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Identificação de epitopos da protease de HIV-1 alvos de respostas de células T CD4+ em pacientes infectados pelo HIV-1 / Identification of HIV-1 protease epitopes target of CD4+ T cell responses in HIV-1 infected patients

Natalie Guida Muller 18 December 2009 (has links)
Introdução: Uma proporção significante de pacientes infectados por HIV-1 (pacientes HIV-1+) tratados com inibidores de protease (IPs) desenvolve mutações de resistência. Estudos recentes têm mostrado que células T CD8+ de pacientes HIV- 1+ reconhecem epitopos de Pol incluindo mutações selecionadas por drogas. Nenhum epitopo CD4+ da protease foi descrito na base de dados de Los Alamos. Objetivo: Considerando que a protease de HIV-1 é alvo de terapia antiretroviral e que essa pressão pode selecionar mutações, nós investigamos se mutações selecionadas por IPs afetariam o reconhecimento de epitopos da protease de HIV-1 por células T CD4+ em pacientes tratados com IPs. Nós investigamos o reconhecimento de três regiões da protease preditas de conter epitopos de células T CD4+ bem como mutações induzidas por IPs por células T CD4+ em pacientes HIV- 1+ tratados com IPs. Materiais e Métodos: Quarenta pacientes HIV-1+ tratados com IPs foram incluídos (30 em uso de Lopinavir/ritonavir, 9 em uso de Atazanavir/Ritonavir e 1 em uso exclusivo de Atazanavir). Para cada paciente determinou-se a seqüência endógena da protease de HIV-1, genotipagem viral e tipagem HLA classe II. Utilizamos o algoritmo TEPITOPE para selecionar peptídeos promíscuos, ligadores de múltiplas moléculas HLA-DR, codificando as três regiões da protease de HIV-1 cepa HXB2 (HXB2 4-23, 45-64, e 76-95) e 32 peptídeos adicionais contidos nas mesmas regiões incorporando as mutações induzidas por IPs mais freqüentes no Brasil. Os 35 peptídeos foram sintetizados. Respostas proliferativas de células T CD4+ e CD8+ aos peptídeos foram determinadas por ensaios de proliferação com diluição do corante CFSE. Ensaios de ligação a alelos HLA classe II foram realizados para confirmar a promiscuidade desses peptídeos e avaliar a habilidade de se ligarem a moléculas HLA presentes em cada paciente. Resultados: Todos os peptídeos foram reconhecidos por pelo menos um paciente e respostas proliferativas de células T CD4+ e CD8+ a pelo menos um peptídeo da protease de HIV-1 foram encontradas em 78% e 75% dos pacientes, respectivamente. A terceira região (Protease 76 95) foi a mais freqüentemente reconhecida. Ao compararmos as respostas de células T às seqüências da protease do HIV-1 endógeno, observamos que a maioria dos pacientes não foi capaz de reconhecer peptídeos idênticos às essas seqüências, porém reconheceram peptídeos variantes diferentes das mesmas regiões. Apenas sete pacientes responderam às seqüências endógenas. Verificamos que diversos peptídeos endógenos que não foram reconhecidos apresentaram ausência de ligação a alelos HLA portados por estes pacientes, sugerindo que mutações selecionadas por pressão imune tenham levado ao escape de apresentação de antígeno e evasão de resposta de linfócitos T CD4+. Alternativamente, isso poderia ser explicado pela presença de um vírus replicante distinto presente no plasma uma vez que somente foram obtidas seqüências provirais. Conclusão: Epitopos selvagens e mutantes da protease do HIV-1 reconhecidos por células T CD4+ foram identificados. Também verificamos que a maior parte dos pacientes não reconheceu as seqüências da protease endógena enquanto que reconheceram seqüências variantes. O reconhecimento de seqüências não-endógenas poderia ser hipoteticamente conseqüência de alvo de populações HIV-1 minoritárias; protease de HERV que contém regiões de similaridade com a protease do HIV-1; ou seqüências de HIV-1 presentes apenas em parceiros virêmicos. A falha de reconhecimento de seqüências endógenas seria mais provável devido ao escape imune, do que ao nível de apresentação ou reconhecimento por células T. Isso implica em uma conseqüência patofisiológica na evasão de respostas de células T contra a protease de HIV-1 e no fato de ser tradicionalmente considerada uma proteína pouco antigênica / Introduction: A significant proportion of protease inhibitor (PI)-treated HIV-1 infected (HIV-1+) patients develop resistance mutations. Recent studies have shown that CD8+ T cells from HIV-1 patients can recognize antiretroviral drug-induced mutant Pol epitopes. No HIV-1 protease CD4 epitopes are described in the Los Alamos database. Aims: Given that the protease of HIV-1 is a target of antiretroviral therapy and this pressure may lead to the selection of mutations, we investigated whether PI-induced mutations affect the recognition of HIV-1 protease epitopes by CD4 + T cells in PI-treated patients. We investigated the recognition of three protease regions predicted to harbor CD4+ T cell epitopes as well as PI-induced mutations by CD4+ T cells of PI-treated HIV-1+ patients. Methods: Forty PI-treated HIV-1+ patients were included (30 undergoing Lopinavir/ritonavir, 9 undergoing Atazanavir/ritonavir and 1 undergoing exclusively Atazanavir treatment). For each patients, the endogenous HIV-1 protease sequence, viral genotype and HLA class II typing were determined. We used the TEPITOPE algorithm to select promiscuous, multiple HLA-DR-binding peptides encoding 3 regions of HIV-1 HXB2 strain protease (HXB2 4-23, 45-64, and 76-95) and 32 additional peptides contained