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Avaliação da função auditiva em escolares expostos ao álcool na gestação / Assessment of auditory function in schoolchildren exposed to alcohol during pregnancyHumberto de Oliveira Simões 30 May 2017 (has links)
Introdução: O consumo de bebidas alcoólicas por gestantes acarreta alterações de formação e de desenvolvimento fetal, incluindo alterações estruturais e funcionais do Sistema Nervoso Central. Os comprometimentos sensoriais de crianças expostas ao álcool na gestação, como a audição, são uma das morbidades relatadas nesta população. A ocorrência de alteração da sensitividade auditiva é melhor conhecida, mas o envolvimento do sistema nervosos auditivo central ainda carece de pesquisas. Objetivo: Estudar a função auditiva, periférica e central, em crianças em idade escolar com expostas ao álcool no período pré-natal. Métodos: Foram avaliadas 45 crianças, de ambos os gêneros, com 13 e 14 anos, provenientes do projeto INFANTO-ÁLCOOL, divididas em grupo exposto (GE) e não exposto (GNE) ao álcool na gestão. Foram realizadas audiometria tonal limiar, imitânciometria, emissões otoacústicas transientes (EOA-T), potencial evocado auditivo de tronco encefálico (PEATE) e o potencial evocado auditivo tardio, potencial evocado auditivo de longa latência (PEALL) e relacionado a eventos (PEARE), registrado em Cz e Pz. Foi realizada a análise comparativa entre grupos. Resultados: Apenas uma criança do GE apresentou perda auditiva unilateral do tipo mista, sendo os demais com limiares auditivos dentro da normalidade, com predominância de curva timpanomética do tipo \"A\" e presença de reflexo contralateral. Quanto ao funcionamento coclear e avaliação comportamental do processamento auditivo, não houve diferença entre grupos. Embora os resultados do PEATE tenham sido sugestivos de alteração na sincronia neural em nível de tronco encefálico, a diferença entre grupos não foi apontada. Para o PEALL, o GE apresentou menor amplitude de P2, na derivação Pz; no PEARE maiores amplitudes de P3a foram evidenciadas no GE, em Cz. Na comparação entre os eletrodos ativos foi possível constatar maior identificação da P3 com duplo pico para o eletrodo em Pz. Conclusão: O perfil de exposição fetal ao álcool em qualquer trimestre gestacional, esteve relacionado a alteração na sincronia neural em nível de tronco encefálico, bem como na identificação das componentes P2 e P3a. / Introduction: The consumption of alcohol by pregnant women causes abnormalities on fetal growth and development, including structural and functional changes in the Central Nervous System. The sensory impairments of children exposed to alcohol during pregnancy, such as hearing, are one of the morbidities reported in this population. The occurrence of change in hearing sensitivity is better known, but the auditory central nervous system involvement still needs more research. Objective: To study the hearing function, peripheral and central, in school-age children with exposed to alcohol prenatally. Methods: 45 children were assessed, of both genders, in age of 13 and 14 years, from INFANTO-ÁLCOOL project, allocated in two groups, exposed (EG) and not exposed (NEG) to alcohol during pregnancy. Following tests were performed: - pure tone audiometry, acoustic immittance, transient otoacoustic emissions (TOEA), brainstem auditory responses (ABR), late auditory evoked potentials, longlatency auditory evoked potential (LLAEP) and event-related (ERAP), registered in Cz and Pz, with comparative analysis between groups. Results: Only one child of EG had a unilateral mixed hearing loss, being the others participants found in the normal hearing thresholds, with predominance of timpanometric curve of type \"A\" and presence of contralateral acoustic reflex. Regarding the cochlear function and behavioral auditory processing assessment, there were no differences between groups. Although, the ABR results have been suggestive of change in neural synchrony brainstem level, the difference between groups was not confirmed. For the LLAEP, the EG showed lower amplitude of P2, in Pz deriving electrode; to the EARP P3a component had larger amplitudes in EG, in Cz. The comparison between the active electrode was possible to record a greater identification of the P3 components with double peak for the electrode in Pz. Conclusion: The profile of fetal exposure to alcohol in any trimester dates was related to change in neural synchrony in brainstem level as well as in the identification of P2 and P3a components.
