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Do sonho americano à forma mercadoria: uma leitura de Zelig de Woody Allen / From the American dream to the commodity-form: a reading of Woody Allen\'s ZeligQueirós, Rosangela Aparecida de 01 October 2014 (has links)
O objetivo desta dissertação é apontar para a duplicidade narrativa a partir da qual a história Zelig (1983) é contada. Por um lado, tem-se um narrador tradicional de um documentário em voz over, no entanto, sua forma de narrar acaba por revelar aspectos deste gênero como produção dentro da Indústria Cultural. Por outro lado, tem-se outra instância narrativa, conhecida como autor implícito, que coloca elementos em cena para que o espectador consiga ter uma leitura totalizadora da obra. Ademais, o filme Zelig, como produção cultural do início dos anos 1980, revela os desdobramentos e consequências de viver segundo uma ordem social pós-moderna. Observa-se, dentre outros fatores, a forma-mercadoria dominando todas as instâncias da vida social, além da espetacularização da sociedade presente em diversos aspectos da vida moderna. / The aim of this dissertation is to point to the narrative duplicity from which the story Zelig (1983) is told. On the one hand, there is a traditional voiceover documentary narrator, however, his way of narrating ends up revealing aspects of this genre as a production within the Cultural Industry. On the other hand, there is another narrative instance, known as implied author, who adds elements in the scene so that the viewer can have a totalizing reading of the work. Furthermore, Zelig, as cultural production from the early 1980s, reveals the ramifications and consequences of living according to a post-modern social order. We observe, among other factors, the commodity-form dominating all levels of social life. Moreover, the spectacularization of this society found in many aspects of modern life.
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Do sonho americano à forma mercadoria: uma leitura de Zelig de Woody Allen / From the American dream to the commodity-form: a reading of Woody Allen\'s ZeligRosangela Aparecida de Queirós 01 October 2014 (has links)
O objetivo desta dissertação é apontar para a duplicidade narrativa a partir da qual a história Zelig (1983) é contada. Por um lado, tem-se um narrador tradicional de um documentário em voz over, no entanto, sua forma de narrar acaba por revelar aspectos deste gênero como produção dentro da Indústria Cultural. Por outro lado, tem-se outra instância narrativa, conhecida como autor implícito, que coloca elementos em cena para que o espectador consiga ter uma leitura totalizadora da obra. Ademais, o filme Zelig, como produção cultural do início dos anos 1980, revela os desdobramentos e consequências de viver segundo uma ordem social pós-moderna. Observa-se, dentre outros fatores, a forma-mercadoria dominando todas as instâncias da vida social, além da espetacularização da sociedade presente em diversos aspectos da vida moderna. / The aim of this dissertation is to point to the narrative duplicity from which the story Zelig (1983) is told. On the one hand, there is a traditional voiceover documentary narrator, however, his way of narrating ends up revealing aspects of this genre as a production within the Cultural Industry. On the other hand, there is another narrative instance, known as implied author, who adds elements in the scene so that the viewer can have a totalizing reading of the work. Furthermore, Zelig, as cultural production from the early 1980s, reveals the ramifications and consequences of living according to a post-modern social order. We observe, among other factors, the commodity-form dominating all levels of social life. Moreover, the spectacularization of this society found in many aspects of modern life.
