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Avaliação da probabilidade de óbito em portadores de endocardite infecciosa / Evaluation of probability of death in patients with infective endocarditis

Alfredo Jose Mansur 23 September 1987 (has links)
Foram estudados 300 episódios de endocardite infecciosa (EI) em 288 pacientes acompanhados no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, no período de outubro de 1978 a agosto de 1986, com o intuito de avaliar a probabilidade de óbito e assim identificar os pacientes sob maior risco de evolução desfavorável. As idades dos pacientes variaram entre 0,2 a 78 (média de 30, desvio padrão de 16,06) anos, correspondentes a pacientes do sexo masculino em 185 (62%) episódios e feminino em 115 (38%). Procedeu-se a análise univariada (testes de qui quadrado e exato de Fischer, análise de variância) para se identificar variáveis cujas distribuições diferissem quanto a mortalidade, para em seguida realizar a análise multivariada com o emprego de regressão logística, a fim de estimar a probabilidade de óbito. Para isso, foi desenvolvido um modelo estatístico e aplicado a casuística e, a casos hipotéticos, para o estudo conceitual. Não houve diferença de distribuição significativa quanto a mortalidade em relação a idade, sexo, tempo decorrido entre o início dos sintomas e a hospitalização, presença de antecedente de manipulação possível de induzir a bacteriemia, informação de lesão cutânea na história clínica, uso prévio de antimicrobiano, presença de petéquias, esplenomegalia, dimensão da área cardíaca na radiografia de tórax, presença de vegetação no ecocardiograma, duração da antibioticoterapia pre-operatória, portadores de aneurisma micótico, embolia arterial sistêmica, infecção em câmaras cardíacas direitas em relação à infecção de câmaras cardíacas esquerdas, infecção em prótese valvar antes ou depois de quatro meses de seu implante, infecção em prótese aórtica em relação à infecção de prótese mitral, prótese única em relação à dupla prótese, velocidade de eritrossedimentação, taxa de hemoglobina no sangue, taxas de gamaglobulina e creatinina séricas. Houve diferença significativa quanto à mortalidade considerando-se o estado cardíaco anterior à EI, a localização da EI, os agentes etiológicos, a alteração no exame do fundo de olho, o número de complicações, a taxa de mucoproteína e albumina séricas e a taxa de leucócitos do sangue, os portadores de infecção em prótese valvar em relação à infecção em estrutura natural. Na análise multivariada foram empregados o estado cardíaco anterior à EI (portadores de valvopatia, de prótese valvar cardíaca, de cardiopatias congênitas, e pacientes sem evidência de cardiopatia prévia), o agente etiológico [estreptococos, Staphylococcus aureus, outras bactérias (incluindo-se as bactérias gram-negativas, gram-positivas excetuando-se os estreptococos e os estafilococos, e os Staphylococcus epidermis) e os portadores de EI com hemoculturas negativas], a presença ou ausência de complicações e as taxas de leucócitos do sangue, de mucoproteína e de albumina séricas. O modelo estatístico desenvolvido, que incorporou informações do estado cardíaco anterior à EI, do agente etiológico, das complicações e da taxa de leucócitos do sangue, era aplicável a 229 episódios e permitiu prever adequadamente 158 entre 173 evoluções de pacientes que receberam alta hospitalar e 27 entre 56 evoluções de enfermos que faleceram; estimar como alta hospitalar 29 pacientes que faleceram e como óbito 15 pacientes que receberam alta hospitalar, classificando corretamente 185 dos 229 episódios. Aplicado a pacientes hipotéticos dos diferentes subgrupos considerados na análise o modelo demonstra, com base em nossa experiência, que a probabilidade de óbito será maior nos portadores de prótese valvar cardíaca, endocardite por microorganismos agrupados como \"outras bactérias\" (bactérias gram-negativas, Staphylococcus epidermidis, e outras bactérias gram positivas excetuando-se estafilococos e estreptococos) e por Staphylococcus aureus, na presença de complicações. À presença de complicações foi a variável que exerceu maior influência na probabilidade de óbito; a sua ausência minimiza sobremaneira essa probabilidade qualquer que seja o estado cardíaco anterior à EI e o agente etiológico. Nossos dados permitem sugerir que considerando de modo simultâneo e conjunto o estado cardíaco anterior à EI, o agente etiológico, a presença ou ausência de complicações e a taxa de leucócitos do sangue contribuem na avaliação prognóstica em portadores de EI. Entre essas variáveis, a participação da presença de complicações e a mais ressaltada. Na ausência de complicações a probabilidade de óbito reduz-se acentuadamente. / In order to assess the probability of death in the course of infective endocarditis we studied 300 episodes involving 288 patients, followed from October 1978 up to August 1986. The ages ranged from 0.2 to 78 (mean 30, standard deviation 16.06) years; 185 (62%) episodes occurred in male patients and 115 (38%) in female patients. As a first step we tested several variables against mortality through univariated analysis (chi square test, Fisher\'s exact test, analysis of variance). The variables showing significant differences in the univariated test were then submitted to multivariate analysis (logistic regression), to develop a statistical model to assess the contribution of each of the selected variable to the probability expression and to identify the probability of death for each patient. There was no significant difference in mortality related to age, sex, time elapsed between onset of symptoms and hospital admission, previous manipulation usually associated with bacteremia, information of cutaneous lesions, previous antimicrobial therapy, petechiae, splenomegaly, cardiac dimensions on chest roentgenogram, vegetations detected on echocardiogram, pre operative antibiotic therapy, presence of my cotic aneurysm, arterial embolism, right sided vs. left sided endocarditis, erythrocyte sedimentation rate, blood hemoglobin, serum gama globulin, serum creatinin, early prosthetic valve infection vs. late prosthetic valve infection, prosthetic aortic valve vs. prosthetic mitral valve, single prosthesis vs. two prosthesis. There was significant difference in mortality related to cardiac status before the endocarditis, etiologic agent, fundoscopic abnormality on indirect ophtalmoscopy, frequency of complications. serum mucoprotein, serum albumin, blood leukocyte count, prosthetic valve endocarditis in relation to native valve endocarditis. The model developed through logistic regression included the cardiac status before the endocarditis (valvular heart disease, congenital heart disease, prosthetic heart valves or no known heart disease}, etiologic agent (streptococci, Staphylococcus aureus, other bacteria, negative blood cultures), presence of complications, blood leukocyte count. The model could be applied to 229 episodes. It detected correctly the evolution in 185 of 229 episodes, and identified 158 in 173 patients discharged from the hospital as well as 27 in 56 patients who died. There was also prevision for hospital discharge in 29 patients who died and for death in 15 patients discharged from the hospital. The probability of death is higher in patients with prosthetic heart valve, when the etiologic agent is the Staphylococcus aureus and the group of gram negative bacteria, gram positive bacteria other than streptococci and staphylococci and Staphylococcus epidermis, in the presence of complications. In conclusion, the informations provided by cardiac status before the endocarditis, etiologic agent, presence or absence of complications and blood leukocyte count may be useful in the assessment of the outcome of patients with infective endocarditis.
