151 |
Biópsia hepática transjugular : experiência inicial com 39 pacientesMaciel, Antonio Carlos January 1996 (has links)
Resumo não disponível
|
152 |
Diabetes melito como fator de risco em transplante ortotópico de fígado : seguimento a longo prazoMarroni, Claudio Augusto January 2001 (has links)
Introdução - O transplante ortotópico de fígado (TOF) é o tratamento de escolha para pacientes com doença hepática terminal com resultados de sobrevida em um ano de 75% a 90%. A qualidade de vida e a sobrevida a longo prazo são os objetivos atuais. A recorrência da hepatopatia original, doenças concomitantes e condições pessoais podem determinar aumento na morbidade, mortalidade e alterações na evolução. Os cirróticos têm alterações do metabolismo dos carboidratos e aumentada prevalência de diabetes melito (DM). As drogas imunossupressoras utilizadas nos transplantes desencadeiam DM secundário com complicações micro e macrovasculares, aumentado risco de mortalidade e evolução com complicações a longo prazo. Objetivos - O objetivo principal foi descrever a evolução a longo prazo de pacientes transplantados hepáticos que sobreviveram por mais de um ano com o mesmo enxerto e analisar o seu comportamento considerando como fator principal a presença de DM e, como secundários, os aspectos demográficos e os achados clínico-patológicos aos 12 meses. Casuística e métodos - Estudo de coorte histórico que tem como fator principal em avaliação (variável independente) a presença de DM. O desfecho (variável dependente) é o tempo de sobrevivência, e o evento de interesse, conseqüentemente, a ocorrência de óbito. Foram revisados os prontuários de 98 pacientes consecutivos nos quais o enxerto sobreviveu por mais de um ano, acompanhados de 13 a 132 meses. Nos dados clínico-demográficos do pré-TOF, valorizou-se idade, gênero, hepatopatia prévia, presença de DM, marcadores virais B e C, dosagens séricas de glicose e creatinina e história familiar de DM. Na evolução foram valorizadas a presença de HAS, marcadores virais B e C, DM-pós, episódios de rejeição, IRC e as condições do enxerto aos 12 meses, bem como a necessidade de reTOF. Os exames bioquímicos e enzimáticos de avaliação da função hepática e renal e as características da imunossupressão aos 12 meses foram outros dados da análise. O tempo de sobrevivência e a ocorrência de óbito foram os elementos finais da pesquisa. A análise estatística utilizou a média e o desvio padrão bem como mediana com interquartil nas situações de assimetria com teste t de Student e U de Mann-Whitney nessas situações. Na comparação de grupos foi feita análise de variância (ANOVA), e o teste do qui-quadrado em variáveis qualitativas, com cálculo de RR e IC. Usou-se a comparação da ocorrência de óbito com a densidade de incidência. Foram elaboradas curvas de sobrevida segundo o método proposto por Kaplan-Meier com comparação de grupos através do log-rank. Valorizou-se a chamada sobrevida condicional a longo prazo. Na avaliação dos efeitos das múltiplas variáveis foi utilizada a técnica multivariada de regressão de azares proporcionais de Cox. Os dados foram processados e analisados com o auxílio do programa SPSS-v.10. Resultados - Dos 98 pacientes, 53 eram masculinos, com média de idade de 45,9 +/- 10,4 anos. Oitenta e cinco eram portadores de hepatopatias crônicas e 13 de IHAG, 14 tinham DM-pré, 57% apresentavam positividade aos marcadores virais B e/ou C e 31,1% tinham HFDM. Os níveis séricos de glicose e creatinina estavam dentro dos limites da normalidade. Dos 84 pacientes sem DM, 29 desenvolveram DMpós. Houve 28 óbitos durante a evolução, com média de acompanhamento dos sobreviventes de 93,8 +/- 29,0 meses, com mediana de 103 meses (P25:94; P75:112). A curva de sobrevida condicional de longo prazo mostra sobrevida de 94% aos 36 meses, de 84% aos 60 meses, de 77% aos 96 meses e de 67% aos 132 meses. A recorrência da doença primária foi responsável por 32,1% das mortes, a imunossupressão por 25% e outras causas por 32,1%. Nestas últimas se situa a maioria dos pacientes com DM. Pacientes masculinos, com DM-pré e pós, com marcadores virais B e/ou C no pré ou pós-TOF, com IRC, com reTOF e com alteração das provas de função hepática aos 12 meses têm maior mortalidade. O DM-pré é mais freqüente nos pacientes com reatividade aos marcadores virais C e pouco freqüente nas cirroses colestáticas. O DM-pós é mais freqüente nas cirroses VHC+ e por álcool. A IRC ocorre em 75% dos pacientes com DM-pré ou pós. Os enxertos aos 12 meses estão mais comprometidos nos pacientes com DM-pós.As provas de função hepática aos 12 meses estão mais alteradas no grupo DM-pós. O tempo médio de sobrevida foi maior no grupo sem DM (P = 0,034) e a densidade de ocorrência de óbito menor (P = 0,009). As curvas de sobrevida condicional dos três grupos (DM-pré, pós e sem DM) mostraram uma sobrevida diminuída nos grupos com DM. A análise multivariada (modelo de Cox) destaca a presença de DM-pré (RR = 3,1 e P < 0,05) como fator de risco independente para o óbito e IRC (RR = 2,6 e P = 0,108) e GT aos 12 meses acima de 400 UI/l (RR = 2,7 e P = 0,123) como fatores de risco a serem considerados como independentes para o óbito. Conclusões - Os pacientes que apresentam DM-pré e pós TOF têm diminuída sua sobrevida a longo prazo quando comparados com os sem DM. A piora da evolução a longo prazo destes grupos observa-se a partir dos três anos. A presença de VHC+, HFDM e gênero masculino relacionam-se com a maior ocorrência de DM- -pós. A piora da evolução relaciona-se com o gênero masculino, reatividade aos marcadores virais, ocorrência de DM-pré ou pós, IRC e provas de função hepática