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O papel da memória operacional na implementação de instruções verbais / The role of working memory in the implementation of verbal instructionsCovre, Priscila [UNIFESP] January 2013 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2013 / Associação Fundo de Incentivo à Psicofarmacologia (AFIP) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Quando seguimos instrucoes devemos estabelecer e executar um programa mental para a tarefa a ser executada; mecanismos de conexao (binding) entre as caracteristicas dos estimulos e da resposta a ser dada sao necessarios nesse processo. Pouco se sabe sobre como os programas mentais sao estabelecidos na memoria operacional. Nos conduzimos 3 experimentos a fim de investigar o papel de cada componente do modelo multicomponente de memoria operacional ao implementar instrucoes novas. Utilizamos um paradigma de dupla tarefa, atraves do qual pudemos testar o efeito de uma tarefa secundaria interveniente na implementacao de instrucoes que mudavam a cada tentativa (garantindo que os estimulos das instrucoes fossem novos e nao previamente implementados). O papel da alca fonologica, do executivo central e do esboco visuoespacial foi testado a partir do uso de tres tipos de tarefas concomitantes: supressao articulatoria (Experimento 1), contagem regressiva (Experimento 2) e tarefa de memoria para padroes visuais (Experimento 3). Os principais resultados foram: nao houve efeito das tarefas concomitantes de supressao articulatoria e memoria para padroes visuais sobre a realizacao da tarefa principal; a tarefa de contagem regressiva, por sua vez, prejudicou o desempenho na tarefa principal. A alca fonologica e o esboco visuoespacial foram irrelevantes para o estabelecimento e execucao dos programas mentais, enquanto o executivo central apresentou papel relevante nesse processo. Nossos resultados nao sao conclusivos com relacao a importancia desse componente na criacao ou manutencao das conexoes estimulo-resposta. Nos discutimos que as conexoes sao criadas automaticamente mas e necessario controle atencional (executivo central) para manter os itens conectados na presenca de distracao / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Análise dos distúrbios cognitivos em sujeitos portadores de doença de Parkinson em estágios distintosMEDEIROS, Josian Silva de 27 November 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-11-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
(CAPES) / A doença de Parkinson (DP) foi descrita por James Parkinson em 1817. Sua etiologia e cura
permanecem desconhecidas, acomete sujeitos na terceira idade, entretanto pode ocorrer em
jovens. Dentre os sintomas primários encontramos: tremor, rigidez, bradicinesia e
instabilidade postural. Nos secundários alterações de fala, deglutição, marcha, do sono,
autonômicas, psíquicas e cognitivas. Dentre as alterações cognitivas iniciais podemos
observar alterações isoladas, tais como distúrbios visuoespaciais e lentificação do processo
decisório. Com o avançar da doença podemos encontrar: lentificação do processo cognitivo,
apatia, comprometimento de memória e da função executiva (FE). O objetivo deste estudo foi
realizar uma revisão de literatura sobre distúrbios cognitivos na DP, demostrar a importância
do enfermeiro na identificação de alterações cognitivas em sujeitos senescentes, identificar a
presença ou não de distúrbios cognitivos nos três primeiros estágios da DP através da
avaliação cognitiva e comparar com o grupo controle (GC) e verificar sua possível progressão
com o avançar dos estágios. Os dados foram coletados no Centro de Referência de Parkinson
no Hospital Geral de Areias em Recife - PE, de Janeiro de 2009 a Dezembro de 2012. Os
métodos utilizados na construção dos artigos desta tese consistiram de revisão sistemática,
quantitativo, de coorte, caso controle e de observação. A amostra foi selecionada de maneira
aleatória simples e incluiu 72 sujeitos de ambos os gêneros, destes 56 com DP idiopática dos
quais 17 no estágio I, 20 no estágio II, 19 no estágio III da escala modificada de Hoehn e Yahr
e 16 no GC. A idade nos dois grupos variou entre 40-87 anos. Foram utilizadas as escalas:
Hoehn & Yahr e Escala de Depressão de Hamilton. Para avaliação cognitiva foram aplicados:
Mini-exame do Estado Mental, teste da moeda na mão, Teste do “ir - não ir”, fluência verbal
semântica, teste do desenho do relógio, interpretação de provérbios, testes das trilhas formas
A e B, lista de palavras e bateria breve de rastreio cognitivo. Para análise estatística foram
aplicados Shapiro-Wilk, Teste t, Mann-Whitney, teste exato de Fischer e teste G com
significância p ≤ 0.05. Com os resultados dos trabalhos desenvolvidos nessa tese verificamos
que as alterações cognitivas predominantemente encontradas na DP estão relacionadas com a
FE, memória, fluência verbal, atenção, diminuição na velocidade de resposta a estímulos
visuais, visuo-constructivas, organização espacial; que existe carência na literatura
correlacionando a presença de distúrbios cognitivos a estágios específicos; Idosos que
participam de programas de atenção ao idoso podem apresentar bons resultados no perfil
cognitivo; As questões cognitivas chamam atenção para a necessidade da abordagem
multidisciplinar na DP, e dentro dele, o enfermeiro tem um papel extremamente importante na
assistência à saúde dos sujeitos com distúrbios cognitivos, pois através dos testes utilizados
este profissional será capaz de detectar o mais precoce possível o surgimento de tais
distúrbios; e que existe uma maior tendência de comprometimento cognitivo no grupo com
DP no estágio III quando comparamos com o GC. Concluímos que a cognição deve ser
avaliada desde os estágios iniciais da DP, a fim de possibilitar o rastreio destes distúrbios,
pois estes podem estar sendo subdiagnosticados. Existe progressão dos distúrbios cognitivos
com o avançar dos estágios da DP e nosso estudo vai de encontro à literatura que aponta para
uma possível alteração cognitiva nos estágios inicias da DP, no entanto estudos posteriores,
com um número maior de sujeitos, deverão ser realizados para confirmar ou não tais
resultados.
