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Episódios alimentares e controle glicêmico de pacientes com diabetes melito tipo 2Duarte, Ana Claudia January 2016 (has links)
Resumo não disponível
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Determinação da glico-hemoglobina : relação com a glicemia e aspectos analíticosCamargo, Joiza Lins January 2003 (has links)
A glico-hemoglobina (HbA1c) é um parâmetro importante no controle glicêmico de pacientes diabéticos. Vários estudos clínicos mostraram claramente que a melhora no controle glicêmico está fortemente associada com a diminuição no desenvolvimento e/ou progressão das complicações microvasculares do diabetes. A medida exata e precisa da HbA1c é uma questão importante para os laboratórios clínicos. Vários fatores afetam os resultados e podem levar a resultados errôneos. Este trabalho analisou o efeito de fatores analíticos, estados patológicos e drogas nos resultados de HbA1c. Em um primeiro estudo, demonstramos que a fração lábil de HbA1c contribui significativamente para o resultado final. Quando está fração é separada inadequadamente, há a necessidade de um pré - tratamento na amostra, para evitarmos valores falsamente elevados. O armazenamento das amostras é um fator pré – analítico importante. Amostras mantidas sob refrigeração são estáveis por 10 dias e o armazenamento a longo prazo deve ser feito a – 80oC. No entanto, amostras congeladas a –20oC apresentam uma diminuição significativa nos valores de HbA1c, já nas primeiras 24h de armazenamento. Em um segundo estudo, relatamos que as hemoglobinas anômalas estão associadas com valores muito baixos de HbA1c. Adicionalmente, também demonstramos que a anemia é uma importante fonte de interferência negativa nos resultados. Sugerimos que, para a correta interpretação dos valores de HbA1c, o estado hematológico do paciente seja sempre considerado. Em um terceiro estudo, analisamos o uso crônico de aspirina, vitamina C e vitamina E nos níveis de HbA1c. Houve inexistência de efeito significativo nos resultados de HbA1c, medidos por 3 métodos rotineiramente utilizados pelos laboratórios clínicos, em indivíduos não - diabéticos. O clínico deve conhecer os fatores que afetam a determinação de HbA1c na população atendida e os resultados discordantes com a história clínica do paciente devem ser sempre investigado. / Glycohemoglobin (GHb) has a key role in the assessment of glycemic control in diabetic patients. Several studies have clearly shown that improved glycemic control is strongly associated with decreased development and/or progression of diabetic microvascular complications in both type 1 and 2 diabetes mellitus. Therefore accurate determination of GHb concentration is an important issue for clinical laboratories. Several factors may affect the results and lead to erroneous results. This study analysed the effect of analytical factors, pathologic conditions and drugs on HbA1c results. In a first study we related that labile HbA1c fraction, if not adequately separated, is a positive interference on final HbA1c results. In this cases a pre-treatment to removal this fraction is needed. Storage condition is also an important pre-analytical factor. Samples kept at 4oC are stable for ten days and storage at –80oC is preferred for long-term storage. Sample stored at –20oC showed statistically significant lower HbA1c concentration by one day of storage. In another study we related that the presence of anomalous hemoglobin is associated with very low values of HbA1c. Additionally, we demonstrated that anemia is an important source of negative interference. Hematological status should always be considered to ensure the correct interpretation of GHb results. In a third study we investigate the effect of usual doses of aspirin, vitamin C and E on HbA1c levels. These drugs do not affect HbA1c results measured by three different assays, two HPLCs and one immunoassay, in a group of non-diabetic volunteers. Clinicians must be aware of all pitfalls to avoid adding more confusion to the clinical interpretation of HbA1c values and discrepancies between clinical impressions and laboratory data should be always investigate.
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Factores de riesgo asociados a cetoacidosis diabética en diabetes mellitus 2, emergencia del Hospital San José, 2014 – 2015Segovia flores, Yolanda del pilar January 2017 (has links)
OBJETIVO: Determinar los factores asociados a cetoacidosis diabética en pacientes diabetes mellitus 2, emergencia del Hospital San José 2014-2015 Lima-Perú.