alteradas aos 12 meses. O fator de risco independente para a pior evolução é a presença de DM-pré. IRC e GT acima de 400 UI/l aos 12 meses são fatores de risco independentes de menor força. Demonstra-se a TESE de que os pacientes diabéticos têm pior evolução que os demais após serem submetidos ao TOF. / Introduction - Orthotopic liver transplantation (OLT) is the preferred treatment for patients with terminal hepatic disease, with survival indexes of 75-90% in a year. Quality of life and long term survival are the current objectives. Recurrence of the original hepatopathy, concomitant diseases, and personal conditions may determine increased morbidity, mortality, and changes in evolution. Cirrhotic patients show alterations in carbohydrate metabolism and increased prevalence of diabetes mellitus (DM). The immunosuppressive drugs used in transplants trigger secondary DM with micro and macrovascular complications, increased mortality risk, and evolution with long term complications. Objectives - The main objective was to report the long term evolution in liver transplant patients who have survived for over a year with the same graft and to analyze their behavior considering primarily the presence of DM and secondarily the demographic aspects and the clinicopathological findings at 12 months. Case Study and Methods - This longitudinal cohort study was designed to evaluate the presence of DM (independent variable). The outcome (dependent variable) is the survival time and the occurrence of death is thus an event of interest. The medical records of 98 consecutive patients whose graft survived for over a year were reviewed. These patients were followed from 13 to 132 months. Pre-OLT clinical and demographic data included age, gender, previous liver disease, presence of DM, viral markers B and C, serum glucose and creatinine levels, and family history of DM. In evolution special attention was given to the presence of HAS, viral markers B and C, post-DM, rejection episodes, IRC, and graft conditions at 12 months, as well as the need for another OLT (re-OLT). The biochemical and enzymatic tests for evaluation of kidney and liver functions and the immunosuppression characteristics at 12 months were also analyzed. Survival time and death occurrence were the final elements of the study. Statistical analysis used the mean and the standard deviation as well as interquartile median with Student's t- and Mann-Whitney U-tests in asymmetric situations. Variance analysis was performed for group comparisons (ANOVA), and the Chi-square test for qualitative variables, calculating RR and IC. Also, death occurrence was compared with incidence density. Survival curves were plotted according to the method proposed by Kaplan-Meier with group comparisons through log-rank. The so-called long term conditional survival was valued. For the evaluation of effects of multiple variables, Cox's multivariate technique of proportional odds regression was used. Data were processed and analyzed using the SPSS-v.10 program. Results - Of the 98 patients, 53 were males, with a mean age of 45.9 10.4 years. Eighty-five had chronic hepatopathies, 13 had IHAG, 14 had pre-DM, 57% showed positive tests for viral markers B and/or C, and 31.1% had HFDM. Serum glucose and creatinine levels were within the normal ranges. Of the 84 patients without DM, 29 developed post-DM. There were 28 deaths during evolution, with a mean followup of survivors of 93.8 29.0 months and median of 103 months (P25:94; P75:112). The long term conditional survival curve shows a survival rate of 94% at 36 months, 84% at 60 months, 77% at 96 months, and 67% at 132 months. Recurrence of primary disease accounted for 32.1% of deaths, immunosuppression for 25%, and other causes for 32.1%. The latter includes most DM patients. Male patients with pre and post-DM, viral markers B and/or C at pre or post-OLT, with IRC, re-OLT, and alterations in liver function tests at 12 months show higher mortality. Pre-DM is more frequent in patients with reactivity to viral markers C and less frequent in cholestatic cirrhoses. Post-DM is more frequent in positive VHC and alcoholic cirrhoses. IRC occurs in 75% of patients with pre- or post-DM. Grafts at 12 months are more compromised in patients with post-DM. Liver function tests at 12 months are more altered in the post-DM group. The mean survival time was greater (P = 0.034) and the density of death occurrence lesser in the group without DM (P = 0.009). The conditional survival curves of the three groups (pre-, post-, and no DM) showed decreased survival in the groups with DM. The multivariate analysis (Cox's model) highlights the presence of pre-DM (RR = 3.1 and P < 0.05) as an independent risk factor for death, and IRC (RR = 2.6 and P = 0.108) and GT above 400UI/l at 12 months (RR = 2.7 and P = 0.123) as risk factors to be considered as independent for death. Conclusions - The patients with pre- and post-DM have a decreased long term survival as compared to those without DM. The worse long term evolution in these groups is seen as of 3 years. The presence of positive VHC, HFDM, and male gender are related to a higher occurrence of post-DM. The worse evolution is related to male gender, reactivity to viral markers, occurrence of pre- or post-DM, IRC, and altered liver function tests at 12 months. The independent risk factor for the worst evolution is the presence of pre-DM. IRC and GT above 400 UI/l at 12 months are independent risk factors of lesser strength. The data support the hypothesis that diabetic patients show a worse evolution than other patients following submission to OLT.