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Análise cognitiva em sujeitos portadores de doença de Parkinson comparados com grupo controleMEDEIROS, Josian Silva de 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A doença de Parkinson (DP) foi descrita por James Parkinson em 1817, sua etiologia e cura permanecem desconhecidas, acomete sujeitos na terceira idade, entretanto pode ocorrer em jovens. Esta doença é decorrente de uma lesão no Sistema Nervoso Central com destruição de neurônios dopaminérgicos. Dentre os sintomas primários da DP encontramos: tremor, rigidez, bradicinesia e instabilidade postural. Nos secundários alterações de fala, deglutição, marcha, do sono, autonômicas, psíquicas e cognitivas que podem repercutir nas Atividades de Vida Diária (AVD‟s). Dentre as alterações cognitivas iniciais podemos observar alterações isoladas, tais como distúrbios visuoespaciais e lentificação do processo decisório. Com o avançar da doença podemos encontrar: lentificação do processo cognitivo, apatia, comprometimento de memória e da função executiva (FE). A FE classifica-se como um grupo de habilidades para execução dos comportamentos complexos, nos quais estão envolvidos os seguintes aspectos: iniciativa, tomada de decisão, planejamento, realização da ação e suas possíveis consequências, que pode se refletir em dificuldades no controle de finanças, planejamento e preparo para viagens e abastecimento da casa. O objetivo deste estudo foi verificar a presença ou não de distúrbios cognitivos em sujeitos portadores de DP no estágio III da escala de Hoehn & Yahr, comparados com o grupo controle (GC). Os dados foram coletados no Centro de Referência de Parkinson no Hospital Geral de Areias em Recife - PE, de Janeiro a Setembro de 2009. O método utilizado foi o quantitativo, de coorte, caso controle e de observação. A amostra foi selecionada de uma maneira aleatória simples e constou de 32 sujeitos, 16 com DP idiopática e 16 do GC, a idade variou entre 40-75 anos, de ambos os gêneros. Foram utilizadas as escalas: Hoehn & Yahr, Depressão de Hamilton, Schwab & England. Na avaliação cognitiva foram aplicados: Mini-exame do Estado Mental (MEEM), teste da moeda na mão, ir - não ir , fluência verbal semântica, teste do desenho do relógio, interpretação de provérbio, testes das trilhas forma A e B, lista de palavras e bateria breve de rastreio cognitivo. Para análise estatística foram aplicados de Shapiro-Wilk, Teste t, Mann-Whitney, teste exato de Fischer e teste G com significância p ≤ 0.05. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética da UFPE sob N° 243/07. Foram observadas alterações cognitivas significativas no MEEM (p=0.034), quando comparado com GC, fato não observado nos demais testes. Esses achados talvez possam ser atribuídos ao fato de os sujeitos se encontrarem no estágio III e possuírem em média cinco anos e quatro meses de diagnóstico. Nas AVD‟s o grupo com DP também apresentou comprometimento quando comparamos com GC (p < 0.0001), indo de encontro à literatura. No entanto estudos posteriores, com um número maior de sujeitos, deverão ser realizados para confirmar ou não tais resultados. Este estudo vem enriquecer a literatura relacionada às neurociências, uma vez que foram analisados distúrbios cognitivos em sujeitos portadores de DP no estágio III ao compararmos com o GC, assim obtivemos um maior conhecimento acerca deste tema em nossa região
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Estudo prospectivo de atenção e funções executivas em vítimas de violência urbana com transtorno do estresse pós-traumático / Prospective study on the effects of PTSD on attentional and executive functions of adult victims of urban violenceMozzambani, Adriana Cristine Fonseca [UNIFESP] January 2016 (has links) (PDF)
Submitted by Maria Anália Conceição (marianaliaconceicao@gmail.com) on 2016-07-13T17:31:06Z
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Previous issue date: 2016 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Resumo: Evidências científicas mostraram correlações significativas entre os sintomas do transtorno de estresse pós-traumático e déficits no processamento cognitivo. Modelos explicativos usam dados de estudos neuropsicológicos que mostram perdas em áreas como memória, atenção, orientação espacial, regulação do comportamento emocional e funções executivas. Compreender como esses déficits correlacionam com sintomas do transtorno de estresse pós-traumático em estudos prospectivos podem fornecer argumentos para melhorar modelos explicativos de mecanismos patológicos desta doença. Objetivo: Avaliar prospectivamente adultos vítimas de violência urbana que sofrem do transtorno de estresse pós-traumático, considerando seu impacto na atenção, funções executivas e os fatores associados a estas Mudanças. Método: reaplicação de uma bateria de testes neuropsicológicos em uma coorte de quarenta e três pacientes com transtorno de estresse pós-traumático devido à violência urbana. Os pacientes participaram antes de um estudo caso-controle. Convidamos esses pacientes nesse estudo a partir de um estudo epidemiológico realizado na cidade de São Paulo. Na sua inclusão, esses pacientes foram avaliados e tratados no Programa de Cuidados e Tratamento da Violência da Universidade Federal de São Paulo. Eles foram submetidos a uma avaliação clínica e neuropsicológica que reavaliamos posteriormente. Os períodos de reavaliação variaram de um mínimo de três e máximo de seis anos após o tratamento. Também reaplicamos a Escala de Estresse Pós-Traumático Clínico - Administrada, e o inventário de Depressão de Beck. Administramos uma bateria de testes neuropsicológicos: Dígitos - ordem direta e inversa, Spatial Span - ordem direta e inversa, Stroop, e Wisconsin Card Sort Test.Resultados: Os pacientes apresentaram melhora clínica evidenciada por uma diminuição estatisticamente significativa nas escalas no follow-up. Em relação aos testes neuropsicológicos, foram encontradas diferenças significativas no follow-up, como um número reduzido de erros perseverativos no Wisconsin (p = 0,004) e um aumento no span do subteste dígitos ordem inversa (p = 0,007). Estas mudanças
estão diretamente associadas com o nível de escolaridade (p = 0,030), e sintomas do transtorno de estresse pós-traumático (p = 0,005). Os pacientes, em média, mostraram uma melhoria nos sintomas de estresse pós- traumático e depressão na xiii reavaliação. Conclusão: Os dados mostraram uma melhora no desempenho cognitivo das funções executivas, como memória operacional e flexibilidade cognitiva ao longo dos anos. Essas melhorias são significativas para os pacientes
