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Alterações na dinâmica neural induzida pela preferência condicionada ao lugar de ratos previamente tratados com o anestésico dissociativo Ketamina / Changes in neural dynamics induced by the preference conditioned by the place of rats previously treated with the dissociative anesthetic Ketamine

Prado, Pillar Campos 13 June 2017 (has links)
O anestésico dissociativo Ketamina pertence à classe farmacológica dos antagonistas não competitivos de receptores de glutamato do tipo NMDA. Esta substância é utilizada em situações diversas que envolvem alívio da dor, terapêutica dos quadros depressivos e anestesia parenteral segura. Apresenta a característica de intensificar as experiências sensoriais. Por esta razão, seu consumo entre a população jovem vem crescendo, quadro este que se agrava levando em consideração que boa parte dos indivíduos que fazem uso de Ketamina é de poli usuários. Apresenta também a propriedade de atuar em outros receptores no sistema nervoso central, como: no bloqueio dos receptores colinérgicos muscarínicos, na inibição tônica GABAérgica e na liberação de dopamina. Pouco se sabe sobre as áreas neurais ativadas por seu uso, diante de contextos específicos. Sabe-se, no entanto, que uma delas é o córtex pré-frontal. Supõe-se também sua importância nos transtornos de ansiedade, já que antagonistas de receptores NMDA reduzem sua intensidade, particularmente quando injetados em estruturas que notadamente estão relacionadas à expressão do medo e ansiedade incondicionados, como a substância cinzenta periaquedutal do mesencéfalo. Sendo assim, sugere-se que os efeitos da Ketamina se estendam desde sua influência sobre sistemas encefálicos vinculados à modulação de aspectos da personalidade, cognição e memória, até àqueles vinculados ao prazer, humor, medo e ansiedade. Este trabalho tentou preencher algumas dessas lacunas analisando os efeitos do tratamento crônico de Ketamina em diferentes doses. Grupos independentes de ratos Wistar foram submetidos aos procedimentos de condicionamento ao lugar (3 compartimentos) a caixa claro-escura (2 compartimentos), para tentar estabelecer os efeitos reforçadores e aversivos da Ketamina.Para analisar alterações de cunho emocional geradas pelos tratamentos, foi utilizado o modelo labirinto circular elevado, associado à técnica de marcação imunohistoquímica da proteína Fos para identificar áreas neurais ativadas pela Ketamina no modelo de 3 compartimentos durante o teste. Sugerimos que a Ketamina em baixas doses apresenta a propriedade de induzir forte preferência condicionada ao contexto, este efeito parece depender do tipo de procedimento de escolhas não forçadas. Além disso, os efeitos reforçadores positivos da Ketamina apresentam um padrão dose-dependente, já que altas doses das substâncias produzem aversão e não preferência ao lugar de condicionamento. Em geral, uma mistura de efeitos reforçadores e aversivos foi notada neste trabalho. / The dissociative anesthetic Ketamine belongs to the pharmacological class of non-competitive antagonists of glutamate receptors of the NMDA type. This substance is thechosen onefor many situations involving the pain relief, depressive disorders treatment and safe parenteral anesthesia. It has the characteristic to intensify sensory experiences. Therefore, its consumption among young people is increasing; which will be worse considering that most of the individuals, who take ketamine, useother drugs as well.Ketamine also has the property of acting at other receptors in the central nervous system and the blockade of muscarinic cholinergic receptors of tonic GABAergic inhibition and release of dopamine. However, its influence on serotonergic mechanisms, action focus of most antidepressants, is not known. Nor certain neural areas activated by its use on specific contexts are clearly. It is known, however, that one of them is the prefrontal cortex. It is suspected its importance in anxiety disorders, since NMDA receptor antagonists reduce its intensity, particularly when injected into structures that are particularly related to the expression of unconditioned fear and anxiety, as the periaqueductal gray matter in the midbrain. Thus, this suggests that the effects of Ketamine extend from its influence on encephalic systems underlying the modulation aspects of personality and cognition and memory, to those linked to pleasure, humor, fear and anxiety. This project attempts to fill some of these gaps using independent groups of animals laboratory undergo a conditioned preference procedure by the place and a bright/dark test to try to establish the existence or not of reinforcing effects with the use of Ketamine. In order to identify the possible emotional nature of changes generated by the treatment, we will use the experimental model Preference Conditioned by the Place and the Hight Circular Labyrinth test, associated to immunostaining technique Fos protein. Our results suggest that, in low dosages, Ketamine presents the property of inducing a strong dependence conditioned to the context, this effect seems to depend on the type of procedure and not on the choices. Moreover, the positive reinforcing effects of Ketamine have a dose-dependent pattern, since high doses of the substances produce aversion and not preference to the place of conditioning. In general, a mixture of reinforcing and aversive effects was noted.
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Efeito antinociceptivo do acetato de hecogenina em camundongos participação do sistema opióide / Antinociceptive effect of hecogenin acetate in mice - participation of the opioid system

Quintans, Jullyana de Souza Siqueira 21 June 2013 (has links)
Hecogenin acetate (HA) is a steroidal sapogenin-acetylated, one of the most important precursor used by the pharmaceutical industry for the synthesis of steroid hormones. However, no studies were found on the possible analgesic profile of HA. Thus, we aimed to evaluate antinociceptive profile of HA in chronic and acute animal models. Acute pretreatment with HA (5 40 mg/kg) produced a dose dependent increase in the tail flick latency time when compared to vehicle-treated group (p<0.01) demonstrating central analgesic effect. The antinociceptive effect of HA (40 mg/kg) was prevented by naloxone (a non selective opioid receptor antagonist; 5 mg/kg), CTOP (μ opioid receptor antagonist; 1 mg/kg), nor- BNI (k opioid receptor antagonist; 0.5 mg/kg), naltrindole (δ opioid receptor antagonist; 3 mg/kg), or glibenclamide (ATP sensitive K+ channel blocker; 2 mg/kg). This effect no seems to be related to a possible myorelaxing profile of HA, since mice treated with HA (5 - 40 mg/kg) did not show motor performance alterations. Systemic administration of HA (5 - 40 mg/kg), increased the number of Fos positive cells in the periaqueductal gray and the acute pretreatment with HA, at all doses tested, significantly inhibited the Fos expression in the spinal cord dorsal horn. Additionally, intraperitoneal administration of HA (5, 10, or 20 mg/kg; i.p.) inhibited the development of mechanical hyperalgesia induced by carrageenan, TNF-α, dopamine and PGE2 in mice. When we investigated effects of HA (20 or 40 mg/kg, i.p.) on chronic neuropathic hypersensitivity (partial sciatic nerve ligation - PSNL), the acute treatment with HA was effective in producing a significanty (p<0.01) anti-hyperalgesic effect in PSNL model on mice. So, the present study demonstrates, for the first time, that HA produced consistent antinociception mediated by opioid receptors and endogenous analgesic mechanisms and