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Associação entre doença periodontal e hipertensão gestacionalAlves, Rafael Coutinho January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Hospital dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Introdução: A doença periodontal atualmente tem sido associada a diversas
condições médicas. Diversas publicações têm tentado mostrar que a doença
periodontal pode influenciar no aparecimento e evolução da pré-eclâmpsia.
Nenhuma estudou se o mesmo é válido para a hipertensão gestacional (não-
proteinúrica). Objetivo: Avaliar se existe uma associação entre doença periodontal e
hipertensão gestacional. Método: Conduzimos um estudo caso-controle em 2
maternidades públicas da cidade do Rio de Janeiro. O grupo caso foi composto de
40 puérperas com hipertensão gestacional e o controle de 80 puéperas sem
hipertensão. Exame periodontal foi realizado em todas as pacientes. Testes de
hipótese foram usados para comparar as variáveis nominais e numéricas.
Resultados: Houve diferença significativa entre grupos em relação a profundidade
de sondagem das bolsas periodontais (mediana de 0,53mm nos casos versus
0,21mm nos controles, p=0,024). Conclusão: Nosso trabalho conseguiu mostrar que
a principal medida de avaliação de doença periodontal apresentava associação
significativa com o diagnóstico de hipertensão gestacional. / Objective: In the past years, periodontal disease (PD) has been linked to many
medical conditions. We hypothesized that there could be an association between PD
and gestational hypertension (GH) similarly as seen with preeclampsia. Methods: A
case-control study in 2 hospitals from Rio de Janeiro, Brazil, enrolled 120 eligible
women in their first 96 hours postpartum. Case group was composed by 40 patients
with GH and control by 80 patients that had normotensive pregnancies. Periodontal
examination was performed on all subjects according to the American Academy of
Periodontology disease definitions. Hypothesis tests were used to compare nominal
and numerical variables. Results: There was a significant difference in the median
value for periodontal probing depth between groups (0.53mm for cases versus
0.21mm for controls, p=0.024). Conclusion: As seen in preeclampsia studies, our
work has shown significant statistical difference in a periodontal measurement
between hypertensive and non-hypertensive postpartum women.
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O impacto da restrição de crescimento intrauterino no comportamento alimentar aos 30 dias de vidada Cás, Samira January 2018 (has links)
OBJETIVO: Avaliar o comportamento alimentar de recém-nascidos (RN) pequenos (PIG) e grandes (GIG) para a idade gestacional através de questionário específico e comparar com RN adequados para a idade gestacional (AIG). METODOLOGIA: Estudo de coorte prospectivo, cuja primeira fase consistiu na realização de uma entrevista para coleta de dados da mãe da gestação e do parto, bem como de dados socioeconômicos, com mães que tiveram seus filhos a termo no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Na segunda fase do estudo foi aplicado o questionário Baby Eating Behaviour Questionnaire (BEBQ) através de contato por telefone, com 1 mês do nascimento. RESULTADOS: Foram avaliados 126 RN (43 AIG, 43 PIG e 40 GIG). As análises não demonstraram diferenças significativas nos principais dados demográficos e perinatais em relação aos diferentes grupos de estudo. No entanto, foi observada uma maior escolaridade em mães de RN PIG (p=0,004) e uma menor prevalência de aleitamento materno exclusivo até a alta hospitalar em RN GIG (p=0,002). A análise de variância não encontrou diferença significativa entre os grupos em relação aos domínios do BEBQ, mesmo quando corrigido por sexo do RN. CONCLUSÃO: O estudo demonstrou que alterações do comportamento alimentar ainda não estão presentes com 1 mês de vida, sugerindo que não são inatas, e sim desenvolvidas com o passar do tempo. O estudo tem como limitação as avaliações do crescimento baseadas em registros de terceiros. / OBJECTIVE: To evaluate feeding behavior of infants born small (SGA) and large (LGA) for gestational age using a questionnaire, and compare them with infants born adequate for gestational age (AGA). METHODS: Prospective cohort study was carried out in which the first phase consisted of an interview about gestation and delivery, as well as socioeconomic data, with mothers who had their babies born at term in the Hospital de Clínicas de Porto Alegre. In the second phase of the study, the Baby Eating Questionnaire (BEBQ) was applied through telephone interview 1 month of birth. RESULTS: 126 infants (43 AGA, 43 SGA and 40 LGA) with a mean gestational age of 39.4 weeks were assessed. The analyses did not show significant differences in the main demographic and perinatal data between the different study groups. However, a higher level of schooling was observed in mothers of SGA infants (p = 0.004) and a lower prevalence of exclusive breastfeeding in the LGA (p = 0.002). The analysis of variance found no significant difference between the groups in any of the BEBQ domains, even when corrected for the sex of the baby. CONCLUSION: This study demonstrated that changes in feeding behavior are not yet present at 1 month of age, suggesting that they are not innate, but developed over time. The study is limited to growth assessments based on third-party records.
