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O trabalho do agente comunitário de saúde: concepções de profissionais e usuários / The work of Community Health Agents: the conceptions of workers and clients.

Viviane Milan Pupin Andrade 20 June 2013 (has links)
O Agente Comunitário da Saúde (ACS) compõe a equipe mínima da Estratégia Saúde da Família e teve sua profissão reconhecida recentemente. Tem como especificidades o fato de atuar na mesma comunidade em que vive e não ter como exigência para o ingresso na profissão a conclusão prévia de curso técnico na área da saúde. O presente estudo teve como objetivo analisar as concepções de usuários e profissionais da equipe mínima da Estratégia Saúde da Família a respeito do trabalho do ACS. Trata-se de um estudo descritivo que utilizou o método qualitativo em pesquisa. Foram realizadas no contexto de duas Unidades de Saúde da Família: 1) entrevistas semiestruturadas com dezoito usuários e com sete profissionais (dois médicos, duas enfermeiras, duas auxiliares de enfermagem e uma dentista); 2) observações participantes, ao longo de seis meses, do trabalho do ACS especialmente das visitas domiciliares e das reuniões de equipe. O material da pesquisa, composto pelas transcrições das entrevistas e pelos registros das observações participantes, foi analisado através dos princípios da Análise de Conteúdo Temática, que possibilitou a descrição de dois temas: \"Processo de trabalho do Agente Comunitário de Saúde\" e \"Identidade do Agente Comunitário de Saúde: origem e formação de um trabalhador em suas especificidades\". A análise apontou que o \"processo de trabalho\" do ACS, segundo as concepções de profissionais e usuários, encontra-se centrado na realização das visitas domiciliares, que tem como finalidades: levar informações aos usuários, entregar produtos e/ou serviços a domicílio, escutar o usuário e fiscalizar o cumprimento de prescrições. Destacamos o predomínio, na perspectiva dos participantes, de uma concepção das visitas domiciliares centrada em uma prática individual, que focaliza os aspectos técnicos do trabalho em saúde e, portanto, reducionista. Além disso, a inserção do ACS em outras atividades laborais, como grupos com a comunidade e participações em reuniões de equipe, dá-se com o intuito de que o mesmo aprenda conteúdos e práticas do trabalho em saúde, ou seja, o \"saber/fazer\", apontando para uma desvalorização deste profissional em suas especificidades. Apesar dos participantes referirem à origem comunitária do ACS como forma de compartilhar vivências com os usuários da ESF, valoriza-se o conhecimento biomédico como viabilizador de práticas do ACS e como meio de diferenciá-lo de um \"leigo\". Deste modo, o estudo permitiu descrever e refletir acerca das contradições que perpassam o processo de trabalho do ACS e a construção de sua identidade profissional, bem como a captura do trabalho do ACS pela lógica reducionista/biomédica e a consequente desvalorização de tal profissional em suas especificidades. Apontamos a importância do resgate dos fundamentos filosóficos que possibilitaram a inserção do ACS enquanto um profissional da saúde no intuito de ressaltar suas especificidades e valorizá-las no seu fazer cotidiano, recuperando, assim, sua atuação comunitária/política e reconfigurando o lugar/papel do ACS na equipe e na comunidade em que atua. / The Community Health Agent (CHA) is a member of the minimal composition of the Family Health Team, whose profession has been recently acknowledged. The specificities of CHAs are that they must work in the same community in which they live, and that it is not necessary for them to complete any technical health course. The objective of the present study was to analyze the conceptions of workers and clients of the Family Health Team, in its minimal composition, regarding the work of the CHA. This descriptive study was performed using a qualitative research method. The following activities were performed within the environment of two Family Health Units: 1) semi-structured interviews with eighteen clients and seven workers (two physicians, two nurses, two nursing aides and one dentist); 2) participant observation of the CHA\'s work for six months, particularly of home visits and team meetings. The research material, comprised of the transcribed interviews and the records from the participant observations, was analyzed according to the principles of Thematic Content Analysis, which enabled the description of two themes: \"The Working Process of the Community Health Agent\" and \"The Identity of the Community Health Agent: the origin and development of a worker considering particular specificities\". The analysis revealed that the \"working process\" of the CHA, according to the conceptions of workers and clients, currently focuses on performing home visits, which aim at: bringing information to clients, delivering products and/or services at home, listening to the client, and supervising the clients\' compliance to drug treatments. We highlight the predominance, from the participants\' perspective, of a conception of home visits centered on an individual practice, focused on the technical aspects of health work; hence, reductionist. Furthermore, the inclusion of the CHA in other work activities, such as community groups and their participation in team meetings, occurs with the purpose of offering the CHA the chance to learn contents and practices of health work; i.e., the \"know/do\", which reveals an undervaluing of this profession and its particular specificities. Although the participants referred to the CHA being from the community originally as a way to share the experiences of the FHT clients, biomedical knowledge is valued as the foundation of the work of the CHA, and as the factor that differentiates a CHA from ordinary \"laymen\". Therefore, the present study permitted to describe and reflect upon the contradictions that permeate the working process of the CHA, and the construction of the professional identity of the CHA. Furthermore, this study allowed understanding the work of the CHA from the reductionist/biomedical rationale and the consequent undervaluation of this profession and its specificities. We highlight it is important to recover the philosophical foundations that allowed including the CHA as a health professional with the purpose to outline the specificities of this profession and value them in everyday practice, thus rescuing their community/political participation and reestablishing the position/role of the CHA in the team and community in which they work.