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Endocardite à Candida lusitaniae sur valve native à propos d'un cas et revue de la littérature /

Rolland, Guillaume Denis, Jacques January 2007 (has links)
Thèse d'exercice : Médecine. Médecine générale : Nantes : 2007. / Bibliogr.
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Análise descritiva de série de casos de endocardite infecciosa em pacientes pediátricosestudo prospectivo de pacientes internados no Instituto Nacional de Cardiologia, 2006-2011

Silva, Joaquim Márcio Duarte e January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-10-16T12:52:51Z (GMT). No. of bitstreams: 2 joaquim_silva_ini_mest_.pdf: 1089850 bytes, checksum: 648b0576ba0c30af1195fbb7289f8a0a (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2015-06-10 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Fundamentos: A endocardite infecciosa (EI) é uma doença infrequente, porém grave na infância. Objetivos: Descrever os achados clínicos, laboratoriais, ecocardiográficos, as complicações, a realização de cirurgia cardíaca, a letalidade e os fatores de risco associados a EI em crianças. Métodos: Estudo prospectivo, observacional descritivo do tipo série de casos, com pacientes na faixa etária abaixo de 18 anos internados de janeiro de 2006 até dezembro de 2011, no Instituto Nacional de Cardiologia, RJ \2013 Brasil. Resultados: Foram identificados 40 pacientes e 43 episódios de EI. Os pacientes estudados foram divididos em grupo A, menores de um ano de idade, e grupo B, com um ano ou mais de idade. Dentre os pacientes analisados, 15 faziam parte do grupo A (37,5%) e 25 do grupo B (62,5%). Trinta pacientes (75%) eram portadores de cardiopatia congênita, enquanto dez (25%) eram pacientes portadores de cardiopatia adquirida. Submetidos à análise estatística, 5/15 (33,33%) casos do grupo A versus 26/28 (92,6%) casos do grupo B apresentaram diagnóstico definitivo de EI (p=0,00007, IC=0-0,28 e OR=0,04) pelos critérios modificados de Duke. A letalidade foi de 8/15 (18,75%) no grupo A contra 10/28 (35,7%) no grupo B (p=0,02 IC=1,11-1,77 OR=1,4). Todos os casos do grupo A apresentaram evolução aguda versus 20/28 casos do grupo B (p=0,02 IC=1,11- 1,77 OR=1,4). A aquisição da doença no ambiente hospitalar se deu em todos os casos do grupo A, 15/15 (100%) versus 11/28 casos do grupo B (39,28%) (p=0,0003 IC=1,6-4,03 RR= 2,55) Todos os casos do grupo A faziam uso de acesso venoso profundo no momento do diagnóstico de EI versus 12/28 (42,86%) casos do grupo B (p=0,0007 IC=1,52-3,58 RR=2,33). Haviam sido submetidos a cirurgia cardíaca recente 13/15 (86.67%) dos casos do grupo A versus 11/28 (39,29%) dos casos do grupo B (p=0,008 IC=1,62-80 OR=10,05). Conclusões: Houve maior incidência de EI nos pacientes pediátricos com menos de um ano de idade com doença cardíaca congênita e hospitalização que envolveu uso de cateteres venosos profundos e realização de cirurgia cardíaca. Contudo neste grupo o diagnóstico de EI definitiva foi significativamente menos frequente que nos maiores de um ano / Background : Infective endocarditis (IE) is an uncommom but severe disease in children . Objectives : To describe clinical, laboratory, and echocardiographic findings, complications, surgical intervention, mortality and risk factors associa ted with infective endocarditis in children. Methods: This is a prospective, observational, descriptive case series study of pa tients less than 18 years old , admitted from January 2006 to December 2011, to the Instituto Na cional de Cardiologia, RJ – Braz il . Result s: There were 40 patients and 43 episodes of IE . Patients were divided as group A, i.e. those less t han 1 year of age, and group B from 1 year old . In the studied patients, 15 were included in group A (37. 5%) and 25 in group B (62. 5%). Thirty patients (75%) had congenital heart disease while ten (25%) had acquired heart disease. Statistica l analysis showed that 5/15 (33. 3%) of cases from group A versus 26/28 (92. 6%) from group B presented a definite diagnosis of IE by the modified Duke criteria ( p=0.00007, IC=0 - 0.28 e OR=0. 04). Mortality was 8/15 (18.8%) in group A vs 10/28 (35.7 %) in group B ( p=0.02 IC=1.11 - 1, 77 OR=1. 4). All cases in group A had an acute presentation of IE vs 20/28 cases in group B ( p=0,02 IC=1.11 - 1. 77 OR =1. 4). All case s we re hospital - acquired in group A versus 11/28 cases in group B (39.3 %) ( p=0.0003 IC 1.6 - 4.03 RR= 2. 55). All cases in group A (15/15) had used deep intravenous access when IE was diagnosed v ersu s 1 2/28 (42.9 %) of cases in group B ( p=0.0007 IC=1.52 - 3.6 RR=2. 33). Thirteen of 15 patients (86.7%) had been submitted to recent cardiac surgery in group A versus 11/28 (39. 3%) in group B (p=0 .008 IC=1.62 - 80 OR=10. 05). Conclusions : A higher incidence of IE was noted in children less than 1 year of age with congen ital heart disease and hospitalization which involved use of deep intravenous access and cardiac surgery. However, in this group, a significantly smaller number of definite diagnosis of IE was made when comparing to those 1 year or more of age
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Avaliação da resistencia a antimicrobianos de Staphylococcus aureus e estreptococos grupo Viridans de pacientes com risco a endocartide infecciosa / Evaluation of antimicrobial resistance os Staphylococcus aureus and viridans streptococci of patients at risk for infecrive endocarditis

Baglie, Roberta Cristiane Catelli 24 March 2006 (has links)
