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Fatores de risco para o retratameto da tuberculose em uma coorte de pacientes acompanhada no RecifeD'arc Lyra Batista, Joanna January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Introdução: O Brasil, segundo a Organização Mundial da Saúde, ocupa o 14º lugar entre os
23 países responsáveis por 80% do total de casos de tuberculose (TB) no mundo. A cura de
cerca de 85% dos pacientes detectados com doença ativa constitui-se uma das metas do
Programa de Controle da Tuberculose no País. Além do abandono do tratamento, a recidiva
da doença após a alta por cura pode levar ao retratamento dos indivíduos. Objetivo:
Apresentar uma revisão da literatura sobre a recidiva da tuberculose e seus fatores de risco,
destacando, entre eles, o papel do tabagismo para a reativação de bacilos persistentes.
Métodos: Realizou-se uma busca on-line, nas bases de dados Medline-PubMed,
ScienceDirect e o Scielo, com foco na literatura dos últimos dez anos sobre a recidiva da
tuberculose, utilizando-se as palavras chave: tuberculosis recurrence, tuberculosis relapse,
tuberculosis reactivation e risk factors tuberculosis relapse. Foram excluídos os artigos sobre
recidiva apenas em infectados pelo HIV e em casos de recidiva da TB extrapulmonar. Dos 20
artigos incluídos na revisão, quatro abordam a questão de a recidiva da tuberculose ter como
causa a reativação da doença, a partir da mesma cepa do Mycobacterium tuberculosis ou ser
devido a uma reinfecção exógena; nove estudam os fatores de risco para a recidiva da TB; e
os outros sete debatem sobre a influência do sistema imunológico e do fumo na recidiva da
doença. Conclusão: Os fatores de risco descritos para recidiva da tuberculose são diversos,
destacando-se a idade avançada, o alcoolismo, o tabagismo e irregularidades no tratamento.
Embora a associação entre o hábito de fumar e o desenvolvimento da tuberculose infecção ou
doença tenha sido bastante estudada e estabelecida internacionalmente, os estudos brasileiros sobre este tema são escassos, o que demonstra uma maior necessidade de estudo do assunto
com vistas à proposição de novas ações no âmbito dos programas de controle da tuberculose
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Associação de Fatores de Risco Cardiovascular e Distúrbios Metabólicos Urinários em Pacientes com NecrolitíaseFreitas, Bruno Guimarães 31 January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / Apresentação: A nefrolitíase é uma doença frequente que afeta a população adulta em
idade economicamente ativa. Os distúrbios metabólicos sistêmicos e os fatores de risco
cardiovascular tradicionais estão presentes na população com nefrolitíase. A associação
das alterações metabólicas sistêmicas com os distúrbios metabólicos urinários desperta
interesse dos investigadores diante das novas evidências de associação da nefrolitíase
com risco cardiovascular. Objetivo: Esta pesquisa buscou detectar a frequência de
fatores de risco cardiovascular tradicionais em pacientes com nefrolitíase. Referencial
Teórico: Procedeu-se à revisão narrativa de artigos que abordaram hipertensão arterial
sistêmica em pacientes com nefrolitíase, bem como a fisiopatologia que envolve estas
duas enfermidades e sua associação com risco cardiovascular. Métodos: Foram
descritas as etapas obedecidas para redação da revisão narrativa. Também foram
respeitados os procedimentos metodológicos no estudo de corte transversal,
retrospectivo, analítico, realizado entre setembro de 2012 e janeiro de 2013, para análise
de dados secundários de pacientes de serviço de nefrologia e urologia, em Recife,
Pernambuco, Brasil, cadastrados e atendidos entre junho de 1996 e outubro de 2012. O
produto dessa análise constituiu o artigo original desta dissertação, com título “Fatores
de risco cardiovascular em pacientes com nefrolitíase”. Artigo Original: A partir da
comparação entre os resultados de exames laboratoriais dos prontuários e os respectivos
valores de referência, associados a diagnósticos prévios registrados em prontuário,
constataram-se 26,6% hipertensos, 3,22% diabéticos e 72,2% dislipidêmicos. Dentre os
pacientes dislipidêmicos, predominaram aqueles com colesterol total elevado. Quanto
aos distúrbios metabólicos urinários, identificou-se maior frequência de hipercalciúria e
hipocitratúria, assim como associação inversa entre alteração da glicemia de jejum e
hiperuricosúria. Houve alta frequência de pacientes com natriurese elevada. Conclusão:
No presente estudo, a frequência de hipertensos foi similar a população em geral e
houve alta frequência de pacientes dislipidêmicos. Foi observado alta frequência de
pacientes com glicemia de jejum alterada e pacientes com hiercalciúria apresentaram
menaos alteração na glicemia de jejum. Não foram observadas outras associações.
