56 (MD5) / Approved for entry into archive by Irvana Coutinho (irvana@ufpa.br) on 2017-10-25T16:10:14Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_PerfilMulheresRibeirinhas.pdf: 2298059 bytes, checksum: 1c7ff2839e200c25e7e84f2a6fa63b56 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-25T16:10:14Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_PerfilMulheresRibeirinhas.pdf: 2298059 bytes, checksum: 1c7ff2839e200c25e7e84f2a6fa63b56 (MD5) Previous issue date: 2015 / O papilomavírus humano (HPV) é responsável pela infecção sexualmente transmissível mais comum no mundo e é reconhecido como principal agente causador do câncer do colo do útero, porém pouco se conhece sobre a prevalência deste vírus em comunidades isoladas da Amazônia. Objetivamos neste estudo identificar, entre mulheres de comunidades ribeirinhas de diversos municípios do Estado do Pará - Brasil, a prevalência geral e específica dos tipos 16 e 18 da infecção pelo HPV, construindo um perfil epidemiológico das mulheres positivas para o vírus e seus tipos em questão. No período compreendido entre fevereiro e dezembro de 2008, foram coletadas amostras de cérvice uterina de mulheres ribeirinhas através de busca ativa para a realização do exame citopatológico. Nestas amostras, foi realizada a pesquisa molecular de HPV através da reação em cadeia da polimerase convencional (PCR) seguida de uma PCR em tempo real específica para os tipos 16 e 18. Das 353 amostras analisadas, 58 (16,4%) foram positivas para HPV, 8 (2,3%) foram identificadas positivas para o tipo 16 e 5 (1,4%) positivas para o tipo 18 havendo um caso de infecção múltipla pelos tipos investigados. Mulheres abaixo dos 16 anos apresentaram 34,6% taxa de prevalência e mulheres entre 52 e 66 anos taxa de 29,8% (p = 0,003), mulheres que relataram possuir único parceiro sexual fixo apresentaram menor prevalência da infecção viral (11,8%) (p<0,001). Houve um aumento relativo na presença viral de acordo com a severidade citológica apresentada (p=0,026). Não foi constatada associação estatística entre os tipos virais 16 e 18 com as variáveis epidemiológicas investigadas. A presença de HPV e seus tipos mais associados ao câncer de colo de útero destaca a importância de ações específicas, voltadas para a prevenção da transmissão e o rastreamento das lesões relacionadas a este vírus, em comunidades ribeirinhas a Amazônia brasileira. / The human papilomavírus (HPV) is the cause of the most common sexually transmitted infection in the world and is recognized as the main causative agent of cervical cancer, but little is known about the prevalence of this virus in isolated communities in the Amazon. We aimed in this study to identify among women in riverside communities of several municipalities in the state of Pará - Brazil, the general and specific prevalence of HPV infection and HPV types 16 and 18, building an epidemiological profile of women positive for the virus and these types. Between February and December 2008, cervical samples riverside women were collected on active serach for the Pap smear testing. In these samples, molecular analysis of HPV were performed by conventional polymerase chain reaction (PCR) followed by real-time PCR to diagnose types 16 and 18. Of the 353 samples tested, 58 (16.4%) were positive for HPV , of these 8 (2,3%) were identified positive for type 16 and 5 (1,4 %) were positive for type 18 with one case of infection by both types investigated . Women under 16 years had 34.6 % prevalence had rate and women between 52 and 66 years rate of 29.8 % (p=0.003), women who reported having only one fixed sexual partner had lower prevalence of viral infection (11,8%) (p<0,001). There was a relative increase in viral presence in accordance with the severity cytological shown (p = 0.026). There was no statistical association between viral types 16 and 18 with the variables investigated. The presence of HPV and its most associated with cervical cancer types highlights the importance of specific actions aimed at the prevention, transmission and screening of lesions related to this virus in the river communities of the target municipalities.