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Forma jurídico-processual e capitalismoGrillo, Marcelo Gomes Franco 17 June 2016 (has links)
Submitted by Marta Toyoda (1144061@mackenzie.br) on 2016-09-24T00:25:36Z
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Previous issue date: 2016-06-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The main purpose of this thesis is to show an essential connection between the commodity form – essential to the very style of capitalist production – and the legal form, procedural law, passing through the political and state form as a structural intermediate stage in the dynamics of giving greater importance to value and social formations within capitalist societies. The starting point here is a materialist understanding of law and of society. Based on the relations engendered by the capitalist means of production, we try to shed some light on the specificity of the legal form as the third essential form in the dynamics of capital, together with the commodity form, the political and state form, and legal subjectivity. The legal form is equivalent to the commodity form, and both are imbricated in the State form. The core object of this thesis shall be this: in which spectrum, within these dynamics, shall the legal form be situated, and what is its theoretical and practical importance within the realms of the subjectivity of the legal system and the State, within a line of materialist reading. Like any other academic thesis or scientific work project, the present proposal does not start out from a theoretical void. In the field of philosophy, the theoretical assumptions are those of historical and dialectic materialism; to a certain extent, these are with the ideas raised by the authors of criticism of value. In historiography, also from a materialist standpoint, there is a critical viewpoint regarding Roman judicial society, the Middle Ages and modern times. For the theoretical field of the junction between Marxism, the Law and the State, the most significant bibliographical references used in this work lie in the studies and thoughts of some essential contemporary authors: Evgeni Pachukanis, in The General Theory of Law and Marxism; Bernard Edelman, in Ownership of the Image: Elements for a Marxist Theory of the Law; Friedrich Engels and Karl Kautsky, in Legal Socialism; Henrique da Silva Seixas Meireles, in Marx and Civil Law (for historical criticism of a civilistic paradigm); Alysson Leandro Mascaro, in State and political form; Joachim Hirsch, in A Materialistic Theory of the State: Processes for Transformation of the Capitalist System of the State; Celso Naoto Kashiura Júnior, in A Criticism of Judicial Equality: A Contribution to Marxist Judicial Thought and Legal Subjects and Capitalism; Camilo Onoda Luiz Caldas, in The theory of the derivation of state and law and Márcio Bilharinho Naves, in his miscellaneous deep studies about judicial Marxism. In Legal-Procedural Form and Capitalism it is impossible to avoid references to judicial Marxism, knowing in advance that a return to the writings of Marx cannot be rejected, for the consideration of the locus of the judicial sphere within contemporary society. For general procedural theory, the texts used here are the most classical ones in the field, and seek to provide grounds for the criticism and preparation of possible links to the Marxist readings of Law and of the State, thereby moulding a feasible materialist theory for procedural law. In this direction, authors such as Bernhar Windscheid, Devis Echandía, Eduardo Couture, Enrico Tullio Liebman, Francesco Carnelutti, Giuseppe Chiovenda, Nicola Picardi, Oskar von Bülow and Theodor Muther, and (in Brazil) Cândido Rangel Dinamarco and Ovídio Baptista, among other prominent specialists in procedural law, provide grounds for this proposal of the methodological criticism against judicial and procedural thought, of which many approve. This said, it is quite clear that this thesis has not only considered the establishment a wide-scope relationship between the commodity form, the legal form, the political and state form and the judicial-procedural form, but has also, and more significantly, essentially made a point of making a turnaround in defining, within contemporary society, from a materialist standpoint, the meaning, the role and the due place assigned to procedural law. / A tese tem por objetivo demonstrar uma imprescindível conexão entre a forma mercadoria – inerente ao modo de produção capitalista – e a forma do direito processual, perpassando a forma política estatal como intermediária estrutural na dinâmica da valorização do valor e das formações sociais nas sociedades capitalistas. Parte-se de uma inicial compreensão materialista do direito e da sociedade. A partir das relações que o modo de produção capitalista engendra, procura-se desvendar a especificidade da forma jurídico-processual como terceira forma impreterível na dinâmica do capital, jungida que está à forma mercadoria, à forma política estatal e à subjetividade jurídica. A forma direito equivale à forma mercadoria e ambas estão imbricadas na forma Estado. Em que spectrum dessa dinâmica estará situada a forma jurídico-processual e qual é a sua importância teórica e prática frente aos domínios da subjetividade jurídica e do Estado, em uma chave de leitura materialista, será precisamente o objeto nuclear da tese. Como toda tese acadêmica ou trabalho científico, a presente proposição também não parte de um vazio teórico. No campo da filosofia, as premissas teóricas são o materialismo histórico e dialético e, com estes, em alguma medida, as teses dos autores da crítica do valor. Na historiografia, igualmente pela ótica materialista, há um olhar crítico sobre a sociedade jurídica romana, a Idade