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Reabilitação psicossocial e estratégia saúde da família: desafios no cuidado à saúde mental / Psychosocial Rehabilitation and Family Health Strategy: Challenges in mental health care.

Mara Soares Frateschi 04 December 2014 (has links)
A Estratégia Saúde da Família (ESF) tem se destacado como uma importante alternativa para a (re)inserção da pessoa em sofrimento mental na sociedade, em conformidade com a Reforma Psiquiátrica. A Reabilitação Psicossocial é compreendida como uma abordagem que visa a emancipação da pessoa, a redução da discriminação, a valorização das capacidades individuais e sociais e a criação de um sistema de apoio de longa duração. Este estudo objetivou conhecer e compreender as ações desenvolvidas pela ESF no que se refere à Reabilitação Psicossocial em saúde mental, a partir da perspectiva dos profissionais, usuários e familiares. A coleta de dados foi realizada em duas Unidades de Saúde da Família (USF) de Ribeirão Preto-SP e os participantes foram 26 profissionais, 3 usuárias e 2 familiares. Os instrumentos utilizados para a coleta foram a entrevista individual aberta e a observação participante. O material foi submetido à análise seguindo a abordagem qualitativa e utilizou-se como ferramenta a Análise de Conteúdo Temática. A análise possibilitou a construção de seis categorias temáticas, a saber: 1) Contextos e relações: Necessidades apontadas como sendo o motivo pela procura por ajuda na USF; 2)Ações: o desafio de cuidar da saúde mental no território- indica as ações desenvolvidas pelas USFs, ou seja, estratégias tradicionais, escuta qualificada, cuidado longitudinal, trabalho em equipe e estratégias coletivas; 3) O contato com o sofrimento mental e o preparo para o trabalho: caminhos para a transformação das práticas - sugere que o olhar para a pessoa em sofrimento mental, em sua múltipla e complexa existência, oportuniza transformações das práticas por meio da desmistificação da loucura; 4) Dificuldades encontradas no processo de cuidado da saúde mental - aponta a falta de preparo técnico e psicológico, o excesso de demanda e a insuficiência da rede, como possíveis entraves dos processos de trabalho; 5) Avaliação do cuidado ofertado em saúde mental pelas USFs - indica que, numa perspectiva clínica tradicional, os serviços foram considerados efetivos e adequados, entretanto, os entrevistados evidenciaram um processo de transformação das práticas, indicando a necessidade de avançar em estratégias psicossociais; 6) Transformações do cuidado em saúde mental: Concepções dos participantes acerca da pessoa em sofrimento mental e da viabilização da desinstitucionalização e da Reabilitação Psicossocial - aborda os significados atribu¬ídos pelos entrevistados ao sofrimento mental e aos processos de cuidado, indicando que tais compreensões interferem nas práticas e posturas instituídas. Os resultados apontaram que o sofrimento mental é correlato ao contexto e às relações estabelecidas pelas pessoas. Destaca-se que os serviços estão avançando em direção a estratégias mais dialógicas e espontâneas, todavia, estas ainda são colocadas em prática de forma individual. Conclui-se que o processo de transformação das práticas é lento e implica a superação de armadilhas cotidianas que dificultam o investimento em ações que transcendam as estratégias tradicionais, avançando para o coletivo, buscando novas formas de pensar e fazer saúde. Neste sentido, este estudo traz avanços relativos à viabilização das práticas de cuidado em saúde mental no território visando o comprometimento com a pessoa em seu percurso de vida. / The Family Health Strategy (FHS) has stood out as an important alterative for (re)inserting people in mental suffering into society, in accordance with the Brazilian Psychiatric Reform. Psychosocial rehabilitation is understood as an approach aiming at the subjects emancipation, reduction of discrimination, appreciation of individual and social capabilities and the creation of a long-term support system. The objective of this study was to learn and understand the actions developed by the FHS in terms of psychosocial rehabilitation in mental health, from the perspective of professionals, users and families. Data were collected from two Family Health Units (FHUs) in Ribeirão Preto, São Paulo state, and study participants were 26 professionals, 3 users and 2 family members. Open individual interviews and participant observation were the instruments used for data collection. The material was submitted to analysis following the qualitative approach, and the Thematic Content Analysis was used. The analysis allowed for the construction of six categories, namely: 1) Contexts and relationships: Needs pointed as being the reason for reaching the FHS for help; 2)Actions: the challenge of delivering mental health care in the units territory- indicating the actions developed by the FHUs, that is, traditional strategies, qualified listening, longitudinal care, teamwork, and collective strategies; 3) The contact with mental suffering and the training for this work: paths to transform the practices suggesting that looking at the person in mental suffering, in his/her multiple and complex existence, enables transformations in the practices by demystifying madness; 4) Difficulties found in the mental health care process pointing to the lack of technical and psychological preparation, the excessive demand and the insufficient network as possible hindrances in the work processes; 5) Evaluation of the mental health care provided by the FHUs indicating that, from a traditional clinical perspective, the services were considered effective and appropriate, however, the interviewees evidenced a process of transformation of the practices, demonstrating the need for making progress in psychosocial strategies; 6) Transformations in mental health care: Conceptions of the participants regarding the person in mental suffering and the process of making deinstitutionalization and psychosocial rehabilitation feasible approaching the meanings attributed by the interviewees to mental suffering and to the care processes, showing that such understandings interfere in the established practices and conducts. The results showed that mental suffering is correlated to the context and to the relationships established among people. Services are advancing towards more dialogical and spontaneous strategies, however, these strategies are still placed into practice individually. In conclusion, the process of transforming practices is slow and implies overcoming the daily traps that make it difficult to invest in actions that transcend traditional strategies, advancing towards the collective and searching for new ways of thinking and doing health. In this sense, this study provides progress regarding the feasibility of care practices in mental health in the territory of FHUs, aiming at committing to people throughout their life journey.
