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Dinâmica geográfica da camelotagem: a territorialidade do trabalho precarizado

Rodrigues, Ivanildo Dias [UNESP] 05 September 2008 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:28:26Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008-09-05Bitstream added on 2014-06-13T20:48:08Z : No. of bitstreams: 1 rodrigues_id_me_prud.pdf: 1755518 bytes, checksum: 00b5b3048b31852c0c78b56950431e35 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Entre o período de 2005 a 2008, ocorreram várias investidas do governo federal brasileiro articulando ações nas diferentes instâncias do poder do aparelho de Estado (federal, estadual, municipal), na busca de impor o crivo da tributação sobre uma imensa quantidade de mercadorias. Dentre as estratégias governamentais a inauguração da nova Aduana brasileira no final de outubro de 2006, foi sem dúvida, a de maior impacto no circuito espacial de circulação das mercadorias. Este circuito é movimentado por uma grande quantidade de trabalhadores com diferentes funções no transporte, no translado, na comercialização e no consumo das mercadorias. No entanto, um estudo mais aprofundado destas relações de controle e poder aponta para uma profunda articulação entre a economia do crime e a economia burguesa, entre o mercado “negro” e o mercado legalizado, e finalmente, entre o poder do Estado e a absurda lógica da produção exacerbada do desperdício. / Whitin the period of 2005 to 2008, there were several massive mesures from the brazilian government linking actions from diffirent instance of the state establishment (federal, state, municipal) in order to asses a tax on a huge number of articles. Among those governmen strategies, the Brazilian Custom-house opened in October 2006 was, without any doubt, the measure with the greatest impact on the spatial circuit of merchandise circulation. This circuit is actioned by a large number of workers with different functions for transportation, transfer, merchandising and comsumption of goods. However, a further study of these relations of control and power shows a deep articulation betwen the ilegal economy and the burgeouis economy, between the “black” market and the legal market, and at the end, between the State power and the nonsense production logic that guides huge wastefulness.
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A problemÃtica da subjetividade: uma anÃlise sob uma perspectiva marxiana / La question de la subjectivitÃ: une analyse dans une perspective marxiste

Eveline Lima Rocha 29 August 2014 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / L'objectif principal de cette recherche est investiguer et dÃlimiter les elÃments qui corroborent pour une analyse de la subjectività du point de vue de la philosophie marxienne. à cette fin, nous avons analysà principalment les oeuvres: Manuscrits de 1844 et le premier chapitre du livre I du Capital, 1867. Ces oeuvres ont Ãtà choisies en raison du fait d'avoir les concepts fondamentaux pour notre investigation, à savoir: l'aliÃnation, la praxis, le fÃtichisme de la marchandise et la rÃification humaine. Cependant, avant d'exposer la pensÃe de Marx, nous nous arrÃtons dans la prÃsentation de la trajectoire historique de la subjectivitÃ, retournant aux dÃbuts de l'Ãpoque Moderne, de la Renaissance jusqu'à le developpement de la rationalitÃ. La dÃcouverte philosophique du âJe suisâ est inscrit dans la philosophie cartÃsienne quand, a partir du doute mÃthodique, Descartes arrive dans la cÃrtitude de l'existence du sujet qui pense (le cogito) et marque le prÃmier pas en direction à la subjectivitÃ. Le changement paradigmatique realisà par Kant, signe la naissance de la philosophie trancendantale, qui transfÃre le sujet au centre de l'investigation philosophique, oà jusqu'ici avait Ãtà occupà par l'objet. La pÃriode historique qui nous nous occupons analyse la reprise de l'homme, à la fois par la rationalità comme par l'art, qui reprÃsentent un moment important dans le developpement de la subjectivitÃ. Sur la base de cette hypothÃse, notre recherche retour à la philosophie de Marx, afin de prÃciser que, malgrà ne pas avoir d'oeuvre consacrÃe au thÃme de la subjectivitÃ, sa conception matÃrialiste de l'histoire et sa critique au mode de production capitaliste nous donnant une nouvelle faÃon de voir l'homme qui nous permet de signifier la subjectività dans une relation de rÃciprocità avec l'objectivitÃ. En outre, nous allons faire une brÃve analyse de la culture de masse, l'un de vecteurs de la subjectività contemporaine. Face à un tel scÃnario, nous proposons d'analyser, a partir de la thÃorie marxiste et marxienne, comme se prÃsent la subjectività dans le mode de production capitaliste, sous le joug de l'aliÃnation du travail, du fÃtichisme de la marchandise et de la culture de masse. / A presente dissertaÃÃo tem por objetivo