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Fatores de prognostico gestacional em mulheres com aborto espontaneo recorrenteCaetano, Marcos Roberto 08 April 2004 (has links)
Orientador: Ricardo Barini / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-04T01:15:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2004 / Resumo: O aborto espontâneo é uma ocorrência freqüente na vida reprodutiva dos casais. Quando ocorre por três ou mais vezes subseqüentes é chamado aborto espontâneo recorrente, sendo relacionado com alterações genéticas, anatômicas, hormonais, infecciosas, imunológicas e outras. Os fatores imunológicos vêm sendo amplamente estudados, com bons resultados gestacionais após o tratamento. Contudo, mesmo com avanços no diagnóstico, muitos casos de aborto espontâneo recorrente continuam como de causa desconhecida. Novos fatores ou associações podem influenciar o resultado gestacional. O objetivo deste estudo foi identificar as possíveis causas do aborto espontâneo recorrente, isoladas ou associadas, que poderiam predizer o prognóstico gestacional em mulheres submetidas a um protocolo de investigação e tratamento. Para isso, foi realizado um estudo de caso-controle aninhado em uma coorte histórica, através da revisão de 246 prontuários médicos de mulheres com três ou mais perdas espontâneas sucessivas atendidas no Ambulatório de Perdas Gestacionais do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher da Universidade Estadual de Campinas entre março de 1994 e julho de 2003. Todas foram submetidas a um protocolo de investigação e tratamento. Foram avaliados dados relativos à idade, antecedentes obstétricos, possíveis etiologias para a recorrência do aborto, tratamentos realizados e resultados gestacionais. A análise estatística envolveu odds ratio e análise por Regressão Logística. Das 246 mulheres incluídas no estudo, 17 não possuíam registros de resultados neonatais e foram excluídas, perfazendo o total de 229 mulheres estudadas. A maior parte delas (86%) tinha entre 25 e 39 anos. Após a aplicação do protocolo, e de acordo com o resultado da gestação, as mulheres foram divididas em dois grupos: 170 evoluíram para parto (Grupo 1) e 59 evoluíram para aborto (Grupo 2). O fator imunológico, principalmente o aloimune, foi o mais freqüentemente encontrado (93,9%). Mulheres com fator aloimune isolado obtiveram melhores resultados gestacionais do que aquelas com a associação de outros fatores. Não foi encontrada associação entre o número de abortos prévios ao tratamento e o resultado gestacional. Mulheres com 40 anos ou mais apresentaram a mais alta taxa de aborto espontâneo e o pior prognóstico gestacional (OR 5.83 95% CI 1.12-30.40). Concluímos que a idade acima de 40 anos, a presença de fatores imunológicos e a associação de dois ou mais fatores conferiram o pior prognóstico gestacional às mulheres avaliadas / Abstract: Spontaneous abortion is a common occurrence during reproductive life. It is called recurrent spontaneous abortion (RSA) when occurs three or more consecutive times and is associated with several etiologic factors, such as genetic, anatomic, hormonal, infectious and immunologic ones. Immunologic factors have been largely investigated. When treated, good gestational results have been obtained. Despite advances in diagnosis, several cases of RSA remain unclear. New factors or their associations can influence gestational results. The objective of this study was to identify possible single or associated causes of RSA, which could predict gestational prognosis for investigated and treated women. A nested case-control study included the evaluation of 246 medical records of women with RSA from Recurrent Abortion Outpatient Clinic at CAISM/ UNICAMP, from March 1994 to July 2003. All of them were submitted to an investigation and treatment protocol. Data concerning age, obstetrical history, possible etiology for recurrent abortion, treatments and pregnancy outcomes were evaluated. Statistical analysis was performed using odds ratio and logistic regression analysis. From 246 women who were initially included in the study, 17 had no records of gestational outcomes and were excluded, performing 229 studied women. Most of them (86%) were 25 to 39 years old. After application of the protocol and according to pregnancy results, studied women were divided in two groups: 170 delivered (Group 1) and 59 aborted (Group 2). The most frequently found etiologic factors were immunologic, mainly the alloimmune (93,9%). Women with single alloimmune factor had better gestational results that with other associated factors. No association was found between the number of abortions prior to treatment and pregnancy results. Women aged 40 or older presented the highest rate of spontaneous abortion and worst gestational prognosis (OR 5.83 95% CI 1.12-30.40). We conclude that age, immunologic factors and two or more concomitant factors were associated with poor gestational outcomes in studied women / Mestrado / Tocoginecologia / Mestre em Tocoginecologia
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Impacto do rastreamento do diabetes mellitus gestacional segundo os critérios da Associação Internacional de Grupos de Estudo em Diabetes e GravidezFalavigna, Maicon January 2013 (has links)
Diabetes mellitus gestacional (DMG) é um estado de intolerância aos carboidratos, caracterizado por hiperglicemia de intensidade variável detectada durante a gestação. Apesar de ser geralmente assintomático, esse estado hiperglicêmico associa-se a eventos adversos perinatais, como macrossomia e pré-eclampsia, e seu diagnóstico é realizado geralmente através de programas sistemáticos de rastreamento. Ao longo das últimas cinco décadas, diferentes critérios foram propostos para o diagnóstico do DMG. Atualmente, o critério mais utilizado em nosso meio é o proposto pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 1999. Em 2010, a International Association of Diabetes and Pregnancy Study Groups (IADPSG) propôs um novo critério diagnóstico para o DMG, baseado nos resultados do estudo HAPO (Hyperglycemia and Adverse Pregnancy Outcome). Nos últimos três anos o critério da IADPSG vem ganhando importância, sendo adotado por diversas organizações, incluindo a American Diabetes Association (ADA). O critério proposto pela IADPSG abrange alterações glicêmicas bem mais discretas para a glicemia em jejum e permite o diagnóstico com apenas um valor alterado entre três testados (jejum, 1h e 2hs após sobrecarga glicêmica). Por consequência, classifica como diabetes gestacional um maior número de gestantes do que o critério da OMS de 1999. Diversas organizações, entre elas a OMS, estão revisando suas recomendações relacionadas ao diagnóstico do DMG. Os artigos desta tese visaram subsidiar decisões do grupo consultivo da OMS para o diagnóstico do diabetes gestacional. O objetivo geral da tese foi avaliar o impacto da adoção do critério diagnóstico da IADPSG no rastreamento universal do DMG e a qualidade da evidência que apoia essa adoção. Em específico buscou-se: (1) avaliar a efetividade do tratamento do DMG; (2) 8 estimar o impacto de programas de rastreamento baseados nos critérios diagnósticos da OMS e da IADPSG; (3) estimar a prevalência do DMG de acordo com o critério do IADPSG e o aumento da prevalência com a adoção desse critério. MÉTODOS Para os objetivos 1 e 3 foram realizadas revisões sistemáticas da literatura. A primeira revisão sistemática avaliou a efetividade do tratamento específico para o diabetes gestacional, comparado aos cuidados antenatais usuais, em mulheres com DMG diagnosticadas segundo distintos critérios. A segunda revisão sistemática estimou a prevalência global do DMG de acordo com o critério da IADPSG e o seu aumento quando comparado aos demais critérios. Para o objetivo dois foi realizado um estudo de simulação com o objetivo de avaliar o impacto do rastreamento universal baseado em critérios da OMS e da IADPSG sobre desfechos perinatais. Os parâmetros utilizados foram subsidiados por revisões da literatura. A avaliação da qualidade da evidência para as questões abrangidas nos três objetivos foi realizada segundo a abordagem proposta pelo Grading of Recommendations Assessment, Development and Evaluation (GRADE) working group. RESULTADOS Há evidência moderada a alta de que o tratamento específico para o DMG, diagnosticado a partir de critérios variados, reduza a incidência dos seguintes eventos adversos materno-fetais: macrossomia fetal (RR=0,47; IC95% 0,34-0,65; NNT=11,4), nascidos grande para a idade gestacional (GIG) (RR=0,57; IC95% 0,47-0,71; NNT=12,2) e pré-eclampsia (RR=0,61; IC95% 0,46 – 0,81; NNT=21). 