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Análise Citogenética Clássica e Molecular para os Genes Aurora Cinase A e B em Células Hematopoéticas e Mesenquimais da Medula Óssea de Pacientes Portadores de Síndrome Mielodisplásica / Classical Cytogenetic Analysis and Molecular for Genes Aurora Kinase A and B in Hematopoietic Cells and Mesenchymal Bone Marrow of Patients with Myelodysplastic Syndrome

Sabrina Dias Leite Cueva 10 August 2012 (has links)
A síndrome mielodisplásica (SMD) é uma doença hematológica heterogênea, caracterizada por hematopoese anormal, displasia e instabilidade genômica, portanto, a análise citogenética é determinante no diagnóstico, prognóstico e acompanhamento evolutivo da doença. Considerando que as células hematopoéticas (CHs) e as estromais mesenquimais multipotentes (CTMs) estão em estreita associação, estudos que visem à caracterização destas poderão contribuir para elucidar os mecanismos que governam a progressão tumoral e identificar novos alvos terapêuticos. Objetivo: Caracterizar e comparar as CHs e CTMs derivadas de pacientes através da citogenética convencional e molecular para os genes aurora cinase A e B. Avaliar as propriedades biológicas das CTMs derivadas de SMD e controles saudáveis. Métodos: o estudo iniciou-se com a avaliação clinica de 25 pacientes e 8 controles saudáveis doo HCFMRP-USP e HAC-Jaú. Em seguida, foi realizada a análise cariótipica das CHs e CTMs da medula óssea pelo bandamento G e por FISH para os genes aurora A e B e o perfil imunofenotípico, bem como potencial de diferenciação em adipócito e osteócito das CTMs de pacientes portadores de SMD e controles saudáveis. Resultados: A avaliação clínica mostrou plaquetopenia (76%), neutropenia (100%), hemoglobina baixa (16%). A análise citogenética das CHs revelou cariótipo alterado em 13 pacientes (52%), com cariótipo complexo resultando em alterações numéricas e estruturais. Ao contrário, nas CTMs, o cariótipo se mostrou alterado em sete pacientes (28%) e um padrão de menor complexidade, apenas quatro pacientes apresentaram alterações nas duas populações celulares, porém, diferentes. Foram encontradas apenas alterações numéricas (sendo 86% monossomia e 14% ganho de cromossomo). As CHs e CTMs dos controles apresentaram cariótipos 100% normais. Na análise de FISH não foi evidenciada amplificação dos genes AURKA e AURKB. As CTMs dos pacientes e controles apresentaram-se semelhantes quanto à morfologia e potencial de diferenciação. Entretanto, as CTMs de pacientes mostraram-se alteradas para dois antígenos de superfície, CD90 e CD146, os quais mostraram níveis de expressão mais elevados nas amostras dos pacientes (p= 0,04, p = 0,001 respectivamente). Conclusão: Observou-se que as CTMs se encontram alteradas embora em menor frequência e diferindo das alterações encontradas nas CHs. Esses dados sugerem que as CTMs devem exercer importante papel na progressão tumoral e devem ser consideradas como alvos na busca de novas terapias e melhor esclarecimento dos mecanismos que governam a progressão tumoral. Apesar de não ter evidenciado amplificação dos genes AURKA e AURKB em SMD, estudos futuros que visem avaliar o nível de expressão dessas enzimas em pacientes portadores ou não de alterações citogenéticas poderão contribuir para a compreensão do envolvimento ou não desse gene com a evolução da doença. Além disso, não foi evidenciada associação de anemia profunda e citogenética alterada. / The myelodysplastic syndrome (MDS) is a heterogeneous hematologic disease characterized by abnormal hematopoiesis, dysplasia and genomic instability, therefore, cytogenetic analysis is crucial in the diagnosis, prognosis and monitoring of disease evolution. Whereas hematopoietic cells (CHs) and stromal multipotent mesenchymal (MSCs) are in close association studies aimed at the characterization of these may help to elucidate the mechanisms that govern tumor progression and identify novel therapeutic targets. Objective: To characterize and compare the CHs and MSCs derived from patients by conventional cytogenetics and molecular genes aurora kinase A and B. To evaluate the biological properties of MSCs derived from MDS and healthy controls. Methods: The study began with the clinical evaluation of 25 patients and eight healthy controls HCFMRP dooUSP and CH-Jau. Next, we performed a karyotypic analysis of CHs and MSCs from bone marrow by G-banding and FISH for aurora A and B genes and immunophenotypic profile and potential to differentiate into adipocytes and osteocytes of MSCs in patients with MDS and controls healthy. Results: The clinical evaluation showed thrombocytopenia (76%), neutropenia (100%), low hemoglobin (16%). The cytogenetic analysis revealed karyotype of CHs changed in 13 patients (52%), resulting in complex karyotype with numerical and structural changes. In contrast, in MSC, the karyotype was abnormal in seven patients (28%) and a pattern of lower complexity, only four patients had changes in both cell populations, however, different. Were found only numerical changes (monosomy being 86% and 14% gain in chromosome). The CHs and MSCs controls showed 100% normal karyotypes. In FISH analysis there was no evidence of gene amplification and AURKA AURKB. The MSCs of patients and controls were similar regarding the morphology and differentiation potential. However, the CTMs of patients proved to be changed to two surface antigens, CD90 and CD146, which showed higher expression levels in samples of patients (p = 0.04, p = 0.001 respectively). Conclusion: Furthermore, it was observed that the MSCs are changed although less frequently and differing from changes found in CHs. These data suggest that MSCs should play an important role in tumor progression and should be considered as targets in the search for new therapies and better explain the mechanisms that govern tumor progression. Although not shown AURKA amplification of genes in MDS and AURKB, future studies aimed at assessing the level of expression of these enzymes in patients with or without cytogenetic alterations may contribute to the understanding of the involvement or not of this gene with the disease. This study can not associate with profound anemia cytogenetic changes.
