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Análise da vascularização renal ao Power Doppler tridimensional em fetos com dilatação de vias urinárias: correlação com prognóstico renal pós-natal / Three-dimensional power Doppler evaluation in fetuses with urinary tract dilatation: correlation to post-natal renal prognosisLisandra Stein Bernardes 02 February 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: Não há, até o momento, método ideal de avaliação da função renal em fetos com dilatação de vias urinárias. A ultrassonografia é utilizada como um método não invasivo e alguns parâmetros, como o índice de líquido amniótico, foram descritos na predição de insuficiência renal. Entretanto, a sensibilidade é baixa e a detecção de alterações, muitas vezes, ocorre tardiamente na gestação. A avaliação bioquímica da urina ou sangue fetais acrescenta risco à gestação e, apesar de melhorar a detecção de insuficiência renal, tem sensibilidade e especificidade baixas. O Power Doppler tridimensional é um método capaz de quantificar fluxo em órgãos parenquimatosos e tem sido utilizado na quantificação de fluxo sanguíneo de órgãos fetais e placenta. Como fetos com obstrução de vias urinárias e insuficiência renal apresentam diminuição no número de glomérulos, a quantificação do fluxo renal ao Power Doppler tridimensional poderia aprimorar a avaliação da função renal desses fetos. OBJETIVOS: quantificar o fluxo renal ao Power Doppler tridimensional em fetos com suspeita de obstrução de vias urinárias e naqueles com morfologia renal normal, avaliar a influência da profundidade nos índices vasculares e comparar os índices nos fetos que evoluíram com e sem insuficiência renal no período pós-natal. MÉTODOS: fetos com hidronefrose bilateral e/ou dilatação vesical foram prospectivamente comparados com fetos sem malformações em relação à quantificação do fluxo renal ao Power Doppler tridimensional. Os parâmetros avaliados foram IV, IVF, IF e a profundidade. Após o nascimento, as crianças foram seguidas por uma equipe de nefrologia e urologia e, de acordo com a função renal, foram classificadas em 2 grupos: insuficiência renal e função renal normal. A vascularização renal foi avaliada em cada grupo e comparada ao grupo controle. RESULTADOS: vinte e três fetos com dilatação de vias urinárias e setenta e três com morfologia renal normal foram considerados para a análise estatística. Cinco crianças (21,7%) apresentaram insuficiência renal após o nascimento. IV e IVF foram significativamente mais baixos nos casos que apresentaram insuficiência renal do que naqueles com função renal normal (p=0,009 e 0,036, respectivamente). Os três índices corrigidos pela profundidade (IVCP, IFCP e IVFCP) variaram com a idade gestacional e a variação inter-observador melhorou quando eles foram utilizados. A porcentagem do IVCP e do IVFCP em relação à controles de mesma idade gestacional foi menor nos casos que desenvolveram insuficiência renal do que naqueles que evoluíram com função renal normal. CONCLUSÕES: IV e IVF foram significativamente mais baixos em fetos que evoluíram com insuficiência renal pósnatal, porém a profundidade foi um fator interferente importante. Desta forma, IVCP e IVFCP são potencialmente melhores na avaliação de fetos com suspeita de obstrução de vias urinárias. Como os índices corrigidos pela profundidade variam de acordo com a idade gestacional, é necessária a construção de curvas de normalidade por idade gestacional para que os referidos índices possam ser avaliados na prática clínica / INTRODUCTION: There is no ideal method for prenatal evaluation of renal function whether there is a urinary tract dilatation in the fetus. Although ultrasound is a noninvasive method and some parameters have been described to evaluate fetal renal function, as amniotic fluid index, there is a lack of sensitivity to renal failure when ultrasound is used alone. Furthermore, ultrasound changes may appear late in pregnancy. Biochemical evaluation of fetal urine or blood may expose the fetus to some risk, and still lack sensitivity and specificity for renal failure. Threedimensional Power Doppler evaluation has been used to quantify blood flow in fetal organs and placenta. As urinary tract obstruction lead to decrease in renal glomeurli and consequently to a decrease in parenchymal renal flow, three-dimensional quantification of renal flow may improve the evaluation of fetal renal function in fetuses with renal dilatation. OBJECTIVES: To evaluate the ability of threedimensional evaluation of renal vascularization to predict postnatal renal prognosis in fetuses with suspicion of urinary obstruction and to analyze depth influence