Média e a modernidade. Para o campo teórico de junção entre o marxismo, o direito e o Estado, as referências mais contundentes deste trabalho estão nos estudos e pensamentos de alguns autores contemporâneos imprescindíveis: Pachukanis, em Teoria Geral do Direito e o Marxismo; Bernard Edelman, em O Direito captado pela fotografia: elementos para uma teoria marxista do Direito; Friedrich Engels e Karl Kautsky, em O Socialismo Jurídico; Henrique da Silva Seixas Meireles, em Marx e o Direito Civil (para a crítica histórica do paradigma civilístico); Alysson Leandro Mascaro, em Estado e forma política; Joachim Hirsch, em Teoria materialista do Estado: processos de transformação do sistema capitalista de Estado; Celso Naoto Kashiura Júnior, em Crítica da Igualdade Jurídica: Contribuição ao Pensamento Jurídico Marxista e Sujeito de Direito e Capitalismo; Camilo Onoda Caldas, em A teoria da derivação do Estado e do direito, e Márcio Bilharinho Naves, nos seus mais diversos estudos aprofundados sobre o marxismo jurídico. Em Forma Jurídico-Processual e Capitalismo, impossível fugir desses referenciais do marxismo jurídico, sabendo-se, de antemão, que o retorno aos escritos de Marx é indeclinável para o cotejo do locus do jurídico na sociedade contemporânea. Para a teoria geral do processo, os textos utilizados aqui são os mais clássicos e objetivam subsidiar a crítica e a elaboração de possíveis conjugações com as leituras marxistas do direito e do Estado, formatando uma factível teoria materialista do direito processual. Nesse sentido, autores como Bernhar Windscheid, Devis Echandía, Eduardo Couture, Enrico Tullio Liebman, Francesco Carnelutti, Giuseppe Chiovenda, Nicola Picardi, Oskar von Bülow e Theodor Muther e, no Brasil, Cândido Rangel Dinamarco e Ovídio Baptista, entre outros insignes processualistas, servem de aparato para a proposta de crítica metodológica ao pensamento jurídico-processual moderno, do qual muitos deles são adeptos. Dito isto, é cediço que nesta tese se esquadrinhou não só estabelecer a ampla relação entre a forma mercadoria, a forma jurídica, a forma política estatal e a forma jurídico-processual, porém, mais que isso, tratou-se primordialmente de verter por definir, na sociedade contemporânea, por uma ótica materialista, o significado, papel e devido local do direito processual.
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Short cuts de Robert Altman: atalhos para as formas de ilusão contemporâneas / Robert Altman\'s Short Cuts: shortcuts to contemporary forms of illusionGrossi, Solange de Almeida 26 October 2007 (has links)
O filme Short Cuts - Cenas da Vida (1993), do diretor norte-americano Robert Altman (1925-2006), foi baseado numa coletânea de contos do escritor Raymond Carver (1938- 1988). Nosso trabalho tem por objetivo o estudo dos modos pelos quais são figurados, no filme de Altman, os processos de virtualização da realidade e de fragmentação sóciohistórica (bem como suas possíveis causas) reinantes na sociedade contemporânea norteamericana e facilmente reconhecíveis em outras sociedades do mundo globalizado, inclusive na brasileira. Short Cuts se passa nos subúrbios da cidade de Los Angeles, metrópole socialmente fragmentada, caracterizada pela invasão da mídia em todos os domínios e assolada pela violência. Procuramos fazer um levantamento da fortuna crítica escrita sobre o filme e percebemos que os críticos se mostraram parcialmente equivocados em suas interpretações pela utilização de categorias inapropriadas para interpretá-lo, posto que ele está estruturado com base em preceitos épicos, ao invés de dramáticos, como a maioria da crítica pressupôs. Em seguida, tentamos analisar, a partir da tradição seguida por teóricos como Walter Benjamin, Fredric Jameson, Raymond Williams, Peter Szondi e Susan Willis, dentre outros, determinados aspectos do filme que demonstram não apenas a ideologia dominante e as crises cíclicas enfrentadas pelo sistema capitalista de produção, como também o desejo pela coletividade. Altman, valendo-se de técnicas como a rima visual e a filmagem através de superfícies, procura mostrar as conexões inevitáveis entre personagens que acreditam estar isoladas umas das outras, demonstrando, assim, o caráter ideológico da virtualização e da fragmentação. / Directed by Robert Altman (1925-2006), the film Short Cuts (1993) was based on a compilation of short stories written by Raymond Carver (1938-1988). Our work\'s objective is to study the means through which the processes of reality\'s virtualization and sociohistorical fragmentation, largely diffused in contemporary societies, are figured in Altman\'s film. Short Cuts is set on the suburbs of Los Angeles, a socially fragmented metropolis, characterized by the media invasion in all domains and fraught with violence. We have attempted to gather some thoughts that the critics have expressed toward the film, and we have noticed that their interpretations have proven to be partially mistaken, due to the use of improper categories to interpret it, considering that Altman\'s film is structured upon epic categories rather than dramatic ones, unlike most critics presupposed. We have also tried to analyze, based on the tradition followed by theoreticians such as Walter Benjamin, Fredric Jameson, Raymond Williams, Peter Szondi and Susan Willis, to name a few, certain aspects of the film that not only demonstrate the dominating ideology and the cyclic crises faced by the capitalist mode of production, but also the desire for collectivity. Through techniques such as the visual rhyme and the filming through surfaces, Altman attempts to show the inevitable connections between characters who believe to be isolated from each other, thus demonstrating the ideological essence of both virtualization and fragmentation.