|
153 |
Efeitos da suplementação de vitamina A nos parâmetros redox e resposta inflamatória de ratos Wistar treinadosPetiz, Lyvia Lintzmaier January 2017 (has links)
A vitamina A (VA), uma vitamina lipossolúvel obtida na dieta, exerce um papel fundamental em vários processos fisiológicos e metabólicos, como a transcrição genética e a resposta imune. É armazenada no fígado, e frequentemente utilizada como antioxidante. A ingestão de suplementos é uma prática comum para a prevenção do estresse oxidativo, especialmente um estresse induzido por exercício. Dependendo da carga, a sinergia entre exercício, equilíbrio redox e sistema imunológico pode ser prejudicial, e é possível usar a suplementação como estratégia para a prevenção de lesões. Neste estudo, investigamos o papel da suplementação de VA nos parâmetros redox e resposta inflamatória do soro, músculo esquelético e fígado de ratos Wistar adultos treinados. Durante oito semanas, os animais foram submetidos a um treino de natação 5x por semana e ingestão diária de 450 equivalentes de retinol. A VA comprometeu a capacidade antioxidante total do soro adquirida pelo exercício, sem alteração nos níveis de IL-1β e TNF-α. No músculo esquelético, a VA causou peroxidação lipídica e dano proteico sem interferir na atividade das enzimas antioxidantes; no entanto, a VA diminuiu o imunoconteúdo de SOD1 e SOD2. Além disso, a VA diminuiu o imunoconteúdo da citocina anti-inflamatório IL-10 e da chaperona HSP70, duas proteínas importantes no processo de adaptações ao exercício e prevenção de danos teciduais. No fígado, a VA também causou dano lipídico e proteico, além de inibir o aumento da expressão de HSP70. O exercício sozinho aumentou a atividade das enzimas antioxidantes, e a VA inibiu esse aumento. Ainda assim, as citocinas pró-inflamatórias IL-1β e TNF-α apresentaram níveis mais baixos e a anti-inflamatória IL-10 aumentou no grupo exercitado e suplementado com VA. Ambos os grupos exercitados apresentaram níveis mais baixos do imunoconteúdo do receptor RAGE, mostrando que a VA não afetou esse fator. Em conclusão, no músculo esquelético, a suplementação de VA causou dano oxidativo e atenuou algumas importantes adaptações positivas adquiridas com o exercício; no entanto, apesar de a VA ter causado danos oxidativos no fígado, exerceu efeitos protetores liberando mediadores pró-inflamatórios. Portanto, a suplementação com VA parece ser prejudicial para o músculo esquelético, o tecido mais recrutado durante o treino, sem prejuízo para o local onde ocorre seu armazenamento e metabolismo, o fígado. / Vitamin A (VA), a fat-soluble vitamin obtained in daily diet, exerts a fundamental role in several physiological and metabolic processes, such as gene transcription, and the immune response. It is stored in the liver, and usually applied as an antioxidant. Supplement intake is a common practice for oxidative stress prevention, especially an exercise-induced stress. Depending on the working load, exercise, redox balance, and immune system synergy can be harmful, and supplementation can be applied as a strategy for injury prevention. In this study, we investigated the role of VA supplementation on redox and immune responses in the serum, skeletal muscle and liver of adult Wistar trained rats. Over eight weeks, animals were submitted to swimming exercise training 5x/week and a VA daily intake of 450 retinol equivalents/day. VA impaired the total serum antioxidant capacity acquired by exercise, with no change in IL-1β and TNF-α levels. In skeletal muscle, VA caused lipid peroxidation and protein damage without differences in antioxidant enzyme activities; however, immunocontent analysis showed that expression of SOD1 was downregulated, and upregulation of SOD2 induced by exercise was blunted by VA. Furthermore, VA decreased anti-inflammatory IL-10 and HSP70 immunocontent, important factors for positive exercise adaptations and tissue damage prevention. In the liver, VA also caused lipid and protein damage, in addition to inhibiting the increase of HSP70 expression. Exercise alone increased the activity of antioxidant enzymes, and VA inhibited this improvement. Still, pro-inflammatory cytokines IL-1β and TNF-α showed lower levels and anti-inflammatory IL-10 was increased in the exercised group supplemented with VA. Both exercised groups had lower levels of the receptor RAGE immunocontent, showing that VA did not affect this factor. In conclusion, VA caused oxidative damage and blunted some important positive adaptations acquired with exercise in the skeletal muscle; however, even though VA caused oxidative damage in the liver, it exerted protective effects by releasing pro-inflammatory mediators. Therefore, VA supplementation appears to be detrimental to skeletal muscle, the most recruited tissue during exercise training, without harm for its storage and metabolism site, the liver.
|
154 |
Correlação entre ingestão de aflatoxina B1, concentração sérica e urinária de AFB1-adutos e expressão hepática de marcadores moleculares relacionados à hepatocarcinogênese em ratos / Correlation between aflatoxin B1 intake and serum and urinary concentrations of AFB1-adducts and hepatic expression of molecular markers related to hepatocarcinogenesis in ratsTrotta, Mauricio de Rosa 22 August 2016 (has links)
A aflatoxina B1 (AFB1) é um metabólito de fungos do gênero Aspergillus que crescem naturalmente em alimentos. Devido às condições climáticas e às práticas agrícolas inadequadas, países em desenvolvimento, incluindo o Brasil, possuem alta possibilidade de exposição à AFB1 através de alimentos contaminados. A exposição crônica a essa micotoxina pode acarretar no surgimento de carcinoma hepatocelular e explicar a incidência desse tumor na ausência de fatores como hepatites virais e cirrose. Após a ingestão oral, a AFB1 é biotransformada para a sua forma genotóxica que se liga ao DNA das células hepáticas. Isso gera mutações que podem ser consideradas promotoras da hepatocarcinogênese. Na sequência desse processo, ocorre a formação de novos adutos de aflatoxina que podem se ligar à proteína plasmática ou serem excretados pela urina, respectivamente, AFB1-lisina e AFB1-N7-guanina. Esses compostos podem ser detectados e funcionar como biomarcadores da exposição e da toxicidade da AFB1. A AFB1 foi administrada enteralmente em ratos Wistar, via gavagem, durante 90 dias, sendo essa forma de exposição a mais próxima daquela pela qual os seres humanos estão suceptíveis. Os animais foram divididos em quatro grupos experimentais: Grupo Controle (sem AFB1), AFB50 (50 ppb), AFB100 (100 ppb) e AFB200 (200 ppb), sendo a concentração de AFB1 em parte por bilhão (ppb) por kilograma de dieta consumida. Foram realizadas avaliações de bioquímica plasmática de aspartato aminotransferase (AST) e alanina aminotransferase (ALT); alterações na expressão hepática de genes e proteínas relacionadas ao processo de hepatocarcinogênese (Ciclina D1, p53, ?