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Desfechos neonatais em cesarianas eletivas em um hospital privadoRosa, Marcos Wengrover January 2018 (has links)
O Brasil é um dos países do mundo onde mais se realiza cesarianas, muitas delas são realizadas de forma eletiva em idades gestacionais diversas entre 37 e 41 semanas. Cesarianas eletivas realizada em idades gestacionais muito precoces aumentam a o risco de eventos neonatais adversos. Objetivo: Avaliar a relação entre a idade gestacional em que a cesariana eletiva foi realizada e os resultados neonatais em mulheres atendidas no setor privado de saúde. Metodologia: Estudo de coorte retrospectivo entre mulheres assistidas no setor privado de saúde do sul do Brasil, avaliando desfechos neonatais em cesarianas eletivas. No período de janeiro de 2015 a dezembro de 2016. Utilizaram-se os seguintes critérios de elegibilidade: foram incluíram gestantes primíparas e secundíparas com uma cesariana prévia, com idade gestacional entre 37 e 39 semanas (grupo I) ou ≥39 semanas (grupo II) submetidas à cesariana eletiva. Mulheres com indicações médicas para cesariana e gestantes que apresentavam comorbidades associadas foram excluídas, assim como menores de 18 anos, gestações com fetos malformados e gestantes que apresentavam rupreme. Os desfechos neonatais foram comparados entre os dois grupos de idade gestacional. Resultados: Ocorreram 8480 nascimentos de fetos vivos no Hospital Moinhos de Vento durante o período do estudo. Destes, 6542 cesarianas foram excluídos e 1938 cesarianas foram elegíveis para o presente estudo: 625 no grupo I e 1313 no grupo II. A mediana de gestações e abortamentos anteriores foram maiores 14 no grupo I (p≤0,0001 para ambos). A média de idade das mulheres nos dois grupos foi de 34 anos. Não houve variação significativa em relação à etnia, onde a média das mulheres estudadas foi de 97,8% de brancos nos dois grupos. Cerca de 72% das mulheres eram casadas ou moravam com companheiros e 26,1% do total de mulheres eram solteiras ou moravam sem companheiro em ambos os grupos. O índice de massa corporal médio em ambos os grupos foi de 28,7kg / m2. A internação na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) neonatal e a hiperbilirrubinemia foram positivamente associadas ao grupo I em relação ao grupo II (Teste Qui-quadrado com análise residual ajustada, p≤0,0001 e p = 0,049, respectivamente). Nas análises de Spearman observamos que a cesariana realizada ≥39+0 semanas gestacionais (grupo II) foi negativamente relacionada à admissão na UTI Neonatal (rS=-0,091, p≤0,001), à hipoglicemia com necessidade de intervenção terapêutica (rS=-0,047, p=0,039) e eventos de hiperbilirrubinemia (rS=-0,051, p=0,023). Conclusão: A cesariana eletiva realizada antes de 39 semanas completas aumenta o risco de desfechos neonatais adversos. / Brazil is one of the countries in the world where caesarean sections are most frequently performed, many of which are performed electively at different gestational ages between 37 and 41 weeks. Elective cesarean sections performed at very early gestational ages increase the risk of adverse neonatal events. Objective: To evaluate the relationship between the gestational age at which elective cesarean section was performed and the perinatal outcomes in women treated in the private health sector. Methodology: Retrospective cohort study among women assisted in the private health sector of southern Brazil, evaluating neonatal outcomes in elective cesarean sections. From January 2015 to December 2016. The following eligibility criteria were used: primiparous and secondary infants with a previous cesarean section, gestational age between 37 and 39 weeks (group I) or ≥39 weeks (group II) submitted to elective caesarean section. Women with medical indications for cesarean section and pregnant women with associated comorbidities were excluded, as well women under 18 years old and those who presented amoniorexe. Neonatal outcomes were compared between the two gestational age groups. Results: There were 8480 births of live fetuses at Hospital Moinhos de Vento during the study period. Of those, 6542 cesareans were excluded and 1938 cesareans were eligible for the present study: 625 in group I and 1313 in group II. The median of previous pregnancies and abortions were higher in group I (p≤0,0001 for both). The mean age of women in both groups was 34 years. There was no significant variation in relation to ethnicity, where the average of the 16 studied women was 97.8% whites in both groups. About 72% of the women were married or lived with partners and 26,1% of the total women were single or lived without a partner in both groups. The mean body mass index in both groups was 28.7 kg / m2. Neonatal Intensive Care Unit (ICU) and hyperbilirubinemia were positively associated with group I in relation to group II (Chi-square test with adjusted residual analysis, p≤0,0001 and p = 0.049, respectively). In the Spearman analyzes, we observed that cesarean section performed ≥39 + 0 gestational weeks (group II) was negatively related to admission to the neonatal ICU (rS = -0.091, p≤0.001), to hypoglycemia requiring therapeutic intervention (rS = -0.047, p = 0.039) and hyperbilirubinemia events (rS = -0.051, p = 0.023). Conclusion: Elective caesarean section performed before 39 completed weeks increases the risk of adverse neonatal outcomes.
