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Avaliação nutricional de pacientes com cirrose pelo vírus da hepatite C : a utilidade da calorimetria indireta

Gottschall, Catarina Bertaso Andreatta January 2003 (has links)
Resumo não disponível.
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Melatonina protege o fígado em um modelo experimental de cirrose

Bona, Silvia Regina January 2014 (has links)
Base teórica: As doenças hepáticas representam um grande problema de saúde pública, sendo responsáveis por um considerável número de atendimentos e internações hospitalares, com crescente índice de mortalidade. A melatonina (MLT), uma potente molécula antioxidante, tem-se mostrado benéfica em diversas situações patológicas, incluindo as hepáticas. Objetivo: O objetivo foi avaliar os efeitos da MLT na cirrose hepática induzida por CCl4 em ratos machos Wistar. Métodos: Utilizaram-se 20 ratos machos Wistar, (230-250g), divididos em 4 grupos: I: Controle (CO), II: CO+MLT, III: CCl4 e IV: CCl4+MLT. O CCl4 foi administrado i.p.: 10 aplicações de 5 em 5 dias, 10 aplicações de 4 em 4 dias, e 7 aplicações de 3 em 3 dias. A MLT (20mg/Kg i.p.) iniciada na 10ª semana, perdurando até o final do experimento na 16ª semana. Resultados: Como resultados apresentados nos dois artigos, observamos que a MLT no grupo CCl4+MLT, em relação ao grupo CCl4, diminuiu os níveis séricos das enzimas AST, ALT e FA. Na avaliação do estresse oxidativo, diminuiu a LPO avaliada por TBARS e F2-isoprostanos; aumentou a atividade da enzima antioxidante (SOD) e diminuiu a expressão da NQO1; aumentou a expressão do fator de transcrição Nrf2 e diminuiu a expressão de seu inibidor o Keap1. Na avaliação do estresse do RE, diminuiu a expressão de proteínas preditoras de estresse do RE, GRP78 e ATF6. Na avaliação das proteínas e fatores de choque térmico, diminuiu a expressão da HSP70 e do HSF1. No processo inflamatório, diminuiu a presença de infiltrado inflamatório e a expressão das proteínas NF-KB/p65 e da iNOS. No processo fibrogênico, diminuiu os septos e a presença de nódulos de fibrose, além de diminuir a expressão das proteínas TGF-β1 e da α-SMA. No processo de angiogênese, diminuiu a expressão do VEGF. Conclusão: Com este estudo, demonstramos que a MLT, uma indolamina sintetizada a partir do aminoácido triptofano, protegeu o parênquima hepático da progressão da fibrose induzida em ratos pelo CCl4. / Background: Conclusion Liver diseases represent a major problem in public health, accounting for a significant number of hospitalizations and care, with increasing mortality rates. Melatonin (MLT) is a powerful antioxidant molecule, that has demonstrated to be beneficial in various pathological situations, including liver diseases. Objective: The aim was to evaluate the effects of MLT in liver cirrhosis induced by CCl4 in male Wistar rats. Methods: We used 20 male Wistar rats (230- 250g) divided into 4 groups: I : control (CO), II: CO + MLT, III: CCl4 and IV: CCl4 + MLT. The CCl4 was administered ip: 10 applications in 5 to 5 days , 10 applications in 4 to 4 days and 7 applications in 3 to 3 days. The MLT (20 mg / kg ip) started at the 10th week and lasted until the end of the experiment, at 16 weeks. Results: As results presented in the two articles, we found that the MLT in the CCl4+MLT group when compared to CCl4 group, decreased serum levels of AST, ALT and FA enzymes. In the evaluation of oxidative stress, decreased LPO measured by TBARS and F2- isoprostanes; increased the activity of the antioxidant enzyme (SOD) and decreased the expression of NQO1; increased expression of the transcription factor Nrf2 and decreased the expression of its inhibitor Keap1. In the assessment of ER stress, decreased the expression of proteins predictors of ER stress, GRP78 and ATF6. In the evaluation of proteins and heat shock factors, decreased expression of HSP70 and HSF1. In the inflammatory process, decreased inflammatory infiltration and the expression of proteins NF-KB/p65 and iNOS. In the fibrogenic process, decreased the sept and the presence of nodules of fibrosis, in addition to decreasing the expression of TGF-β1 protein and α-SMA. In the process of angiogenesis, decreased expression of VEGF. Conclusion: In this study, we demonstrated that MLT, an indoleamine synthesized from tryptophan, protected the liver parenchyma from fibrosis progression induced by CCl4 in rats.