com mais anos de escolaridade e para aqueles que se recuperaram clinicamente. Os dados sugerem que a gravidade da patologia do estresse pós-traumático afeta a flexibilidade cognitiva e, quanto maior a gravidade, maior o risco de erros perseverativos. / Abstract: Scientific evidence showed significant correlations between symptoms of posttraumatic stress disorder and deficits in cognitive processing. Explanatory models use data from neuropsychological studies showing losses in areas such as
memory, attention, spatial orientation, regulation of emotional behavior, and
executive functions. Understanding how these deficits correlate with symptoms of posttraumatic stress disorder in prospective studies can provide arguments to improve explanatory models of pathological mechanisms of this disorder. Objective: To prospectively evaluate adult victims of urban violence suffering from posttraumatic
stress disorder, considering its impact on attention, executive functions, and the
factors associated with these changes. Method: Reapplication of a battery of
neuropsychological tests on a cohort of 43 patients with posttraumatic stress disorder
due to urban violence. The patients participated in a case-control study before. We
invited these patients in that study from an epidemiological study conducted in the
city of São Paulo. At their inclusion, these patients were evaluated and treated at Program of Care and Treatment of Violence at the Federal University of São Paulo. They underwent a clinical and neuropsychological assessment, and we reassessed them afterward. The periods of reassessment ranged from a minimum of three and
maximum of six years after treatment. We also re-applied the Clinician Administered Posttraumatic Scales, and the Beck Depression Inventory scales. We administered a battery of neuropsychological tests: Digit Span (forward and backward), Spatial Span (forward and backward), Stroop, and Wisconsin Card Sort Test. Results: Patients showed a clinical improvement evidenced by a statistically significant decrease in
Clinician Administered Posttraumatic Scales and the Beck Depression Inventory scales scores at follow-up. Regarding neuropsychological testing, significant differences were found at follow-ups such as a reduced number of perseverative errors in Wisconsin Card Sort Test (p=0.004) and an increase in the span of the backward digit subtest (p=0.007). These changes are directly associated with education level (p = 0.030), and posttraumatic stress disorder symptoms (p = 0.005).
Patients on average showed an improvement in posttraumatic stress disorder and depression symptoms at re-evaluation. Conclusion: The data showed an improvement in cognitive performance of executive functions such as working xv memory and cognitive flexibility over the years. These enhancements are significant for better-educated patients, and for those that recovery clinically. The data suggests that the severity of posttraumatic stress disorder pathology affects cognitive flexibility,
the greater the severity, bigger was the risk of making perseverative errors.
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Clustering e switching na fluência verbal infantil: idade, tipo de escola e TDAHGonçalves, Hosana Alves January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / Child neuropsychology has grown in Brazil with the publication of instruments adapted and standardized for this population, and the development of intervention programs for both clinical and school settings. The objective was to contribute to the national and international literature regarding the use of qualitative analysis in addition to quantitative already commonly used in verbal fluency tasks (TFV). For this, 516 children (484 healthy and 32 with ADHD) were evaluated with the unconstrained, phonemic-orthographic and semantics modalities of verbal fluency. In addition to the raw scores of trial and error, there was clustering and switching analysis investigating the roles age, type of school and ADHD in this processing. In general age effects were seen in the total of correct words, switches, semantic and phonemic clusters in the three modalities. In all cases, older children performed better than the younger children. It is noteworthy the strong correlations between production switches and total words in TFV. On the other hand, were not observed effects of age and school type in the size of clusters. As the evolution of performance over time, it is observed decrease in the last the blocks of task in all age groups and in the ADHD group. Comparing ADHD and controls, we present results indicating differences mainly in the way the groups are organized over time to achieve the purpose of the task. The default output switches, and hence of words over time is shown for various clinical and control groups. While in healthy children observed the drop in performance in the last task blocks, in children with ADHD occurs slight rise in the number of switches, which seems so contribute to retrieve words. The results of this study confirm the important role of executive functions in performing TFV to demonstrate that differences between groups occurring in the total scores of the task (both clinical and age) may occur due to the strategies that each group uses to carry them out. Thus, it is suggested that studies analyzing clustering and switching continue to be made in both research and in neuropsychological clinic. / A neuropsicologia infantil tem crescido no Brasil com a publicação de instrumentos adaptados e normatizados para este público, além da elaboração de programas e de ações de intervenção tanto para o âmbito clínico quanto escolar. No entanto, predominam, ainda, análises quantitativas mais gerais e tradicionais, principalmente com escores totais de acertos. Assim, o objetivo desta dissertação foi verificar a influência da idade, do tipo de escola e do TDAH no processamento de clustering e switching em tarefas de fluência verbal (TFV). Para isso, 516 crianças (484 saudáveis e 32 com TDAH) foram avaliadas com as modalidades livre, fonêmico-ortográfica e semântica de fluência verbal e, além dos escores brutos de erros e acertos, realizaram-se análises de clustering e switching. Em geral foram evidenciados efeitos de idade no total de palavras