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Rousseau: dialética e teleologia / Rousseau: dialectic and teleologyCosta, Maira de Cinque Pereira da 26 May 2017 (has links)
Trata-se de mostrar que Rousseau formula, ao longo de seus escritos, em especial no conjunto de seus Discursos, no Contrato Social e no Emílio, uma filosofia da história onde figura um movimento dialético e a ideia de um sentido último para o desenrolar dos eventos humanos. A sucessão de eventos que liga a natureza humana intocada pelos males sociais a seu destino - a qual Rousseau quer chamar de história - traria em seu bojo a possibilidade do progresso moral, consubstanciada na volta ao ordenamento natural. Assim como, frente ao espetáculo e as aparências de seu tempo, Rousseau retrocede ao homem natural, constrói a expectativa de que os tempos vindouros tragam a reconciliação do homem consigo mesmo e com a natureza, tendo o Estado, nos termos em que é proposto pelo Contrato Social, um papel fundamental para esse acontecimento. Por fim, pretende-se desenvolver a ideia de que, a partir de uma noção de história como marcha da natureza, que engendra os meios para emancipação humana, Rousseau aproxima-se do pensamento religioso, produzindo, a partir de sua filosofia da história, uma teodicéia. / This essay aims to show that Rousseau formulates, through his writings, specially in his Discourses, Social Contract and Emile, a Philosophy of History, depicting a dialectic movement and the idea of an ultimate goal or sense for the unraveling of humanity\'s events. The succession of all the events that binds an untouched by social iniquities human nature to its destiny - that Rousseau wants to name history - would bring in its bowels the possibility of moral progress, con-substantiated on the return of a natural order. As in which, facing the spectacle and appearances of his time, Rousseau leans back to this natural man; he also builds an expectation for a reconciliation for man with itself and with nature, playing the State, in the terms laid by the Social Contract, a fundamental role for this to happen. Finally, it is intended to develop the idea that, from a notion of history as a march of nature, engendering the means for human emancipation, Rousseau leans towards the religious thinking, producing in his philosophy of history, a theodicy.
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Será mesmo que a revolução terminou? Filosofia e história nos primeiros escritos hegelianos de Iena (1801-1803) / Is the revolution really over? Philosophy and history in the first hegelian writes of Iena (1801-1803)Crissiuma, Ricardo 03 December 2010 (has links)
Na Alemanha, a Crítica da Razão Pura, em 1781, inaugura uma nova forma de se pensar a metafísica; na França, a queda da Bastilha, em 1789, expressa uma nova forma de se atuar na história. Muita esperança foi depositada nesses dois acontecimentos, mas pouco depois da virada para o século XIX, são diversas as vozes que afirmam que eles já teriam chegado ao um final. A filosofia hegeliana tenta conferir uma resposta a essas vozes. Para tanto, Hegel busca rearticular a relação entre filosofia e história a partir do conceito de carecimento da filosofia. Se, por certo, este conceito é retirado da própria filosofia kantiana, o significado que Hegel lhe confere é significativamente diferente, ligando, antes, a um problema no interior da formação cultural do que a uma faculdade do conhecimento humano. Retrabalhando dois temas centrais da filosofia crítica kantiana a relação da filosofia com o senso comum e a relação do ceticismo com a filosofia Hegel poderá mostrar como o conceito de carecimento de época tem de estar no cerne de toda a filosofia. Evitando, ao mesmo tempo, alçar seja a objetividade, em si mesma, seja a subjetividade, em si mesma, como artífices da unificação entre sujeito e objeto. Paralelamente, para se apreender o verdadeiro significado da Revolução Francesa seria necessário radicalizar o conceito de representação, evitando tanto o conformismo com o Estado máquina, em que a sociedade perde toda a sua liberdade, quanto a nostalgia pelo ideal da liberdade primitiva, em que poderia se viver em uma comunidade sem lei e sem Estado. Para Hegel, somente na medida em que não se compreendeu o verdadeiro significado de cada uma dessas revoluções, seria possível atribuir-lhes um final. / Kant inaugurates a new way of thinking about the metaphysics; the events in France from the fall of the Bastille inaugurate a new way of thinking about politics. Much hope was placed in these two events. However, at the time that Hegel began to publish his first philosophical writings, many voices were heard proclaiming that both would be finishing. This dissertation understands Hegel\'s philosophy as an attempt to answer those voices, showing that only when one may not understand the true meaning of each one, it is possible to assing an end to them. From the Hegelian perspective, to grasp the true significance of Kant\'s philosophy, it would be necessary to radicalize the concept of criticism (which try to avoid that philosophy relapses into common sense and into raving), compelling it to dissolve even sensible things, instead of returning to postulate things supersensible to ensure awareness. Avoiding at the same time, raise the objectivity in itself and the subjectivity in itself, as architects of unification between subject and object want to. In parallel, to grasp the true significance of the French Revolution would be necessary to radicalize the concept of representation, avoiding both conformity with the state machine, where the society loses all its freedom, and the nostalgia for the primitive ideal of freedom, which postulates that it is possible to live in a community without law and without state.