in the same regions, but encompassing the most frequent PI-induced mutations in Brazil. The 35 peptides were thus synthesized. Proliferative responses of CD4+ and CD8+ T cells against peptides were determined by the CFSE dilution assay. HLA class II binding assays were made to confirm the promiscuity of these peptides and evaluate their ability to bind the HLA molecules carried by each patient. Results: All tested peptides were recognized by at least one patient and proliferative responses of CD4+ and CD8+ T cells against at least one HIV-1 protease peptide were found in 78% and 75% patients, respectively. The third region (Protease 76-95) was the most frequently recognized. By comparing T-cell responses to HIV-1 endogenous protease sequences, we found that most patients failed to recognize identical peptides of those sequences, but recognized different variant peptides of the same region. Only seven patients responded to endogenous sequences. We found that several endogenous peptides that failed to be recognized showed no binding to the HLA alleles carried by that given patient, suggesting that mutations selected by immune pressure have led to escape of antigen presentation, as well as direct escape of the CD4+ T cell response. Alternatively, it could have been due to the presence of a different replicating virus in the plasma-since we only obtained proviral sequences. Conclusion: Wild-type and mutant HIV-1 protease epitopes recognized by CD4+ T cells were identified. We also found that most patients failed to recognize their endogenous protease sequences, while they recognized variant sequences. The recognition of non-endogenous sequences could hypothetically be a consequence of targeting a minor HIV-1 population; HERV protease, that contains regions of similarity with HIV-1 protease; or HIV-1 sequences present only in viremic partners. The failure to recognize endogenous sequences is most likely due to immune escape, either at the level of presentation or direct T cell recognition. This may have a pathophysiological consequence on evasion of T cell responses against protease and the fact that it has been considered traditionally a poorly antigenic HIV-1 protein.
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Fenômeno de epitope spreading: caracterização clínico imunológica em pacientes portadores de dermatoses bolhosas autoimunes / Epitope spreading\" phenomena: clínical and immunopathological characterization in patients with bullous dermatosis

Livia Delgado 05 May 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: As dermatoses bolhosas autoimunes são um grupo heterogêneo de afecções da pele e/ou mucosas associadas à produção de autoanticorpos dirigidos às moléculas de adesão epitelial. Podem ser classificadas em dermatoses bolhosas intraepidérmicas (pênfigos) ou subepidérmicas (penfigóides, epidermólise bolhosa adquirida). Nos últimos anos, a transição entre dermatoses bolhosas autoimunes ou coexistência de autoanticorpos de diferentes dermatoses têm sido relatadas em alguns pacientes e atribuída ao fenômeno de epitope spreading (ES): a diversificação de epítopos reconhecidos pelo sistema imune evocaria uma reação secundária a antígenos distintos e não relacionados aos da doença primária. Neste trabalho avaliamos a ocorrência de fenômenos de ES em pacientes portadores de pênfigo. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Inicialmente, foi realizada análise de dados clínicos e laboratoriais (exame histopatológico, de imunofluorescência direta-IFD, indireta IFI e ELISA) de 351 pacientes portadores de pênfigos acompanhados no Ambulatório de dermatoses bolhosas autoimunes do Departamento de Dermatologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo no período de dezembro de 2002 a dezembro de 2012. Foram selecionados pacientes com quadro sugestivo de conversão à dermatose bolhosa distinta da doença primária. RESULTADOS: Nove pacientes apresentaram sinais sugestivos de fenômeno de ES e foram incluídos no estudo: 8 com a conversão de Pênfigo vulgar (PV) a foliáceo (PF) 2,3% (grupo1) e um de PF a Epidermólise bolhosa adquirida (EBA) 0,3% (grupo 2). No grupo 1 o intervalo mediano para a conversão foi de 3,5 anos. Cinco pacientes apresentaram modificação histopatológica de clivagem intraepidérmica na camada suprabasal para clivagem na camada subcórnea durante a suspeita de ES; 2 apresentaram clivagem na camada epidérmica média durante a transição e um manteve clivagem suprabasal, apesar de quadro clínico sugestivo de PF. Todos os pacientes apresentavam depósitos intercelulares de IgG e/ou C3 durante o diagnóstico de PV e PF à IFD. Títulos de IFI variaram de 1:160 a 1:5120. Os valores de ELISA para Dsg1 variaram de 22 a 319; e para Dsg3 de 0.4 a 224 (positivo se > 20). A relação Dsg1/Dsg3 correspondeu à mudança PV-PF. No grupo 2, o ES para EBA ocorreu sete anos após o diagnóstico de inicial de PF. No momento da suspeita de ES o paciente apresentava-se em remissão clínica do quadro de pênfigo folíaceo. A avaliação laboratorial mostrou clivagem subepidérmica neutrofílica, IFD com IgG intercelular intraepidérmica e depósitos de IgM, IgA, IgG e C3 na zona da membrana basal. IFI com técnica de salt split skin revelou depósitos de IgG do lado dérmico. Ao immunobloting houve reconhecimento de colágeno VII e ELISA para Dsg1 foi positivo. CONCLUSÃO: A frequência de ES em pacientes portadores de pênfigo foi de 2,6%. Estudos serão necessários