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Avaliação da acuidade visual de recém-nascidos pequenos para a idade gestacional pelos métodos do potencial visual evocado de varredura e cartões de acuidade de Teller / Evaluation of Visual Acuity in Small-for-Gestational-Age Newborns Using Sweep VEP and Teller Acuity Card MethodsValtenice de Cássia Rodrigues de Matos França 09 December 2008 (has links)
Objetivo: Avaliar os efeitos da desnutrição intra-uterina na acuidade visual (AV) de resolução de grades pelo Potencial Visual Evocado de Varredura (PVEv) e Cartões de Acuidade de Teller (CAT). Método: Avaliamos a AV de resolução de grades, binocularmente, de 41 recém-nascidos com idade estacional 37 semanas, destes 23 nasceram com o peso adequado para a idade gestacional (AIG - Idade: 14,3 ± 7,5 semanas) e 18 nasceram pequenos para a idade gestacional (PIG - Idade: 10,7 ± 4,1semanas). A AV foi determinada usando ambas as técnicas psicofísica (CAT) e eletrofisiológica (PVEv). Durante o teste dos CAT foram apresentados cartões contendo em um dos lados grades de ondas quadradas pretas e brancas com freqüência espacial entre 0,23 e 19 ciclos por grau de ângulo visual a 55 cm do participante. O teste iniciou com o cartão com a freqüência espacial mais baixa com orientação randômica desconhecida pelo experimentador. Cartões contendo freqüências espaciais mais altas foram apresentados gradativamente até que uma resposta incorreta ocorresse, então o cartão anterior era apresentado novamente. A AV foi definida pela média aritmética das freqüências espaciais contidas nos cartões para 4 reversões. Para o registro do PVEv, o sistema PowerDiva (Brosnahan et al., 1998) foi usado para gerar todos os estímulos e analisar as repostas provocadas. Estímulos de grades senoidais em reversão de fase em 3, 6 ou 10 Hz foram apresentados em monitor de vídeo monocromático de 21 polegadas com luminância média de 161,13 cd/m2. Registramos o eletroencefalograma com três eletrodos ativos (O1, Oz, O2) relacionados ao eletrodo de referência no vertex. Durante cada tentativa com duração de 10 segundos, resentávamos uma faixa de freqüência espacial que aumentava linearmente. Para cada condição (freqüência temporal - FT) foram usadas no mínimo três tentativas para estimar o limiar. Consideramos o canal que registrou a AV mais alta com boa razão sinal-ruído (SNR>3:1), fase constante e critério estatístico. Resultados: Não encontramos diferenças significativas na AV entre os grupos para nenhum dos métodos. Para o PVEv, não encontramos diferenças significativas na AV, amplitude, ruído ou SNR entre os grupos para nenhuma das FT. Análises intra-grupos mostraram que os valores de amplitude, SNR e ruído foram significativamente diferentes entre as freqüências temporais apenas para os PIG. Entretanto, os PIG até 8 semanas de idade mostraram uma tendência para amplitudes e SNR mais altas para a FT de 3 Hz comparadas aos AIG. Esses mesmos PIG mostraram uma tendência para valores de fase maiores respostas lentas) em comparação aos AIG. Entretanto, a taxa de desenvolvimento da fase foi maior para os PIG do que para os AIG em todas as FT. Conclusão. Não há alteração significativa na AV de recém-nascidos PIG, entretanto as informações de medidas supra-limiares são consistentes com a hipótese que a desnutrição intra-uterina torna as respostas visuais mais lentas entre a retina e o córtex visual. Os dados também sugerem de forma sutil que tais efeitos são passageiros afetando primariamente o grupo de recém-nascidos mais jovens e que o sistema visual dos PIG tem plasticidade suficiente para atingir rapidamente os níveis normais. Mais dados serão necessários para validar esta interpretação. / Objective: To evaluate the effects of intra-uterine malnutrition on grating visual acuity (VA) using Sweep VEP and Teller Acuity Cards (TAC). Method: Binocular grating acuity was evaluated in 41 newborns with gestational age 37 weeks. Twentythree were born with appropriate weight for gestational age (AGA age: 14.3 ± 7.5 weeks) and 18 were born small for gestational age (SGA age: 10.7 ± 4.1 weeks). Visual acuity was determined using both psychophysical (Teller Acuity Cards) and electrophysiological (sVEP) techniques. For the TAC evaluation, cards having calibrated black and white square waves gratings at spatial frequencies (SFs) between 0.23 and 19 cycles/degree were presented 55 cm from the subject. The test began with the lowest SF card in random orientation to which the experimenter was blind. Subsequent cards were presented in order of increasing SF until an incorrect response was made, at which time the prior (lower-SF) card was presented again. Visual acuity was defined as the average of the SF values for 4 reversals. For the sVEP recordings, the PowerDIVA VEP system (Brosnahan