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Alice in Wonderland da literatura para o cinema: um estudo da tradução da era vitoriana e do nonsense literário de Lewis Carroll para o cinematográfico no estilo Burtoniano / Alice in Wonderland from literature to cinema: a study of Lewis Carroll´s Victorian era translation and literary nonsense to film language in Burton´s styleLima, Natália Sampaio Alencar January 2016 (has links)
LIMA, Natália Sampaio Alencar. Alice in Wonderland da literatura para o cinema: um estudo da tradução da era vitoriana e do nonsense literário de Lewis Carroll para o cinematográfico no estilo Burtoniano. 2016. 124f. - Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução, Fortaleza (CE), 2016. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2017-01-23T17:26:37Z
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Previous issue date: 2016 / Esta pesquisa busca analisar os elementos utilizados por Tim Burton para representar a Era Vitoriana através do figurino, meio de transporte e decoração. Trabalharemos também com a tradução em imagens do nonsense em sua adaptação fílmica Alice in Wonderland (2010). Nessa perspectiva, o presente trabalho resulta de um estudo comparativo entre o filme e a obra na qual se baseia, o cânone da literatura infantil Alice’s Adventures in Wonderland de Lewis Carroll (1865). Para tanto, faremos um cotejo entre as duas obras à luz das teorias de Elizabeth Sewell (2015), Wim Tigges, (1988) e Susan Stewart (1980) que alicerçam o gênero literário nonsense. Lançaremos mão da versão literária Lewis Carroll: The Complete Fully Illustrated Works de 1995 da editora Gramercy, contendo toda a obra de Lewis Carroll com ilustrações originais. Isso, a fim de viabilizar e facilitar a comparação com as figuras presentes no texto literário, quando necessário, para investigar se houve aproximação na representação visual feita pelo diretor.
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A modalidade deÃntica como expressÃo de valores vitorianos na peÃa Lady Windermere's fan / The deontic modality as an expression of Victorian values in the play Lady Windermere's FanRachel UchÃa Batista 23 February 2015 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / This research has tried to investigate the relashionship between linguistic expressions of deontic modality and the construction of speeches which reveal values of the Victorian age. The study was developed under the functionalist linguistic theory once it allows us to go through both linguistic expressions and meaning in a specific context in order to analyze the effects in meaning expressed by means of deontic modality. In this sense, the investigation was based on Palmer (1986), Dik (1997), Verstraete (2004), Neves (2006), among other authors who helped us understand the linguistic modality, specially the deontic type, and the features related to its occurrence. We have analyzed 299 deontically modalized pieces of enunciation from both male and female characters from the play Lady Windermereâs fan, by Oscar Wilde, concerning all the acts of the play. Deontic modality is related to the possibility or necessity of acts executed by morally responsible agents and was analyzed under the manifestation of syntactic, semantic and pragmatic aspects as a whole. The data we analyzed have shown us that the âAuxiliary verbsâ category corespond to the linguistic means of expression of modality more frequently used and was registred in 51% of the cases. Within this category we have considered both modal auxiliaries and the âhave to + infinitiveâ expression. The âAuxiliary verbsâ category was followed by âVerbal Modesâ (26,4) and âMain verbsâ (16%) categories. As for deontic values, obligation corresponded to 58% of the cases, that is, 174 occurrences. Among these, 139 were internal obligation, not corresponding to our expectations. One can also observe the high frequency of the type of deontic source âEnunciatorâ (234 cases). We believed the frequency of the source âInstitutionâ would be the highest. About the inclusion of the deontic source in the deontic target, we have registred the non-inclusion in 68% of the cases. This last aspect caused an effect of distance between deontic source and target in the play and helped establishing boundaries between boss and employee, or reinforcing the social class division, which is a characteristic of the Victorian period. Contrary to what we believed, female characters were responsible for 65,6% pieces of enunciation (196 cases), which means they produced more deontic values than male characters. Among these cases, 120 occurrences corresponded to an obligation, 31 occurrences corresponded to a permission, and 21 cases were a prohibition. In this sense, we have concluded that the deontic modals in the pieces of enunciation from the characters from the play Lady Windermereâs fan do not serve to express exclusively victorian values. / O