Orientadores: Francisco Carlos Groppo, Pedro Luiz Rosalen / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-06T15:10:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Baglie_RobertaCristianeCatelli_D.pdf: 1140633 bytes, checksum: 4a8bfaf4ec7f401180e020ef256fbba7 (MD5) Previous issue date: 2006 / Resumo: A endocardite infecciosa (EI) é uma infecção grave das válvulas cardíacas, do endocárdio mural e de septos defeituosos, provocada principalmente pelos Staphylococcus aureus e pelos estreptococos grupo viridans. O objetivo deste trabalho foi verificar a resistência aos antimicrobianos de cepas de Staphylococcus aureus e estreptococos grupo viridans provindas de 100 voluntários, sendo 60 adultos (16 a 75 anos) que foram divididos em três grupos: saudáveis (grupo 1), cardiopatas de baixo risco (grupo 2) e cardiopatas de alto risco (grupo 3) para EI e 40 crianças (6 a 14 anos) que foram divididas em dois grupos: saudáveis (grupo 1) e cardiopatas de alto risco (grupo 2) para EI. Além disso, os voluntários dos grupos 2 e 3 e os responsáveis pelas crianças do grupo 2 responderam a um formulário sobre os riscos da EI e sua profilaxia. Amostras de saliva (diluídas 1: 1000) foram inoculadas em Mitis Salivarius agar e incubadas em microaerofilia durante 48 h. Amostras de pele (swab) foram inoculadas em Sal Manitol agar e incubadas em aerobiose durante 24 h. Após testes bioquímicos, os estreptococos grupo viridans e os Staphylococcus aureus foram identificados e submetidos a testes de susceptibilidade microbiológica empregando-se agentes antimicrobianos. Dos voluntários adultos, foram isoladas 186 cepas, 58 do grupo 1, 62 do grupo 2 e 66 do grupo 3. Dentre os estreptococos a espécie S. mitis foi a mais cQmum. A cepa mais resistente contra as penicilinas (amoxicilina, ampicilina, meticilina e oxaci li na) foi a do S. aureus isolada dos grupos 2 (57,90/0) e 3 (800/0). Considerando os grupos 2 e 3: 21 voluntários (52,5%) tinham conhecimento sobre sua doença, entretanto, somente 12,5% sabiam o significado de EI. Dezessete voluntários (42,5%) sabiam sobre a antibioticoprofilaxia antes de algum procedimento dental e 10 voluntários nomearam a amoxicilina como o principal antibiótico para a profilaxia. Trinta e cinco voluntários não receberam informações dos médicos ou dentistas sobre a importância da saúde oral para prevenir a EI. A maior parte (60%) disse ter visitado.o dentista pela última vez há mais de 1 ano. Trinta e cinco porcento afirmou apresentar algum tipo de doença oral (gengivite, cárie, etc.). Dos voluntários pediátricos, foram isoladas 98 colônias, 51 do grupo 1 e 47 do grupo 2. A espécie mais isolada foi Streptococcus pneumoniae: 23,4% e 25,5% nos grupos 1 e 2, respectivamente. S. aureus corresponderam a 36,2% e 31,9% nos grupos 1e 2, respectivamente. Quatorze responsáveis (700/0) tinham conhecimento sobre a doença de suas crianças; entretanto, somente 15% sabia o significado de "endocardite infecciosa". Onze responsáveis (55%) sabiam sobre a antibioticoprofilaxia antes de algum procedimento dental, e 10 responsávies nomearam a amoxicilina como o principal antibiótico para a profilaxia. Dezesseis responsáveis (80%) não receberam informações dos médicos ou dentistas sobre a importância da saúde oral para prevenir a EI. A maioria (40%) disse que a criança visitou o dentista pela última vez há 6 meses. Concluímos que, de acordo com o perfil de resistência das cepas de estregtococos orais, a amoxicilina é o agente antimicrobiano de primeira escolha para a profilaxia da EI. É clara a necessidade ~ de oferecer informações sobre a EI para os pacientes afetados por doenças cardíacas ou para seus responsáveis / Abstract: The aim of this study was to verify the antimicrobial resistance of Staphy/ococcus aureus and viridans streptococci from 100 volunteers, 60 adults (16 to 75 yearsold), which were divided into three groups: healthy (Group 1), low risk (Group 2) and high risk (Group 3) for infective endocarditis (IE) and 40 children (6 to 14 years-old) which were divided into two groups: healthy (Group 1) and high risk (Group 2) for IE. In addition, volunteers were submitted to a structured formulary about IE risks and prophylaxis. Saliva samples were inoculated on Mitis Salivarius agar and incubated in microaerophilia during 48h. Skin samples were inoculated on Mannito/-Sa/t agar and incubated in aerobiosis during 24h. After biochemical tes~ viridans streptococci and S. aureus were identified and submitted to antimicrobial susceptibility tests agc;linst antimicrobial agents. Considering adults, Streptococcus mitis was the most common strain isolated among streptococci. 186 strains were isolated, being 58 from group 1, 62 from group 2 and 66 from group 3. The most resistant strain against penicillins (amoxicillin, ampicillin, methicillin and oxacillin) a was S. aureusisolated from groups 2 (57.9%) and 3 (80%). Consideringgroups 2 and 3: twenty-one volunteers (52.5%) were aware about their disease however, only 12.5% were aware of the meaning of "infective endocarditis". Seventeen volunteers (42.5%) knew about antibiotic prophylaxis before some dental procedures, and 10 volunteers named amoxicillin as the main antibiotic for prophylaxis. Thirty-five volunteers did not receive information from physicians or a , dentists about importance of ora'l health to prevent IE. The majori~ (60%) reported the last visit to the dentist more than 1 year ago. Thirty-five percent reported some kind of oral disease (gingivitis, caries, etc.). Considering children, 98 strains were isolated, being 51 from group 1 and 47 from group 2. . a Streptococcus pneumoniae was the most common streptococci isolated: 23.4% and 25.5% in groups 1 and 2, respectively. S. aureus corresponded to 36.2% and 31.9% in groups 1 and 2, respectively.' Fourteen guardians (70%) were aware about their child's disease; however, only 15% were aware of the meaning of ~ "'infective endocarditis". Eleven guardians (55%) knew about antibiotic prophylaxis before some dental procedures, and 10 volunteers named amoxicillin as the main antibiotic for prophylaxis. Sixteen guardians (80%) did not received information from physicians or dentists about importance of oral health to prevent IE. The most part (40%) reported the last visit to the dentist at least six months ago. We concluded that the resistant profile of the oral streptococci strains supports amoxicillin as the first choice antimicrobial agent for IE prophylaxis. There was a .: clear need for more information regarding IE among patients affected by cardiac disease or their guardians / Doutorado / Farmacologia, Anestesiologia e Terapeutica / Doutor em Odontologia
