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Efeito do tratamento com N-acetilcisteína sobre parâmetros nociceptivo e de estresse oxidativo e nitrosativo em medula espinal de ratos com constrição no nervo isquiáticoHorst, Andréa January 2011 (has links)
Estudos mostram o envolvimento das espécies reativas de oxigênio (EROs) nos distintos tipos de dor, porém ainda se desconhece o papel efetivo dessas espécies no sistema nervoso central (SNC). Um modelo para o estudo da dor neuropática (dor originada como consequência direta de uma lesão ou doença afetando o sistema somatossensorial, em seus elementos periféricos ou no SNC) é a constrição nervosa periférica. Nesta condição um quadro de estresse oxidativo é estabelecido no local da lesão. A administração de N-acetilcisteína (NAC) tem efeito analgésico nesses animais, o qual parece resultar do papel antioxidante dessa molécula no local da lesão. Como a NAC atravessa a barreira hematencefálica, a hipótese do presente estudo foi que o efeito analgésico dessa molécula também envolveria ação no SNC. Assim, este trabalho avaliou os efeitos temporais da administração intraperitoneal de NAC, na dose de 150 mg/kg/dia, sobre parâmetros nociceptivo e de estresse oxidativo e nitrosativo em medula espinal de ratos com constrição no nervo isquiático direito. Como controle foi utilizado administração de solução salina nas mesmas condições. O projeto que antecedeu o presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética no uso de animais da UFRGS (número de protocolo: 19037). Para a realização desse estudo 72 ratos Wistar machos, pesando 200-300g, foram divididos em 3 grupos (n=24/grupo): controle (animais que não sofreram nenhuma intervenção cirúrgica), sham (animais onde o nervo isquiático direito foi exposto, mas não sofreu constrição) e com constrição nervosa (animais onde o nervo isquiático direito foi exposto e recebeu 4 amarraduras em seu terço inicial). Estes grupos experimentais foram subdivididos em subgrupos (n=6/subgrupo) que receberam administração intraperitoneal de solução salina ou de NAC, na dose de 150 mg/Kg/dia, por período de 3 e 10 dias. Os testes de Von Frey e da placa quente avaliaram as sensibilidades mecânica e térmica, respectivamente, antes da lesão e 1 e 3 dias, e 1, 3, 5, 7 e 10 dias após a lesão periférica nos grupos 3 e 10 dias, respectivamente. Após, os animais foram decapitados, a medula espinal lombossacral retirada e usada para as determinações de peróxido de hidrogênio (H2O2) (técnica de oxidação do vermelho fenol), atividade das enzimas antioxidantes glutationa peroxidase (GPx, pela técnica descrita por Flohé e Gunzler, 1984) e glutationa transferase (GST, pela técnica descrita por Habig, 1974), razão entre glutationa reduzida e oxidada (GSH/GSSG, conforme técnica descrita por Akerboom e Sies, 1981), e nitritos+nitratos (pela reação de Griess). De cada animal ainda foi coletada uma amostra de sangue para avaliação de indicadores plasmáticos de função hepática (gama glutamiltransferase, transaminase glutâmica oxalacética, transaminase glutâmica pirúvica e bilirrubina) e renal (creatinina), por meio de utilização de kits comerciais. Foi coletada também uma amostra de fígado dos ratos que receberam administração de solução salina e de NAC nos intervalos considerados nesse estudo para determinação da morfologia dos hepatócitos pela técnica de hematoxilina e eosina. As sensibilidades aumentaram no dia 1 pós-lesão nos grupos constrição nervosa, e permaneceram elevadas nos demais períodos analisados apenas no grupo constrição nervosa tratado com solução salina. No grupo constrição nervosa que recebeu tratamento com NAC, os valores das sensibilidades foram similares aos do pré-lesão nos períodos de 3, 5, 7 e 10 dias. No grupo sham, o aumento da sensibilidade mecânica ocorreu apenas no dia 1, permanecendo nos demais períodos analisados similar ao valor pré-lesão, tanto nos ratos tratados com solução salina como naqueles que receberam NAC. Porém, enquanto a sensibilidade térmica aumentou nos períodos de 3 e 5 dias após a lesão tecidual nos ratos tratados com NAC, nenhuma alteração significativa ocorreu no grupo que recebeu solução salina (ANOVA de amostras repetidas, p<0,05). Paralelamente a estas alterações de sensibilidades, na medula espinal lombossacral ocorreu redução estatisticamente significativa nos valores de H2O2 nos grupos com constrição nervosa, independente do tratamento recebido, nos períodos de 3 e 10 dias. A razão GSH/GSSG aumentou significativamente aos 3 dias após a constrição nervosa nos animais que receberam solução salina. Nesse mesmo período ocorreu aumento estatisticamente significativo na atividade da GST nesses animais. A atividade dessa enzima também teve acréscimo nos ratos Sham que receberam solução salina e nos animais constrição nervosa tratados com NAC, ambos por 10 dias. Nesse mesmo período, a atividade da GPx estava significativamente aumentada nesses grupos experimentais (sham tratado com solução salina e constrição nervosa tratado com NAC). Os valores de nitritos+nitratos aumentaram significativamente apenas no grupo constrição nervosa que recebeu administração de solução salina por 3 dias. Nesse período, os valores desses metabólitos estavam significativamente reduzidos nos grupos constrição nervosa e sham tratados com NAC. Aos 10 dias, foi observada redução significativa nos valores de nitritos+nitratos apenas no grupo sham tratado com solução salina (ANOVA de três vias, seguida do pós-teste de Tukey, p< 0,05). Estes resultados mostram que a administração intraperitoneal de NAC, na dose de 150 mg/kg/dia, reproduz o efeito analgésico dessa molécula e modifica parâmetros de estresse oxidativo e nitrosativo na medula espinal, os quais possivelmente se relacionam com as mudanças de sensibilidades nos ratos sham e com constrição nervosa. Assim, o efeito analgésico da NAC também envolve sua ação no SNC.