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Cirrose experimental induzida em ratos : avaliações hepáticas e pulmonares

Ferrari, Renata Salatti January 2012 (has links)
O uso de tetracloreto de carbono (CCl4) em ratos é um modelo experimental de dano ao tecido hepático, desencadeando fibrose e, a longo prazo, cirrose. A cirrose hepática é uma doença crônica progressiva que representa um estado de disfunção hepática irreversível ou lentamente reversível, caracterizado pela formação de nódulos fibróticos. Este estudo possui como objetivo avaliar as alterações hepáticas e pulmonares causadas pelo modelo de cirrose hepática através da utilização de CCl4 intraperitoneal. Foram utilizados 18 ratos Wistar machos divididos em 3 grupos: grupo controle (CO) e outros 2 grupos divididos pelo tempo de indução da cirrose por CCl4. G1 (11 semanas), G2 (16 semanas). Verificamos a elevação significativa no nível das transaminases hepáticas, na lipoperoxidação do tecido hepático e pulmonar (TBARS) e nas enzimas antioxidantes SOD e CAT, além de um aumento da expressão de TNF-M e IL-1N no pulmão dos animais cirróticos. Observamos alteração nas trocas gasosas de ambos os grupos cirróticos. Podemos concluir que nosso modelo reproduziu a cirrose hepática, além de causar alterações no sistema pulmonar, provocando alteração nas trocas gasosas e alterando o tamanho dos vasos pulmonares. / The use of carbon tetrachloride (CCl4) in rats is an experimental model of hepatic tissue damage, which leads to fibrosis, and at the long term, cirrhosis. Cirrhosis is a chronic progressive disease that represents a state of irreversible or slowly reversible hepatic disfunction, characterized by fibrotic nodules formation. The aim of this study is to evaluate the changes caused by cirrhosis in lung and liver, through the experimental model of intraperitoneal CCl4 administration. We used 18 male Wistar rats divided into three groups: control (CO) and two groups divided by the time of cirrhosis induction by CCl4. G1 (11semanas), G2 (16semanas). We found significant increase of transaminase levels and lipid peroxidation (TBARS) in liver and lung tissue. Also, increased antioxidant enzymes SOD and CAT, as well as the expression of TNF-M and IL-1N in the lung of cirrhotic animals. We observed changes in gas exchange in both cirrhotic groups. We can conclude that our model reproduces the liver cirrhosis, that causes alterations in the pulmonary system that leads to changes in gas exchange and size of pulmonary vessels.