para elucidar a patogênese deste evento e sua importância na progressão dos pênfigos / BACKGROUND: Autoimmune bullous skin diseases represent a heterogeneous group of disorders of skin and mucosa associated with autoantibodies against distinct adhesion molecules. They can be classified, based on the level of loss of adhesion in intraepidermal and sub epidermal dermatosis. The shift from an autoimmune blistering disease to another has been recently described and attributed to the \"epitope spreading\" (ES) phenomena. It occurs when a primary inflammatory/autoimmune process releases \"hidden\" epitopes which are recognized by the lymphocytes and evoke a secondary reaction to antigens distinct from, and non-cross-reactive, with the disease causing-epitope. This study attempted to characterize the occurrence of ES in pemphigus patients. METHODS: We analyzed data from 351 pemphigus patients treated ambulatorially at the Department of Dermatology, Faculty of Medicine, University of São Paulo, from December 2002 to December 2012. A careful search for clinical and laboratorial (histopathology, direct-DIF and indirect-IIF immunofluorescence, ELISA) changes suggestive of shift to a secondary bullous disease was performed. RESULTS: Nine out of 351 patients presented clínical shift and were included in the study: eight from pemphigus vulgaris (PV) to foliaceus (PF) 2.3% (group 1) and one from PF to epidermolysis bullosa acquisita (EBA) 0.3% (group 2). In group 1, median interval of disease shift was 3.5 years. Of 8 patients with clinical PF, five showed change of histopathology pattern from suprabasilar cleavage to subcorneal acantholysis, two had cleavage within the middle epidermal layer, and one sustained the suprabasilar acantholysis. One shifted back to PV after clinical and histopatological changes of PF. All patients showed intercellular IgG and/or C3 deposits during PV and PF diagnosis by DIF. IIF titers varied from 1:160 to 1:5120. ELISA index for Dsg1 varied from 22 to 319; and for Dsg3 from 0.4 to 224 (positive if > 20). Dsg1/Dsg3 indexes corresponded to the clinical PV-PF changes. In group 2, onset of PF occurred at the age of 25, and ES to EBA 7 years later in the absence of PF lesions. Laboratory evaluation showed sub epidermal cleavage with neutrophils, IgG intercellular staining in the epidermis and IgM, IgA, IgG and C3 deposits at BMZ by DIF, IgG deposits by indirect salt-split, recognition of collagen VII by immunoblotting, and positive ELISA for Dsg1. CONCLUSIONS: Intermolecular ES occurred in 2.6% (9/351) of pemphigus patients. Futures studies will be necessary to elucidate the pathogenesis of this event and its significance in pemphigus progression
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Influência da imunização inicial com a vacina codificando epítopos para linfócitos T CD4 + do HIV na resposta imune direcionada a proteína env / Influence of an HIV derived CD4+ T cell epitopes DNA vaccine priming in the immune responses against env protein

Apostolico, Juliana de Souza 11 November 2013 (has links)
A epidemia causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) é a mais importante das ultimas décadas. A despeito dos avanços no conhecimento da patogenia do vírus e da resposta imune à infecção, até o momento não existe uma vacina eficaz contra a aquisição do HIV. Diversas linhas de evidência indicam que anticorpos neutralizantes ou ligadores, linfócitos T CD4+ e T CD8+ desempenham um papel importante na imunidade contra o HIV. Os anticorpos que são capazes de neutralizar o HIV são direcionados principalmente à glicoproteína do envelope do vírus (env), mas os candidatos vacinais baseados na proteína de envelope gp120 monomérica testados até hoje falharam em induzir proteção nos ensaios de eficácia. Avanços no entendimento da estrutura e função da glicoproteína env tem facilitado o desenvolvimento de uma nova geração de imunógenos baseada em trímeros mais estáveis e solúveis da glicoproteína gp140. Em uma formulação vacinal além da escolha do antígeno, os adjuvantes desempenham um papel fundamental. Os adjuvantes são conhecidos por aumentar a imunogenicidade das vacinas, e nos últimos anos vários compostos, incluindo agonistas de receptores do tipo Toll (TLR) e NOD (NLR) têm demonstrado eficácia em ensaios clínicos. Em estudos prévios, nosso grupo demonstrou que a imunização de camundongos com uma vacina de DNA codificando 18 epítopos para linfócitos T CD4+ do HIV-1 (HIVBr18), foi capaz de induzir resposta específica e ampla de linfócitos T CD4+ e T CD8+. Devido ao importante papel do efeito auxiliar de linfócitos T CD4+ na resposta humoral nas imunizações assistidas por diversos adjuvantes, o objetivo central do trabalho foi verificar se a imunização inicial com a vacina de DNA HIVBr18 seria capaz de aumentar a magnitude/qualidade de resposta imune humoral e celular induzida pelo trímero de gp140 na presença de diferentes adjuvantes. Para tal, camundongos BALB/c foram imunizados inicialmente com a vacina HIVBr18 ou com o vetor vazio e posteriormente com a proteína gp140 na presença dos adjuvantes: completo de Freund (ACF), poly IC, CpG ODN 1826, Monofosforil lipídeo A (MPL), Muramildipeptídeo (MDP), Imiquimod (R837), e Resiquimod (R848). Observamos que a imunização inicial com HIVBr18 foi capaz de fornecer um auxílio cognato para a proliferação específica de linfócitos T CD4+ e T CD8+ e também para a produção da citocina