corretas, de switches, de clusters semânticos e fonêmicos nas três modalidades. Em todas as tarefas, crianças maiores e de escola privada apresentaram desempenho superior ao das crianças de menor idade na maioria das variáveis. Por outro lado, não foram observados efeitos de idade e de tipo de escola no tamanho dos clusters. Ressaltam-se as fortes correlações entre produção de switches e total de palavras nas TFV. Quanto à evolução do desempenho ao longo do tempo, observou-se diminuição nos últimos blocos da tarefa em todos os grupos etários e no grupo de TDAH. Comparando-se TDAH e controles, apresentaram-se resultados que indicam diferenças principalmente na maneira como os dois grupos se organizam ao longo do tempo para alcançar o objetivo da tarefa. O padrão de produção de switches, e, consequentemente de palavras, ao longo do tempo mostrou-se diferente para grupo clínico e controle. Ou seja, enquanto em crianças saudáveis houve queda no desempenho nos últimos blocos da tarefa, em crianças com TDAH ocorre leve elevação no número de switches, o que parece ter contribuído para a evocação das palavras. Os resultados deste estudo reafirmam o importante papel das funções executivas na realização de TFV ao demonstrar que as diferenças observadas entre grupos nos escores totais da tarefa (tanto clínicos quanto etários) podem ocorrer devido às estratégias que cada grupo utiliza para realizá-las. Desta forma, sugere-se que análises de clustering e switching continuem sendo realizadas tanto na pesquisa quanto na clínica neuropsicológica. Na avaliação, elas podem contribuir para o levantamento de hipóteses de quais processos cognitivos estão mais ou menos desenvolvidos, tornando mais acessível a identificação dos principais aspectos a serem trabalhados num processo de estimulação cognitiva. Contribui-se com a literatura nacional e internacional a respeito do uso de análises qualitativas além das quantitativas já comumente utilizada em tarefas de fluência verbal (TFV).
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Interface entre neuropsicologia e psicopatologia: funções executivas, variáveis clínicas, qualidade de vida e funcionalidade na depressão e no transtorno bipolarCotrena, Charles January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / Several neuropsychological and psychopathological studies have sought to identify the cognitive features associated with different psychiatric conditions and their relationship with clinical and demographic variables, functioning and quality of life. Major depressive (MDD) and bipolar disorder (BD) have been the subject of several such investigations, although findings are still preliminary and limited in their clinical applicability and generalizability due to the methodological heterogeneity of studies in the area. Therefore, the goal of this research was to investigate the relationship between cognitive, clinical and demographic features as well as quality of life and functioning in a naturalistic sample of patients with MDD and TB as compared to healthy subjects. The first study investigated differences between the cognitive performance of patients with MDD, BDI, BDII and adults with no mood disorders. Patients with MDD showed impairments in sustained and divided attention, working memory, verbal fluency, inhibitory control and decision making, especially in timed tasks. Patients with BDII showed variable performance and high rates of impairment in attentional interference control. Finally, patients with BDI showed consistently poorer performance than the remaining groups on most cognitive tasks, as well as greater impairments in attention and inhibition than individuals with MDD. In light of these findings and studies regarding the variability of cognitive profiles within diagnostic categories, the second study aimed to identify executive functioning profiles in mood disorders using hierarchical cluster analysis. Four distinct groups of participants were identified. The first was characterized by the absence of executive impairment and was mostly composed of control participants, while the second group showed slight impairments in inhibitory control, divided attention, working memory and verbal fluency. Clusters 3 and 4, composed clinical participants only, showed impairments in inhibitory control and working memory (cluster 3), and inhibitory control and cognitive flexibility (cluster 4). Given the heterogeneity of profiles identified, and the known impact of cognition on functional outcome and quality of life in mood disorders, the third study sought to identify profiles of functioning and quality of life in MDD and BD, as well as their association with clinical, demographic and cognitive variables. The subscales of the WHODAS 2. 0 and WHOQOL-BREF questionnaires were submitted to a hierarchical cluster analysis, which assigned patients into three groups. The first, composed mostly of control participants and a small percentage of psychiatric patients, had the highest scores on these measures. The second group obtained intermediate scores, and contained mostly individuals with MDD and BDII, and, to a lesser extent, BDI and control participants. Lastly, cluster 3 had the worst overall performance and was composed predominantly of patients with TBI, and some patients with TBII and TDM. No control participants were included in this group. Poor functioning and quality of life were associated with impairments in inhibitory control, decision making and attentional control. Together, these studies provided important data regarding cognition, functioning and quality of life in mood disorders, revealing a continuum of severity and several possible targets for therapeutic approaches developed specifically for these diagnostic categories. / Atualmente a neuropsicologia contribui à psicopatologia pela busca e identificação de características cognitivas de diferentes quadros psicopatológicos, e sua relação com fatores clínicos, demográficos, de capacidade funcional e qualidade de vida. Neste contexto, o transtorno depressivo maior (TDM) e o transtorno bipolar (TB) tem sido alvo de diversas investigações, embora ainda preliminares e com limitada aplicabilidade clínica e generalizabilidade devido a sua heterogeneidade metodológica. Assim, o objetivo desta pesquisa foi investigar a interrelação entre fatores cognitivos, clínicos, demográficos, a qualidade de vida e funcionalidade de amostra naturalística de pacientes com TDM e