in vascular indexes. METHODS: Fetuses with bilateral hydronephrosis and/or bladder dilatation had renal vascularization evaluated by three-dimensional ultrasound and VOCAL and were prospectively compared to healthy fetuses. Parameters evaluated were VI, VFI, FI and the distance between the probe and the renal cortex. Follow up by urologists and nephrologists allowed us to allocate these fetuses in two groups: renal impairment and normal renal function. Renal vascularization was evaluated in each group and compared to controls. RESULTS: Twenty-three fetuses with urinary dilatation and seventy-three fetuses with normal renal morphology where considered for statistical analysis. Five fetuses (21,7%) developed renal impairment. VI and VFI where significantly lower in fetuses that developed renal impairment than in those with normal renal function (p=0.009 and 0.036 respectively). Depth-corrected indexes (VIDC, FIDC and VFIDC) varied with gestational age and inter-observer variability was improved when depth was taken into account. The percentage of VIDC and VFIDC of cases in relation to gestational aged matched controls were lower in fetuses that developed post-natal renal impairment than in fetuses with normal renal function. CONCLUSION: Although VI and VFI were significantly lower in fetuses that developed post-natal renal impairment, depth seemed to be an important confounding variable. Thus, VIDC and VFIDC were potentially useful in this context. However, since depth-corrected indexes are related to gestational age, nomograms are needed to further evaluate the role of these parameters in predicting renal impairment
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Factores de riesgo asociados a la macrosomía fetal en el Hospital Nacional Dos de Mayo durante el período enero a diciembre del 2013Cristóbal Castañeda, Danitza Yelina January 2014 (has links)
Publicación a texto completo no autorizada por el autor / Identifica los factores de riesgo de macrosomía fetal en el Hospital Nacional Dos de Mayo durante el periodo Enero a Diciembre del 2013. El diseño es de estudio casos y controles. Se realizó en el Servicio de Neonatología en el Hospital Nacional Dos de Mayo. Esutvo conformado por recién nacidos. Se revisaron 543 historias clínicas neonatales y 543 historias clínicas maternas. Se realizó un análisis bivariado mediante el cálculo del OR y chi cuadrado para las variables cualitativas y la T student para las variables cuantitativas. Finalmente, para el análisis multivariado se realizó una regresión logística para probar la hipótesis del estudio. La incidencia de macrosomía fetal fue de 6.75%. No se encontró diferencia significativa entre macrosomía y peso normal para edad materna, lugar de procedencia, nivel de instrucción, ocupación, estado civil, diabetes mellitus materna, HTA materna, talla materna, paridad, período intergenésico y controles prenatales. La hipoglicemia y la anemia fueron las complicaciones neonatales asociadas a macrosomía fetal. Conclusiones: La edad gestacional >= 40 semanas, IMC pre-gestacional >= 25 Kg/m2, antecedente de hijo macrosómico, ganancia de peso > 12 Kg al final del embarazo y el sexo masculino del recién nacido son factores de riesgo para macrosomía fetal. / Tesis
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Reactividad fetal frente al estímulo auditivo en gestantes que participaron del Programa de Estimulación Prenatal en el Hospital Nacional Docente Madre Niño San Bartolomé en el período noviembre 2003 - mayo 2004Asan Velásquez, María del Pilar January 2004 (has links)
Estimulación prenatal es toda actividad que oportuna y acertadamente enriquece al niño en su desarrollo físico, mental y social, proporcionando al niño las experiencias que éste necesita para potenciar sus capacidades y habilidades desde la fecundación hasta el parto; facilitando así la comunicación y el aprendizaje del bebé dentro del útero; buscando una comunicación afectuosa y constante entre el niño y sus padres utilizando para ello diferentes técnicas como son: auditivas, visuales, táctiles y motoras.
Es el conjunto de acciones tendientes a proporcionar al niño las experiencias que éste necesita desde su etapa embrionaria pasando por el nacimiento con la presencia de personas y objetos en el proceso de estimulación, en oportunidad y cantidad necesarias, que se adecuen al contexto de situaciones de variada complejidad que generan en el niño cierto grado de actividad e interés como condición necesaria para lograr una relación dinámica con su medio ambiente para su aprendizaje efectivo y un desarrollo neurológico completo de acuerdo a cada edad de su crecimiento y desarrollo.
