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Desenvolvimento de um sistema de expressão em Metarhizium anisopliae baseado no promotor homólogo do gene tef-1 α

Nakazato, Luciano January 2005 (has links)
Vetores de expressão são ferramentas moleculares úteis para investigar a função de genes tanto em sistemas procarióticos quanto eucarióticos. O fungo Metarhizium anisopliae, utilizado no controle biológico de artrópodes, é bem caracterizado em nível molecular. Genes candidatos a participar do processo de infecção de hospedeiros tem sido isolados utilizando estratégias em que o gene candidato é predefinido (enzimas hidrolíticas, por exemplo) ou estratégias mais globais como projetos de ESTs e a análise de bibliotecas de subtração. A superexpressão tem sido o método adotado para verificar a participação de genes isolados no processo de infecção. Esta estratégia tem sido baseada no promoter heterólogo PgpdA de Aspergillus nidulans. Neste trabalho, o gene que codifica o fator de alongamento de tradução tef-1 α de Metarhizium anisopliae foi clonado e a sua região promotora foi localizada e utilizada na construção de um vetor de expressão. Somente uma cópia do gene tef-1α está presente no genoma de M. anisopliae e o seu perfil de expressão foi analisado. Uma árvore filogenética foi construída baseada nos ortógos de tef-1 α e mostrou uma alta correlação com o fungo Cordyceps taii. A região de 639 pb à montante do codon de iniciação (ATG) foi utilizada com sucesso para a expressão do gene repórter sGFP e do gene bar, que confere resistência ao glifosinato de amônio, em M. anisopliae. Os transformantes construídos não apresentaram alteração na sua virulência em bioensaios com carrapatos, em relação a linhagem receptora. Além disso, demonstramos que o nível de expressão permite a detecção óptica da fluorescência de sGFP durante a infecção dos carrapatos. Desta forma, o vetor desenvolvido será uma ferramenta útil para a superexpressão em Metarhizium.
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Análise filogenética de Doradidae (Pisces, Siluriformes)

Hernández, Maria Angeles Arce January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:12:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000438209-Texto+Completo-0.pdf: 6947151 bytes, checksum: 0114d6e8bfccd4c5809c464a81794137 (MD5) Previous issue date: 2012 / Doradidae is a monophyletic family endemic to South America diagnosed by a unique synapomorphy among catfish and recognized by a combination of morphological characteristics. Species of the family posses a infranuchal scute which is a superficial platelike bone co-formed by the fusion of an expanded ossicle of the lateral line canal and an ossified ligament extending from beneath the posterior nuchal plate to the tip of the first rib. Most species are characterized by a well-developed cephalic shield, subterminal mouth, large exposed postcleithral process, sturdy serrated pectoral- and dorsal-fin spines, and dorsoventrally flattened bodies (Sabaj, 2002). It is a diverse family with 92 extant and one fossil species grouped into 32 genera. Phylogenetic studies of doradids have traditionally been based on morphological characters and only one work has been based on molecular characters, which conflicts with previous morphological results. The main goal of this study was to recover phylogenetic relationships of the entire Doradidae by the analysis of all the previously available data for Doradidae and newly gathered morphological and molecular data. 200 characters referring to external morphology, osteology, gonads, and swimbladder were reviewed from previous authors. 91 myological characters were analyzed and proposed here for the first time in a phylogenetic context. 3011 molecular characters were gathered correspondent to two mitochondrial genes (16s and co1) and one nuclear gene (rag1). Compiling a total of 3302 characters for 94 species. In order to achieve the main goal molecular and anatomical studies were performed separated. An only molecular analysis was carried out including 77 described and six undescribed species. The analysis was base on fragments of the mitochondrial 16s and co1 and the nuclear rag1. It was obtained an aligment of 3011 base pairs for 146 specimens of Doradidae and the outgroup Auchenipteridae and Aspredinidae. Data were analyzed using Maximum Parsimony, Maximum Likelihood, and Bayesian analyses. An anatomical study was also developed and is presented as a descriptive manuscript of the cranial and pectoral musculature of Doradidae. 61 species of Doradidae were examined including representatives of all the genera. 22 muscles were described referring to their ontogenetic origin, function, area of origin and insertion, and portions; in certain cases key aspect of each muscle were described. The analysis of the all the data together uncovered newly hypothesized relationships. Astrodoradinae is recovered as the most basal clade of the family. The monotypic Wertheimeria, Franciscodoras, and Kalyptodoras, endemic to the east-coast drainages of Brazil, are recovered as a clade. The monotypic Doraops and Centrochir, endemic to TransAndean drainages, are recovered as sister to widely distributed Pterodoras and Platydoras respectively. The Doradidae with fimbriate barbels and Oxydoras are recovered as a monophyletic group. The recently described Ossancora is not recovered as a monophyletic group. / Doradidae é uma família monofilética endêmica da América do Sul diagnosticada por uma única sinapomorfia entre os bagres e reconhecida por uma combinação de características morfológicas. Espécies da família possuem um escudo infranuchal, que é uma placa óssea superficial formada pela fusão dos ossículos expandidos da linha lateral e um ligamento ossificado que se estende desde a placa nucal posterior ate a ponta da primeira costela. A maioria das espécies são caracterizadas por ter uma placa cefálica bem desenvolvida, boca subterminal, processo poscleitral largamente exposto, acúleo peitoral e dorsal serrilhados e o corpo achatados dorsoventralmente (Sabaj, 2002). É uma família diversificada com 92 espécies, das quais uma é fóssil, agrupadas em 32 gêneros. Os estudos filogenéticos dos Doradidae têm sido tradicionalmente baseados em caracteres morfológicos e apenas um trabalho foi baseado em caracteres moleculares, os resultados desse trabalho são conflitantes com os resultados morfológicos. O objetivo principal deste estudo foi recuperar relações filogenéticas de Doradidae a traves da análise simultânea de todos os conjuntos de dados previamente disponíveis para a família Doradidae alem de dados morfológicos e moleculares propostos neste estudo. 200 caracteres, utilizados por outros autores, referentes à morfologia externa, osteologia, gônadas e bexiga natatória foram revisados. 91 caracteres miológicos foram analisados e propostos aqui pela primeira vez num contexto filogenético. 3011 caracteres moleculares foram obtidos de dois genes mitocondriais (16s e co1) e um gene nuclear (rag1). Foram compilados um total de 3302 caracteres para 94 espécies. Para atingir o objetivo principal estudos moleculares e anatômicos foram realizados por separado. Uma análise apenas molecular foi realizado com 77 espécies descritas e seis espécies não descritas. A análise foi baseada em fragmentos dos genes mitocondriais 16s e co1 e um gene nuclear rag1. Foi obtido um alinhamento de 3011 pares de bases para 146 espécimes de Doradidae e o grupo externo Auchenipteridae e Aspredinidae. Os dados foram analisados usando máxima parcimônia, máxima verossimilhança, e análises Bayesianas. Um estudo anatômico foi também desenvolvido e é apresentado como um manuscrito descritivo da musculatura peitoral e cranial de Doradidae. 61 espécies de Doradidae foram examinados incluindo representantes de todos os gêneros. 22 músculos foram descritos referindo-se a sua origem ontogenética, função, áreas de origem e de inserção, e porções, em alguns casos aspectos chave de cada músculo foram descritos. A análise simultânea de todos os dados disponíveis revelou interessantes hipóteses de relacionamentos. Astrodoradinae é recuperado como o clado mais basal da família. Os gêneros monotípicos Wertheimeria, Franciscodoras e Kalyptodoras, endémicos das drenagens da costa leste do Brasil, são recuperados como um clado. Os gêneros monotípicos Doraops e Centrochir, endêmicos das drenagens transandinas, são recuperados como grupo irmão dos gêneros amplamente distribuídos, Pterodoras e Platydoras respectivamente. Os gêneros de Doradidae com barbilhões ramificados e Oxydoras, são recuperados como um grupo monofilético. O gênero Ossancora, recentemente descrito, não e recuperado como um um grupo monofilético.