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Efeitos da administração da fração mononuclear de células de medula óssea heteróloga em ratos submetidos à lesão hepática aguda provocada por paracetamol

Belardinelli, Maria Cristina Ramos January 2008 (has links)
A falência hepática fulminante é caracterizada pela rápida perda da função hepática com alta mortalidade. Neste trabalho verificamos o efeito da administração da fração mononuclear de células da medula óssea em ratos submetidos à lesão hepática aguda provocada por paracetamol, que atende aos critérios de um bom modelo de lesão hepática auxiliando na investigação dos mecanismos fisiopatológicos. Foram utilizados 173 ratos Wistar fêmeas para a realização deste estudo. Os animais foram pré-induzidos por fenobarbital 350mg/L, diluídos na água ingerida, durante quatro dias e após receberam uma dose de 1g/Kg de paracetamol via intraperitonial. A fração mononuclear de medula óssea de ratos machos foi purificada por gradiente de Ficoll e administrada nos animais 24 horas após a lesão. Uma concentração de 1x106 células marcadas por DAPI, diluídas em 0,2mL de PBS, foi injetada através da veia porta. O grupo sham recebeu o mesmo volume de solução salina através da veia porta e um subgrupo para estudo do dano oxidativo recebeu N-Acetilcisteína 150mg/kg intraperitonialmente. Experimentos prévios foram realizados para o estudo da melhor via de injeção celular, comparando a veia porta com a veia da cauda, através da avaliação da mortalidade cirúrgica. Pode-se observar um aumento da sobrevida nos ratos tratados com células de medula pela veia porta e com presença de células DAPI positivas no fígado. Além disso, os animais tratados apresentavam pouca necrose e diminuição nos níveis da ALT, 72h após a lesão, porém sem diferenças estatisticamente significativas em relação aos grupos não tratados. Não foram observadas diferenças no subgrupo analisado para dano oxidativo. Neste trabalho foi possível demonstrar que a fração mononuclear de medula óssea é capaz de aumentar significativamente a taxa de sobrevida de ratos Wistar submetidos à falência hepática fulminante por paracetamol. Estes resultados podem representar uma perspectiva de tratamento para casos de falência hepática fulminante. / Acute liver failure (ALF) is characterized by a rapid loss of liver function associated to high mortality. In the present work we investigated the effect of mononuclear bone marrow cells in rats with acetaminophen-induced ALF. This model fulfills the criteria for a good model of liver lesion, helping to elucidate the physiological mechanisms involved. We used 173 female Wistar rats that were pre-induced with phenobarbital 350mg/L diluted in the drinking water for four days and received 1g/Kg of acetaminophen (APAP) via intraperitoneal injection. one marrow mononuclear fraction of male rats was purified by Ficoll density gradient and administered to animals 24 hours after the APAP injection. DAPI-stained cells were injected through the portal vein in a concentration of 1x106 in 0.2mL of PBS. Sham group received the same volume of PBS and a subgroup for studying oxidative stress received N-Acetilcisteine 150mg/kg via intraperitoneal. Additional experiments were performed to confirm the best delivery method comparing portal and tail vein injections evaluating the surgical mortality. An increase in survival was observed in rats treated with bone marrow cells, as well as the presence of DAPI-positive cells in the livers. In addition, animals showed few necrotic areas and decreased ALT levels, although not statistically different from non treated animals. No differences were found in the subgroup analyzed for oxidative stress. In this study we have shown that bone marrow derived cells are capable of significantly increasing the survival rate of APAP-induced ALF in Wistar rats. This result may represent a perspective for the treatment of cases of acute liver failure.