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Fatores preditivos de qualidade de sono de pacientes submetidos a transplante de células-tronco hematopoiéticas / Predictors of sleep quality in patients undergoing hematopoietic stem cell transplantation

Furlani Cotrim, Renata, 1979- 23 August 2018 (has links)
Orientador: Maria Filomena Ceolim / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Enfermagem / Made available in DSpace on 2018-08-23T23:37:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 FurlaniCotrim_Renata_D.pdf: 1606137 bytes, checksum: c07e87834fa65c007065f0a1f8e21512 (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: Os distúrbios de sono estão presentes nos seguimentos de transplante de células-tronco hematopoiéticas (TCTH) e fazem parte de um conjunto de sintomas que vêm associados ao decréscimo da qualidade de vida. Permanecer em um ambiente hospitalar pode precipitar o surgimento destes distúrbios. Este estudo destinou-se à avaliação da qualidade de sono de pacientes com câncer hematológico submetidos ao TCTH, no intuito de identificar fatores preditivos de qualidade de sono antes da realização do transplante (primeira etapa), durante a hospitalização (segunda etapa) e após a alta hospitalar (terceira etapa). O estudo foi realizado em um hospital público do interior do estado de São Paulo. Participaram 47 portadores de câncer hematológico que atenderam aos critérios do estudo. Os dados foram coletados por meio dos seguintes instrumentos: Questionário de Caracterização - Aspectos Sócio-Econômicos, Demográficos e Clínicos; Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh (PSQI-BR); instrumento de qualidade de vida Short Form-12 (SF-12), Diário de Sono (DS) e escala de fadiga. Dosagens de interleucina-6 e proteína-C reativa foram obtidas durante a hospitalização. Os dados foram submetidos a testes estatísticos não-paramétricos e a análises de regressão logística e linear. O sono de má qualidade predominou nas três etapas do estudo atingindo pior pontuação durante a hospitalização. Verificou-se associação do sono de má qualidade à presença de fadiga na primeira e na segunda etapa do estudo e melhor avaliação do componente físico (PCS) do SF-12 em sujeitos com sono de boa qualidade nas três etapas do estudo. Na primeira etapa, o sono de má qualidade foi predominante em indivíduos do sexo feminino e, na terceira etapa, observou-se uma tendência à associação do sono de má qualidade à idade igual ou superior a 40 anos. Nestas duas etapas, o sono de má qualidade associou-se, ainda, ao diagnóstico de mieloma e ao TCTH autólogo, achado contrário ao verificado em outros estudos. Na hospitalização, a prestação de assistência pela equipe de saúde e a necessidade de usar o banheiro foram as principais causas de interrupção do sono noturno. Verificou-se melhor padrão de sono depois da enxertia de neutrófilos em relação ao período anterior à enxertia, no qual as dosagens de PCR e do número de sinais e sintomas foram mais elevados. Não foi verificada variação significativa na dosagem de interleucina-6. Em T5, momento anterior à enxertia, o número de sinais e sintomas explicou 28% da variação da qualidade de sono. viii Os sujeitos com maior número de cochilos demonstraram maior necessidade de sono noturno e pior avaliação da qualidade de sono durante à hospitalização. Pertencer ao sexo feminino aumentou em quase 20% a chance de sono de má qualidade na primeira etapa do estudo e, na terceira etapa, a cada um ponto (1,0) de aumento no componente físico (PCS) e mental (MCS) de qualidade de vida, a chance de má qualidade de sono diminuiu, respectivamente, em 15% e 18%. Este estudo destaca a importância de adotar medidas que garantam um sono de boa qualidade na fase aguda do transplante, sobretudo durante a hospitalização, no intuito de minimizar o impacto provocado pelo TCTH na vida dos sujeitos. / Abstract: Sleep disturbances are present in hematopoietic stem cell transplantation (HSCT) and are part of a set of symptoms have been associated with decreased quality of life. Staying in a hospital setting may precipitate the onset of these disorders. This study aims to evaluate the quality of sleep in patients with hematological cancer undergoing HSCT, in order to identify predictors of sleep quality prior to transplantation (first stage), during hospitalization (second stage) and after discharge (third stage). The study was conducted in a public hospital in the state of Sao Paulo. Participants 47 patients with hematological cancer who met the study criteria. Data were collected using: Characterization Questionnaire - Socio-Economic, Demographic and Clinical; Index Pittsburgh Sleep Quality (PSQI-BR); quality of life Short Form-12 (SF-12), Sleep Diary (SD) and fatigue scale. Interleukin-6 and C-reactive protein doses were obtained during hospitalization. The data were subjected to non-parametric statistical tests and logistic and linear regression analyzes. The poor sleep predominated in the three stages of the study reaching worst score during hospitalization. An association of poor sleep and presence of fatigue was verified in the first and second stage of the study, and evaluation of the best physical component (PCS) of the SF-12 between subjects with good sleep quality in the three stages of the study. In the first stage, the poor quality of sleep was predominant in females and, in the third stage, there was a tendency for the association of poor sleep and age (greater than 40 years). In these two steps, the poor sleep was associated also to the diagnosis of myeloma and autologous HSCT, a opposed finding to that observed in other studies. During hospitalization, the care provision and the need to use bathroom were the main causes of nocturnal sleep disruption. Better sleeping pattern was verified after engraftment. Before engraftment, CRP dosages and the signs and symptoms number were higher. Variation in the interleukin-6 dose was not significant. At T5, prior to engraftment, the number of signs and symptoms explained 28% of the variation in quality of sleep. The subjects with the highest number of naps showed greater need for nocturnal sleep and worse sleep quality assessment during hospitalization. Being female increased by almost 20% chance of poor sleep in the first stage of the study and, in the third step, each point (1.0) increase in physical component (PCS) and mental (MCS) of quality of life, the chance of poor sleep quality decreased, respectively, 15% and 18%. This study highlights the importance of adopting measures that guarantee a good quality sleep in the acute phase of transplantation, particularly during hospitalization, in order to minimize the impact caused by HSCT in subjects' lives. / Doutorado / Enfermagem e Trabalho / Doutora em Enfermagem
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Detecção do citomegalovirus e poliomavirus na cistite hemorragica em transplantados alogenicos de celulas progenitoras hematopoeticas / Detection of cytomegalovirus and polyomavirus in hemorrhagic cystitis in allogenic recipients in haematopoetic stem cell transplantation

Tavares, Carla Aparecida 25 August 2006 (has links)
Orientador: Sandra Cecilia Botelho Costa / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-07T11:25:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tavares_CarlaAparecida_M.pdf: 2590689 bytes, checksum: f1ca87aa51c2db9aa3fe97a2330a029c (MD5) Previous issue date: 2006 / Resumo: A reativação da infecção pelo Citomegalovírus humano (HCMV) e pelo Poliomavírus (BKV) no uroendotélio, vem sendo relacionada a complicações como a Cistite Hemorrágica (CH) em receptores de transplante de células progenitoras hematopoéticas (TCPH), o que representa um fator de risco para estes pacientes. Este estudo prospectivo de 41 receptores de TCPH teve como objetivos, detectar a infecção ativa pelo HCMV no sangue e pelo BKV em amostras de sangue e urina após TCPH, usando as técnicas de antigenemia (AGM), citologia urinária e Reação em Cadeia da Polimerase tipo Nested (¿Nested-PCR") para se verificar a participação do HCMV e BKV como possíveis fatores de risco para CH e o impacto clínico destas viroses nestes pacientes. O monitoramento dos receptores de TCPH foi baseado em coletas de sangue para realização de AGM e "Nested-PCR" para detecção do HCMV e Citologia urinária para verificar células Decoy como um marcador de replicação viral, e também "Nested-PCR" de urina e sangue para diagnóstico de replicação do