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Short cuts de Robert Altman: atalhos para as formas de ilusão contemporâneas / Robert Altman\'s Short Cuts: shortcuts to contemporary forms of illusionSolange de Almeida Grossi 26 October 2007 (has links)
O filme Short Cuts - Cenas da Vida (1993), do diretor norte-americano Robert Altman (1925-2006), foi baseado numa coletânea de contos do escritor Raymond Carver (1938- 1988). Nosso trabalho tem por objetivo o estudo dos modos pelos quais são figurados, no filme de Altman, os processos de virtualização da realidade e de fragmentação sóciohistórica (bem como suas possíveis causas) reinantes na sociedade contemporânea norteamericana e facilmente reconhecíveis em outras sociedades do mundo globalizado, inclusive na brasileira. Short Cuts se passa nos subúrbios da cidade de Los Angeles, metrópole socialmente fragmentada, caracterizada pela invasão da mídia em todos os domínios e assolada pela violência. Procuramos fazer um levantamento da fortuna crítica escrita sobre o filme e percebemos que os críticos se mostraram parcialmente equivocados em suas interpretações pela utilização de categorias inapropriadas para interpretá-lo, posto que ele está estruturado com base em preceitos épicos, ao invés de dramáticos, como a maioria da crítica pressupôs. Em seguida, tentamos analisar, a partir da tradição seguida por teóricos como Walter Benjamin, Fredric Jameson, Raymond Williams, Peter Szondi e Susan Willis, dentre outros, determinados aspectos do filme que demonstram não apenas a ideologia dominante e as crises cíclicas enfrentadas pelo sistema capitalista de produção, como também o desejo pela coletividade. Altman, valendo-se de técnicas como a rima visual e a filmagem através de superfícies, procura mostrar as conexões inevitáveis entre personagens que acreditam estar isoladas umas das outras, demonstrando, assim, o caráter ideológico da virtualização e da fragmentação. / Directed by Robert Altman (1925-2006), the film Short Cuts (1993) was based on a compilation of short stories written by Raymond Carver (1938-1988). Our work\'s objective is to study the means through which the processes of reality\'s virtualization and sociohistorical fragmentation, largely diffused in contemporary societies, are figured in Altman\'s film. Short Cuts is set on the suburbs of Los Angeles, a socially fragmented metropolis, characterized by the media invasion in all domains and fraught with violence. We have attempted to gather some thoughts that the critics have expressed toward the film, and we have noticed that their interpretations have proven to be partially mistaken, due to the use of improper categories to interpret it, considering that Altman\'s film is structured upon epic categories rather than dramatic ones, unlike most critics presupposed. We have also tried to analyze, based on the tradition followed by theoreticians such as Walter Benjamin, Fredric Jameson, Raymond Williams, Peter Szondi and Susan Willis, to name a few, certain aspects of the film that not only demonstrate the dominating ideology and the cyclic crises faced by the capitalist mode of production, but also the desire for collectivity. Through techniques such as the visual rhyme and the filming through surfaces, Altman attempts to show the inevitable connections between characters who believe to be isolated from each other, thus demonstrating the ideological essence of both virtualization and fragmentation.
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Forma mercadoria, forma pensamento e direito na obra de Alfred Sohn-RethelLion, Thiago Ferreira 06 February 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-02-06 / Fundo Mackenzie de Pesquisa / This research is dedicated to the work of the philosopher, historian and German economist Alfred Sohn-Rethel and the contributions that his theory has to offer for the analyses of law. The analysis of the commodity form made by Marx is the starting point for criticism of the theory of knowledge by the author which shows how humans can have a pure knowledge, separated from the empirical level, which Kant refers to when he says of the existence of a priori categories of knowledge. The emergence of conceptual thinking, of formal logic, is the main discussion of his work and base from which to take elements to the analysis of that social phenomenon which we call law. / Esta pesquisa é dedicada à obra do filósofo, historiador e economista alemão Alfred Sohn-Rethel e às contribuições que sua teoria tem a oferecer para a análise do direito. A análise da forma mercadoria efetuada por Marx é o ponto de partida para a crítica da teoria do conhecimento feita pelo autor, que revela como é possível os humanos terem um conhecimento puro , desvinculado do nível empírico, ao qual se refere Kant quando afirma a existência de categorias a priori do conhecimento. O surgimento do pensamento conceitual, da lógica formal, é o debate principal de sua obra e base a partir da qual se retira elementos para a análise daquele fenômeno social ao qual chamamos de direito.