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Análise filogenética de Sphaenorhynchus Tschudi, 1838 (Anura: Hylidae)

Vieira, Katyuscia de Araujo January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:12:56Z (GMT). No. of bitstreams: 6 000430678-Texto+Completo+Anexo+A-1.pdf: 16444264 bytes, checksum: c809f908cc2536beeebed9c471083308 (MD5) 000430678-Texto+Completo+Anexo+B-2.pdf: 13480009 bytes, checksum: 1b654314194dda27cedf78e747c55545 (MD5) 000430678-Texto+Completo+Anexo+C-3.pdf: 11196437 bytes, checksum: 6fea3d0d8946b6226b270f7a25c5fb10 (MD5) 000430678-Texto+Completo+Anexo+D-4.pdf: 18033120 bytes, checksum: 725ee6bdb9d35720d2c1e3a788c029b1 (MD5) 000430678-Texto+Completo+Anexo+F-5.pdf: 2845162 bytes, checksum: 528d699e730d399e8b17ecb3fec0aa47 (MD5) 000430678-Texto+Completo-0.pdf: 1801182 bytes, checksum: 8583f69a22ad1be5a8d7665b355a9d64 (MD5) Previous issue date: 2010 / The hylid frog genus Sphaenorhynchus is currently composed of 14 species, three of them distributed in the Amazon Basin, ten in the Atlantic Forest and one with unknown distribution. Although some morphological synapomorphies have been proposed for Sphaenorhynchus, compelling evidence of the monophyly for this genus is lacking, and relationships within the genus remain virtually unknown. With the objectives of testing (1) the monophyly of Sphaenorhynchus, (2) the relationships among their species, and (3) the phylogenetic context the evolution of paedomorphosis and oviposition sites, I performed a phylogenetic analysis employing 166 phenotypic characters from 11 species of the Sphaenorhynchus plus 12 outgroup taxa, as well as DNA sequences of 12S, tRNA valine, 16S and cytochrome b for eight representatives of Sphaenorhynchus and 22 outgroup taxa. In the total evidence analysis the monophyly of Sphaenorhynchus was supported by a Goodman- Bremer (GB) value of 20 and diagnosed by 24 phenotypic transformations and 62 genotypic transformations, with S. pauloalvini being the sister species of all other species of Sphaenorhynchus. Sphaenorhynchus carneus forms a clade with the other species of the genus (except S. pauloalvini) supported by GB of 17 and 20 phenotypic transformations. The two Amazonian species (S. lacteus and S. dorisae) are monophyletic and are placed within the species of Atlantic Forest. Sphaenorhynchus prasinus is the sister species of the clade composed of S. palustris, S. bromelicola, S. orophilus, S. surdus and S. caramaschii. The relationship between these species is not defined in the total evidence analysis.However, in the analysis of only phenotypic data S. palustris is the sister species of the remaining species and S. bromelicola is sister species of the clade S. orophilus, S. surdus and S. caramaschii. In the analysis of phenotypic data S. surdus is grouped with S. caramaschii, but in the analysis of genotypic data it falls with the S. orophilus. The evolution of paedomorphosis in Sphaenorhynchus is ambiguous. The inclusion S. botocudo and S. mirim and the resolution of the position of S. palustris and S. bromelicola are necessary for improve understanding of the evolution of this character within the genus. The deposition of eggs in water is an ancestral state relative to the deposition of eggs on the leaves, which may have arisen as a synapomorphy for Sphaenorhynchus or appeared independently in S. carneus and S. pauloalvini, with the deposition of eggs in bromeliads being facultative for S. surdus. / O gênero de hilídeos Sphaenorhynchus é atualmente composto por 14 espécies, três delas com distribuições associadas à Bacia Amazônica, dez à Floresta Atlântica e uma com distribuição incerta. Apesar de algumas sinapomorfias morfológicas terem sido propostas para Sphaenorhynchus, evidências convincentes de monofilia faltam para este gênero, e os relacionamentos entre suas espécies são virtualmente desconhecidos. Com os objetivos de (1) testar a monofilia de Sphaenorhynchus; (2) testar as relações entre as suas espécies; e (3) testar no contexto filogenético a evolução da pedomorfose e sítios de oviposição, eu realizei uma análise filogenética baseada em 166 caracteres fenotípicos tomados de 11 espécies de Sphaenorhynchus e 12 taxa do grupo externo, e sequências de DNA dos genes 12S, tRNA valine, 16S e citocromo b para oito representantes de Sphaenorhynchus e 22 taxa do grupo externo. Na análise de evidência total a monofilia de Sphaenorhynchus foi suportada por um valor de Goodman-Bremer (GB) de 20 e diagnosticada por 24 transformações fenotípicas e 62 genotípicas, com S. pauloalvini sendo a espécie irmã de todas as outras espécies do gênero. Sphaenorhynchus carneus forma um clado junto às demais espécies do gênero (excluindo S. pauloalvini) suportado por GB de 17 e 20 transformações fenotípicas. As duas espécies amazônicas (S. lacteus e S. dorisae) formam um clado posicionado entre as espécies de Floresta Atlântica. Sphaenorhynchus prasinus é a espécie irmã do clado formado por S. palustris, S. bromelicola, S. orophilus, S. surdus e S. caramaschii. O relacionamento entre estas espécies não é definido na análise de evidência total.No entanto, na análise de apenas os dados fenotípicos S. palustris aparece como espécie irmã das outras espécies desse clado, e S. bromelicola como espécie irmã do clado formado por S. orophilus, S. surdus e S. caramaschii. Na análise de dados fenotípicos S. surdus é agrupado com S. caramaschii, mas na análise de dados genotípicos cai junto a S. orophilus. A evolução da pedomorfose em Sphaenorhynchus é ambígua. A inclusão de S. botocudo e S. mirim e a resolução da ambiguidade no posicionamento de S. palustris e S. bromelicola são necessárias para o melhor entendimento da evolução deste caráter dentro do gênero. A deposição de ovos na água é um estado ancestral em relação à deposição de ovos nas folhas, que pode ser uma sinapomorfia para Sphaenorhynchus ou ter evoluído independentemente em S. carneus e S. pauloalvini, com a deposição de ovos em bromélias sendo facultativa para S. surdus.