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Treinamento em esteira em ratos diabéticos : efeitos sobre o comportamento motor e sensorial, imunomarcação de tirosina hidroxilase na substância nigra, peptídeo relacionado ao gene da calcitonina no corno dorsal da medula espinal e morfologia do nervo sural / Treadmill training in diabetic rats: effects on motor and sensitive behavior, tyrosine hydroxylase immunoreactivity in the substantia nigra, calcitonin gene-related peptide in the dorsal horn of the spinal cord and sural nerve morphologyNascimento, Patrícia Severo do January 2012 (has links)
O objetivo desta tese foi analisar os efeitos do exercício físico sobre o comportamento motor, a expressão de tirosina hidroxilase na subtsância nigra, a sensibilidade mecânica e nociceptiva, a morfologia do nervo sural e a expressão de peptídeo relacionado ao gene da calcitonina no corno dorsal da medula espinal de ratos adultos machos e diabéticos induzidos por estreptozotocina. Para isso foram realizados três experimentos. No primeiro, foi realizado protocolo de oito semanas de treinamento em esteira em animais não diabéticos e diabéticos. Foi analisado o comportamento motor, pelo uso do teste do rotarod e campo aberto e a expressão de TH na substância nigra e área tegmental ventral desses animais. Os animais diabéticos sedentários apresentaram déficits motores e diminuição na reatividade à tirosina hidroxilase (TH) na substância nigra e área tegmental ventral. As alterações motoras e reatividade à TH na substância nigra foram prevenidas nos animais diabéticos treinados. No segundo experimento os animais diabéticos sedentários apresentaram diminuição no limiar sensorial mecânico, avaliado pelos filamentos de von Frey, bem como diminuição da área e diâmetro das fibras mielinizadas, aumento da densidade de fibras e área ocupada pelo tecido conjuntivo, diminuição da espessura da bainha de mielina e aumento da relação g no nervo sural. Essas alterações não foram vistas nos animais diabéticos treinados. Ainda, o nervo sural dos animais diabéticos apresentou maior porcentagem de fibras mielinizadas pequenas e menor porcentagem de fibras mielinizadas de pequeno diâmetro quando comparado aos animais controles e diabéticos treinados. No terceiro experimento demonstramos que os animais diabéticos induzidos por estreptozotocina apresentaram diminuição da sensibilidade nociceptiva, avaliada pelo teste do tail flick, assim como diminuição da expressão do peptídeo relacionado ao gene da calcitonina no corno dorsal da medula espinal. Por outro lado, os animais diabéticos treinados não mostraram alterações na sensibilidade mecânica e na expressão do mesmo peptídeo. Estes dados demonstram que o exercício físico em esteira em ratos diabéticos é capaz de prevenir alterações no comportamento motor e sensorial, assim como as alterações morfológicas no nervo sural, na expressão de tirosina hidroxilase na substância nigra e do peptídeo relacionado ao gene da calcitonina no corno dorsal da medula espinal. / The aim of this thesis was to study the effects of treadmill training on the motor and sensitive behavior, the tyrosine hydroxylase immunoreactivity in the substantia nigra, the mechanical and nociceptive sensitivity, the sural nerve morphology and the calcitonin gene-related peptide immunoreactivity in the dorsal horn of the spinal cord from diabetic rats induced by streptozotocin. For this, we made three experiments. In the first, an eight weeks treadmill training protocol was made in diabetic and non diabetic animals. Was analyzed the motor behavior using rotarod and open field tests and the immunoreactivity to tyrosine hydroxylase (TH) in the substantia nigra and ventral tegmental area of these animals. Sedentary diabetic animals showed motor deficits and a decrease in the TH immunoreactivity in the substantia nigra and in the ventral tegmental area. Treadmill training in diabetic animals prevented the motor deficits and the decrease in the tyrosine hydroxylase reactivity. In the second experiment, sedentary diabetic animals showed a reduction in the mechanical sensitivity threshold, analyzed using von Frey filaments. Also, diabetic animals showed a decreased in the area and in diameter of the myelinated fibers, an increased in the fibers density and in the area occupied by connective tissue, a decreased myelin sheat thickness and an increased g ratio in the sural nerve. These alterations were not seen in trained diabetic animals. In addition, the sural nerve of the sedentary diabetic animals had a higher percentage of small myelinated fibers and a lower percentage of large diameter myelinated fibres than the control and trained diabetic animals. Moreover, in the third experiment we showed that the diabetic animals induced by streptozotocin had a decrease in the nociceptive sensitivity, analyzed using the tail flick test. These animals showed a decrease in the calcitonin gene-related peptide immunoreactivity in the dorsal horn of the spinal cord. Furthermore, these decreased in the nociceptive sensitivity and in the peptide immunoreactivity were not seen in the trained diabetic rats These data showed that treadmill training in diabetic rats is able to prevent alterations in the motor and sensitive behavior. Also, exercise is able to prevent the morphological alterations in the sural nerve, the decrease in the TH immunoreactivity in the substantia nigra and the decrease in the calcitonin gene-related peptide immunoreactivity in the dorsal horn of the spinal cord.