poliomavírus de todos os receptores (independente de Citologia urinária positiva ou negativa). Nos receptores estudados, a freqüência de AGM positiva para HCMV foi de 63,4%, com "Nested-PCR" positivo de 78%. A doença pelo HCMV ocorreu em 8/41 (21,1%) dos receptores, dos quais 1/8 (12,5%) veio a óbito. Dos 41 receptores 14 (34,1 %), tiveram BKV detectado na urina e 13 (31,7%) no sangue, todos os receptores que apresentaram infecção ativa pelo BKV tiveram também pelo HCMV, sendo que 16 (39%) evoluíram com CH. Estes resultados sugerem que o BKV juntamente com o HCMV em receptores de TCPH pode estar envolvidos na patogênese da CH, sendo assim, medidas preventivas baseadas na inibição da replicação viral de ambos os vírus poderão minimizar o impacto clínico da cistite hemorrágica nesse grupo de transplantados / Abstract: The reactivation of inrection by Human Cytomegalovirus (HCMV) and by Polyomavirus (BKV) in the uroendothelium, has been related with haemorrhagic cystitis (HC) in haematopoietic stem cell transplantation (HSCT) receptors, which represents a factor of risk for those patients. This prospective study of 41 HSCT receptors has the purpose of detect the active HCMV infection in the blood and BKV in blood and urine samples after HSCT, using antigenemia assay (AGM), urine cytology and Nested polymerase chain reaction ("Nested-PCR"), to verify the chance of participation of HCMV and BKV as factor of risk for HC and the clinic impact of these virus on those patients. The HSCT receptor' s monitoring was based in blood collection for AGM and "Nested-PCR" to detect HCMV and urine cytology to verify decoy celIs as a marker of BK virus replication, and "Nested-PCR" on urine and blood in alI receptors (independently of positive or negative cytology) as welL In the HSCT receptors, the frequency of positive AGM for HCMV was 63,4%, with a positive "Nested-PCR" of 78%. The HCMV disease occurred in 8/41 (21,1%) of the receptors, and 1/8 (12,5%), dead. Among the 41 receptors, 14 (34,1%) had BKV detected in the urine and 13 (31,7%) in the blood. All the receptors that showed active infection by BKV, had active infection by HCMV, as well, and 16 (39%) developed HC. These results suggest that BKV and HCMV, together, in HSCT receptors might be involved in HC pathogenesis. Being thus , prevents measurements based on viral replication inhibition for both vírus could minimize the clinic impact of hemorrhagic cystitis on those transplanted grou / Mestrado / Mestre em Farmacologia
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Detecção da carga viral dos herpesvirus HHV-5 (citomegalovirus) e HHV-6 pela reação em cadeia da polimerase em tempo real e transcrição reversa acoplada a nested-PCR em pacientes receptores de transplante de celulas tronco hematopoieticas / Detection of herpesvirus HHV-5 (cytomegalovirus) and HHV-6 viral load by real time polymerase chain reaction and reverse transcription nested polymerase chain reaction in hematopoietic stem cell transplantation recipients

Costa, Claudia Raquel Cantarelli 14 August 2018 (has links)
Orientador: Sandra Cecilia Botelho Costa / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-14T10:34:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Costa_ClaudiaRaquelCantarelli.pdf: 4518268 bytes, checksum: fb54bd9384d947b72d5d29ed906ae70f (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: O cytomegalovirus humano (HCMV) e o herpesvirus humano 6 (HHV-6) são ß-herpesvirus com homologia superior a 67% e alta soroprevalência na população adulta. A infecção primaria por estes herpesvirus ocorre comumente na infância e é normalmente subclinica, ou pode causar mononucleose (HCMV) ou exantema súbito (HHV-6) sendo resolvidos na maioria dos casos sem complicações. Após a infecção primária os vírus permanecem no hospedeiro por toda vida podendo ser reativado de seu estado de latência em indivíduos adultos imunocomprometidos como os receptores de células tronco hematopoiéticas (TCTH). A reativação ou reinfecção por estes vírus causam serias complicações em pacientes submetidos ao transplante de células tronco hematopoiéticas como pneumonia intersticial, febre, gastroenterite, mielossupressão, encefalite e doença do enxerto contra o hospedeiro (GVHD). A reativação do HHV-6 após o transplante é associada com o desenvolvimento de infecções oportunistas, doença causada pelo citomegalovírus humano e possíveis episódios de rejeição aguda. Com efetivos tratamentos antivirais disponíveis, um monitoramento adequado destes vírus distinguindo entre latência e reativação é critico para estes pacientes. Monitoramos 30 pacientes submetidos à TCTH quanto a infecção ativa por HCMV e HHV-6 pelas técnicas de nested-PCR em soro e células, PCR- em tempo real em soro e células e transcrição reversa acoplada a nestedPCR (RT-nPCR). 29 pacientes (96,66%) apresentaram infecção ativa por HCMV sendo 21 pacientes (70%) pela nested-PCR em células, 17 pacientes(56,66%) pela neste-PCR em soro ,23 pacientes(76,67%) pela PCR em tempo real em células,19 pacientes (63,33%) pela PCR em tempo real em soro e 15 pacientes (53,3%) pela RT-nPCR. 25pacientes (83,33%) apresentaram infecção ativa por HHV-6, sendo 14 pacientes (46,7%) pela nested-PCR em células, 2 pacientes(6,6%) pela PCR em tempo real em células,23 pacientes (76,67%) %) pela PCR em tempo real em soro e 9 pacientes (30%) pela RT-nPCR. Todos os pacientes que apresentaram infecção ativa por HCMV apresentaram também presença do HHV-6, e 25 pacientes (83,33%) apresentaram co-infecção HCMV/HHV-6, sendo a infecção por HHV-6 precoce em relação ao HCMV. O presente estudo encontrou também associação entre infecção ativa por HCMV e doença do enxerto contra o hospedeiro. / Abstract: Human cytomegalovirus (HCMV) and human herpesvirus type 6 (HHV-6) are ß-herpesvirinae extremely closely related with a homology > 67% with a high seroprevalence in the adult population. Primary infection commonly appears in early childhood and is usually subclinical, or may cause mononucleosis (HCMV) or febrile illness, including exanthema subitum (HHV-6), solving, in the majority of cases, without complications. After primary infection, the viruses persist in the infected individual through life and can be reactivated from their state of latency in immunocompromised hosts. Reactivation or reinfection causes severe clinical diseases in patients who underwent hematopoietic stem cell transplantation, like interstitial pneumonia, fever, gastroenteritis, myelossupression, encephalitis and graft-versus-host-disease (GVHD). A potential increase in virulence of HHV-6 in the course of a simultaneous CMV reactivation, leading to a great risk of CMV-associated disease. In this present study, 30 patients who received HSCT were monitoring for active HCMV and HHV-6 infection by Nested PCR in serum and peripheral blood leukocytes (PBL) samples, real time PCR in serum and PBL and RT-nPCR. In 29 patients (96,66%) active HCMV infection was detected: 21 patients (70%) by PBL nested-PCR, 17 patients (56,66%) by serum neste-PCR, 23 patients(76,67%) by PBL real-time-PCR,19 patients (63,33%) by serum real-time-PCR and 15 patients (53,3%) by RT-nPCR. In 25 patients (83,33%) active HHV-6 infection was detected : 14 patients (46,7%) by PBL nested-PCR, 2 patients(6,6%) by PBL real time -PCR,23 patients (76,67%) by serum real time-PCR and 9 patients (30%) by RT-nPCR. In all patients who had active HCMV infection, HHV-6 DNA was detected. 25 patients (83,33) had HCMV/HHV-6 co-infection, and the active HHV-6 infection was detected earlier in the majority of the cases. Our results showed a correlation between GVHD and active HCMV infection and detection of active HCMV infection by serum nested-PCR and PBL and serum real time-PCR. / Universidade Estadual de Campi / Ciencias Basicas / Doutor em Clínica Médica
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A influência do transplante de células-tronco hematopoéticas alogênico no fluxo salivar = The influence of allogeneic hematopoietic stem cell transplantation on salivary flow / The influence of allogeneic hematopoietic stem cell transplantation on salivary flow

Torregrossa, Vinicius Rabelo, 1987- 27 August 2018 (has links)