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Análise filogenética da família rhinocryptidae (aves: passeriformes) com base em caracteres morfológicos

Maurício, Giovanni Nachtigall January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:13:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000423353-Texto+Completo-0.pdf: 12113877 bytes, checksum: 1519b3672c119c105e4ed307af262825 (MD5) Previous issue date: 2010 / The family Rhinocryptidae (Class Aves, Order Passeriformes, Suborder Tyranni, Infraorder Furnariides) comprises small passerine birds which are exclusively Neotropical in distribution. Presently 12 genera are included in this group, most of which are monotypic: Liosceles (monotypic), Psilorhamphus (monotypic), Merulaxis (two included species), Eleoscytalopus (two included species), Myornis (monotypic), Eugralla (monotypic), Scytalopus (38 included species), Pteroptochos (three included species), Scelorchilus (two included species), Acropternis (monotypic), Rhinocrypta (monotypic) and Teledromas (monotypic). According to a recent phylogenetic study of the entire infraorder Furnariides using RAG-1 and RAG-2 genes, the family comprises two main clades, each being recognized as subfamilies. The study reported here focused on a phylogenetic analysis of the Rhinocryptidae on the basis of morphological characters. The entire skeleton and the syrinx of representatives of all 12 genera, among which the type-species of four out of five politypic genera, as well as 16 outgroup taxa (representing each of the remaining families of Furnariides), were examined for discrete characters. The final data matrix contained 41 taxa and 88 characters (60 osteological and 28 syringeal), and this entire dataset was analysed under the parsimony optimality criterion using computer programs of cladistic analysis. This analysis recovered 3,714 maximally parsimonious trees of 222 steps, consistency index of 0. 50 and retention index of 0. 84. Monophyly of the Rhinocryptidae was recovered in all trees and this hypothesis obtained high support (Goodman-Bremer support = 8). The strict consensus of the optimal trees showed a complete internal resolution at the genus level for the family, of which all politypic genera were recovered as monophyletic.On the other hand, there was no internal resolution of relationships in the genus Scytalopus. The first basal divergence within the family was between Liosceles and the remaining genera, and the next dichotomy occurred between the clade (Psilorhamphus (Merulaxis + Eleoscytalopus)) and a group composed by all other genera. Of these, Acropternis was recovered as a basal taxon, followed by the branch Rhinocrypta + Teledromas which, in turn, was basal to a clade with the topology ((Pteroptochos + Scelorchilus) (Eugralla (Myornis + Scytalopus))). For completeness, a combined (total evidence) analysis of the morphological data presented here and the RAG-1 / RAG-2 dataset from the study mentioned above was conducted. Although the monophyly of the Rhinocryptidae was recovered again, internally the strict consensus of the 198 optimal trees was largely unresolved both relative to the morphological hypothesis described above and the original molecular hypothesis: the genera Psilorhamphus, Liosceles and the clades Pteroptochos + Scelorchilus, Acropternis + Teledromas + Rhinocrypta, Merulaxis + Eleoscytalopus and Myornis + Eugralla + Scytalopus formed a polytomy. These results did not support the division of the family into the subfamilies Rhinocryptinae and Scytalopodinae. A classification based on the results of the morphological phylogeny is developed for the family. / A família Rhinocryptidae (Classe Aves, Ordem Passeriformes, Subordem Tyranni, Infraordem Furnariides) compreende aves de pequeno porte exclusivamente Neotropicais. São reconhecidos 12 gêneros na família, a maioria monotípicos, a saber: Liosceles (monotípico), Psilorhamphus (monotípico), Merulaxis (duas espécies), Eleoscytalopus (duas espécies), Myornis (monotípico), Eugralla (monotípico), Scytalopus (38 espécies), Pteroptochos (três espécies), Scelorchilus (duas espécies), Acropternis (monotípico), Rhinocrypta (monotípico) e Teledromas (monotípico). Segundo uma recente análise filogenética de toda a infraordem Furnariides usando os genes RAG-1 e RAG-2, a família compreenderia dois clados principais, cada qual reconhecível como uma subfamília. O presente estudo teve como foco a realização de uma análise filogenética com base em caracteres morfológicos envolvendo todos os gêneros da família e o maior número possível de espécies. Para tanto, foram levantados caracteres da siringe e do esqueleto em representantes dos 12 gêneros da família, entre os quais as espécies-tipo de quatro dos cinco gêneros politípicos, bem como de 16 táxons escolhidos como grupo externo, representando cada uma das demais famílias da infraordem Furnariides. Foi gerada uma matriz com 41 táxons e 60 caracteres do esqueleto e 28 da siringe, sendo essa matriz submetida à análise de parcimônia por meio de programas computacionais de análise cladística. Dessa análise, foram obtidas 3. 714 árvores maximamente parcimoniosas com 222 passos, índice de consistência de 0,50 e índice de retenção de 0,84. O monofiletismo dos Rhinocryptidae, como atualmente entendidos (i. e. , com a exclusão de Melanopareia), foi recuperado e obteve alto suporte (índice de Goodman-Bremer = 8), sendo sustentado por oito sinapomorfias.A resolução interna à nível de gênero foi completa e todos os gêneros politípicos comportaram-se como monofiléticos. Por outro lado, não houve resolução alguma dentro do único gênero representado por mais de duas espécies na análise (Scytalopus) com todos os táxons compondo uma única grande politomia. A divergência mais basal dentro dos Rhinocryptidae ocorreu entre Liosceles e os demais gêneros, e a dicotomia seguinte ocorreu entre o ramo (Psilorhamphus (Merulaxis + Eleoscytalopus)) e um grupo formado pelos demais oito gêneros da família. Destes últimos, Acropternis é o táxon mais basal, seguido pelo clado Rhinocrypta + Teledromas o qual, por sua vez, é basal a um clado apical com o arranjo interno ((Pteroptochos + Scelorchilus) (Eugralla (Myornis + Scytalopus))). À título de complementaridade, foi efetuada uma análise combinada (evidência total) dos dados morfológicos do presente trabalho com os dados moleculares (RAG-1 e RAG-2) do estudo mencionado acima. Embora os Rhinocryptidae tenham permanecido monofiléticos nessa análise, internamente houve uma perda de resolução tanto em relação à hipótese morfológica acima descrita quanto em relação a hipótese molecular original, com Psilorhamphus, Liosceles e os clados Pteroptochos + Scelorchilus, Acropternis + Teledromas + Rhinocrypta, Merulaxis + Eleoscytalopus e Myornis + Eugralla + Scytalopus formando uma politomia. Esses resultados não corroboram a divisão dos Rhinocryptidae nas subfamílias Rhinocryptinae e Scytalopodinae. Uma classificação baseada nos resultados da análise morfológica é desenvolvida para a família.