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Modelos de fundamentação filosófica do direito privado e seus limites: contribuição à crítica do direito privado / Modelos de fundamentación filosófica del Derecho Privado y sus límites: Contribución a la Crítica de Derecho PrivadoMuñoz, Alberto Alonso 18 May 2015 (has links)
Neste trabalho, a partir da exposição das quatro principais teorias que pretendem forne-cer os fundamentos filosóficos\" do Direito Privado (e que se revelarão construções i-deológicas a serviço de sua legitimação), pretende-se mostrar que esse ramo do direi-to compõe na verdade um conjunto de narrativas correspondendo ao menos a quatro fi-guras do indivíduo abstrato da ideologia da moderna sociedade burguesa que elas ele-gem como centrais. Tais imagens-narrativas, examinadas com algumas ferramentas da teoria literária, se caracterizam e ganham efetividade antes por suas lacunas, silêncios e omissões do que por seus conteúdos positivos (mecanismo pelo qual opera a abstração das condições sociais concretas). Elas organizam o conteúdo de uma representação so-cial que orienta ideologicamente a prática do Direito Privado, abrangendo a elaboração do texto normativo, sua interpretação dogmática e a decisão judicial que afirma e se su-põe aplicadora da norma. Além disso, do ponto de vista formal, o direito apresenta-se como norma, que é vista como átomo fundamental do \"sistema jurídico\" (concepção clássica que constitui ainda hoje o núcleo mínimo das diversas teorias da tradição posi-tivista jurídica). A crítica avançará para demonstrar que o direito não é um sistema de normas, mas sim que a norma (e o discurso da sua aplicação) é antes o modo social-mente necessário pelo qual o direito, como prática social de poder e mascaramento da violência, tem de aparecer. Na norma redescobriremos, como lembra Isaac Balbus, por fim, reproduzida homologicamente, a mesma estrutura do fetichismo da forma-mercadoria decomposta por Marx no livro I de O Capital. É, portanto, na aparência fe-tichista do direito, apresentando-se na fantasmagoria do sistema de normas (na produ-ção legislativa, na dogmática e na decisão), manifestando-se como entidade metafísica autônoma e independente para os que a elaboram, a interpretam, a aplicam ou lhe seriam seus destinatários, que descobriremos por fim o mecanismo que assegura a e-ficácia ideológica do conteúdo do direito, condição de possibilidade mesma da oculta-ção de sua essência de práxis de poder e de violência, dirigida por aquelas imagens-narrativas que o guiam. / En este trabajo, utilizando como estrategia metodológica la exposición de una crítica ideológica de cuatro teorías que pretenden encontrar los fundamentos filosóficos del Derecho Privado, se pretende demostrar que esta rama del derecho se sustenta en realidad sobre un conjunto de narrativas correspondiente a por lo menos cuatro figuras del individuo abstracto de la ideología burguesa. Tales imágenes-narrativas, examinadas con las herramientas de la teoría literaria, que se caracterizan y se hacen efectivas antes por sus lagunas, silencios y omisiones que por su contenido positivo (es decir, a través de la abstracción del concreto histórico-social), organizan una representación social que orienta ideológicamente la práctica del Derecho Privado, incluida la preparación de un texto legislativo, su interpretación dogmática y la decisión judicial que se supone apli-cadora de la norma. La norma ya no es más el átomo fundamental del derecho entendi-do como un sistema (diseño clásico que es el núcleo mínimo de las diversas teorías de la tradición positivista jurídica), pero el modo necesario de la aparición social de derecho como práctica social de poder y enmascaramiento de la violencia. En la norma final-mente redescubrimos la misma estructura homológica del fetichismo de la forma-mercancía descompuesta por Marx en el libro I de El Capital. Es la apariencia fetichista del derecho, que se presenta como conjunto de normas (en la producción legislativa, en la interpretación dogmática y en la decisión), manifestándose como una entidad metafí-sica autónoma e independiente para los que la elaboran, interpretan, aplican, o se-rían sus destinatarios, que finalmente se descubre el fundamento de la eficacia ideoló-gica del derecho, condición de posibilidad misma del ocultamiento de su esencia como praxis de poder y violencia.