that this compound may be useful in the study of new therapeutic approaches to pain treatment. / Acetato de Hecogenina (HA) é uma sapogenina esteroidal acetilada, utilizada como um importante precursor pela indústria farmacêutica para a síntese de hormônios esteróides, tais como progesterona e prednisona. No entanto, existem poucos estudos farmacológicos sobre o HA e não foram encontrados estudos especificamente sobre o seu possível efeito analgésico. Desta forma, o objetivo deste estudo foi avaliar o perfil antinociceptivo do HA em camundongos, em modelos de nocicepção crônica e aguda. O pré-tratamento agudo por via intraperitoneal (i.p.) com HA (5 - 40 mg/kg) produziu um aumento dose dependente no tempo de latência (p<0,01) da retirada da cauda no teste do tail-flick em relação ao grupo tratado com o veículo, sugerindo um efeito analgésico central. Quando avaliada juntamente com antagonistas farmacológicos, o HA (40 mg/kg) teve seu efeito revertido pela naloxona (um antagonista não seletivo do receptor opióide, 5 mg/kg), CTOP (antagonista do receptor μ opióide, 1 mg/kg), nor-BNI (antagonista do receptor K opióide, 0,5 mg/kg), naltrindole (antagonista do receptor δ opióide, 3 mg/kg), ou glibenclamida (bloqueador do canal para K sensível ao ATP, 2 mg/kg), sugerindo um efeito sobre o sistema opióide. O efeito antinociceptivo do HA não parece estar relacionado a um possível perfil miorrelaxante, uma vez que camundongos tratados com HA (5 - 40 mg/kg) não apresentaram alterações na função motora quando avaliados no teste da coordenação motora. A administração sistêmica de HA (5 - 40 mg/kg) aumentou o número de células positivas para proteína Fos na substância cinzenta periaquedutal e, por outro lado, o pré-tratamento agudo com HA, em todas as doses testadas, inibiu significativamente a expressão de Fos no corno dorsal da medula, sugerindo um possível efeito sobre a via descendente de controle da dor. Adicionalmente, a administração i.p. de HA. (5, 10, ou 20 mg/kg), inibiu de maneira significativa (p<0,05 ou p<0,001) a hiperalgesia mecânica induzida pela carragenina, TNF-α, dopamina e PGE2 em camundongos. Ao investigar os possíveis efeitos de HA (20 ou 40 mg/kg, i.p.) sobre a hipersensibilidade neuropática crônica (modelo de ligação parcial do nervo isquiático - PSNL), o tratamento agudo com HA foi eficaz em reduzir significativamente (p<0,01) o comportamento hiperalgésico, sem alterar os parâmetros motores dos animais. Diante desses resultados, o presente estudo sugere, pela primeira vez, que o HA possui perfil antinociceptivo consistente com mecanismos mediados pelo sistema opióide, e que este composto pode ser útil no estudo de novas abordagens terapêuticas para o tratamento farmacológico da dor.
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Veneno e toxina da aranha Phoneutria nigriventer : ação no sistema nervoso central / Venon and toxin of Phoneutria nigriventer spider : action in the central nervous system

Carneiro, Catarina Raposo Dias 14 August 2018 (has links)
Orientador: Maria Alice da Cruz-Hofling / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-14T00:39:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Carneiro_CatarinaRaposoDias_D.pdf: 35688895 bytes, checksum: dc0574f3ff57450c0d5ff8840699f5e9 (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: Venenos animais são fontes de substâncias neuroativas, algumas capazes de provocar paralisia e convulsão em mamíferos, com visível ação no sistema nervoso central (SNC). O veneno da aranha Phoneutria nigriventer (PNV) é composto por neurotoxinas que causam, experimentalmente, permeabilização da barreira hematoencefálica (BHE). A BHE é uma entidade tanto física, quanto molecular, composta pelos microvasos sanguíneos cerebrais, pelos pés astrocitários e pericitos adjacentes engajados no controle do tráfego de moléculas na interface sangue-cérebro. A BHE, embora imprescindível à manutenção da homeostase no SNC, pode representar um obstáculo ao acesso de drogas terapêuticas ao microambiente neural. Nossa proposta foi investigar a ação sistêmica do PNV após 15 min, 2 e 5 h da injeção i.v. em ratos Wistar adultos através de: (1) alterações na expressão das proteínas juncionais, de efluxo e transportador de glicose da BHE; (2) alterações na expressão da proteína conexina-43 (constituinte das junções comunicantes) e da proteína fosfatase pPP2A, uma vez que a fosforilação de resíduos de tirosina das proteínas juncionais tem papel no controle da integridade paracelular; (3) ativação de vias neuronais e sua modulação pelo óxido nítrico (NO). (4) Reação inflamatória e gliose reativa de astrócitos in vivo e in vitro e sua possível modulação pelo NO, (5) Purificação e identificação de toxinas do PNV com ação na BHE. A expressão das proteínas juncionais encontrava-se diminuída aos 15 min e 2 h, porém às 5 h pós-PNV a expressão das proteínas investigadas estava total ou parcialmente recuperada, sugerindo ser esse um dos mecanismos de abertura da BHE. Igualmente, a expressão da proteína de efluxo aumentou indicando mecanismo de clearance do agente tóxico. A expressão da conexina-43, e da pPP2A estavam aumentadas aos 15 min e diminuída às 5 h da injeção do PNV, mostrando não só que as comunicações célula-célula e o mecanismo de adesão célulacélula foram afetados, mas também que as alterações podem ser transitórias. Ademais, vias neuronais foram ativadas em áreas motoras e em núcleos do hipotálamo o que explicaria o comprometimento motor (convulsão, paralisia) e os sinais neurovegetativos (sialorréia, hipertensão, estresse respiratório, edema pulmonar, anúria) vistos em animais envenenados. Muitas dessas vias apontam modulação nitrérgica dos sinais tóxicos do envenenamento, uma vez que a inibição da síntese de NO pelo 7- nitroindazol (7-NI) diminuiu a ativação neuronal em algumas áreas e exacerbou em outras. Os astrócitos incubados com PNV, corroborando com estudos in vivo, expressaram citocinas pró-inflamatórias e apresentaram gliose reativa, porém a inibição da síntese do NO atenuou esses efeitos, confirmando que o NO tem um importante papel nos efeitos do PNV. Toxinas F8a-1 e F10a-1, purificadas do PNV, foram identificadas como responsáveis pela permeabilização da BHE, embora não esteja excluída a contribuição de outros componentes. O entendimento da ação do PNV e de suas toxinas no tecido neural e na BHE pode contribuir para o desenvolvimento de ferramentas úteis para uso clínico e em pesquisa. / Abstract: Animal venoms are source of neuroactive substances, some of them able to provoke paralysis and convulsion in mammals, indicating action on the central nervous system (CNS). The Phoneutria nigriventer spider venom (PNV) is composed of neurotoxins that cause, experimentally, blood-brain barrier (BBB) permeabilization. The BBB is both a physical and molecular entity, constituted by the cerebral microvessels and surrounding astrocytic end-feet and pericytes, all involved in the control of the traffic of molecules at the blood-brain interface. Even so the BBB presence is essential for the maintenance of CNS homeostasis; it also represents an obstacle for the therapeutical drugs access into the neural microenvironment. Our proposal was to investigate acute changes (15 min, 2 and 5 h) after PNV i.v. injection in adult Wistar rats through evaluation of the: (1) alterations in the expression of the BBB-junctional proteins, -efflux proteins, and -glucose transporter; (2) alterations in the expression of connexin-43 protein (gap junctions constituent) and protein phosphatase 2A (pPP2A, since phosphorylation of tyrosine residues from junctional proteins plays