-catenina, Proibitina, p27Kip1 e Glutationa-S-Transferase-p1-GSTP) por meios das técnicas de imuno-histoquímica e PCR em tempo real. Foram realizadas determinações dos níveis dos adutos da AFB1 no soro, na urina. Os resultados mostraram que houve aumento na expressão de AST e ALT em todos os grupos que receberam AFB1. No grupo AFB200 e, em menor proporção no AFB100, surgiram diversos focos de hepatócitos alterados marcados positivamente com GSTP, que são lesões pré-neoplásicas bem determinadas e consideradas endpoints em ensaios de hepatocarcinogênese experimental. A análise das proteínas hepáticas indicou que as lesões decorrentes da AFB1 nos grupos AFB200 e AFB100 apresentaram superexpressão de ciclina D1, p53, ?-catenina, proibitina, indicando a participação delas em vias que favorecem a hepatocarcinogênese. Adicionalmente, ocorreu uma redução na expressão gênica do gene p27, o que também indica uma condição favorável para a progressão neoplásica para a formação de carcinoma hepatocelular. A quantificação dos níveis de adutos no soro e na urina apontou que a formação desses compostos foi dose-dependente com as diferentes concentrações de AFB1 empregadas. Além disso, houve correlação entre a formação dos adutos com a expressão das proteínas Ciclina D, p53, ?-catenina e Rb. Sendo assim, foi possível, experimentalmente, apontar as principais proteínas envolvidas na hepatocarcinogênese e indicar que os adutos de aflatoxina no soro e na urina podem ser biomarcadores úteis para mensurar a exposição e o dano causado pela ingestão subcrônica de AFB1. / Aflatoxin B1 (AFB1) is metabolite produced by fungi of genus Aspergillus that grows naturally in food. Due to weather conditions and inadequate agricultural practices, developing countries, including Brazil, have high possibility of exposure to AFB1- contamined food. Chronic exposure to this mycotoxin may result in the emergence of hepatocellular carcinoma and explain the incidence of this tumor in the absence of factors such viral hepatitis and cirrhosis. After oral ingestion, AFB1 is biotransformed to its genotoxic form that binds to DNA in liver cells. This leads mutations that may be considered promoters of hepatocarcinogenesis. Following this process, there is the formation of new adducts of aflatoxins that can bind to plasma proteins or are excreted in the urine, respectively, AFB1-lysine and AFB1-N7-guanine. These compounds can be detected and work as biomarkers of exposure and toxicity of AFB1. AFB1 was administered in Wistar rats enterally, via gavage, for 90 days, and this form of exposure is closest which humans are susceptible. The animals were separated into four groups: control group (without AFB1), AFB50 (50 ppb), AFB100 (100 ppb) and AFB200 (200 ppb), in which concentration of AFB1 in part per billion (ppb) per kilogram of diet consumed by animals. It were performed liver biochemistry plasma aspartate aminotransferase (AST) and alanine aminotransferase (ALT) assessments; changes in hepatic expression of genes and proteins related to hepatocarcinogenesis (Cyclin D1, p53, ?-catenin, Prohibitin, p27Kip1 e Glutatione-STransferase-p1-GST-P) by immunohistochemical and real-time PCR techniques. The levels of AFB1 adducts of serum and urine were performed. The results showed increase in AST and ALT levels in all groups receiving AFB1. In group AFB200 and, lesser extent in AFB100, emerged several altered hepatocyte foci positively marked with GST-P, which are well determined preneoplastic lesions and deemed endpoints in experimental hepatocarcinogenesis assays. Analysis of liver proteins indicated that damage from AFB1 in groups AFB200 and AFB100 showed overexpression of cyclin D1, p53, ?-catenin, prohibitin, indicating their participation in ways that favor the hepatocarcinogenesis. Additionally, there was a decrease in gene expression of the p27 gene, which also indicates a favorable condition for neoplastic progression to hepatocellular carcinoma. Quantification of adducts levels in serum and urine showed that the formation of these compounds was dose-dependent with different concentrations of AFB1 employed. In addition, there was a correlation between the formation of adducts with the protein expression of Cyclin D, p53, ?-catenin and Rb. Thus, it was possible experimentally to point out the key proteins involved in hepatocarcinogenesis and indicate that aflatoxin adducts in serum and urine can be useful biomarkers to measure exposure and damage caused by subchronic ingestion of AFB1.
|
155 |
Isquemia-reperfusão hepática em ratos: efeitos da administração endovenosa da solução salina hipertônica a 7,5% associada a pentoxifilina / Liver ischemia-reperfusion in rats: the synergistic effects of hypertonic saline solution and pentoxifyllineSantos, Vinicius Rocha 28 September 2010 (has links)
Introdução: A isquemia-reperfusão hepática é um fenômeno inerente aos procedimentos cirúrgicos sobre o fígado. Descrita pela primeira vez em 1975, apresenta efeitos maléficos tanto locais quanto sistêmicos que aumentam a morbidade e mortalidade dos pacientes. Dentre as formas de se atenuar o processo, a utilização de drogas anti-inflamatórias como a solução salina hipertônica a 7,5% (SSH) e a pentoxifilina vêm sendo testadas com este propósito. As duas substâncias foram utilizadas conjuntamente (HPTX) em modelos experimentais em choque hemorrágico. Contudo, na isquemia-reperfusão de origem hepática, estas foram administradas apenas isoladamente, o que torna o presente estudo pioneiro nesta avaliação. Objetivo: Avaliar os efeitos da solução salina hipertônica a 7,5% associada a pentoxifilina na isquemia-reperfusão hepática. Métodos: Foram utilizados 138 ratos Wistar divididos em quatro grupos de acordo com o tratamento empregado: GC - grupo controle (sem tratamento), SSF - solução salina fisiológica, SSH - solução salina hipertônica a 7,5% e HPTX solução salina hipertônica a 7,5% associada a pentoxifilina. A isquemia hepática foi realizada seletivamente sobre o pedículo comum do lobo mediano e ântero-lateral esquerdo pelo período de 60 minutos. As soluções foram administradas 15 minutos antes da reperfusão hepática. No sangue, foram analisadas as dosagens de transaminases hepáticas nos períodos de quatro e 12 horas e, interleucina-6 e interleucina-10 no período de 12 horas. No tecido pulmonar foram avaliadas as dosagens de azul de Evans e mieloperoxidase pulmonar nos períodos de quatro e 12 horas e, no tecido hepático do lobo isquêmico e não-isquêmico foram analisadas as dosagens de malondialdeído e a avaliação da respiração mitocondrial no período de quatro horas e a histologia nos períodos de quatro, 12 e 24 horas. Resultados: Os grupos tratados com SSH isolada ou em conjunto com a pentoxifilina apresentaram níveis significantemente menores (p<0,05) nas dosagens de transaminases e interleucina-6 em comparação aos outros dois grupos (GC e