Orientador: Maria Elvira Pizzigatti Corrêa / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-27T08:02:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Torregrossa_ViniciusRabelo_M.pdf: 2074120 bytes, checksum: 7ac320774930da79cb9aea0a6c37ec73 (MD5) Previous issue date: 2015 / Resumo: INTRODUÇÃO: Alterações salivares quantitativas e qualitativas são complicações comuns ao Transplante de Células-Tronco Hematopoiéticas alogênico (TCTHa). Essas alterações salivares são frequentemente relacionas à fase tardia do TCTHa, principalmente na presença da Doença do Enxerto-Contra-Hospedeiro crônica (DECHc). Poucos estudos abordaram a influência da toxicidade aguda dos regimes de condicionamento sobre as alterações precoces do fluxo salivar. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do TCTHa nas alterações precoces do fluxo salivar e validar critérios clínicos utilizados para o diagnóstico de hipossalivação nesta população de pacientes. MÉTODOS: O estudo prospectivo das alterações quantitativas da saliva envolveu 69 pacientes adultos submetidos ao primeiro TCTHa. A saliva não estimulada foi coletada e os pacientes foram submetidos à avaliação da saúde oral, do grau de mucosite oral, e de critérios clínicos de hipossalivação previamente ao início do regime de condicionamento, e entre os dias D+8-10 pós-TCTH. A avaliação da condição de saúde oral incluiu a obtenção do índice de Dentes Cariados, Perdidos e Obturados (CPOD), Índice Gengival (IG), e do Índice de Placa (IP). Para a avaliação da hipossalivação foram utilizados quatro critérios clínicos objetivos e quatro critérios subjetivos, considerando-se hipossalivação quando o Fluxo Salivar Não Estimulado (FSNE) ?0,2 mL/min. A avaliação da mucosite oral foi realizada entre os dias D+8-10 pós-TCTH, conforme os critérios da OMS. O estudo de validação dos critérios de hipossalivação envolveu 120 pacientes não consecutivos submetidos ao primeiro TCTH alogênico. As avaliações orais e as coletas de saliva foram realizadas simultaneamente e em diferentes períodos pós-TCTH. Para o estudo das alterações precoces do fluxo salivar, as variáveis categóricas foram analisadas pelo teste de associação Qui-quadrado, ou pelos testes de Fisher ou de Mann-Whitney. O teste t pareado foi utilizado na comparação das variáveis contínuas nos diferentes períodos. No estudo de validação dos critérios de hipossalivação, o teste alfa de Cronbach foi aplicado para medir a consistência interna e confiabilidade dos critérios clínicos utilizados. Foram então selecionados 5/8 critérios clínicos de hipossalivação, e um Sistema de Pontuação para Boca Seca (SPBS) foi elaborado. O teste de Mann-Whitney e a correlação de Pearson foram utilizados na análise da distribuição do FSNE em relação às pontuações obtidas, a partir dos critérios clínicos de hipossalivação selecionados. RESULTADOS: Foi observado um aumento do fluxo salivar (p=0.03) e do grau de inflamação gengival (p=0.03) entre os dias D+8-10 pós-TCTH. O aumento do fluxo salivar neste período foi correlacionado à gravidade da mucosite oral (p=0.02), à presença de vômito (p=0.03), ou ao uso de nutrição parenteral total (p=0.03) nos dias das coletas de saliva. Apesar da hipossalivação não ter sido um achado frequente no período estudado, mulheres e pacientes com doenças de alto risco apresentaram um menor fluxo salivar (p=0.01 e p=0.03, respectivamente). O SPBS incluiu quatro critérios clínicos validados e uma questão subjetiva de hipossalivação: 1.Alta aderência da espátula de madeira na mucosa jugal; 2.Ausência de lago sublingual; 3.Saliva espessa e viscosa; 4.Ausência de secreção salivar após ordenha do ducto parotídeo; 5. Você sente sua boca seca?. O SPBS foi dicotomizado entre as pontuações 0-1 e 2-5, de acordo com os valores obtidos do FSNE. Após a dicotomização, 66 (55%) pacientes apresentaram pontuações de 0-1, com uma média do FSNE de 0.65 mL/min (0.1-9.0 mL/min), e 54 (45%) pacientes apresentaram pontuações de 2-5 com uma média do FSNE de 0.34 mL/min (0.01-6.7 mL/min). Maiores pontuações obtidas no SPBS foram correlacionadas a um FSNE reduzido (p=0.006, r=-25%), confirmado pelo teste de Mann-Whitney (p<0.0001). CONCLUSÕES: O aumento do fluxo salivar nos dias D+8-10 pós-TCTH pode estar relacionado à intensa reação inflamatória e dano tecidual e induzidos pela toxicidade dos regimes de condicionamento, que se traduz pela gravidade da mucosite oral observada clinicamente. O SPBS provou ser uma ferramenta confiável para o diagnóstico de hipossalivação em pacientes submetidos ao TCTH alogênico / Abstract: INTRODUCTION: Qualitative and quantitative salivary changes are common complications of allogeneic hematopoietic stem cell transplantation (allo-HSCT). These salivary changes are related to late effects of HSCT, mostly in the presence of chronic graft-versus-host disease (cGVHD). Little is known about the influence of the conditioning regimens-related toxicity on the very early salivary flow changes. Thus, the aim of the present study was to understand the influence of allo-HSCT on the very early salivary flow changes. A secondary aim was to validate clinical criteria for the diagnosis of hyposalivation in allo-HSCT patients. METHODS: The prospective study of quantitative salivary changes enrolled 69 adult patients undergoing their first allo-HSCT. The unstimulated whole saliva was collected and patients were assessed for their oral health status, the degree of oral mucositis (OM), and for clinical criteria used for the diagnosis of hyposalivation before the start of the pretransplant conditioning regimens and between the days D+8-10 posttransplantation. The oral health exam included the evaluation of Decayed-Missing-Filled teeth (DMFT) index, Gingival Index (GI), and Plaque Index (PI). The clinical assessment of hyposalivation was composed by four objective clinical criteria and by four subjective questions. Hyposalivation was considered when the unstimulated whole saliva flow rate (UWSFR) was ? 0.2 mL/min. OM severity was evaluated at days D+8-10 according to the World Health Organization (WHO) criteria. The validation study of the clinical criteria for the diagnosis of hyposalivation enrolled 120 non-consecutive patients undergoing their first allo-HSCT. The oral health exams and saliva collection were taken simultaneously and in different periods of HSCT. For the study of very early salivary flow changes, chi-square or Fischer¿s test, besides of the Mann-Whitney U Test were applied according to the variable type. Pared T-test was used to compare continuous variables in different periods. For the validation study of the clinical criteria for the diagnosis of hyposalivation, a Cronbach¿s alpha test was applied in order to measure the internal consistency and satisfactory reliability of all criteria used. Five of eight clinical criteria of hyposalivation were selected, and a scoring system called Oral Dryness Score (ODS) was developed. Mann-Whitney U test was applied to analyze the UWSFR distribution among the dichotomized ODS scores, in addition to the Pearson¿s correlation coefficient. RESULTS: An increase of the UWSFR (p=0.03) and the worsening of the gingival index (p=0.03) were observed at days D+8-10 posttransplantation. A positive correlation was found between an increase of the UWSFR and a greater severity of OM (p=0.02), the use of total parenteral nutrition (TPN) (p=0.03), and with vomiting episodes (p=0.03). Although hyposalivation was not a frequent finding among the studied population, a reduced UWSFR was observed in women (p=0.01), and in the group of patients with a high risk underlying disease (p=0.03). The ODS included four validated objective clinical criteria and a subjective question of hyposalivation: 1.Higher adherence of the wood spatula to the jugal mucosa; 2.No saliva pooling in the anterior floor of mouth; 3.Increased viscosity and thickness of saliva; 4.Absence of salivary secretion of the parotid duct under manual pressure; 5.Does your mouth feels dry?. The ODI was dichotomized between 0-1 scores and 2-5 scores, respecting its behavior according to the UWSFR. After dichotomization, 66 (55%) patients presented 0¿1 scores, with a UWSFR median of 0.65 mL/min (0.1¿9.0 mL/min), and 54 (45%) patients presented 2¿5 scores with a UWSFR median of 0.34 mL/min (0.01¿6.7 mL/min). A higher ODS was correlated with a decreased UWSFR (p=0.006, r=-25%), confirmed by a Mann-Whitney U test (p<0.0001). CONCLUSIONS: The clinical impact of the conditioning regimens toxicity showed through the OM severity seemed to have influenced the very early salivary flow changes. If the influence of HSCT on the very early salivary changes could be better characterized, as well as its correlation with short and long-term oral outcomes of HSCT patients, the proper clinical management could be improved. The ODS was correlated with a decreased UWSFR, proving to be a reliable tool for the diagnosis of hyposalivation in this population / Mestrado / Estomatologia / Mestre em Estomatopatologia