a role in controlling junctional integrity); (3) activation of neuronal pathways and its modulation by the nitric oxide (NO). (4) In vivo and in vitro astrocytes inflammatory reaction and reactive gliosis after incubation with PNV and its possible modulation by NO. (5) Purification and determination of BBB-acting from toxins PNV. The expression of the junctional proteins was diminished at 15 min and 2 h post-PNV exposure; however at 5 h the expression of most of the proteins investigated was total or partially recovered, suggesting that this might be one of the BBB opening mechanisms. Similarly, the venom increased the efflux protein expression, indicating ongoing clearance of toxic agents from the neural tissue. The expression of both connexin-43 and pPP2A increased after 15 min and diminished after 5 h of PNV injection, showing not only that cell-cell communication and cell-cell adhesion mechanism were affected, but that these alterations were transitory. Activated neuronal pathways have been observed in brain motor areas and hypothalamic nucleus, explaining the motor impairment (convulsion, paralysis) and neurovegetative signs (salivation, hypertension, respiratory stress, pulmonary edema, anuria) observed in the envenomed animals. Many of these neuronal pathways point to a nitrergic modulation of the envenomed toxic signs, since that NO synthesis inhibition by 7-nitroindazol (7-NI) decreased the neuronal activation in some areas and enhanced in others. The astrocytes incubated with PNV, in agreement with in vivo studies, expressed pro-inflammatory cytokines and presented reactive gliosis, however the pretreatment with 7- NI attenuated these effects, confirming that NO have an important role in the PNV effects. The F8a-1 and F10a-1 toxins, fractionated from the crude PNV, were identified as responsible by BBB permeabilization; despite, other venom components contribution can not be discarded. The understanding of the action of the venom of Phoneutria nigriventer and its toxins in the neural tissue and BBB can contribute for the development of useful tools for clinical and research purposes. / Doutorado / Biologia Celular / Doutor em Biologia Celular e Estrutural
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Alterações na dinâmica neural induzida pela preferência condicionada ao lugar de ratos previamente tratados com o anestésico dissociativo Ketamina / Changes in neural dynamics induced by the preference conditioned by the place of rats previously treated with the dissociative anesthetic Ketamine

Pillar Campos Prado 13 June 2017 (has links)
O anestésico dissociativo Ketamina pertence à classe farmacológica dos antagonistas não competitivos de receptores de glutamato do tipo NMDA. Esta substância é utilizada em situações diversas que envolvem alívio da dor, terapêutica dos quadros depressivos e anestesia parenteral segura. Apresenta a característica de intensificar as experiências sensoriais. Por esta razão, seu consumo entre a população jovem vem crescendo, quadro este que se agrava levando em consideração que boa parte dos indivíduos que fazem uso de Ketamina é de poli usuários. Apresenta também a propriedade de atuar em outros receptores no sistema nervoso central, como: no bloqueio dos receptores colinérgicos muscarínicos, na inibição tônica GABAérgica e na liberação de dopamina. Pouco se sabe sobre as áreas neurais ativadas por seu uso, diante de contextos específicos. Sabe-se, no entanto, que uma delas é o córtex pré-frontal. Supõe-se também sua importância nos transtornos de ansiedade, já que antagonistas de receptores NMDA reduzem sua intensidade, particularmente quando injetados em estruturas que notadamente estão relacionadas à expressão do medo e ansiedade incondicionados, como a substância cinzenta periaquedutal do mesencéfalo. Sendo assim, sugere-se que os efeitos da Ketamina se estendam desde sua influência sobre sistemas encefálicos vinculados à modulação de aspectos da personalidade, cognição e memória, até àqueles vinculados ao prazer, humor, medo e ansiedade. Este trabalho tentou preencher algumas dessas lacunas analisando os efeitos do tratamento crônico de Ketamina em diferentes doses. Grupos independentes de ratos Wistar foram submetidos aos procedimentos de condicionamento ao lugar (3 compartimentos) a caixa claro-escura (2 compartimentos), para tentar estabelecer os efeitos reforçadores e aversivos da Ketamina.Para analisar alterações de cunho emocional geradas pelos tratamentos, foi utilizado o modelo labirinto circular elevado, associado à técnica de marcação imunohistoquímica da proteína Fos para identificar áreas neurais ativadas pela Ketamina no modelo de 3 compartimentos durante o teste. Sugerimos que a Ketamina em baixas doses apresenta a propriedade de induzir forte preferência condicionada ao contexto, este efeito parece depender do tipo de procedimento de escolhas não forçadas. Além disso, os efeitos reforçadores positivos da Ketamina apresentam um padrão dose-dependente, já que altas doses das substâncias produzem aversão e não preferência ao lugar de condicionamento. Em geral, uma mistura de efeitos reforçadores e aversivos foi notada neste trabalho. / The dissociative anesthetic Ketamine belongs to the pharmacological class of non-competitive antagonists of glutamate receptors of the NMDA type. This substance is thechosen onefor many situations involving the pain relief, depressive disorders treatment and safe parenteral anesthesia. It has the characteristic to intensify sensory experiences. Therefore, its consumption among young people is increasing; which will be worse considering that most of the individuals, who take ketamine, useother drugs as well.Ketamine also has the property of acting at other receptors in the central nervous system and the blockade of muscarinic cholinergic receptors of tonic GABAergic inhibition and release of dopamine. However, its influence on serotonergic mechanisms, action focus of most antidepressants, is not known. Nor certain neural areas activated by its use on specific contexts are clearly. It is known, however, that one of them is the prefrontal cortex. It is suspected its importance in anxiety disorders, since NMDA receptor antagonists reduce its intensity, particularly when injected into structures that are particularly related to the expression of unconditioned fear and anxiety, as the periaqueductal gray matter in the midbrain. Thus, this suggests that the effects of Ketamine extend from its influence on encephalic systems underlying the modulation aspects of personality and cognition and memory, to those linked to pleasure, humor, fear and anxiety. This project attempts to fill some of these gaps using independent groups of animals laboratory undergo a conditioned preference procedure by the place and a bright/dark test to try to establish the existence or not of reinforcing effects with the use of Ketamine. In order to identify the possible emotional nature of changes generated by the treatment, we will use the experimental model Preference Conditioned by the Place and the Hight Circular Labyrinth test, associated to immunostaining technique Fos protein. Our results suggest that, in low dosages, Ketamine presents the property of inducing a strong dependence conditioned to the context, this effect seems to depend on the type of procedure and not on the choices. Moreover, the positive reinforcing effects of Ketamine have a dose-dependent pattern, since high doses of the substances produce aversion and not preference to the place of conditioning. In general, a mixture of reinforcing and aversive effects was noted.