IFNy. A análise da xx resposta humoral mostrou que a imunização inicial com a vacina HIVBr18, foi capaz de influenciar a produção das subclasses de imunoglobulinas, independente do adjuvante testado. No presente trabalho, também analisamos a influência dos adjuvantes na imunogenicidade da gp140. Os animais que receberam os adjuvantes MPL, poly IC e CpG ODN 1826 apresentaram títulos de anticorpos estatisticamente superiores quando comparados aos animais que receberam os adjuvantes Alum, MDP, R837 e R848. Observamos que os animais imunizados com a gp140 na presença dos diferentes adjuvantes desenvolveram células B do centro germinativo e células TCD4+ auxiliar foliculares. Estes resultados nos permitem concluir que a imunização inicial com HIVBr18 é capaz de alterar a qualidade da resposta humoral e celular gp140- específica. Assim, essa formulação poderia ser utilizada para auxiliar e/ou direcionar a resposta imune induzida por outros imunógenos como por exemplo o trímero de gp140. Podemos concluir também que diferentes formulações de adjuvantes que se encontram em ensaios clínicos como poly IC, CpG ODN e MPL podem ser capazes de induzir um resposta imune humoral e celular tão ou mais potente que aquela induzida pelo ACF / The epidemic caused by the human immunodeficiency virus (HIV) is the most important in the last decades. Despite advances in the knowledge about virus pathogenesis and immune response to infection, until now there is not an effective vaccine against HIV acquisition. Several evidences indicate that neutralizing or binding antibodies, CD4+ and CD8+ T lymphocytes play an important role in immunity against HIV. The antibodies that are able to neutralize HIV are primarily directed against the virus envelope glycoprotein (env), but the vaccine candidates based on monomeric gp120 envelope protein tested so far failed to induce protection in efficacy trials. Advances in understanding the structure and function of the env glycoprotein have facilitated the development of a new generation of immunogens based on trimers, a more stable and soluble form of gp140 glycoprotein. In a vaccine formulation, in addition to the antigen, adjuvants play a pivotal role. Adjuvants are known to increase the immunogenicity of vaccines and, in the last years, several compounds, including agonists of Toll-like receptors (TLR) and NOD (NLR), have presented efficacy in clinical trials. In previous work, our group demonstrated that immunization of mice with a DNA vaccine (HIVBr18) encoding 18 CD4+ T cells epitopes from HIV-1 was able to induce a broad CD4+ T and CD8+ T cells specific response.. Given the important role of CD4+ T cells in the humoral response after adjuvant-assisted immunization, the aim of the study was to verify whether an initial immunization with the DNA vaccine HIVBr18 could increase the magnitude/quality of humoral and cellular immune response induced by gp140 trimer in the presence of different adjuvants. Therefore, BALB/c mice were initially immunized with the vaccine HIVBr18 or empty vector and then with gp140 in the presence of the following adjuvants: Freund\'s complete (CFA), poly IC, CpG ODN 1826, monophosphoryl lipid A (MPL), Muramyl dipeptide (MDP), Imiquimod (R837), and Resiquimod (R848). We observed that initial immunization with HIVBr18 was able to provide cognate help for specific CD4+ and CD8+ T cells proliferation and also for IFN-y production. Analysis of humoral response showed that initial immunization with the HIVBr18 vaccine was able to alter the production of immunoglobulin subclasses independent of the adjuvant tested. This work also analyzed the influence of adjuvants on the immunogenicity of gp140. Mice that received the adjuvant MPL, poly IC and CpG ODN 1826 presented higher antibody titers when compared to animals that received Alum, MDP, R837 and R848. We observed that mice immunized with gp140 in the presence of all adjuvants tested developed germinal center B cells and follicular helper T cells (TFH). We conclude that initial immunization with HIVBr18 is able to alter the quality of specific humoral and cellular immune responses.. Therefore, this formulation could be used in combination with other immunogens, such as gp140, to help/redirect the immune response. We also conclude that the adjuvants that are in clinical trials such as poly IC, MPL and CpG ODN 1826 may be able to induce stronger humoral and cellular response than CFA
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Estudo do reconhecimento de epitopos das proteínas Gag e Nef do HIV-1 por linfócitos T em indivíduos cronicamente infectados pelo HIV-1 não progressores por longo tempo / Study of the recognition of HIV-1 Gag and Nef epitopes by T lymphocytes in chronically infected HIV-1 Long-Term Non-Progressors

Silva, Bosco Christiano Maciel da 03 June 2008 (has links)