MATERIALES Y MÈTODOS: Se realizó un estudio observacional, retrospectivo, analítico. Se analizaron 127 pacientes con diabetes mellitus tipo 2 del servicio de emergencia durante los años 2014 y 2015. Siendo 40 los pacientes con cetoacidosis diabética.
RESULTADOS: El 61.4% de los pacientes fueron de sexo femenino, y un el 38.6% fueron de sexo masculino. En los pacientes con cetoacidosis tanto el sexo femenino como el masculino respresentaron el 50%. El rango de edad donde más frecuente fue de 41 – 60 años con el 65% de pacientes, siendo el 50% de los pacientes con cetoacidosis que se encontraron en ese rango de edad. Un 47.5% de la población presentó comorbilidades, siendo la hipertensión arterial la de mayor frecuencia. El factor de riesgo asociado a cetoacidosis diabética y con significancia fue la hemoglobina glicosilada >9% OR =4.05 1(1.310 – 12.518) (P=001) en el 75.6% de la población, representando el 90% en los pacientes con cetoacidosis.
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FACTORES DE RIESGO ASOCIADOS A RETINOPATÍA DIABÉTICA EN ADULTOS CON DIABETES MELLITUS 2, HOSPITAL SAN JOSE, 2015 – 2016Reyes Laserna, Sheyla January 2017 (has links)
La retinopatía diabética es una complicación crónica de la diabetes mellitus tipo 2, consecuencia del daño que produce la hiperglicemia crónica sobre los vasos pequeños de la retina a lo largo del tiempo. Objetivo: Determinar los factores de riesgo asociados a retinopatía diabética en adultos con Diabetes mellitus tipo 2 atendidos en el Hospital San José durante los años 2015 – 2016. Metodología: Es un estudio observacional, analítico de corte longitudinal, tipo caso control, la recolección de datos se hizo a través de ficha de datos; el grupo de casos lo conforman los pacientes diagnosticados de retinopatía diabética y el grupo control conformado por criterios de inclusión y exclusión, quienes fueron seleccionados por tipo de muestreo probabilístico. Resultados: La retinopatía diabética tuvo una prevalencia de 21%. La duración de la diabetes mellitus ≥10 años obtuvo OR = 41,5 (9.8 - 174,7); HbA1c elevada obtuvo OR = 4,7 (2,3 - 9,7); la hipertensión arterial obtuvo OR = 9,3 (4,9 - 17,6); la microalbuminuria obtuvo OR = 9,7 (4,9 - 19,3). Conclusiones: La duración de diabetes mellitus ≥ 10 años, la hemoglobina glicosilada ≥ 6.5%, la hipertensión arterial y la microalbuminuria son factores de riesgo para padecer retinopatía diabética.