principal, investigar e delimitar elementos que corroboram a possiblidade para a elaboraÃÃo de uma anÃlise da subjetividade sob a perspectiva da filosofia marxiana. Para tanto, analisamos principalmente, as obras: Manuscritos EconÃmico-FilosÃficos, escritos em 1884, e o primeiro capÃtulo do Livro I de O Capital, de 1867. Tais obras foram escolhidas pelo fato de portarem conceitos fundamentais para nossa investigaÃÃo, a saber: alienaÃÃo, prÃxis, trabalho, fetichismo da mercadoria e reificaÃÃo humana. Todavia, antes de expor o pensamento de Marx, detemo-nos na apresentaÃÃo da trajetÃria histÃrica da subjetividade, retornando aos primÃrdios da Idade Moderna, do Renascimento ao desenvolvimento da racionalidade. A descoberta filosÃfica do Eu à registrada na filosofia cartesiana quando, a partir da dÃvida metÃdica, Descartes chega à certeza da existÃncia do Eu que pensa (cogito), marcando assim o primeiro passo em direÃÃo à subjetividade. Jà a mudanÃa paradigmÃtica realizada por Kant, assinala o nascimento da filosofia transcendental, a qual transfere, definitivamente, o sujeito para o centro da investigaÃÃo filosÃfica, lugar atà entÃo ocupado pelo objeto. Na modernidade clÃssica nos ocupamos da anÃlise da retomada do homem, tanto pela racionalidade como pela arte, os quais representam um momento importante no desenvolvimento da subjetividade. Tendo isto como pressuposto, nossa pesquisa volta-se para a filosofia de Marx, a fim de elucidar que mesmo nÃo tendo dedicado nenhuma obra ao tema da subjetividade, sua concepÃÃo materialista da histÃria e sua crÃtica ao modo de produÃÃo capitalista nos proporcionam uma nova maneira de perceber o homem, possibilitando-nos abordar a subjetividade em uma relaÃÃo recÃproca com a objetividade. Ademais, faremos uma breve anÃlise sobre a cultura de massas, um dos vetores de subjetividade contemporÃnea. Diante de tal cenÃrio nos propomos a analisar, sob o ponto de vista marxista e marxiano, como se apresenta a subjetividade no modo de produÃÃo capitalista, sob o jugo da alienaÃÃo do trabalho, do fetichismo da mercadoria e da cultura de massas.
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A estética da natureza como mercadoria no discurso imobiliário de Gravatá-PE.

Valença, Mariana Rabêlo 13 March 2013 (has links)
Submitted by Felipe Lapenda (felipe.lapenda@ufpe.br) on 2015-03-13T11:55:07Z No. of bitstreams: 2 Dissertação Mariana Valença.pdf: 1561769 bytes, checksum: 496de507bd586e8e6742cdb83ba497e3 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-13T11:55:07Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação Mariana Valença.pdf: 1561769 bytes, checksum: 496de507bd586e8e6742cdb83ba497e3 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2013-03-13 / mercadoria. Um grande exemplo disso está no setor imobiliário. Além disso, a natureza é evocada em diferentes contextos, em especial no atual debate sobre os limites da sustentabilidade. Portanto, faz-se necessário refletir sobre como a natureza é concebida e reproduzida e como está inserida nos diferentes discursos. Diante disso, como a natureza vem sendo significada dentro do discurso do mercado imobiliário, fundamentando o processo de (re)produção mercadológica do espaço e do capital? Partimos do pressuposto de que não ficam evidentes conflitos e contradições decorrentes de tal prática. Também julgamos ser a incorporação da natureza dentro desses discursos de grande relevância para o sucesso do mercado e para a escolha dos consumidores diretos. Analisamos um espaço cujo sítio geográfico favorece as atividades turísticas, especialmente de segunda residência, Gravatá- PE, que tem recebido muitos investimentos no ramo da construção civil para atender a demanda, sob a forma de grandes empreendimentos caracterizados pela forte presença de elementos naturais, que ganham destaque em seus anúncios. Nosso objetivo foi analisar não só a presença, mas o sentido/significado conferido à natureza nos conteúdos do discurso do mercado imobiliário, através de propaganda impressa de grandes empreendimentos, com divulgação no ano de 2012, na cidade de Gravatá-PE e em áreas circunvizinhas. Para dar sustentação teórica, foram discutidos a concepção de natureza sob uma perspectiva marxista, bem como o método materialista histórico e dialético; a mercantilização da natureza; e a natureza como estética da mercadoria. Nossa leitura foi feita através da análise de conteúdo de materiais publicitários (entre panfletos, folders e livreto) de quinze empreendimentos residenciais (flats, condomínios fechados e loteamentos); e de entrevistas abertas a duas agências imobiliárias renomadas no local e a consumidores desse tipo de empreendimento. Dentro do campo da dialética, trabalhamos sob uma ótica do materialismo histórico, na busca pela compreensão de como a natureza é apropriada pelo trabalho social como condição à construção e desenvolvimento da história social.