9 Simulações baseadas no rastreamento universal segundo os critérios da OMS de 1999 e da IADPSG mostram que os dois rastreamentos reduzem a incidência de nascidos GIG em 0,53% (IC 95% 0,37 – 0,74%; NNS = 189) e em 0,85% (IC 95% 0,54 – 1,29%; NNS = 117), e de pré-eclampsia em 0,27% (IC 95% 0,10 – 0,45%; NNS = 376) e em 0,39% (IC 95% 0,15 – 0,65%; NNS = 257), respectivamente. Quando comparado ao critério da OMS, o rastreamento baseado no critério da IADPSG reduz a incidência de nascidos GIG (0,32%; IC 95% 0,09 – 0,63%; NNS = 309) e de pré-eclampsia (0,12%;(IC 95% 0,01 – 0,25%; NNS = 808). Dada a natureza das comparações indiretas realizadas no modelo de simulação, a qualidade da evidência foi considerada muito baixa. A prevalência global do DMG de acordo com o critério da IADPSG é de 18,7% (IC95% 15,8 – 21,7%; qualidade de evidência baixa), variando de acordo com a região geográfica avaliada. Comparado com o critério da OMS, é esperado um aumento relativo de sua prevalência em 53% (IC95% 23 – 90%; qualidade de evidência baixa). CONCLUSÕES O tratamento do DMG reduz eventos adversos relacionados à gestação e a qualidade da evidência é adequada. Contudo, o rastreamento universal do DMG tem um impacto modesto na prevenção de eventos adversos perinatais. O rastreamento segundo o critério diagnóstico proposto pela IADPSG previne maior número de eventos adversos que o critério da OMS de 1999, contudo classifica um maior número de mulheres como portadoras de diabetes gestacional. Portanto, a adoção desse critério tem implicações econômicas e de utilização de serviços de saúde, que precisam ser consideradas e avaliadas em nível local para sua implementação. / Gestational diabetes mellitus (GDM) is a state of carbohydrate intolerance characterized by hyperglycemia of variable intensity detected during gestation. Although generally asymptomatic, this hyperglycemic state is associated with perinatal adverse events, such as macrosomia and preeclampsia, and its diagnosis is usually performed through systematic screening programs. Over the last five decades, different criteria have been proposed for the diagnosis of GDM. Currently, the criteria proposed by the World Health Organization (WHO) in 1999 is the most used in Brazil. In 2010, the International Association of Diabetes and Pregnancy Study Groups (IADPSG) proposed a new diagnostic criteria for GDM, based on the results of the Hyperglycemia and Adverse Pregnancy Outcome (HAPO) study. In the last three years, the IADPSG criteria has gained importance, being adopted by several organizations, including the American Diabetes Association (ADA). The criteria proposed by the IADPSG has low a cutoff for fasting glycemia and allows the diagnosis with only one abnormal value among three glycemic evaluation (fasting, 1h and 2h after glycemic overload). As a consequence, it classifies more pregnant women as GDM than the 1999 WHO criteria. Several organizations, including the WHO, are reviewing their recommendations related to the diagnosis of GDM. The articles of this thesis aimed to support decisions of the WHO advisory group for the diagnosis of gestational diabetes. The objective of this thesis was to evaluate the impact of the adoption of the IADPSG diagnostic criteria in the universal screening of GDM and the quality of the evidence that supports its adoption. Specifically, we aimed to: (1) evaluate the 11 effectiveness of GDM treatment; (2) estimate the impact of screening programs based on the WHO and IADPSG diagnostic criteria; (3) estimate the prevalence of GDM according to the IADPSG criteria and the GDM prevalence increase with the adoption of this criteria. METHODS For the objectives 1 and 3, we conducted systematic reviews of the literature. The first systematic review evaluated the effectiveness of specific treatment for gestational diabetes, compared to usual antenatal care, in women with GDM diagnosed according to different criteria. The second systematic review estimated the overall prevalence of GDM according to the IADPSG criteria and its increase when compared to other criteria for the condition For the objective 2, a simulation study was conducted to evaluate the impact of universal screening based on 1999 WHO and IADPSG criteria on perinatal outcomes. The quality of evidence was assessed according to the approach proposed by the Grading of Recommendations Assessment, Development and Evaluation (GRADE) working group. RESULTS There is moderate to high quality of evidence that treatment for GDM reduces the incidence of the following maternal-fetal adverse events: macrosomia (RR = 0.47, 95% CI 0.34-0.65; NNT = 11.4), large for gestational age (LGA) births (RR = 0.57, 95% CI 0.47-0.71; NNT = 12.2), and preeclampsia (RR = 0.61, 95% CI 0.46-0.81; NNT = 21). Simulations based on universal screening strategies according to the 1999 WHO criteria and the IADPSG criteria showed that both reduce the incidence of LGA births in 12 0.53% (95% CI 0.37 to 0.74%; NNS = 189) and 0.85% (95% CI 0.54-1.29%, NNS = 117) and preeclampsia in 0.27% (95% CI 0.10-0.45%, NNS = 376) and in 0.39% (95% CI 0.15-0.65%, NNS = 257), respectively. When compared to the WHO criteria, screening based on the IADPSG criteria reduces the incidence of LGA births (-0.32%, 95% CI -0.09 to -0.63%, NNS = 309) and preeclampsia (-0.12, 95% CI -0.01 to -0.25%, NNS = 808). Given the nature of the indirect comparisons made in the simulation model, the quality of the evidence was considered very low. The overall prevalence of DMG according to the IADPSG criteria is 18.7% (95% CI: 15.8 - 21.7%, low quality of evidence), varying according to the geographic region evaluated. Compared to the 1999 WHO criteria, the expected relative increase in prevalence is 53% (95% CI 23-90%, low quality of evidence) CONCLUSION Treatment of GDM reduces adverse events related to pregnancy and the quality of evidence regarding its effectiveness is adequate. However, universal screening of GDM has only a modest absolute impact on the prevention of perinatal adverse events. Screening according to the diagnostic criteria proposed by the IADPSG reduces the number of adverse events compared to a screening strategy according to the 1999 WHO criteria, but it classifies a larger number of women as having gestational diabetes. Therefore, the adoption of this criteria for GDM screening has a negative impact on cost and resourses use that need to be considered for its implementation.