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A prática do agente comunitário de saúde com redes sociais na Estratégia Saúde da Família / The practice of the communitarian health agent with social networks at Family Health Strategy

Ricardo Lana Pinheiro 20 April 2012 (has links)
PINHEIRO, R. L. A prática do agente comunitário de saúde com redes sociais na Estratégia Saúde da Família. 2012. 124 f. Dissertação (Mestrado). Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2012. As políticas públicas de saúde brasileiras decorrem de um movimento de transformação que, problematizando o modelo biomédico de saúde, busca uma atenção baseada em uma concepção de saúde ampliada, que engloba não apenas seus determinantes biológicos, mas também psicológicos e sociais. Sensível a esse movimento, o Brasil tem investido na Atenção Primária à Saúde, com destaque para a Estratégia Saúde da Família (ESF). Um conceito que pode contribuir com o desenvolvimento de novas práticas nesse campo é o de rede social, que entendemos como o conjunto de pessoas com quem interagimos de forma regular e que consideramos como diferenciadas em relação às demais. Esse trabalho tem por objetivo discutir a relação entre redes sociais e a prática de agentes comunitários de saúde (ACS) no cotidiano da ESF, a partir dos sentidos construídos por ACS da cidade de Altinópolis (SP). Com esse objetivo, a pesquisa contou com a participação de 28 ACS de seis equipes de ESF. A construção do corpus incluiu a realização de dois grupos de discussão em cada equipe. No primeiro encontro se buscou conhecer a compreensão dos ACS sobre rede social, discutindo-se sua definição, funções e importância na vida das pessoas. O segundo encontro visou conhecer a constituição da rede social dos ACS por meio da construção de um instrumento denominado \"mapa mínimo de relações\", e discutir as relações por eles percebidas entre suas redes e saúde. As conversas foram pautadas pelas práticas profissionais dos ACS e possibilidades de cuidado considerando redes sociais. Os grupos foram gravados em áudio e transcritos na íntegra. As transcrições foram analisadas por procedimentos qualitativos de análise temática, com base nas contribuições do movimento construcionista social em Ciência, privilegiando a compreensão dos processos relacionais de produção dos sentidos. Em nossa análise, construímos quatro eixos temáticos para a reflexão acerca do trabalho dos ACS: 1) Sentidos de rede social e implicações para o trabalho dos ACS; 2) A valorização/desvalorização do trabalho dos ACS; 3) Funções do ACS no trabalho com redes sociais em saúde; e 4) O mapa mínimo como ferramenta para o trabalho com redes sociais em saúde. Com base nesses resultados, discutimos a fertilidade de se incluir as redes sociais no trabalho da ESF, considerando-se as implicações de sua utilização a partir de diálogo com a teoria e com os relatos dos ACS. Também tecemos discussões sobre o mapa mínimo de relações como instrumento útil para esse campo de trabalho. A partir de nossas análises, discutimos que a utilização de redes sociais no contexto da ESF pode contribuir para práticas ancoradas em uma concepção ampla de saúde, que inclui, além dos aspectos físicos do processo saúde/doença, aspectos sociais, econômicos e psicológicos, valorizando a integralidade e a territorialidade no atendimento às famílias, considerando a comunidade e os ACS como parceiros no cuidado em saúde. Palavras-chave: Redes sociais. Estratégia Saúde / PINHEIRO, R. L. The practice of the communitarian health agent with social networks at Family Health Strategy. 2012. 124 f. Dissertação (Mestrado). Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2012. The Brazilian public policies for health came from a movement of transformation that, questioning the biomedical model of health care, search for an attention based on a broad concept of health, that embraces not only its biological determinants, but also psychological and social ones. Working towards the same direction, Brazil has invested in Primary Health Care, especially in the Family Health Strategy (FHS). \"Social network\" is a concept that may contribute to the development of new practices in this field. As we understand it, social network is the set of people with whom we interact on a regular basis and that we consider as different from the others. This research aims to discuss the relation between social networks and the practice of Communitarian Health Agents (CHAs) in the context of FHS, drawing from the meanings constructed by the CHAs of the town of Altinópolis (São Paulo, Brazil). With that aim, 28 CHAs from six FHS teams participated of the research. The construction of the research corpus included two discussion groups on each team. The first meeting aimed to know what the CHAs comprehended about social network, discussing its definition, functions and importance on people\'s lives. The second meeting aimed to know the structure of the CHAs social networks through the construction of an instrument called \"social network map\", and also to discuss the relations they perceived between their own social networks and health. The conversations were guided by the CHA\'s professional practices and by possibilities for health care considering social networks. The meetings were audio-recorded and integrally transcribed. These transcripts were analyzed by means of qualitative procedures of thematic analysis, based on the contributions of the social constructionist movement in Science. In our analysis, we constructed four thematic axis for reflections on the