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Embolie coronaire révélatrice d'endocardite sur maladie de Whipple

Popescu Malicornet, Mihaela Cador, Romain. January 2005 (has links) (PDF)
Thèse d'exercice : Médecine. Médecine générale : Paris 12 : 2005. / Titre provenant de l'écran-titre. Bibliogr. f. 114-131.
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Endocardites comunitárias por Bartonella spp. e Coxiella burnetii: investigações etioepidemiológica e clínica em pacientes com endocardite com culturas negativas / Community-acquired endocarditis due to Bartonella spp. and Coxiella burnetii: etiologic, epidemiologic and clinical investigations in patients with culture-negative endocarditis

Siciliano, Rinaldo Focaccia 24 April 2014 (has links)
Endocardite infecciosa é uma doença associada à elevada morbidade e letalidade. O diagnóstico precoce e o reconhecimento de sua etiologia podem contribuir para o sucesso do tratamento antibiótico; entretanto, cerca de um quarto das endocardites permanece sem diagnóstico etiológico. Este estudo teve como objetivo principal identificar a frequência de endocardite por Bartonella spp. e Coxiella burnetii dentre as endocardites com culturas negativas comunitárias e avaliar os fatores preditores dessas infecções. Como objetivo secundário compararam-se as características clínicolaboratoriais e prognósticas entre as endocardites comunitárias com culturas negativas e positivas. Foram avaliados também os fatores associados à letalidade intra-hospitalar das endocardites com culturas negativas. Entre janeiro de 2004 e janeiro de 2009, foram investigados 369 episódios consecutivos de endocardite em pacientes atendidos no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - InCor HC-FMUSP. Foram estudados os casos que ocorreram em adultos, classificados pelos critérios de Duke modificados como \"endocardite definida\" e de origem comunitária. Assim, foram incluídos 221 episódios de endocardite, 170 com culturas positivas e 51 com culturas negativas. Neste último grupo, foram feitas as pesquisas sorológicas (reação de imunofluorescência indireta) e histopatológica de Bartonella spp. e Coxiella burnetii. Consideraram-se positivos títulos de imunoglobulina G (IgG) >= 800 para Bartonella henselae e ou Bartonella quintana, e IgG antifase I para C. burnetii > 800. O estudo histopatológico das valvas cardíacas foi capaz de identificar morfologicamente a etiologia de 87% das endocardites com culturas negativas, enquanto que o método de Gram do tecido a fresco o fez em somente 10% dos casos. As endocardites com culturas negativas apresentaram maior frequência de dispneia à admissão (p=0,001), menor valor de proteína C reativa (p=0,009), menor Fração de Ejeção do Ventrículo Esquerdo (Feve) (p=0,022) e necessitaram de mais tempo para o início do tratamento antibiótico para endocardite (p < 0,001) quando comparadas àquelas com culturas positivas. Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos na letalidade intra-hospitalar e na sobrevida após alta hospitalar. Verificou-se que a presença de diabetes mellitus (p=0,009) ou sepse grave na admissão (p=0,01) esteve independentemente associada ao óbito intra-hospitalar entre as endocardites com culturas negativas. Dez casos de endocardite por Bartonella spp. (frequência 19,6% [IC95%: 9,8 - 33,1]) e quatro casos de endocardite por Coxiella burnetii (frequência 7,8% [IC95%: 2,2 - 18,9]) foram diagnosticados dentre os 51 episódios de endocardite com culturas negativas. As endocardites por Bartonella spp. apresentavam menor Feve (p=0,025), associação com a identificação de cocobacilo Gram-negativo no exame histológico da valva cardíaca (p=0,001) e presença de gato no domicílio (p=0,001). Conclusões: Bartonella spp. e Coxiella burnetii foram as etiologias de quase um terço (27,5%) das endocardites comunitárias com culturas negativas. A presença de gato no domicílio, Feve <= 45%, e a identificação de cocobacilo Gramnegativo no exame histológico da valva cardíaca em pacientes com endocardite com culturas negativas parecem estar associadas à infecção por Bartonella spp. O exame histológico da valva cardíaca permitiu a identificação morfológica do micro-organismo na maioria dos casos, mesmo quando as hemoculturas estavam negativas. Não se observou diferença na letalidade intra-hospitalar e na sobrevida em longo prazo entre os dois grupos. A presença de diabetes mellitus ou sepse grave à admissão associou-se ao óbito hospitalar nas endocardites com culturas negativas / Infective endocarditis is associated with high morbidity and lethality. Early diagnosis and recognition of the specific etiology can contribute to successful antibiotic treatment. However, approximately one-fourth of endocarditis cases remain without an etiologic diagnosis. This study aimed to identify the frequency of endocarditis caused by Bartonella spp. and Coxiella burnetii among cases of community-acquired culture-negative endocarditis and to also assess risk factors for such infections. As a secondary objective, the clinical, laboratory and prognostic features of community-acquired endocarditis were compared. Factors related to the in-hospital lethality of culture-negative endocarditis were also assessed. Between January 2004 and January 2009, 369 consecutive cases of endocarditis were investigated in patients attending the no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - InCor HC-FMUSP. Cases occurring in adults, those classified by the modified Duke criteria as \"defined endocarditis\" and community-acquired cases were studied. In total, 221 cases of endocarditis comprising 170 culture-positive and 51 culturenegative cases were included. For the culture-negative cases, serology (indirect immunofluorescence reaction) and histopathological analyses for Bartonella spp. and Coxiella burnetii were performed. Cases were considered positive for Bartonella henselae or Bartonella quintana with IgG titers >= 800 and for Coxiella burnetii with antiphase I IgG titers > 800. Histopathological studies of the cardiac valves were capable of morphologically identifying the etiology in 87% of the culture-negative endocarditis cases, whereas the Gram stain was only positive in 10% of cases using fresh tissue. Culture-negative endocarditis patients presented a greater frequency of dyspnea on admission (p=0.001), lower C-reactive protein levels (p=0.009), and a lower left ventricular ejection fraction (LVEF) (p=0.022), and they required more time to start antibiotic therapy (p < 0.001) when compared with culture-positive patients. There was no statistically significant difference between the two groups regarding in-hospital lethality or survival after hospital discharge. Diabetes mellitus (p=0.01) or severe sepsis on admission (p=0.01) were independently associated with in-hospital death for culture-negative endocarditis. Ten cases of endocarditis caused by Bartonella spp. (frequency 19.6% [IC95%: 9.8 - 33.1]) and 4 caused by Coxiella burnetii (frequency 7.8% [IC95%: 2.2 - 18.9]) were diagnosed among the 51 cases of culture-negative endocarditis. Endocarditis caused by Bartonella spp. was associated with lower LVEF values (p=0.025), the identification of Gram-negative coccobacilli in cardiac valve histology (p=0.001) and the presence of a cat in the patient\'s residence (p=0.001). Conclusions: Bartonella spp. and Coxiella burnetii were the causative etiology of almost one-third (27.5%) of the community-acquired cases of culture-negative endocarditis. The presence of a cat in the patient\'s residence, a LVEF <= 45% and the identification of Gram-negative coccobacilli in the histological examination of the cardiac valve in patients with culturenegative endocarditis appear to be associated with Bartonella spp. as the causative etiology. Histological examination of the cardiac valves allowed for morphological identification of the causative microorganism in the majority of cases, even when blood cultures were negative. There was no difference in in-hospital lethality or long-term survival between the two groups. The presence of diabetes mellitus or severe sepsis at admission was associated with in-hospital death in cases of culture-negative endocarditis
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Endocardites comunitárias por Bartonella spp. e Coxiella burnetii: investigações etioepidemiológica e clínica em pacientes com endocardite com culturas negativas / Community-acquired endocarditis due to Bartonella spp. and Coxiella burnetii: etiologic, epidemiologic and clinical investigations in patients with culture-negative endocarditis

Rinaldo Focaccia Siciliano 24 April 2014 (has links)
Endocardite infecciosa é uma doença associada à elevada morbidade e letalidade. O diagnóstico precoce e o reconhecimento de sua etiologia podem contribuir para o sucesso do tratamento antibiótico; entretanto, cerca de um quarto das endocardites permanece sem diagnóstico etiológico. Este estudo teve como objetivo principal identificar a frequência de endocardite por Bartonella spp. e Coxiella burnetii dentre as endocardites com culturas negativas comunitárias e avaliar os fatores preditores dessas infecções. Como objetivo secundário compararam-se as características clínicolaboratoriais e prognósticas entre as endocardites comunitárias com culturas negativas e positivas. Foram avaliados também os fatores associados à letalidade intra-hospitalar das endocardites com culturas negativas. Entre janeiro de 2004 e janeiro de 2009, foram investigados 369 episódios consecutivos de endocardite em pacientes atendidos no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - InCor HC-FMUSP. Foram estudados os casos que ocorreram em adultos, classificados pelos critérios de Duke modificados como \"endocardite definida\" e de origem comunitária. Assim, foram incluídos 221 episódios de endocardite, 170 com culturas positivas e 51 com culturas negativas. Neste último grupo, foram feitas as pesquisas sorológicas (reação de imunofluorescência indireta) e histopatológica de Bartonella spp. e Coxiella burnetii. Consideraram-se positivos títulos de imunoglobulina G (IgG) >= 800 para Bartonella henselae e ou Bartonella quintana, e IgG antifase I para C. burnetii > 800. O estudo histopatológico das valvas cardíacas foi capaz de identificar morfologicamente a etiologia de 87% das endocardites com culturas negativas, enquanto que o método de Gram do tecido a fresco o fez em somente 10% dos casos. As endocardites com culturas negativas apresentaram maior frequência de dispneia à admissão (p=0,001), menor valor de proteína C reativa (p=0,009), menor Fração de Ejeção do Ventrículo Esquerdo (Feve) (p=0,022) e necessitaram de mais tempo para o início do tratamento antibiótico para endocardite (p < 0,001) quando comparadas àquelas com culturas positivas. Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos na letalidade intra-hospitalar e na sobrevida após alta hospitalar. Verificou-se que a presença de diabetes mellitus (p=0,009) ou sepse grave na admissão (p=0,01) esteve independentemente associada ao óbito intra-hospitalar entre as endocardites com culturas negativas. Dez casos de endocardite por Bartonella spp. (frequência 19,6% [IC95%: 9,8 - 33,1]) e quatro casos de endocardite por Coxiella burnetii (frequência 7,8% [IC95%: 2,2 - 18,9]) foram diagnosticados dentre os 51 episódios de endocardite com culturas negativas. As endocardites por Bartonella spp. apresentavam menor Feve (p=0,025), associação com a identificação de cocobacilo Gram-negativo no exame histológico da valva cardíaca (p=0,001) e presença de gato no domicílio (p=0,001). Conclusões: Bartonella spp. e Coxiella burnetii foram as etiologias de quase um terço (27,5%) das endocardites comunitárias com culturas negativas. A presença de gato no domicílio, Feve <= 45%, e a identificação de cocobacilo Gramnegativo no exame histológico da valva cardíaca em pacientes com endocardite com culturas negativas parecem estar associadas à infecção por Bartonella spp. O exame histológico da valva cardíaca permitiu a identificação morfológica do micro-organismo na maioria dos casos, mesmo quando as hemoculturas estavam negativas. Não se observou diferença na letalidade intra-hospitalar e na sobrevida em longo prazo entre os dois grupos. A presença de diabetes mellitus ou sepse grave à admissão associou-se ao óbito hospitalar nas endocardites com culturas negativas / Infective endocarditis is associated with high morbidity and lethality. Early diagnosis and recognition of the specific etiology can contribute to successful antibiotic treatment. However, approximately one-fourth of endocarditis cases remain without an etiologic diagnosis. This study aimed to identify the frequency of endocarditis caused by Bartonella spp. and Coxiella burnetii among cases of community-acquired culture-negative endocarditis and to also assess risk factors for such infections. As a secondary objective, the clinical, laboratory and prognostic features of community-acquired endocarditis were compared. Factors related to the in-hospital lethality of culture-negative endocarditis were also assessed. Between January 2004 and January 2009, 369 consecutive cases of endocarditis were investigated in patients attending the no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - InCor HC-FMUSP. Cases occurring in adults, those classified by the modified Duke criteria as \"defined endocarditis\" and community-acquired cases were studied. In total, 221 cases of endocarditis comprising 170 culture-positive and 51 culturenegative cases were included. For the culture-negative cases, serology (indirect immunofluorescence reaction) and histopathological analyses for Bartonella spp. and Coxiella burnetii were performed. Cases were considered positive for Bartonella henselae or Bartonella quintana with IgG titers >= 800 and for Coxiella burnetii with antiphase I IgG titers > 800. Histopathological studies of the cardiac valves were capable of morphologically identifying the etiology in 87% of the culture-negative endocarditis cases, whereas the Gram stain was only positive in 10% of cases using fresh tissue. Culture-negative endocarditis patients presented a greater frequency of dyspnea on admission (p=0.001), lower C-reactive protein levels (p=0.009), and a lower left ventricular ejection fraction (LVEF) (p=0.022), and they required more time to start antibiotic therapy (p < 0.001) when compared with culture-positive patients. There was no statistically significant difference between the two groups regarding in-hospital lethality or survival after hospital discharge. Diabetes mellitus (p=0.01) or severe sepsis on admission (p=0.01) were independently associated with in-hospital death for culture-negative endocarditis. Ten cases of endocarditis caused by Bartonella spp. (frequency 19.6% [IC95%: 9.8 - 33.1]) and 4 caused by Coxiella burnetii (frequency 7.8% [IC95%: 2.2 - 18.9]) were diagnosed among the 51 cases of culture-negative endocarditis. Endocarditis caused by Bartonella spp. was associated with lower LVEF values (p=0.025), the identification of Gram-negative coccobacilli in cardiac valve histology (p=0.001) and the presence of a cat in the patient\'s residence (p=0.001). Conclusions: Bartonella spp. and Coxiella burnetii were the causative etiology of almost one-third (27.5%) of the community-acquired cases of culture-negative endocarditis. The presence of a cat in the patient\'s residence, a LVEF <= 45% and the identification of Gram-negative coccobacilli in the histological examination of the cardiac valve in patients with culturenegative endocarditis appear to be associated with Bartonella spp. as the causative etiology. Histological examination of the cardiac valves allowed for morphological identification of the causative microorganism in the majority of cases, even when blood cultures were negative. There was no difference in in-hospital lethality or long-term survival between the two groups. The presence of diabetes mellitus or severe sepsis at admission was associated with in-hospital death in cases of culture-negative endocarditis
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Approche translationnelle de la recherche sur la prise en charge des endocardites infectieuses

Thuny, Franck 15 November 2011 (has links)
L’endocardite infectieuse est une maladie grave dont sont victimes chaque année près de 2000 personnes en France et 17000 aux Etats-Unis. Malgré les progrès thérapeutiques, le taux de décès reste encore élevé avec des chiffres d’environ 20% pour la seule période hospitalière. Ces échecs sont en partie la conséquence d’un diagnostic souvent trop tardif et d’une évaluation pronostique insuffisante. En effet, il semble que la stratégie pour réduire la mortalité repose sur l’utilisation de nouveaux outils pour un diagnostic et une stratification du risque plus rapides, une diminution du délai d’instauration du traitement antibiotique, un transfert des patients à haut risque vers des centres médico-chirurgicaux spécialisés, des indications chirurgicales plus larges et un suivi prolongé.Depuis plusieurs années nous avons développé un programme de recherche basé sur une étroite collaboration entre les chercheurs de l’UMR 6236-CNRS et les médecins et chirurgiens des services de cardiologie et de chirurgie cardiaque. Cette thèse rapporte les résultats de cette recherche translationnelle sur la prise en charge des endocardites, synthèse de l’expérience clinique et fondamentale acquise par notre équipe. Nous avons démontré que la standardisation des processus de diagnostic et de décisions chirurgicales au sein d’une équipe multidisciplinaire