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A relação dos motoristas brasileiros com a legislação de trânsitoConceição, Tatiana Valverde da January 2017 (has links)
Acidentes de trânsito (AT) são um importante problema de saúde pública em todo o mundo, particularmente em países em desenvolvimento, onde ocorre a maioria das mortes no trânsito. O Brasil é considerado um dos países com o trânsito mais violento do mundo e tem apresentado uma taxa de mortalidade relativamente estável ao longo dos anos: aproximadamente 20 mortes por 100 mil habitantes. Anualmente, mais de 40.000 pessoas perdem suas vidas no trânsito no país. Há uma carência de dados nacionais robustos sobre a epidemiologia e fatores de risco para AT no Brasil, bem como sobre o impacto das medidas que são adotadas para tentar conter esse grave problema. Houve avanços quanto à legislação de trânsito, porém o impacto sobre a mortalidade ainda é discutível. A presente tese aborda temas pouco explorados na literatura quanto à relação dos motoristas brasileiros com a legislação de trânsito, desde aspectos relacionados ao conhecimento da lei, até um exemplo de desrespeito às leis, como é o caso do dirigir sem habilitação. A tese é composta de dois artigos, que analisaram dados de três estudos da pesquisa “Estudo do impacto do uso de bebidas alcoólicas e outras substâncias psicoativas no trânsito brasileiro”, realizado pelo Núcleo de Estudo e Pesquisa em Trânsito e Álcool (NEPTA) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O primeiro artigo (Awareness of legal blood alcohol concentration limits among respondents of a national roadside survey for alcohol and traffic behaviors in Brazil) avaliou o conhecimento da legislação brasileira (Lei n. 11.705 de 19 de junho de 2008),no que diz respeito ao nível de alcoolemia que passou a ser considerado crime, e seus fatores associados, sobre beber e dirigir à época de sua promulgação entre motoristas em estradas brasileiras. Trata-se de análise secundária de uma roadside survey nacional, que entrevistou motoristas em todos estados do país e que coletou dados sobre comportamentos de beber, conhecimento sobre a lei e testes de etilometria. No total, 3.397 motoristas participaram da pesquisa, sendo observado um baixo nível de conhecimento sobre a lei (apenas 8,1% dos entrevistados souberam responder corretamente qual era o nível de alcoolemia que poderia resultar em prisão). Após a análise multivariada, o sexo masculino (p=0,002), maior escolaridade (p<0,0001) e concentração sanguínea de álcool negativa (blood alcohol concentration- BAC) (p=0,046), foram associados às respostas corretas. O segundo artigo (Unlicensed driving in Brazil is associated with lower educational level: results from two independent samples) avaliou a prevalência do dirigir sem habilitação (unlicensed driving- UD) e seus fatores associados entre motoristas de duas amostras independentes na cidade de Porto Alegre. Foi realizada uma análise secundária utilizando dados de dois estudos transversais que incluíram um total de 1.035 motoristas (352 da amostra dos hospitais e 683 da amostra dos pontos de consumo de álcool- alcohol outlets-AO). A prevalência do UD foi 4,8% na amostra dos hospitais e 9,8% nos AO. Em ambas amostras, o menor nível educacional foi associado ao UD (OR 4,5 nos hospitais e OR 30,15 nos AO). Os artigos desta tese ampliam os dados sobre a relação dos motoristas brasileiros com a legislação de trânsito, ao demonstrar que menores níveis educacionais estão associados a piores desfechos, e discutem os achados e limitações de cada um dos estudos. Esses resultados apontam para a importância da educação e a necessidade da articulação entre diversos setores da sociedade na construção de um trânsito mais seguro. / Road traffic crashes (RTC) are an important public health problem all over the world, especially in low-and middle- income countries (LMIC), where the majority of road fatalities occur. Brazil is considered one of the countries with the most violent traffic in the world and has been showing a relatively stable mortality rate along the years: around 20 deaths per 100,000 inhabitants. Annually, approximately 40,000 people die due to RTCs in the country. There is lack of robust national data about the epidemiology and risk factors for RTCs in Brazil, as well as the impact of the strategies aimed at reducing this problem. Advances have been made regarding the traffic legislation, however their impact on mortality is still subject of controversy. The present thesis approaches some less recognized and debated themes in the literature about the relationship between Brazilian drivers and traffic legislation, from aspects related to law awareness, to an example of disrespect for the law, as is the case of UD. The thesis is composed of two articles that analyzed data from the study " Study on the impact of the use of alcoholic beverages and other psychoactive substances on Brazilian traffic”, conducted by the Nucleus for the Study and Research on Traffic and Alcohol (NEPTA), of the Federal University of Rio Grande do Sul (UFRGS). The first article (Awareness of legal blood alcohol concentration limits among respondents of a national roadside survey for alcohol and traffic behaviors in Brazil ) describes a cross-sectional study with secondary data, which aimed to assess the awareness of the driving under the influence (DUI) traffic legislation, specifically the blood alcohol concentration that was considered a crime, and its associated factors amongst Brazilian drivers. Data from a national roadside survey of Brazilian drivers and their alcohol-related habits was used. A total of 3,397 drivers agreed to participate in the survey and a sparse knowledge about the DUI law was found (only 8.1% of the total sample correctly answered the blood alcohol concentration- BAC- that could result in arrest). After multivariate analysis, male sex (p=0.002), higher education(p<0.0001) and negative BAC(p=0.046) were associated with correct answers. The second manuscript (Unlicensed driving in Brazil is associated with lower educational level: results from two independent samples) describes a cross-sectional study with secondary analysis that aimed to investigate the prevalence of unlicensed driving (UD), and its associated factors among drivers from two independent samples in Porto Alegre. A total of 1,035 drivers (352 from the hospital sample and 683 from the AO sample) were included in the study. The prevalence of UD was 4.8% in the hospital sample and 9.8% in the AO sample. Lower educational level was associated with UD in both samples(OR 4.5 in the hospital saple and OR 30.15 in the AO sample). The manuscripts of the present thesis expand the current data on the relationship between Brazilian drivers and the traffic legislation, showing that lower educational levels were associated with worse outcomes, and discuss the findings and limitations of each study. These findings point to the importance of education and the need of intersectorial articulation in order to build a safer traffic.