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Crítica à estética da mercadoria no turismo : dilemas da precarização do trabalho na produção do espaço de Itacaré, litoral sul da Bahia

Fernando Meliani, Paulo 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:00:43Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1466_1.pdf: 9366179 bytes, checksum: 24c7e6a4f904543fb512863435a276ee (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Universidade Estadual de Santa Cruz / Esta tese traz uma contribuição para a análise geográfica do turismo que, fundamentada na teoria crítica da estética da mercadoria, reconhece alguns aspectos da produção do espaço e da subordinação do trabalho aos interesses de reprodução do capital. Procura demonstrar, a partir da análise socioespacial do turístico município de Itacaré, no sul da Bahia, que dos processos de produção do turismo, fundados na estética da mercadoria, derivam diferentes formas de alienação social (do consumo e do lazer, do trabalho e do espaço) e, de modo perverso para a população local, uma nítida precarização das relações do trabalho. Na primeira parte, após a descrição dos conceitos instrumentais da teoria, a tese remonta à gênese e à evolução do turismo, no sentido do reconhecimento da produção estética que ocorre desde origens elitistas de viagem. Em seguida, apresenta as manifestações da estética da mercadoria no turismo contemporâneo, reconhecidas pela padronização da sensualidade dos turistas, pela criação de marcas para os lugares e pela produção de certificações ambientais, sempre visando à valorização dos produtos turísticos. Na segunda parte da tese, depois de identificados os tipos e descritos os processos de trabalho no turismo, segue uma análise de algumas manifestações da estética da mercadoria aplicadas aos seus trabalhadores, notadamente uma padronização da solicitude e do servilismo dos empregados. Um ensaio bibliográfico sobre a acumulação flexível e o controle da força de trabalho na contemporaneidade, antecede a exposição dos modos recorrentes de precarização do trabalho no turismo, bem como a apresentação dos resultados de uma análise sobre a distribuição espacial da informalidade do trabalho no turismo do Brasil. Na terceira parte, são apresentados os resultados da pesquisa empírica: uma análise socioespacial (em escala regional e local) sobre a produção do turismo em Itacaré, enfatizando as condições objetivas dos trabalhadores. Em escala regional, a análise mostra como se formou a região sul da Bahia, com destaque para a transformação da antiga região produtora de cacau em uma zona turística, por meio do reconhecimento das manifestações da estética da mercadoria no uso do espaço regional para a produção do turismo. Em escala local, a análise reconhece as transições funcionais de Itacaré: nascida aldeamento indígena, tornada porto cacaueiro (logo decadente) e, da pouco, transformada em destino ecoturístico . Em seu detalhamento, a análise local apresenta a evolução urbana recente da cidade de Itacaré, além de uma discussão sobre como o turismo produz espaços seletivos no município, de modo especial na costa sul, onde a instalação de resorts torna exclusivos os espaços, para uso somente daqueles turistas que neles podem consumir. Neste contexto, a apropriação da ideia de sustentabilidade ambiental e a utilização de um marketing verde , servem à reprodução estética da mercadoria do turismo em Itacaré, inclusive criando estratégias de segmentação de mercado. Por trás de toda essa alienante produção turística de consumo e de lazer, ocorre uma desvalorização do trabalhador e uma precariedade das relações de trabalho, que afetam diretamente as condições de existência da população local, esta também alienada pelo turismo no seu próprio trabalho e lugar
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O fetichismo: para uma crítica radical do trabalho abstrato-concreto. Investigações sobre a teoria do valor de Marx

Silva Júnior, José Valdo Barros January 2010 (has links)