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Identificação e análise filogenética da família gênica LSD (Lesion Simulation Disease) em viridiplantae e caracterização dos genes identificados em soja [Glycine Max (L.) Merrill]

Cabreira, Caroline January 2013 (has links)
LSD (Lesion Simulating Disease) é uma família de proteínas dedo de zinco descritas como importantes na resposta hipersensitiva (HR – hipersensitive response), limitando a área da lesão e a morte celular programada (PCD – programmed cell death), regulando negativamente as espécies reativas de oxigênio (ROS – reative oxygen species) geradas em condições de estresse biótico e abiótico. Até o presente momento, a maioria dos estudos incluindo genes LSD foi realizada em Arabidopsis thaliana, havendo poucos relatos em outros organismos. Além disto, a identificação completa dos genes LSD não foi ainda descrita, o que dificulta a reconstrução da história evolutiva desta família. Assim, os objetivos deste estudo foram identificar sequências de genes LSD em diferentes genomas, realizar a análise filogenética dessa família e avaliar o perfil de expressão de genes GmLSD em diferentes órgãos de soja e sob condições de estresse. Nossos resultados permitiram a identificação de 117 possíveis genes LSD exclusivamente em Viridiplantae. Os organismos basais Volvox carteri e Chamydomonas reinhardtii apresentaram uma cópia de genes LSD. Além disso, a expansão do número de cópias gênicas parece ter ocorrido no clado Embriófita. As sequências identificadas foram analisadas quanto à presença do domínio dedo de zinco característico, sendo encontradas proteínas com uma, duas e três cópias de domínios LSD. Foi observada uma ampla conservação das três sequências de domínios LSD, indicando a manutenção destas ao longo da evolução da família. A análise filogenética mostrou que a arquitetura de proteínas com três domínios LSD representa a condição mais ancestral, sendo presente desde os organismos basais. As proteínas com dois domínios LSD foram identificadas somente no clado Embriófita e proteínas que possuem um domínio LSD foram altamente representadas no clado gramíneas. Os genes de monocotiledôneas e dicotiledôneas não formaram grupos separados, indicando que a expansão da família LSD foi anterior à diversificação entre esses clados. A análise de expressão dos genes GmLSD em diferentes órgãos de soja mostrou que estes tem expressão variável dependente do órgão. Foi avaliada a expressão dos genes GmLSD em resposta a Phakopsora pachyrhizi, o agente causador da ferrugem asiática da soja (ASR – Asian Soybean Rust). A abordagem de RNA-seq (no qual foi analisada somente a região da lesão) permitiu a identificação de GmLSD1, GmLSD3 e GmLSD4 nos genótipos suscetível (EMBRAPA48) e resistente (PI561356), enquanto que GmLSD6 e GmLSD8 foram detectados somente no genótipo resistente PI561356. Por outro lado, o experimento de RT-qPCR (em que foram analisadas folhas de soja infectadas por P. pachyrhizi) revelou que todos os genes GmLSD foram responsivos a inoculação do fungo, embora GmLSD1, GmLSD4 e GmLSD8 tenham sido modulados exclusivamente no genótipo resistente PI561356. A análise do perfil de expressão dos genes GmLSD em raízes e folhas de plantas de soja em condições de déficit hídrico mostrou que a maioria dos genes GmLSD foi modulada em resposta ao estresse. No entanto os genes GmLSD5 (folhas), GmLSD1 e GmLSD2 (raízes) foram diferencialmente expressos somente na cultivar tolerante EMBRAPA48. Esses resultados sugerem um possível envolvimento dos genes GmLSD na PCD causada por estresses bióticos e abióticos, assim como observado em Arabidopsis thaliana. Análises futuras com os genes GmLSD são particularmente interessantes para avaliar o potencial biotecnológico destes genes, sobretudo visando o desenvolvimento de plantas de soja mais tolerantes/resistentes à diferentes condições de estresse. / LSD (Lesion Simulating Disease) is a family of zinc finger proteins described as important in the hypersensitive response (HR), limiting the area of injury and the programmed cell death (PCD), negatively regulating the Reactive oxygen species (ROS) generated under biotic and abiotic stress conditions. To date, most studies including LSD genes were performed in Arabidopsis thaliana, with few reports in other organisms. Moreover, the complete identification of LSD genes has not yet been described, which difficult the reconstruction of the evolutionary history of this family. The goals of this study were to identify LSD gene sequences in different genomes, perform a phylogenetic analysis of this family and evaluate the expression profile of GmLSD genes in different soybean organs and under stress conditions. Our results allowed the identification of 117 putative LSD genes exclusively in Viridiplantae. Volvox carteri and Chamydomonas reinhardtii basal organisms showed one copy of LSD gene. Furthermore, the expansion of the number of genes copies seems to be occurred in Embryophyte clad. The identified sequences were analyzed for the presence of the characteristic zinc finger domain, being found proteins with one, two and three copies of LSD domains. We observed a wide conservation of the three sequences of LSD domains, indicating their maintenance throughout the evolution of the family. Phylogenetic analysis showed that the architecture of proteins with three LSD domains is the most ancestral condition, being present since the basal organisms. Proteins with two LSD domains have been identified only in Embryophyte clad and proteins having one LSD domain were highly represented in the Grass clad. The monocots and dicots genes not formed separate groups, indicating that the expansion of the LSD family was prior to diversification between these clades. The expression analysis of GmLSD genes in different soybean organs showed that these having an organ dependent variable expression. We evaluated the expression of GmLSD genes in response to Phakopsora pachyrhizi, the Asian Soybean Rust (ASR) causal agent. The RNA-seq approach (wherein only the lesion site was analyzed) allowed the identification of GmLSD1, and GmLSD3 GmLSD4 in both susceptible (EMBRAPA48) and resistant (PI561356) genotypes, while GmLSD6 and GmLSD8 were detected only in PI561356 resistant genotype. Moreover, the RT-qPCR experiment (in which soybean leaves infected by P. pachyrhizi were analyzed) showed that all GmLSD were responsive to fungus inoculation, although GmLSD1, GmLSD4 and GmLSD8 were differentially expressed only in PI561356 resistant genotype. The analysis of GmLSD genes expression profile in roots and leaves of soybean plants under water deficit conditions showed that the majority GmLSD genes were modulated in response to stress. However, GmLSD5 (leaves), and GmLSD1 GmLSD2 (roots) genes were differentially expressed only in EMBRAPA48 tolerant cultivar. These results suggest a putative involvement of GmLSD genes in the PCD caused by biotic and abiotic stresses, as observed in Arabidopsis thaliana. Further analyzes with GmLSD genes are particularly interesting to evaluate the biotechnological potential of these genes, especially for the development of soybean plants more tolerant / resistant to various stress conditions.