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Efeito neuroprotetor da hipotermia epidural após a lesão medular contusa em ratos / Neuroprotective effect of epidural hypothermia after spinal cord lesion in ratsMarcello Oliveira Barbosa 08 April 2014 (has links)
Introdução: A lesão da medula espinhal é uma entidade clínica grave e extremamente incapacitante. Muitos esforços estão sendo realizados para melhorar a resposta neurológica ao trauma da medula espinhal. Dentre eles, destacamos o uso de agentes farmacológicos, a descompressão e estabilização cirúrgica precoces e a hipotermia. A hipotermia pode ser induzida de forma sistêmica ou local. Várias complicações, como arritmias cardíacas, coagulopatias e infecções, foram associadas ao uso sistêmico da hipotermia. Porém, sua aplicação local demanda a necessidade de intervenção cirúrgica de emergência e manejo pós-operatório complicado. Objetivo: Avaliar o efeito neuroprotetor da hipotermia epidural em ratos. Material e método: Foram arrolados 30 ratos Wistar pesando entre 320-360 g e divididos aleatoriamente em dois grupos: o grupo da hipotermia epidural e o grupo controle, com 15 ratos cada. Uma contusão medular produzida por queda padronizada de peso de 10 g, a 25 mm de altura, usando o New York University (NYU) Impactor, foi realizada após a laminectomia em T9-10 em todos os ratos. Os ratos do grupo da hipotermia foram submetidos ao resfriamento a 9-10 °C por um período de 20 minutos, logo após a contusão medular. Os grupos foram analisados durante seis semanas quanto à função motora utilizando-se a escala BBB e o teste do plano inclinado. Ao final da sexta semana, foi realizado ainda o exame de potencial evocado motor dos ratos, cujos resultados foram comparados entre os dois grupos. Resultados: A avaliação da função motora através da aplicação da pontuação da escala BBB ao longo das seis semanas não evidenciou diferenças estatisticamente significantes entre os dois grupos. Não encontramos diferenças estatísticas na avaliação motora através da pontuação do teste do plano inclinado ao longo das seis semanas do estudo. Os valores de latência e amplitude do potencial evocado motor não mostraram diferenças estatísticas significantes entre os grupos ao final da última semana do estudo. Conclusão: A hipotermia não apresentou efeito neuroprotetor quando aplicada no sítio da lesão, logo após a contusão medular, no espaço epidural de ratos Wistar / Introduction: Spinal cord injury (SCI) is a critical and extremely disabling clinical condition. Considerable effort has been made to improve the neurological response to the spinal cord lesion. We must highlight pharmacological agents, early surgical decompression and stabilization and hypothermia. Therapeutic hypothermia can be achieved systemically or locally. Many complications have been associated to the systemic hypothermia, such as cardiac arrhythmias, coagulopathies and infection. However, local application demands surgical intervention and difficult post operative care. Objetive: To evaluate the neuroprotective effect of epidural hypothermia in rats. Methods: Wistar rats (n = 30; weighting 320-360 g) were randomized in two groups: the hypothermia and the control group, with 15 rats in each. A spinal cord lesion was produced by the standardized drop of a 10 g-weight from a height of 2,5 cm, using the New York University Impactor, after the laminectomy at the T9-10 level. Rats of the hypothermia group underwent epidural hypothermia for 20 minutes immediately after spinal cord injury. Motor function was assessed during six weeks using the BBB motor scores and inclined plane test. At the end of the last week, neurologic status was monitored by the motor evoked potential exam and the results were compared between the two groups. Results: Analysis of the BBB scores during the six-weeks period did not show any statistically significant difference between the two groups. We did not find any significant difference between the groups in the scores of the inclined plane test during the six-weeks period. Latency and amplitude values of the motor evoked potential exam did not show any statistically significant difference between the two groups at the end of the study. Conclusion: Hypothermia did not produce any neuroprotective effect when applied immediately after spinal cord contusion, at the injury level and in epidural space of Wistar rats
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Avaliação de parâmetros oxidativos na medula espinal, tronco encefálico e neocórtex de ratos em uma situação de dor neuropáticaGoecks, Cristina Santin Bilibio January 2011 (has links)