SSF). Resultados semelhantes entre os grupos foram observados no tecido pulmonar através da análise do azul de Evans e mieloperoxidase pulmonar em quatro e 12 horas e no tecido hepático com relação à respiração mitocondrial. No grupo no qual se adicionou pentoxifilina, houve diminuição estatisticamente significante da peroxidação lipídica e da permeabilidade pulmonar tardia quando comparado ao grupo SSH. Conclusões: A utilização em conjunto das duas soluções reduziu: a resposta inflamatória sistêmica; as lesões histológicas e funcionais do fígado; o estresse oxidativo e a permeabilidade pulmonar / Introduction: The liver ischemia/reperfusion (I/R) injury caused by prolonged ischemia time triggers frequently a systemic inflammatory syndrome leading to remote organ damage. Previous studies have shown that resuscitation with hypertonic saline and pentoxifylline (HPTX) attenuates hemorrhagic shock-induced injury when compared with Ringers lactate. However, it remains unclear if the HPTX protective effect occurs on liver I/R-induced injury, and if this effect overcomes the benefits of HTS used alone. Objective: Evaluated the effects of the combination of hypertonic saline solution (HTS) and pentoxifylline (PTX) on liver I/R injury in rats. Method: One hundred thirty eigth male Wistar rats underwent to one hour of partial liver ischemia performed by clamping the pedicle from the medium and left lateral lobes. Rats were divided into 4 groups: ischemia control group (C), normal saline (0.9% NaCl, 34ml/Kg) treated group (NS), hypertonic saline (7.5%NaCl, 0.4ml/Kg) treated group (HTS), and 7.5% NaCl (0.4ml/Kg) + PTX (25mg/Kg) treated group (HPTX). Samples were collected 4, 12 and 24 hours after reperfusion for determinations of serum AST, ALT, IL-6, and IL-10 levels, liver histology, liver mitochondrial oxidation and phosphorylation, and lipid peroxidation and pulmonary vascular permeability and myeloperoxidase (MPO). Results: The results showed a significant decrease in AST and ALT serum levels in HTS and HPTX groups compared to C and NS groups. Also a significant decrease in mitochondrial dysfunction was observed in HTS and HPTX groups compared to C and NS groups. The oxidative stress was significant decreased in HPTX group compared to C, NS and HTS groups in both ischemic and non-ischemic liver lobes. Elevation in serum IL-6 was significantly lower in HTS and HPTX groups compared to C and NS groups, but there was no difference in IL-10 levels. Pulmonary vascular permeability was significantly lower in groups HTS and HPTX compared with NS group, and even lower in HPTX group compared to HTS group (P < .05). Conclusion: These data suggest that addition of pentoxifylline to hypertonic saline solution decreases the inflammatory response of the liver ischemia/reperfusion injury, decreasing the liver damage as well the pulmonary injury
|
156 |
Fator Pró-digestão inicial® e Isoterápico® na larvicultura da tilápia-do-Nilo: avaliação do índice de parasitismo, integridade hepática e branquialDias Neto, José [UNESP] 12 August 2013 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:22:22Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2013-08-12Bitstream added on 2014-06-13T20:09:25Z : No. of bitstreams: 1
000739835.pdf: 1067732 bytes, checksum: 6267bee54889e5a1141ec452b2282ea4 (MD5) / Há inúmeras razões para a exploração da aquicultura mundial, principalmente no Brasil, país apontado pela FAO, como um dos poucos capazes de produzir alimentos suficientes para atender a demanda mundial nos próximos 30 anos. A piscicultura brasileira destaca-se pela produção de tilápias em tanques-rede, e este sistema foi alavancado graças ao desenvolvimento das técnicas de incubação artificial de ovos e masculinização de pós-larvas. Todavia, a masculinização pode sobrecarregar o metabolismo dos indivíduos, uma vez que, durante a fase de pós-larva, o sistema digestório destes animais ainda é imaturo. A utilização de hormônios esteroides aliado a níveis elevados de proteína, tem como consequência alterações fisiopatológicas, como o comprometimento hepático, que poderão perdurar por todo o ciclo de produção, com isso, os peixes podem tornar-se mais susceptíveis a patógenos oportunistas ou serem submetidos a tratamentos equivocados. Este trabalho propõe a utilização da homeopatia na ausência de produtos específicos e registrados para uso na aquicultura no Brasil. O medicamento foi avaliado em duas apresentações: complexo homeopático Fator Pró-digestão Inicial ® administrado na dieta de pós-larvas de tilápias-do-Nilo e o medicamento homeopático Isoterápico, gotejado na água dos peixes (2,5 gotas/minuto-1), ambos durante o ciclo inicial de produção (incluindo o período de masculinização) até 70 dias. O estudo foi realizado em uma piscicultura comercial do estado de São Paulo sendo avaliado: desempenho produtivo, sobrevivência, prevalência parasitária e realizados exames histopatológicos do fígado e brânquias das pós-larvas. A homeopatia, nas duas apresentações, melhorou a sobrevivência dos peixes, o complexo homeopático Fator Pró-digestão Inicial® e o seu veículo (sacarose) melhoraram o desempenho produtivo em relação aos grupos controle... / There are innumerous reasons to explore the worldwide aquaculture. Brazil has been pointed by FAO, as one of the few countries able to produce food to handle worldwide demand for the next 30 years., The aquaculture, as farming activity, is unique, and demands a vast knowledge in limnology, ictiology and ecology. Tilapia production in net-cages made a huge advance after the discovery of artificial incubation of eggs and masculinization of fingerlings. During this phase, the digestory system of fish is still immature and with the utilization of steroid hormones and high protein diets, it can overload the system, causing physiopathological alterations that will endure all the production cycle. With that, fish could be more susceptible to opportunistic agents. This way, it is desired to use products that can make fish with a higher ability to answer the challenges of farming. As a regulation therapy, homeopathy uses the natural force of the organism to reestablish the homeostasis. One of the unique application of population homeopathy is the easier to administrate, like in fish, wich is made by feed or dripping in the water. The knowledge of homeopathy is wide, and involves: physics concepts, like the ultradilution concept, drug action in non-existing molecular of the drug itself; biology concepts, approaching the dynamic of the function in organisms, as like as the interaction of life with physic-chemical environment; and medicine concept, applying the physical, mental, psychological and social welfare
|
157 |
Estresse oxidativo hepático no modelo animal de apnéia do sono : efeitos de diferentes tempos de exposição à hipóxia intermitenteRosa, Darlan Pase da January 2010 (has links)