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Relación entre el control de la hemoglobina glicosilada y la frecuencia de amputación en pacientes diabéticos tipo 2 atendidos en los hospitales IESS y León Becerra - Milagro, Guayas – Ecuador 2013 – 2016Vera Lorenti, Fanny Elsa January 2017 (has links)
Publicación a texto completo no autorizada por el autor / Demuestra la relación entre el control de la hemoglobina glicosilada y la frecuencia de amputación en pacientes diabéticos Tipo 2 controlados con HbA1C del Hospital del IESS y del Hospital Dr. León Becerra del cantón Milagro, Guyas, Ecuador. Desarrolla una investigación cualitativa, no experimental, correlacional y transversal. La población está conformada por 290 pacientes diabéticos. Encuentra la prevalencia de esta patología en el sexo femenino en un rango de edad comprendida entre los 65 a 70 años, lo que representa el 42% de la muestra estudiada. De la misma forma, el 62% de los individuos frecuentan controles glucémicos cada tres meses, mientras que las regiones anatómicas con mayor frecuencia de amputación se dan en los dedos con un 53%. Ante aquello, el examen de la hemoglobina glicosilada permite tener el nivel promedio de glucosa durante los últimos tres meses. Establece que el pie diabético involucra los pilares neuropático, isquémico e infeccioso para determinar la decisión de amputación, de ahí que, la prueba HbA1c asegura en los pacientes diabéticos Tipo 2 la correlación del riesgo de la presencia macro y micro-vasculares sobre los exámenes tradicionales. / Tesis
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Anemia e diabetes : possíveis implicações na interpretação do controle glicêmico avaliado pelos níveis de hemoglobina glicada (HbA1c)Silva, Juliana Frezza January 2009 (has links)
Anemia é cada vez mais reconhecida em pacientes com diabetes melito (DM). O dano renal é o mais importante determinante dos níveis de hemoglobina (Hb) nestes pacientes, pois resulta na diminuição da síntese de eritropoetina (Epo) sérica. A redução de Epo disponível, em paralelo com a situação inflamatória gerada pela doença renal que interfere na absorção intestinal de ferro e na mobilização dos estoques, leva à anemia na nefropatia diabética (ND). Entretanto, a triagem de anemia em pacientes diabéticos não deve ser limitada àqueles pacientes com ND, pois existe uma grande parcela de pacientes com DM com aparente função renal normal que apresentam anemia. Dependendo da metodologia laboratorial utilizada, muitos fatores podem afetar ou interferir nos resultados de hemoglobina glicada (HbA1c). A anemia parece ser um destes fatores, podendo levar a interpretações equivocadas do controle glicêmico. O objetivo deste trabalho é revisar os principais aspectos relacionados à anemia em pacientes diabéticos e sua relação com os níveis de HbA1c, na presença ou não de ND. / Anaemia is a common finding in patients with diabetes mellitus (DM). The renal damage is the most important determinant of hemoglobin (Hb) levels in these patients, due to reduction of the synthesis of erythropoietin (Epo). The decrease of available Epo, in parallel with the inflammatory situation produced by the renal disease, which interferes in the intestinal absorption of iron and in the mobilization of its stores, leads to anaemia in diabetic nephropathy (ND). However, the screening of anaemia in diabetic patients must not be limited to those patients with ND, since there is a great portion of patients with DM with apparent normal renal function who presents anaemia. Depending on laboratorial methodology, many factors can affect or interfere in the glycated hemoglobin (HbA1c) results. Anaemia may be one of these factors and may result in misinterpretations of the glycemic control when assessed by HbA1c. The aim of this work is to revise the main aspects of anaemia in diabetic patients and its relationship with HbA1c levels, in the presence or not of ND.
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Efeitos do Qigong na qualidade de vida e nos controles glicêmico e lipêmico de pacientes com diabetes melito tipo 2: um ensaio clínico randomizadoFreire, Marcos Dantas Moraes 05 October 2011 (has links)
Submitted by Barroso Patrícia (barroso.p2010@gmail.com) on 2013-04-04T18:10:02Z
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Previous issue date: 2011 / Introdução: O Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) é uma doença metabólica caracterizada por