Estudos mostram o envolvimento das espécies reativas de oxigênio (EROs) nos distintos tipos de dor, porém ainda se desconhece o papel efetivo e as possíveis alterações temporais destas espécies no sistema nervoso central. Um modelo para o estudo da dor neuropática (dor desencadeada por dano em nervo periférico ou agrupamentos neuronais centrais) é a constrição nervosa periférica. Nesta condição um quadro de estresse oxidativo é estabelecido no local da lesão, mas ainda se desconhece as possíveis alterações temporais das EROs no sistema nervoso central. Assim, este estudo demonstrou os efeitos da constrição unilateral do nervo isquiático sobre parâmetros oxidativos, como peroxidação de lipídios, atividade das enzimas antioxidantes superóxido dismutase e catalase, e teor do antioxidante não enzimático ácido ascórbico, em medula espinal, tronco encefálico e neocórtex de ratos, considerando nesta avaliação os períodos experimentais de 3 e 10 dias a fim de determinar a variação temporal destes indicadores após a lesão periférica. Para relacionar estes resultados com a sensibilidade dolorosa, foi determinado ainda o efeito da lesão nervosa periférica sobre as sensibilidades mecânica e térmica dos animais. Para a realização do estudo foram utilizados 30 ratos Wistar machos, pesando 200-300g, os quais foram divididos em 3 grupos experimentais, cada um composto por 06 animais: controle (animais que não sofreram qualquer tipo de intervenção cirúrgica), Sham (animais que sofreram a incisão dos tecidos até a visualização do nervo isquiático; este grupo foi subdivido em dois subgrupos, conforme o tempo entre a cirurgia e a morte do animal, resultando nos subgrupos Sham 3 dias e Sham 10 dias), e com constrição nervosa (CI) (animais em que o nervo isquiático foi isolado e recebeu em seu tronco comum quatro amarraduras; este grupo foi subdivido em dois subgrupos, conforme o tempo entre a constrição nervosa periférica e a morte do animal, resultando nos subgrupos CI 3 dias e CI 10 dias). Os testes de Von Frey e da placa quente avaliaram as sensibilidades mecânica e térmica, respectivamente, antes da lesão e aos 3 e 10 dias após os procedimentos cirúrgicos. Aos 3 e 10 dias, os animais foram decapitados e retirados medula espinal lombossacral, tronco encefálico e neocórtex, usados para a determinação da peroxidação lipídica (pela técnica do xilenol laranja), atividades das enzimas antioxidantes superóxido dismutase (SOD) e catalase (CAT), e teores de ácido ascórbico. Os dados foram analisados por teste t de Student para amostras pareadas, na análise dos resultados dos testes de sensibilidade, e ANOVA de duas vias, seguida do pós-teste de Bonferroni, na análise dos dados bioquímicos, sendo considerada diferença significativa quando p<0,05. Aos 3 e 10 dias, as sensibilidades mecânica e térmica estavam aumentadas no grupo CI, estando a hiperssensibilidade mecânica restrita à pata lesionada. Nenhuma mudança significativa ocorreu no grupo Sham. Na medula espinal, apesar da atividade da SOD estar reduzida aos 3 dias nos grupos Sham e CI, esta diminuição não foi significativa. Porém, aos 10 dias houve aumento significativo na atividade desta enzima em ambos os grupos experimentais. No tronco encefálico, a atividade da SOD estava significativamente reduzida aos 3 dias nos grupos Sham e CI. Aos 10 dias, esta atividade ainda se encontrava reduzida no grupo Sham, mas com valor similar ao do grupo controle nos ratos CI. No neocórtex, a atividade da SOD foi Na medula espinal, apesar da atividade da SOD estar reduzida aos 3 dias nos grupos Sham e CI, esta diminuição não foi significativa. Porém, aos 10 dias houve aumento significativo na atividade desta enzima em ambos os grupos experimentais. No tronco encefálico, a atividade da SOD estava significativamente reduzida aos 3 dias nos grupos Sham e CI. Aos 10 dias, esta atividade ainda se encontrava reduzida no grupo Sham, mas com valor similar ao do grupo controle nos ratos CI. No neocórtex, a atividade da SOD foi significativamente aumentada no grupo CI aos 3 e 10 dias, enquanto no grupo Sham o acréscimo ocorreu apenas aos 10 dias. A atividade da CAT aumentou significativamente na medula espinal dos ratos CI aos 3 e 10 dias, não ocorrendo mudanças significativas neste tecido dos ratos Sham. No tronco encefálico, a atividade desta enzima diminuiu significativamente no grupo Sham aos 10 dias, mas aumentou no grupo CI neste período. Nenhuma mudança estatisticamente significativa foi observada aos 3 dias. No neocórtex, a atividade da CAT aumentou significativamente aos 10 dias apenas no grupo CI. O teor de ácido ascórbico diminuiu significativamente somente aos 3 dias na medula espinal do grupo CI. Nenhuma modificação significativa ocorreu no tronco encefálico e neocórtex. A peroxidação lipídica estava significativamente aumentada na medula espinal dos ratos CI aos 3 e 10 dias, mas apenas aos 10 dias nos ratos Sham. No tronco encefálico e no neocórtex, o aumento significativo foi observado apenas aos 10 dias nos grupos Sham e CI. Estes resultados mostram que a constrição do nervo isquiático, bem como a manipulação deste nervo, altera parâmetros oxidativos em regiões do sistema nervoso central, estando estas mudanças possivelmente relacionadas com o diferente nível de ativação das vias nociceptivas centrais nos ratos Sham e CI.