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Saúde Mental Materna e Retenção de Peso no Pós-parto / Maternal Mental health and post-partum weight retentionIzabel Cristina Oliveira da Silva Joia 13 March 2015 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O objetivo do presente estudo foi investigar a associação entre a depressão pós-parto e a retenção de peso no pós-parto. Trata-se de um estudo longitudinal, com 563 mulheres no baseline acolhidas em unidades de saúde do município do Rio de Janeiro entre 2005 e 2009, acompanhadas até o 6 mês pós-parto, com dados sobre peso e estatura aos 15 dias pós-parto e peso pré-gestacional. O peso retido após o parto foi calculado a partir da diferença entre o peso aferido nas ondas de seguimento (15 dias, 1, 2, 4 e 6 mês) e o peso pré-gestacional. O estado nutricional pré-gestacional foi classificado de acordo com a OMS. A presença de depressão pós-parto foi avaliada a partir da versão em português da Escala de Depressão Pós-parto de Edimburgo (EPDS) aos 15 dias e no 2 mês após o parto, utilizando-se 11/12 da EPDS como ponto de corte. Considerou-se depressão recorrente quando houve presença de depressão nos dois momentos. Inicialmente analisaram-se características da população. Para as análises estatísticas do efeito do estado nutricional pré-gestacional e do efeito da depressão pós-parto sobre a retenção de peso pós-parto empregou-se o proc mixed do pacote estatístico SAS. Dentre os principais achados, destaca-se que 22,7% (IC 95% 19,3-26,4) das mulheres iniciaram a gravidez com sobrepeso e 10,9% (IC 95% 7,0-15,7) apresentaram depressão recorrente. A retenção média de peso foi de 5,6 kg (IC 95% 5,1-6,1) aos 15 dias pós-parto. Na análise das trajetórias no tempo do peso pós-parto por estado nutricional pré-gestacional ajustadas por idade, escolaridade, número de filhos, aleitamento materno e ganho de peso gestacional, observou-se diminuição da retenção de peso pós-parto para os grupos de baixo peso e sobrepeso pré-gestacional e aumento da retenção de peso pós-parto para o grupo de obesidade pré-gestacional. Na análise das trajetórias no tempo do peso pós-parto por depressão pós-parto verifica-se que o efeito entre o tempo e a retenção de peso pós-parto se modifica para mulheres com depressão pós-parto recorrente nas análises bruta e ajustadas por idade, escolaridade, estado nutricional pré-gestacional, número de filhos, ganho de peso gestacional, aleitamento materno e rede social, nas quais observa-se que as mulheres com depressão pós-parto recorrente perdem menos peso. Os resultados permitem identificar que há no pós-parto perda e ganho de peso, apesar de ser esperada perda de peso almejando o retorno ao peso pré-gestacional. Ressalta-se o impacto da depressão pós-parto observado nesta dinâmica de peso, uma vez que mulheres com depressão pós-parto recorrente apresentaram menor perda de peso. Destaca-se a relevância dos resultados deste estudo para o desenvolvimento da promoção da saúde e da segurança alimentar e nutricional, visando um monitoramento do estado nutricional pós-parto e avaliação da saúde mental materna de forma a contribuir para a prevenção da obesidade feminina e comorbidades / The objective of this study was to evaluate the association between postpartum depression and weight retention in the same period. This is part of a cohort study conducted with 563 women in the baseline that were treated in public services from the city of Rio de Janeiro, between 2005 and 2009, followed up to the 6th month after delivery, and data regarding weight and height at 15 days after delivery (baseline) and this pre-pregnancy weight were collected. The retained weight after delivery was calculated as the difference between the weight measured at 15 days, 1, 2, 4 and 6 months after delivery and the pre-pregnancy weight. The womens nutritional status was classified according to WHO. The presence of postpartum depression was evaluated using the portuguese version of the Edinburgh Postpartum Depression Scale (EPDS) at 15 days and 2 months after delivery, and using as cutoff 11/12 points in the Scale. Recurrent depression was considered when there was presence of depression at both times. Firstly, general, characteristics of the population were analyzed. To the statistical analysis of the effect of pre-pregnancy nutritional status and the effect of postpartum depression on postpartum weight retention the package proc mixed from SAS was applied. The results show that 22.7% (95% CI 19.3-26.4) of the women started pregnancy overweight, 10.9% (95% CI 7.0-15.7) presented recurrent depression. The average weight retention was 5.6 kg (95% CI 5.1-6.1) at 15 days postpartum. When the time trajectories of weight after delivery according to pre-pregnancy nutritional status were analyzed adjusted for age, schooling years, number of children, breastfeeding and gestational weight gain, it was observed a reduction of weight retention after delivery to those