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Efeitos do resveratrol sobre os parâmetros de viabilidade, proliferação, migração e estresse oxidativo na linhagem celular GRX

Martins, Leo Anderson Meira January 2008 (has links)
A fibrose e a cirrose hepática são doenças crônicas do fígado que representam uma das maiores causas de mortalidade humana. A GRX é uma linhagem representativa das células estreladas hepáticas (HSC), que estão associadas ao desenvolvimento da fibrose que, em último estágio, acarreta em cirrose. No fígado saudável, estas células apresentam um fenótipo quiescente ou lipocítico, caracterizado pela sua capacidade de armazenar gotas lipídicas. Danos contínuos ao fígado desencadeiam uma resposta que gera estímulos autócrinos e parácrinos mediados por citocinas e espécies reativas de oxigênio. Este quadro leva a uma modulação destas células ao fenótipo ativado ou miofibroblástico, relacionada com um aumento da capacidade de produzir componentes de matriz extracelular, cuja deposição exagerada configura o estado patológico da fibrose. O resveratrol (RSV - 3,4',5-tri-hidroxi-trans-estilbeno) é uma fitoalexina produzida por algumas espécies de plantas, ao qual são atribuídos inúmeros efeitos benéficos devido a sua capacidade antioxidante, antiproliferativa e pró-apoptótica.Recentemente, tem se discutido um possível efeito pró-oxidante desta molécula em alguns sistemas celulares. O presente estudo mostra que a dose de 50 μM de RSV induziu uma diminuição da viabilidade e da proliferação celular nas células GRX devido a um efeito pró-oxidante observado nas primeiras 24 horas de tratamento. Essas alterações foram atenuadas ao longo de 120 horas de exposição. Observamos um aumento da atividade da superóxido dismutase (SOD) e uma diminuição da atividade da catalase (CAT) no grupo que recebeu 50 μM de RSV em 120 horas de tratamento, que resulta em um desequilíbrio na atividade de ambas enzimas e possivelmente gera uma produção alta de H2O2. As células que receberam 50 μM de RSV apresentaram dano mediado por lipoperoxidação, tanto em 24 horas quanto em 120 horas de exposição, embora este parâmetro tenha sido menor no modelo crônico. De maneira complementar, avaliamos os efeitos do RSV sobre os parâmetros de migração das células GRX. Observamos um aumento na capacidade de migração destas células já nas primeiras 8 horas de exposição às doses de 1, 10 e 50 μM de RSV. Estes resultados mostraram que o RSV induz um aumento de migração e uma adaptação das células GRX que sobrevivem ao choque tóxico das primeiras 24 horas. / Fibrosis and hepatic cirrosis are chronic diseases of the liver, standing for one of the highest causes of human mortality. GRX cell line is representative of hepatic stellate cells (HSC) that are associated to fibrosis development which, at its last stage, turns into cirrosis. In a healthy liver, such cells present a quiescent or lipocytic phenotype, characterized by its capacity to store lipid droplets. Continuous injuries to the liver generate autocrine and paracrine stimuli mediated by cytokines and reactive oxygen species (ROS). This may cause modulation to the activated or myofibroblastic phenotype, related to an increase of cells capacity to produce matrix components which excessive deposition is responsible for the pathologic condition of fibrosis. Resveratrol (RSV - 3,4',5-tri-hidroxi-trans-stilbeno) is a phytoalexin produced by some species of plants. Several beneficial effects are attributed to this molecule due to its antioxidant, antiproliferative and pro-apoptotic capacity. Recently, a possible pro-oxidant effect of this molecule in some cell systems has been put into discussion. The present study shows that 50 μM of RSV induced a decreased cell viability and proliferation of GRX cells due a pro-oxidant effect during the first 24 hours of treatment. These alterations were attenuated during 120 hours of exposure. We observed an increased SOD activity as well as a decreased CAT activity, in the 50 μM RSV-treated group at 120 hours of treatment, leading to an imbalance in the ratio of both enzymes activities, and possibly resulting in an over-production of H2O2. The cells that received 50 μM RSV presented oxidative damage, mediated by lipoperoxidation, at 24 hours as well as at 120 hours, although some of these parameters were smaller in the chronic model. Additionally, we evaluated RSV effects on the GRX cell migration. We observed an increase in the migration capacity of these cells during the first 8 hours of exposition to the 1, 10 and 50 μM RSV. Such results demonstrate that RSV induces migration increase as well as an adaptation of GRX cells which survive the first 24-hour toxic shock.