CHA\'s work: 1) Meanings of social network and implications for the work of the CHAs; 2) The appreciation/depreciation of the work of the CHAs; 3) Functions of the CHA in the work with social networks in health; and 4) The social network map as a tool for working with social networks in health. Based on these results, we discuss the fertility of including social networks in FHS practices, considering the implications of its use through a dialogue with both theory and the reports of the CHAs. We also discuss the social network map as a useful tool for this field. From our analysis, we discuss that the use of social networks in the FHS context can contribute to practices anchored in a broad concept of health, which includes, in addition to physical aspects of the health/disease process, social, economical and psychological aspects, valuing both the principles of integrality and territoriality in the assistance to families, considering the community and the CHAs as partners on the health care process.
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Caminhos e possibilidades de ação do psicólogo junto aos agentes comunitários de saúde: uma compreensão fenomenológica / Psychologist action´s ways and possibilities along comunity health agents: a phenomenological understanding

Pedro Vitor Barnabé Milanesi 11 May 2017 (has links)
A presente pesquisa situa-se no âmbito das práticas em Saúde, mais especificamente no modo como a Estratégia Saúde da Família (ESF) organiza a Política Nacional de Atenção Básica em Saúde (PNAB); orienta-se pela questão: Como seria possível uma ação do psicólogo junto aos Agentes Comunitários de Saúde (ACSs)?; e pelo objetivo de compreender a supervisão como uma possibilidade de ação do psicólogo junto aos ACSs. Entendendo supervisão como prática mestiça e argilosa, que se molda às necessidades da ação. O sentido de supervisão foi sendo desvelado na experiência vivida no trabalho junto aos ACSs, nas entrevistas e reuniões gravadas e transcritas. Assim, a pesquisa desenvolveu-se como narrativa metafórica e alegórica organizada a partir da contação de histórias, tão comum e frequente no campo. Conduzindo-se sempre pelas histórias contadas e testemunhadas no decorrer da investigação, as reuniões, então batizadas pela equipe de reunião de contação de causo, deram a toada compreensivo-interpretativa da história da equipe narrada na pesquisa. Por esta via, a contação de história se mostrou como modo predominante de cuidado da equipe para com os munícipes e para consigo mesma, bem como abriram novas perspectivas de compreensão e ação. Finalmente, discute-se a relação entre contação de histórias e práticas em saúde na ESF; e como a noção gadameriana de conversação ilumina essa especificidade da supervisão nesse campo e, portanto, como possibilidade de ação do psicólogo junto ao ACS / The present research is within Health practice scope, specificaly within the way that Family Health Strategy (ESF) arrange the National Primary Health Care Policy (PNAB); the research guide itself by the question: How would be possible a psychologist action along Comunity Health Agents (ACSs)?; and by the aim of the understanding of supervision as a psychologist action along ACSs. Reading supervision as a hybred and cleyey practice, able to be shaped to action necessities. Supervision meaning was uncovered through experience during the work along ACSs, as well as recorded and transcript interviews and meetings. Thus, the research developed as a story telling organized metaphorical and allegorical narrative, as commom and usual in the countryside. The meetings carried itself by the story telled and testifyed during the investigation, witch were then called by the team as story telling meeting. Such meeting tuned the team´s history narrated on the research as comprehensiv-interpretativ. By this way, the story telling revealed itself as the team´s attention prevailing way towards citizens and towards itself. The story telling also opened new understanding and action perspectives. Lastly, the research discuss the relation between story telling and health practices within ESF; and how the gadamerian approach of the conversation enlights the supervision specificity on this field, therefore, as a psychologist action´s possibility along ACS
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Anemia e alimentação em crianças atendidas pela Estratégia de Saúde da Família no Maranhão / Anemia and feeding in children attended by Family Health Strategy in Maranhão

Luciana Galve Alleo 07 February 2018 (has links)
Introdução - A anemia é um problema de saúde pública dos mais relevantes pela elevada frequência com que ocorre e pelas consequências deletérias decorrentes. A alimentação insuficiente e/ou inadequada em ferro é seu principal determinante. Objetivos - Avaliar a prevalência de anemia e seus determinantes entre crianças de 2 a 5 anos de idade, atendidas pelo programa Estratégia Saúde da Família (ESF); analisar a prática alimentar maranhense por meio de marcadores de alimentação saudável e não saudável; avaliar a sensibilidade e a especificidade de fatores alimentícios associados à deficiência de ferro (carnes, feijão, alimentos fortificados com ferro) bem como fatores sociais que interferem no consumo alimentar (inserção no programa Bolsa Família, insegurança alimentar e número de filhos menores do que 5 anos) para identificar a anemia diagnosticada pela concentração da hemoglobina. Método - Estudo transversal, de base populacional, com amostra representativa de famílias com filhos com idades entre 2 e 