TB, comparados a participantes saudáveis. O primeiro estudo visou a identificar diferenças entre o TDM, TBI, TBII e participantes controles quanto aos processos neurocognitivos de funções executivas, atencão e velocidade de processamento. Pacientes com TDM apresentaram prejuízos na atenção sustentada e dividida, memória de trabalho, fluência verbal livre, controle inibitório e tomada de decisão, especialmente em tarefas envolvendo avaliações temporais de desempenho. Pacientes com TBII apresentaram desempenho heterogêneo, e alta prevalência de déficits no controle de interferências atencionais. Por último, pacientes com TBI apresentaram maior número de componentes executivos prejudicados quando comparados ao restante dos grupos, além de maior prejuízo atencional e inibitório do que o TDM .Com base nestes achados e evidências quanto à variabilidade de perfis cognitivos dentro de diferentes categorias diagnósticas, o segundo estudo buscou identificar perfis de funcionamento executivo nos transtornos do humor por meio de análise de clusters. Foram solicitados quatro agrupamentos distintos de participantes. O primeiro caracterizou-se pela ausência de prejuízos executivos e predominância de participantes controles, e o segundo por prejuízos leves no controle inibitório, atenção dividida, memória de trabalho e fluência verbal. Os clusters 3 e 4, compostos unicamente por participantes clínicos, apresentaram prejuízos inibitórios e mnemônicos de trabalho (cluster 3) e comprometimento no controle inibitório e flexibilidade cognitiva (cluster 4). Em vista da heterogeneidade de perfis identificados, e do conhecido impacto da cognição no desfecho funcional e na qualidade de vida de pacientes com transtornos do humor, o terceiro estudo buscou especificar perfis de funcionalidade e qualidade de vida no TDM e TB, e sua associação com variáveis clínicas, demográficas e cognitivas.A análise de clusters hierárquicos baseada nas subescalas dos questionários WHODAS 2. 0 e WHOQOL-BREF identificaram três perfis de qualidade de vida e de funcionalidade. No perfil 1, enquadraram-se a maioria dos participantes controle, assim como alguns membros dos grupos clínicos, apresentando os maiores escores de funcionalidade e qualidade de vida da amostra. O cluster 2, em posição intermediária, foi composto em maior parte por pacientes portadores de TDM e TBII e em menor proporção por pacientes com TBI e controles. Por último, o cluster 3 apresentou o pior desempenho geral e foi composto predominantemente por pacientes portadores de TBI, alguns pacientes com TBII e com TDM, e ausência de controles. Prejuízos na funcionalidade e qualidade de vida associaram-se a alterações no controle inibitório, tomada de decisão e controle atencional. Em conjunto, os estudos ofereceram dados importantes a respeito dos perfis cognitivos, de funcionalidade e qualidade de vida nos transtornos do humor, permitindo a identificação de um continuum de gravidade e apontando possíveis focos para abordagens terapêuticas desenvolvidas para estas categorias diagnósticas.
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Desempenho cognitivo de idosos atendidos pelo programa Estratégia da Saúde da Família (ESF)Esteves, Cristiane Silva January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / Introduction : It is expected that the normal aging process is followed by the natural decline of abilities both cognitive and physical, however, not sufficient to cause damage in the everyday life nor compromise the functionality of the individual.Objectives : The present study originated two articles, each one with its proposal. The article 1 had the general goal to evaluate the cognitive performance of elderly people in the city of Porto Alegre, analyzing the cognitive abilities related with the executive functions: verbal fluency, language and verbal episodic memory (immediate recall, delayed and recognition). Besides, were analysed the possible influence of the sociodemographic variables in the result. The article 2 had the goal to estimate the prevalence of depressive symptoms in the studied sample and analyze the association between depressive symptoms in old age and cognitive functioning. To do so, there were made comparisons between the cognitive performance of elderly people with and without depressive symptoms.Methods : Both studies had quantitative crosssectional design, with the participation of a total of 306 seniors, with the ages between 60 and 79. The data collection was realized in the Institute of Geriatrics and Gerontology of PUCRS. All the participants filled the Commitment Term of Consent, the Socio-demographic data sheet, the Mini- Mental State Examination, the Word List of the Cognitive Battery CERAD, the Wechsler Logical Memory Test, the Boston Naming Test, the Phonemic Verbal Fluency, the Verbal Fluency Category Animals and Geriatric Depression Scale - short version.Results : The article 1 showed that younger seniors (60 to 69 years old) showed better performance in the tasks that evaluated their verbal episodic memory (immediate recall, delayed and recognition), verbal fluency (phonemic) and language (naming) in comparison to elderly seniors (70 to 79 years old). The article 2 showed a prevalence between the presence of depressive symptoms of 29,41% among the evaluated seniors. The results showed association between depressive symptoms and performance in cognitive tasks. However, it was observed that the gravity of the depressive symptoms seems not to change the performance in cognitive tasks, but the presence of symptoms.Conclusions : The study showed that elderly patients with younger age (60-69 years) performed better on tasks of verbal episodic memory (immediate recall, delayed and recognition), language and executive functions of phonemic verbal fluency. It was also observed that the presence of depressive symptoms were associated with poorer performance on tasks of verbal episodic memory (immediate recall and delayed), and executive functions of phonemic verbal fluency. Furthermore, we observed that the intensity of depressive symptoms did not affect significantly the cognitive performance of elderly, but the presence of depressive symptoms. Thus, we can conclude that both age and the presence of depressive symptoms in the elderly may contribute to impaired cognitive performance. / Introdução : É esperado que o processo de envelhecimento normal seja acompanhado pelo declínio natural de habilidades tanto