Síndrome da apnéia obstrutiva do sono (SAOS) é uma doença crônica comum com importantes consequências cardiovasculares e neuropsiquiátricas. Repetidos eventos de apnéia causam hipóxia intermitente (HI) com alteração de função em diferentes sistemas. Na SAOS ocorre períodos de isquemia e de reperfusão, com isso a formação de radicais livres e estresse oxidativo (EO). Diferentes estudos experimentais na SAOS descrevem o envolvimento do EO e como conseqüência dano hepático entre outros, porem não há relatos de tempo de hipóxia intermitente necessários aos animais de experimentação para simular a apnéia e suas complicações. Assim esse trabalho investiga o tempo de hipóxia intermitente, simulando apnéia do sono, necessário para o desenvolvimento de dano oxidativo e tecidual hepático. Foram utilizados camundongos CF-1(n=36) divididos em três grupos: Sham operated (SO); Hipóxia Intermitente durante 21 dias (HI-21) e Hipóxia Intermitente durante 35 dias (HI-35). Ao termino do experimento os animais foram anestesiados e sangue foi coletado para avaliação de enzimas hepáticas: aspartato amino transferase (AST), alanina aminotransferase (ALT) e fosfatase alcalína (FA) que se apresentaram aumentadas no grupo HI-35 e sem diferença significativa no grupo HI-21. Após a morte dos animais, foi retirado o fígado para avaliações bioquímicas e histológicas. O dano hepático foi avaliado pela técnica de TBARS, no qual foi verificado aumento significativo da lipoperoxidação (LPO) no grupo HI-35 em relação ao SO e sem diferença estatística no HI-21. O dano oxidativo ao DNA avaliado por ensaio cometa mostrou aumento significativo de dano no grupo HI-35. A avaliação das enzimas antioxidantes (AOX): Superóxido dismutase (SOD), Catalase (CAT) e Glutationa Peroxidase (GPx), apresentaram-se diminuídos significativamente no grupo HI-35. A atividade AOX não enzimático avaliada pela glutationa total foi diminuída no grupo HI-35 em comparação ao SO. A avaliação dos metabólitos do óxido nítrico (NO) nitritos e nitratos apresentaram-se aumentados no grupo HI-35. A análise histológica realizada pela coloração de hematoxilina e eosina (HE), mostrou lesão no tecido hepático no grupo HI-35. Desta forma sugerimos que o tempo necessário de hipóxia intermitente, que simula apnéia do sono, para a lesão hepática e estresse oxidativo seja entre 21 e 35 dias.
|
158 |
Expressão gênica e haplótipos de genes envolvidos na sinalização celular e o risco para carcinoma hepatocelularGraciele Domitila, Tenani 07 December 2016 (has links)
Submitted by Carvalho Dias João Paulo (joao.dias@famerp.br) on 2018-04-05T17:26:15Z
No. of bitstreams: 1
gracieledtenani_dissert.pdf: 2576225 bytes, checksum: 0b7b634cafdb9080cbe9b93e41c2e195 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-05T17:26:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1
gracieledtenani_dissert.pdf: 2576225 bytes, checksum: 0b7b634cafdb9080cbe9b93e41c2e195 (MD5)
Previous issue date: 2016-12-07 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo - FAPESP / Background - Hepatocellular carcinoma (HCC) is highlighted as the most aggressive
malignant liver tumor. The identification of candidate genes to become biomarkers may
help to clarify the pathophysiology of HCC, as well as the diagnosis of the disease at
early stage, leading to new therapeutic interventions. Objectives -To evaluate the
association of genetic variants and the gene expression involved in the cell signaling
process, apoptosis, and angiogenesis with HCC, to characterize risk subgroups and
identify biological markers for early diagnosis, prognosis and treatment of the disease.
Casuistics and Methods – We studied 343 subjects, 102 with HCC (SG = study group)
and 215 controls (CG = control group) for the analysis of PTEN polymorphisms
(rs10490920, rs532678 and rs701848) and VEGF-A (rs3025039 and rs1570360). For
gene expression analysis of PTEN and PIK3CA, 24 patients with HCC were selected
(SGge = Study Group of gene expression), 16 with cirrhosis (CiGge = Cirrhosis Group
of gene expression) and 10 controls who underwent bileo and digestive surgery (CGge
= Group control of gene expression). The polymorphisms of related genes were
analyzed by PCR/RFLP (polymerase chain reaction/restriction fragments length
polymorphism), while the gene expression (fresh liver tissue) by qPCR
(quantitative/polymerase chain reaction). Data from the clinical profile, lifestyle and
comorbidities were obtained from medical records and questionnaire. Alpha error level
was set at 5%. Results - Male gender, advanced age, smoking, alcohol consumption
and diabetes mellitus (DM) prevailed in the group with HCC compared to the control
(P<0.05). Genetic polymorphisms: PTEN- rs10490920 - The T/T genotype was noted in
both groups followed by T/C, and the T allele (P>0.05). PTEN- rs532678- The genotype T/C was the most common in both groups, followed by C/C, and the C allele was
predominant in GE compared to control group (P>0.05). PTEN- rs701848- The
genotype C/C was highlighted in SG compared to CG, followed by T/T, and the T allele
(P>0.05). VEGF-A- rs3025039- The C/C genotype is distinguished in both groups
(P>0.05), the same occured for the C allele (P = 0.4226). VEGF-A- rs1570360 – G/G
genotype prevailed in both groups (P>0.05), as well as the G allele (P=0.6387).
Although similarity between the groups for genotypic and allelic distribution was
observed, mutant PTEN and VEGF-A alleles prevailed in patients with HCC and
tobacco and alcohol consumption, compared to the control group (P <0.05). PTEN and
VEGF haplotype analysis was similar among the groups (P>0.05). Gene expression -
PTEN expression levels was decreased in patients with HCC (median= 0,908) compared
to cirrhotic patients (median = 5.93, P=0.0347). PIK3CA expression levels (median-
HCC= 0,108; cirrhosis= 0,493) were similar between groups (P> 0.05). Conclusion –
PTEN and VEGF-A genetic variants, as well as their haplotypes were not associated to
HCC. Reduced gene expression of PTEN in tumor tissue can be associated with HCC,
while PIK3CA does not differentiate between patients with HCC from those with
cirrhosis. It stands out as independent risk factors for HCC, smoking, alcohol
consumption, male sex, advanced age and DM. PTEN and VEGF-A mutant alleles,
particularly in the presence of smoking and alcohol consumption may enhance the risk
for HCC. / Introdução - O carcinoma hepatocelular (CHC) destaca-se como o mais agressivo
tumor maligno do fígado. A identificação de genes candidatos a biomarcadores pode
contribuir para esclarecer a fisiopatologia do CHC e auxiliar no diagnóstico precoce da
doença com novas intervenções terapêuticas. Objetivos - Avaliar a associação de
variantes genéticas e expressão gênica envolvidas no processo de sinalização celular,
apoptose e angiogênese com CHC, visando caracterizar subgrupos de risco e identificar
marcadores biológicos para diagnóstico precoce, prognóstico e tratamento da doença.