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Fatores de risco para transtornos de ansiedade na epilepsia do lobo temporalTorres, Carolina Machado January 2010 (has links)
A epilepsia é uma doença bastante frequente no nosso meio. Estudos em países desenvolvidos geralmente não expressam a realidade observada no nosso país, devido a maior prevalência de epilepsia em países em pobres. A avaliação dos pacientes epilépticos e seu atendimento exige um maior conhecimento dos mecanismos fisiopatológicos e das comorbidades associadas a epilepsia. Entre as comorbidades observadas em pacientes epilépticos, os transtornos psiquiátricos ocupam posição de destaque, podendo estar presentes entre 50 a 80% destes pacientes. Os estudos atuais a respeito da ocorrência de transtornos psiquiátricos associados a epilepsia são heterogêneos e divergem em relação a metodologia e ao tipo de população e de instrumento avaliados, apresentando dificuldades para validade externa. Entre os transtornos psiquiátricos estudados, os transtornos de humor estão em evidência há mais tempo, com pouca informação a respeito dos transtornos de ansiedade. Tendo em vista o escasso entendimento dos transtornos de ansiedade em pacientes com epilepsia de lobo temporal, realizamos um estudo transversal avaliando transtornos de ansiedade em epilepsia do lobo temporal em uma amostra de pacientes proveniente da população que freqüenta o Serviço de Neurologia Ambulatorial do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Os pacientes incluídos no estudo apresentam homogeneidade em relação a síndrome epiléptica e foram avaliados através de uma entrevista clínica estruturada (SCID) de maneira padronizada. No nosso estudo, primeiramente realizamos uma análise de prevalência, encontrando um resultado de 26,5 % para transtornos de ansiedade, que está em concordância com os dados disponíveis na literatura. Além disso, realizamos avaliação dos fatores de risco para o desenvolvimento de ansiedade em pacientes com epilepsia do lobo temporal. Nesta etapa, encontramos o sexo feminino e a presença de transtorno de humor como fatores de risco para ansiedade. Por fim, observamos que quando a epilepsia envolve somente o hemisfério cerebral direito, a chance de encontrarmos um transtorno de ansiedade associado a outros transtornos psiquiátricos é menor, enquanto o envolvimento do hemisfério esquerdo predispõe a maior a chance do paciente apresentar transtorno de ansiedade associado a outras comorbidades psiquiátricas (ansiedade plus). Acreditamos que presente trabalho tem importância clínica e potencial aplicabilidade prática no atendimento de pacientes com epilepsia de lobo temporal. Não encontramos na literatura nenhum trabalho estudando especificamente epilepsia de lobo temporal e ansiedade, através de entrevista clínica estruturada em conformidade com o DSM- IV e incluindo avaliação de fatores de risco.pt / Epilepsy is a very frequent disorder. Studies in developed countries usually don’t express our reality, since epilepsy is more common in poor countries. The evaluation and treatment of epileptic patients require good knowledge about the pathophysiology and comorbidities related with epilepsy. Among the comorbidities of epileptic patients, psychiatric disorders are the most frequent, ranging from 50 to 80%. Recent studies of psychiatric disorders in epilepsy have methodological heterogeneity, using different patient groups and diagnostic instruments, leading to difficulties for external validity. Among various psychiatric disorders, previous studies have focused mainly on mood disorders, providing little information about anxiety disorders. Considering the paucity of information regarding anxiety disorders in temporal lobe epilepsy, we conducted a cross-sectional study to identify anxiety disorders in temporal lobe epileptic patients selected from de Epilepsy Outpatient Clinic of Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Patients recruited for the study had homogeneous epileptic syndrome and were submitted to the Structured Clinical Interview for DSM-IV (SCID). At first, the prevalence of anxiety disorders in temporal lobe epilepsy was investigated. We found a prevalence of 26.5%, in agreement with available data about the subject. Risk factors for anxiety disorders in temporal lobe epileptic patients were also assessed: being a female and having a mood disorder were risk factors for anxiety disorders in this group of patients. At last, we observed that the exclusive involvement of the right cerebral hemisphere was associated with the occurrence of anxiety disorders alone, while the involvement of the left hemisphere was associated with anxiety plus other psychiatric disorder (anxiety plus). We believe our findings have important implications for the care of temporal lobe epileptic patients. We didn’t find any other study regarding exclusively anxiety in temporal lobe epilepsy using a standardized psychiatric interview, as in conformity with DSM-IV and including evaluation of risk factors.