et al., 1998) was used to generate all stimuli and analyze the evoked responses. Stimuli were spatial luminance sinewave gratings presented on a 21-inch monochromatic high-resolution monitor (1600x1200 pixels) with an average luminance of 161.1 cd/m2. Gratings were phase-reversed at either 3, 6 or 10 Hz. The electroencephalogram was recorded using 3 active electrodes (O1,Oz,O2) related to the reference electrode at vertex. During each 10-sec sVEP trial a linear sweep of increasing SF was presented. Sweep ranges were selected according to the subjects age. For each condition (each TF), a minimum of 3 trials were used to estimate thresholds, but the majority of measures were the result of a vector average of 5 to 10 trials. For each condition, the acuity estimate used derived from the channel with the highest acuity with statistically significant signal-to-noise ratio (>3:1) and stable phase during the high-SNR portion of the response. Results: There were no statistical differences in visual acuity between the two groups (SGA and AGA) for either method (sVEP or TAC). For the sVEP, acuities were not statistically different for the different TFs. There were also no statistical differences between groups for the sVEP measures of amplitude, phase, noise or signal-to-noise ratio. Intra-group analysis of the sVEP measures at the three TFs revealed statistical differences for amplitude, noise and signal-to-noise ratio, but only for SGA group. However, the SGA subjects less than or equal to 8 weeks of age showed a tendency for higher amplitudes and SNR for 3Hz temporal frequency compared to AGA subjects, and these same SGA subjects showed tendency for larger phase values (slower responses) compared to AGA. However, phase development rate was faster for SGA than for AGA for all temporal frequencies. Conclusion: There were no significant alterations of visual acuity in SGA babies, but the data from suprathreshold measures are consistent with the hypothesis that intrauterine malnutrition results in slower visual responses between retina and cortex. The data obtained so far suggest that such affects are transient, affecting primarily the younger group of infants, and that the visual system in SGA infants has sufficient plasticity to recover rapidly to normal levels. More data is needed to validate this interpretation of the results.
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Associative plasticity and afferent regulation of corticospinal excitability in uninjured individuals and after incomplete spinal cord injuryRoy, Francois D. 11 1900 (has links)
Cortical representations are plastic and are allocated based on the proportional use or disuse of a pathway. A steady stream of sensory input maintains the integrity of cortical networks; while in contrast, alterations in afferent activation promote sensorimotor reorganization. After an incomplete spinal cord injury (SCI), damage to the ascending and/or descending pathways induces widespread modifications to the sensorimotor system. Strengthening these spared sensorimotor pathways may be therapeutic by promoting functional recovery after injury.
Using a technique called transcranial magnetic stimulation (TMS), we show that the leg motor cortex is facilitated by peripheral sensory inputs via disinhibition and potentiation of excitatory intracortical circuits. Hence, in addition to its crucial role in sensory perception, excitation from peripheral sensory afferents can reinforce muscle activity by engaging, and possibly shaping, the activity of the human motor cortex. After SCI, the amount of excitation produced by afferent stimulation reaching the motor cortex is expectantly reduced and delayed. This reduction of sensory inflow to the motor cortex may contribute to our findings that cortical inhibition is down-regulated after SCI, and this compensation may aid in the recruitment of excitatory networks in the motor cortex as a result of the damage to its output neurons. By repeatedly pairing sensory inputs from a peripheral nerve in the leg with direct cortical activation by TMS, in an intervention called paired associative stimulation, we show that the motor system can be potentiated in both uninjured individuals and after SCI. In the uninjured subjects, we show that in order to produce associative facilitation, the time window required for coincident activation of the motor cortex by TMS and peripheral sensory inputs is not as narrow as previously thought (~100 vs. ~20 ms), likely due to the persistent activation of cortical neurons following activation by TMS. The potential to condition the nervous system with convergent afferent and cortical inputs suggests that paired associative stimulation may serve as a priming tool for motor plasticity and rehabilitation following SCI.