Os linfócitos T têm um papel central no controle da infecção pelo HIV-1. As respostas mediadas por esses linfócitos contra epitopos do HIV-1 restritos a moléculas HLA de classe I podem estar associadas à proteção natural em indivíduos LTNP. Relatos sugerem que determinados alelos HLA apresentamse mais representados entre os LTNP. Para avaliar esses aspectos na coorte francesa ALT, coletamos células mononucleares de sangue periférico (CMSP) de 24 indivíduos LTNP e verificamos a freqüência de respostas específicas para o HIV-1. Para isso, utilizamos pools de peptídeos sobrepostos de Gag e regiões imunodominantes da RT e Nef, e identificamos epitopos do HIV-1 restritos a moléculas HLA de classe I, associados ou não à proteção, através do ensaio de ELISPOT IFN-?. Todos os indivíduos apresentaram respostas específicas aos pools testados, com uma mediana de 5 (2-12). Todas as proteínas do HIV-1 foram reconhecidas, sendo que Gag-p24 e Nef foram as mais freqüentemente reconhecidas pelas CMSP dos indivíduos avaliados. A intensidade total de resposta de linfócitos T específicos aos pools de Gag, RT e Nef do HIV-1 em cada indivíduo variou de 160 a 12307 SFC/106 CMSP (mediana: 2025). Observamos o reconhecimento de 22 epitopos já descritos na literatura, contidos nas proteínas Gag-p17, Gag-p24 e Nef do HIV-1, restritos a moléculas HLA de classe I, a maioria descrita como protetoras da progressão para a doença. Quatro novos epitopos ainda não descritos na literatura também foram observados. Concluímos que: respostas específicas mediadas por linfócitos T, eficazes e dirigidas contra um amplo painel de epitopos do HIV-1, estão presentes nos indivíduos LTNP; a presença de moléculas HLA de classe I associadas à proteção favorece o reconhecimento preferencial de epitopos do HIV-1 restritos por elas na maioria dos indivíduos LTNP; esses aspectos devem ser levados em conta na perspectiva do desenvolvimento de uma vacina candidata contra o HIV-1. / T lymphocytes (T-L) have a paramount role in the control of HIV-1 infection. The responses mediated by these cells against HLA class I epitopes may be associated to the natural protection in long-term non-progressors (LTNP). The literature suggests that some HLA alleles relate to the protection against the immune dysfunction. The aim of this research is to study the recognition of HIV-1 Gag, Nef and RT epitopes by T-L through an ELISPOT IFN-? assay in the peripheral blood mononuclear cells (PBMC) of 24 LTNP selected from French ALT study group. We evaluated the frequency of anti-HIV-1 responses and identified HLA class I epitopes. All individuals presented specific responses to the pools of peptides tested with a median of 5 (2-12). Gag-p24 and Nef were the most frequently recognized proteins. The magnitude of the responses varied from 160 to 12307 SFC/106 PBMC (median=2025). We observed the recognition of 22 epitopes already described in HIV-1 Gag-p17, Gag-p24 and Nef, restricted to HLA class I molecules reported as protective. We have also observed four new epitopes not already described in the literature. Our results suggest that: HIV-1 responses by T-L are present in LTNP; the presence of HLA class I molecules associated with protection in the majority of LTNP are related to the recognition of MHC restricted HIV-1 epitopes; these aspects must be taken into account in the development of a candidate vaccine against HIV-1.
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Influência da imunização inicial com a vacina codificando epítopos para linfócitos T CD4 + do HIV na resposta imune direcionada a proteína env / Influence of an HIV derived CD4+ T cell epitopes DNA vaccine priming in the immune responses against env protein

Juliana de Souza Apostolico 11 November 2013 (has links)
A epidemia causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) é a mais importante das ultimas décadas. A despeito dos avanços no conhecimento da patogenia do vírus e da resposta imune à infecção, até o momento não existe uma vacina eficaz contra a aquisição do HIV. Diversas linhas de evidência indicam que anticorpos neutralizantes ou ligadores, linfócitos T CD4+ e T CD8+ desempenham um papel importante na imunidade contra o HIV. Os anticorpos que são capazes de neutralizar o HIV são direcionados principalmente à glicoproteína do envelope do vírus (env), mas os candidatos vacinais baseados na proteína de envelope gp120 monomérica testados até hoje falharam em induzir proteção nos ensaios de eficácia. Avanços no entendimento da estrutura e função da glicoproteína env tem facilitado o desenvolvimento de uma nova geração de imunógenos baseada em trímeros mais estáveis e solúveis da glicoproteína gp140. Em uma formulação vacinal além da escolha do antígeno, os adjuvantes desempenham um papel fundamental. Os adjuvantes são conhecidos por aumentar a imunogenicidade das vacinas, e nos últimos anos vários compostos, incluindo agonistas de receptores do tipo Toll (TLR) e NOD (NLR) têm demonstrado eficácia em ensaios clínicos. Em estudos prévios, nosso grupo demonstrou que a imunização de camundongos com uma vacina de DNA codificando 18 epítopos para linfócitos T CD4+ do HIV-1 (HIVBr18), foi capaz de induzir resposta específica e ampla de linfócitos T CD4+ e T CD8+. Devido ao importante papel do efeito auxiliar de linfócitos T CD4+ na resposta humoral nas imunizações assistidas por diversos adjuvantes, o objetivo central do trabalho foi verificar se a imunização inicial com a vacina de DNA HIVBr18 seria capaz de aumentar a magnitude/qualidade de resposta imune humoral e celular induzida pelo trímero de gp140 na presença de diferentes adjuvantes. Para tal, camundongos BALB/c foram imunizados inicialmente com a vacina HIVBr18 ou com o vetor vazio e posteriormente com a proteína gp140 na presença dos adjuvantes: completo de Freund (ACF), poly IC, CpG ODN 1826, Monofosforil lipídeo A (MPL), Muramildipeptídeo (MDP), Imiquimod (R837), e Resiquimod (R848). Observamos que a imunização inicial com HIVBr18 foi capaz de fornecer um auxílio