SILVA JÚNIOR, José Valdo Barros. O fetichismo: para uma crítica radical do trabalho abstrato-concreto. Investigações sobre a teoria do valor de Marx. 2010. 150f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2010. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-11-07T16:23:12Z No. of bitstreams: 1 2010-DIS-JVBSJUNIOR.pdf: 596944 bytes, checksum: e1df4ff7328c607e6fd1731c1d20364c (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-11-07T17:41:47Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2010-DIS-JVBSJUNIOR.pdf: 596944 bytes, checksum: e1df4ff7328c607e6fd1731c1d20364c (MD5) / Made available in DSpace on 2013-11-07T17:41:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2010-DIS-JVBSJUNIOR.pdf: 596944 bytes, checksum: e1df4ff7328c607e6fd1731c1d20364c (MD5) Previous issue date: 2010 / The aim of this dissertation is to strike a radical critique at abstract-concrete labor as a fetishist principle that constitutes the modern commodity-producing society. All this from the point of view of Karl Marx’s theory of value. Firstly, it scrutinizes the structure of commodity as a concrete social unit that carries inherently a double determination, which means it is both a use-value and a value. The twofold nature of commodity is derived from the twofold nature of labor, while at same time abstract and concrete. There is an antagonistic relation both within the commodity and the labor, however, the value is imposed on the use-value of destructive form. On the other hand, the abstract-labor is imposed also on its destructively way, which is named the concrete-labor. This antagonism is characterized by a negative logic, which tends to generate increasing unsustainable contradictions. The core of these contradictions lies the fact that the whole commodity-producing social reality of modernity is based on a real social abstraction: the value-being. This being is originally constituted by the abstract-labor as social substance. Secondly, it determines that the negative logic which permeates the structure of commodity has a fetish-like character. This character becomes the socially produced objects by abstract-concrete labor in things at same time sensible and supersensible. The fetish-like character of commodities is derived from the twofold nature of labor that produced them. The fetishism is an absurd social mechanism that engenders the reality of society as if it was dominated by autonomous things, which have anonymous powers against individuals themselves who produced them. The social mechanism of fetishization of reality is formed by habit of social relations of production. This habit makes the commodities to appear having a property of value-being as something natural. But this property is merely socially constituted by labor. The strongly consolidation of this mechanism occurs because it is characterized by three dimensions: an objective (reality), a subjective (thoughts) and an intersubjective dimension. The unity of these three dimensions constitutes the commodity-producing modern society as a negative totality, since it is determined by a priori matrix that characterizes fetishistically to the act, speaks and fells of all its members through an impersonal power. Thirdly, it investigates the historical and logical horizon in which the abstract-concrete labor is limited: merely the commodity-producing modern system. This limitation will be complemented with the Marx’s theory of final crisis of capitalism. This theory turns out to characterize the labor as a historically determined category and so it belongs only to commodity-producing modern system. It is not therefore an ontological principle that determines the man’s essence as a social being founded by and through labor, nor a transhistorical principle belonging to all forms of sociability. Finally, it concludes according to contend, form and matter of the commodity-producing modern society that history is the history of fetishists relations and not the history of class struggles. / O objetivo desta dissertação é desferir uma crítica radical ao trabalho abstrato-concreto enquanto princípio fetichista constitutivo da moderna sociedade produtora de mercadorias, a partir da teoria do valor de Karl Marx. Em primeiro lugar, perscrutar-se-á a estrutura da mercadoria enquanto unidade social concreta portadora intrinsecamente de uma dupla determinação, isto é, sendo ao mesmo tempo um valor de uso e um valor. A dualidade da mercadoria se deriva da dualidade do trabalho, enquanto ao mesmo tempo abstrato e concreto. Há uma relação antagônica tanto no interior da mercadoria quanto no do trabalho, visto que, por um lado, o valor se impõe destrutivamente sobre o valor de uso e, por outro, o trabalho abstrato se impõe destrutivamente sobre o seu outro, a saber, o trabalho concreto. Esta