women who were classified as underweight and overweight before pregnancy and an increased in the same trajectory for the who were obese. When the time trajectories of weight after delivery according to postpartum depression were analyzed it was showed that the effect between time and weight retention changes for women with recurrent postpartum depression in the crude and adjusted analyzes by age, schooling years, pre-pregnancy nutritional status, number of children, gestational weight gain, breastfeeding and social network, in this analysis women with recurrent postpartum depression lose less weight. The results show that during the postpartum period the impact of postpartum depression in this dynamic weight is important, since women with recurrent postpartum depression showed less weight loss. The results of this study present the importance of it to the development of health promotion and food and nutrition security, assessment of maternal mental health in order to contribute to the prevention of female obesity and comorbities
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Associação entre ácido úrico materno com resultados maternos e perinatais na pré-eclâmpsia / Uric uric association between mother with results and perinatal maternal in preeclampsiaDamacena, Andressa Trecenti [UNESP] 23 February 2016 (has links)
Submitted by ANDRESSA TRECENTI DAMACENA null (dretrecenti@hotmail.com) on 2016-05-04T11:16:43Z
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Previous issue date: 2016-02-23 / Introdução: Pré-eclâmpsia é uma síndrome sistêmica específica da gestação com etiopatogenia ainda não esclarecida, porém acredita -se ser decorrente de alterações no processo de invasão trofoblástica, com consequente inadequado suprimento sanguíneo uterino e estresse oxidativo do tecido placentário. O aumento da concentração de ácido úrico sérico materno (AU) em mulheres com pré-eclâmpsia tem sido associado com a gravidade da hipertensão, proteinúria e prognóstico materno e perinatal na gestação. Objetivos: Identificar a associação entre a concentração sérica de ácido úrico e resultados maternos e perinatais adversos e correlacionar a concentração sérica do ácido úrico materno com recémnascidos pequenos para idade gestacional e proteinúria materna. Sujeitos e Métodos: Foi realizado estudo retrospectivo, em gestantes com pré-eclâmpsia, as quais foram estratificadas de acordo com a dosagem de ácido úrico sérico em dois grupos: I (inferior a 6 mg/dL) e II (igual ou superior a 6 mg/dL) e avaliados resultados adversos maternos e perinatais. Resultados: No grupo II houve maior frequência de crise hipertensiva(25%), eclampsia(6,9%), síndrome HELPP parcial (7,8%) e síndrome HELLP(6,9%), maior número de recém-nascidos pequenos para idade gestacional(47%), menor peso do recém-nascido, maior porcentagem de óbito fetal(1,8%), de prematuridade(68%) e de índice de Apgar no 1º minuto(38%). Conclusões: Os resultados demonstram que as paciente com ácido úrico elevado apresentam piores resultados adversos tanto maternos quanto perinatais, sendo assim a dosagem de ácido úrico sérico materna associadas a outros exames clínicos e laboratoriais, pode auxiliar nos processos de decisão na prática obstétrica. / Introduction: Preeclampsia is a specific systemic disease of pregnancy with unknown etiology, but it is believed to be due to changes in the process of trophoblastic invasion, leading to an inadequate uterine blood supply and oxidative stress of the placental tissue. Increasing of maternal uric acid serum concentration (UA) in women with pre-eclampsia has been associated with the severity of hypertension, proteinuria and maternal and perinatal outcome on pregnancy. Objectives: Identify the association between serum uric acid and adverse maternal and perinatal outcomes. More specifically, the correlation of maternal UA serum concentration with newborn size for gestational age and maternal proteinuria. Subjects and Methods: Cross observational study in pregnant women with preeclampsia, which were stratified according to dose of serum uric acid into two groups, as follow: I (below 6 mg/dL) and II (greater or equal to 6 mg/dL). Maternal and perinatal adverse outcomes were examined. Results were analyzed by T - Student and chi-square tests and correlations were evaluated by Pearson test. The level of significance used was 5%. Results: In group II there were a greater frequency of hypertensive crisis, eclampsia, partial HELPP syndrome and HELLP syndrome. Also it were observed an increased number of small newborns for gestational age, lower weight of the newborn, the higher percentage of fetal death, prematurity and index Apgar at 1 minute. Conclusions: The results suggest that patients with higher uric acid have worse adverse outcomes both for maternal and perinatal. In conclusion, the dosage of maternal serum uric acid associated with other clinical and laboratory tests can help in the decision on obstetrical practice.