permet de réduire la mortalité. Afin d’améliorer encore cette prise en charge, des innovations telles que l’utilisation de nouveaux marqueurs biologiques représente une approche importante. A partir d’une analyse du profil transcriptionnel propre à l’endocardite, nous avons pu identifier plusieurs gènes fortement impliqués dans la physiopathologie de la maladie. Ainsi, ces travaux montrent que la métalloproteinase-9 de la matrice extracellulaire, la S100A11 et l’aquaporine-9 constitueraient de nouveaux biomarqueurs pour le diagnostic et la prédiction des complications des endocardites. / Infective endocarditis is a serious disease affecting around 2000 patients in France and 17000 in the United-States. Despite therapeutic progress, in-hospital mortality remains high, around 20%. This is mainly the consequence of a too late diagnosis and insufficiencies in the risk stratification. In fact, novel perspectives on the management of endocarditis are emerging and offer a hope for decreasing the rate of residual deaths by accelerating the process of diagnosis and risk stratification, a reduction of delays of instauration of antimicrobial therapy, the rapid transfer of high-risk patients to specialised medio-surgical centres, the development of new surgical modalities, and close long-term follow-up.Since many years, we have developed, in our institution, a research program based on a close collaboration between the researchers of the UMR 6236-CNRS and the physicians and the surgeons of the Cardiology and Cardiac Surgery Departments. This thesis reports the results of this translational research on the management of endocarditis. We have demonstrated that the standardization of the diagnostic process and of the surgical indications reduces infective endocarditis-related mortality in infective endocarditis. To improve the management, innovations such as the use of new biomarkers represent a critical new approach for this disease. From a transcriptional based approach, we have identified several new genes strongly involved in the pathophysiology of infective endocarditis. Thus, our works shows that the matrix metalloproteinase-9, S100A11 and aquaporin-9 would be potential new biomarkers for the diagnosis and the prediction of complications during infective endocarditis.
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Tratamento ambulatorial da endocardite estreptocócica.

Hassem Sobrinho, Sírio 16 July 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-01-26T12:51:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 siriohassemsobrinho_tese.pdf: 4305683 bytes, checksum: 9e829b180193bd2845ed65aadcd1897c (MD5) Previous issue date: 2010-07-16 / Bacterial endocarditis is a serious infectious disease, the treatment of which is traditionally performed with the patient hospitalized and receiving intravenous medication. When the etiological agent is Streptococcus, progression is generally less aggressive. Thus, the possibility of outpatient treatment becomes an attractive option from the social and economic standpoint. In the literature, this type of treatment is known as outpatient parenteral antimicrobial therapy (OPAT). Objective: The aim of the present study was to demonstrate that outpatient treatment is safe and effective in cases of streptococcic endocarditis. Patients and Methods: Six patients with bacterial endocarditis, diagnosed using the modified Duke University criteria, were followed up between January 2006 and November 2008. Four patients were female (66.6%) and two were male (33.4%). Mean age was 47.8 years, ranging from 32 to 65 years. All patients were eligible for outpatient treatment and agreed to take part in the study, having been either partially or wholly treated in an outpatient regimen. xiii Imaging and laboratory exams were performed at the beginning and end of treatment and when otherwise deemed necessary. Results: All patients progressed with no complications and with the complete resolution of the infection. The results of the laboratory and imaging exams are presented and discussed. Conclusion: Streptococcic bacterial endocarditis may be safely and effectively treated in an outpatient regimen for selected patients with no concomitant aggravating factors. / A Endocardite bacteriana é uma grave doença infecciosa cujo tratamento é tradicionalmente feito com o paciente internado, recebendo medicação intravenosa. As endocardites cujo agente etiológico é o Streptococcus costumam ter evolução menos agressiva. Assim, a possibilidade de tratamento ambulatorial passa a ser atraente tanto do ponto de vista social como econômico. Esse tipo de tratamento é conhecido na literatura pela sigla OPAT (Outpatient Parenteral Antimicrobial Therapy) Objetivo: O objetivo deste estudo foi demonstrar que, em casos de endocardite estreptocócica bem selecionados, o tratamento ambulatorial é seguro e eficaz. Casuística e Método: Foram acompanhados seis pacientes com endocardite bacteriana por Streptococcus, diagnosticados pelos critérios modificados da Universidade de Duke, no período de janeiro de 2006 a novembro de 2008. Quatro pacientes eram do sexo feminino (66,6%) e dois eram do sexo masculino (33.4%). A idade média foi de 47,8 anos, variando de 32 a 65 anos. xi Todos os pacientes que eram elegíveis para o tratamento ambulatorial concordaram em fazer parte do estudo tendo sido tratados parcialmente ou integralmente em regime ambulatorial. Os exames de imagem e laboratoriais eram feitos no início e ao final do tratamento ou de acordo com a necessidade Resultado: Todos evoluíram sem complicações e com resolução completa do quadro infeccioso. São apresentados e comentados os resultados evolutivos dos exames laboratoriais e de imagem realizados. Conclusão: A endocardite bacteriana Estreptocócica pode ser tratada de forma segura em regime ambulatorial em pacientes selecionados, nos quais não existe concomitância de fatores agravantes, com conseqüente benefício para o paciente.