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Desenvolvimento de um sistema de expressão em Metarhizium anisopliae baseado no promotor homólogo do gene tef-1 α

Nakazato, Luciano January 2005 (has links)
Vetores de expressão são ferramentas moleculares úteis para investigar a função de genes tanto em sistemas procarióticos quanto eucarióticos. O fungo Metarhizium anisopliae, utilizado no controle biológico de artrópodes, é bem caracterizado em nível molecular. Genes candidatos a participar do processo de infecção de hospedeiros tem sido isolados utilizando estratégias em que o gene candidato é predefinido (enzimas hidrolíticas, por exemplo) ou estratégias mais globais como projetos de ESTs e a análise de bibliotecas de subtração. A superexpressão tem sido o método adotado para verificar a participação de genes isolados no processo de infecção. Esta estratégia tem sido baseada no promoter heterólogo PgpdA de Aspergillus nidulans. Neste trabalho, o gene que codifica o fator de alongamento de tradução tef-1 α de Metarhizium anisopliae foi clonado e a sua região promotora foi localizada e utilizada na construção de um vetor de expressão. Somente uma cópia do gene tef-1α está presente no genoma de M. anisopliae e o seu perfil de expressão foi analisado. Uma árvore filogenética foi construída baseada nos ortógos de tef-1 α e mostrou uma alta correlação com o fungo Cordyceps taii. A região de 639 pb à montante do codon de iniciação (ATG) foi utilizada com sucesso para a expressão do gene repórter sGFP e do gene bar, que confere resistência ao glifosinato de amônio, em M. anisopliae. Os transformantes construídos não apresentaram alteração na sua virulência em bioensaios com carrapatos, em relação a linhagem receptora. Além disso, demonstramos que o nível de expressão permite a detecção óptica da fluorescência de sGFP durante a infecção dos carrapatos. Desta forma, o vetor desenvolvido será uma ferramenta útil para a superexpressão em Metarhizium.
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Estudos filogenéticos dos morcegos filostomídeos da região neotropical

Freygang, Cristina Claumann January 2006 (has links)
A ordem Quiroptera pode ser considerada um componente importante das comunidades neotropicais. Seus membros são de particular interesse para a biologia evolutiva, pois, devido a sua capacidade de voar a longas distâncias, podem apresentar, potencialmente, padrões de dispersão distintos daqueles exibidos por outros pequenos mamíferos que não voam. Além disso, são excelentes ilustrações de radiação adaptativa, ótimo forrageamento, altruísmo recíproco e coevolução, entre outros atributos. A família Phyllostomidae é a mais diversificada dos morcegos neotropicais e apresenta grande diversidade morfológica, relacionada aos variados hábitos alimentares. Esta variedade de hábitos dificulta a reconstrução da história filogenética do grupo. Os diversos estudos feitos não têm alcançado um consenso quanto às relações de parentesco em vários níveis (desde o subfamiliar ao genérico) com conseqüente variação nos arranjos classificatórios e a monofilia de algumas dessas subfamílias, bem como a monofilia de muitos gêneros. O único consenso parece ser com relação ao monofiletismo da família em si, consensualmente evidenciado por vários estudos. Utilizando seqüências dos genes mitocondrial citocromo b e nuclear RAG2 analisou-se espécies de morcegos da família Phyllostomidae coletadas ao sul do paralelo 07°S em território brasileiro e comparamos com outras seqüências obtidas no GenBank visando verificar se a inclusão de espécimes do sul da região Neotropical altera ou não as relações já descritas para esta família, basicamente com representantes da América Central e Norte da América do Sul. Além disso, testaram-se as diferentes hipóteses de agrupamento dentro dos Stenodermatinae tendo por base representantes dos biomas brasileiros Mata Atlântica e Cerrado, regiões sub-amostradas em outras análises filogenéticas e, mais especificamente, investigou-se as relações filogenéticas das espécies de grandes Artibeus com ênfase àquelas provenientes do território brasileiro. Estudou-se, também, a variação genética e possível estruturação geográfica de duas espécies deste gênero, A, fimbriatus e A. lituratus. Com relação à análise filogenética, na base da árvore gerada situou-se o gênero Macrotus. A seguir, encontrou-se o clado formado por Diphylla e Desmodus.O próximo clado une duas espécies - TonatiasilvIcola e Trachops cirrhosus, e, logo a seguir, no próximo nodo colocou-se a espécie Glossophaga soricina, que, na análise realizada apenas com o gene RAG2 agrupou-se ainda com Anoura geoffroyi. Rhinophyla pumilio situou-se no ramo seguinte e, na seqüência, observou-se um clado formado pelos representantes da subfamília Stenodermatinae. Dentro dos Stenodermatinae, as espécies do gênero Sturnira representam a linhagem mais basal. O segundo clado inclui os gêneros Chiroderma, Vampyressa, Uroderma, Vampyrodes e Platyrrhinus. O último clado apresenta um ramo representado por Enchisthenes hartii e, então, se divide em dois grupos-irmãos, o primeiro incluindo os gêneros Ametrida, Pygoderma, Sphaeronycteris, Stenoderma e Phyllops. No outro grupo irmão (o grupo dos Artibeus), as relações encontradas estão de acordo com a maioria dos trabalhos que discutem a filogenia deste gênero. Especificamente na árvore dos Artibeus encontrou-se que A. obscurus é o grupo irmão de Artibeus sp., localizando-se na posição mais basal, seguida por A. fimbriatus. A jamaicensis ocupa uma posição intermediária, seguida por um clado formado por A. hirsutus, A. inopinatus e A. fraterculus. Já A. lituratus, A. amplus e A. planirostris estão entre as espécies mais derivadas. Vale a pena destacar na filogenia dos Artibeus, no entanto, que a posição basal observada para A. obscurus diverge da encontrada em outras análises filogenéticas. Além disso, os resultados aqui obtidos reforçam a idéia de que A. planirostris é uma espécie plena e não uma subespécie de A. jamaicensis e indicam que Artibeus sp. possa ser uma nova espécie. Quanto aos marcadores moleculares utilizados neste trabalho observa-se que o gene mitocondrial citocromo b foi bastante eficiente para detectar relações filogenéticas no nível intragenérico, mas foi limitado em termos de resolução para estudos de níveis taxonômicos superiores. Já o gene nuclear RAG2 apresentou uma boa resolução para o estudo dos Phyllostomidae, mas demonstrou-se ineficaz na tentativa de desvendar as relações genéticas entre as espécies de morcegos do gênero Artibeus. / The order Chiroptera may be considered a very important component of Neotropical communities. Its members are particularly interesting to evolutionary biology, as, due to its ability to long distances fly, they could present, potentially, dispersal patterns distinct from those depicted by other small mammals that do not fly. Besides these, they constitute excellent examples of adaptive radiation, optimal feed habits, reciprocal altruism, and co-evolution, among other attributes. The Phyllostomidae family is the most diversified of Neotropical bats, presenting significant morphologic diversity that is linked to the varied food habits they show. This variety in food habits makes it difficult to reconstruct the phylogenetic history of the group. The numerous studies that have been carried out did not reach a consensus about the multi-level kinship relationships (from sub-family to genus). Consequently, taxonomic arrangements vary considerably, side by side with the monophyly of some of these sub-families, and also the monophyly of several genera.The only consensus may lie in the monophyly of the family itself, reached after the conduction of several studies. This study analyzed sequences of the cytochrome b mitochondrial gene and RAG2 nuclear gene of bats of the Phyllostomidae family collected south of parallel 07° S in the Brazilian territory, which were compared to other sequences deposited in GenBank, aiming to ascertain whether the inclusion of specimens collected south of the Neotropical region alters the relationships previously described for the family, basically done with representatives from Central America and