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RELAÇÕES ENTRE A ESPESSURA PLACENTÁRIA MEDIDA PELA ECOGRAFIA ANTENATAL E PELA MACROSCOPIA APÓS O NASCIMENTO, E RESULTADOS PERINATAIS / RELATIONS BETWEEN THE PLACENTAL THICKNESS ASSESSED BY ULTRASOUND BEFORE BIRTH AND BY MACROSCOPIC EXAMINATION AFTER BIRTH, AND PERINATAL OUTCOMESPozzer, Caren Leivas 17 February 2016 (has links)
Introduction: The measurement of placental thickness can constitute an important clinical marker for newborns prediction affected by the restriction of uteroplacental blood flow. With a simple and inexpensive technique after birth, and with ultrasonographic findings obtained previously during pregnancy, it adds up an inexpensive and effective method in perinatal propaedeutics, adding greater security in the management of these high-pregnant women risk suffering from hypertension, diabetes mellitus and intrauterine growth restriction (IUGR). Objectives: To study the placental thickness in low-risk pregnant women and women with hypertensive syndromes of pregnancies, IUGR and diabetes mellitus; search for possible associations between placental thickness diagnosed by prenatal ultrasonography and immediately after birth; seek possible association between placental thickness and perinatal outcomes. Methodology: Cross-sectional, prospective, observational study of a group of pregnant women with hypertension, diabetes mellitus and intrauterine growth restriction to be compared to a control group. Such a study was carried out between the months of October 2013 and February 2015. The first group consisted of pregnant women with gestational diabetes mellitus, the second group consisted of pregnant women with hypertensive disorders of pregnancy, the third group consisted of pregnant women with IUGR and the fourth group, of low-risk pregnant women. During the hospitalization of the patient, six measures of placental thickness were performed by ultrasound examination. The placentas were examined macroscopically right after birth, to evaluated the placental thickness, performing five cuts transversely. With a total of six slices, the thickness measurement was performed with a digital equipment at the center point of each slice. Results: Total sample of this study consisted of 83 patients, 30 healthy patients with low-risk pregnancy, 20 women with hypertensive disorders of pregnancy, 17 with diabetes and 16 women with intrauterine growth restriction, and of these, eight had also pre-eclampsia associated with. Evaluating the correlation between measures of placental thickness of each slice, mesuared by ultrasound and macroscopic examination, there was a significant but weak correlation between the first (r = 0,26; p = 0,02) and sixth (r = 0,28; p<0,01) slices and a significant and moderate correlation between the third (r = 0,33; p = 0,02), fourth (r = 0,41; p<0,0001) and fifth (r = 0,38; p<0,0001) slices. As to the correlation between the average thickness at the macroscopic to the average thickness at ultrasound, separeted by groups, there was a significant correlation in the IUGR group (r = 0,60; p<0,05). Conclusions: measures of placental thickness evaluated by antepartum ultrasound and macroscopic examination of the placenta after birth, have a positive and significant correlation, regardless of the diseases of pregnant women prior or during pregnancy; there was no correlation between the average thickness of the placenta in postpartum measures with the average thickness of the antepartum ultrasound measures in groups of BXR, SHG and DM, but there was moderate correlation in the IUGR group; the division of the placenta into slices both ultrasound examination as at the macroscopic examination after delivery showed a low but significant correlation between the third slices and a positive and significant correlation between the first, third, fourth, fifth and sixth slices between the methods of measurement. There was no correlation between the measurements of placental thickness antenatal or postnatal with perinatal outcomes. By the findings of this study, it is recommended that the placental thickness measurement by ultrasound should be performed in the center of the placental disk, corresponding to the third or fourth slice. / Introdução: A medida da espessura placentária pode se constituir em um marcador clínico importante para a predição de recém-nascidos afetados pela restrição de fluxo sanguíneo uteroplacentário. Com estabelecimento de técnica simples e barata, após o nascimento, e de posse de resultados ultrassonográficos obtidos previamente durante a gestação, acrescenta-se mais um método de baixo custo e eficácia preditiva acurada na propedêutica perinatal, adicionando maior segurança no manejo destas gestantes de alto risco portadoras de doença hipertensiva, diabetes melito e crescimento intrauterino restrito (CIUR). Objetivos: Estudar a espessura placentária em gestantes de baixo risco e portadoras de Síndromes Hipertensivas da Gestações, CIUR e Diabetes melito; buscar possíveis associações entre a espessura placentária diagnosticada ao exame ultrassonográfico pré-natal e imediatamente após o nascimento; buscar possível associação entre a espessura placentária e desfechos perinatais. Metodologia: Estudo transversal, prospectivo e observacional de um grupo de gestantes portadoras de doença hipertensiva, diabetes melito e crescimento intrauterino restrito que foi comparado a um grupo controle. Tal estudo foi desenvolvido entre os meses de outubro de 2013 e fevereiro de 2015. O primeiro grupo foi constituído de gestantes