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Treinamento em esteira em ratos diabéticos : efeitos sobre o comportamento motor e sensorial, imunomarcação de tirosina hidroxilase na substância nigra, peptídeo relacionado ao gene da calcitonina no corno dorsal da medula espinal e morfologia do nervo sural / Treadmill training in diabetic rats: effects on motor and sensitive behavior, tyrosine hydroxylase immunoreactivity in the substantia nigra, calcitonin gene-related peptide in the dorsal horn of the spinal cord and sural nerve morphologyNascimento, Patrícia Severo do January 2012 (has links)
O objetivo desta tese foi analisar os efeitos do exercício físico sobre o comportamento motor, a expressão de tirosina hidroxilase na subtsância nigra, a sensibilidade mecânica e nociceptiva, a morfologia do nervo sural e a expressão de peptídeo relacionado ao gene da calcitonina no corno dorsal da medula espinal de ratos adultos machos e diabéticos induzidos por estreptozotocina. Para isso foram realizados três experimentos. No primeiro, foi realizado protocolo de oito semanas de treinamento em esteira em animais não diabéticos e diabéticos. Foi analisado o comportamento motor, pelo uso do teste do rotarod e campo aberto e a expressão de TH na substância nigra e área tegmental ventral desses animais. Os animais diabéticos sedentários apresentaram déficits motores e diminuição na reatividade à tirosina hidroxilase (TH) na substância nigra e área tegmental ventral. As alterações motoras e reatividade à TH na substância nigra foram prevenidas nos animais diabéticos treinados. No segundo experimento os animais diabéticos sedentários apresentaram diminuição no limiar sensorial mecânico, avaliado pelos filamentos de von Frey, bem como diminuição da área e diâmetro das fibras mielinizadas, aumento da densidade de fibras e área ocupada pelo tecido conjuntivo, diminuição da espessura da bainha de mielina e aumento da relação g no nervo sural. Essas alterações não foram vistas nos animais diabéticos treinados. Ainda, o nervo sural dos animais diabéticos apresentou maior porcentagem de fibras mielinizadas pequenas e menor porcentagem de fibras mielinizadas de pequeno diâmetro quando comparado aos animais controles e diabéticos treinados. No terceiro experimento demonstramos que os animais diabéticos induzidos por estreptozotocina apresentaram diminuição da sensibilidade nociceptiva, avaliada pelo teste do tail flick, assim como diminuição da expressão do peptídeo relacionado ao gene da calcitonina no corno dorsal da medula espinal. Por outro lado, os animais diabéticos treinados não mostraram alterações na sensibilidade mecânica e na expressão do mesmo peptídeo. Estes dados demonstram que o exercício físico em esteira em ratos diabéticos é capaz de prevenir alterações no comportamento motor e sensorial, assim como as alterações morfológicas no nervo sural, na expressão de tirosina hidroxilase na substância nigra e do peptídeo relacionado ao gene da calcitonina no corno dorsal da medula espinal. / The aim of this thesis was to study the effects of treadmill training on the motor and sensitive behavior, the tyrosine hydroxylase immunoreactivity in the substantia nigra, the mechanical and nociceptive sensitivity, the sural nerve morphology and the calcitonin gene-related peptide immunoreactivity in the dorsal horn of the spinal cord from diabetic rats induced by streptozotocin. For this, we made three experiments. In the first, an eight weeks treadmill training protocol was made in diabetic and non diabetic animals. Was analyzed the motor behavior using rotarod and open field tests and the immunoreactivity to tyrosine hydroxylase (TH) in the substantia nigra and ventral tegmental area of these animals. Sedentary diabetic animals showed motor deficits and a decrease in the TH immunoreactivity in the substantia nigra and in the ventral tegmental area. Treadmill training in diabetic animals prevented the motor deficits and the decrease in the tyrosine hydroxylase reactivity. In the second experiment, sedentary diabetic animals showed a reduction in the mechanical sensitivity threshold, analyzed using von Frey filaments. Also, diabetic animals showed a decreased in the area and in diameter of the myelinated fibers, an increased in the fibers density and in the area occupied by connective tissue, a decreased myelin sheat thickness and an increased g ratio in the sural nerve. These alterations were not seen in trained diabetic animals. In addition, the sural nerve of the sedentary diabetic animals had a higher percentage of small myelinated fibers and a lower percentage of large diameter myelinated fibres than the control and trained diabetic animals. Moreover, in the third experiment we showed that the diabetic animals induced by streptozotocin had a decrease in the nociceptive sensitivity, analyzed using the tail flick test. These animals showed a decrease in the calcitonin gene-related peptide immunoreactivity in the dorsal horn of the spinal cord. Furthermore, these decreased in the nociceptive sensitivity and in the peptide immunoreactivity were not seen in the trained diabetic rats These data showed that treadmill training in diabetic rats is able to prevent alterations in the motor and sensitive behavior. Also, exercise is able to prevent the morphological alterations in the sural nerve, the decrease in the TH immunoreactivity in the substantia nigra and the decrease in the calcitonin gene-related peptide immunoreactivity in the dorsal horn of the spinal cord.