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Poor Glycemic Control is Associated with Neuroretinal Dysfunction in Short-wavelength Cone Pathways of Adolescents with Type 1 DiabetesMcFarlane, Michelle 12 January 2011 (has links)
Studies demonstrate short-wavelength cone pathway dysfunction in patients with diabetes and no clinically visible DR. Poor glycemic control, as measured by hemoglobin A1c (HbA1c), is a strong risk factor for DR. We hypothesized that raised HbA1c was associated with short-wavelength cone sensitive visual evoked potential (S-VEP) and electroretinogram (sERG) dysfunction.
Forty adolescents with diabetes and 39 controls were tested using the S-VEP. Latencies to a short-wavelength stimulus were delayed in patients at low contrasts. Patient S-VEP latencies were not associated with HbA1c when controlling for age and time since diagnosis. Twenty-one adolescents with diabetes and 19 controls were tested using the sERG. Implicit times of the b-wave were delayed but not associated with HbA1c when controlling for time since diagnosis.Patient PhNR amplitudes were reduced. A one-unit increase in HbA1c was associated with a 15% sERG PhNR amplitude reduction (p=0.004). The sERG PhNR may be a potential biomarker for DR.
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Poor Glycemic Control is Associated with Neuroretinal Dysfunction in Short-wavelength Cone Pathways of Adolescents with Type 1 DiabetesMcFarlane, Michelle 12 January 2011 (has links)
Studies demonstrate short-wavelength cone pathway dysfunction in patients with diabetes and no clinically visible DR. Poor glycemic control, as measured by hemoglobin A1c (HbA1c), is a strong risk factor for DR. We hypothesized that raised HbA1c was associated with short-wavelength cone sensitive visual evoked potential (S-VEP) and electroretinogram (sERG) dysfunction.
Forty adolescents with diabetes and 39 controls were tested using the S-VEP. Latencies to a short-wavelength stimulus were delayed in patients at low contrasts. Patient S-VEP latencies were not associated with HbA1c when controlling for age and time since diagnosis. Twenty-one adolescents with diabetes and 19 controls were tested using the sERG. Implicit times of the b-wave were delayed but not associated with HbA1c when controlling for time since diagnosis.Patient PhNR amplitudes were reduced. A one-unit increase in HbA1c was associated with a 15% sERG PhNR amplitude reduction (p=0.004). The sERG PhNR may be a potential biomarker for DR.
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Associative plasticity and afferent regulation of corticospinal excitability in uninjured individuals and after incomplete spinal cord injuryRoy, Francois D. Unknown Date
No description available.
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FUNCIONALIDADE DA VIA AUDITIVA EM NÍVEL DE TRONCO ENCEFÁLICO EM INDIVÍDUOS JOVENS COM E SEM QUEIXA DE COMPREENSÃO DE FALA.Silva, Débora Durigon da 15 July 2016 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Introduction: Among the different hearing functions, is to allow the individual to understand the speech sounds, from the capture and processing of what is heard. For this reason, understanding how sound is captured and encoded by the central auditory pathway becomes paramount, because it is not sufficient to comprehend exclusively the competencies of the peripheral pathways. From that comes the importance of the investigation via auditory evoked potentials and behavioral examinations of auditory processing. Objective: To investigate the auditory pathways functionality in brainstem level through the Brainstem Auditory Evoked Potentials with speech stimuli in both individuals presenting or not complaints of speech comprehension and behavioral tests of auditory processing. Methods: The present study is observational, descriptive, transversal and prospective. There were selected 60 subjects aged between 18 and 35 years, presenting normal hearing, parted by the presence (study group) and absence (control group) of the complaint of speech comprehension. The fulfilled evaluations were Masking-level Difference MLD, Random Gap Detection Test RGDT and Brainstem Auditory Evoked Potential (BAEP) using speech and click stimuli. Results: Both behavioral tests demonstrated no significant differences between groups, whereas both tests presented more normal responses than altered ones in both groups. The BAEP-click and speech produced more altered results in the study group and did not presented correlation between each other and the behavioral tests between the groups. Conclusion: It was possible to investigate the functionality of the auditory pathway in brainstem level through the BAEP with speech stimuli in subjects presenting or not speech comprehension complaints and the difference between the groups was not statistically significant, for