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O ar como fonte ambiental para fusariose sistêmica em pacientes receptores de células-tronco hematopoéticas e doenças onco-hematológicas internados no Hospital de Clínicas - UNICAMP / The environmental air as source for systemic fusariosis in patients receiving hematopoietic stem cells and hematologic malignancies admitted to the Hospital de Clínicas - UNICAMP

Moraes, José Renato de, 1976- 27 August 2018 (has links)
Orientadores: Maria Luiza Moretti, Angélica Zaninelli Schreiber / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-27T08:47:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Moraes_JoseRenatode_M.pdf: 2487255 bytes, checksum: 4c5a21c13a0b57cf864dbf79cca990fd (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: Introdução: os fungos do gênero Fusarium são ubíquos no meio ambiente e causam doenças em plantas e aos seres humanos. Objetivos: 1)estabelecer o protocolo para a coleta e o isolamento de Fusarium spp. no ar; 2)isolar fungos do gênero Fusarium do ar da enfermaria de Hematologia e da Unidade de Transplante de Medula Óssea (TMO) no Hospital de Clínicas (HC) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e comparar a relação genética de isolados ambientais de Fusarium spp. com os isolados a partir de hemoculturas de rotina diagnóstica de pacientes hospitalizados durante os anos de 2002 a 2013, 3)identificar os fungos do gênero Fusarium ao nível de complexo de espécies por PCR em tempo real, e ao nível de espécie pelo sequenciamento de fragmento do gene EF1?. Metodologia: foram colhidas amostras de ar nas unidades de TMO (que possui controle de ar através de filtros HEPA e fluxo de ar de pressão positiva) e na Hematologia (unidade sem controle do ar) do HC. De 2006 a 2013 foram identificados 18 isolados de Fusarium spp. em culturas de sangue. A coleta de ar foi realizada através do amostrador de ar BioSamp modelo MBS 1000D (YotsubishiCorp Japão). Um meio de cultura seletivo para Fusarium (Agar Komada com modificações) foi usado na placa de Petri dentro do amostrador de ar. O volume de ar de 1000 mL e 500 mL foram aspirados da Hematologia e enfermarias de TMO, respectivamente. Após o tempo de incubação, as colônias que cresceram nas placas foram avaliadas macroscopicamente e microscopicamente para identificação morfológica. Fusarium spp. foram identificados através de um novo ensaio de PCR em tempo real composto por dois ensaios de PCR em tempo real: um específico para o gênero Fusarium e um ensaio específico para detecção específica do complexo de espécies de Fusarium solani (FSSC). Para confirmar o complexo de espécies de Fusarium, uma região parcial do gene EF-1? foi sequenciado. O alinhamento das sequências foi realizado no programa Clustal W e a análise filogenética utilizou o programa Mega5 com o algorítimo Neighbor-Joininge Bootstrap de 1000 replicatas. Resultado: foram isoladas 108 cepas de Fusarium spp. destes 28% na unidade de TMO e 78% na Hematologia. Os complexos de espécies encontrados foram: 10% FCSC, 21% FIESC, 1% FOSC, 12% FSSC, 51% GFSC e 5% não definido. Na TMO a maior prevalência foi da espécie Fusarium solani (9/30 isolados) e na Hematologia Fusarium verticillioides (25/31 isolados). Não foi possível constatar relevância entre a temperatura e umidade do ar em relação ao aumento ou diminuição de isolados nas coletas. Nove isolados FSSC do ar e 8 de sangue apresentaram BT 99%. Conclusão. Os dados de análise filogenética sugeriram que os isolados de sangue de pacientes e ambientais foram similares sugerindo que o ambiente pôde representar uma fonte potencial de infecção para os pacientes imunodeprimidos / Abstract: Introduction:the fungus Fusarium are ubiquitous in the environment and cause diseases in plants and humans. Objectives: isolate fungi Fusarium in the air of the ward Hematology and Unit of Bone Marrow Transplantation (BMT) at the Hospital de Clinicas (HC), State University of Campinas (UNICAMP), compare the phylogenetic relationship of environmental isolates of Fusarium spp .with isolates from blood cultures of routine diagnosis of hospitalized patients during the years 2002-2013, to establish protocol for the collection and isolation of Fusarium spp. in the air, identify the fungi Fusarium species complex level by real time PCR, and to species level by sequencing the fragment EF1 ? gene. Methodology: air sample was collected in BMT units (which has control of air through HEPA filters and air flow positive pressure) and Hematology (there is not self control air inlet) HC. From 2006 to 2013, 18 samples obtained from blood cultures with the presence of Fusarium spp. were added to study the relationship between degree of molecular clinical isolates isolated from the air. The air sampling was performed using the Bio air sampler Samp MBS model 1000D (Yotsubishi Corp. Japan). A selective medium for Fusarium (Komada Agar changes by Y. Mikami, Chiba University) was used in the petri dish in the air sampler. The air volume of 1000 mL and 500 mL were aspirated Hematology and BMT wards, respectively. After the incubation time, colonies that grew on the plates were evaluated macroscopically and microscopically for morphological identification. Fusarium spp. were identified by PCR of a new system in real time according to Muraosa et al. comprising two PCR assays in real time: the specific assay Fusarium and a specific assay for specific detection of Fusarium solani (FSSC) complex. To confirm the complex of Fusarium species, a partial region of the EF-1? gene was sequenced. The alignment of sequences was performed in Clustal W program and phylogenetic analysis used Mega5 program with the neighbor-joining algorithm and bootstrap 1000 replicates. Results: 108 ceepas Fusarium spp were isolated. 28% of these isolates form the BMT unit and 78% in Hematology. Overall the species complexes ficarm divided as follows: 10% FCSC, 21% FIESC 1% FOSC, FSSC 12%, 51% and 5% GFSC nd not defined). In the BMT was higher prevalence of the species Fusariu solani (9/30 isolates) and the Hematology espéciecom largest presence is Fusarium verticillioides (25/31 isolates). Unable to find relevance between temperature and air humidity in relation to the increase or decrease in collections of isolates. Nine isolates of Fusarium solani air obtained from the same source ancestras 8 Fusarium solani isolates from blood (BT 99%). Conclusion:Fusarium spp were isolated in 108 environmental samples en all evaluated environments. Phylogenetically findings suggest equivalence between environmental isolates and isolates from the blood of patients. The collection protocol set showed satisfactory for the specific isolation of Fusarium result. The findings of Fusarium were grouped into complexes FSSC and FSSC not the technique of real-time PCR and sequencing of the gene EF1? allowed to classify the isolates in the species level / Mestrado / Clinica Medica / Mestre em Ciências
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Dinâmica do perfil proteico salivar induzida pelo condicionamento pré transplante de células tronco hematopoéticas alogênico / Dynamics of salivary protein profile induced by conditioning pre allogeneic hematopoietic stem cell transplant

Vieira, Raiza Meira, 1989- 28 August 2018 (has links)