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Epidemiologia dos defeitos de fechamento do tubo neural no Hospital de Clinicas de Porto Alegre / Epidemiology of neural tube defects at the hospital de clínicas de Porto AlegreOliveira, André Luiz Baptista de January 2008 (has links)
Resumo não disponível
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Efeitos benéficos do enriquecimento ambiental precoce nos déficits motores e na plasticidade na medula espinhal em ratos submetidos a um modelo de paralisia cerebralMarques, Marília Rossato January 2013 (has links)
A Paralisia Cerebral (PC) é causada por lesões não progressivas no encéfalo em desenvolvimento gerando comprometimentos secundários normalmente acompanhados de mudanças morfológicas, bioquímicas e fisiológicas no sistema neuromuscular. O enriquecimento ambiental (EA) é uma combinação de estímulos de interação social, atividade física e aprendizagem que busca mimetizar a intervenção fisioterápica. Assim, o objetivo desta dissertação foi estudar se o EA é capaz de prevenir o estabelecimento de comprometimentos motores em um modelo de PC em ratos. Foram utilizadas ratas Wistar grávidas para indução do modelo experimental de PC. Os filhotes machos foram divididos em 4 grupos: controle (grupo CT), animais mantidos no enriquecimento ambiental (grupo EA), animais com paralisia cerebral (grupo PC) e animais com paralisia cerebral mantidos em enriquecimento ambiental (grupo PC-EA). A avaliação das habilidades motoras foi realizada no vigésimo nono dia pós-natal utilizando os seguintes testes: Campo Aberto, Rotarod, Escada Horizontal, Barra Estreita e comprimento da passada. As análises histológicas avaliaram a área média das fibras do músculo sóleo, a área média dos somas dos motoneurônios e expressão de sinaptofisina no corno ventral da medula espinhal. O EA mostrou ser capaz de prevenir os déficits motores, porém não reverteu a atrofia das fibras musculares observadas nos animais PC. Além disso, foi verificado um aumento na área média dos motoneurônios e um aumento na expressão de sinaptofisina no corno ventral da medula espinhal de animais com PC mantidos em EA, em relação aos que viveram em ambiente padrão. Dessa forma, o incremento de estímulos proporcionado pelo EA pode prevenir a instalação de déficits motores e alterações histológicas em um modelo de PC em ratos. / Cerebral Palsy (CP) results from nonprogressive lesions in the immature brain generating secondary impairments usually accompanied by morphological, biochemical and physiological changes in neuromuscular system. Environmental enrichment (EE) is a combination of stimuli including social interaction, physical activity and learning experiences that seeks to mimic the physiotherapy intervention. Therefore, the aim of this study was to verify whether EE is able to prevent the establishment of motor impairment in a rat model of CP. Pregnant Wistar rats were used to induce the experimental model of CP associating the maternal exposure to low doses of bacterial endotoxin, perinatal anoxia and sensorimotor restriction of the pups. Pups were divided into 4 groups: control (CT group), animals reared in environmental enrichment (EE group), animals submitted to cerebral palsy model (CP group) and animals submitted to cerebral palsy model reared in environmental enrichment (CP-EE group). The assessment of motor skills was held on the twenty-ninth post natal day using the following tests: Open Field Test, Rotarod, Horizontal Ladder, Narrow Suspended Bar and stride length. The histological analysis evaluated the mean cross-sectional area (CSA) of the soleus muscle fibers, the mean CSA of motoneuronal somata and expression of synaptophysin in the ventral horn of the spinal cord. EE was able to prevent the motor deficits, however did not reverse the muscle atrophy observed in CP animals. Furthermore, there was an average increase in the mean area of motoneurons and an increase in the expression of synaptophysin in the ventral horn of the spinal cord of animals submitted to CP model reared in EE in relation to CP animals reared in a standard environment. Hereupon, the stimulus increment provided by EE can prevent the onset of motor deficits and histological changes in a CP rat model.