cognato para a proliferação específica de linfócitos T CD4+ e T CD8+ e também para a produção da citocina IFNy. A análise da xx resposta humoral mostrou que a imunização inicial com a vacina HIVBr18, foi capaz de influenciar a produção das subclasses de imunoglobulinas, independente do adjuvante testado. No presente trabalho, também analisamos a influência dos adjuvantes na imunogenicidade da gp140. Os animais que receberam os adjuvantes MPL, poly IC e CpG ODN 1826 apresentaram títulos de anticorpos estatisticamente superiores quando comparados aos animais que receberam os adjuvantes Alum, MDP, R837 e R848. Observamos que os animais imunizados com a gp140 na presença dos diferentes adjuvantes desenvolveram células B do centro germinativo e células TCD4+ auxiliar foliculares. Estes resultados nos permitem concluir que a imunização inicial com HIVBr18 é capaz de alterar a qualidade da resposta humoral e celular gp140- específica. Assim, essa formulação poderia ser utilizada para auxiliar e/ou direcionar a resposta imune induzida por outros imunógenos como por exemplo o trímero de gp140. Podemos concluir também que diferentes formulações de adjuvantes que se encontram em ensaios clínicos como poly IC, CpG ODN e MPL podem ser capazes de induzir um resposta imune humoral e celular tão ou mais potente que aquela induzida pelo ACF / The epidemic caused by the human immunodeficiency virus (HIV) is the most important in the last decades. Despite advances in the knowledge about virus pathogenesis and immune response to infection, until now there is not an effective vaccine against HIV acquisition. Several evidences indicate that neutralizing or binding antibodies, CD4+ and CD8+ T lymphocytes play an important role in immunity against HIV. The antibodies that are able to neutralize HIV are primarily directed against the virus envelope glycoprotein (env), but the vaccine candidates based on monomeric gp120 envelope protein tested so far failed to induce protection in efficacy trials. Advances in understanding the structure and function of the env glycoprotein have facilitated the development of a new generation of immunogens based on trimers, a more stable and soluble form of gp140 glycoprotein. In a vaccine formulation, in addition to the antigen, adjuvants play a pivotal role. Adjuvants are known to increase the immunogenicity of vaccines and, in the last years, several compounds, including agonists of Toll-like receptors (TLR) and NOD (NLR), have presented efficacy in clinical trials. In previous work, our group demonstrated that immunization of mice with a DNA vaccine (HIVBr18) encoding 18 CD4+ T cells epitopes from HIV-1 was able to induce a broad CD4+ T and CD8+ T cells specific response.. Given the important role of CD4+ T cells in the humoral response after adjuvant-assisted immunization, the aim of the study was to verify whether an initial immunization with the DNA vaccine HIVBr18 could increase the magnitude/quality of humoral and cellular immune response induced by gp140 trimer in the presence of different adjuvants. Therefore, BALB/c mice were initially immunized with the vaccine HIVBr18 or empty vector and then with gp140 in the presence of the following adjuvants: Freund\'s complete (CFA), poly IC, CpG ODN 1826, monophosphoryl lipid A (MPL), Muramyl dipeptide (MDP), Imiquimod (R837), and Resiquimod (R848). We observed that initial immunization with HIVBr18 was able to provide cognate help for specific CD4+ and CD8+ T cells proliferation and also for IFN-y production. Analysis of humoral response showed that initial immunization with the HIVBr18 vaccine was able to alter the production of immunoglobulin subclasses independent of the adjuvant tested. This work also analyzed the influence of adjuvants on the immunogenicity of gp140. Mice that received the adjuvant MPL, poly IC and CpG ODN 1826 presented higher antibody titers when compared to animals that received Alum, MDP, R837 and R848. We observed that mice immunized with gp140 in the presence of all adjuvants tested developed germinal center B cells and follicular helper T cells (TFH). We conclude that initial immunization with HIVBr18 is able to alter the quality of specific humoral and cellular immune responses.. Therefore, this formulation could be used in combination with other immunogens, such as gp140, to help/redirect the immune response. We also conclude that the adjuvants that are in clinical trials such as poly IC, MPL and CpG ODN 1826 may be able to induce stronger humoral and cellular response than CFA
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Estudo do reconhecimento de epitopos das proteínas Gag e Nef do HIV-1 por linfócitos T em indivíduos cronicamente infectados pelo HIV-1 não progressores por longo tempo / Study of the recognition of HIV-1 Gag and Nef epitopes by T lymphocytes in chronically infected HIV-1 Long-Term Non-Progressors

Bosco Christiano Maciel da Silva 03 June 2008 (has links)