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Prevalência e aspectos clínicos e epidemiológicos de mulheres HIV positivas infectadas pelo Papilomavírus humano (HPV) genital na Amazônia Brasileira

CHAGAS, Elcimara da Paixão Ferreira January 2014 (has links)
Submitted by Cássio da Cruz Nogueira (cassionogueirakk@gmail.com) on 2017-10-17T14:29:49Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_PrevalenciaAspectosClinicos.pdf: 2027324 bytes, checksum: 19142576468daf624f8eb02de2042beb (MD5) / Approved for entry into archive by Irvana Coutinho (irvana@ufpa.br) on 2017-10-30T16:09:56Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_PrevalenciaAspectosClinicos.pdf: 2027324 bytes, checksum: 19142576468daf624f8eb02de2042beb (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-30T16:09:56Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_PrevalenciaAspectosClinicos.pdf: 2027324 bytes, checksum: 19142576468daf624f8eb02de2042beb (MD5) Previous issue date: 2014 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O Vírus da Imunodeficiência Adquirida (HIV) tem se mostrado um potencializador dos mecânismos oncogênicos da Infecção Genital pelo Papilomavírus humano (HPV), acredita-se que o estado de imunocompetência do hospedeiro possa ter algum papel na evolução das lesões cervicais. O HPV infecta uma grande parcela da população feminina mundial, sendo a DST (Doença Sexualmente Transmissivel) mais comum no mundo com aproximadamente 291 milhões das mulheres portadoras desse vírus. Essa informação mantém relação com a incidência anual de quase 500 mil casos de câncer de colo do útero. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), este é o segundo câncer mais incidente na população brasileira, e o mais incidente no Pará. O objetivo do estudo é de detectar a prevalência e os aspectos clínicos e epidemiológicos nas mulheres HIV postivas infectadas pelo HPV. Trata-se de estudo transversal-analítico. As amostras são de pacientes atendidas no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) do município de Tucuruí no período de março de 2011 a julho de 2013,para detecção e contagem de células T CD4 e CD8 foi realizado a técnica de nested-PCR, e qPCR, e as lâminas foram coradas pelo método de Papanicolaou. A prevalência encontrada do HPV foi de 68%. A maior parte era casada/união estável (63,5%), analfabetas/fundamental incompleto (50%). Em relação aos antecedentes ginecológicos, 94,59% utilizam camisinha em todas as relações, a mediana de idade da coitarca foi de 13 anos, sendo que apenas 24,3% tiveram a primeira relação com 14 anos ou menos. Dentre as entrevistadas, 82,4% tiveram 2 ou mais parceiros sexuais durante a vida, com mediana de 6 parceiros. A infecção por HIV é considerada um fator de risco para o desenvolvimento do câncer de colo uterino e durante a pesquisa foram correlacionados dados que demonstravam a contagem de CD4+ ser inversamente proporcional ao surgimento dessa enfermidade. Oitenta por cento das amostras que estavam positivas para o DNA HPV foram detectáveis aos 9 subtipos (6, 11, 16, 18, 31, 33, 35, 52, 58) estudados, e 88% das amostras positivas para o DNA HPV foram subtipadas com 1 ou mais subtipos de alto risco para o câncer do colo uterino. A avaliação da população de mulheres soropositivas em relação à presença de HPV e seus subtipos foram de grande importância para auxiliar no diagnóstico precoce e tratamento, fornecem subsídios para programas regionalizados de prevenção e manejo dessas infecções. / The Human Immunodeficiency Virus (HIV) has been shown to potentiate the oncogenic mechanisms of Genital Infection by the human papillomavirus (HPV) , it is believed that the state of immunocompetence of the host may play a role in the evolution of cervical lesions . HPV infects a large proportion of women worldwide , with an STD (sexually transmitted disease) more common in the world with approximately 291 million carriers of this virus women. This keeps information related to the annual incidence of nearly 500,000 cases of cervical cancer . According to the National Cancer Institute (INCA) , this is the second most frequent cancer in a Brazilian population and more common in Pará The objective is to detect the prevalence and clinical and epidemiological aspects of the HIV -infected women postivas HPV. It is cross - analytical study . The samples are from patients treated at the Counseling and Testing Center (ATC) of the municipality of Tucuruí from March 2011 to July 2013 for detection and enumeration of CD4 and CD8 T cells was performed the technique of nested- PCR , and qPCR , and the slides were stained by the Papanicolaou method. The prevalence of HPV was 68 % . Most were married / common-law marriage (63.5 %) , illiterate / incomplete primary (50 % ). Regarding gynecological history, 94.59 % used condoms in all relationships , the median age of first sexual intercourse was 13 years , and only 24.3 % had their first intercourse at age 14 or less . Among the respondents, 82.4 % had 2 or more sexual partners during their lifetime , with a median of 6 partners . HIV infection is considered a risk factor for development of cervical cancer and during the survey data showed that the CD4 + count is inversely proportional to the emergence of this disease were correlated . Eighty percent of the samples that were positive for HPV DNA were detectable after 9 subtypes (6, 11, 16 , 18, 31 , 33, 35 , 52, 58) studied, and 88% positive DNA HPV of the samples were subtyped with one or more subtypes high risk for cervical cancer . The population estimate of HIV positive women for the presence of HPV and its subtypes were of great importance to aid in the early diagnosis and treatment , provide subsidies to regionalized programs for the prevention and management of these infections.