Casuística e Métodos – Foram estudados 343 indivíduos, sendo 102 com CHC (GE=
Grupo de estudo) e 215 controles (GC= Grupo controle) para a análise dos
polimorfismos de PTEN (rs10490920, rs532678, rs701848) e VEGF-A (rs3025039 e
rs1570360). Para a análise de expressão gênica de PTEN e PIK3CA, foram selecionados
24 pacientes com CHC (GEeg= Grupo de estudo da expressão gênica), 16 com cirrose
(GCieg= Grupo cirrose da expressão gênica) e 10 controles submetidos a cirurgias
bileo-digestivas (GCeg= Grupo controle da expressão gênica). Os polimorfismos dos
referidos genes foram analisados por PCR/RFLP (polymerase chain reaction/restriction
fragments lengh polymorphism), enquanto a expressão gênica (tecido hepático fresco)
por qPCR (quantitative/polymerase chain reaction). Dados do perfil clínico, hábitos de
vida e comorbidades foram obtidos em prontuário médico e questionário. Admitiu-se
erro α de 5%. Resultados - O gênero masculino, idade avançada, tabagismo, etilismo e
diabetes mellitus (DM) prevaleceram no grupo com CHC, comparado ao controle
(P<0,05). Polimorfismos genéticos: PTEN- rs10490920- O genótipo T/T destacou-se em
ambos os grupos, seguido de T/C, assim como o alelo T (P>0,05). PTEN- rs532678- O
genótipo T/C foi o mais frequente em ambos os grupos, seguido de C/C, assim como o
alelo C predominou em GE comparado a GC (P>0,05). PTEN- rs701848- O genótipo
T/C destacou-se em GE compado a GC, seguido de T/T, assim como o alelo T (P>0,05).
VEGF-A- rs3025039- O genótipo C/C destacou-se em ambos os grupos (P>0,05), o
mesmo ocorreu para o alelo C (P=0,4226). VEGF-A- rs1570360 – O genótipo G/G
prevaleceu em ambos os grupos (P>0,05), assim como o alelo G (P=0, 6387). Embora
detectada semelhança entre os grupos para distribuição genotípica e alélica, alelos
mutantes de PTEN e VEGF-A prevaleceram em pacientes com CHC e hábitos tabagista
e etilista, comparado ao controle (P<0,05). A análise de haplótipos de PTEN e VEGF-A
mostrou semelhança entre os grupos (P>0,05). Expressão gênica- Houve diminuição
dos níveis de expressão de PTEN em pacientes com CHC (mediana= 0,908) comparado
aos cirróticos (mediana= 5,93; P= 0, 0347). Níveis de expressão de PIK3CA (mediana-
CHC=0,108; cirrose= 0,493) foram semelhantes entre os grupos (P>0,05). Conclusão –
Variantes genéticas de PTEN e VEGF-A, assim como seus haplótipos, não se associam
ao CHC. Expressão gênica reduzida de PTEN no tecido tumoral hepático pode estar
associado a CHC, enquanto PIK3CA não diferencia pacientes com CHC daqueles com
cirrose. Destacam-se como fatores de risco independentes para CHC tabagismo,
etilismo, sexo masculino, idade avançada e DM. Alelos mutantes de PTEN e VEGF-A,
particularmente na presença de tabagismo e etilismo podem potencializar o risco para
CHC.
|
159 |
Avaliação do selante de fibrina como arcabouço para células tronco em fígados cirróticos /Silvestre, Priscila Modesto. January 2015 (has links)
Orientador: Benedito Barravieira / Coorientador: Lucilene Delazani dos Santos / Banca: Carlos Antônio Caramori / Banca: Alexandre Leite Rodrigues de Oliveira / Resumo: INTRODUÇÃO: A cirrose é o estágio final da doença hepática. Causada principalmente pelas hepatites virais e ingestão de álcool, o único tratamento específico atual é o transplante O projeto Global Burden of Disease (GBD) publicou recentemente na BMC Medicine uma nova avaliação da mortalidade pela cirrose. Vários métodos e fontes de dados levaram a estimativa global de pouco mais de um milhão de mortes em 2010, cerca de 2% de todas as mortes. Nos últimos anos, as pesquisas biotecnológicas favoreceram a descoberta da terapia alternativa para cirrose usando células tronco. Estas geraram grande expectativa na regeneração tecidual e sua aplicação no tratamento. Um dos grandes desafios enfrentados foi sua reduzida fixação das células no fígado, com dispersão para todo organismo e sem a efetividade esperada. As metodologias ainda não encontraram uma maneira eficaz de impedir que estas células difundam para os outros órgãos diminuindo sua eficácia pretendida. OBJETIVO: Avaliar o selante de fibrina derivado da peçonha de serpente (SFDPS) como arcabouço para células tronco mesenquimais (CTMs) em fígados cirróticos. MÉTODOS: O modelo de cirrose experimental em ratos foi induzido pela tioacetamida (C2H5NS), aplicada duas vezes por semana por via intraperitoneal (i.v.) na dose de 200mg/kg. A coleta de sangue foi realizada uma vez por mês para as analises bioquímicas. O isolamento das células tronco foi realizado de acordo com Gasparotto et al., 2014. A marcação para citometria foi realizada em segunda passagem com os marcadores RT1 AW2 FITC, CLASS RT1 PE, CD11b, CD44, CD90, CD34, CD105, CD73, CD45, ICAM. A biomarcação da serinoprotease, um dos componentes do selante, foi realizada com o kit Alexa Fluor 488 Protein Labeling Kit (A30006v). A cirurgia foi realizada sob anestesia inalatória com isoflurano; os animais foram selecionados aleatoriamente em três grupos os quais receberam o tratamento especificado. Na... / Abstract: Introduction: Cirrhosis is the final stage of liver disease mainly caused by viral hepatitis, alcohol intake, and currently it can only be reversed by liver transplantation. In a new assessment of mortality of liver cirrhosis by design Global Burden of Disease (GBD) in the BMC Medicine, a variety of methods and data sources has led to an overall estimate of just over a million deaths in 2010, which was about 2% of all deaths. In recent years, research has intensified on biotech issues, favoring therapeutic discovery of stem cells to cirrhosis, which have generated great expectations in tissue regeneration of the liver and its