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Efeitos do treinamento físico de resistência sobre a morfologia de fibras musculares e sobre a expressão de genes para fatores neurotróficos no sistema nervoso central em ratosSANTOS, José Antonio dos 14 February 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-02-14 / O objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos do treinamento de resistência sobre a morfologia dos músculos sóleo e extensor digital longo (EDL) e sobre a expressão gênica de BDNF e IGF-1 na medula espinal, córtex motor e cerebelo em ratos. Foram utilizados 31 ratos machos Wistar (267.3±36.7 gramas; 65±5 dias de idade). Os animais foram divididos aleatoriamente em dois grupos: Não-Treinado (NT, n=13) e treinado (T, n=18). Animais do grupo T foram submetidos a um protocolo de treinamento físico de resistência diário, 5 dias por semana, durante 8 semanas, com 80% da sobrecarga máxima acessada semanalmente. O sacrifício foi realizado 48 horas após a última sessão de treinamento e os tecidos removidos e congelados imediatamente. Foi avaliado a histologia dos músculos sóleo e EDL (n=6 por grupo) através da técnica da ATPase miofibrilar. Para análise da expressão gênica (n=5 por grupo) de BDNF e IGF-1 no córtex motor, medula espinal e cerebelo foi utilizada a técnica do PCR em tempo real. O percentual de aumento de sobrecarga máxima dos animais treinados foi maior que o grupo Não-Treinado (NT: 101,1± 13,6; T: 232,1 ± 14,3). Com relação ao peso corporal não houve diferença entre os grupos ao longo das semanas. No músculo sóleo, o treinamento de resistência diário não alterou a proporção de fibras tipo I (NT: 85,5± 2,7%; T: 84,7± 2,2%) e tipo II (NT: 14,5±2,7%; T: 15,2± 2,1%). O mesmo foi observado no músculo EDL: fibras tipo I (NT: 3,4± 0,47%; T: 5,4± 0,82%) e tipo II (NT: 96,6± 0,47%; T: 94,6± 0,82%). O treinamento físico de resistência não afetou a proporção dos subtipos de fibras no músculo sóleo: tipo I (NT: 84,9±2,06; T: 83,6± 2,68); tipo IIa (NT: 10,9±1,32%; T: 13,4±2,53%); tipo IIb (NT: 4,1±0,82%; T: 2,9±0,47%). No músculo EDL, embora não haja diferença na proporção de fibras tipo I, o treinamento de resistência aumentou a proporção de fibras tipo IIb (NT: 19,8± 2,14%; T: 35,7±2,1%) e diminuiu a proporção de fibras tipo IIa (NT: 77,5±2,4%; T: 59,6±2,2%). No córtex motor, o treinamento de resistência não alterou a expressão gênica relativa de BDNF (NT: 1,08±0,21; T: 1,10±0,12) e de IGF-1 (NT:1,03±0,13; T: 0,98±0,12). O mesmo foi observado com relação à medula espinal (BDNF: NT: 1,02±0,09; T: 0,92±0,15; IGF-1: NT: 1,14±0,24). No cerebelo não houve diferença na expressão gênica de BDNF (NT: 1,05±0,17; T: 0,88±0,07). Entretanto, a expressão gênica de IGF-1 no cerebelo foi diminuída (NT: 1,02±0,12; T: 0,57±0,11). O treinamento de resistência diário aumenta a força em ratos, mas não altera seu peso corporal. Nossos dados sugerem que treinamento de resistência, mesmo alterando a proporção de fibras musculares, exerce pouca influência, de forma crônica, sobre a expressão de genes para fatores neurotróficos no sistema nervoso central.
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Cefaleia pós-punição dural: características clínicas e critérios para o diagnósticoAMORIM, Jane Auxiliadora 30 August 2012 (has links)
Submitted by João Arthur Martins (joao.arthur@ufpe.br) on 2015-04-08T18:36:49Z
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Previous issue date: 2012-08-30 / Justificativa e objetivos: Os critérios diagnósticos de cefaleia pós-punção dural (CPPD)
estabelecidos pela International Classification of Headache Disorders (ICHD-II, 2004),
afirmam que a cefaleia postural aparece até o quinto dia após a punção e desaparece
espontaneamente dentro de uma semana, ou até 48 horas após um tampão sangüíneo peridural
ser realizado e deve ser acompanhada de pelo menos um dos seguintes sintomas: rigidez de
nuca, zumbido, hipoacusia, fotofobia e náuseas. Neste estudo foram avaliadas as
características clínicas da CPPD e a validade desses critérios diagnósticos da (ICHD-II,
2004). Métodos: Durante o período de um ano, foram acompanhados 640 pacientes (332
mulheres e 308 homens), com idade entre 8 e 65 anos, submetidos à punção da duramáter/
aracnoide para raquianestesia, com agulhas tipo Quincke, 25G (n=239) e 27G (n=401).