both BAEP and behavioral tests of auditory processing. / Introdução: Dentre as variadas funções da audição, está a de permitir ao individuo a compreensão dos sons da fala, a partir da captação e processamento do que é ouvido. Por isso entender como o som está sendo capturado e codificado pela via auditiva central torna-se imprescindível, pois não é suficiente saber unicamente das competências das vias periféricas. Daí a importância da investigação via potenciais evocados auditivos e exames comportamentais de processamento auditivo. Objetivo: Investigar a funcionalidade das vias auditivas em nível de tronco encefálico por meio do Potencial Evocado de Tronco Encefálico com estímulo de fala em indivíduos com e sem queixa de compreensão de fala e testes comportamentais de processamento auditivo. Métodos: Este estudo teve caráter observacional, descritivo, transversal e prospectivo. Foram selecionados 60 sujeitos com idade 18 a 35 anos, com audição normal, separados quanto a presença (grupo estudo) e ausência (grupo controle) da queixa de compreensão de fala. As avaliações realizadas foram os testes: Masking-level Difference- MLD e Random detectation Test- RGDT e Potencial Evocado de Tronco Encefálico com estímulo de fala e clique. Resultados: ambos os testes comportamentais não apresentaram diferenças significativas entre os grupos, sendo que os dois testes tiveram mais respostas normais do que alteradas para ambos os grupos, e não tiveram correlação com a queixa e com os testes eletrofisiológicos. O PEATE-clique e fala apresentaram mais resultados alterados para o grupo estudo e não apresentaram correlação entre si entre com os testes comportamentais entre os grupos. Conclusão: Foi possível investigar a funcionalidade da via auditiva em nível de tronco encefálico por meio do PEATE com estímulo de fala em sujeitos com e sem queixa de compreensão de fala e a diferença entre os grupos não foi estatisticamente significante, tanto para o PEATE fala quanto para os testes comportamentais de processamento auditivo.
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MATURAÇÃO DA VIA AUDITIVA E AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM EM CRIANÇAS NASCIDAS PRÉ-TERMO TARDIO E A TERMO COM E SEM RISCO PSÍQUICO / AUDITORY PATHWAY MATURITION AND LANGUAGE ACQUISITION IN CHILDREN BORN LATE PRETERM AND TERM WITH AND WITHOUT PSYCHIC RISKRechia, Inaê Costa 05 August 2016 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This thesis aimed to evaluate the possible relationship between maturation of the auditory
pathway, language acquisition and the presence of psychological risk in preterm infants and
term. It was also analyzed the possible relationship between maturation of the auditory
pathway and language acquisition in late preterm infants and term to describe auditory
pathway maturation patterns of these babies, analyze the possible relationship between
maturation of the auditory pathway and psychological risk. This is a cohort study, longitudinal,
in which linked variables were compared to hearing and language of 0-12 babies. The
research population was composed of late preterm infants and term without neurological
injury or obvious organic syndrome. The sample consisted of 54 babies, being 17 babies
from the late preterm group and 37 babies from the group born at term from the study 2, and
31 babies composed the no risk group and 23 babies with psychic risk from study 3. The
families went through initial and continuing interviews to collect data on pregnancy, birth,
food, among others. Hearing maturation was assessed by analysis of Cortical Auditory
Evoked Potentials in the first, sixth and twelfth month. The gathering sessions were filmed at
3, 6, 9 and 12 months for analysis and checking of some of the protocols used. To verify the
psychological risk, evaluations were conducted using IRDIS and PRÈAUT questiionnaries.
To verify the language acquisition, evaluations used Language Acquisition Enunciation Sign,
DENVER II and Vocabulary Checklist. All aspects were evaluated on the day of collection
and subsequently confirmed by the filming. Analyzing the evaluations, it was found that in all
groups there was a statistically significant hearing maturation. Preterm babies showed
greater maturity than those born at term, due to its higher latency at birth and at 6 months. In
the evaluation of 12 months, it was observed equivalent results. As for the language, it was
observed that late preterm infants had lower performance in DENVER II in Phase 4.
Regarding the Language Acquisition Enunciation Sign, which evaluates the mother-infant
interaction, in Phase 1 there wasn't statistically significant difference between the groups in
favor of the group born at term as expected. As for the test Vocabulary Checklist, it was
observed that the term infants showed better understanding of vocabulary at 12 months.