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"Estudo do conhecimento de métodos anticoncepcionais entre adolescentes de uma área de um programa de saúde da família de Ribeirão Preto-SP" / “Study of the knowledge about contraceptive methods among adolescents registered in Family Health Program, Ribeirão Preto –SP.”

Daniella Tech Doreto 12 June 2006 (has links)
Os cuidados com a contracepção na adolescência são fundamentais para vivenciar a sexualidade de forma plena, evitando uma gravidez não planejada ou não desejada, bem como a transmissão de doenças. Em meio a uma realidade global de elevados índices de gravidez na adolescência e aumento na incidência de doenças sexualmente transmissíveis, é necessário pensar em uma opção contraceptiva que proporcione a dupla proteção. Neste sentido, o presente estudo propôs-se a analisar o conhecimento das adolescentes, cadastradas em um Núcleo do Programa de Saúde da Família de Ribeirão Preto-SP, em relação aos métodos anticoncepcionais, especialmente aqueles voltados para a prevenção de gravidez e doenças sexualmente ao mesmo tempo. A amostra foi composta por 90 adolescentes, do sexo feminino, na faixa etária compreendida entre 15 e 19 anos de idade. Os dados foram coletados através de entrevistadas domiciliares, com apoio de um questionário estruturado. Os resultados da pesquisa demonstraram que as adolescentes eram predominantemente brancas, solteiras, estudavam e pertenciam à categoria sócio-econômica C e D. A maioria das entrevistadas conhecia métodos de dupla proteção (54,4%) sendo o preservativo masculino o mais citado (91,8%). Quanto ao uso de métodos de dupla proteção em algum momento da vida, 58,9% das adolescentes referiram ter feito uso, o que indica que 98,5% das que iniciaram a vida sexual, já se protegeram de gravidez e doenças simultaneamente alguma vez na vida. Quanto às atitudes em relação ao uso dos métodos, a maioria teve atitude liberal (43,3%), seguida de 28,9% que tiveram atitude neutra e 27,7% atitude conservadora, o que evidenciou que as atitudes não se configuram como obstáculos para o uso dos métodos. O estudo indicou que o conhecimento sobre os métodos anticoncepcionais não garante o seu uso e as atitudes não são barreiras que impedem práticas efetivas de proteção. Assim, questões de gênero e os diversos contextos devem ser considerados para um melhor entendimento das questões que envolvem a saúde sexual e reprodutiva dos adolescentes, bem como para a concepção de ações efetivas no âmbito das políticas públicas. / Cautions against contraception during adolescence are fundamental to live sexuality in its plenitude, avoiding a not planed or desired pregnancy, as well as the transmission of some diseases. Considering the actual global reality of high levels of undesired pregnancy during adolescence and the increasing rates of sexually transmitted diseases, it is necessary to think about a contraceptive option that could offer dual protection. The aim of this study is to analyze a group of adolescents, registered in the Family Health Program (Nucleus IV) located in Ribeirão Preto, SP State, regarding their knowledge about contraceptive methods, especially those which are able to prevent pregnancy and sexually transmitted disease at the same time. The sample was composed of 90 female adolescents, at age range of 15 to 19 years old. The data were collected by domiciliary interview, supported by a structured questionnaire. The results demonstrated that the adolescents were predominantly, white (Caucasoid), single, still studying and classified as C and D in economic status. The majority of the interviewed adolescents already knew the methods of dual protection (54.4%), being the condoms the most cited (91.8%). Also according to the results, 58.9% of the interviewed reported that they had used the dual protection methods at least in one moment in life, indicating that 98.5% of the adolescents, which had initiated their sexual lives, had protected themselves simultaneously from pregnancy and IST. Regarding their position related to the usage of contraceptive methods, the results revealed that the majority (43.3%) showed to be quite liberal, whereas 28.9% of the interviewed expressed a neutral position and a conservative attitude was adopted by 27.7% of the adolescents, demonstrating that independently of their position, it did not figured as an obstacle to the use of the contraceptive methods. This study revealed that the knowledge level of the adolescents, in relation to the contraceptive methods, does not guarantee their use; and their position does not act as a barrier to the effective protection. To sum up, gender questions and several contexts must be considered to provide a better understanding of these subjects which evolve the adolescent’s sexual and reproductive health, as well as the conception of effective actions in the sphere of public health politics.