northern South America. Apart from this, different cluster hypothesis were tested within Stenodermatinae, based on specimens of the Brazilian biomes Atlantic Forest and Cerrado, regions that have been but under-sampled in other phylogenetic analyses. More specifically, the phylogenetic relationships of the large Artibeus species were investigated, with emphasis on species inhabiting the Brazilian territory. Also, the genetic diversity and the possibility that two species ranked under the genus, namely A. fimbriatus and A. lituratus, were geographically structured were investigated. Concerning the phylogenetic analysis, the Macrotus genus took the base of the generated tree. Next, the clade formed by Diphylla and Desmodus was found. A clade that jointtwo species, Tonatia silvicola and Trachops cirrhosus, followed and then, in the forthcoming node is located the species Glossophaga soricina. This specie, in the analysis of the RAG2 gene alone clustered also with Anoura geoffroyi. Rhinophyla pumilio was found at the same branch, followed by a clade formed by the representatives of the Stenodermatinae sub-family. Among the Stenodermatinae, the species of the Sturnira genus represented the most basal lineage. The second clade included the genera Chiroderma, Vampyressa, Uroderma, Vampyrodes, and Platyrrhinus. The last clade presented a branch formed by Enchistenes hartii, which branches out into two sister-groups, the first including the genera Ametrida, Pygoderma, Sphaeronycteris, Stenoderma and Phyllops. In the other sister-group (the Artibeus group), the relationships observed are in accordance with what has been reported in most studies that address the phylogeny of the genus. Concerning the Artibeus tree, A. obscurus is a sister-group of Artibeus sp., lying at a more basal position, followed by A. fimbriatus. A. jamaicensis takes an intermediary position, followed by a clade formed by A. hirsutus, A. inopinatus, and A. fraterculus. As for A. lituratus, A. amplus, and A. planirostris, these species are among the most derived It is worth mentioning that the basal position observed for A. obscurus in the Artibeus phylogeny. Nevertheless this place differs from that observed in other phylogenetic studies. Moreover, the results obtained in the present study underline the notion that A. planirostris is a species itself, and not a sub-species of A. jamaicensis, and also suggest that Artibeus sp. may be a new species As regards the molecular markers employed in the present study, the mitochondrial gene cytochrome b was found to be more efficient in the detection of phylogenetic relationships at intra-genus level, but failed to afford an enhanced resolution for higher taxonomic levels. In turn, the RAG2 gene showed good resolution in the study of Phyllostomidae, but was incapable to shed more light on the genetic relationships between the species of the Artibeus genus.
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Sistemática filogenética dos gêneros neotropicais da tribo Dorstenieae: Brosimum Sw, Helianthostylis Baillon e Trymatococcus Poepp. & Endl. (MORACEAE)

Silva, Welma Sousa 13 June 2007 (has links)
Submitted by Dominick Jesus (dominickdejesus@hotmail.com) on 2016-01-29T16:31:46Z No. of bitstreams: 2 Dissertação_Welma Sousa Silva.pdf: 6353618 bytes, checksum: 291e1e6c24574ac4b21c37913b555112 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-01-29T16:31:46Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação_Welma Sousa Silva.pdf: 6353618 bytes, checksum: 291e1e6c24574ac4b21c37913b555112 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2007-06-13 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The Dorstenieae neotropical clade (Moraceae) is formed by Brosimum Sw (15 spp.), Helianthostylis Baillon (two spp.), and Trymatococcus Poepp. & Endl. (two spp.), and is well represented in the Amazonian biome, with Helianthostylis and Trymatococcus genera endemic to this region. Previous phylogenetic studies of the Moraceae showed that the neotropical Dorstenieae clade is monophyletic, however, the phylogenetic relationships among the species and genera of the neotropical clade have remained unknown. The aim of the present study is to presentan of analysis the phylogenetic relationships among species of the neotropical Dorstenieae clade, by using an improved sampling of taxa from this group Both morphological and molecular characters were obtained for the majority of species from the neotropical Dorstenieae clade. The morphological data set included vegetative and reproductive structures, while the molecular one included the trnL-F region of the chloroplast DNA. The results showed that, as previously observed, the neotropical clade of Dorstenieae tribe is monophyletic. However, the genus Brosimum as proposed by Berg is paraphyletic due to inclusion of species H. sprucei and T. amazonicus between the species of Brosimum. It was observed the formation of two clades for the Brosimum species, which, due to the inverse position of B. lactescens, not corresponding to taxonomic infrageneric groups proposed by Berg for the genus Brosimum. Moreover, the phylogram of maximum likelihood from molecular trnL-F sequences supported the hypothesis proposed by Berg of geographic diversification of the genus Brosimum from Central America. The phylogenetic analyses also incorporated other cladistic methods such as maximum likelihood and bayesian analysis, in order to verify the different approaches. However, due to the low number of informative characters, it was not possible to attain enough resolutions for evaluation of the inter-specific and generic relationships of the neotropical clade of Dorstenieae tribe. The uncertain position of the genera Helianthostylis and Trymatococcus between the clades formed by the Brosimum species and the homoplasic condition of the morphological characters, indicates the necessity of a larger number of data to attain a phylogeny better resolved for the group. / O clado neotropical da tribo Dorstenieae Dumort. (Moraceae), composto pelos gêneros Brosimum Sw. com 15 espécies, Helianthostylis Baillon, com duas espécies, Trymatococcus Poepp. & Endl. com duas espécies, é bem representado na Amazônia, sendo que Helianthostylis e Trymatococcus são endêmicos desta região. A partir de estudos anteriores de filogenia para a família Moraceae, foi comprovado que o clado é monofilético, entretanto, as relações filogenéticas entre as espécies não foram elucidadas. O presente trabalho teve por objetivo a análise das relações filogenéticas entre as espécies desse clado, com utilização de um maior número de táxons do que os anteriormente utilizados para análises semelhantes. Caracteres macro e micro morfológicos de estruturas vegetativas e reprodutivas, e de caracteres moleculares da região trnL-F do DNA de cloroplasto da maior parte das espécies componentes do clado foram levantados. Os resultados mostraram que, como anteriormente observado, o clado neotropical de Dorstenieae é monofilético. Porém, o gênero Brosimum como proposto por Berg é parafilético devido à inclusão das espécies H. sprucei e T. amazonicus entre as espécies do gênero. Houve a formação de dois clados para as espécies de Brosimum, as quais, devido ao posicionamento inverso de B. lactescens, estes não correspondem aos agrupamentos taxonômicos infragenéricos propostos por Berg para o gênero. Além disso o filograma de máxima verossimilhança obtido a partir das sequências da região trnL-F, sustentou a hipótese proposta por Berg de diversificação do gênero Brosimum a partir da América Central. Análises filogenéticas utilizaram também outros métodos cladísticos, como a máxima verossimilhança e análise bayesiana a fim de verificar as diferentes abordagens propostas. Entretanto, devido ao baixo número de caracteres informativos, não foram obtidas resoluções suficientes para avaliação das relações inter- específicas e genéricas. A posição incerta dos gêneros Helianthostylis e Trymatococcus entre os clados formados pelas espécies de Brosimum e a condição homoplásica dos caracteres morfológicos, indicam a necessidade de um maior número de dados para obtenção de uma filogenia melhor resolvida para o grupo.