application. However, a major problem faced was its low setting in cirrhotic liver, with spread to the whole body and without the expected effectiveness. The investigations have not yet found a way to effectively prevent stem cells spread to other organs reducing their effectiveness regeneration. AIM: Evaluate the fibrin glue derived from snake venom (SFDPS) as a scaffold for stem cells in cirrhotic livers. Methods: The model of experimental cirrhosis in rats was induced by Thioacetamide (C2H5NS), twice per week intraperitoneally (iv) at 200 mg / kg. The of blood collection was performed for biochemical analysis in B200 equipment. Isolation of stem cells was performed according Gasparotto et al. 2014. The markup for cytometry was performed on the second pass with markers RT1 AW2 FITC, CLASS RT1 PE, CD11b, CD44, CD90, CD34, CD105, CD73, CD45, ICAM. The biomarker of serine protease was performed with Alexa Fluor 488 Protein Labeling Kit (A30006v) kit. The surgery has been realized with inhalational anesthesia, the animals were separated into three groups where they received the treatment selected. Histology of 5μm sections were hematoxylin and eosin for staining (HE) and Picrosirius. Immunostaining was performed according to kit Click-it ® Imaging kits EdU. RESULTS: The development of cirrhosis was macroscopically ... / Mestre
|
160 |
Avaliação dos efeitos antitumorais de extratos brutos produzidos por fungos endofíticos isolados de Eugenia jambolana em células de hepatocarcinoma murino (Hepa-1c1c7) /Lopes, Patrícia da Silva. January 2015 (has links)
Orientador: Christiane Pienna Soares / Coorientador: Cleverton Roberto de Andrade / Banca: Angela Regina Araújo / Banca: Raquel Alves dos Santos / Resumo: carcinoma hepatocelular (CHC) é um tumor primário mais frequente do fígado, sendo a terceira causa de mortalidade por câncer. Dentre os tumores hepáticos primários o CHC é responsável por quase 90% dos casos. Frente a busca para o desenvolvimento da produção de novos fármacos derivados de produtos naturais, os fungos endofíticos apresentam-se como fontes promissoras. Estudos recentes mostraram que os extratos de fungos endofíticos tem várias atividades, como propriedades anti-tumorais. O objetivo do presente estudo foi avaliar a capacidade de citotóxica dos extratos brutos produzidos pelos fungos endofíticos isolados de Eugenia jambolana nas linhagens hepatocarcinoma murinho (Hepa 1c1c7), linhagem humana de hepatocarcinoma (Hep G2) e queratinócito normal de pele (HaCat) e verificar a indução de apoptose, atividade de caspase, genotoxicidade, mutagenicidade e identificar a distribuição no ciclo celular. Nossos resultados indicam que ambos os extratos apresentaram atividade inibidoras. O extrato bruto do fungo Pseudofusicoccum stromaticum (Ej-fm1) apresentou maior seletividade para Hepa1c1c7, apresentando CI50 de 58 μg/mL, com uma inibição celular de 63,4% e 38,4% para as concentrações de 100 μg/mL e 50 μg/mL. Enquanto HepG2 e HaCat não apresentaram morte celular significativa. O extrato de Neofusicoccum sp. (Ej-fv1) induziu alta citotoxicidade, apresentando inibição celular 67,83% apenas na concentração de 100 μg/mL com um valor de CI50 de 89 μg/mL. HepG2 e HaCaT demonstraram inibição celular significativa (38,4% e 43,5%, respectivamente), mas também apenas na maior concentração (100 μg/mL). Na avaliação de apoptose usando o método Hoechst/Iodeto de propídeo em Hepa1c1c7, o extrato (Ej-fm1) apresentou diferença estatística para a presença de apoptose tardia, bem como necrose. Mas para o extrato (Ej-fv1) houve morte celular significativa apenas na concentração de 100 μg/mL para a apoptose precoce e... / Abstract: Hepatocellular carcinoma (HCC) is more frequent primary liver cancer, and third most commum cause of cancer mortality. Among primary liver tumors HCC is responsible for nearly 90% of cases. Compared to search for the development of production of novel drugs from natural products, the endophytic fungi have been presented as promising sources. Recent studies showed that extracts of endophytic fungi have various activities, such as, properties antitumor. The aim of this study was to evaluate cytotoxicity capacity of the crude extract isolated endophytic fungus ripe fruit, Ej-fm1 and unripe fruit, Ej-FV1 Eugenia jambolana in Murine hepatoma cell (Hepa 1c1c7), Human hepatocarcinoma cell line (Hep G2) and spontaneously immortalized human keratinocytes (HaCaT) and check the induction of apoptosis, caspase activity, genotoxic activity, mutagenic and distribution of cell cycle. Our findings indicate that demonstrated that both extracts showed inhibitory activities. The crude extract from Pseudofusicoccum stromaticum (Ej-fm1) possessed more selectivity against Hepa1c1c7 showed IC50, value of 58 μg/mL, having a cellular inhibition 63.4% and 38.4% for the concentration 100μg / ml and 50μg/ml. While for HepG2 and HaCat, no significant cell death. The extract of Neofusicoccum sp.(Ej-fv1) induced high cytotoxicity, showed cellular inhibition 67.83% just at concentration 100μg/ml with IC50 value of 89 μg/mL. HepG2 and HaCaT cell also showed significant inhibition (38.4% and 43.5%, respectively) also only at the highest concentration. To evaluate apoptosis using Hoechst/ Propidium iodide method in Hepa1c1c7 cells, the extract (Ej-fm1) showed statistical difference for presence of late apoptosis, as well as necrosis. But the extract (Ej-fv1) there are significant cell death only in the concentration of 100μg / mL for early apoptosis and necrosis, noting a concentration-response for early apoptosis. About the analyses of cell death mechanisms, we ... / Mestre
|
Page generated in 0.0419 seconds