cognitivas, quanto físicas, contudo, não suficientes para causarem prejuízos na vida cotidiana e nem comprometerem a funcionalidade do indivíduo.Objetivos : O presente estudo deu origem a dois artigos, cada um com a sua proposta. O artigo 1 teve como objetivo geral avaliar o desempenho cognitivo de idosos do município de Porto Alegre, analisando as habilidades cognitivas relacionadas com as funções executivas de fluência verbal, linguagem e a memória episódica verbal (evocação imediata, tardia e reconhecimento). Além disso, foram analisadas as possíveis influências das variáveis sociodemográficas nos resultados. O artigo 2 teve como objetivo estimar a prevalência de sintomas depressivos na amostra estudada e analisar a associação entre sintomas depressivos na velhice e funcionamento cognitivo. Para tanto, foram feitas comparações entre o desempenho cognitivo de idosos com e sem sintomas depressivos.Métodos : Os dois estudos tiveram delineamento quantitativo transversal, com a participação total de 306 idosos, com idade entre 60 e 79 anos. A coleta de dados foi realizada no Instituto de Geriatria e Gerontologia da PUCRS. Todos os participantes preencheram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, a Ficha de Dados Sociodemográficos, o Mini-Exame do Estado Mental, a Lista de Palavras da Bateria Cognitiva CERAD, o Teste de Memória Lógica de Weschler, o Teste de Nomeação de Boston, o Teste de Fluência Verbal fonêmica, o Teste de Fluência Verbal Categoria Animais e a Escala de Depressão Geriátrica – versão reduzida.Resultados : O artigo 1 mostrou que os idosos mais jovens (60 a 69 anos) apresentaram melhor desempenho nas tarefas que avaliavam memória episódica verbal (evocação imediata, tardia e reconhecimento), fluência verbal (fonêmica) e linguagem (nomeação) em comparação ao idosos mais velhos (70 a 79 anos). O artigo 2 apontou uma prevalência de sintomas depressivos de 29,41% entre os idosos avaliados. Os resultados mostraram associação entre a presença de sintomas depressivos e o desempenho em tarefas cognitivas. Entretanto, observou-se que a gravidade dos sintomas depressivos não alterou o desempenho cognitivo dos idosos, mas sim a presença de sintomatologia.Conclusões : O estudo mostrou que os idosos com menos idade (60 a 69 anos) tiveram melhor desempenho nas tarefas de memória episódica verbal (evocação imediata, tardia e reconhecimento), linguagem e funções executivas de fluência verbal fonêmica. Observou-se também que a presença de sintomas depressivos levou a um pior desempenho nas tarefas de memória episódica verbal (evocação recente e tardia) e funções executivas de fluência verbal fonêmica. Além disso, observou que a intensidade de sintomas depressivos não afetou de maneira significativa o desempenho cognitivo dos idosos, mas sim a presença de sintomatologia depressiva. Assim, pode-se concluir que, tanto a idade como a presença de sintomatologia depressiva em idosos podem contribuir para um pior desempenho cognitivo.
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Funções executivas na segunda infância: comparação quanto à idade e correlação entre diferentes medidasPureza, Janice da Rosa January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Executive functions (EF) have being focused in the literature due to its importance and complexity for human cognition and behavior. It refers to mental processes involved in conscious control of thoughts and actions, including a range of components with relation to other cognitive processes. Although several studies contemplate the development of EF, knowledge on this field, particularly focusing on children, is still incipient. Therefore, this research aims to investigate the typical EF development in second infancy from two empirical studies. The first study verified the role played by age in the development of 90 children from public schools, in tasks assessing executive components. Three different age groups (6-7, 8- 10 and 11-12 aged) were compared for performance in verbal fluency, random number generation, Bells Test, Hayling Test and N-Back tasks. The second study identified possible correlations between the different EF measures assessed. The sample was comprised of of 59 children, from 8 to 12 years old, studying at public schools, with the same instruments and procedures from the first study. Among the main results, Study 1 showed that age was an influent factor in all measured variables, with more frequent performance differences between 6-7 and 11-12 aged children. In Study 2, there were main correlations between inhibition and cognitive flexibility. Therefore, initial results suggest a progressive development of executive components in second childhood, as well as a closer relationship between some components and paradigms of EF assessment. / As funções executivas (FE) vem sendo objeto de grande interesse na literatura devido a sua importância e complexidade para a cognição e o comportamento humanos. São operações mentais envolvidas no controle consciente de pensamentos e ações, incluindo uma gama de componentes em relação com outros processos cognitivos. Apesar dos diversos estudos realizados sobre o desenvolvimento das FE, o conhecimento desta temática é incipiente, principalmente no que se refere à população infantil. Neste contexto, objetivou-se investigar o desenvolvimento típico de FE na segunda infância, a partir de dois estudos empíricos. O primeiro verificou o papel da idade no desempenho de 90 crianças, de escolas públicas, em tarefas que avaliam componentes executivos. Comparou-se o desempenho de três grupos etários (6-7, 8-10 e 11-12 anos de idade) em fluência verbal, geração aleatória de números, Teste de Cancelamento dos Sinos, Teste Hayling e N-Back. O segundo estudo buscou identificar possíveis correlações entre as diferentes medidas de FE examinadas. A amostra foi composta por 59 crianças de 8 a 12 anos, de escolas públicas, com os mesmos instrumentos e procedimentos do primeiro estudo. Dentre os principais resultados, no Estudo 1, observou-se que a idade influenciou em todas as variáveis mensuradas, com diferenças mais frequentes entre as crianças de 6 e 7 e de 11 e 12 anos. No Estudo 2, encontrou-se correlação entre componentes de inibição e flexibilidade cognitiva. Assim, resultados iniciais sugerem um desenvolvimento progressivo dos componentes executivos na segunda infância, assim como uma relação mais próxima entre alguns componentes e paradigmas de avaliação das FE.