hiperglicemia como resultado de resistência insulínica e posterior falência das células beta.Este estudo avalia os efeitos do taijiqigong, uma sequência de qigong, sobre a qualidade de vida, controle agudo da glicemia, controle glicêmico e controle lipêmico de pacientes com DM2. Métodos: Ensaio clínico randomizado. Houve um grupo experimental (n = 11), que praticou o taijiqigong por três meses, numa frequência de uma vez por semana, por 40 minutos diários, enquanto um grupo controle (n = 13), não submetido a qualquer tipo de
intervenção, manteve o tratamento medicamentoso. Além das análises clínicas de glicemia em jejum, hemoglobina glicada (HbA1c) e lipídios (triglicérides, colesterol total e frações: LDL,
VLDL, HDL), os pacientes responderam ao questionário de qualidade de vida Diabetes
Qualityof Life Measure (DQOL). Nos dias de intervenção, os pacientes eram analisados
quanto à glicemia capilar, antes e depois da prática. Resultados: Em relação à qualidade de vida, no grupo experimental houve melhora dos escores de satisfação e preocupações sociais e vocacionais antes e após a intervenção; também houve melhora do domínio satisfação na comparação entre grupo experimental e controle. Em relação à avaliação laboratorial, não
foram encontradas diferenças significativas na HbA1c, glicemia de jejum e perfil lipêmico,exceto uma piora no valor do HDL no grupo experimental após a intervenção, em
comparação com o grupo controle. Considerando 12 sessões de qigong, a variação da glicemia capilar no grupo experimental, após a realização da prática, teve melhores valores quando comparados com a variação no repouso. Conclusões: O qigong foi eficaz em melhorar a qualidade de vida e favorecer o controle agudo da glicemia dos pacientes estudados. Houve diminuição da glicemia capilar ao longo das semanas de intervenção. Não foram observados efeitos positivos sobre o controle lipêmico nos pacientes portadores de DM2. / Universidade Federal da Bahia, Instituto de Ciências da Saúde
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A1C no diagnóstico do diabetes mellitus : fatores que afetam sua interpretação e sua relação com a doença renalCavagnolli, Gabriela January 2014 (has links)
Diabetes mellitus (DM) é uma doença crônica que afeta aproximadamente 382 milhões de pessoas. Atualmente, o diagnóstico de DM é baseado nos resultados dos testes da hemoglobina glicada (A1C), além dos testes baseados em glicemia. Estes testes identificam grupos diferentes de pacientese aqueles identificados pela A1C parecem ter um perfil mais desfavorável às complicações do que os identificados pelos testes de glicemia. No entanto, o uso da A1C apresenta algumas limitações e tem sido questionada como teste de escolha para o diagnóstico de DM devido a fatores que afetam a sua interpretação. A anemia pode ocasionar aumento ou diminuição dos níveis da A1C, devido à alteração no tempo de meia vida das hemácias. Hemoglobinopatias e a hemoglobina carbamilada podem aumentar ou diminuir os valores da A1C. Recentemente, estudos demonstraram que existe diferença nos níveis de A1C entre as etnias, a qual parece ser independente das alterações glicêmicas ou hematológicas. Neste trabalho analisamos a influência de possíveis fatores que podem afetar os níveis de A1C em adultos sem DM através de revisão sistemática e metanálise. Avaliamos também a associação dos níveis de A1C com os níveis de albuminúria e prevalência de DRD no momento do diagnóstico do DM tipo 2 em estudo transversal. Nossos resultados mostraram que os efeitos da HbAS e uremia sobre os níveis de A1C em indivíduos sem DM estão dentro da variação individual esperada, e não devem afetar a interpretação dos resultados de A1C para diagnosticar DM. No entanto, mais estudos são necessários para elucidar os efeitos da anemia por deficiência de ferro e/ou deficiência de ferro nos níveis de A1C. Também demostramos que os níveis de A1C são diferentes entre negros, asiáticos e latinos quando comparados com brancos na ausência de DM. Estas diferenças são relevantes quando se considera o uso da A1C como critério diagnóstico utilizando apenas um ponto de corte para todas as populações, sem considerar a origem étnica. Em relação à associação da A1C com DRD, nossos dados mostraram que indivíduos com maiores níveis de A1C tem um perfil renal desfavorável. No entanto, tanto A1Ccomo os testes baseados na glicemia apresentam baixo desempenho para identificar pacientes com albuminuria elevada.