presente trabalho buscou investigar a relaÃÃo entre as expressÃes linguÃsticas da modalidade deÃntica e a construÃÃo de discursos que revelam valores da era vitoriana. Nossa pesquisa foi desenvolvida sob a Ãtica funcionalista, visto que, para analisarmos os efeitos de sentidos expressos por meio daquela modalidade, faz-se necessÃrio transitar entre forma linguÃstica e sentido em um determinado contexto especÃfico. Assim, a investigaÃÃo foi desenvolvida com base em Palmer (1986), Dik (1997), Verstraete (2004), Neves (2006), dentre outros autores que nos auxiliaram na compreensÃo da modalidade linguÃstica, em especial a deÃntica, e dos aspectos relacionados à sua ocorrÃncia. Analisamos 299 enunciados modalizados deonticamente, de personagens dos gÃneros masculino e feminino, presentes em todos os atos da peÃa Lady Windermereâs fan, de Oscar Wilde. A modalidade deÃntica diz respeito à possibilidade ou necessidade de atos executados por agentes moralmente responsÃveis e foi analisada, em cada um desses enunciados, sob o ponto de vista sintÃtico, semÃntico e pragmÃtico, integradamente. A partir de anÃlise dos dados obtidos, constatamos que os meios linguÃsticos de expressÃo da modalidade de maior produtividade foram aqueles agrupados na categoria âVerbos auxiliaresâ, categoria na qual inserimos os auxiliares modais e a expressÃo âhave to + infitiniveâ (ter que/de + infinitivo), que corresponderam à 51% das ocorrÃncias analisadas, seguidos do modo verbal (26,4% dos casos) e do verbo pleno (16%). Jà o valor deÃntico mais instaurado foi o de obrigaÃÃo, correspondendo a 58% de todas as ocorrÃncias, ou seja, 174 ocorrÃncias, dentre as quais, 139 foram do tipo interna, contrariamente ao que esperÃvamos. O tipo de fonte deÃntica mais recorrente foi âEnunciadorâ, com 234 ocorrÃncias. AcreditÃvamos que a fonte âInstituiÃÃoâ seria a de maior frequÃncia. Quanto à inclusÃo da fonte no alvo deÃntico, observamos que, em 68% dos casos, o valor deÃntico nÃo recaiu sobre a fonte, causando um efeito de distanciamento entre fonte e alvo deÃntico que estabeleceram limites entre patrÃo e empregado, por exemplo, ou reforÃaram a divisÃo social de classes, caracterÃstica do perÃodo vitoriano. Contrariamente ao que acreditÃvamos, as personagens do gÃnero feminino instauraram um maior nÃmero de valores deÃnticos, sendo responsÃveis por 65,6% dos enunciados analisados (196 casos), dentre os quais, em 120 ocorrÃncias, uma obrigaÃÃo foi instaurada; em 31, o valor de permissÃo foi registrado; e, em 21, uma proibiÃÃo foi instaurada. Desse modo, concluÃmos que os os modalizadores deÃnticos presentes nos enunciados dos personagens da peÃa Lady Windermereâs fan nÃo se prestam, exclusivamente, à expressÃo de valores vitorianos.
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Silenced angels: an obscure Saint Theresa in George Eliots Middlemarch / Silenced angels: an obscure Saint Theresa in George Eliots MiddlemarchDébora Souza da Rosa 10 February 2012 (has links)
Universidade Castelo Branco / A presente dissertação objetiva a comparação proposta no Prelúdio do romance Middlemarch por sua autora George Eliot entre a protagonista da obra, Dorothea Brooke, e a figura histórica Teresa dÁvila. A partir de tal estudo, busca-se compreender de que modo a situação específica da mulher na Era Vitoriana é articulada no romance de modo a espelhar a crise ontológica e epistemológica do próprio ser humano diante das transformações consolidadas com o Iluminismo e as revoluções liberais do século XVIII que culminariam na morte de Deus. Dorothea mostra-se uma cristã tão fervorosa quanto a Teresa quinhentista, mas faltam-lhe certezas e a resolução para concretizar as reformas sociais que defende, pois ela encarna o mito de feminilidade oitocentista batizado de Anjo do Lar ideal de sujeição feminina à ordem falocêntrica cujas funções são a proteção e difusão da moralidade burguesa e a substituição de elementos cristãos no universo do sagrado a uma sociedade cada vez mais materialista e insegura de valores absolutos. As aflições de Dorothea representam as aflições da mulher vitoriana, mas o momento crítico desta mulher reflete, em Middlemarch, uma crise muito maior do Ocidente, que teve início com a Era da Razão / The present dissertations purpose is the comparison proposed by George Eliot in the Prelude of the novel Middlemarch between its protagonist, Dorothea Brooke, and the historical character Teresa of Avila. Such study endeavors to understand in which way the specific situation of the Victorian woman is articulated within the novel as to mirror the ontological and epistemological crisis of the human being itself during the transformations consolidated by the Enlightenment and the liberal revolutions of the eighteenth century which culminated in the death of God. Dorothea is as ardent a Christian as the fifteenth century Teresa, but she lacks the certainties and the resolution to concretize the social reforms she defends, because she incarnates the nineteenth century myth of womanhood known as the Angel in the House an ideal of feminine subjection to the phalocentric order whose functions are the protection and diffusion of the bourgeois morality and the replacement of Christian elements within the imaginary universe of the sacred to a society progressively more materialistic and insecure of absolute values. The afflictions of Dorothea represent the afflictions of the Victorian woman, but the critical moment of this woman reflects, in Middlemarch, a much greater crisis in the Western thought, which began with the Age of Reason