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Efeito do complexo de inclus?o contendo Beta-Ciclodextrina e ?leo essencial de Lippia Grata (Verbenaceae) na nocicep??o orofacial em modelos experimentais

Lima, Pollyana de Souza Siqueira 27 September 2013 (has links)
Submitted by Natalie Mendes (nataliermendes@gmail.com) on 2015-11-12T01:28:44Z No. of bitstreams: 1 Disserta??o Lippia grata UEFS.pdf: 1504199 bytes, checksum: 6547f6ba792b976ed41c1fae77889843 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-11-12T01:28:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Disserta??o Lippia grata UEFS.pdf: 1504199 bytes, checksum: 6547f6ba792b976ed41c1fae77889843 (MD5) Previous issue date: 2013-09-27 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / The treatment of orofacial pain remains a major challenge for modern medicine. So, new therapeutic proposals has sought in natural products pharmacological options for this nosology. In the current study, it was prepared and physicochemically characterized a ?-cyclodextrin complex containing L. grata leaf essential oil (?-CD/EO) in order to investigate their possible antinociceptive activity in animal models of orofacial pain. The essential oil from the leaves of Lippia grata (EO ) was obtained by hydrodistillation in a Clevenger-type apparatus and the main compounds identified was made through CG-MS. The phytochemical analysis of EO demonstred the presence of camphor (28,69%), (E)-caryophillene (11,47%), bicyclogermacrene (10,22%), camphene (9,45%) and borneol (7,64%) as the main compounds. Following these preliminary results, the inclusion complex of ?-cyclodextrin and EO (?-CD/EO) was prepared by slurry procedure (SC). It was taken physicochemical characterization. The results of DSC and TG/DTG showed that the products prepared by SC methods were able to incorporate greater amounts of EO. In the X-ray diffractogram, it was showed that complex between EO and ?-CD was formed. Male Swiss mice were pretreated with ?-CD/EO (6, 12 or 24 mg/kg, per os, gavage, p.o.), morphine (5 mg/kg, i.p.), or vehicle (distilled water, p.o.), 90 min. before treatment with formalin (20 ?l, 2%), capsaicin (20 ?l, 2,5 ?g), or glutamate (40 ?l, 25 ?M) into the right upper lip. The obtained data were evaluated by one-way analysis of variance (ANOVA), followed by Tukey?s test. The results demonstrated that p.o. treatment with ?-CD/EO was (p<0,05 or p<0,001) capable in reducing the nociceptive face-rubbing behavior in both phases of the formalin test. ?-CD/EO-treated mice were also (p<0.05 or p<0.001) protected against nociception induced by capsaicin and glutamate. For the action in the central nervous system (CNS), ninety minutes after the treatment, the mice were perfused, the brains collected, crioprotected, cut in a criostate and submitted to an imunofluorescence protocol for Fos protein. The imunofluorescence protocol demonstrated that the ?-CD/EO significantly activated (p<0,05; p<0,01 or p<0,001) the motor cortex, the locus ceruleus, the nucleus raphe magnus and the periaqueductal gray of the CNS. These effects did not alter, in tested doses, the motor coordination of mice in the rota-rod test. These results suggest that treatment with ?-CD/EO induces an analgesic profile in experimental models of orofacial nociception, promising pharmacologic complex in treatment of orofacial pain. / O tratamento da dor orofacial representa um importante desafio para a medicina moderna. Desta forma, novas propostas terap?uticas t?m buscado nos produtos naturais op??es farmacol?gicas para esta nosologia. No presente estudo, foi preparado e caracterizado fisicoquimicamente, um complexo de ?-ciclodextrina incorporado com o ?leo essencial das folhas de Lippia grata (?-CD/OE) buscando avaliar sua poss?vel a??o antinociceptiva em modelos animais de dor orofacial. O ?leo essencial (OE) foi obtido por hidrodestila??o em aparato de Clevenger e os compostos marjorit?rios foram identificados por CG-MS. A an?lise fitoqu?mica do ?leo demonstrou a presen?a de c?nfora (28,69%), (E)-cariofileno (11,47%), biciclogermacreno (10,22%), c?nfeno (9,45%) e borneol (7,64%) como principais componentes. Ap?s estes resultados preliminares, este ?leo foi ent?o complexado em ?-ciclodextrina e a an?lise fisicoqu?mica realizada. Os resultados da DSC e TG/DTG demonstraram que produtos preparados por m?todos de coevapora??o foram capazes de incorporar grandes quantidades de ?leo essencial. No difractograma de raios X, foi mostrado que o complexo entre OE e ?-CD foi formado. Camundongos machos Swiss foram pr?-tratados com ?-CD/OE (6, 12 ou 24 mg/kg, per os, gavagem, v.o.), morfina (5 mg/kg, i.p.), ou ve?culo (?gua destilada, v.o.), 90 min. antes do tratamento com formalina (20 ?l, 2%), capsaicina (20 ?l, 2,5 ?g), ou glutamato (40 ?l, 25 ?M) no l?bio superior direito. Os dados obtidos foram avaliados por an?lise de vari?ncia de uma via (ANOVA), seguido pelo teste de Tukey. Os resultados demonstraram que o tratamento v.o. com ?-CD/OE foi capaz de reduzir (p<0,05 ou p<0,001) o comportamento nociceptivo de co?ar a face em ambas as fases do teste da formalina. Camundongos tratados com ?-CD/OE foram tamb?m (p<0,05 ou p<0,001) protegidos contra a nocicep??o induzida por capsaicina e glutamato. Para avaliar a a??o no sistema nervoso central (SNC), noventa minutos ap?s o tratamento, os camundongos foram perfundidos, os c?rebros coletados, crioprotegidos, cortados num criostato e submetidos a um protocolo de imunofluoresc?ncia para prote?na Fos. O protocolo de imunofluoresc?ncia demonstrou que o complexo de ?-CD/EO ativou (p<0,05; p<0,01 ou p<0,001) o c?rtex motor, o locus ceruleus, o n?cleo magno da rafe e a subst?ncia cinzenta periaquedutal do SNC. Esses efeitos n?o alteraram, nas doses testadas, a coordena??o motora dos camundongos no teste rota-rod. Os resultados sugerem que o tratamento com ?-CD/EO induz perfil analg?sico em modelos experimentais de nocicep??o orofacial, sendo um complexo farmacol?gico promissor no tratamento da dor orofacial.