Orientador: Maria Elvira Pizzigatti Corrêa / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-28T03:50:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Vieira_RaizaMeira_M.pdf: 2654950 bytes, checksum: 493dac1ecf0ca2acb92f0ff8829107aa (MD5) Previous issue date: 2015 / Resumo: Complicações orais estão presentes em cerca de 80% dos pacientes durante o Transplante de Células Tronco Hematopoéticas (TCTH), sendo a mucosite oral (MO) e as alterações salivares umas da que possuem maior impacto para a qualidade de vida do paciente. A utilização do perfil proteico salivar (PPS) na abordagem diagnóstica em diversas doenças tem sido frequente. A identificação de um PPS que auxilie o entendimento das manifestações agudas orais do TCTH poderia sobremaneira, influenciar nas decisões terapêuticas visando melhora no manejo do paciente. O objetivo deste trabalho foi identificar alterações do PPS do início do regime do condicionamento pré TCTH até a recuperação medula e correlacioná- las com dados clínicos orais. Para tanto, foi utilizado o banco de dados de proteomica salivar do grupo de Odontologia do Hemocentro, encontrada por Feio et AL (2013). Nesta avaliação foram incluídos 16 pacientes submetidos ao primeiro TCTH alogênico na Unidade de Transplante de Medula Óssea do Hospital de Clínicas da UNICAMP. As amostras de saliva total não estimulada (STNE) foram coletadas em dois momentos: previamente ao condicionamento (coleta A) e a segunda (coleta B), entre os dias D+8 e D+10 pós-TCTH. Dados sobre saúde oral, grau de MO foram coletados, além da avaliação de hiposalivação. O estudo do PPS foi realizado por espectometria de massas no LNBio. Os PPS das duas coletas, A e B foram tabelados no programa Excel® 2007 (Microsoft, WA, EUA), juntamente com os dados clínicos. O teste T pareado foi utilizado para a comparação entre os PPSs com os tempos das coletas. Os critérios clínicos de hiposalivação foram comparados com as divergências proteicas durante as duas coletas por ANOVA. A comparação entre os dados clínicos de cada coleta e seu respectivo PPS, foi feito pelo teste T pareado, sendo considerado significativo p<0,005. Sete proteínas apresentaram intensidades divergentes entre as coletas A e B: Prolactin-inducible protein, Alpha-Amylase 1, Cystatin-SN, Submaxillary gland androgen-regulated protein 3B, Sthaterin, cDNA FLJ60163, highly similar to Carbonic anhydrase 6 apresentaram-se em decréscimo na coleta B comparada a coleta A e a vitamin D-binding protein isoform 1 precursor se apresentou aumentada na coleta B quando comparada a coleta A. A mucosite oral foi correlacionada com as proteinas, Immunoglobulin J chain, Pulative uncharacterized protein DKFZp686N02209 que se demonstraram com intensidade diminuída naqueles pacientes que apresentaram graus III e IV em comparação àqueles com grau 0¿II de MO; a proteína Statherin esteve presente em maior intensidade naqueles pacientes que apresentaram MO com grau III e IV. Esses resultados podem estar relacionados principalmente à toxicidade do regime de condicionamento mieloablativo nas glândulas salivares e sugerem que as proteinas Statherin, Immunoglobulin J chain e Pulative uncharacterized protein DKFZp686N02209 podem ser candidatas a um painel de PPS para a MO no TCTH / Abstract: Hematopoietic stem cell transplantation (HSCT) is a potentially curative therapy for various hematological diseases. Oral Complications are present in about 80% of patients who undergo to HSCT. Oral mucositis (OM), oral infections and salivary changes, among others are the most common oral clinical founds in the acute phase of the HSCT. The use of salivary profile as a tool for diagnosis and management of treatment responses has been shown a promising future in different clinical settings. Thus the discovery of a salivary protein profile (SPP) of patients submitted to the allogeneic HSCT during the acute phase of the transplantation may be helpful on the management of the oral effects of the HSCT. The aim of this research was to identify the SPP changes during the acute phase of allogeneic HSCT and correlate them with the oral clinical manifestation of the acute phase of HSCT. This study enrrolled 16 patients with hematological diseases who, underwent to their first allogenic HSCT at the Bone Marrow Transplantation Unit ¿ UNICAMP. Unstimulated salivary samples were collected in two periods: first (collection A), it was performed prior the initiation of the conditioning regimen for the HSCT and collection B; performed between day D+8-10 days after HSCT. Oral health indices were obtained in both moments of the saliva collection. The severity of oral mucositis was collected on the collection B. The PPS analysis was performed by mass spectrometry on a previous study performed by Feio et al (2013). Student T test paired was used in order to between the 39 identified proteins equally between the collections A and B. Clinical correlations were also compared to the different PPS using one-way ANOVA analysis. For both comparisons, considered significant p < 0.05. Among the collections A and B, 7 proteins were presented with differing intensities: Prolactin-inducible protein, Alpha-Amylase 1, Cystatin SN, Submaxillary gland androgen-regulated protein 3B, Sthaterin, cDNA FLJ60163 Similar to highly Carbonic anhydrase 6 showed a decrease intensity in the collection B and the vitamin D-binding protein isoform 1 precursor quantity showed a increased in the collection B. Three proteins were shown altered intensity when correlated with the severity of OM: Immunoglobulin J chain, Pulative uncharacterized protein DKFZp686N02209v. These proteins showed a decreased of intensity in those patients grade III-IV OM when compared to patients with grade 0-II OM. The protein Statherin showed in increased intensity in patients with OM grade III-IV. These results indicate the influence of the toxicity of the conditioning regimens on the salivary protein profiles in the acute phase of the HSCT. The proteins: Immunoglobulin J chain, Pulative uncharacterized protein DKFZp686N02209v and Statherin might be a potential candidates for a panel of salivary biomarkers for OM / Mestrado / Estomatologia / Mestra em Estomatopatologia
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Análise Citogenética Clássica e Molecular para os Genes Aurora Cinase A e B em Células Hematopoéticas e Mesenquimais da Medula Óssea de Pacientes Portadores de Síndrome Mielodisplásica / Classical Cytogenetic Analysis and Molecular for Genes Aurora Kinase A and B in Hematopoietic Cells and Mesenchymal Bone Marrow of Patients with Myelodysplastic Syndrome

Cueva, Sabrina Dias Leite 10 August 2012 (has links)
A síndrome mielodisplásica (SMD) é uma doença hematológica heterogênea, caracterizada por hematopoese anormal, displasia e instabilidade genômica, portanto, a análise citogenética é determinante no diagnóstico, prognóstico e acompanhamento evolutivo da doença. Considerando que as células hematopoéticas (CHs) e as estromais mesenquimais multipotentes (CTMs) estão em estreita associação, estudos que visem à caracterização destas poderão contribuir para elucidar os mecanismos que governam a progressão tumoral e identificar novos alvos terapêuticos. Objetivo: Caracterizar e comparar as CHs e CTMs derivadas de pacientes através da citogenética convencional e molecular para os genes aurora cinase A e B. Avaliar as propriedades biológicas das CTMs derivadas de SMD e controles saudáveis. Métodos: o estudo iniciou-se com a avaliação clinica de 25 pacientes e 8 controles saudáveis doo HCFMRP-USP e HAC-Jaú. Em seguida, foi realizada a análise cariótipica das CHs e CTMs da medula óssea pelo bandamento G e por FISH para os genes aurora A e B e o perfil imunofenotípico, bem como potencial de diferenciação em adipócito e osteócito das CTMs de pacientes portadores de SMD e controles saudáveis. Resultados: A avaliação clínica mostrou plaquetopenia (76%), neutropenia (100%), hemoglobina baixa (16%). A análise citogenética das CHs revelou cariótipo alterado em 13 pacientes (52%), com cariótipo complexo resultando em alterações numéricas e estruturais. Ao contrário, nas CTMs, o cariótipo se mostrou alterado em sete pacientes (28%) e um padrão de menor complexidade, apenas quatro pacientes apresentaram alterações nas duas populações celulares, porém, diferentes. Foram encontradas apenas alterações numéricas (sendo 86% monossomia e 14% ganho de cromossomo). As CHs e CTMs dos controles apresentaram cariótipos 100% normais. Na análise de FISH não foi evidenciada amplificação dos genes AURKA e AURKB. As CTMs dos pacientes e controles apresentaram-se semelhantes quanto à morfologia e potencial de diferenciação. Entretanto, as CTMs de pacientes mostraram-se alteradas para dois antígenos de superfície, CD90 e CD146, os quais mostraram níveis de expressão mais elevados nas amostras dos pacientes (p= 0,04, p = 0,001 respectivamente). Conclusão: Observou-se que as CTMs se encontram alteradas embora em menor frequência e diferindo das alterações encontradas nas CHs. Esses dados sugerem que as CTMs devem exercer importante papel na progressão tumoral e devem ser consideradas como alvos na busca de novas terapias e melhor esclarecimento dos mecanismos que governam a progressão tumoral. Apesar de não ter evidenciado amplificação dos genes AURKA e AURKB em SMD, estudos futuros que visem avaliar o nível de expressão dessas enzimas em pacientes portadores ou