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Silenced angels: an obscure Saint Theresa in George Eliots Middlemarch / Silenced angels: an obscure Saint Theresa in George Eliots MiddlemarchDébora Souza da Rosa 10 February 2012 (has links)
Universidade Castelo Branco / A presente dissertação objetiva a comparação proposta no Prelúdio do romance Middlemarch por sua autora George Eliot entre a protagonista da obra, Dorothea Brooke, e a figura histórica Teresa dÁvila. A partir de tal estudo, busca-se compreender de que modo a situação específica da mulher na Era Vitoriana é articulada no romance de modo a espelhar a crise ontológica e epistemológica do próprio ser humano diante das transformações consolidadas com o Iluminismo e as revoluções liberais do século XVIII que culminariam na morte de Deus. Dorothea mostra-se uma cristã tão fervorosa quanto a Teresa quinhentista, mas faltam-lhe certezas e a resolução para concretizar as reformas sociais que defende, pois ela encarna o mito de feminilidade oitocentista batizado de Anjo do Lar ideal de sujeição feminina à ordem falocêntrica cujas funções são a proteção e difusão da moralidade burguesa e a substituição de elementos cristãos no universo do sagrado a uma sociedade cada vez mais materialista e insegura de valores absolutos. As aflições de Dorothea representam as aflições da mulher vitoriana, mas o momento crítico desta mulher reflete, em Middlemarch, uma crise muito maior do Ocidente, que teve início com a Era da Razão / The present dissertations purpose is the comparison proposed by George Eliot in the Prelude of the novel Middlemarch between its protagonist, Dorothea Brooke, and the historical character Teresa of Avila. Such study endeavors to understand in which way the specific situation of the Victorian woman is articulated within the novel as to mirror the ontological and epistemological crisis of the human being itself during the transformations consolidated by the Enlightenment and the liberal revolutions of the eighteenth century which culminated in the death of God. Dorothea is as ardent a Christian as the fifteenth century Teresa, but she lacks the certainties and the resolution to concretize the social reforms she defends, because she incarnates the nineteenth century myth of womanhood known as the Angel in the House an ideal of feminine subjection to the phalocentric order whose functions are the protection and diffusion of the bourgeois morality and the replacement of Christian elements within the imaginary universe of the sacred to a society progressively more materialistic and insecure of absolute values. The afflictions of Dorothea represent the afflictions of the Victorian woman, but the critical moment of this woman reflects, in Middlemarch, a much greater crisis in the Western thought, which began with the Age of Reason
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Alice in Wonderland da literatura para o cinema: um estudo da traduÃÃo da era vitoriana e do nonsense literÃrio de Lewis Carroll para o cinematogrÃfico no estilo burtoniano. / Alice in Wonderland from literature to cinema: a study of Lewis CarrollÂs Victorian era translation and literary nonsense to film language in BurtonÂs styleNatÃlia Sampaio Alencar Lima 30 August 2016 (has links)
nÃo hà / Esta pesquisa busca analisar os elementos utilizados por Tim Burton para representar a Era Vitoriana atravÃs do figurino, meio de transporte e decoraÃÃo. Trabalharemos tambÃm com a traduÃÃo em imagens do nonsense em sua adaptaÃÃo fÃlmica Alice in Wonderland (2010). Nessa perspectiva, o presente trabalho resulta de um estudo comparativo entre o filme e a obra na qual se baseia, o cÃnone da literatura infantil Aliceâs Adventures in Wonderland de Lewis Carroll (1865). Para tanto, faremos um cotejo entre as duas obras à luz das teorias de Elizabeth Sewell (2015), Wim Tigges, (1988) e Susan Stewart (1980) que alicerÃam o gÃnero literÃrio nonsense. LanÃaremos mÃo da versÃo literÃria Lewis Carroll: The Complete Fully Illustrated Works de 1995 da editora Gramercy, contendo toda a obra de Lewis Carroll com ilustraÃÃes originais. Isso, a fim de viabilizar e facilitar a comparaÃÃo com as figuras presentes no texto literÃrio, quando necessÃrio, para investigar se houve aproximaÃÃo na representaÃÃo visual feita pelo diretor.