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"Expressão de proteína Fos na investigação do substrato neural da antinocicepção induzida pelo medo". / Fos-like immunoreactivity used to investigate the neural substrate of fera-induced antinociception

Gomes, Karina Santos 04 March 2005 (has links)
A exposição de animais ao labirinto em cruz elevado (LCE), um modelo animal de ansiedade, resulta na exibição de comportamentos defensivos e antinonicepção, bem como induz a expressão de proteína Fos em várias regiões límbicas em ratos. O presente estudo investigou possíveis correlações neuroanatômicas de estruturas envolvidas na modulação do medo e antinocicepção, em camundongos expostos a diferentes tipos de LCE [fechado (LCEf: quatro braços fechados), padrão (LCEp: dois braços abertos e dois fechados) e aberto (LCEa: quatro braços abertos)] e tratados ou não com um estímulo nociceptivo. A proteína Fos foi utilizada como marcador funcional de ativação neuronial da matéria cinzenta periaquedutal (PAG) (dorsal e ventro-lateral), amígdala (AMY), núcleo intersticial da estria terminal (BNST), núcleo do trato solitário (Sol), hipotálamo dorsomedial (dmHYP), núcleos da rafe [Magno (RmG), Mediano (MnR) e dorsal (DR)], colículo superior (SC) e inferior (IC) e núcleo parabraquial (PB). O Experimento I investigou o efeito da exposição aos diferentes LCEs sobre a resposta nociceptiva de camundongos submetidos ao teste de retirada da cauda (TRC), teste de contorções abdominais induzidas por ácido acético 0,6% (TCA) e teste da formalina (TFo). Enquanto a exposição ao LCE produziu resultados inconsistentes no TRC, a exposição ao LCEp e LCEa provocou antinocicepção no TCA e somente a exposição ao LCEa eliciou antinocicepção no TFo. O Experimento II investigou a expressão de Fos em animais submetidos ou não ao TCA e expostos aos diferentes LCEs. Outro grupo, sem qualquer manipulação, foi incluído ao estudo para verificar a expressão basal de Fos. As exposições aos LCEa e LCEp provocaram, respectivamente, antinocicepção e esquiva dos braços abertos sem alterar a nocicepção. Na maioria das estruturas foi encontrado um alto nível da expressão da proteína no grupo Basal e LCEf. A exposição aos LCEs aumentou a expressão da proteína no dmHYP e na PAG ventrolateral, um efeito que se mostrou independente do estímulo nociceptivo. A injeção de ácido acético tendeu em diminuir a marcação de Fos (em comparação com o grupo correspondente), alcançando significância no PB e MnR. O Experimento III investigou se a manipulação diária (habituação às condições experimentais por 10 dias antes da exposição aos LCEs e do TCA) interfere na expressão de Fos. Um grupo Basal e um somente submetido ao TCA foram incluídos. Semelhante ao Exp. II, os animais se esquivaram dos braços abertos do LCEp, e as exposições aos LCEp e LCEa resultaram em antinocicepção. Em relação ao Exp. II, a expressão de Fos diminuiu na maioria das estruturas, mas o perfil de redução na marcação foi mantido para várias estruturas (Sol, Gi, AMY e PAG) para os animais submetidos ao TCA, com exceção do DR, no qual houve aumento da expressão de Fos no grupo LCEf. A redução na expressão não se deve ao TCA per se, pois nos animais submetidos ao TCA e não expostos aos LCEs, houve aumentos na expressão de Fos em várias estruturas (MnR, DR, SC, dmHYP, AMY, CeAMY, BlAMY e PAG). Os resultados do presente estudo indicam que a exposição de animais ao LCEp e LCEa elicia antinocicepção em diferentes testes de nocicepção e que a aversão gerada pela exposição ao LCEa é mantida mesmo na ausência de conflito. É possível que a redução da marcação de Fos provocada em animais expostos concomitantemente aos LCEs e ao TCA esteja associada a inibição em nivel espinhal da estimulação dos feixes nociceptivos ascendentes provocada pela experiência no LCE. / The exposure of mice to the elevated plus-maze (EPM), an animal model of anxiety, results in exhibition of defensive behaviors and antinociception. It also induces Fos protein expression in several limbic structures in rats. The present study investigated possible neuroanatomical correlations between the structures involved in the modulation of fear and antinociception in mice exposed to differente types of EPM [enclosed (eEPM: four enclosed arms), standard (sEPM: two open and two enclosed arms) and open (oEPM: four open arms)] with or without prior nociceptive stimulation. The evaluation of Fos-like immunoreactivity (FLI) was used as a functional marker of neuronal activation in the periaqueductal gray matter (PAG) (dorsal and ventrolateral), amygdala (AMY), bed nucleus of the stria terminalis (BNST), solitary tract nucleus (Sol), dorsomedial hypothalamus (dmHYP), raphe nuclei [Magno (RMg), Median (MnR) and Dorsal (DR)], superior (SC) and inferior coliculus (IC) and parabrachial nucleus (PB). Experiment I assessed the effect of EPMs exposure under the nociceptive response in three different types of nociception test: tail flick test (TF), writhing test (WT: induced by i.p injection of 0.6% acetic acid) and formalin test (FT). While the EPM exposure produced inconsitent results in the TF, exposure to the sEMP and the oEPM resulted in antinociception in WT. Only the oEPM exposure elicited antinociception in the FT. Experiment II investigated FLI in animals submitted or not to the WT and exposed to the different EPMs (see above). A group without any manipulation to verify the basal expression of Fos was added to the study. Exposure to the oEPM and sEPM provoked, respectively, antinociception and open arm avoidance without any change in nociception. EPM exposure increased protein expression in dmHYP and ventrolateral PAG, an effect that was independent of the nociceptive stimulation. Acetic acid injection tended to decrease FLI in many structures and a significant effect was recorded in PB and MnR. However, in general, a high level of Fos expression was found in Basal and eEPM groups rendering data interpretation difficult. Experiment III investigated whether diary handling (10 days) would reduce the FLI. Two groups – one group to measure Fos Basal expression and one to measure Fos expression in animals submitted to the WT only – were included to the study. As in EXP II, animals avoided the open arms of the sEPM. Also exposure to sEPM and oEPM provoked antinociception. Compared to Exp. II, FLI was decreased in almost all structures investigated, but as recorded in EXP II, nociceptive stimulation reduced FLI in several structures (Sol, Gi, AMY and PAG) in animals concurrently exposed to EPM. An exception was in the DR, in which an enhancement of Fos expression was revealed in eEPM exposed animals. The reduction in FLI cannot be attributed to the WT per se, since an increment of FLI was detected in several structures (MnR, DR, SC, dmHYP, AMY, CeAMY, BlAMY and PAG) in mice submitted to the WT but not exposed to the EPM. Present results indicate that the sEPM and oEPM exposure elicit antinociception evaluated in different chemical nociceptive tests. The antinociceptive response induced by oEPM exposure suggests that conflict situation is not crucial to inhibit pain in mice. It is possible that the FLI reduction recorded in animals exposed concurrently to both EPM and WT is associated with an inhibitory effect of the EPM experience on the nociceptive spinothalamic bundle stimulation induced by WT.