La persona utiliza el 10-12% de la capacidad del cerebro, ante la pregunta ¿Cómo aprovechar este 88% restante?, una de las alternativas ha sido la de trabajar con los niños incluso desde la vida fetal y recién nacido de manera cada vez más temprana debido a que el cerebro está desarrollándose y tiene la plasticidad necesaria para dejarse moldear. / Tesis
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Reactividad fetal frente al estímulo auditivo en gestantes que participaron del Programa de Estimulación Prenatal en el Hospital Nacional Docente Madre Niño San Bartolomé en el período noviembre 2003 - mayo 2004Asan Velásquez, María del Pilar January 2004 (has links)
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Características del parto en la macrosomía fetal en el Instituto Especializado Materno PerinatalÑañez Aizcorbe, Luis Alberto January 2004 (has links)
El estudio se realizó durante los meses de Enero a Diciembre del 2002, de una población de 15,850 atenciones de parto 1,147 fueron macrosómicos (7.4 %), naciendo el 52.8 % por cesárea y el restante fueron partos vaginales . Se registraron 11 muertes perinatales de macrosómicos (Letalidad 1.0 %). Se evaluó una muestra aleatoria de 288 casos, recolectándose la información en una ficha estandarizada, se registró y proceso la información en la hoja electrónica del paquete estadístico SPSS versión 10.0. Se obtuvo los siguientes resultados: El 72 % tuvieron edades entre 20 a 35 años, el 43 % nunca tuvo un parto previo. El 52.2 % tenían 4 o mas controles prenatales, el 21.2 % tuvieron antecedente previo de un parto macrosómico. La sospecha de macrosomía fetal antes del parto se dio en el 33.3 % del total de la muestra, en el 66.7 % restante, fueron hallazgos posteriores al parto. Los diagnósticos médicos más frecuentes previos al parto de macrosomicos por cesárea fueron: Macrosomia Fetal (32.2 %) ICP- Estrechez Pélvica (30.9 % ) Sufrimiento Fetal Agudo (20.4 %) y la principal complicación post quirúrgicas fue el Síndrome Febril que se dio en el 7.9 % de casos. Los diagnósticos médicos más frecuentes previos al parto vaginal fueron: Hipertensión Inducida por el embarazo (11.8 %) Macrosomía Fetal (11.8 %) Ruptura prematura de membranas (10.3 %) Obesidad (9 %) Embarazo prolongado (4%). La principal complicación materna posterior al parto fue el desgarro perineal (37.6 % ). El peso promedio de los macrosómicos es mayor en los partos por cesárea que en los partos vaginales siendo esta diferencia estadísticamente significativa. El 73.6 % de casos de fetos macrosomicos fueron de sexo masculino, El promedio de los pesos y tallas fue de 4,228 g y 52.4 cm. con un rango de 1300 gr. Las complicaciones neonatales mas frecuentes después del parto fueron: Caput succedaneum (3.5 %), Asfixia neonatal (3.1 %) Taquipnea transitoria (2.4 %) Hipoglisemia neonatal (2.1 %). Palabras Clave: Macrosomia, Parto.
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A ultra-sonografia obstétrica e suas implicações na relação mãe-feto : impressões e sentimentos de gestantes com e sem diagnóstico de anormalidade fetalGomes, Aline Grill January 2003 (has links)
O objetivo desta pesquisa foi investigar as impressões e sentimentos das gestantes sobre a ultra-sonografia obstétrica e suas implicações na relação mãe-feto, no contexto de normalidade e anormalidade fetal. Para tanto, foram realizados dois estudos. Participaram do primeiro estudo onze gestantes primíparas, com idades entre 18 e 35 anos e idades gestacional entre 11 e 24 semanas, que estavam sendo submetidas pela primeira vez à ultra-sonografia. Elas responderam a uma entrevista semi-estruturada e à Escala de Apego Materno-Fetal, antes e depois do exame. Análise de conteúdo qualitativa das entrevistas, mostrou que a ultra-sonografia foi vista com satisfação, além de tornar o bebê mais real e concreto, o que, em geral, intensificou os comportamentos de interação mãe-bebê e os sentimentos maternos. O Teste Wilcoxon revelou um aumento significativo no apego materno fetal após o exame. O segundo estudo contou com três gestantes com diagnóstico confirmado de anormalidade fetal, com idades entre 21 e 30 anos, e idades gestacionais entre 28 e 35 semanas. As participantes foram entrevistadas três meses depois da notícia do diagnóstico. Análise de conteúdo qualitativa das entrevistas revelou que a ultra-sonografia foi vista com ambivalência pelas gestantes que reconheceram tanto aspectos positivos como negativos do exame. Os resultados dos dois estudos indicam que a ultra-sonografia exerceu um impacto emocional importante nas gestantes influenciando a relação mãe-bebê, tanto no contexto de normalidade como de anormalidade fetal.