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O problema da filosofia da história : a fundamentação sistemática da concepção de história universal segundo G. W. F. HegelCioquetta, Rafael Ramos January 2012 (has links)
Resumo não-disponível.
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ARQUÉTIPOS RODONIANOS: O LUGAR DA AMÉRICA LATINA NA HISTÓRIA OCIDENTAL / ARCHETYPES RODONIANOS: THE PLACE OF LATIN AMERICA IN WESTERN HISTORYMaciel, Renata Baldin 01 December 2014 (has links)
Fundação de Amparo a Pesquisa no Estado do Rio Grande do Sul / This dissertation was developed on line of research of Integration, Politic and Border on
History Master degree of Post graduation Program of Universidade Federal de Santa Maria with with
funding from FAPERGS/CAPES. In considering the uruguayan José Enrique Rodó intellectual (1871-
1917) that composed an historical narrative that offered a place for Latin America in Western history,
the goal of this dissertation is to discuss what were the strategies and cloth discursive fund established
by Rodó in building Americanist ideal as an instrument for the defense of Latin American identity and
continental unity. Thus, we sought to perform an analysis that included the corpus of the writer, in
order to verify the continuities and ruptures in historical thought. The sources used are constituted by
works Ariel (1900), Motivos de Proteo (1909), Liberalismo y Jacobinismo. La expulsion de los
crucifijos (1906), El Mirador de Próspero (1913) and some of his political and literary essays
published in newspapers and magazines Rodó. In the first chapter, the discussion turned to the
contextual levels that involve the relationship of culture and society with the text. With these
contextual levels aimed to interpret the writings of Rodó from his political and literary activities. In
this chapter were prioritized the political, social and cultural events of the late nineteenth and early
twentieth century with which Rodó has been involved, especially those pegged the figure of José
Batlle y Ordóñez, Modernism and the Generation of 900. In the second chapter, the interpretive axis
turned to problematize the proximity of rodoniana work with the characters of The Tempest (1611-13)
of W. Shakespeare, as for models of the philosophy of history of the eighteenth-century German
idealism, specifically Kant and Hegel and Comte's positivism of the nineteenth century. In the third
chapter were problematized models of civilization constituted by the triad Latin America-United
States-Europe, understood from a relational perspective. In this chapter also the concepts of
democracy and Latin America were analyzed. In light of the discussion was possible to verify the
existence of continuity of thought in rodoniano racing employment of W. Shakespeare characters as
archetypes in human terms used to think Western civilization. Moreover, the rejection of the utilitarian
spirit, criticism democracy of his time, the appeal to youth, the idea of progress, defending the
tradition of the race and rush to the values of Classical Greece and Christianity can be considered as
the expression maximum of the philosophy of history in that Rodó demonstrate its commitment to
consolidate a place in the world to Latin America. In a progressive perspective, youth would be
responsible for evolution and enhancement of the values of society while the triad Latin America-
United States-Europe represent the core of identify formation called Euro-Latin-America . / Esta dissertação foi desenvolvida na Linha de Pesquisa Integração, Política e Fronteira , no
Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Fedeal de Santa Maria, com financiamento
da FAPERGS/CAPES. Considerando que o intelectual uruguaio José Enrique Rodó (1871-1917)
compôs uma narrativa histórica que ofereceu um lugar à América Latina na história Ocidental, o
objetivo desta dissertação é discutir quais foram as estratégias e o pano de fundo discursivo
estabelecido por Rodó na construção do ideal americanista enquanto instrumento de defesa da
identidade latino-americana e da unidade continental. Assim, procurou-se realizar uma análise que
contemplou o corpus do escritor, a fim de verificar as continuidades ou rupturas no pensamento
histórico do autor. As fontes utilizadas são constituídas pelas obras Ariel (1900), Motivos de Proteo
(1909), Liberalismo y Jacobinismo. La expulsión de los crucifijos (1906), El Mirador de Próspero
(1913) e alguns de seus ensaios políticos e literários publicados em jornais e revistas da época de
Rodó. No primeiro capítulo a discussão voltou-se para os níveis contextuais que envolvem a relação
da cultura e da sociedade com o texto. Com esses níveis contextuais objetivou-se interpretar os
escritos de Rodó a partir da sua atuação política e literária. Dessa forma, foram priorizados os
acontecimentos políticos, sociais e culturais do final do século XIX e início do século XX com os
quais Rodó esteve envolvido, especialmente aqueles atrelados a figura de José Batlle y Ordóñez, ao
Modernismo e a Geração do 900. No segundo capítulo, o eixo interpretativo abarcou para a
problematização da proximidade da obra rodoniana com as personagens de A Tempestade (1611-13)