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Anemia e diabetes : possíveis implicações na interpretação do controle glicêmico avaliado pelos níveis de hemoglobina glicada (HbA1c)Silva, Juliana Frezza January 2009 (has links)
Anemia é cada vez mais reconhecida em pacientes com diabetes melito (DM). O dano renal é o mais importante determinante dos níveis de hemoglobina (Hb) nestes pacientes, pois resulta na diminuição da síntese de eritropoetina (Epo) sérica. A redução de Epo disponível, em paralelo com a situação inflamatória gerada pela doença renal que interfere na absorção intestinal de ferro e na mobilização dos estoques, leva à anemia na nefropatia diabética (ND). Entretanto, a triagem de anemia em pacientes diabéticos não deve ser limitada àqueles pacientes com ND, pois existe uma grande parcela de pacientes com DM com aparente função renal normal que apresentam anemia. Dependendo da metodologia laboratorial utilizada, muitos fatores podem afetar ou interferir nos resultados de hemoglobina glicada (HbA1c). A anemia parece ser um destes fatores, podendo levar a interpretações equivocadas do controle glicêmico. O objetivo deste trabalho é revisar os principais aspectos relacionados à anemia em pacientes diabéticos e sua relação com os níveis de HbA1c, na presença ou não de ND. / Anaemia is a common finding in patients with diabetes mellitus (DM). The renal damage is the most important determinant of hemoglobin (Hb) levels in these patients, due to reduction of the synthesis of erythropoietin (Epo). The decrease of available Epo, in parallel with the inflammatory situation produced by the renal disease, which interferes in the intestinal absorption of iron and in the mobilization of its stores, leads to anaemia in diabetic nephropathy (ND). However, the screening of anaemia in diabetic patients must not be limited to those patients with ND, since there is a great portion of patients with DM with apparent normal renal function who presents anaemia. Depending on laboratorial methodology, many factors can affect or interfere in the glycated hemoglobin (HbA1c) results. Anaemia may be one of these factors and may result in misinterpretations of the glycemic control when assessed by HbA1c. The aim of this work is to revise the main aspects of anaemia in diabetic patients and its relationship with HbA1c levels, in the presence or not of ND.
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A1C no diagnóstico do diabetes mellitus : fatores que afetam sua interpretação e sua relação com a doença renalCavagnolli, Gabriela January 2014 (has links)
Diabetes mellitus (DM) é uma doença crônica que afeta aproximadamente 382 milhões de pessoas. Atualmente, o diagnóstico de DM é baseado nos resultados dos testes da hemoglobina glicada (A1C), além dos testes baseados em glicemia. Estes testes identificam grupos diferentes de pacientese aqueles identificados pela A1C parecem ter um perfil mais desfavorável às complicações do que os identificados pelos testes de glicemia. No entanto, o uso da A1C apresenta algumas limitações e tem sido questionada como teste de escolha para o diagnóstico de DM devido a fatores que afetam a sua interpretação. A anemia pode ocasionar aumento ou diminuição dos níveis da A1C, devido à alteração no tempo de meia vida das hemácias. Hemoglobinopatias e a hemoglobina carbamilada podem aumentar ou diminuir os valores da A1C. Recentemente, estudos demonstraram que existe diferença nos níveis de A1C entre as etnias, a qual parece ser independente das alterações glicêmicas ou hematológicas. Neste trabalho analisamos a influência de possíveis fatores que podem afetar os níveis de A1C em adultos sem DM através de revisão sistemática e metanálise. Avaliamos também a associação dos níveis de A1C com os níveis de albuminúria e prevalência de DRD no momento do diagnóstico do DM tipo 2 em estudo transversal. Nossos resultados mostraram que os efeitos da HbAS e uremia sobre os níveis de A1C em indivíduos sem DM estão dentro da variação individual esperada, e não devem afetar a interpretação dos resultados de A1C para diagnosticar DM. No entanto, mais estudos são necessários para elucidar os efeitos da anemia por deficiência de ferro e/ou deficiência de ferro nos níveis de A1C. Também demostramos que os níveis de A1C são diferentes entre negros, asiáticos e latinos quando comparados com brancos na ausência de DM. Estas diferenças são relevantes quando se considera o uso da A1C como critério diagnóstico utilizando apenas um ponto de corte para todas as populações, sem considerar a origem étnica. Em relação à associação da A1C com DRD, nossos dados mostraram que indivíduos com maiores níveis de A1C tem um perfil renal desfavorável. No entanto, tanto A1Ccomo os testes baseados na glicemia apresentam baixo desempenho para identificar pacientes com albuminuria elevada.
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