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Manifestações dermatológicas em pacientes HIV-positivos coinfectados pelo Vírus da Hepatite C : um estudo prospectivo e comparativoCunha, Vanessa Santos January 2010 (has links)
Introdução: Como o Vírus da Hepatite C (HCV) e o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) dividem os mesmos fatores de risco, eles frequentemente coexistem. Há grande controvérsia em relação ao real impacto da coinfecção, mas parece haver aumento da morbidade geral. Esperaria-se um aumento do número e intensidade das manifestações dermatológicas nos coinfectados quando comparadas aos somente infectados pelo HCV, já que nos pacientes HIV-positivos a prevalência de dermatoses é alta. O diagnóstico precoce da coinfecção é importante na prevenção de complicações e os achados dermatológicos pedem ser o único indício da mesma. Objetivo: Estudar e especificar as manifestações dermatológicas dos pacientes coinfectados pelo HIV e HCV em comparação àqueles somente infectados pelo HCV. Métodos: Trata-se de um estudo prospectivo e transversal. Foram incluídos pacientes com diagnóstico de hepatite C, isoladamente, e coinfectados pelo HCV e HIV, provenientes dos ambulatórios de Gastroenterologia ou Infectologia, do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Brasil. Foram excluídos os pacientes que apresentavam outras disfunções hepáticas, aqueles em tratamento para hepatite C e do ambulatório de dermatologia. Era realizado um exame dermatológico completo e os exames complementares, caso não disponíveis dos últimos 30 dias, eram realizados no dia da inclusão/exame dermatológico. Resultados: Foi avaliado um total de 201 pacientes, sendo 108 coinfectados pelo HIV e HCV e 93 somente positivos para o HCV. A média de idade foi de 51 anos no grupo monoinfectado pelo HCV e de 45 anos, nos coinfectados. Houve um predomínio de pacientes do sexo masculino (68,5%) nos pacientes somente HCV-positivos, sendo que no outro grupo, cerca de 45% dos pacientes eram homens. Não houve diferença entre os grupos com relação à presença ou ausência de fibrose hepática. Com relação ao alcoolismo, houve um predomínio significativo desta condição nos pacientes coinfectados. A presença de prurido não foi diferente estatisticamente entre os grupos, porém há uma tendência em ser mais freqüente naqueles somente com HCV. O grupo positivo para o HIV e o HCV apresentou um número médio de 4,5 diferentes alterações dermatológicas por paciente, sendo significativamente menor do que o grupo somente HCV-positivo, que apresentou uma média de 5,2 dermatopatias por paciente. Foram identificadas 104 diferentes dermatoses. Houve uma maior prevalência de alterações infecciosas e pigmentares no grupo coinfectado pelo HCV e HIV. Por outro lado, alterações vasculares foram mais freqüentes nos somente HCV-positivos. Conclusão: As manifestações dermatológicas são frequentes tanto em pacientes monoinfectados pelo HCV quanto nos coinfectados pelo HCV e HIV. A imunossupressão característica da infecção pelo HIV diminui o número de alterações mucocutâneas, quando comparamos a pacientes infectados somente pelo HCV. Por fim, ressaltase a importância de um exame dermatológico no manejo destes pacientes, para o diagnóstico precoce de ambas as infecções, diminuindo a morbimortalidade relacionada a elas, através da instauração breve do tratamento específico.
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Fatores de risco para doenças crônicas em escolares obesos /Balthazar, Emilia Alonso. January 2008 (has links)
Orientador: Maria Rita Marques de Oliveira / Banca: Denise Giácomo da Motta / Banca: José Silvio Govone / Resumo: O presente estudo teve como objetivo avaliar os fatores de risco para doenças crônicas em crianças em idade escolar com obesidade, comparando-as com as eutróficas. A amostra populacional foi de 42 crianças com obesidade e 42 crianças com peso adequado para a estatura e idade. Para este comparativo, foram realizadas as coletas de dados antropométricos (peso, altura, circunferências do braço (CB), cintura (CC) e quadril, impedanciometria e prega cutânea tricipital (PCT)), as aferições da pressão arterial (PA) e as dosagens bioquímicas (glicose, triglicérides (TG), colesterol total (CT) e suas frações). Foram preenchidos questionários com informações sobre a família do escolar, dados relacionados à escolaridade dos pais, presença de obesidade nos pais e parentes, bem como renda per capita familiar. Por meio de dois recordatórios de 24 horas de alimentação não consecutivos, foi possível obter informações sobre o hábito alimentar das crianças e avaliar a adequação da ingestão quanto à composição em macro e micronutrientes, além da diversidade dos alimentos. O nível de atividade física foi obtido por meio de relatos das atividades físicas praticadas pelo escolar ao longo das 24 horas durante um dia de semana e um do fim de semana. Em relação aos grupos obesidade e controle, não foi encontrada uma grande diferença nos fatores de risco para doenças crônicas, porém, a análise bioquímica revelou um grande percentual de escolares com alterações nas concentrações lipídico - lipoprotéica, glicêmica, independente de estado nutricional e sexo. Entretanto, apenas em relação ao TG (triglicérides), foi vista uma maior alteração no grupo obesidade, em comparação ao grupo controle (p =0,032 ² = 6,88). De acordo com os dados de PA, entre os grupos controle e obesidade, foi verificado que não houve diferença estatística no número de escolares... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The goal of the present study is to evaluate the risk factors for chronic diseases in school-aged children, with obesity, in comparison to eutrophic ones. The population sample was formed by 42 children with obesity and 42 children with adequate weight for their age and height. For the accomplishment of this comparison, antropometric data (weight, height, arm circumference (AC), waist circumference (WC), Tricipital fold (TF)) blood pressure (BP) measurement and biochemical analyses were collected (lipid and its fractions and glucose). Questionnaires were filled out with information regarding the scholar's family, data related to the parents' educational level, obesity presence in the parents and relatives, and family's per capita income. Through two non-consecutive 24-hour recalls of food intake, it was possible to obtain information on the children's food habits and to evaluate the adequacy of food ingestion as for the composition in macro and micronutrients, as well as the food diversity. The Level of physical activity was obtained through reports of the physical activities practiced by the scholar along 24 hours, considering the weekdays and also the weekend. In this study a great difference in the risk factors for chronic diseases it was not seen between the obesity and control group, However the biochemical analyses revealed a great percentage of school-aged children with alterations in the lipidlipoproteic and glicemic concentrations, regardless the nutritional status and gender. However, just taking TG into account, a larger alteration was seen in the obesity group, in comparison to the control group (p =0,032 ² = 6,88). According to the BP's data, it was verified that, between the control and obesity groups, there was no statistical difference in the number of scholars with alterations in BP, even though scholars from the obesity grou... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Disfunção temporomandibular em adolescentes: confiabilidade e validade de um questionario para pesquisa populacional, caracterização epidemiológica de uma amostra e estudo de potenciais fatores de riscoFranco, Ana Lúcia [UNESP] 25 July 2013 (has links) (PDF)
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000731214.pdf: 2788988 bytes, checksum: 63afa0849e2da1e7edec5f70c533dff2 (MD5) / O objetivo do presente estudo foi testar a versão em português das questões da Academia Americana de Dor Orofacial (AAOP) para o rastreamento de disfunção temporomandibular (DTM), além de verificar a prevalência e identificar fatores de risco potenciais para essa condição em adolescentes de 12 a 14 anos, estudantes de escolas públicas da cidade de Araraquara-SP, Brasil. O diagnóstico de DTM foi realizado pelos Critérios de Diagnostico para Pesquisa das Disfunções Temporomandibulares (RDC/TMD), considerado como referência padrão. A confiabilidade das questões foi estimada por consistência interna, correlação inter-item e reprodutibilidade. Para a validade foram feitos testes de sensibilidade, especificidade, valor preditivo, acurácia e curva ROC. Os fatores de risco potenciais foram investigados por questionários. Para as análises epidemiológicas foram usadas estatística descritiva, testes qui-quadrado e odds ratio, adotando significância de 5%. A amostra foi composta por 1307 adolescentes (56,8% meninas, média 12,72 anos). Desses, 397 (30,4%) apresentaram DTM pelo RDC/TMD, sendo 330 (25,2%) DTM dolorosa. As questões da AAOP apresentaram confiabilidade e validade satisfatórias para o rastreamento de DTM, especialmente dolorosa. A amostra apresentou considerável prevalência de DTM, especialmente dolorosa crônica muscular e a maioria dos fatores de risco potenciais estudados associaram-se aos diagnósticos de DTM dolorosa. Também foi detectada uma elevada prevalência de queixas de cefaleia, sendo um fator de risco potencial para a presença de DTM crônica dolorosa, especialmente de origem combinada. Concluímos que a DTM foi um problema comumente observado em adolescentes e que diversos fatores facilmente identificáveis associaram-se a sua presença na amostra estudada. / The aim of the present study was to test the portuguese version of the questions proposed by the American Academy of Orofacial Pain (AAOP) for the screening of temporomandibular disorders (TMD), as well as to verify the prevalence and to identify potential risk factors for this condition in adolescents, public school students from Araraquara city, São Paulo, Brazil. The diagnosis of TMD was conducted with the Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders (RDC/TMD), taken as reference standard. The reliability of the questions was estimated through internal consistence, inter-item correlation and reproducibility analyses. For the validity, tests of sensitivity, specificity, predictive value, acuracy and ROC curves were conducted. The potential risk factors were assessed with questionnaires. For the epidemiologic characterization, we used descriptive statistics, chi-squares tests and odds ratio, adopting 5% of significance. The sample was composed by 1307 adolescents (56.8% girls, mean age 12.72 years old). Overall, 397 (30.4%) adolescents presented TMD according to the RDC/TMD, 330 (25.2%) consisted of painful TMD diagnoses. AAOP questions presented satisfactory reliability and validity for the screening of TMD, specially painful TMD. The sample presented a considerable TMD prevalence, especially of painful and muscle TMD, and the majority of studied potential risk factors associated with all painful TMD diagnoses. There was also a high prevalence of headache complaints, which comprised a potential risk fator for painful and cronic TMD of combined origin. We concluded that TMD was common among adolescents and many factors associated with its presence in the studied sample.