Os linfócitos T têm um papel central no controle da infecção pelo HIV-1. As respostas mediadas por esses linfócitos contra epitopos do HIV-1 restritos a moléculas HLA de classe I podem estar associadas à proteção natural em indivíduos LTNP. Relatos sugerem que determinados alelos HLA apresentamse mais representados entre os LTNP. Para avaliar esses aspectos na coorte francesa ALT, coletamos células mononucleares de sangue periférico (CMSP) de 24 indivíduos LTNP e verificamos a freqüência de respostas específicas para o HIV-1. Para isso, utilizamos pools de peptídeos sobrepostos de Gag e regiões imunodominantes da RT e Nef, e identificamos epitopos do HIV-1 restritos a moléculas HLA de classe I, associados ou não à proteção, através do ensaio de ELISPOT IFN-?. Todos os indivíduos apresentaram respostas específicas aos pools testados, com uma mediana de 5 (2-12). Todas as proteínas do HIV-1 foram reconhecidas, sendo que Gag-p24 e Nef foram as mais freqüentemente reconhecidas pelas CMSP dos indivíduos avaliados. A intensidade total de resposta de linfócitos T específicos aos pools de Gag, RT e Nef do HIV-1 em cada indivíduo variou de 160 a 12307 SFC/106 CMSP (mediana: 2025). Observamos o reconhecimento de 22 epitopos já descritos na literatura, contidos nas proteínas Gag-p17, Gag-p24 e Nef do HIV-1, restritos a moléculas HLA de classe I, a maioria descrita como protetoras da progressão para a doença. Quatro novos epitopos ainda não descritos na literatura também foram observados. Concluímos que: respostas específicas mediadas por linfócitos T, eficazes e dirigidas contra um amplo painel de epitopos do HIV-1, estão presentes nos indivíduos LTNP; a presença de moléculas HLA de classe I associadas à proteção favorece o reconhecimento preferencial de epitopos do HIV-1 restritos por elas na maioria dos indivíduos LTNP; esses aspectos devem ser levados em conta na perspectiva do desenvolvimento de uma vacina candidata contra o HIV-1. / T lymphocytes (T-L) have a paramount role in the control of HIV-1 infection. The responses mediated by these cells against HLA class I epitopes may be associated to the natural protection in long-term non-progressors (LTNP). The literature suggests that some HLA alleles relate to the protection against the immune dysfunction. The aim of this research is to study the recognition of HIV-1 Gag, Nef and RT epitopes by T-L through an ELISPOT IFN-? assay in the peripheral blood mononuclear cells (PBMC) of 24 LTNP selected from French ALT study group. We evaluated the frequency of anti-HIV-1 responses and identified HLA class I epitopes. All individuals presented specific responses to the pools of peptides tested with a median of 5 (2-12). Gag-p24 and Nef were the most frequently recognized proteins. The magnitude of the responses varied from 160 to 12307 SFC/106 PBMC (median=2025). We observed the recognition of 22 epitopes already described in HIV-1 Gag-p17, Gag-p24 and Nef, restricted to HLA class I molecules reported as protective. We have also observed four new epitopes not already described in the literature. Our results suggest that: HIV-1 responses by T-L are present in LTNP; the presence of HLA class I molecules associated with protection in the majority of LTNP are related to the recognition of MHC restricted HIV-1 epitopes; these aspects must be taken into account in the development of a candidate vaccine against HIV-1.
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Análise da imunogenicidade de uma vacina de DNA codificando epitopos CD4 promíscuos e conservados do HIV-1 em camundongos BALB/c e transgênicos para moléculas de HLA classe II / Immunogenicity analysis of a DNA vaccine encoding promiscuous and conserved HIV-1 CD4 epitopes in BALB/c and HLA class II transgenic mice

Ribeiro, Susan Pereira 26 August 2010 (has links)
Abordagens atuais no desenho de vacinas contra o HIV-1 estão focadas em imunógenos que codificam proteínas inteiras do HIV-1 e visam induzir respostas citotóxicas específicas. É concebível que vacinas bem-sucedidas devem induzir respostas contra múltiplos epitopos do HIV-1, coincidindo com seqüências das cepas circulantes do vírus, conhecido por sua grande variabilidade genética. Sabe-se que células T CD4+ são necessárias para indução de respostas efetivas de linfócitos T CD8+ citotóxicos. Neste trabalho, nós avaliamos a imunogenicidade de uma vacina de DNA codificando 18 epitopos para linfócitos T CD4+, conservados e ligadores de múltiplas moléculas HLA-DR em camundongos BALB/c e em quatro linhagens de camundongos transgênicos para moléculas de HLA classe II. Os camundongos imunizados apresentaram respostas de amplitude e magnitude significativas com proliferação e secreção de citocinas por linfócitos T CD4+ e T CD8+. Onze dos 18 epitopos para linfócitos T CD4+ presentes na vacina foram reconhecidos pelas linhagens de camundongos transgênicos para moléculas de HLA classe II. Em suma, 17 dos 18 epitopos codificados pela vacina foram reconhecidos. As células induzidas pela vacina apresentaram um perfil polifuncional com tipo 1 de citocinas, incluindo produção de IFN- , TNF- e IL-2. A vacina também induziu células T CD4+ de memória central de longa duração, capazes de fornecer auxílio contínuo para células T CD8 +. Pela capacidade da vacina HIVBr18 de induzir respostas contra múltiplos epitopos de linfócitos T CD4+ conservados que podem ser reconhecidos no contexto de múltiplas moléculas de HLA classe II, esse conceito vacinal pode solucionar o problema da variabilidade genética viral assim como aumentar a cobertura populacional. Portanto, essa vacina, pode ser útil se utilizada isoladamente ou como fonte de auxílio cognato para células T CD8+ HIV-específicas induzidas por outros imunógenos gerando resposta em uma grande proporção dos vacinados / Current HIV vaccine approaches are focused on immunogens encoding whole HIV antigenic proteins that elicit cytotoxic CD8+ responses. It