portadoras de diabetes mellitus gestacional, o segundo grupo, foi constituído de gestantes portadoras de síndromes hipertensivas da gestação, o terceiro grupo foi constituído por gestantes portadoras de CIUR e, o quarto grupo, por gestantes de baixo risco. Durante a internação hospitalar da parturiente foram realizadas seis medidas de espessura placentária pelo exame de ultrassonografia. As placentas foram examinadas macroscopicamente logo após o nascimento sendo avaliada a espessura placentária, realizando-se cinco cortes no sentido transversal da placenta. Com um total de seis fatias, a medida da espessura foi realizada com um especímetro digital no ponto central de cada fatia. Resultados: amostra total deste estudo foi constituída por 82 pacientes, sendo 29 pacientes hígidas, com gestação de baixo risco, 20 portadoras de síndromes hipertensivas da gestação, 17 portadoras de diabetes melito e 16 portadoras de crescimento intrauterino restrito, sendo que dessas, 8 apresentavam, também, PE associada. Quando se buscou a correlação entre as medidas das espessuras placentárias de cada fatia, avaliadas pela ecografia e macroscopia, houve correlação fraca porém significante entre as primeiras (r = 0,26; p = 0,02) e sextas fatias (r = 0,28; p<0,01) e correlação moderada e significante entre as terceiras (r = 0,33; p = 0,02), quartas (r = 0,41; p<0,0001) e quintas (r = 0,38; p<0,0001) fatias. Quando buscou-se a correlação entre a espessura média na macroscopia com a espessura média na ecografia, por grupos de estudo, observou-se correlação moderada e significante no grupo de crescimento restrito (r = 0,60; p<0,05). Conclusões: as medidas da espessura placentária avaliadas pela ultrassonografia anteparto e ao exame macroscópico da placenta após o nascimento, possuem uma correlação positiva e significante, independente de as gestantes serem ou não portadoras de patologias prévias ou durante a gravidez; não houve correlação entre a espessura média da placenta na macroscopia pós-parto com a espessura média à ecografia nos grupos de BXR, SHG e DM, porém houve correlação moderada no grupo de CIUR; a divisão da placenta em fatias tanto no exame de ultrassonografia como no exame macroscópico após o parto mostrou uma correlação positiva e significante entre as primeiras, terceiras, quartas, quintas e sextas fatias, entre os métodos de medida; não houve correlação entre as medidas da espessura placentária antenatal e pós-natal com as diversas variáveis perinatais. Pelos achados do presente estudo, recomenda-se que de forma sistemática a medida da espessura placentária pela ultrassonografia seja realizada no centro do disco placentário, ou seja, na terceira ou quarta fatia.
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Avaliação da resposta fetal à estimulação auditiva a partir da 13° semana de gestação: estimativa temporal da viabilidade neurológica fetalLuz, Sérgio Hecker January 2005 (has links)
Resumo não disponível
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Estudo comparativo de métodos ultra-sonográficos de avaliação da idade gestacional em cadelasCastro, Viviane Montich de [UNESP] 23 November 2006 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2006-11-23Bitstream added on 2014-06-13T18:51:15Z : No. of bitstreams: 1
castro_vm_me_botfmvz.pdf: 1755900 bytes, checksum: 5100a483329bd5a759a4cf4b384957bb (MD5) / Universidade Estadual Paulista (UNESP) / A ultra-sonografia é um método de grande utilidade na Medicina Veterinária, apresentando grande valia no diagnóstico gestacional em cadelas, por ser um método precoce, acompanhar o desenvolvimento e a viabilidade embrionária e fetal. Entretanto possui algumas limitações para estimar a idade fetal, quando comparada com a Medicina Humana, principalmente devido a grande variação do porte nos cães. Foi realizado acompanhamento ultra-sonográfico em 27 cadelas prenhes de diferentes raças distribuídas em grupos segundo o peso corpóreo, com o objetivo de estudar a utilização do exame ultra-sonográfico como método de diagnóstico e acompanhamento gestacional, avaliando o desenvolvimento embrionário e fetal (organogênese), além de comparar os métodos de avaliação da idade gestacional e dias anteriores ao parto propostos por diversos autores, sendo utilizados para os cálculos as mensurações da vesícula embrionária, crânio, corpo e coração em três diferentes fases gestacionais, visando auxiliar o médico veterinário na escolha dos cálculos mais indicados para cada fase gestacional nos diferentes grupos de cadelas. / Ultrasonography is a useful technique in veterinary medicine, showing high value in gestational diagnosis in bitches, because its use for early pregnancy detection as well as easiness to follow embrionary and fetal viability and development. However, as compared with human medicine, veterinary ultrasound technique has some limitations in estimating fetal age mainly because the high variation in size of dogs. Ultrasound accompaniments of 27 pregnant, all age and breed bitches separated in groups, were performed, with the objective of studying the ultrasound as a technique for gestational diagnosis and further observation, evaluating both embrionary and fetal development (organogenesis), and comparing previous evaluation techniques of gestational age on days before parturition proposed by different author. Mensurations of embryonic vesicles, skull, body size and heart at three different gestational stages were achieved, to help practitioners in choosing the most accurate estimation method at each gestational stage in different groups of bitches.