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Potencial antioxidante da NAC e da SNAC sobre estresse oxidativo e complicações da cirrose biliar secundária

Vercelino, Rafael January 2009 (has links)
Resumo não disponível
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Diferenciação de células derivadas da medula óssea em células tipo-hepatócitos

Simon, Laura January 2013 (has links)
O uso de células da medula óssea no tratamento da insuficiência hepática aguda é uma alternativa promissora, visto que o único tratamento disponível atualmente é o transplante hepático o qual, devido à falta de órgãos para transplante e complicações pós-cirúrgicas, está associado a uma alta mortalidade. O interesse na identificação de populações celulares capazes de se diferenciar em células tipo-hepatócitos tem ganhado grande atenção, não somente como uma promissora fonte de células para terapia celular de doenças hepáticas, mas também como potencial fonte celular para modelos in vitro de testes pré-clínicos de medicamentos, modelos para estudo da hepatogênese, e desenvolvimento de fígados bioartificiais. O presente estudo teve como objetivo identificar a capacidade de diferentes populações de células da fração mononuclear da medula óssea (FMMO) de se diferenciar em células tipo-hepatócitos. Para isso, utilizamos um sistema de co-cultivo, onde as células da fração aderente e nãoaderente da FMMO eram mantidas em contato com o meio de hepatócitos derivados de animais com ou sem lesão por Tetracloreto de Carbono (CCl4). Nossos resultados mostram que células da fração não-aderente são capazes de adquirir características típicas de hepatócitos após 24 horas de exposição às células do tecido lesionado, tais como expressão gênica de Albumina e Citokeratina-18, e produção e secreção de uréia. Foi identificada a presença de microvesículas carregando material genético específico de hepatócitos no sobrenadante das células diferenciadas, indicando um possível mecanismo molecular na indução da diferenciação. Este trabalho permitiu o estudo da diferenciação celular in vitro e análise do papel do microambiente de lesão neste processo. / Cell therapy using bone marrow-derived cells is a promising approach for the treatment of acute liver failure, as liver transplant is associated to high mortality due to lack of organs and post-surgical complications. The identification of cell populations capable of generating hepatocyte-like cells has gained immense interest, not only as a promising cell source for cell-based therapy of liver diseases, but also as a potential cell source for in vitro models of drug safety testing, models for studying hepatogenesis, and development of bioartificial livers. In the present study, we investigated the capability of different populations from the bone marrow mononuclear cells (BMMC) to differentiate into hepatocyte-like cells. For that, adherent and non-adherent cells from the BMMC were co-cultured with hepatocytes obtained from animals with or without Carbon Tetrachloride (CCl4)-induced liver injury. Our results showed that non-adherent BMMC presented signs of differentiation, such as Albumin and Cytokeratin-18 expression and urea production, after 24 hours of co-culture with damaged hepatocytes. Microvesicles carrying hepatocyte-specific genetic material were detected in the supernatant from differentiated cells, thus suggesting a mechanism of differentiation. In summary, this study assessed in vitro differentiation of BMMC and analyzed the role of injury micro-environment in cell plasticity.
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Terapia celular na insuficiência hepática aguda : estudo experimental com células microencapsuladas

Kieling, Carlos Oscar January 2012 (has links)