5 anos, atendadas pela ESF no Estado do Maranhão. A amostra foi composta por 568 crianças cujo consumo alimentar foi obtido de inquéritos alimentares de frequência alimentar e recordatório de 24 horas. Foram calculadas médias e desvios padrão de variáveis que caracterizam a criança, sociodemográficas e de consumo. Realizaram-se regressão de Poisson e testes de sensibilidade e especificidade entre variáveis que interferiram na absorção de ferro em relação à anemia. Resultados - Observou-se que 42 por cento das crianças estudadas eram anêmicas. Pela razão de prevalência, verificou-se associação da anemia com escolaridade materna, mais de uma crianças menor de 5 anos na residência, inserção no Bolsa Família e índice antropométrico peso para a idade (p>0,05). A dieta das crianças apresentou frequência insignificante de verduras e hortaliças, frutas sem presença rotineira e o feijão como único marcador de alimentação saudável frequente (77 por cento dos questionários). Alimentos não saudáveis tiveram aumento nas referências conforme a idade, mostrando a influência da transição celular já na infância. Os valores de sensibilidade e especificidade encontrados para diferentes fatores dietéticos e sociodemográficos não permitiram utilizá-los como indicadores precoces da anemia. Conclusão - Fatores sociodemográficos são indicadores importantes na determinação da ocorrência da anemia. Escolaridade da mãe, receber Bolsa Família e ausência de anemia na mãe foram fatores de proteção contra a anemia. Morar na capital e ter mais de um filho aumentaram o risco da desnutrição. A qualidade alimentar avaliada por marcadores de dieta saudável e não saudável mostra que a transição alimentar esteve presente mesmo entre a população infantil: baixo consumo de frutas, verduras e hortaliças e consumo cada vez mais frequente de alimentos processados, ricos em sal, gorduras e açúcar. A educação alimentar é destacada como indispensável, juntamente da suplementação de ferro para lactentes na expectativa de intervenções mais efetivas para o controle da anemia. Consumo de alimentos fontes de ferro, Bolsa Família, número de filhos e insegurança alimentar não foram indicadores da anemia, possivelmente porque a deficiência marcial é um fenômeno multifatorial, que envolve situações fisiológicas, socioeconômicas, bioquímicas que interagem num mesmo tempo. / Introduction - Anemia is a relevant public health problem because of its high frequency and due to its deleterious consequences. An inadequate and/or inadequate diet in iron is its main determinant. Objectives - To evaluate the prevalence of anemia and its determinants among children 2 to 5 years of age, assisted by the Family Health Strategy (FHS) program; analyze the food practice in the State of Maranhão through healthy and unhealthy food markers; to evaluate sensitivity and specificity of food factors associated with iron deficiency (meat, beans, and fortified foods with iron) as well as social factors that interfere with food consumption (inclusion in the Bolsa Família program, food insecurity and number of children under 5 years at home) to identify anemia diagnosed by hemoglobin concentration. Method - A cross-sectional, population-based study with a representative sample of families with children between the ages of 2 and 5, attended by the FHS in the state of Maranhão. The sample consisted of 568 children whose food intake was obtained through food surveys of food frequency and 24-hour recall. Means and standard deviations of variables that characterized the child, sociodemographic variables and consumption variables were calculated. Poisson regression, and sensitivity and specificity tests were performed between variables that interfered with iron absorption in relation to anemia. Results - We observed that 42 per cent of the children studied were anemic. For the prevalence ratio, there was an association of anemia with: maternal schooling, more than one child under 5 years of age at residence, insertion into the Bolsa Família Program and weight-for-age anthropometric index (p>0.05). The children\'s diet presented insignificant frequency of vegetables; fruits without a routine presence; and beans as the only marker of frequent healthy eating (77 per cent of the questionnaires). Unhealthy foods had an increase in the references according to age, showing the influence of cellular transition already in childhood. The sensitivity and specificity values found for different dietary and sociodemographic factors did not allow them to be used as early indicators of anemia. Conclusion - Socio-demographic factors are important indicators in determining the occurrence of anemia. Schooling of the mother, receiving Bolsa Família Program and absence of anemia in the mother were protective factors against anemia. Living in the capital and having more than one child increased the risk of malnutrition. Food quality evaluated by healthy and unhealthy diet markers shows that the food transition was present even among children: low consumption of fruits, vegetables and increasingly frequent use of processed foods rich in salt, fats and sugar. Food education is highlighted as indispensable, as well as iron supplementation for infants in the expectation of more effective interventions to control anemia. Food consumption of iron sources, Bolsa Família Program, number of children and food insecurity were not indicators of anemia, possibly because martial deficiency is a multifactorial phenomenon, involving physiological, socioeconomic, biochemical situations that interact at the same time.