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Associação do Diabetes Mellitus Gestacional com os Defeitos de Desenvolvimento de Esmalte na Dentição da Criança / Association of gestational diabetes mellitus with developmental defects of enamel in the child's dentitionPascon, Tawana 19 December 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-12-19 / Introdução: O Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) está associado a repercussões a curto e longo prazo. O legado do ambiente intrauterino diabético, adquirido durante a gestação, não pode ser ignorado e esses efeitos se estendem para além do nascimento. Estudos demonstraram que a hiperglicemia altera o processo de desenvolvimento dentário, afetando a erupção dentária e a mineralização. Objetivo O objetivo foi avaliar as consequências em longo prazo da exposição intrauterina à hiperglicemia no Desenvolvimento do Esmalte Dentário nos descendente de mães com DMG. Método: Foram avaliadas crianças filhas de mães com DMG. Foi coletado questionário do histórico médico estruturado. A informação solicitada para mãe abrangeu vários aspectos, incluindo história gestacional, história de nascimento, histórico neonatal e infantil, obtidos na forma de questionários auto relatados, registros médicos e dentários. Depois que seus pais assinaram o termo de consentimento informado, as crianças foram examinadas no Ambulatório Clínico de acordo com as diretrizes da Organização Mundial de Saúde para estudos epidemiológicos sobre Saúde bucal. Uma lanterna, um espelho bucal descartável intraoral plano, instrumentos clínicos e um retrator labial infantil em forma de C foram utilizados para o exame. O número total de dentes existentes foi identificado e diferenciado por dentes decíduos ou permanentes. O exame para o diagnóstico de DDE e tipo DDE de todas as superfícies dos dentes foi realizado de acordo com os critérios Federação Internacional Dental. Resultados: Nossos resultados mostram incidência elevada de DDE (p<0,001) e hipoplasia em crianças de mães com diabetes gestacional (p = 0,043). A análise com o modelo logístico ajustado para gênero, etnia e Índice de Massa Corporal do recém-nascido mostra risco maior de DDE (OR 3,04 1,34 ± 6,92, p<0,001) e Opacidade Demarcada (OR 12,54 1,73 ± 90,87, p = 0,012) em prole pré-exposta a DMG. O diagrama da cronologia intrauterina de formação de esmalte dental foi construído e contêm um conjunto de dados consistentes sobre o início e a formação final do esmalte dental. Conclusão: O DMG foi associado aos efeitos adversos do Defeito de Desenvolvimento de Esmalte (DDE) nos descendentes, e o tipo DDE associado foi a Opacidade Demarcada. A prevalência de DDE foi significativamente maior nos descendentes de mães com DMG e o tipo de DDE que apresentou maior proporção foi hipoplasia. Houve maior proporção de dentes com DDE nos descendentes de mães com DMG, na dentição decídua houve proporção significativamente maior para os tipos Opacidade Demarcada e Hipoplasia no grupo DMG e na dentição permanente teve significativamente maior proporção para o tipo Opacidade Difusa no grupo DMG. / Background and objective: Gestational Diabetes Mellitus (GDM) is associated with short and long-term repercussions. The legacy of the diabetic intrauterine environment, acquired during gestation, cannot be ignored and these effects extend beyond those apparent at birth. Studies have shown that hyperglycemia alters the tooth development process, affecting tooth eruption and mineralization. Our objective was to evaluate the long-term consequences of intrauterine exposure to hyperglycemia on offspring Developmental Defects of Enamel (DDE). Method: A structured medical history questionnaire was sent. Background information solicited from the mother covered several aspects including gestational history, birth history, neonatal and infant history, obtained in the form of self-reported questionnaires, medical and dental records. After their parents signed the informed consent form, the children were examined in the Clinical Ambulatory according to the World Health Organization guidelines for epidemiological studies on oral Health. A headlight, plane intra-oral disposable mouth mirror, clinical instruments, an infant C-shaped labial retractor were used for the examination. The total number of existing teeth was identified and differentiated by deciduous or permanent teeth. The examination for the diagnosis of DDE and type DDE of the all surfaces of the teeth was performed in accordance by Federation Dental International criteria. Results: Our findings show higher rates for DDE (p<0.001) and Hypoplasia for offspring of mothers with gestational diabetes (p = 0.043).The analysis with the logistic model adjusted for gender, ethnicity and body mass index of the newborn, shows a higher risk of DDE (OR 3.04; 95% CI 1.34, 6.92; p<0.001) and Demarcated Opacity (OR 12.54; 95% CI 1.73.90.87; p = 0.012) in offspring pre-exposed to GDM. Intrauterine chronology of dental enamel formation diagram was developed and contains a grouped consistent data about start and final dental enamel formation. Conclusion: GDM was associated with the adverse effects of DDE on offspring, and the type DDE was Demarcated Opacity. The prevalence of DDE was significantly higher in the offspring of GDM mothers and type DDE that presented the highest proportion was Hypoplasia. It can also be concluded that there was a higher proportion of teeth with DDE in offspring of GDM mothers, in the deciduous dentition there was a significantly higher proportion for the type Demarcated Opacity and Hypoplasia in the GDM and in permanent dentition had a significantly higher proportion for the type Opacity Diffuse in GDM.