não de alterações citogenéticas poderão contribuir para a compreensão do envolvimento ou não desse gene com a evolução da doença. Além disso, não foi evidenciada associação de anemia profunda e citogenética alterada. / The myelodysplastic syndrome (MDS) is a heterogeneous hematologic disease characterized by abnormal hematopoiesis, dysplasia and genomic instability, therefore, cytogenetic analysis is crucial in the diagnosis, prognosis and monitoring of disease evolution. Whereas hematopoietic cells (CHs) and stromal multipotent mesenchymal (MSCs) are in close association studies aimed at the characterization of these may help to elucidate the mechanisms that govern tumor progression and identify novel therapeutic targets. Objective: To characterize and compare the CHs and MSCs derived from patients by conventional cytogenetics and molecular genes aurora kinase A and B. To evaluate the biological properties of MSCs derived from MDS and healthy controls. Methods: The study began with the clinical evaluation of 25 patients and eight healthy controls HCFMRP dooUSP and CH-Jau. Next, we performed a karyotypic analysis of CHs and MSCs from bone marrow by G-banding and FISH for aurora A and B genes and immunophenotypic profile and potential to differentiate into adipocytes and osteocytes of MSCs in patients with MDS and controls healthy. Results: The clinical evaluation showed thrombocytopenia (76%), neutropenia (100%), low hemoglobin (16%). The cytogenetic analysis revealed karyotype of CHs changed in 13 patients (52%), resulting in complex karyotype with numerical and structural changes. In contrast, in MSC, the karyotype was abnormal in seven patients (28%) and a pattern of lower complexity, only four patients had changes in both cell populations, however, different. Were found only numerical changes (monosomy being 86% and 14% gain in chromosome). The CHs and MSCs controls showed 100% normal karyotypes. In FISH analysis there was no evidence of gene amplification and AURKA AURKB. The MSCs of patients and controls were similar regarding the morphology and differentiation potential. However, the CTMs of patients proved to be changed to two surface antigens, CD90 and CD146, which showed higher expression levels in samples of patients (p = 0.04, p = 0.001 respectively). Conclusion: Furthermore, it was observed that the MSCs are changed although less frequently and differing from changes found in CHs. These data suggest that MSCs should play an important role in tumor progression and should be considered as targets in the search for new therapies and better explain the mechanisms that govern tumor progression. Although not shown AURKA amplification of genes in MDS and AURKB, future studies aimed at assessing the level of expression of these enzymes in patients with or without cytogenetic alterations may contribute to the understanding of the involvement or not of this gene with the disease. This study can not associate with profound anemia cytogenetic changes.
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Análise da expressão gênica global de células estromais mesenquimais e de células tronco hematopoéticas isoladas da medula óssea de pacientes com diabetes mellitus do tipo 1 / Global gene expression analysis of mesenchymal stromal cells and hematopoietic stem cells isolated from bone marrow of type 1 diabetes patients

Lima, Kalil William Alves de 25 February 2013 (has links)
O diabetes mellitus do tipo 1 (T1D) é uma doença autoimune mediada por células T e caracterizada pela destruição seletiva das células ? pancreáticas produtoras de insulina. Células estromais mesenquimais (MSCs) e células tronco hematopoéticas (HSCs) são os principais componentes do nicho hematopoético na medula óssea. Estas células vêm sendo utilizadas nos últimos anos em transplantes autólogos para tratamento do T1D. O objetivo geral do presente trabalho foi avaliar o perfil de expressão gênica global de MSCs e HSCs de pacientes com T1D e compará-lo com células isoladas de indivíduos saudáveis através da técnica de microarray e programas específicos de bioinformática. As MSCs e HSCs foram isoladas da medula óssea de pacientes com T1D antes e após o tratamento com imunossupressão em altas doses seguida pelo transplante autólogo de células tronco hematopoéticas (AHSCT). As MSCs apresentaram valor elevado de expressão absoluta de diversas moléculas potencialmente relacionadas com suas funções de suporte à hematopoese. MSCs de pacientes diabéticos apresentaram perfil de expressão gênica global distinto das isoladas de indivíduos saudáveis, com hiper-regulação da sinalização via proteína G e hiporregulação da atividade transcricional. O receptor ?3 adrenérgico, assim como a sinalização simpática, foram hiper-expressos nas células dos pacientes. Genes que codificam moléculas que suportam a hematopoese e regulados pelo sistema nervoso simpático, VCAM1 e CXCL12, foram hiporregulados em nossa análise. Após o AHSCT, houve atenuação do perfil de expressão diferencial das MSCs dos pacientes, entretanto elas permaneceram com hiperatividade da sinalização via proteína G e déficit da atividade transcricional. As HSCs apresentaram altos níveis de expressão absoluta de diversas integrinas e receptores de citocinas e fatores de crescimento, potencialmente relacionados com funções na hematopoese. HSCs de pacientes com T1D apresentaram perfil de expressão gênica global distinto das de indivíduos saudáveis, com hiper-regulação de genes associados com a atividade transcricional. Os fatores de transcrição TCFL2 e p53, que têm papel fundamental na regulação do ciclo celular das HSCs, foram diferencialmente expressos entre as HSCs de pacientes diabéticos e controles. Assim, nossos resultados de expressão gênica global apontaram alterações intrínsecas nas HSCs e MSCs de pacientes diabéticos que podem estar relacionadas com a falha terapêutica dos transplantes autólogos. A implicação dessas alterações no desenvolvimento e patogênese do T1D permanece desconhecida e a realização de ensaios funcionais poderá esclarecer o significado biológico das mesmas. / Type 1 diabetes mellitus (T1D) is a T cell-mediated autoimmune disease, characterized by selective destruction of insulin-producing pancreatic ? cells. Mesenchymal stromal cells (MSCs) and hematopoietic stem cells (HSCs) are the main components of hematopoietic niches. In the last years, these cells are being used in autologous transplantation settings for T1D treatment. The main goal of this study was to evaluate the global gene expression profile of MSCs and HSCs from T1D patients, by using microarrays and bioinformatics specific programs. MSCs and HSCs were isolated from bone marrow of T1D patients before and after treatment with high dose immunossupression followed by hematopoietic stem cell transplantation. MSCs showed high absolute expression values of several molecules potentially related to their function of hematopoiesis support. MSCs from T1D patients exhibited distinct gene expression profile from control MSCs and presented up-regulation of the G protein-coupled receptor signaling pathway and down-regulation of transcriptional activity. The ?3 adrenergic receptor, as well the sympathetic nervous system signaling were up-regulated on patient´s cells. Genes that codify molecules which support hematopoeisis and are regulated by the symphatic nervous system, VCAM1 and CXCL12, were downregulated on our analysis. After AHSCT, there was an attenuation of the differential expression profile of MSCs from T1D patients, however they remained with G proteincoupled receptor signaling pathway hyperactivity and transcriptional activity deficit. HSCs exhibited high absolute expression values of integrins, cytokine receptors and growth factors, molecules potencially related to hematopoietic functions. HSCs from T1D patients showed distinct expression profile from control HSCs and demonstrated up-regulation of genes related to transcriptional activity. The transcription factors TCFL2 and p53, which have important role in regulating HSC cycle, were differentially expressed between HSCs from T1D patients and controls. Thus, our global gene expression analysis has revealed intrinsic alterations on MSCs and HSCs from T1D patients that could be related to the autologous transplant therapeutic failures. The implications of these alterations on the development and pathogenesis of T1D remain unknown and functional assays could unravel their biological meaning.