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Quem tem medo de Oscar Wilde? vida como obra-de-arteCorvini, Helena de Lima 23 May 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-05-23 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This present dissertation intends to accompany Oscar Wilde's steps through late Victorian London, the booming center of an already decadent Empire. At this time being, positivist and imperialist discourses explain the reality. Both the medical science and the law fight over the theme of homosexuality. In a time when the symbolic authority to name homosexual desire is being questioned, Wilde is brave enough to state the precedence of the artist in naming the world. His life and works cause exalted reactions. His excentricities outrage London's high-society, of which Wilde becomes the arbiter of elegance, despite being a complete outsider: Irish and homosexual. He lives Aestheticism and dandism to the fullest, he lives a purposedly gay lifestyle and excites the fear of exerting some sort of "corruption" or "influence" over young men of the British society. His writing, through the use of paradoxes and symbolic invertions, shows the underpinnings of the aparently neutral text of normative reality. In his judgment, he is turned into the scapegoat of a severely repressed and puritan society. His works have founded the camp sensibility and a decidedly homosexual aesthetics / A presente dissertação busca acompanhar os passos de Oscar Wilde pela Londres da era vitoriana tardia, o centro pujante de um Império já em decadência. Nesse momento, o status quo produz um discurso positivista e imperialista sobre o mundo. A homossexualidade é disputada pelos discursos da ciência médica e da jurisprudência. Numa época em que a autoridade simbólica para nomear o desejo homoerótico se encontra questionada, Wilde tem a ousadia de afirmar a primazia do artista em nomear o mundo. Com sua vida e sua obra, Wilde provoca reações exaltadas. Suas excentricidades chocam a alta sociedade londrina, da qual se torna o árbitro da elegância, apesar de sua posição de outsider: irlandês e homossexual. Vivendo plenamente os ideários do Esteticismo e do dandismo, tem um estilo de vida acintosamente gay e suscita o medo da "corrupção" e da "influência" sobre os homens jovens por parte da sociedade inglesa. As masculinidades estão sendo elaboradas nesse momento e há o medo de que os homens jovens deixem de ser viris cavalheiros para se tornarem afeminados dândis. Em seus escritos, por meio de paradoxos e inversões simbólicas, Wilde também mostra a costura por baixo do texto aparentemente neutro da realidade normativa. Em seu julgamento, é transformado em bode expiatório de uma sociedade severamente reprimida e puritana. Suas obras permanecem hoje como fundadoras da sensibilidade camp e de uma estética decididamente homossexual
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Quem tem medo de Oscar Wilde? vida como obra-de-arteCorvini, Helena de Lima 23 May 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-05-23 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This present dissertation intends to accompany Oscar Wilde's steps through late Victorian London, the booming center of an already decadent Empire. At this time being, positivist and imperialist discourses explain the reality. Both the medical science and the law fight over the theme of homosexuality. In a time when the symbolic authority to name homosexual desire is being questioned, Wilde is brave enough to state the precedence of the artist in naming the world. His life and works cause exalted reactions. His excentricities outrage London's high-society, of which Wilde becomes the arbiter of elegance, despite being a complete outsider: Irish and homosexual. He lives Aestheticism and dandism to the fullest, he lives a purposedly gay lifestyle and excites the fear of exerting some sort of "corruption" or "influence" over young men of the British society. His writing, through the use of paradoxes and symbolic invertions, shows the underpinnings of the aparently neutral text of normative reality. In his judgment, he is turned into the scapegoat of a severely repressed and puritan society. His works have founded the camp sensibility and a decidedly homosexual aesthetics / A presente dissertação busca acompanhar os passos de Oscar Wilde pela Londres da era vitoriana tardia, o centro pujante de um Império já em decadência. Nesse momento, o status quo produz um discurso positivista e imperialista sobre o mundo. A homossexualidade é disputada pelos discursos da ciência médica e da jurisprudência. Numa época em que a autoridade simbólica para nomear o desejo homoerótico se encontra questionada, Wilde tem a ousadia de afirmar a primazia do artista em nomear o mundo. Com sua vida e sua obra, Wilde provoca reações exaltadas. Suas excentricidades chocam a alta sociedade londrina, da qual se torna o árbitro da elegância, apesar de sua posição de outsider: irlandês e homossexual. Vivendo plenamente os ideários do Esteticismo e do dandismo, tem um estilo de vida acintosamente gay e suscita o medo da "corrupção" e da "influência" sobre os homens jovens por parte da sociedade inglesa. As masculinidades estão sendo elaboradas nesse momento e há o medo de que os homens jovens deixem de ser viris cavalheiros para se tornarem afeminados dândis. Em seus escritos, por meio de paradoxos e inversões simbólicas, Wilde também mostra a costura por baixo do texto aparentemente neutro da realidade normativa. Em seu julgamento, é transformado em bode expiatório de uma sociedade severamente reprimida e puritana. Suas obras permanecem hoje como fundadoras da sensibilidade camp e de uma estética decididamente homossexual
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