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Desafios da integralidade na atenção às DST/HIV/AIDS: a vulnerabilidade programática nas unidades básicas de saúde do município de São Paulo / Challenges in comprehensiveness of attention to STD/HIV/aids: vulnerability of the programs in basic health Units in the city of São Paulo

Luciane Ferreira do Val 29 November 2012 (has links)
A implementação da integralidade é um grande desafio à consolidação do Sistema Único de Saúde e a vulnerabilidade na Atenção Básica às DST/HIV/aids foi o objeto deste estudo, cujos objetivos foram: caracterizar as Unidades Básicas de Saúde (UBS) segundo as Coordenadorias Regionais de Saúde, as Supervisões Técnicas de Saúde, os modelos de organização da atenção à saúde, as Organizações Sociais de Saúde em contratos de gestão na cogestão da saúde com a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo e a formação profissional do gerente; identificar o grau de Vulnerabilidade Programática das UBS e discuti-lo segundo os componentes: acessibilidade, porta de entrada, vínculo, enfoque familiar, profissionais da saúde e coordenação/integração. A perspectiva conceitual utilizada foi da vulnerabilidade, em sua dimensão programática. Realizou-se estudo descritivo transversal com abordagem quantitativa, tendo sido utilizado um questionário com 51 questões, aplicado online, na plataforma FormSUS, com gerentes das 442 UBS do Município de São Paulo. Foram obtidas respostas de 328 gerentes das UBS; 40,9% eram exclusivas \"tradicionais\"; 55,8% das OSS eram do tipo \"Associação\" e mais da metade dos gerentes das UBS eram Enfermeiros. Há graus diferenciados de vulnerabilidade programático, mas de um modo geral nas UBS é baixo. Há vulnerabilidade na efetivação da integralidade: falta de materiais para atividades educativas; baixa oferta de testes de detecção de sífilis à gestante e teste anti- HIV no pré-natal; demora no retorno do resultado do exame anti-HIV; baixa indicação do tratamento com Penicilina Benzatina ao parceiro da gestante com diagnóstico de sífilis; não realização da abordagem consentida para solicitação de teste para HIV à gestante ou para a população geral; falta de capacitação para realização da abordagem sindrômica das DST e aconselhamento na oferta do teste do HIV; falta de contrarreferência às UBS, DST/aids. Conclui-se que a integralidade traduzida em práticas de saúde na atenção às DST/HIV/aids possibilitou visualizar as vulnerabilidades programáticas nas UBS e apontou desafios para sua efetivação. / Implementation of comprehensive attention is a huge challenge in the consolidation of the Brazilian Unified Health System. The vulnerability to STD/HIV/Aids in Primary Care was focused on this study, aiming to provide tools to improve healthcare. The objectives of the study were: 1) to characterize Primary Care Units (PCU) according to selected variables such as: administrative hierarchy position (Regional Health Coordination, Healthcare Technical Supervision), administrative issues (models healthcare attention of organization, Healthcare Social Organization (HSO) in management or co-management with the Township Healthcare Office in São Paulo), and manager formal professional qualification; 2) to identify the level of Programmatic Vulnerability; and 3) to assess the Programmatic Vulnerability according to the following components: accessibility, point of entry, links, family approach, health professional and integration / coordination. The conceptual approach was the vulnerability in its programmatic dimension. This was a transversal descriptive and quantitative study based on an online survey with 51 questions applied in the FormSUS platform and involving managers from 442 PCU of the city of São Paulo. Responses were received from 328 PCU managers; among them more than half were Nurses. PCU were exclusively \"conventional in 40.9% and 55.8% of the HSO were classified as \"association\". There were different levels of programmatic vulnerability; in general however, the vulnerability was low. There was vulnerability