Analyzing the auditory maturation and psychological risk, infants with greater psychological
risk also had higher latencies. In this sample, there was a higher concentration of risk with
babies in Phase I of IRDlS (42.59%, n = 23) and lower concentrations in Phase IV (14.81%,
n = 8). In assessing the PRÈAUT at 4 months, 42.59% (n = 23) of the babies were at risk and
9 months only 20.37% (n = 11). Finally, there is the importance for clinical practice, the
auditory maturation of monitoring and the development of listening skills of children who
show biohazardous and / or environmental risk, such as prematurity, especially extreme
cases, as well as the psychic risk. / Esta tese teve como objetivo avaliar as possíveis relações entre maturação da via
auditiva, aquisição da linguagem e a presença de risco psíquico, em recém-nascidos
prematuros e a termo. Tratou-se de um estudo de coorte, longitudinal, no qual foram
comparadas variáveis ligadas à audição e linguagem de bebês de 0 a 12 meses. A
população da pesquisa foi composta de crianças nascidas pré-termo tardio e a termo,
sem lesão neurológica ou síndrome orgânica evidente. A amostra foi composta de 54
bebês, sendo 17 bebês do grupo de nascidos pré-termo tardio e 37 do grupo de
nascidos a termo do estudo 2 e, 31 bebês compuseram o grupo sem risco e 23 bebês
com risco psíquico no estudo 3. As famílias passaram por entrevistas inicial e
continuada para coleta de dados referentes à gestação, nascimento, alimentação, entre
outros. A maturação auditiva foi avaliada por meio da análise dos Potenciais Evocados
Auditivos Corticais no primeiro, sexto e décimo segundo mês. Realizaram-se filmagens
das sessões de coleta, aos 3, 6, 9 e 12 meses, para análise e conferência de alguns dos
protocolos utilizados. Foram utilizados para avaliação do risco psíquico os questionários
IRDIS e PRÈAUT, da aquisição de linguagem os Sinais Enunciativos de Aquisição de
Linguagem, DENVER II e Checklist de Vocabulário. Todos os aspectos foram avaliados
no dia da coleta e confirmados posteriormente por meio das filmagens. Analisando as
avaliações realizadas, observou-se que em todos os grupos houve maturação auditiva
estatisticamente significante. Os bebês nascidos pré-tremo apresentaram maior
maturação do que os nascidos a termo, por apresentar maior latência ao nascimento e
aos 6 meses de vida. Na avaliação dos 12 meses, observou-se equivalência de
resultados. Quanto à linguagem, pôde-se observar que os nascidos pré-termo tardio
tiveram menor desempenho no DENVER II na Fase 4. Em relação aos Sinais
Enunciativos de Aquisição de Linguagem, que avalia a interação mãe-bebê, na fase 1
não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos a favor do grupo de
nascidos a termo como esperado. Quanto ao teste Checklist de Vocabulário, pôde-se
observar que os nascidos a termo apresentaram melhor compreensão de vocabulário
aos 12 meses. Ao analisarmos a maturação auditiva e o risco psíquico, os bebês com
maior risco psíquico também apresentaram latências maiores. Nesta amostra, houve
maior concentração de bebês com risco na Fase I dos IRDIS (42,59%, n=23) e menor
concentração na Fase IV (14,81%, n=8). Na avaliação do PRÈAUT aos 4 meses, 42,59%
(n=23) dos bebês apresentavam risco e aos 9 meses apenas 20,37% (n=11). Por fim,
destaca-se a importância, para a prática clínica, do acompanhamento da maturação auditiva
bem como o desenvolvimento das habilidades auditivas de crianças que evidenciam risco
biológico e/ou ambiental, tais como a prematuridade, sobretudo a extrema assim como o risco
psíquico.