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Avaliação neuropsicológica de crianças e adolescentes com hiperfenilalaninemias / Neuropsychological evaluation of children and adolescents with hyperphenylalaninaemiaDutra, Vivian de Freitas, 1985- 23 August 2018 (has links)
Orientadores: Maria Augusta Santos Montenegro, Catarina Abraão Guimarães / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-23T02:13:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Resumo: A fenilcetonúria é um erro inato do metabolismo, com incidência entre 1:10000 e 1:15000 nascidos vivos. Trata-se de uma doença de herança autossômica recessiva, caracterizada pela deficiência da enzima hepática fenilalanina hidroxilase ou de seu co-fator tetraidrobiopterina, que, na rota metabólica normal, são responsáveis por converter a fenilalanina em tirosina. O acúmulo de fenilalanina é tóxico ao Sistema Nervoso Central. O défict nos níveis de tirosina leva ao desequilíbrio metabólico que pode causar hipotonia, irritabilidade, letargia, tonturas, microcefalia, características autistas, défict cognitivo e atraso de desenvolvimento. O tratamento é baseado na dieta restrita em fenilalanina. Quando a dieta é iniciada precocemente, o prognóstico cognitivo é bom e os pacientes apresentam QI dentro da média. Embora não haja rebaixamento de QI, alguns estudos mostram que os resultados de avaliação neuropsicológica dos pacientes são piores do que irmãos e pares sem a doença, especialmente com relação a funções executivas. O objetivo deste trabalho foi avaliar e comparar o desempenho de crianças e adolescentes com fenilcetonúria tratados em um Serviço de Referência no Brasil em provas neuropsicológicas de memória e funções executivas, e comparar com aquele apresentado por pares sem a doença. Participaram do estudo 12 crianças e adolescentes com fenilcetonúria leve, oito com hiperfenilalaninemia permanentemente e uma com fenilcetonúria clássica. A idade do grupo caso índice variou entre seis e 15 anos (m=9,52±2,82). O grupo controle foi formado por 21 crianças e adolescentes com idade entre seis e 14 anos (m=9,19±2,84), recrutados em uma escola de rede municipal. Como instrumento para a avaliação neuropsicológica foi utilizada a Escala de Inteligência Wechsler para crianças (WISC-III, 2002) e uma bateria para avaliação de funções executivas, incluindo o Teste de Trilhas, Teste de aprendizagem verbal de Rey, Teste de aprendizagem visual de Rey, teste de fluência verbal FAS e categoria "animais", teste de Stroop e Torre de Hanói. Os dados foram armazenados e analisados com programa estatístico SPSS - Statistic Package for Social Sciences, versão 13.5, considerando o nível de significância de 5%. Não foram encontradas diferenças significativas entre o desempenho do grupo de pacientes e o grupo controle, para nenhum dos achados neuropsicológicos. Apenas uma criança neste estudo apresentou diagnóstico de PKU clássica, a forma da doença com pior prognostico cognitivo. A média de idade de diagnóstico dos participantes foi de 35 dias e 75% dos participantes apresentaram resultados de exame de PHE<8,0 no ano anterior à avaliação neuropsicológica. Os achados concordam com a literatura que indica a importância do tratamento para garantir um bom desenvolvimento cognitivo. Futuros estudos podem avaliar também funções não executivas, e estudos colaborativos entre diferentes centros de tratamento podem fornecer uma amostra mais significativa da população estudada / Abstract: Phenylketonuria is an autossomal recessive metabolic disease caused by a mutation in the gene for the hepatic enzyme phenylalanine hydroxylase which makes it nonfunctional. It is one of the most common inborn errors of metabolism, with an incidence of 1:10000 to 1:15000 live births. Accumulation of PHE is toxic to the central nervous system. Low levels of tyrosine add to the metabolic abnormality and patients may present hypotonia, irritability, lethargy, dizziness, microcephaly, autistic features, cognitive impairment and developmental delay. The standard treatment is based on a lifelong diet with low levels of phenylalanine. When PKU restricted diet is started early in life, the cognitive outcome is excellent, and patients have normal IQ. Although there is no cognitive impairment, some studies showed that their neuropsychological scores might be lower than the ones of their peers and siblings, especially regarding executive functions. The objective of this study was to evaluate the neuropsychological performance of children and adolescents with the different types of hyperphenylalaninemia treated at a tertiary center in Brazil and compare with a control group with similar age and socioeconomic level. 12 children and teenagers with mild PKU, eight with HPA and one with classic PKU were evaluated. Age ranged between six and 15 years (m=9,52±2,82). Control group were formed by 21 non-pku children and teenagers with ages between six and 14 years (m=9,19±2,84), recruited in a public school. Neuropsychological evaluation was performed using the Wechsler Inteligence Scale for Children-III (WISC-III, Stroop Test, Rey Auditive Verbal Learning Test (RAVLT), Rey Visual Design Learning Test (RVDLT),Trail Making Test (TMT), Verbal Fluency Test (categorie: animals and letters F,A,S) and Hanoi Tower. This study was approved by the Ethical Committee of our institution. Statistical analysis was performed using the Statistical Package for Social Sciences for Personal Computer (SPSS/PC), Version 13.5; with a level of significance of 0.05. There was no difference regarding the neuropsychological findings between both the hyperphenylalaninemia and mild phenylketonuria groups and control group. One children in this study had classic PKU. Mean diagnostic age was 35 days and 75% of participant's present PHE concentrations < 8,0 mg/dl. These findings are in concordance to literature that indicates the importance of dietetic treatment for an adequate cognitive outcome. Further research could also evaluate non-executive functions and collaborative studies between different centers could provide a larger sample size / Mestrado / Ciencias Biomedicas / Mestra em Ciências Médicas