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Edad gestacional según biometría fetal secundaria por ultrasonido en gestantes entre las 20 y 24 semanas. Lima 2017Santisteban Valencia, Oscar Douglas January 2018 (has links)
Publicación a texto completo no autorizada por el autor / Determinar la utilidad de la estimación de la edad gestacional utilizando la biometría fetal secundaria en gestantes entre las 20 y 24 semanas en el Policlínico Medical durante el 2017.
El estudio fue de tipo observacional, con diseño analítico, de corte transversal, prospectivo. Se trabajó con 94 gestantes entre los 20 a los 35 años de edad que se realizaron una ecografía obstétrica en el periodo de 20 a 24 semanas de gestación en el Policlínico Medical – Ate en el año 2017. En el análisis de los datos se estimaron medidas de dispersión (desviación estándar) y tendencia central (media). Los datos fueron analizados mediante pruebas de normalidad, y luego se utilizó el estadígrafo de Wilcoxon, prueba no paramétrica que permite comparar dos muestras relacionadas. Entre los resultados se encontró que la edad gestacional según ecografía del primer trimestre/FUM (21.50) y la biometría fetal secundaria (21.61) tuvieron promedios similares, no existiendo diferencias estadísticamente significativas (p=0.283). Asimismo, la ecografía del primer trimestre/FUM (21.50) y la biometría fetal secundaria (21.62) por longitud de pie tienen promedios similares, no existiendo diferencias estadísticamente significativas entre ambos parámetros (p=0.088). La edad gestacional según la ecografía del primer trimestre/FUM (21.50) y biometría fetal secundaria (21.52) por diámetro transverso del cerebelo tuvieron promedios similares, no existiendo diferencias estadísticamente significativas (p=0.423). Por otro lado, la biometría fetal primaria (21.59) y la biometría fetal secundaria (21.61) tienen promedios de la edad gestacional similares, no existiendo diferencias estadísticamente significativas (p=0.842). La edad gestacional por la biometría fetal primaria (21.59) y por biometría fetal secundaria (21.61) evaluando la longitud del pie presentaron promedios similares, no existiendo diferencias estadísticamente significativas (p=0.234). La edad gestacional según la biometría fetal primaria (21.59) y biometría fetal secundaria (21.52) por diámetro transverso del cerebelo presentan promedios similares, no existiendo diferencias estadísticamente significativas (p=0.183). La biometría fetal secundaria es de gran utilidad al momento de realizar el cálculo de la edad gestacional en gestantes entre las 20 y las 24 semanas, lo que permitirá abordar de forma más concisa las diferencias biométricas que se puedan encontrar en alguna patología, variación o anormalidad en este periodo fetal. / Tesis
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Hidrocefalia fetal grave : achados ultra-sonográficos pré-natais e seguimento até o 1º ano de vidaSchlatter, Denise January 2005 (has links)
Resumo não disponível
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Comportamento do fluxo pelo forame oval em fetos de mães diabéticas com hipertrofia miocárdicaScheid, Marlui Mesquita January 2003 (has links)
Resumo não disponível.