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Aleitamento materno: saberes e práticas na atenção básica à saúde em dois municípios do sudoeste mato-grossense / Breastfeeding: knowledge and practices in primary health care in two municipalities in southwest Mato Grosso.

Mahmi Fujimori 27 February 2012 (has links)
Introdução: Apesar do reconhecimento de que o aleitamento materno representa a estratégia de maior contribuição na redução da mortalidade infantil, a prevalência dessa prática no Brasil ainda ocorre em padrões bastante inferiores aos preconizados. Nesse contexto, torna-se evidente a relevância das práticas de promoção desenvolvidas pela Equipe de Saúde da Família (ESF) desde a gestação até o estabelecimento da amamentação, bem como em sua manutenção. O padrão de amamentação e as ações de promoção dessa prática variam com o local e com as características da população e dos serviços de saúde. Objetivos: avaliar os conhecimentos e as práticas de promoção e apoio ao aleitamento materno de trabalhadores da ESF em dois municípios localizados na região sudoeste do estado de Mato Grosso. Métodos: A população do estudo foi constituída por sete médicos, sete enfermeiros e 42 agentes comunitários de saúde que estavam atuando nas equipes durante o período de coleta de dados e por 70 mães atendidas em todas as unidades de saúde dos dois municípios. Os dados foram coletados por meio de três questionários, sendo um para médicos e enfermeiros, um para agentes comunitários de saúde e outro destinado às entrevistas com as mães. Resultados: A equipe mostrou conhecimento superior a 60 por cento sobre as vantagens da amamentação e conhecimentos gerais sobre o leite materno e cuidados com a mama, porém seu desempenho deixou a desejar nas questões relativas à técnica, manejo e direitos trabalhistas das mães que amamentam. Profissionais de nível superior apresentaram melhor desempenho nos testes quando comparados aos agentes comunitários de saúde. Mais de 70 por cento dos profissionais relataram nunca ter participado de um treinamento específico em amamentação. Notou-se uma importante discrepância em relação à percepção das mães e dos profissionais em relação às ações de promoção da amamentação já que um número significantemente menor de mães declarou ter sido beneficiado por essas atividades. Conclusão: os resultados do presente estudo apontam para a necessidade de investimentos para a realização de ações educativas, fornecimento de materiais de apoio e de educação permanente de toda a equipe para que o potencial da Estratégia Saúde da Família em promover, proteger e apoiar a amamentação possa ser efetivo / Introduction: Despite the recognition that breastfeeding represents the strategy of major contribution to reducing child mortality, the prevalence of this practice still occurs in Brazil below the recommended standards. In this context, the relevance of promotional practices developed by the Family Health Care Team since pregnancy becomes evident until the establishment of breastfeeding, as well as its maintenance. The pattern of breastfeeding and its promotional activities varies with population characteristics and the health care services. Objective: To assess health workers knowledge and practices on breastfeeding promotion in two cities located in the southwest of Mato Grosso state. Methods: The study population consisted of seven physicians, seven nurses and 42 community health workers who were working during the data collection and 70 mothers attended by these health units. Data were collected through different questionnaires, one for physicians and nurses, one for community health workers and another for the interviews with the mothers. Results: The team accomplished 60 per cent on the advantages and general knowledge on breastfeeding and breast care, but its performance leaves room for improvement related to technical, management and labor benefits of nursing mothers. Physicians and nurses scored better on tests when compared to community health workers. Over 70 per cent of professionals reported never have attended a specific training on breastfeeding. We noticed an important discrepancy relating to the perception of mothers and professionals in relation to actions to promote breastfeeding since a small number of mothers reported to have been benefited from these activities. Conclusion: the results of this study point to the need for investment to carry out educational activities, providing support materials and continuous education of all staff enhancing Family Health Strategy to promote, protect and support breastfeeding
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Avaliação do conhecimento e práticas em saúde bucal de agentes comunitários de saúde vinculados à estratégia saúde da família com e sem equipe de saúde bucal

Gouvêa, Giovana Renata, 1976- 24 August 2018 (has links)
Orientador: Luciane Miranda Guerra / Dissertação (mestrado profissional) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-24T15:51:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Gouvea_GiovanaRenata_M.pdf: 538374 bytes, checksum: 2e8ad5071e1ef0c3d82469fbc7c222c8 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: Em 2013, mais de 250 mil Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e mais de 22 mil Equipes de Saúde Bucal (ESB) estavam atuando no Brasil com a finalidade de colaborar nas ações de promoção da saúde, na prevenção das doenças e de contribuir para fortalecer a capacidade da população no enfrentamento dos problemas de saúde. A proposição do presente estudo do tipo transversal foi: comparar o processo de trabalho e o conhecimento em saúde bucal de ACS que atuam com e sem Equipe de Saúde Bucal. No total, 162 sujeitos participaram do estudo, sendo 81 ACS vinculados a Unidade de Saúde da Família com