in making comprehensive attention effective: lacking of material for educational activities; insufficiency of availability of tests to detect syphilis in pregnant women and anti-HIV test in the pre-natal period; excessive delay in results of anti-HIV tests causing them to be not time-opportune; low practice of indication of syphilis treatment with Benzathine Penicillin for the pregnant partner; lacking of informed consent to request HIV testing to pregnant women as well general population; lacking of training for the syndromic approach to STDs; lacking of counseling when offering HIV testing; lacking of counter-reference to PCU, STD/Aids. It was concluded that the translation of the comprehensiveness concept into health practices regarding STD/HIV/aids enabled us to assess programmatic vulnerabilities in the PCU, and pointed out challenges to achieve a true comprehensive healthcare attention.
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Investigação de sífilis congênita no município de Itapeva (SP): fatores que podem interferir no diagnóstico e tratamento da sífilis na gestação / Investigation of congenital syphilis in Itapeva (SP): factors that may interfere with the diagnosis and treatment of syphilis during pregnancy

Silva Neto, Sergio Eleuterio da 11 September 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: A continuidade das elevadas taxas de sífilis congênita (SC) no Brasil é preocupante, apesar do fácil diagnóstico e tratamento. Os objetivos deste estudo foram: descrever características sociodemográficas, clínico-laboratoriais, assistência ao pré-natal e terapêutica específica das gestantes com sífilis; descrever características clínico-laboratoriais, terapêutica específica e desfecho dos recém-nascidos expostos à sífilis; estimar taxa de incidência anual de SC; estimar frequência de SC entre os recém-nascidos e conceptos expostos; identificar fatores associados à ocorrência de SC entre os conceptos e recém-nascidos expostos. MÉTODOS: Estudo transversal com 149 gestantes com sífilis e 152 recém-nascidos / conceptos expostos, no município de Itapeva (SP), de janeiro de 2010 a dezembro de 2014. Os casos foram identificados pela Vigilância Epidemiológica (VE) e por busca ativa nas Unidades Básicas de Saúde, Centro Materno Infantil, Serviço de Ambulatório Especializado em Infectologia e Santa Casa de Misericórdia. Foi realizada coleta de dados das fichas de notificação de sífilis em gestante (SG) e SC e de prontuários das gestantes e recém-nascidos. Para avaliar a associação de SC com variáveis de interesse, foram calculadas razões de prevalência (RP) e IC95%. Na análise multivariada foi utilizado modelo de regressão de Poisson com variância robusta com nível de significância de p < 0,05. RESULTADOS: A média de idade das gestantes foi 24,3 anos. Oito gestantes não fizeram pré-natal, maioria iniciou pré-natal com idade gestacional <= 13 semanas, realizou mais de seis consultas e 97,2% realizou teste não treponêmico; 57% com resultado VDRL > 1:4. O diagnóstico de sífilis foi feito no momento do parto/curetagem em 11,4% das gestantes; no segundo trimestre da gravidez em 20,8% e no terceiro trimestre em 8,7%. Entre as 132 mulheres diagnosticadas durante a gestação, 77,2% recebeu tratamento adequado >= 30 dias antes do parto; 31,7% fizeram o VDRL mensal para controle de cura. Quanto aos parceiros, 48,3% foi tratado inadequadamente ou não tratado. Ocorreram dois abortos e três natimortos. Em relação aos 147 recém-nascidos vivos, 29,9% foram prematuros, 35,4% teve baixo peso e 51% apresentou sinais de SC ao nascer. Somente 132 recém-nascidos realizaram pelo menos um exame VDRL, com resultado positivo em 65,3%; 55,1% dos recém-nascidos receberam tratamento para sífilis, e a maioria (91,4%) iniciou tratamento no dia do nascimento. Ocorreram cinco óbitos por SC. O pesquisador confirmou 101 casos de sífilis congênita, dos quais 62 foram notificados à VE. Dez crianças apresentaram sequelas. As taxas de incidência de SC foram: 15,1/1.000 NV (2010); 12,1/1.000 NV (2011); 15,6/1.000 NV (2012); 