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Estudo estrutural e ontogenético do úraco e da bexiga de fetos humanos normais e com anencefalia no segundo trimestre gestacional / Structural and ontogenetic study of urachus and urinary bladder in normal and anencephaly human fetuses in second gestatinal trimesterHelena Maria Figueiredo Pazos 30 June 2010 (has links)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / O objetivo deste trabalho é apresentar um estudo estrutural e ontogenético do úraco em fetos humanos normais e da bexiga de fetos humanos normais e anencéfalos durante o segundo trimestre gestacional. Cinquenta e nove fetos foram utilizados, 47 normais (22 do sexo masculino e 25 do sexo feminino) e 12 anencéfalos (5 do sexo masculino e 7 de sexo feminino) com idade variando entre 13 e 23 SPC. Os componentes fibrosos da matriz extracelular, o tecido muscular e a luz do úraco foram analisados através de métodos estereológicos e bioquímicos. A luz do úraco encontrava-se fechada na 18 SPC nos sexos masculino e feminino. O epitélio de transição no úraco foi facilmente identificO objetivo deste trabalho é apresentar um estudo estrutural e ontogenético do úraco em fetos humanos normais e da bexiga de fetos humanos normais e anencéfalos durante o segundo trimestre gestacional. Cinquenta e nove fetos foram utilizados, 47 normais (22 do sexo masculino e 25 do sexo feminino) e 12 anencéfalos (5 do sexo masculino e 7 de sexo feminino) com idade variando entre 13 e 23 SPC. Os componentes fibrosos da matriz extracelular, o tecido muscular e a luz do úraco foram analisados através de métodos estereológicos e bioquímicos. A luz do úraco encontrava-se fechada na 18 SPC nos sexos masculino e feminino. O epitélio de transição no úraco foi facilmente identificado em fetos com idade inferior a 17 SPC, nos quais a luz encontrava-se aberta. Nos fetos com idade ≥ 18 SPC, não foram visualizados o epitélio porque a luz encontrava-se fechada. Ocorreu um aumento estatisticamente significativo de tecido conjuntivo nas bexigas de fetos anencéfalos e uma redução também significativa do tecido muscular na bexiga dos fetos anencéfalos em comparação com os normais. A análise bioquímica mostrou um aumento na concentração de colágeno total nas bexigas dos fetos anencéfalos em comparação com os fetos normais. O fechamento da luz do úraco ocorre na 17 SPC. Após o fechamento, observa-se a ausência de epitélio de transição em seu interior, uma diminuição de tecido musculae e um aumento de colágeno tipo I, o que pode indicar uma remodelagem na formação do tecido fibroso. Os dados obtidos podem ser utilizados no estudo do desenvolvimento do úraco e da drenagem do tracto urinário embrionário. As alterações estruturais observadas na bexiga podem sugerir a existência de alterações funcionais na bexiga dos fetos anencéfalos.ado em fetos com idade inferior a 17 SPC, nos quais a luz encontrava-se aberta. Nos fetos com idade ≥ 18 SPC, não foram visualizados o epitélio porque a luz encontrava-se fechada. Ocorreu um aumento estatisticamente significativo de tecido conjuntivo nas bexigas de fetos anencéfalos e uma redução também significativa do tecido muscular na bexiga dos fetos anencéfalos em comparação com os normais. A análise bioquímica mostrou um aumento na concentração de colágeno total nas bexigas dos fetos anencéfalos em comparação com os fetos normais. O fechamento da luz do úraco ocorre na 17 SPC. Após o fechamento, observa-se a ausência de epitélio de transição em seu interior, uma diminuição de tecido musculae e um aumento de colágeno tipo I, o que pode indicar uma remodelagem na formação do tecido fibroso. Os dados obtidos podem ser utilizados no estudo do desenvolvimento do úraco e da drenagem do tracto urinário embrionário. As alterações estruturais observadas na bexiga podem sugerir a existência de alterações funcionais na bexiga dos fetos anencéfalos. / The objective of this work is to present an ontogenetic and structural study of the urachus in normal human fetuses and of the bladder in normal and anencephalic fetuses during the second gestational trimester. Fifty nine fetuses were used, 47 normal (22 male and 25 female) and 12 anencephalic (5 male and 7 female) with ages between 13 and 23 weeks post conception (WPC). Stereological and biochemical methods were used to analyse the extracellular matrix fibrous components, smooth muscle and the urachal lumen. The urachal lumen was closed at the 18th WPC in both males and females. The transitional epithelium in the urachus was clearly identified in fetuses until the 17th WPC, in which the urachal lumen was open. In fetuses aged ≥ 18 WPC, the urachal epithelium was not visualized because the urachal lumen was closed. We observed a significant increase in the Vv of connective tissue in the bladders of anencephalic fetuses and a significant decrease in the Vv of smooth muscle cells in the bladders of anencephalic fetuses when compared to normal fetuses. The biochemical analyses showed a higher concentration of total collagen in the bladders of anencephalic fetuses when compared to normal fetuses. Urachal lumen closing occurs in the 17th WPC. After the lumen closing, we notice an absence of the transitional epithelium in its interior, a decrease in the amount of smooth muscle and an increase in type I collagen, which indicates a characteristic remodeling in fibrous tissue formation. The data obtained in the present study can be used as basic knowledge related to the development of the urachus and embryonic urinary tract drainage. The structural alterations of the bladder found in this study can suggest the existence of functional alterations in the bladder of anencephalic human fetuses.
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