Equipe de Saúde Bucal e 81 ACS vinculados a Unidade de Saúde da Família sem Equipe de Saúde Bucal. Foi utilizado um formulário contendo dados de renda, escolaridade e tempo de serviço como ACS, 7 itens sobre processo de trabalho, comportamentos, autopercepção em saúde bucal e acesso das famílias ao serviço odontológico, além de 12 questões validadas sobre conhecimentos do processo saúde-doença. Foi aplicado o teste Mann-Whitney para verificar diferenças entre os grupos de ACS com relação ao conhecimento em saúde-doença bucal. Os testes Qui-Quadrado e Exato de Fischer foram utilizados para verificar diferenças entre os grupos de ACS sobre o processo de trabalho, comportamento, autopercepção e acesso. O nível de significância adotado nos testes foi de 5%. Os resultados mostraram que as diferenças observadas entre os grupos de ACS foram estatisticamente significativas (p<0,05) quando se analisou o total de escores do questionário de conhecimentos sobre saúde-doença bucal (p< 0,0021). Com relação às outras variáveis do estudo, somente as questões que abordaram o tema capacitação em saúde bucal (p<0,0002) e acesso das famílias ao serviço odontológico (p<0,0001) obtiveram diferenças estatisticamente significativas quando comparados os dois grupos de ACS. Conclui-se que o conhecimento sobre processo saúde/doença bucal dos ACS vinculados a Unidade de Saúde da Família com Equipe de Saúde Bucal é melhor, e que o número de ACS que já passou por capacitação em Saúde Bucal foi significativamente maior no grupo com ESB / Abstract: In 2013, over 250 000 Community Health Agents (ACS ) and more than 22 thousand Oral Health Teams ( ESB ) were working in Brazil in order to collaborate in activities promoting health, preventing disease and contribute to strengthen the capacity of the population in coping with health problems. The proposition of this cross-sectional study was: to compare the work process and knowledge of oral health that act ACS with and without Dental Health Team. In total, 162 subjects participated in the study, with 81 linked ACS Unit Family Health Oral Health Team with ACS and 81 linked to the Family Health Unit without Dental Health Team. A form containing data on income, education and tenure as ACS, 7 items on the work process, behavior, self-perception of oral health and household access to dental care was used, and 12 validated questions on knowledge of the health- disease. The Mann- Whitney test was used to evaluate differences between groups of ACS with regard to knowledge in oral health and disease. The Chi-square and Fisher's Exact tests were used to assess differences between groups of ACS over the work process, behavior, self-awareness and access. The significance level used in the tests was 5 % . The results showed that the observed differences between the groups of ACS were statistically significant (p < 0.05) when analyzing the total scores of knowledge about oral health and disease (p < 0.0021) questionnaire. Regarding other variables in the study, only questions that focused on training in oral health (p < 0.0002) and household access to dental care (p < 0.0001) had statistically significant differences when comparing the two groups of ACS . We conclude that knowledge about oral health/disease linked to the ACS Unit Family Health with Dental Health Team process is better, and that the number of ACS who has had training in oral health was significantly higher in the group with ESB / Mestrado / Odontologia em Saude Coletiva / Mestra em Odontologia em Saúde Coletiva
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A comunicação do enfermeiro na Estratégia Saúde da Família / The communication of the nurse in the family health strategy

Antunes, Josiane Fernandes Gomes 19 July 2018 (has links)
Overall objective: To analyze or nurses communication process with multidisciplinary team of a Family Health Strategy. Materials and Methods: Descriptive study with a qualitative approach. It was developed in Family Health Units of Aracaju and consists of eight nurses who work in the Family Health Strategy of this municipality. For choice of Health Units, random lottery was drawn. The data collection technique used was the focus group, performed during the months of September and October / 2017. To analyze the data, we used content analysis, based on Berlo's theory of communication (2003). Results: It was evidenced that nurse's communication in the Family Health Strategy is permeated by discourses aimed at health professionals, managers and patients. With regard to communication with the multidisciplinary team in health, it is informative and persuasive, mainly performed verbally, through team meetings and little focused on the understanding, relationship and transformation of and organizational space. Final considerations: Although nurse seeks communication based on the understanding and perception of reality, it is verified that there is a need for a more interactive dialogue in order to promote a more participatory space with management and health team members. This is possible through actions that promote management support to the nurse, and greater closeness and dialogue between nurses and health team members. / Objetivo: Analisar o processo de comunicação do enfermeiro com a equipe multidisciplinar da Estratégia Saúde da Família. Materiais e Métodos: Estudo de natureza descritiva com abordagem qualitativa. Foi desenvolvido em Unidades de Saúde da Família de Aracaju e constituído por oito enfermeiros que atuam na Estratégia Saúde da Família deste município. Para a escolha das Unidades de Saúde, foi realizado sorteio aleatório. A técnica de coleta de dados utilizada foi a de grupo focal, realizada de setembro a outubro de 2017. Para análise dos dados foi utilizada a análise de conteúdo, sob a ótica da Teoria