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Modelos de fundamentação filosófica do direito privado e seus limites: contribuição à crítica do direito privado / Modelos de fundamentación filosófica del Derecho Privado y sus límites: Contribución a la Crítica de Derecho PrivadoAlberto Alonso Muñoz 18 May 2015 (has links)
Neste trabalho, a partir da exposição das quatro principais teorias que pretendem forne-cer os fundamentos filosóficos\" do Direito Privado (e que se revelarão construções i-deológicas a serviço de sua legitimação), pretende-se mostrar que esse ramo do direi-to compõe na verdade um conjunto de narrativas correspondendo ao menos a quatro fi-guras do indivíduo abstrato da ideologia da moderna sociedade burguesa que elas ele-gem como centrais. Tais imagens-narrativas, examinadas com algumas ferramentas da teoria literária, se caracterizam e ganham efetividade antes por suas lacunas, silêncios e omissões do que por seus conteúdos positivos (mecanismo pelo qual opera a abstração das condições sociais concretas). Elas organizam o conteúdo de uma representação so-cial que orienta ideologicamente a prática do Direito Privado, abrangendo a elaboração do texto normativo, sua interpretação dogmática e a decisão judicial que afirma e se su-põe aplicadora da norma. Além disso, do ponto de vista formal, o direito apresenta-se como norma, que é vista como átomo fundamental do \"sistema jurídico\" (concepção clássica que constitui ainda hoje o núcleo mínimo das diversas teorias da tradição posi-tivista jurídica). A crítica avançará para demonstrar que o direito não é um sistema de normas, mas sim que a norma (e o discurso da sua aplicação) é antes o modo social-mente necessário pelo qual o direito, como prática social de poder e mascaramento da violência, tem de aparecer. Na norma redescobriremos, como lembra Isaac Balbus, por fim, reproduzida homologicamente, a mesma estrutura do fetichismo da forma-mercadoria decomposta por Marx no livro I de O Capital. É, portanto, na aparência fe-tichista do direito, apresentando-se na fantasmagoria do sistema de normas (na produ-ção legislativa, na dogmática e na decisão), manifestando-se como entidade metafísica autônoma e independente para os que a elaboram, a interpretam, a aplicam ou lhe seriam seus destinatários, que descobriremos por fim o mecanismo que assegura a e-ficácia ideológica do conteúdo do direito, condição de possibilidade mesma da oculta-ção de sua essência de práxis de poder e de violência, dirigida por aquelas imagens-narrativas que o guiam. / En este trabajo, utilizando como estrategia metodológica la exposición de una crítica ideológica de cuatro teorías que pretenden encontrar los fundamentos filosóficos del Derecho Privado, se pretende demostrar que esta rama del derecho se sustenta en realidad sobre un conjunto de narrativas correspondiente a por lo menos cuatro figuras del individuo abstracto de la ideología burguesa. Tales imágenes-narrativas, examinadas con las herramientas de la teoría literaria, que se caracterizan y se hacen efectivas antes por sus lagunas, silencios y omisiones que por su contenido positivo (es decir, a través de la abstracción del concreto histórico-social), organizan una representación social que orienta ideológicamente la práctica del Derecho Privado, incluida la preparación de un texto legislativo, su interpretación dogmática y la decisión judicial que se supone apli-cadora de la norma. La norma ya no es más el átomo fundamental del derecho entendi-do como un sistema (diseño clásico que es el núcleo mínimo de las diversas teorías de la tradición positivista jurídica), pero el modo necesario de la aparición social de derecho como práctica social de poder y enmascaramiento de la violencia. En la norma final-mente redescubrimos la misma estructura homológica del fetichismo de la forma-mercancía descompuesta por Marx en el libro I de El Capital. Es la apariencia fetichista del derecho, que se presenta como conjunto de normas (en la producción legislativa, en la interpretación dogmática y en la decisión), manifestándose como una entidad metafí-sica autónoma e independiente para los que la elaboran, interpretan, aplican, o se-rían sus destinatarios, que finalmente se descubre el fundamento de la eficacia ideoló-gica del derecho, condición de posibilidad misma del ocultamiento de su esencia como praxis de poder y violencia.
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