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Evidência total das espécies de Polistes Latreille, 1802 do novo mundo (Vespidae: Polistinae): uma abordagem filogenética

Somavilla, Alexandre 02 December 2016 (has links)
Submitted by Gizele Lima (gizele.lima@inpa.gov.br) on 2017-04-11T13:18:06Z No. of bitstreams: 2 Tese Alexandre Somavilla PPG.pdf: 10209429 bytes, checksum: 4b9661e4c89503f805acb1a381194af3 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-11T13:18:06Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese Alexandre Somavilla PPG.pdf: 10209429 bytes, checksum: 4b9661e4c89503f805acb1a381194af3 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2016-12-02 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Polistes probably originated in the middle of the Jurassic period and it is estimated that its divergence from the remaining Vespidae occured duraing the Gondwana separation, around 140 million years ago. This genus currently houses 222 valid species and is taxonomically divided in four subgenera, Aphanilopterus in the New World (Nearctic+Neotropic) and the remaining ones in the Old World, Gyrostoma (East Asia and Indo-australian region), Polistella (Australasian region) and Polistes sensu stricto (Eurasia and African continent). A cladistic analysis was carried out in order to reconstruct the relationship of the New World Polistes, as well as testing its monophyly, using 90 of its known species as well as three Vespula species and eleven Old World Polistes species as the outgroup. In this analysis 1 40 morphological characters were proposed, 88 from female external morphology, 10 exclusive from adult male morphology, 22 from male genitalia, 13 from larval morphology and seven from nest architecture. Six molecular regions were also used, COI, 12S, 16S, 28S, EF1 -α e H3. The analysis were carried out under two phylogenetical criteria: parsimony (morphology data only and morphology and molecular data combined) and Bayesian inference (morphology and molecular data combined) using the softwares TNT and MrBayes respectively. In the phylogenetic hipoteses found, the five subgenera proposed by Richards and posteriorly synonymized with Polistes (Aphanilopterus) by Carpenter, was recovered as monophyletic in every analysis, except that of the Bayesian inference of 104 species due to the lack of molecular data for many species. Therefore, we propose the revalidation of the five New World subgenera of Polistes: Polistes (Onerarius) with one species, Polistes (Palisotius) with three species, Polistes (Fuscopolistes) with 13 species, Polistes (Epicnemius) with 24 species and Polistes (Aphanilopterus) with 52 species. Diagnose for each subgenus and an identification key for the species of New World Polistes are also provided as well as their taxonomic history, distribution, and description and illustration for the genitalia of the males of 58 species. / Polistes provavelmente surgiu em meados do Jurássico e estima-se que o grupo divergiu de outros Vespidae durante a separação da Gondwana, há cerca de 140 milhões de anos. Atualmente possui 222 espécies válidas e, taxonomicamente, é dividido em quatro subgêneros, P. (Aphanilopterus) com 93 espécies para o Novo Mundo e três para as espécies do Velho Mundo, sendo P. (Gyrostoma) (Leste Asiático e região Indo-australiana), P. (Polistella) (região Austral-asiática) e P. (Polistes) (Eurásia e continente Africano). Para reconstruir as relações entre as espécies de Polistes do Novo Mundo, bem como testar sua monofilia, uma análise cladística foi realizada para 90 espécies do Novo Mundo, além de três espécies de Vespula e onze de Polistes do Velho Mundo como grupos-externos. Foram propostos 140 caracteres morfológicos, sendo 88 relativos à morfologia externa de fêmeas, 32 exclusivos de machos adultos, incluindo os da genitália dos machos, 13 de larvas e sete da arquitetura dos ninhos, além de seis regiões moleculares COI, 12S, 16S, 28S, EF1 -α e H3. As análises foram realizadas sob dois critérios filogenéticos: parcimônia (apenas morfologia e combinado = morfologia + molecular) e inferência Bayesiana (combinado = morfologia + molecular) nos programas TNT e MrBayes, respectivamente. Foi verificado que os cinco subgêneros propostos por Richards e sinonimizados, posteriormente, a P. (Aphanilopterus) por Carpenter foram recuperados como monofiléticos em todas as análises, com exceção da inferência Bayesiana de 104 espécies, uma vez que a grande quantidade de dados moleculares faltando influenciou no resultado. Desta forma, foi sugerida a revalidação dos cinco subgêneros de Polistes do Novo Mundo, portanto Polistes (Onerarius) com uma espécie, Polistes (Palisotius) três espécies, Polistes (Fuscopolistes) com treze espécies, Polistes (Epicnemius) com 24 espécies e Polistes (Aphanilopterus) com 52 espécies. São apresentadas diagnoses para os subgêneros e chave dicotômica para as espécies. É fornecida uma atualização do catálogo das espécies de Polistes do Novo Mundo, com o histórico taxonômico e distribuição geográfica, bem como a descrição e ilustração da genitália dos machos de 58 espécies.