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Potencial evocado auditivo de tronco encefálico em gerbils submetidos à isquemia e sepse / Auditory brainstem response in gerbils submitted to ischemia and sepsisJanaina Patrício de Lima 23 May 2012 (has links)
Introdução: O Acidente Vascular Cerebral do tipo isquêmico é um quadro clínico que afeta milhares de pessoas no mundo. Como resultado dessa injúria observamos morte neuronal, e no decorrer natural de recuperação, o indivíduo pode desenvolver a sepse. A sepse é uma resposta inflamatória sistêmica que pode levar o indivíduo a morte. No seu desenvolvimento há a produção de diversas citocinas que caracterizam o processo inflamatório no organismo. Para avaliar as condições clínicas de um paciente com esse quadro o Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (PEATE) pode ser útil,uma vez que ele não é um procedimento invasivo, sua técnica é rápida e pode ser feita à beira do leito. Porém, por outro lado, o PEATE pode ser sensível ao uso de alguns anestésicos. Objetivos: Fazer análise das citocinas IL-6, IL-10 e TNF- no decorrer da sepse; verificar os valores de latência do PEATE em gerbils submetidos à isquemia e sepse; e verificar a influência do anestésico ketamina associado à xilazina nos valores do PEATE desses animais. Método: Foram coletados os PEATEs de 72 gerbils machos adultos que foram divididos em 6 grupos, a saber: controle, sepse, isquemia, sham, isquemia com sepse e sham com sepse. Para a indução de sepse foi aplicado Lipopolissacarídeo (LPS) intraperitoneal nos gerbils. Os animais foram anestesiados antes das coletas com ketamina associada à xilazina, seus PEATEs foram coletados antes de qualquer procedimento (coleta base), após isquemia e 2, 4, 8 e 24 horas após a aplicação de LPS. Foi avaliada a latência absoluta da onda V, e os valores foram comparados intra e intergrupos. As citocinas IL-6, IL-10 e TNF- foram analisadas e comparadas em cada grupo estudado. Resultados: Foi observado aumento das citocinas IL-6, IL-10 e TNF- no decorrer da sepse. Houve diferença estatisticamente significante nos grupos submetidos à sepse no valor da latência da onda V em relação aos demais grupos. Observou-se, também, aumento da latência da onda V após a aplicação sucessiva do anestésico ketamina/xilazina em todos os grupos estudados. Conclusão: Houve aumento dos níveis das citocinas IL-6, IL-10 e TNF- nos animais que sofreram aplicação de LPS, revelando uma alteração de expressão gênica de moléculas pró (IL-6 e TNF-) e anti-inflamatória (IL-10) no decorrer da sepse.O PEATE se mostrou sensível a sepse com aumento de latência da onda V no desenvolver da doença no modelo experimental utilizado. O uso de Ketamina associada à xilazina influenciou o resultado do PEATE, aumentando o valor de latência absoluta da onda V do PEATE / Introduction: The Cerebrovascular Accident of ischemic type is a clinical condition affecting thousands of people around the world. As a result of this injury we observe neuronal death, and along the natural course of recovery individuals may develop sepsis. Sepsis is a systemic inflammatory response that may lead to death. Along its development, several cytokines are produced that characterize the inflammatory process on the body. To assess the clinical conditions of a patient with this condition the Auditory Brainstem Response (ABR) may be useful, as it is not an invasive procedure, it is fast to perform, and may be done at the patients bedside. On the other hand, the ABR may be sensitive to the use of some anesthetics. Objectives: To perform an analysis of the IL-6, IL-10 and TNF- cytokines in the course of sepsis; to verify the ABR latency values in gerbils submitted to ischemia and sepsis; and to verify the influence of the ketamine/xylazine anesthetic on the ABR values in these animals. Method: ABRs were collected for 72 adult male gerbils divided into 6 groups, namely: control, sepsis, ischemia, sham, ischemia with sepsis and sham with sepsis. For induction of sepsis, intraperitoneal lipopolysaccharide (LPS) was injected into the gerbils. The animals were anesthetized prior to the collections with ketamine/xylazine, theirs ABRs were collected before any procedure (base collection), after ischemia and 2, 4, 8 and 24 hours after the LPS injection. The absolute latency of the V wave was assessed, and values were compared within and among groups. The IL-6, IL-10 and TNF- cytokines were analyzed and compared in each study group. Results: An increase was observed in IL-6, IL-10 and TNF- cytokines in the course of sepsis. There was a statistically significant difference in the groups submitted to sepsis in the value of the V wave latency compared to the other groups. An increase in the V wave latency was also observed after successive injection of the ketamine/xylazine anesthetic in all study groups. Conclusion: There was an increase in the levels of IL-6, IL-10 and TNF- cytokines in the animals injected with LPS, revealing a change of the gene expression of the pro- (IL-6 and TNF-) and anti-inflammatory (IL-10) molecules in the course of sepsis. The ABR proved to be sensitive to sepsis with an increase of the V wave latency in the course of the disease on the experimental model used. The use of ketamine/xylazine influenced the results of the ABR, increasing the absolute latency value for the V wave of the ABR