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Associação entre função executiva e sintomas depressivos em pacientes com acidente vascular cerebral isquêmico / Association between depressive symptoms and executive functions in ischemic stroke patients: a cross-sectional studySobreiro, Matildes de Freitas Menezes 29 May 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: Associação entre sintomas depressivos e prejuízos cognitivos após o acidente vascular cerebral isquêmico tem sido descrito em vários estudos. Estudos recentes tem focado a associação de sintomas depressivos com a função executiva. A hipótese Depression Executive dysfunction tem sido investigada em pacientes com AVC e não se sabe se essa associação ocorre com algum grupo de sintomas depressivos específico. Portanto, o principal objetivo desse estudo, foi o de investigar a associação entre função executiva e grupos de sintomas depressivos no primeiro mês após o acidente vascular cerebral isquêmico e como objetivo secundário investigar a associação entre função executiva e grupos de sintomas depressivos em adultos jovens. MÉTODOS: Foram triados consecutivamente 343 pacientes admitidos na enfermaria da neuroclínica do Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Fizeram parte o estudo 87 pacientes que preencheram os critérios de inclusão e exclusão e foram incluídos no estudo. Eles foram submetidos aos testes neuropsicológicos que consistiu em: teste Fluência verbal fonêmica para as letras (F.A.S.), Dígitos Ordem Direta e Ordem Inversa, subteste da Escala Weschler de Inteligência para Adultos (WAIS-III-R) e as 03 partes do Stroop Teste. A avaliação psiquiátrica consistiu na entrevista estruturada para o diagnóstico pelo DSM-IV, no manual estruturado para entrevista da Escala Hamilton para Depressão, na versão 31 itens. Nós usamos o Índice de Barthel, para avaliar o comprometimento nas atividades de vida diária e o grau de gravidade do acidente vascular cerebral foi mensurado pela escala para acidente vascular cerebral do Natitonal Institutes of Health.A média do intervalo de tempo entre o AVC e as avaliações foi de 12,4; (dp±3,8) dias. Equações de regressão linear múltipla foram montadas usando os sete domínios dos sintomas depressivos da HAM-D-31 como variável independente e os testes neuropsicológicos como variável dependente. Os resultados foram ajustados para idade sexo e grau de instrução. RESULTADOS: Nós encontramos associação inversa entre o grupo de sintomas depressivos de retardo e o teste de fluência verbal (t=-3,46; p=0,001; IC 95% -4,46:-0,81), e associação positiva com as três partes do Stroop, SR (t=3,32; p=0,002; IC 95% 1,63:6,72), SP(t=3,05; p=0,004; IC 95% 1,68:8,21) e SC (t=3,01; p=0,005; IC 95% 3,22:16,39). Para a subamostra de pacientes com idade 60 anos foi encontrada associação inversa entre o teste de fluência verbal fonêmica (FAS) com o grupo de sintomas retardo ( t= -3,13; p= 0,003; IC 95% -4,72: -1,27). CONCLUSÃO: Nossos resultados suportam a hipótese que a disfunção executiva depressiva descrita para idosos pode ocorrer em pacientes com idade 60 anos e é uma associação específica da função executiva e o grupo de sintomas depressivos de retardo / BACKGROUD: The association between depressive symptoms and cognitive impairment after ischemic stroke has been described in several studies. Recently, studies have focused on the association of depressive symptoms and executive function. Actually, the hypothesis of a Depression Executive dysfunction in stroke patients has been investigated. However, it is not known whether such association occurs with any specific depressive group of symptoms and also if it occurs among the non elderly. Thus, the main objective this study is to investigate the association between executive function and domains of depressive symptoms in the first month after an ischemic stroke. As a secondary objective we investigated whether this association existed for those with below 60 years old. METHODS: We screened 343 patients consecutively admitted to the neurological unit of the Clinics Hospital of the University of São Paulo School of Medicine. Eight seven patients satisfied the inclusion and exclusion criteria and were included in the study. They were submitted to neuropsychological tests including the Phonemic Verbal Fluency for letters (F.A.S.); digits forwards and backwards, the subtest of the Weschler Adult Intelligence Scale (WAIS-III-R) and 3 parts of the Stroop Test. The psychiatric evaluation included the structured Clinical Interview for DSM-IV and the 31-item version of the Hamilton Rating Scale for Depression. We used the Barthel Indices to assess the impairment in activities of daily living and the severity of the stroke was assessed with the stroke Scale of the National Institutes of Health. The mean time interval between the stroke and the assessments were 12.4 (SD±38) days. Equations of multiple linear regression were performed using the seven domains of depressive symptoms of the HAM-D-31 as independent variable and the neuropsychological tests as the dependent variable. Results were adjusted for age, gender and educational level. RESULTS: We found an inverse association between the retardation domain of depressive symptoms and the verbal fluency test FAS (t = -3.46; p = 0.001; 95%CI -4.46, - 0.81) and a positive association with the three parts of the stroop test SR (t = 3.32; p= 0.002; 95%CI 1.63:6.72) SP (t = 3.05; p=0.004; 95% CI 1.68:8.21) and SC (t = 3.01; p = 0.005; 95%CI 3.22:16.39). For the subsample of patients with age 60 years old we found an inverse association between the verbal fluency test (FAS) with the domain of depressive symptoms retardation (t = -3.13; p = 0.003; 95%CI -4 .72: -1.27). CONCLUSION: Our results support the hypothesis that executive depressive dysfunction described for the elderly also occur for stroke survivors with age < 60 years old and that there is a specific association of executive function with the depressive domain of retardation
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