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Concentrações de vitamina D e fatores de risco cardiometabólicos em adolescentes atletas e não-atletasCorazza, Patricia Ribeiro Paes January 2017 (has links)
Orientadora : Profª. Drª. Neiva Leite / Coorientadora : Profª. Drª. Luciane Viater Tureck / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Educação Física. Defesa: Curitiba, 09/08/2017 / Inclui referências : f. 78-93 / Resumo: As baixas concentrações de vitamina D têm sido associadas às doenças cardiometabólicas, porém usualmente a população alvo dos estudos são crianças e adolescentes obesos. Poucos estudos abordaram a atividade física e concentrações de 25 hidroxivitamina D (25(OH) D) associados aos fatores de risco cardiometabólicos em adolescentes eutróficos. O objetivo deste estudo foi investigar as relações entre as concentrações de 25(OH) D e atividade física, bem como verificar se as baixas concentrações de 25(OH) D estão relacionadas com os fatores de risco cardiometabólicos em adolescentes eutróficos atletas e não atletas. Participaram desse estudo 33 adolescentes (20 meninos), com idade entre 10 e 17 anos, provenientes de uma escola pública de Curitiba. Os adolescentes foram avaliados quanto a massa corporal, estatura, circunferência abdominal (CA), índice de massa corporal (IMC), composição corporal, pressão arterial (PA), frequência cardíaca de repouso (FCrep), frequência cardíaca máxima (FCmáx.), estágio puberal, aptidão cardiorrespiratória (VO2máx), espessura médio-intimal (EMI), hábitos de exposição solar, alimentares e níveis de atividade física. Foram dosadas: glicemia, insulina, colesterol total (CT), low density lipoproteins (LDL), high density lipoproteins (HDL), very low density lipoprotein (VLDL), triglicerídeos (TG), 25(OH) D e proteína C-reativa (PCR). Os adolescentes classificados como eutróficos, com base no IMC, foram selecionados para participar desse estudo, em seguida, foram divididos em dois grupos, conforme o histórico de atividade física avaliado por questionário: grupo atletas ? 400 minutos/semana (GA=19), e grupo não atletas < 300 minutos/semana (GNA=14). Utilizou-se o teste de Shapiro-Wilk para analisar a distribuição dos dados. Foram utilizados testes paramétricos e não paramétricos, sendo que o nível de significância adotado foi p ? 0,05. Os grupos foram semelhantes quanto à idade, cor da pele, sexo, estatura, massa corporal e IMC. O GNA apresentou valores inferiores de 25(OH) D, percentual de massa magra e VO2máx (p<0,01) e maior percentual de gordura, massa gorda e FCrep (p<0,01). Quanto as avaliações bioquímicas os grupos diferiram apenas para a variável VLDL (p?0,05), em que o GNA apresentou valores mais elevados. É importante ressaltar que para as variáveis que influenciam na concentração da 25(OH) D, o GA apresentou maior exposição solar diária de segunda a sexta-feira (p<0,01). Para o consumo de peixe e ovos, que são alimentos fonte de vitamina D os grupos foram semelhantes. Ademais, não diferiram quanto ao consumo de alimentos fortificados com vitamina D. Para as correlações realizadas na amostra total, foram observadas correlações diretas entre 25(OH) D e percentual de massa magra (rs=0,41; p=0,01), VO2máx (r=0,60; p<0,01), atividade física moderada a vigorosa (rs=0,43; p=0,01) e massa magra (r=0,38; p=0,03). E relação inversa entre 25(OH) D e FCrep (r=-0,40; p=0,03) e percentual de gordura (r=-0,44; p=0,01). Além disso, na análise dos grupos separadamente, no GNA foi observada correlação direta de 25(OH) D com a massa magra (r=0,60; p=0,02). A regressão linear simples demostrou que a massa magra explica 14% das alterações na variável dependente (25(OH) D). O VO2máx apresentou a melhor associação com a concentração de 25(OH) D, pois explica 34% das alterações nas concentrações desta variável. Portanto, a prática de exercício físico ao ar livre de forma regular se mostrou estratégia válida para manutenção do perfil lipídico, glicemia, insulina e vitamina D dentro dos parâmetros desejáveis. Palavras-chave: Adolescente. Atividade Física. Fatores de Risco. Vitamina D. / Abstract: Low vitamin D concentrations have been associated with cardiometabolic diseases, but usually the target population of the studies are obese children and adolescents. Few studies have addressed the physical activity and levels of 25 hydroxyvitamin D (25(OH) D) associated with cardiometabolic risk factors in eutrophic adolescents. The objective of this study was to investigate the relationships between 25(OH) D concentrations and physical activity, as well as to verify if the low concentrations of 25 (OH) D are related to cardiometabolic risk factors in adolescents athletes and non-athletes. Thirty-three adolescents (20 boys), aged 10 to 17 years, from a public school in Curitiba participated in this study. The adolescents were evaluated for body mass, height, waist circumference (WC), body mass index (BMI), body composition, blood pressure (BP), resting heart rate (RHR), maximum heart rate (HRmáx) pubertal stage, cardiorespiratory fitness (VO2máx), medial-intimal thickness, habits of sun exposure, food and physical activity levels. High-density lipoproteins (HDL), low density lipoproteins (LDL), very low-density lipoprotein (VLDL), triglycerides (TG), 25(OH) D and C-reactive protein. The adolescents classified as eutrophic, based on BMI, were selected to participate in this study, and were then divided into two groups, according to the physical activity history assessed by questionnaire: athletes group ? 400 minutes / week (GA = 19); and non-athlete group <300 minutes / week (GNA = 14). The Shapiro-Wilk test was used to analyze the distribution of the data. Parametric and nonparametric tests were used, and the significance level adopted was p ? 0.05. The groups were similar in age, skin color, sex, height, body mass and BMI. The GNA presented lower values of 25(OH) D, lean mass percentage and VO2máx (p < 0.01). In addition, it presented higher percentage of fat, fat mass and RHR (p <0.01). Regarding the biochemical evaluations, the groups differed only for the VLDL variable (p ? 0.05), in which the GNA presented higher values. It is important to note that, for the variables that influence the concentration of 25(OH) D, GA showed greater daily sun exposure from Monday to Friday (p < 0.01). For the consumption of fish and eggs, which are foods source of vitamin D the groups were similar. In addition, they do not differ in the consumption of foods fortified with vitamin D. For correlations performed in the total sample, direct correlations were observed between 25(OH) D and percentage of lean mass (rs = 0.41, p = 0.01), VO2máx (r = 0.60, p < 0.01), moderate to vigorous physical activity (rs = 0.43, p = 0.01) and lean mass (r = 0.38, p = 0.03). And the inverse relationship between 25 (OH) D and RHR (r = -0.40, p = 0.03) and fat percentage (r = -0.44, p = 0.01). In addition, analyzed the groups separately, in the GNA was observed direct correlation of 25(OH) D with the lean mass (r = 0.60; p = 0.02). Simple linear regression showed that lean mass accounts for 14% of changes in the dependent variable (25(OH) D). The VO2máx presented the best association with 25(OH) D concentration, explaining 34% of the changes in the concentrations of this variable. Therefore, the practice of outdoor exercise on a regular basis proved to be a valid strategy for maintenance of the lipid profile, glycemia, insulin and vitamin D within the desired parameters. Keywords: Adolescent. Physical Activity. Risk Factors. Vitamin D.
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