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Fatores hormonais, cognitivos e neuroanatômicos associados ao comportamento exploratório de ratos submetidos ao teste e reteste no labirinto em cruz elevado / Hormonal, cognitive and neuroanatomical factors associated with the exploratory behavior of rats submitted to the test and retest session in the elevated plus maze

Souza, Lucas Albrechet de 05 August 2010 (has links)
O protocolo de teste/reteste no labirinto em cruz elevado (LCE) mostra que a experiência prévia no labirinto produz alterações duradouras nas respostas comportamentais de roedores. Nesse contexto, ratos submetidos ao LCE pela primeira vez apresentam um aumento característico na exploração dos braços abertos e uma redução dos comportamentos de avaliação de risco após a administração de drogas ansiolíticas. Na reexposição ao labirinto, porém, essas drogas tornam-se ineficazes em alterar as medidas tradicionais do LCE. Esse fenômeno foi inicialmente observado com o benzodiazepínico clordiazepóxido e referido como one-trial tolerance (tolerância de um ensaio OTT). A proposta do presente estudo é compreender a OTT por meio do exame dos fatores hormonais, cognitivos e neuroanatômicos envolvidos nesse fenômeno. A administração sistêmica do benzodiazepínico midazolam ou de metirapona, um bloqueador da síntese de glicocorticóides, reduziu a frequência dos comportamentos de avaliação de risco e dos níveis plasmáticos de corticosterona quando injetados antes das sessões teste ou reteste. Além disso, a reexposição de ratos ao LCE foi caracterizada por uma avaliação de risco mais proeminente, de acordo com a análise fatorial, e pela ativação de estruturas límbicas envolvidas com aspectos cognitivos do medo, como a região ventral do córtex pré-frontal medial (CPFm) e a amígdala, mostrada por meio da distribuição da proteína Fos. Midazolam administrado antes da primeira exposição ao LCE produziu uma redução significativa do número de neurônios Fos-positivos no córtex cingulado anterior, área 1 (Cg1) e nos núcleos anterior e pré-mamilar dorsal do hipotálamo. Por outro lado, midazolam causou uma redução no número de neurônios Fos-positivos no CPFm, amígdala, núcleo dorsomedial do hipotálamo e núcleos da rafe em ratos reexpostos ao LCE. Cg1 foi a única estrutura-alvo do benzodiazepínico em ambas as sessões. Resultados comportamentais similares aos produzidos pelo tratamento sistêmico foram obtidos com infusões de midazolam intra-Cg1. Esses resultados apontam para um papel crucial dos comportamentos de avaliação de risco no desenvolvimento da OTT e indicam o Cg1 como um importante sítio de ação ansiolítica dos benzodiazepínicos em roedores. / The elevated plus maze (EPM) test/retest protocol has shown that prior experience to the maze produces enduring changes in behavioral responses of rodents. In this context, rats submitted for the first time to the EPM display a characteristic increase in open arm exploration and reduced risk assessment behaviors after the administration of anxiolytic drugs. Upon re-exposure to the maze, however, these drugs become unable to change the traditional measures of the EPM. This phenomenon was initially observed with the benzodiazepine chlordiazepoxide and referred to as one-trial tolerance (OTT). The purpose of the present study is to understand the OTT through the exam of the hormonal, cognitive and neuroanatomical factors involved in this phenomenon. The systemic administration of the benzodiazepine midazolam or metyrapone, a glucocorticoids synthesis blocker, reduced the frequency of risk assessment behaviors and the corticosterone levels when injected before the test or retest sessions. Moreover, the re-exposure of rats to the EPM was characterized by more prominent risk assessment behaviors, according to the factor analysis, and by activation of limbic structures involved with cognitive aspects of fear, such as the ventral regions of the medial prefrontal cortex (mPFC) and amygdala, as shown through the distribution of the Fos protein. Midazolam injected before the first exposure to the EPM produced a significant decrease in the number of Fos-positive neurons in the anterior cingulate cortex, area 1 (Cg1), anterior and dorsal premammillary nuclei of hypothalamus. On the other hand, midazolam caused a decrease in the number of Fos-positive neurons in the mPFC, amygdala, dorsomedial nucleus of hypothalamus and raphe nuclei in rats re-exposed to the EPM. Cg1 was the only structure targeted by the benzodiazepine in both sessions. Behavioral results similar to those produced by systemic treatment were obtained with intra-Cg1 infusions of midazolam. These results point to a crucial role of the risk assessment behaviors in the development of the OTT and indicate the Cg1 as an important locus for the anxiolytic-like action of benzodiazepines in rodents.
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Efeitos de insulto hipóxico-isquêmico neonatal em respostas comportamentais e bioquímicas analisadas em curto, médio e longo prazo em ratos

Souza, Andressa de January 2013 (has links)
A hipóxia-isquemia (HI) neonatal é uma causa importante de deficits neurológicos. Estimativas relatam que 3-5 em cada 1.000 nascidos vivos ocorrem encefalopatia neonatal, sendo que, encefalopatia hipóxico-isquêmica (EHI) moderada ou grave acomete 0,5-1/1000 dos nascidos vivos. Aproximadamente 10 a 60% das crianças com EHI morrem, e pelo menos 25% dos que sobrevivem, apresentam deficiência permanente, como paralisia cerebral, epilepsia e dificuldades na aprendizagem. Evidências clínicas e experimentais sugerem que a exposição a estímulos nocivos no início da vida pode resultar em mudanças duradouras no processamento sensorial. Apesar da magnitude do problema, pouco se conhece sobre a modulação da dor e mecanismos envolvidos durante um processo hipóxico-isquêmico em neonatos e suas conseqüências ao longo da vida. Sendo assim, a presente tese objetivou avaliar respostas comportamentais e bioquímicas de filhotes de ratos submetidos à hipóxia/isquemia no 7°dia de vida, avaliados em diferentes idades. Ninhadas de ratos Wistar machos foram randomizadas em 6 grupos experimentais: controle, hipóxia-isquemia, isquemia, hipóxia, sham-ischemia, sham-hipóxia. O modelo experimental utilizado foi de HI unilateral descrito por Levine (1960) e adaptado por Rice e colaboradores (1981), realizando-se isquemia através da oclusão da carótida esquerda e hipóxia com câmara hipóxica de 92% de nitrogênio e 8% de oxigênio. Avaliaram-se os animais no 14° (P14), 30°(P30) e 60° (P60) dias de vida. Para avaliação da (s) resposta (s): nociceptiva térmica foram utilizados testes de tail-flick e placa quente; e alodinia mecânica utilizou-se teste de Von Frey eletrônico. Para as avaliações dos biomarcadores foram utilizados kits comerciais de BDNF e TNF por métodos ELISA e LDH por espectrofotometria. A ativação neuronal foi quantificada em lâminas de imunoistoquímica de c-fos em regiões CA1 e giro dentado de hipocampo bilateral. Foi observado que ratos com hypoxia e/ou isquemia tiveram diminuição irreversível de neurônios com ativação por c-fos em área CA1 do hipocampo, região