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Sistemática filogenética e taxonomia de Xenodon dorbignyi (BIBRON) e espécies relacionadas de serpentes Xenodon Boie (Squamata: Dipsadidae)

Kunz, Tobias Saraiva January 2016 (has links)
Entre as serpentes do gênero neotropical Xenodon, um grupo que inclui seis espécies atualmente válidas (X. dorbignyi, X. histricus, X. nattereri, X. matogrossensis, X. pulcher e X. semicinctus) se diferencia pela escama rostral elevada, em forma de “pá”, quilhada e projetada posteriormente, separando as internasais. Este grupo de serpentes comumente chamadas “narigudas”, de morfologia especializada, compunha até recentemente o gênero Lystrophis, sinonimizado com Xenodon com base em evidências moleculares. A maioria destas espécies esteve envolvida em alguma confusão taxonômica devido a descrições insuficientes e ausência de revisões abrangentes da variação morfológica. Xenodon matogrossensis, X. pulcher e X. semicinctus apresentam padrão de coloração aposemático, mimético com algumas espécies de cobras-corais do gênero Micrurus e estiveram por muito tempo agrupadas sob X. semicinctus. Por sua vez, X. histricus, X. nattereri e X. dorbignyi apresentam um padrão de coloração de fundo predominantemente pardo com bandas simples ou ocelos. Estas três espécies foram o foco deste estudo. O complexo histricus-nattereri inclui um grupo de serpentes pequenas e raras amplamente distribuídas em formações abertas desde o centro da Argentina até o norte do Brasil, em áreas de transição Cerrado-Caatinga. Xenodon dorbignyi, por sua vez, é uma das espécies mais comuns dos Pampas e Chaco. O polimorfismo da espécie levou a descrição de subespécies, insuficientemente caracterizadas, o que levou ao desuso desta categoria taxonômica apesar do reconhecimento por alguns autores de padrões regionais. A variação em alguns caracteres considerados diagnósticos tem por vezes ocasionado identificações errôneas e levantado considerações sobre os limites específico entre estes táxons. A sistemática e taxonomia dessas espécies foi analisada com base em uma revisão geograficamente abrangente da variação em caracteres morfológicos externos combinada com análises filogenéticas moleculares (DNA mitocondrial e nuclear). A variação genética em populações destas espécies é analisada pela primeira vez. Em relação ao complexo histricus-nattereri, os dados moleculares demonstraram que a diversidade de X. nattereri do sudeste do Cerrado engloba a variação morfológica de X. histricus e revelam a presença de uma linhagem independente no extremo norte da distribuição do complexo, proximamente relacionada a X. dorbignyi. Apesar de não ter localidade tipo precisa, se demonstra que X. nattereri foi descrita com base em um exemplar com número de faixas dorsais intermediário (o principal caráter diagnostico para diferenciar as duas espécies), uma condição encontrada apenas em exemplares da região sudeste e oeste do cerrado. Esta região coincide com a procedência da maior parte do material coletado por Johann Natterer (coletor do holótipo). Assim, se propõem manter X. nattereri na sinonímia de X. histricus. As populações do norte do Cerrado e áreas de transição Cerrado-Caatinga são descritas como uma nova espécie caracterizada por um número extremamente baixo de faixas dorsais. A estruturação genética encontrada para as populações de X. dorbignyi mostra que a espécie comporta duas linhagens distintas, uma de distribuição restrita no extremo nordeste da distribuição da espécie, na planície costeira de Santa Catarina e Rio Grande do Sul (clado nordeste), e a outra a oeste e sul da primeira, englobando a maior parte da distribuição (clado sudoeste). Os dados morfológicos, no entanto, falharam em diagnosticar qualquer das subespécies propostas. As duas linhagens genéticas parapátricas estão em grande parte isoladas pela Laguna dos Patos, com uma zona de contato entre as duas linhagens ao sul desta. Embora a linhagem nordeste corresponda em grande parte morfológica e geograficamente ao descrito para a forma orientalis, análise dos exemplares procedentes da zona de contato entre as duas linhagens revela que todos possuem o fenótipo característico das populações da planície costeira (críptico em relação aos solos arenosos da região), independente da linhagem genética, demonstrando que a variação morfológica utilizada para caracterizar as subespécies não está relacionada com linhagens evolutivas independentes. Mais provavelmente estas formas correspondem a morfotipos ecológicos associados a fatores ambientais. Não se reconhece portanto a utilização da categoria taxonômica subespecífica para as populações de Xenodon dorbignyi. / Among the Neotropical snake genus Xenodon, a group including six currently valid species (X. dorbignyi, X. histricus, X. nattereri, X. matogrossensis, X. pulcher and X. semicinctus) is distinguished by the elevated, shovel-like, keeled rostral scale, prolonged posteriorly, separating the internasals. This group of morphologically specialized species, commonly known as the South American hog-nosed snakes, was included until recently in the genus Lystrophis, synonymized with Xenodon based on molecular evidences. Most of these species were involved in some taxonomic confusion due to insufficient descriptions and lack of broad taxonomic revisions. Xenodon matogrossensis, X. pulcher and X. semicinctus present aposematic color patterns, mimetic with some coral snakes of the genus Micrurus, and had long been grouped under X. semicinctus. On the other hand, X. histricus, X. nattereri and X. dorbignyi show a predominantly pale ground color pattern with simple bands or ocelli. These last three species were the focus of this study. The histricus-nattereri complex includes a group of small and rare snakes broadly distributed in open formations from central Argentina to northern Brazil, in transition areas of Cerrado- Caatinga. On the other hand, Xenodon dorbignyi is one of the most common snake species of the Pampas and Chaco. The species polymorphism led to the description of poorly characterized subspecies, but despite the acknowledgement of regional patterns by some authors this taxonomic category is no longer used. The variation in some morphological characters considered to be diagnostic has lead to some misidentifications and even raised questions on the specific boundaries among these taxa. Here, the systematic and taxonomy of these species was analyzed based on a broad geographic revision of the variation of external morphologic characters combined with molecular phylogenetic analysis (mitochondrial and nuclear DNA). The genetic variation of these species’ populations is analyzed for the first time. Regarding the histricus-nattereri complex, molecular data showed that the diversity of X. nattereri in southeastern region of the Cerrado encompasses the morphological variation of X. histricus and reveal an independent lineage at the northern limits of the complex’ distribution, closely related to X. dorbignyi. Despite having no precise typelocality, it is showed that X. nattereri was described based on one specimen with intermediate number of dorsal bands (the main diagnostic character to differentiate both species), a condition found only in specimens from the southeast and western regions of the Cerrado. This region coincides with the precedence of the largest part of the material collected by Johann Natterer (holotype collector). Thus, we propose to maintain X. nattereri as a synonym of X. histricus. The populations from northern Cerrado and transition areas of Cerrado-Caatinga are described as a new species characterized by an extremely low number of dorsal bands. The genetic structure found in the populations of X. dorbignyi shows that the species encompasses two distinct lineages, one restricted to the northeastern extreme of the species distribution, in the coastal plain of the states of Santa Catarina and Rio Grande do Sul (northeast clade), and the other west and south of the first, encompassing most of the distribution (southwest clade). Morphological data, however, failed to diagnose any of the proposed subspecies. The two parapatric genetic lineages are largely isolated by the Patos Lagoon, with a contact zone between them to the south of this lagoon. Although the northeast lineage corresponds greatly to what was morphologically and geographically described as orientalis, the analysis of specimens from the contact zone between the two lineages revealed that all specimens have the characteristic phenotype of the coastal plain populations (cryptic regarding to sandy soils of the region), regardless the genetic lineage, showing that the morphological variation used to characterize the subspecies is not related to independent evolutionary lineages. Most likely, these forms correspond to ecological morphotypes associated with environmental factors. Therefore, the use of the subspecific taxonomic category is not acknowledged for populations of Xenodon dorbignyi.

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