relação antagônica é marcada, pois, por uma lógica negativa, cuja tendência é gerar contradições cada vez mais insustentáveis. O cerne dessas contradições consiste no fato de toda a realidade social produtora de mercadorias da modernidade está fundada em uma abstração social real: o ser-valor. Este ser é constituído originariamente pelo trabalho abstrato enquanto substância social. Em segundo lugar, determinar-se-á que a lógica negativa que perpassa a estrutura da mercadoria possui um caráter fetichista. Este caráter torna os objetos produzidos socialmente pelo trabalho abstrato-concreto em coisas ao mesmo tempo sensíveis e suprassensíveis. O cunho fetichista das mercadorias se deriva da própria natureza dual do trabalho que as produz. O fetichismo da mercadoria consiste em um mecanismo social absurdo de engendrar a realidade da sociedade como se fosse dominada por coisas autônomas, as quais possuem poderes anônimos frente aos próprios indivíduos que as produziram. O mecanismo de fetichização social da realidade se configura e se objetiva de tal forma pelo hábito das relações sociais de produção que a mercadoria parece possuir a propriedade do ser-valor como sendo algo natural e não socialmente constituído pelo trabalho. A consolidação férrea desse mecanismo se dá porque ele é caracterizado por uma tripla dimensão: uma objetiva (realidade), uma subjetiva (pensamento) e uma intersubjetiva (linguagem). A unidade destas três dimensões constitui a moderna sociedade produtora de mercadorias como uma totalidade negativa, determinada por uma matrix a priori que condiciona fetichistamente o agir, o pensar, o falar, o sentir etc. de todos os seus integrantes através de um poder impessoal. Em um terceiro momento, investigar-se-á qual o horizonte histórico e lógico no qual o trabalho abstrato-concreto está circunscrito, a saber, tão-somente ao moderno sistema produtor de mercadorias. Tal limitação do horizonte histórico e lógico do trabalho será complementada com a teoria da crise final do sistema capitalista. Essa teoria acaba por caracterizar o trabalho como uma categoria historicamente determinada e pertencente tão-só ao moderno sistema produtor de mercadorias, não sendo, pois, um princípio ontológico determinador da essência do homem enquanto ser social fundado no e pelo trabalho, nem um princípio transhistórico pertencente a todas as formas de sociabilidade. Por fim, concluir-se-á, a partir dos aspectos do conteúdo, forma e matéria que constituem a sociedade moderna produtora de mercadorias, com a determinação do conceito de história como história das relações fetichistas e não como história das lutas de classe.
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Metamorfoses da estÃtica da mercadoria: implicaÃÃes do fetichismo da mercadoria para as negociaÃÃes identitÃrias de modelos comerciais

Yuri Marcondes LisbÃo 31 August 2017 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Este trabalho objetiva compreender, na perspectiva da Psicologia Social CrÃtica, as metamorfoses da estÃtica da mercadoria e as implicaÃÃes do fetichismo no desenvolvimento e nas negociaÃÃes identitÃrias de modelos comerciais femininas brasileiras. A pesquisa gira em torno da seguinte problematizaÃÃo: o trabalho de modelo â que convoca à construÃÃo de uma personagem especÃfica entre tantas outras que compÃe a identidade â muitas vezes acaba sendo experienciado (e reconhecido) como sendo a totalidade da identidade. Assim, uma vez que a modelo se vale de sua aparÃncia e seu corpo como mercadoria, como essas mulheres negociam, cotidianamente, a representaÃÃo dessa personagem? Para dar conta dessa questÃo, atravÃs do emprego de narrativas de histÃrias de vida, essa pesquisa de carÃter qualitativo circunscrita entre os campos empÃrico e teÃrico, tece algumas articulaÃÃes sobre a dinÃmica das relaÃÃes, interaÃÃes e negociaÃÃes identitÃrias dessas modelos. Acredita-se que na sociedade capitalista de consumo, tal como à a contemporÃnea, este tema seja relevante e atual, uma vez que trata de discutir como os efeitos do mercado tem interferido na forma como o processo da identidade tem ocorrido. E embora a profissÃo de modelo explicite a transformaÃÃo das pessoas em mercadorias, os processos de fetichizaÃÃo, reificaÃÃo e as formas (im)possÃveis de reconhecimento ali contidas podem ser identificadas em grande parte das profissÃes que servem ao modo de produÃÃo capitalista.