de W. Shakespeare, tal como para os modelos de filosofia da história do século XVIII do idealismo
alemão, especialmente o de Kant e Hegel e do Positivismo do século XIX de Comte. No terceiro
capítulo foram problematizados sobre os modelos de civilização constituídos pela tríade América
Latina Estados Unidos Europa, compreendidos a partir de uma perspectiva relacional. Nesse
capítulo também foram analisados os conceitos de democracia e de América Latina. À luz dos
elementos discutidos foi possível constatar a existência da continuidade do pensamento rodoniano no
que compete ao emprego das personagens de W. Shakespeare como arquétipos em termos humanos
utilizados para se pensar a civilização ocidental. Além disso, a rejeição ao espírito utilitário, as críticas
à democracia de sua época, o apelo a juventude, a ideia de progresso, a defesa da tradição de raça e o
apresso aos valores da Grécia Clássica e do Cristianismo podem ser considerados como a expressão
máxima da filosofia da história de Rodó na medida em que demonstram seu empenho em consolidar
um lugar para América Latina no mundo. Em sua perspectiva progressista, a juventude seria a
responsável pela evolução e pelo aperfeiçoamento dos valores da sociedade enquanto que a tríade
América Latina Estados Unidos-Europa representaria o núcleo da formação identitária denominada
Euro-Latino-América .
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Será mesmo que a revolução terminou? Filosofia e história nos primeiros escritos hegelianos de Iena (1801-1803) / Is the revolution really over? Philosophy and history in the first hegelian writes of Iena (1801-1803)Ricardo Crissiuma 03 December 2010 (has links)
Na Alemanha, a Crítica da Razão Pura, em 1781, inaugura uma nova forma de se pensar a metafísica; na França, a queda da Bastilha, em 1789, expressa uma nova forma de se atuar na história. Muita esperança foi depositada nesses dois acontecimentos, mas pouco depois da virada para o século XIX, são diversas as vozes que afirmam que eles já teriam chegado ao um final. A filosofia hegeliana tenta conferir uma resposta a essas vozes. Para tanto, Hegel busca rearticular a relação entre filosofia e história a partir do conceito de carecimento da filosofia. Se, por certo, este conceito é retirado da própria filosofia kantiana, o significado que Hegel lhe confere é significativamente diferente, ligando, antes, a um problema no interior da formação cultural do que a uma faculdade do conhecimento humano. Retrabalhando dois temas centrais da filosofia crítica kantiana a relação da filosofia com o senso comum e a relação do ceticismo com a filosofia Hegel poderá mostrar como o conceito de carecimento de época tem de estar no cerne de toda a filosofia. Evitando, ao mesmo tempo, alçar seja a objetividade, em si mesma, seja a subjetividade, em si mesma, como artífices da unificação entre sujeito e objeto. Paralelamente, para se apreender o verdadeiro significado da Revolução Francesa seria necessário radicalizar o conceito de representação, evitando tanto o conformismo com o Estado máquina, em que a sociedade perde toda a sua liberdade, quanto a nostalgia pelo ideal da liberdade primitiva, em que poderia se viver em uma comunidade sem lei e sem Estado. Para Hegel, somente na medida em que não se compreendeu o verdadeiro significado de cada uma dessas revoluções, seria possível atribuir-lhes um final. / Kant inaugurates a new way of thinking about the metaphysics; the events in France from the fall of the Bastille inaugurate a new way of thinking about politics. Much hope was placed in these two events. However, at the time that Hegel began to publish his first philosophical writings, many voices were heard proclaiming that both would be finishing. This dissertation understands Hegel\'s philosophy as an attempt to answer those voices, showing that only when one may not understand the true meaning of each one, it is possible to assing an end to them. From the Hegelian perspective, to grasp the true significance of Kant\'s philosophy, it would be necessary to radicalize the concept of criticism (which try to avoid that philosophy relapses into common sense and into raving), compelling it to dissolve even sensible things, instead of returning to postulate things supersensible to ensure awareness. Avoiding at the same time, raise the objectivity in itself and the subjectivity in itself, as architects of unification between subject and object want to. In parallel, to grasp the true significance of the French Revolution would be necessary to radicalize the concept of representation, avoiding both conformity with the state machine, where the society loses all its freedom, and the nostalgia for the primitive ideal of freedom, which postulates that it is possible to live in a community without law and without state.
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Nos limites da política : um estudo dos conceitos Action e Work em Hannah ArendtKasper, Rafael Lembert January 2013 (has links)
Resumo não disponível
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O problema da filosofia da história : a fundamentação sistemática da concepção de história universal segundo G. W. F. HegelCioquetta, Rafael Ramos January 2012 (has links)
Resumo não-disponível.