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Critérios eletrofisiológicos de prognóstico da função facial baseados no pontencial evocado motor do nervo facial intraoperatório durante os diversos tempos cirúrgicos da cirurgia do schwannoma vestibular / Electrophysiological parameters of facial motor evoked potential predict postoperative facial function during vestibular schwannoma resectionMarcus André Acioly de Sousa 26 October 2011 (has links)
O potencial evocado motor facial (PEMF) tem-se mostrado um excelente método de monitorização do nervo facial, gerando resultados bastante confiáveis e reprodutíveis no que tange à predição da função facial pós-operatória. O critério eletrofisiológico mais utilizado até então para tanto tem sido a relação de amplitude do PEMF final-valor de base. Os objetivos deste trabalho foram avaliar as alterações intraoperatórias da amplitude e da complexidade do PEMF, correlacioná-las com o prognóstico facial no pós-operatório imediato e tardio e verificar se amplitude e complexidade constituem variáveis independentes de predição funcional. Os registros dos potenciais intraoperatórios dos músculos orbiculares do olho e da boca de 35 pacientes portadores de schwannoma vestibular (SV) foram coletados e analisados retrospectivamente de acordo com tempos cirúrgicos preestabelecidos: inicial, abertura da dura-máter, dissecação do tumor (TuDis), ressecção do tumor (TuRes) e final. No pós-operatório imediato, a função facial apresentou uma significativa correlação negativa com as relações de amplitude do PEMF durante a TuDis, a TuRes e ao final do procedimento nos músculos orbiculares do olho (p =0,003, 0,055 e 0,028, respectivamente) e da boca (p=0,002, 0,104 e 0,014, respectivamente). No último seguimento, entretanto, a correlação foi significativa apenas para o músculo orbicular da boca, durante a TuDis (p=0,005) e ao final do procedimento (p=0,102). As variações da complexidade dos potenciais alcançaram resultados mais significativos tanto no pós-operatório imediato, quanto no tardio, de forma que houve uma correlação negativa no músculo orbicular do olho apenas nas medidas finais (imediato, p=0;023; seguimento, p=0,116) e no músculo orbicular da boca durante a TuDis, a TuRes e a medida final (imediato, p=0,071, 0,000 e 0,001, respectivamente; seguimento, p=0,015, 0,001 e 0,01, respectivamente). As alterações intraoperatórias das relações de amplitude e de complexidade dos PEMFs parecem representar variáveis independentes, podendo ser utilizadas na predição da função facial pós-operatória durante cirurgias de ressecção de SV. Baseados nos resultados deste trabalho, a monitorização evento-valor de base é bastante útil, justificando mudanças imediatas da estratégia cirúrgica, com o intuito de reduzir as chances de uma lesão definitiva do nervo facial. / Facial motor evoked potential (FMEP) amplitude ratio reduction at the end of the surgery has been identified as a good predictor for postoperative facial nerve outcome. We sought to investigate variations in FMEP amplitude and waveform morphology during vestibular schwannoma (VS) resection and to correlate these measures with postoperative facial function immediately after surgery and at the last follow-up. Besides we analyzed the relationship between quantitative parameters. Intraoperative orbicularis oculi and oris muscles FMEP data from 35 patients undergoing surgery for VS resection were collected, then analyzed by surgical stage: initial, dural opening, tumor dissection (TuDis), tumor resection (TuRes) and final. Immediately after surgery, postoperative facial function correlated significantly with the FMEP amplitude ratio during TuDis, TuRes and final in both the orbicularis oculi (p´s=0.003, 0.055 and 0.028, respectively) and oris muscles (p´s=0.002, 0.104 and 0.014, respectively). At the last follow-up, however, facial function correlated significantly with the FMEP amplitude ratio only during TuDis (p=0.005) and final (p=0.102) for the orbicularis oris muscle. At both time points, postoperative facial paresis correlated significantly with FMEP waveform deterioration in orbicularis oculi during final (immediate, p=0.023; follow-up, p=0.116) and in orbicularis oris during TuDis, TuRes and final (immediate, p´s=0.071, 0.000 and 0.001, respectively; follow-up, p´s=0.015, 0.001 and 0.01, respectively). FMEP amplitude ratio and waveform morphology during VS resection seem to represent independent quantitative parameters that can be used to predict postoperative facial function. Event-to-baseline FMEP monitoring is quite useful to dictate when intraoperative changes in surgical strategy are warranted to reduce chances of facial nerve injury.
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