9,1/1.000 NV (2013) e 22,3/1000 NV (2014). Na análise bivariada, tabagismo, <6 consultas pré-natal e idade gestacional >=14 semanas ao diagnóstico de sífilis foram associados à ocorrência de SC. No primeiro modelo da análise multivariada, a idade gestacional ao diagnóstico e o tabagismo foram independentemente associados à SC. No segundo modelo, idade gestacional ao diagnóstico, número de consultas no pré-natal e resultado do primeiro VDRL foram independentemente associados à ocorrência de SC. CONCLUSÃO: As taxas de incidência de SC encontradas pelo pesquisado foram maiores que as informadas pela VE. Os resultados sugerem subnotificação de SG e SC / INTRODUCTION: The continuity of high rates of congenital syphilis (CS) in Brazil is worrying, despite simple diagnosis and treatment. This study had the following objectives: To describe socio-demographic characteristics, clinical laboratory results, prenatal assistance and specific therapy of pregnant women with syphilis; To describe clinical-laboratory characteristics, specific therapeutics and outcome of newborns exposed to syphilis; To estimate annual incidence rate of CS; To determine CS frequency among newborns and proved conceptus; and To identify factors associated with the occurrence of CS between the conceptus and exposed newly born. METHODS: A cross-sectional study was carried out with 149 pregnant women with syphilis and 152 newborns / proved conceptus, in Itapeva (SP), from January 2010 to December 2014. Cases were identified by Epidemiological Surveillance (ES) and by active Basic Health Units, Maternal and Child Center, Specialized Clinic in Infectious Diseases and Santa Casa de Misericórdia. All data were collected from the records of syphilis notification in pregnant women and CS and the records of pregnant women and newborns. To assess the association of CS with variables of interest, prevalence, and 95% confidence interval were calculated. In the multivariate analysis, we used a Poisson Regression Model with robust variance with a significance level of p < 0.05. RESULTS: The mean age of pregnant women was 24.3 years. Eight pregnant women did not get prenatal exams, most started prenatal with gestational age <= 13 weeks, performed more than six medical appointments and 97.2% showed the non-treponemal test; 57% with VDRL result > 1: 4. The diagnosis of syphilis made at the time of childbirth / endometrial curettage was 11.4% of pregnant women; by the second trimester of pregnancy 20.8% and by the third quarter 8.7%. Among the 132 women diagnosed during pregnancy, 77.2% received adequate treatment >= 30 days before delivery; 31.7% did the monthly VDRL for cure control. As for the partners, 48.3% were treated improperly or untreated. There were two miscarriage and three stillbirths. Regarding the 147 live births (LB), 29.9% were premature, 35.4% were underweight, and 51% presented signs of CS at birth. Only 132 newborns performed at least one VDRL test, with a positive result in 65.3%; 55.1% of the newly born received treatment for syphilis, and the majority (91.4%) started treatment on the day of birth. There were five deaths per CS. The investigator confirmed 101 cases of congenital syphilis, of which 62 were notified to the ES. Ten children had sequelae. The incidence rates of CS were: 15.1 / 1000 LB (2010); 12.1 / 1000 LB (2011); 15.6 / 1000 LB (2012); 9.1 / 1000 LB (2013) and 22.3 / 1000 LB (2014). In the bivariate analysis, smoking, = 14 weeks at diagnosis of syphilis was associated with the occurrence of CS. In the first model of multivariate analysis, gestational age at diagnosis and smoking were independently associated with CS. In the second model, gestational age at diagnosis, the number of prenatal appointments, and the outcome of the first VDRL were independently associated with the occurrence of SC. CONCLUSION: The incidence rates of CS found by the researcher were higher than those reported by the ES. The results suggest underreporting of syphilis in pregnant women and CS

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