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Rousseau: dialética e teleologia / Rousseau: dialectic and teleologyMaira de Cinque Pereira da Costa 26 May 2017 (has links)
Trata-se de mostrar que Rousseau formula, ao longo de seus escritos, em especial no conjunto de seus Discursos, no Contrato Social e no Emílio, uma filosofia da história onde figura um movimento dialético e a ideia de um sentido último para o desenrolar dos eventos humanos. A sucessão de eventos que liga a natureza humana intocada pelos males sociais a seu destino - a qual Rousseau quer chamar de história - traria em seu bojo a possibilidade do progresso moral, consubstanciada na volta ao ordenamento natural. Assim como, frente ao espetáculo e as aparências de seu tempo, Rousseau retrocede ao homem natural, constrói a expectativa de que os tempos vindouros tragam a reconciliação do homem consigo mesmo e com a natureza, tendo o Estado, nos termos em que é proposto pelo Contrato Social, um papel fundamental para esse acontecimento. Por fim, pretende-se desenvolver a ideia de que, a partir de uma noção de história como marcha da natureza, que engendra os meios para emancipação humana, Rousseau aproxima-se do pensamento religioso, produzindo, a partir de sua filosofia da história, uma teodicéia. / This essay aims to show that Rousseau formulates, through his writings, specially in his Discourses, Social Contract and Emile, a Philosophy of History, depicting a dialectic movement and the idea of an ultimate goal or sense for the unraveling of humanity\'s events. The succession of all the events that binds an untouched by social iniquities human nature to its destiny - that Rousseau wants to name history - would bring in its bowels the possibility of moral progress, con-substantiated on the return of a natural order. As in which, facing the spectacle and appearances of his time, Rousseau leans back to this natural man; he also builds an expectation for a reconciliation for man with itself and with nature, playing the State, in the terms laid by the Social Contract, a fundamental role for this to happen. Finally, it is intended to develop the idea that, from a notion of history as a march of nature, engendering the means for human emancipation, Rousseau leans towards the religious thinking, producing in his philosophy of history, a theodicy.
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A questão da história em Martin Heidegger / The question of history in Martin HeideggerAmaral, Antônio Henrique Paz do 17 August 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-08-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Martin Heidegger did not make a philosophy of history on the side of a philosophy of
language, man or being. Nevertheless, the thematic of history was very relevant to his
thought, which has always aspired to a unifying totality around the question of the meaning
of being. What is the condition of possibility of history? What makes us historical beings?
This question is the one that Heidegger calls in Being and Time, the question of the
historicity of history. The starting point to think this question is found on the distinctive
openness of Dasein to its proper temporality, articulated in three fundamental Ekstasis which
unify themselves in the existential of care – in sequence of originality: advenient-future,
essential-past and the instant-present. Assuming resolute in its Being-towards-death, the
Dasein gives openness to the retrieval of past, as a repetition of utmost and most original
possibilities buried by tradition. Another starting point is the questioning of history from the
question of the meaning of nihilism and the death of God, which involve our epoch, through
a attentive dialogue with Nietzsche’s work. So Heidegger understands our historicity since a
essential remission to what that, in its late thinking phase, he calls “history of Being”. / Martin Heidegger não fez uma filosofia da história à parte de uma filosofia da linguagem, da
homem, ou do ser. Não obstante, a temática da história foi de suma relevância a seu
pensamento, que sempre aspirou uma totalidade unificante em torno da questão do sentido
do Ser. Qual é a condição de possibilidade da história? O que faz de nós seres históricos?
Esta pergunta é a que Heidegger chama, em Ser e Tempo, de a questão da historicidade da
história. O ponto de partida para se pensar esta questão encontra-se na abertura distintiva
do Dasein para a sua temporalidade própria, articulada em três ekstases fundamentais que
se unificam no existencial do cuidado – em ordem de originariedade: o futuro-adveniente, o
passado-essencial e o presente-instante. Pondo-se resoluto em seu ser-para-a-morte, o
Dasein dá abertura para a retroveniência do passado, enquanto repetição das possibilidades
derradeiras e mais originárias soterradas pela tradição. Outro ponto de partida, é o
questionamento da história a partir da pergunta pelo sentido do niilismo e da morte de
Deus, que envolvem nossa época, através de um diálogo atento com a obra de Nietzsche.
Assim, Heidegger compreende a nossa historicidade desde uma remissão essencial àquilo
que, em sua fase tardia de pensamento, ele nomeia de a “história do Ser”
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O problema da filosofia da história : a fundamentação sistemática da concepção de história universal segundo G. W. F. HegelCioquetta, Rafael Ramos January 2012 (has links)
Resumo não-disponível.
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