da Comunicação segundo Berlo (2003). Resultados: Evidenciou-se que a comunicação do enfermeiro na Estratégia Saúde da Família é permeada por discursos voltados para os profissionais de saúde, gerentes e pacientes. Com relação à comunicação com a equipe multidisciplinar em saúde, é de caráter informativo e persuasivo, realizada principalmente de forma verbal, através de reuniões de equipe e pouco voltadas para o entendimento, relação e transformação do espaço organizacional. Considerações finais: Embora o enfermeiro busque uma comunicação pautada na compreensão e percepção da realidade, constata-se a necessidade de um diálogo mais interativo, a fim de promover um espaço mais participativo com a gestão e membros da equipe de saúde. Isso é possível através de ações que promovam o apoio por parte da gestão ao enfermeiro e uma proximidade maior e diálogo entre enfermeiros e os membros da equipe de saúde. / Aracaju, SE
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O processo de trabalho do enfermeiro no Programa Saúde na Escola

Correia, Ilziney Simões da Silva 16 February 2017 (has links)
Não informado. / Objetivo geral: Investigar o processo de trabalho dos enfermeiros da Estratégia Saúde da Família voltado para as práticas educativas previstas no Programa Saúde na Escola. Caminho Metodológico: trata-se de um estudo exploratório e descritivo, com abordagem qualitativa, com o uso da técnica de análise textual discursiva pautada sob a ótica da Teoria de Intervenção Práxica de Enfermagem em Saúde Coletiva. Participaram como sujeitos desse estudo 19 enfermeiros da Estratégia Saúde da Família do município de Aracaju-SE, durante o período de março a maio de 2016. Resultados: Evidenciou-se que o processo de trabalho do enfermeiro no Programa Saúde na Escola gera práticas educativas geralmente voltadas para os discentes, são de caráter informativo e objetivam promover saúde e prevenir agravos, embora pouco capazes de captar aspectos sociais singulares da comunidade escolar que contribuam para a construção de intervenções condizentes com as necessidades do público alvo. Identificou também que, embora estas atividades sejam realizadas pela equipe multiprofissional da Atenção Básica e estagiários da área da saúde, as mesmas não são construídas interdisciplinarmente. Considerações finais: os enfermeiros da Estratégia Saúde da Família enfrentam entraves para desenvolver educação em saúde na escola com potencial de promover reflexões aos escolares, e autonomia sobre o autocuidado. São entraves decorrentes da alta demanda de usuários nas unidades de saúde, e das dificuldades em operacionalizar a intersetorialidade, Saúde e Educação. Sendo assim, torna-se imperativa a ressignificação da Promoção à Saúde no processo de trabalho do Enfermeiro, com práticas respaldadas em teorias de Enfermagem para construção sistematizada e organizada da assistência no ambiente escolar.
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Experiências e o desenvolvimento de competências no enfermeiro para a atuação sobre as desigualdades sociais na saúde / Experiences and the development of nurses’ competencies to act on social inequalities in health

Carvalho, Nayara Rodrigues 26 July 2018 (has links)
Submitted by MARCOS LEANDRO TEIXEIRA DE OLIVEIRA (marcosteixeira@ufv.br) on 2018-09-25T11:35:51Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 2203574 bytes, checksum: 522c656695807f9133bc0d4255d39f09 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-09-25T11:35:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 2203574 bytes, checksum: 522c656695807f9133bc0d4255d39f09 (MD5) Previous issue date: 2018-07-26 / O presente estudo objetivou compreender as experiências e desenvolver competências em enfermeiros da Atenção Primária à Saúde no que tange à atuação sobre as desigualdades sociais na saúde. Trata-se de uma pesquisa qualitativa fundamentada na pesquisa-ação, na qual participaram enfermeiros da Atenção Primária à Saúde de um município de Minas Gerais. A coleta de dados da primeira etapa da pesquisa se deu no período de julho a agosto de 2017, através de um roteiro de entrevista contendo questões abertas, e da segunda etapa se deu no período de março a maio de 2018, por meio de observação não participante e grupo focal. Os dados foram analisados por meio da técnica de análise de conteúdo de Bardin. Os resultados desta dissertação considerou a seguinte organização: Artigo original I, o qual apresenta as experiências vivenciadas pelos enfermeiros no seu cotidiano de trabalho no enfrentamento das desigualdades sociais e o artigo original II, que diante dos achados da pesquisa anterior apresenta o desenvolvimento de competências nos enfermeiros da Atenção Primária à Saúde para atuar sobre as desigualdades sociais. / The aim of this study was to understand the experiences and develop skills in Primary Health Care (PHC) nurses in what concerns their performance on the social inequalities in health. This is a qualitative research based on the action research, in which nurses from the PHC of a municipality in the state of Minas Gerais participated. The data of the first stage of the research was collected through an interview script containing open questions from July to August 2017 and the second stage was done through non-participant observation and focus group, from March to May 2018. The data were analyzed through the Bardin content analysis technique. This thesis presents the following organization: original article I presenting the nurses experiences on coping with the social inequalities in their daily work; and the original article II that according to the findings on the preview research presents the development of skills in the PHC nurses to deal with the social inequalities.

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