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Fatores que influenciaram nos resultados das coletas de células progenitoras hematopoéticas em crianças portadoras de neuroblastoma avançado / Factors influencing results of peripheral hematologic progenitor cells harvesting in children with advanced Neuroblastoma

Borba, Claudio Carneiro 10 May 2016 (has links)
Objetivos: Avaliar os resultados das coletas de células hematopoéticas CD34+, por aférese, em crianças portadoras de neuroblastoma tratadas no Serviço de Oncologia e Hematologia do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo; estudar os fatores (idade, peso, estimulação com quimioterapia, dose do G-CSF, uso terapêutico de 131I-MIBG e tempo entre exposição à quimioterapia prévia) que influenciaram na mobilização e no rendimento da coleta de células CD34+ no sangue periférico e associar a quantidade de células CD34+ obtidas com a evolução clínica do paciente. Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo de pacientes com neuroblastoma submetidos à coleta de células-tronco hematopoéticas entre janeiro de1989 e junho 2012. Resultados: Avaliados 45 prontuários de crianças com idade mediana de 3,1 anos (0-12 anos), 26 (57%) apresentavam metástase em medula óssea ao diagnóstico. O tempo entre diagnóstico e o início da mobilização foi em média 19,7 ± 12 meses (mediana de 15,8 meses). Dos pacientes estudados, 11/45 (24,4%) receberam 131I-MIBG terapêutico antes da mobilização. Somente cinco pacientes (11,1%) receberam quimioterapia associada ao G-CSF para mobilização; as demais 40 crianças (88,9%) receberam exclusivamente G-CSF na dose média 26,5 ± 5,3 ug/kg/dia (mediana 28 ug/kg/dia). Não houve correlação entre o número máximo de células CD34+ no sangue periférico com a idade (p=0,9), com o peso (p=0,63), com a dose do G-CSF (p=0,46) ou com o intervalo entre o diagnóstico e o início da mobilização (p=0,09). A mediana da quantificação de células CD34+/uL no sangue periférico foi de 36,6 células, média de 45,2 ± 42,6 (mínimo 1,7 e máximo 236,3). Pacientes que haviam recebido 131I-MIBG previamente à mobilização apresentaram menor número de células CD34+/uL no sangue periférico (p=0,04). Em 26 pacientes (57,8%) foi possível coletar mais de 2,0x106 células CD34+/Kg na primeira coleta e em 19 pacientes (42,2%) foram necessárias mais de uma coleta, sendo que, oito pacientes (17,8%) apresentaram falha de mobilização. Os pacientes que apresentaram menor quantidade de células CD34+/uL no sangue periférico (<= 12) não conseguiram número maior ou igual a 2,0x106 células CD34+/Kg em 81,8% das coletas. O número mediano de células infundidas foi de 2,66 x106 células CD34+/Kg (média 3,38 ±1,6; mínimo 1,8; máximo 8,74 x106 CD34+/Kg). Os pacientes apresentaram contagem de leucócitos maior que 1000/mm3 e de plaquetas maior 50000/mm3 por dois dias consecutivos em média, no dia 13 ± 10 e no dia 46 ± 33, respectivamente, após infusão. Conclusões: A coleta de células-tronco hematopoéticas por aférese foi factível em todos os pacientes do estudo. Não houve influência significativa da idade, do peso, da dose do G-CSF e do tempo entre diagnóstico e inicio da mobilização, no número máximo de células. O uso prévio à coleta de 131I-MIBG terapêutico parece influenciar negativamente no pico de células CD34+ no sangue periférico (p=0,04). A contagem de células CD34+ no sangue periférico é importante fator preditivo do resultado das coletas de células progenitoras hematopoéticas CD34+ por aférese / Objectives: To evaluate the results of peripheral hematopoietic CD34+ stem cells harvesting in children with neuroblastoma treated at Serviço de Oncologia e Hematologia do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo; regarding age, weight, stimulation with chemotherapy, G-CSF dose, time between diagnosis and the mobilization beginning and therapeutic 131I-MIBG use and the influence in mobilization and peripheral harvesting of autologous hematopoietic stem cells and to associate the amount of CD34+ cells obtained with the patient\'s clinical evolution. Methods: Between January 1989 and June 2012, children with neuroblastoma underwent to mobilization and peripheral hematopoietic stem cell harvesting and were retrospectively analyzed. Results: The charts of 45 children were reviewed. Median age was 3.1 years (0-12years), and 26 (57%) had metastases in bone marrow at diagnosis. Average time between diagnosis and mobilization was 19.7 ± 12 months (median, 15.8 months). 11/45 (24.4%) received therapeutic 131I-MIBG prior to mobilization. The average G-CSF dose was 26.5 ± 5.3mg/kg/day (mean 28mg/kg/day). There was no correlation between the absolute number of peripheral CD34+ cells and age (p=0.9), weight (p=0.63), G-CSF dose (p=0.46) or the range between diagnosis and early mobilization (p=0.09). The median quantification of CD34+ cells/uL in peripheral blood was 36.6, average 45.2 ±42.6 (minimum 1.7 and maximum 236.3 CD34+ cells/uL). Patients who had received therapeutic 131I-MIBG prior to mobilization, showed fewer absolute amount of CD34+/uL cells in peripheral blood (p=0.04). In 26 patients (57.8%) it was possible to harvest more than 2.0 x106 CD34+ cells/kg at first apheresis and in 19 patients (42.2%) more than one collection were necessary, and eight patients (17.8 %) failure to mobilize. Patients presenting less than 12 CD34+ cells/uL in peripheral blood on the harvesting day failed to reach more then 2.0x106 cells CD34+/kg in 81.8% of the apheresis procedures. It was infused a median number of 2.66 x106 CD34+ cells/kg (mean 1.6 ± 3.38; min 1.8; max 8.74 x106 CD34+ cells/kg). After the stem cells infusion, patients had white blood cells count greater than 1000/mm3 and platelet greater than 50,000/mm3 for two consecutive days on average after 13 ±10 and 46 ± 33 days, respectively. Conclusions: The hematopoietic stem cells harvesting was feasible in all patients included in this report. The G-CSF dose, age, weight and the period between harvesting and diagnosis showed no influence in mobilization and harvesting of autologous hematopoietic stem cells, however the absolute number of peripheral blood CD34+ cells/uL is an important predictive factor for the harvesting outcome. Additionally our findings support for the first time the notion that the use of therapeutic 131I-MIBG could have a negative impact in mobilization of peripheral blood stem cells in children with neuroblastoma

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