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Distribuição temporal, fatores de risco e influência prognóstica da embolia em portadores de endocardite infecciosa / Time-related distribution, risk factors and prognostic influence of embolism in patients with infective endocarditis

Fabri Junior, José 06 December 2002 (has links)
Os objetivos do estudo foram avaliar as características clínicas das embolias arteriais sistêmicas no curso da endocardite infecciosa, a distribuição temporal, os fatores de risco de embolia e a influência prognóstica da embolia no curso da doença. Foram estudados 629 episódios de endocardite infecciosa. A idade dos pacientes variou de 2 meses a 83 anos (média 37,9 anos; desvio padrão 17,3). Ocorreram 396 (63%) episódios em homens e 233 (47%) em mulheres. Em 538 (85%) episódios, os pacientes eram portadores de doença cardíaca prévia, 272 (43%) com valvopatia, 224 (36%) portadores de prótese valvar cardíaca, 29 (5%) com doença cardíaca congênita, 13 (2%) com outras cardiopatias e 91 (14%) pacientes não apresentavam evidência de cardiopatia prévia. Os agentes etiológicos foram os estreptococos em 297 (47%) pacientes, os enterococos em 51 (8%), os Staphylococcus aureus em 77 (12,6%), os Staphylococcus epidermidis em 56 (9%), as bactérias gram-negativas em 33 (5%), os fungos em nove (1,4%), e outros microorganismos em 27 (4%). Em 79 (13%) pacientes as hemoculturas foram negativas. Os pacientes receberam tratamento clínico em 376 (60%) episódios e cirúrgico em 253 (40%). Para a análise estatística foram utilizados além da estatística descritiva, o método de Kaplan-Meier para avaliar a sobrevida livre de embolia e o prognóstico, comparadas com os testes de Log-rank e Breslow. Em seguida para a estimativa de riscos, foi ajustado o modelo de riscos proporcionais de Cox. As embolias arteriais ocorreram em 133 (21%) pacientes, cerebrais em 63 (47%), extracerebrais em 57 (43%) e cerebrais a extracerebrais em 13 (10%) pacientes. A distribuição temporal das embolias foi decrescente após o início dos sintomas. O risco de embolia não revelou diferença significativa quanto a idade, a sexo, o estado cardíaco, presença e número de vegetações identificadas no ecocardiograma e a modalidade de tratamento clínico ou cirúrgico. Os pacientes com endocardite causada por Staphylococcus aureus apresentaram risco de ocorrência de embolia 2,9 vezes maior do que os pacientes com endocardite causada por outros agentes etiológicos. Nos pacientes com endocardite infecciosa em prótese mitral e aórtica com vegetação identificada no ecocardiograma, o risco de embolia foi respectivamente 2,4 e 3,3 vezes maior relação aos pacientes com endocardite em valva natural ou em prótese sem vegetação. O risco de embolia foi menor a medida que o tempo decorrido entre o início dos sintomas e o tratamento aumentou. O risco de óbito nos pacientes que sofreram embolia duplicou em relação aos pacientes que não sofreram embolia. / The objectives of the study were to evaluate the clinical characteristics of systemic arterial embolism at infective endocarditis courses, the time related distribution of emboli, risk predictors and prognostic influence of emboli during active disease. So far, we studied 629 episodes of left-sided endocarditis. The patients were aged 37.9 ± 17.3 years; 396 (63%) episodes occurred in men; 233 (47%) in women; 538 (85%) episodes occurred in patients with heart disease: 272 (43%) had valvular heart disease, 224 (36%) had prosthetic heart valves, 29 (5%) had congenital heart disease, 13 (2%) had others cardiac diseases and 91 (14%) had no known heart disease. The causative microorganisms were streptococci in 297 (47%) patients, enterococci in 51 (8%), Staphylococcus aureus in 77 (1 2.6%), Sfaphylococcus epidermidis in 56 (9%), gram-negative bacteria in 33 (5%), fungi in nine (1.4%), and other microorganisms in 27 (4%); 79 (13%) patients had negative blood cultures. The treatment was medical in 376 (60%) and surgical in 253 (40%) episodes. Statistical analysis was pet-formed with descriptive analysis, with Kaplan-Meier methods to evaluate survival free of emboli and prognosis, and Cox proportional hazards model for risk analysis; 133 (21%) patients had an embolic event; 63 (47%) were cerebral emboli and 57 (43%) were extracerebral emboli and 13 (10%) were cerebral and extracerebral. The time-related distribution showed decrease in the incidence after beginning of symptoms. The risk for emboli was not significantly different relative to age, sex, cardiac status, presence or number of vegetations at echocardiogram, and medical or surgical treatment. The risk of emboli was 2.97 times higher in patients with Staphylacoccus aureus endocarditis. The risk of embolism in patients with infective endocarditis in mitral and aortic prosthetic valve with vegetations were 2.4 and 3.3 times higher. The risk of embolism decrease as the time elapsed between beginning of symptoms and treatment increased, suggesting a lower risk in less acute disease. Risk of death was 2.01 times higher in patients with embolism.

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