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Ação, representação e o fetichismo da mercadoria / Action, representation and commodity fetishism

Ghelere, Gabriela Doll 11 February 2014 (has links)
Este trabalho consiste em abordar o conceito de fetichismo da mercadoria, de Karl Marx, presente principalmente na obra O Capital. Ao fazer essa abordagem, a pesquisa encontrou aspectos de certa teoria da ação que estariam presentes na problemática do fetichismo. As relações entre a ação e a representação formam o eixo que permeia toda a pesquisa. Está dividida em três capítulos. No primeiro, se apresenta o fetichismo como um problema que relaciona de modo muito particular a ação e a representação. Para refletir sobre estes aspectos buscamos, nos capítulos seguintes, alguns pontos da teoria da ação de Aristóteles como a responsabilidade moral, a diferença entre práxis e poiêsis, a divisão entre o intelecto prático e o teórico e a figura do acrático. Tais conceitos são articulados de modo que o fetichismo pode ser visto como um problema de uma teoria da ação / This work addresses the concept of commodity fetishism, from Karl Marx\'s book The Capital. By doing this approach, this research has found certain aspects of the theory of action that would be present in the problematic of fetishism. The relationship between action and representation form the axis that permeates all research. It is divided into three chapters. At the first, it presents fetishism as a problem that relates most particularly the action and representation. To think about these aspects we look for, in the following chapters, some points of the action theory of Aristotle as a moral responsibility, the difference between praxis and poiesis, the division between the theoretical and the practical intellect and the figure of akratic. Such concepts are so articulated that fetishism can be seen as a problem of a theory of action
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Tradução e mercadoria: vínculos com a tarefa educacional

Moraes, Patrícia Brito 17 July 2014 (has links)
Este trabalho dissertativo coloca em discussão o envolvimento da tradução com a tradição e com o entendimento dos procedimentos teóricos e práticos, possíveis pelos conhecimentos mediados pela educação. A idéia é a de que a educação está sempre em ativa participação no contexto do sistema produtivo, e, sendo assim, no processo de fabricação de uma mercadoria elaborada especificamente para o trabalho agrícola. Esta proposta de estudo é proveniente de uma conversa da pesquisadora com (6) seis profissionais engajados no setor educacional estadual dos municípios de Ijuí e Panambi, formados nas áreas de química, física, matemática, artes, história e geografia e da ilustração de suas respostas, as quais procuram comprovar a forma de como estão representadas estas disciplinas na construção e montagem de um maquinário agrícola. Para dar suprimento a essa investigação e acolher neste trabalho tanto o exemplo prático dado pelos professores, quanto os estudos teóricos relacionados ao contexto da produção industrial, procuramos abordar o assunto através da reflexão fenomenológica. Nesse sentido, as verificações da dependência da mercadoria do aspecto educacional e dos esforços produtivos de um povo, foram argumentos construídos na interlocução com os autores de referência, e, no entanto, resultantes de reflexões crítico-argumentativas. Esse aporte teórico está ancorado, principalmente, em Gadamer e Benjamin, por suas significativas teorizações a respeito da tradução, da tradição, da linguagem e a hermenêutica. São trazidos ainda para a interlocução, autores como Berticelli, Larrosa, Flickinger, Marx e Marques, considerando suas importantes contribuições acerca da mercadoria, dos pressupostos da educação, da interpretação e do fetichismo, das relações em torno do processo de compreensão e das especificidades do trabalho do tradutor em geral. As conclusões, ao final do percurso investigativo, permitem dizer que nada se passa na realidade mercadológica que não seja proveniente da educação e que não tenha um mínimo de pesquisa educacional. Frisamos que a recuperação tradutora do aspecto educacional da mercadoria no setor produtivo torna-se essencial para a compreensão da inserção das produções mercantis no campo da linguagem, da tradição, da cultura e da educação de modo específico. Acentuamos a importância da necessidade da consciência sobre a presença da educação quanto aos seus amplos efeitos sociais, sempre mediados pela linguagem em tradução. / 118 f.
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A reprodução crítica do espaço na porção meridional da Serra do Espinhaço de Minas Gerais: modernização do espaço e crise da sociedade do trabalho / The spaces critical reproduction in meridional Portion of Serra do Espinhaço Minas Gerais: Modernization of space and the crises of the work society

Ribeiro, Mateus Cotta 06 October 2015 (has links)
Este estudo é sobre as transformações vividas pelos indivíduos na porção meridional da Serra do Espinhaço do estado de Minas Gerais, Brasil. Estas transformações se manifestam aparentemente como uma expansão da indústria do turismo. Porém, na realidade elas são expressão das determinações impostas ali pela crise da sociedade do trabalho. / This study deals with the social changes experienced by people from the southern area of Serra do Espinhaço, Minas Gerais, Brazil. These changes are related to the increase of the tourism industry however they are determined by crise o work society reproduction.