Cefaleia postural, i.e., a dor piora ou surge após o indivíduo sentar-se ou ficar de pé e alivia
ou desaparece após deitar-se, foi investigada por um único pesquisador, por meio de visitas
diárias aos pacientes e/ou contato telefônico até o sétimo dia após a anestesia. Nos pacientes
que apresentaram cefaleia com essas características foram avaliados: (1) o período de latência
entre a punção e o aparecimento da cefaleia; (2) a localização e intensidade da dor; (3) a
presença de sintoma (s) acompanhante (s); e (4) o tempo de duração. Os procedimentos de
estatística descritiva empregados foram medidas de tendência central: média, dispersão
(desvio-padrão e amplitude de variação) e distribuição de frequências. O teste do quiquadrado
foi aplicado e considerado estatisticamente significativo quando p < 0,05. Este
estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa e o consentimento livre e esclarecido
foi obtido dos pacientes ou de seus responsáveis legais. Resultados: 48 pacientes (7,5%)
apresentaram cefaleia postural. O período de latência variou de 6 a 72 horas (24,0±16,8 horas)
e o tempo de duração de 3 a 15 dias (4±2 dias). A dor foi referida nas regiões: occipital em 26
(54%) pacientes, frontal em 19 (40%) e holocraniana em 3 (6%). Em 85% dos pacientes a
intensidade da cefaleia, nas primeiras 24 horas, foi moderada ou forte. Um ou mais de um
sintoma acompanharam a cefaleia postural em 34 (70,8%) pacientes, em contrapartida 14
(29,2%) não apresentaram sintoma (s) acompanhante (s). Conclusões: Os resultados deste
estudo não estão em concordância com os critérios diagnósticos da ICHD-II em dois aspectos:
(1) que a cefaleia postural deve ser acompanhada de pelo menos um dos sintomas
acompanhantes descritos na classificação; e (2) na resolução espontânea da cefaleia em uma
semana. Em raras situações, a CPPD pode persistir além do período estabelecido, desde que
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Amorim JA Cefaleia pós-punção dural: características clínicas e critérios para o diagnóstico
os exames de neuroimagem mostrem ausência de lesão expansiva intracraniana e o exame do
líquido cerefalorraquidiano ausência de infecção ou hemorragia. Foram sugeridas algumas
modificações nos critérios diagnósticos de CPPD da ICHD-II, 2004.
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Realização de bloqueio anestésico espinal toracolombar, com cateter epidural em neurocirurgias de cães da raça dachshundFERNANDES, Thaiza Helena Tavares 19 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-19 / Dachshund dogs often suffer from intervertebral disc disease, needing anesthesia for decompressive neurosurgeries. Thoracolumbar decompression is a procedure associated with postoperative pain of strong intensity. Regional anesthesia is considered very important for controlling pain. The thoracic epidural block associated with the placement of an epidural catheter allows the use of analgesics and anesthetics in the pre and postoperative period, ensuring analgesia. The objective of this experiment was to evaluate the efficacy of the technique for thoracolumbar epidural block in Dachshund dogs undergoing decompressive neurosurgeries in that region. As such, 30 dogs were selected, male or female, with intervertebral disc disease. The data collected by monitoring these patients were used to compare between the surgeries performed with (EG) and without (GC) thoracic epidural anesthesia. For this, an experiment with cadavers was performed to calculate the volume in the epidural space. The block was effective since the dogs did not respond to the evaluations of motor or sensory sensitivity, and were kept in superficial planes during the anesthetic procedure. As such, in the present study, there was a 100% success rate for the block, with a decrease in consumption of inhalant anesthetic. The dogs also did not develop arterial hypotension in either group. The results obtained suggest that the thoracic epidural block in decompressive surgery is an effective technique to decrease the endocrine responses to the anesthetic-surgical stress. The combination of thoracic epidural local anesthetic associated with general anesthesia in complicated surgeries results in a significant decrease in the postoperative stress and better final result of the procedure. Due to the results obtained, we can conclude that the thoracic epidural block is a viable technique to be used in Dachshund dogs, promoting regional analgesia, which allows decompressive neurosurgeries to be performed in patients with thoracolumbar IVDD under general superficial anesthesia. / Os cães da raça Dachshund sofrem frequentemente doença do disco intervertebral, sendo necessário a realização de neurocirurgias descompressivas. A descompressão toracolombar é um procedimento cirúrgico associado a dor pós-operatória de forte intensidade. A anestesia regional é considerada de grande valia para o controle da dor. O bloqueio epidural torácico associado à colocação do cateter epidural permite a aplicação de analgésicos e anestésicos nos períodos pré e pós-cirúrgico, promovendo assim a analgesia. Objetivou-se com esse experimento avaliar a eficácia da técnica de bloqueio epidural toracolombar em cães da raça Dachshund submetidos a neurocirurgias de descompressão nessa região. Sendo assim foram utilizados 30 animais, machos ou fêmeas, com doença do disco intervertebral (DDIV). Os dados coletados pela monitoração desses pacientes foram utilizados para a comparação entre as cirurgias realizadas com (GE) e sem (GC) anestesia epidural torácica. Para isso foi feito experimento com cadáveres para cálculo do volume anestésico no espaço epidural. O bloqueio foi efetivo, pois os animais não responderam às avaliações de sensibilidade motora e sensitiva, mantendo-se em planos superficiais durante o procedimento anestésico. Sendo assim, obteve-se no presente estudo índice de 100% de sucesso do bloqueio, apresentando menor consumo de anestésico inalatório. Os animais não apresentaram hipotensão arterial em ambos os grupos. Frente aos resultados obtidos sugere-se que o bloqueio epidural torácico em cirurgia de descompressão é uma técnica efetiva para diminuir as respostas endócrinas ao estresse anestésico-cirúrgico. A combinação de epidural torácica com anestésico local associada à anestesia geral, em cirurgias de grande porte, acarreta significativa redução do estresse pós-operatório e melhor resultado final do procedimento. Frente aos resultados obtidos, pode-se concluir que o bloqueio epidural torácico é técnica viável de ser empregada em cães da raça Dachshound, promovendo analgesia regional, o que permite a realização de neurocirurgias descompressivas de pacientes com DDIV toracolombar, sob anestesia geral superficial.
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