is conceivable that successful vaccines have to elicit responses to multiple epitopes, to match circulating strains of HIV, a virus known for its high genetic variability. It is known that CD4+ T cell responses are necessary for effective CD8+ antiviral responses. Here we assessed the immunogenicity of a DNA vaccine encoding 18 conserved, multiple HLA-DR-binding HIV CD4 epitopes in BALB/c and four strains of HLA class II-transgenic mice. Immunized mice displayed CD4+ and CD8+ proliferative and cytokine T cell responses of significant breadth and magnitude. Eleven out of the 18 encoded epitopes were recognized by CD4+ T cells from HLA class IItransgenic strain. Overall, 17 out of the 18 encoded peptides were recognized. The induced T cell response had a polyfunctional type 1 cytokine profile, including IFN- , TNF- and IL-2. The vaccine also induced long-lived central memory CD4+ T cells, which might provide sustained help for CD8+ T cells. By virtue of inducing broad responses against conserved CD4+ T cell epitopes that can be recognized in the context of widely diverse, common HLA class II alleles, this vaccine concept may cope both with HIV genetic variability and increased population coverage. The vaccine may thus be usefull either as a standalone approach or as a source of cognate help for HIV-specific CD8+ T cells elicited by conventional immunogens, eliciting responses in a wide proportion of vaccinees
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Análise da imunogenicidade de uma vacina de DNA codificando epitopos CD4 promíscuos e conservados do HIV-1 em camundongos BALB/c e transgênicos para moléculas de HLA classe II / Immunogenicity analysis of a DNA vaccine encoding promiscuous and conserved HIV-1 CD4 epitopes in BALB/c and HLA class II transgenic mice

Susan Pereira Ribeiro 26 August 2010 (has links)
Abordagens atuais no desenho de vacinas contra o HIV-1 estão focadas em imunógenos que codificam proteínas inteiras do HIV-1 e visam induzir respostas citotóxicas específicas. É concebível que vacinas bem-sucedidas devem induzir respostas contra múltiplos epitopos do HIV-1, coincidindo com seqüências das cepas circulantes do vírus, conhecido por sua grande variabilidade genética. Sabe-se que células T CD4+ são necessárias para indução de respostas efetivas de linfócitos T CD8+ citotóxicos. Neste trabalho, nós avaliamos a imunogenicidade de uma vacina de DNA codificando 18 epitopos para linfócitos T CD4+, conservados e ligadores de múltiplas moléculas HLA-DR em camundongos BALB/c e em quatro linhagens de camundongos transgênicos para moléculas de HLA classe II. Os camundongos imunizados apresentaram respostas de amplitude e magnitude significativas com proliferação e secreção de citocinas por linfócitos T CD4+ e T CD8+. Onze dos 18 epitopos para linfócitos T CD4+ presentes na vacina foram reconhecidos pelas linhagens de camundongos transgênicos para moléculas de HLA classe II. Em suma, 17 dos 18 epitopos codificados pela vacina foram reconhecidos. As células induzidas pela vacina apresentaram um perfil polifuncional com tipo 1 de citocinas, incluindo produção de IFN- , TNF- e IL-2. A vacina também induziu células T CD4+ de memória central de longa duração, capazes de fornecer auxílio contínuo para células T CD8 +. Pela capacidade da vacina HIVBr18 de induzir respostas contra múltiplos epitopos de linfócitos T CD4+ conservados que podem ser reconhecidos no contexto de múltiplas moléculas de HLA classe II, esse conceito vacinal pode solucionar o problema da variabilidade genética viral assim como aumentar a cobertura populacional. Portanto, essa vacina, pode ser útil se utilizada isoladamente ou como fonte de auxílio cognato para células T CD8+ HIV-específicas induzidas por outros imunógenos gerando resposta em uma grande proporção dos vacinados / Current HIV vaccine approaches are focused on immunogens encoding whole HIV antigenic proteins that elicit cytotoxic CD8+ responses. It is conceivable that successful vaccines have to elicit responses to multiple epitopes, to match circulating strains of HIV, a virus known for its high genetic variability. It is known that CD4+ T cell responses are necessary for effective CD8+ antiviral responses. Here we assessed the immunogenicity of a DNA vaccine encoding 18 conserved, multiple HLA-DR-binding HIV CD4 epitopes in BALB/c and four strains of HLA class II-transgenic mice. Immunized mice displayed CD4+ and CD8+ proliferative and cytokine T cell responses of significant breadth and magnitude. Eleven out of the 18 encoded epitopes were recognized by CD4+ T cells from HLA class IItransgenic strain. Overall, 17 out of the 18 encoded peptides were recognized. The induced T cell response had a polyfunctional type 1 cytokine profile, including IFN- , TNF- and IL-2. The vaccine also induced long-lived central memory CD4+ T cells, which might provide sustained help for CD8+ T cells. By virtue of inducing broad responses against conserved CD4+ T cell epitopes that can be recognized in the context of widely diverse, common HLA class II alleles, this vaccine concept may cope both with HIV genetic variability and increased population coverage. The vaccine may thus be usefull either as a standalone approach or as a source of cognate help for HIV-specific CD8+ T cells elicited by conventional immunogens, eliciting responses in a wide proportion of vaccinees

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