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A economia do conhecimento e uma nova forma de dependência no capitalismo brasileiro

Oliveira, Elizabeth Moura Germano 20 October 2017 (has links)
Submitted by Deise Carla Marques Tejas Serpa (deisecarlaserpa@hotmail.com) on 2018-05-25T15:40:15Z No. of bitstreams: 1 Elizabeth Moura Germano Oliveira.pdf: 2622532 bytes, checksum: 921dfa12b2741aab60a047b38643d56e (MD5) / Approved for entry into archive by Vania Magalhaes (magal@ufba.br) on 2018-05-30T13:46:33Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Elizabeth Moura Germano Oliveira.pdf: 2622532 bytes, checksum: 921dfa12b2741aab60a047b38643d56e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-30T13:46:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Elizabeth Moura Germano Oliveira.pdf: 2622532 bytes, checksum: 921dfa12b2741aab60a047b38643d56e (MD5) / FAPESB / O objetivo principal desta tese é demonstrar a existência de uma nova e mais profunda forma de dependência no capitalismo brasileiro atual, distinta de todas as anteriores e associada ao processo contemporâneo de monopolização imperialista do conhecimento. Os Direitos de Propriedade Intelectual (DPI) — como dimensão institucional incontornável da mercantilização do conhecimento — transformaram-se, desde os anos 1980, no lócus privilegiado da acumulação capitalista nos EUA, cuja manifestação no plano internacional vem ocorrendo por meio de um novo regime global de propriedade intelectual que levou a subordinação tecnológica e financeira dos países dependentes a um patamar sem precedentes. Tendo em vista as implicações destes mecanismos sobre o padrão de desenvolvimento brasileiro contemporâneo, foram estabelecidos quatro objetivos específicos: (i) demonstrar a validade da teoria do valor-trabalho de Marx para a análise da “economia do conhecimento” e o rentismo daí derivado; (ii) demonstrar a existência de uma heterogeneidade do conhecimento mercantilizado, como isso se reflete na divisão internacional do trabalho e o caráter eminentemente político do monopólio do conhecimento por parte dos países imperialistas, com a imbricação estrutural entre Estado e mercado do conhecimento; (iii) demonstrar o rentismo do conhecimento como um novo mecanismo de transferência de valor no atual padrão de desenvolvimento brasileiro; e (iv) demonstrar como os DPI reproduzem a histórica relação dependência-superexploração da força de trabalho no país, mais especificamente a relação entre o rentismo do conhecimento, a dependência brasileira contemporânea e a crescente terceirização da exploração da força de trabalho como tendência parcialmente resultante da acumulação centrada em ativos intensivos em propriedade intelectual. / The main objective of this thesis is to demonstrate the existence of a new deeper and unprecedented form of dependency in current Brazilian capitalism associated to the contemporary process of imperialist monopolization of knowledge. Intellectual Property Rights (IPR) — an inescapable institutional dimension of the commodification of knowledge — have become, since the 1980s, the privileged lócus of capitalist accumulation in the US, whose manifestation in the international arena occurs through a new international regime of intellectual property that has led peripheral dependency to an unprecedented technological and financial subordination. Considering the implications of those mechanisms in the current pattern of development of Brazil, four objectives were established: (i) to demonstrate the validity of Marx’s labor theory of value in the analysis of the “knowledge economy” and the derived rent-seeking; (ii) to demonstrate the existence of a heterogeneity in commodified knowledge, its effects on the international division of labor and to demonstrate the mainly political character of the monopoly of knowledge by imperialist countries through a structural linkage between the State and the knowledge market; (iv) to demonstrate that the rent-seeking knowledge is a new mechanism of transfer of value in the current pattern of development of Brazil; (v) to demonstrate how IPR reproduce a historical relationship between dependency and superexploitation of labor in Brazil, especifically in relation to rent-seeking knowledge, Brazilian current dependency and the growing of outsourcing in workforce exploitation as a tendency partially resulting from an accumulation centered in assets intensive in intellectual property.

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