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Exposição pós-natal ao Bisfenol A em fêmeas com restrição proteica gestacional: efeitos sobre o desenvolvimento mamário e suscetibilidade à carcinogênese / Postnatal exposure to Bisphenol A in females with gestational protein restriction: effects on breast development and susceptibility to carcinogenesisVaruzza, Muriele Bertagna 09 February 2018 (has links)
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Dissertação Mestrado Muriele Bertagna Varuzza.pdf: 4268193 bytes, checksum: 9b5e69a8c4d6ccec96ff6ee74a116eca (MD5) / Approved for entry into archive by ROSANGELA APARECIDA LOBO null (rosangelalobo@btu.unesp.br) on 2018-03-05T17:34:50Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2018-02-09 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Perturbações no ambiente uterino e nos estágios iniciais da vida, por fatores nutricionais e/ou alterações hormonais, podem predispor os recém-nascidos a doenças crônicas na vida adulta. A restrição proteica gestacional (RPG) e a exposição ao Bisfenol A (BPA), nas fases pré e pós-natal, alteram o desenvolvimento mamário e aumentam a suscetibilidade a carcinogênese mamária. Assim, este trabalho investigou os possíveis efeitos da RPG e sua associação com a exposição pós-natal ao BPA sobre o desenvolvimento da glândula mamária e a suscetibilidade à carcinogênese mamária induzida pela 7,12-dimetilbenzantraceno (DMBA). Fêmeas prenhes da linhagem Sprague-Dawley foram alocadas em quatro grupos experimentais: dieta normoproteica (DNP); dieta hipoproteica (DHP); DNP+BPA e DHP+BPA. O BPA (1 mg/L) foi ministrado na água de beber à prole do dia pós-natal (DPN) 21 até o DPN 51. No DPN 51, fêmeas da prole (n=10/grupo) foram eutanasiadas para avaliação das glândulas mamárias, enquanto o restante (n=11/grupo) recebeu dose única de DMBA (30 mg/kg, i.g.), e foram eutanasiadas no DPN 250 para avaliação de tumores mamários. A RPG e a exposição ao BPA não alteraram o crescimento da árvore mamária, as unidades de brotos e ductos terminais (TEBs e TDs), a proliferação celular (Ki-67), a expressão do receptor de estrógeno β (RE-β) e área ocupada por fibras colágenas nas glândulas mamárias no DPN 51. Entretanto, nos grupos DHP e DNP+BPA houve redução na área correspondente ao tecido epitelial glandular e a associação (DHP+BPA) aumentou a área ocupada pelo fat pad. A exposição ao BPA (DNP+BPA e DHP+BPA) aumentou os índices apoptóticos, a RPG aumentou a expressão do receptor de estrógeno α (RE-α) e a associação (DHP+BPA) aumentou os receptores de progesterona (RP) nas glândulas mamárias no DPN 51. Os grupos DHP, DNP+BPA e DHP+BPA apresentaram menor latência tumoral. Além disso, os grupos que receberam BPA apresentaram maior incidência e multiplicidade tumoral. Considerando esses resultados, podemos concluir que a RPG e o BPA aumentaram a suscetibilidade ao desenvolvimento de tumores mamários induzidos pela DMBA, mas a associação (DHP+BPA) não levou ao aumento do risco. / Disturbances in the uterine environment and in the early stages of life, due to nutritional factors and/or hormonal changes, may predispose newborns to chronic diseases in adult life. Gestational protein restriction (GPR) and exposure to Bisphenol A (BPA), in the pre and postnatal phases alter breast development and increase susceptibility to mammary carcinogenesis. Therefore, the aim of this study was to investigate the possible effects of GPR and its association with postnatal exposure to BPA on mammary gland development and on susceptibility to 7,12-dimethylbenzanthracene (DMBA) induced mammary carcinogenesis. For this purpose, pregnant females of the Sprague-Dawley strain were allocated into four experimental groups: normoprotein diet (NPD); hypoproteic diet (HPD); NPD+BPA and HPD+BPA. BPA (1 mg/L) was given in drinking water to offspring from postnatal day (PND) 21 to PND 51. At the PDN 51, offspring females (n=10/group) were euthanized for mammary glands evaluation, while the remainder (n=11/group) received a single dose of DMBA (30 mg/kg, ig) and were euthanized at the PND 250 for breast tumors evaluation. GPR and BPA exposure did not alter the growth of the mammary tree, number of bud and terminal duct (TEBs and TDs), cell proliferation (Ki-67), expression of estrogen receptor β (ER-β) and collagen fibers area in the mammary glands at PDN 51. However, in the HPD and NPD+BPA groups was a decreased area corresponding to the glandular epithelial tissue and the association (HPD+BPA) increased the fat pad. Exposure to BPA (NPD+BPA and HPD+BPA) increased apoptotic indexes, GPR increased estrogen receptors α expression (ER-α) while their association (HPD+BPA) increased progesterone receptors (PR) in the mammary glands. The groups HPD, NPD+BPA and HPD+BPA also showed lower tumor latency. In addition, the groups that received BPA presented higher tumor incidence and multiplicity. These results suggests that GPR and BPA exposure increased the susceptibility to mammary carcinogenesis induced by DMBA, but the association (HPD+BPA) did not increase the risk. / Processo Fapesp nº 2016/01220-2
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