ipsilateral do insulto. Maior sensibilidade em animais com HI em P14 foi observado no teste do Von Frey, mas não foi observada em P30 e P60. Independentemente do grupo experimental, a idade do animal desempenhou um papel significativo na resposta de comportamento nociceptivo, bem como sobre o BDNF e dos níveis séricos de TNF-α, mas não sobre os níveis séricos de LDH. Em conclusão, o insulto cerebral da HI induz uma redução significativa e irreversível sobre a ativação neuronal ipisilateral à lesão, com a evidência de uma alteração da resposta comportamental nociceptiva manifestada no curto, mas não a médio ou longo prazo. Biomarcadores de neuroplasticidade, inflamação e danos celulares apresentaram poucas alterações sobre o insulto cerebral, mas mudanças mais pronunciadas foram observadas com relação à idade. / Neonatal hypoxia-ischemia (HI) is an important cause of neurological deficits. It is estimated that 3-5 in 1000 newborns suffer neonatal encephalopathy, and moderate or severe hypoxic-ischemic encephalopathy (HIE) in 0,5-1/1000 of the newborns. Approximately 10 to 60% of the children with HIE die, and at least 25% of the survivors present permanent deficits such as cerebral palsy, epilepsy and learning difficulties. Clinical and experimental evidence suggest that the exposure to noxious stimuli at the beginning of the life might result in long lasting changes in sensorial processing. Despite the magnitude of the problem, few is known regarding pain modulation and its involved mechanisms during the HI process in neonates and its life lasting consequences. Hence, the present thesis aimed to evaluate behavioral and biochemical responses in rats’ litters submitted to HI during their seventh day of life, evaluated at different ages. Male Wistar rats’ litters were randomized into 6 experimental groups: control, HI, ischemia, hypoxia, sham-ischemia and sham-hypoxia. The experimental model was the one of unilateral HI described by Levine (1960) and adapted by Rice et al (1981), inducing ischemia by occlusion of the left carotid artery, and hypoxia using hypoxic chamber with nitrogen 92% and oxygen 8%. Animals were evaluated in their 14th (P14), 30th(P30) and 60th (P60) postnatal day. To assess the thermal nociceptive response the tail flick and hot plate test were employed; and mechanical allodynia was assessed by means of the digital Von Frey test. To evaluate biomarkers, commercial BDNF and TNF kits with ELISA, and LDH kits with spectrophotometry were used. Neuronal activation was quantified by c-fos immunohistochemistry in CA1 and dentate gyrus of bilateral hippocampi. It was observed that rats with hypoxia and/or ischemia had irreversible diminution of neurons with c-fos activation in the CA1 area of the hippocampus ipsilateral to the insult. Higher sensitivity in animals with HI at P14 was observed in the Von Frey test, but was not observed at P30 or at P60. Irrespective of the experimental group, animals’ age played a significant role in the nociceptive behavioral response, as well as on the BDNF and TNF-α serum levels, but not on the LDH serum levels. In conclusion, cerebral HI insult induces a significant and irreversible reduction on neuronal activation ipsilateral to the insult, with evidence of a significant alteration on the nociceptive behavioral response manifested in the short, but not in the medium or long term. Biomarkers of neuroplasticity, inflammation and cellular damage present few alterations after the cerebral insult, however more pronounced changes were observed related with age.
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Efeitos de insulto hipóxico-isquêmico neonatal em respostas comportamentais e bioquímicas analisadas em curto, médio e longo prazo em ratos

Souza, Andressa de January 2013 (has links)
A hipóxia-isquemia (HI) neonatal é uma causa importante de deficits neurológicos. Estimativas relatam que 3-5 em cada 1.000 nascidos vivos ocorrem encefalopatia neonatal, sendo que, encefalopatia hipóxico-isquêmica (EHI) moderada ou grave acomete 0,5-1/1000 dos nascidos vivos. Aproximadamente 10 a 60% das crianças com EHI morrem, e pelo menos 25% dos que sobrevivem, apresentam deficiência permanente, como paralisia cerebral, epilepsia e dificuldades na aprendizagem. Evidências clínicas e experimentais sugerem que a exposição a estímulos nocivos no início da vida pode resultar em mudanças duradouras no processamento sensorial. Apesar da magnitude do problema, pouco se conhece sobre a modulação da dor e mecanismos envolvidos durante um processo hipóxico-isquêmico em neonatos e suas conseqüências ao longo da vida. Sendo assim, a presente tese objetivou avaliar respostas comportamentais e bioquímicas de filhotes de ratos submetidos à hipóxia/isquemia no 7°dia de vida, avaliados em diferentes idades. Ninhadas de ratos Wistar machos foram randomizadas em 6 grupos experimentais: controle, hipóxia-isquemia, isquemia, hipóxia, sham-ischemia, sham-hipóxia. O modelo experimental utilizado foi de HI unilateral descrito por Levine (1960) e adaptado por Rice e colaboradores (1981), realizando-se isquemia através da oclusão da carótida esquerda e hipóxia com câmara hipóxica de 92% de nitrogênio e 8% de oxigênio. Avaliaram-se os animais no 14° (P14), 30°(P30) e 60° (P60) dias de vida. Para avaliação da (s) resposta (s): nociceptiva térmica foram utilizados testes de tail-flick e placa quente; e alodinia mecânica utilizou-se teste de Von Frey eletrônico. Para as avaliações dos biomarcadores foram utilizados kits comerciais de BDNF e TNF por métodos ELISA e LDH por espectrofotometria. A ativação neuronal foi quantificada em lâminas de imunoistoquímica de c-fos em regiões CA1 e giro dentado de hipocampo bilateral. Foi observado que ratos com hypoxia e/ou isquemia tiveram diminuição irreversível de neurônios com ativação por c-fos em área CA1 do hipocampo, região ipsilateral do insulto. Maior sensibilidade em animais com HI em P14 foi observado no teste do Von Frey, mas não foi observada em P30 e P60. Independentemente do grupo experimental, a idade do animal desempenhou um papel significativo na resposta de comportamento nociceptivo, bem como sobre o BDNF e dos níveis séricos de TNF-α, mas não sobre os níveis séricos de LDH. Em conclusão, o insulto cerebral da HI induz uma redução significativa e irreversível sobre a ativação neuronal ipisilateral à lesão, com a evidência de uma alteração da resposta comportamental nociceptiva manifestada no curto, mas não a médio ou longo prazo. Biomarcadores de neuroplasticidade, inflamação e danos celulares apresentaram poucas alterações sobre o insulto cerebral, mas mudanças mais pronunciadas foram observadas com relação à idade. / Neonatal hypoxia-ischemia (HI) is an important cause of neurological deficits. It is estimated that 3-5 in 1000 newborns suffer neonatal encephalopathy, and moderate or severe hypoxic-ischemic encephalopathy (HIE) in 0,5-1/1000 of the newborns. Approximately 10 to 60% of the children with HIE die, and at least 25% of the survivors present permanent deficits such as cerebral palsy, epilepsy and learning difficulties. Clinical and experimental evidence suggest that the exposure to noxious stimuli at the beginning of the life might result in long lasting changes in sensorial processing. Despite the magnitude of the problem, few is known regarding pain modulation and its involved mechanisms during the HI process in neonates and its life lasting consequences. Hence, the present thesis aimed to evaluate behavioral and biochemical responses in rats’ litters submitted to HI during their seventh day of life, evaluated at different ages. Male Wistar rats’ litters were randomized into 6 experimental groups: control, HI, ischemia, hypoxia, sham-ischemia and sham-hypoxia. The experimental model was the one of unilateral HI described by Levine (1960) and adapted by Rice et al (1981), inducing ischemia by occlusion of the left carotid artery, and hypoxia using hypoxic chamber with nitrogen 92% and oxygen 8%. Animals were evaluated in their 14th (P14), 30th(P30) and 60th (P60) postnatal day. To assess the thermal nociceptive response the tail flick and hot plate test were employed; and mechanical allodynia was assessed by means of the digital Von Frey test. To evaluate biomarkers, commercial BDNF and TNF kits with ELISA, and LDH kits with spectrophotometry were used. Neuronal activation was quantified by c-fos immunohistochemistry in CA1 and dentate gyrus of bilateral hippocampi. It was observed that rats with hypoxia and/or ischemia had irreversible diminution of neurons with c-fos activation in the CA1 area of the hippocampus ipsilateral to the insult. Higher sensitivity in animals with HI at P14 was observed in the Von Frey test, but was not observed at P30 or at P60. Irrespective of the experimental group, animals’ age played a significant role in the nociceptive behavioral response, as well as on the BDNF and TNF-α serum levels, but not on the LDH serum levels. In conclusion, cerebral HI insult induces a significant and irreversible reduction on neuronal activation ipsilateral to the insult, with evidence of a significant alteration on the nociceptive behavioral response manifested in the short, but not in the medium or long term. Biomarkers of neuroplasticity, inflammation and cellular damage present few alterations after the cerebral insult, however more pronounced changes were observed related with age.
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Fatores hormonais, cognitivos e neuroanatômicos associados ao comportamento exploratório de ratos submetidos ao teste e reteste no labirinto em cruz elevado / Hormonal, cognitive and neuroanatomical factors associated with the exploratory behavior of rats submitted to the test and retest session in the elevated plus maze

Lucas Albrechet de Souza 05 August 2010 (has links)
O protocolo de teste/reteste no labirinto em cruz elevado (LCE) mostra que a experiência prévia no labirinto produz alterações duradouras nas respostas comportamentais de roedores. Nesse contexto, ratos submetidos ao LCE pela primeira vez apresentam um aumento característico na exploração dos braços abertos e uma redução dos comportamentos de avaliação de risco após a administração de drogas ansiolíticas. Na reexposição ao labirinto, porém, essas drogas tornam-se ineficazes em alterar as medidas tradicionais do LCE. Esse fenômeno foi inicialmente observado com o benzodiazepínico clordiazepóxido e referido como one-trial tolerance (tolerância de um ensaio OTT). A proposta do presente estudo é compreender a OTT por meio do exame dos fatores hormonais, cognitivos e neuroanatômicos envolvidos nesse fenômeno. A administração sistêmica do benzodiazepínico midazolam ou de metirapona, um bloqueador da síntese de glicocorticóides, reduziu a frequência dos comportamentos de avaliação de risco e dos níveis plasmáticos de corticosterona quando injetados antes das sessões teste ou reteste. Além disso, a reexposição de ratos ao LCE foi caracterizada por uma avaliação de risco mais proeminente, de acordo com a análise fatorial, e pela ativação de estruturas límbicas envolvidas com aspectos cognitivos do medo, como a região ventral do córtex pré-frontal medial (CPFm) e a amígdala, mostrada por meio da distribuição da proteína Fos. Midazolam administrado antes da primeira exposição ao LCE produziu uma redução significativa do número de neurônios Fos-positivos no córtex cingulado anterior, área 1 (Cg1) e nos núcleos anterior e pré-mamilar dorsal do hipotálamo. Por outro lado, midazolam causou uma redução no número de neurônios Fos-positivos no CPFm, amígdala, núcleo dorsomedial do hipotálamo e núcleos da rafe em ratos reexpostos ao LCE. Cg1 foi a única estrutura-alvo do benzodiazepínico em ambas as sessões. Resultados comportamentais similares aos produzidos pelo tratamento sistêmico foram obtidos com infusões de midazolam intra-Cg1. Esses resultados apontam para um papel crucial dos comportamentos de avaliação de risco no desenvolvimento da OTT e indicam o Cg1 como um importante sítio de ação ansiolítica dos benzodiazepínicos em roedores. / The elevated plus maze (EPM) test/retest protocol has shown that prior experience to the maze produces enduring changes in behavioral responses of rodents. In this context, rats submitted for the first time to the EPM display a characteristic increase in open arm exploration and reduced risk assessment behaviors after the administration of anxiolytic drugs. Upon re-exposure to the maze, however, these drugs become unable to change the traditional measures of the EPM. This phenomenon was initially observed with the benzodiazepine chlordiazepoxide and referred to as one-trial tolerance (OTT). The purpose of the present study is to understand the OTT through the exam of the hormonal, cognitive and neuroanatomical factors involved in this phenomenon. The systemic administration of the benzodiazepine midazolam or metyrapone, a glucocorticoids synthesis blocker, reduced the frequency of risk assessment behaviors and the corticosterone levels when injected before the test or retest sessions. Moreover, the re-exposure of rats to the EPM was characterized by more prominent risk assessment behaviors, according to the factor analysis, and by activation of limbic structures involved with cognitive aspects of fear, such as the ventral regions of the medial prefrontal cortex (mPFC) and amygdala, as shown through the distribution of the Fos protein. Midazolam injected before the first exposure to the EPM produced a significant decrease in the number of Fos-positive neurons in the anterior cingulate cortex, area 1 (Cg1), anterior and dorsal premammillary nuclei of hypothalamus. On the other hand, midazolam caused a decrease in the number of Fos-positive neurons in the mPFC, amygdala, dorsomedial nucleus of hypothalamus and raphe nuclei in rats re-exposed to the EPM. Cg1 was the only structure targeted by the benzodiazepine in both sessions. Behavioral results similar to those produced by systemic treatment were obtained with intra-Cg1 infusions of midazolam. These results point to a crucial role of the risk assessment behaviors in the development of the OTT and indicate the Cg1 as an important locus for the anxiolytic-like action of benzodiazepines in rodents.

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