A insuficiência hepática aguda resulta da perda súbita das funções vitais do fígado em conseqüência da perda maciça do tecido hepático. Em muitos casos, o transplante de fígado de urgência é o tratamento definitivo, apesar da capacidade regenerativa do fígado. Os mecanismos da regeneração envolvem intricadas vias de regulação, com ativação de fatores de crescimento e citocinas. A terapia celular com hepatócitos e células tronco da medula óssea tem sido proposta como alternativa terapêutica, mas seu emprego permanece no campo experimental. O presente estudo teve por objetivo investigar os efeitos da terapia com células imobilizadas em microcápsulas de alginato de sódio na sobrevivência e na regeneração hepática em ratos Wistar machos adultos submetidos à insuficiência hepática aguda. Na primeira fase foi realizada a padronização de modelo de insuficiência hepática aguda por hepatectomia de 85% ou 90% com janela terapêutica adequada ao estudo da terapia celular. A segunda fase teve por objetivo avaliar os efeitos da terapia com células HepG2 e células da medula óssea total (MOT) e fração mononuclear (FM), contidas em microcápsulas de alginato de sódio colocadas no peritônio, sobre os níveis de glicose e lactato sanguíneos e sobre a sobrevida em 10 dias. Na fase 3, foram avaliados os efeitos da terapia celular com MOT e FM sobre a proliferação hepatocitária e os níveis séricos de citocinas e de fatores de crescimento nas primeiras 72 horas após hepatectomia de 90%. Na fase 1, mesmo utilizando ketamina e xilazina como anestésico e independentemente da suplementação de glicose, hepatectomia de 85% resultou em sobrevida de 50% em 72 horas, não adequada a um modelo de insuficiência hepática aguda. Hepatectomia de 90% sob anestesia com ketamina e xilazina determinou aumento da mortalidade, com a maioria dos óbitos ocorrendo nas primeiras 6 horas do pós-operatório. A troca do regime anestésico para isoflurano reduziu o tempo de recuperação anestésica e aumentou a sobrevida imediata permitindo uma janela terapêutica adequada. A sobrevida foi de 26,7% às 72 horas e de 6,7% aos 10 dias. Na fase 2 foram administradas microcápsulas contendo células em ratos submetidos a hepatectomia de 90%. O transplante de células da medula óssea aumentou a sobrevida em 10 dias de forma significativa em relação ao grupo sem células (MOT 1x106 células: 63,6%, P=0,002; FM 1x106: 57,1%, P=0,001 e FM 3x107: 54,5%, P=0,003). A sobrevida (30,8%) dos animais tratados com HepG2 não foi diferente do grupo sem células. Na terceira fase, às 72 horas após a hepatectomia, o grupo sem células apresentou peso dos lobos remanescentes e razão de massa hepática significativamente superiores aos dos animais que receberam MOT (P=0,001 e P=0,020) e FM (P=0,002 e P=0,008). Não houve diferença estatística significativa no número de hepatócitos em mitose e nos níveis de IL-6 entre os grupos em todos os momentos avaliados. Somente às 12 horas houve diferença significativa dos níveis de TGF-beta entre os grupos, sendo maiores no grupo sem células (P=0,036). Os valores do PDGF-BB às 48 horas do grupo sem células foram significativamente inferiores aos dos ratos tratados com FM (P=0,017). Esses resultados nos permitem concluir que hepatectomia de 90% de ratos Wistar anestesiados com isoflurano possibilita janela terapêutica adequada ao estudo da terapia celular. A terapia com células da medula óssea, imobilizadas em microcápsulas de alginato de sódio resulta em aumento da sobrevida de ratos submetidos à hepatectomia de 90%. Essa terapêutica reduziu o ganho de massa dos lobos remanescentes, mas não modificou a regeneração hepatocitária e os níveis de IL-6, de TGF-beta e de PDGF-BB durante as primeiras 72 horas após o procedimento. / Acute liver failure is caused by the sudden loss of liver vital functions due to massive loss of hepatic tissue. In most cases, emergency liver transplant is the curative treatment, despite liver’s regenerative capacity. Mechanisms of liver regeneration involve intricate regulatory pathways, with the recruitment of growth factors and cytokines. Cell therapy, either with hepatocytes or with bone marrow cells, has been proposed as a therapeutic option but remains in the experimental area. The present study aimed to investigate the effects of the therapy with cells immobilized in alginate microcapsules on the survival and hepatic regeneration of adult male Wistar rats with acute liver failure. On the first phase the acute liver failure model by 85% or 90% hepatectomy was standardized to achieve an adequate therapeutic window to study the mechanisms and effects of cell therapy. The second phase aimed to evaluate the effects of therapy using Hep G2 cells and bone marrow cells, either whole bone marrow (WBM) or mononuclear fraction (MF), in alginate microcapsules implanted in the peritoneum, on glucose and lactate levels, and 10-day survival. On phase 3, the effects of cell therapy with WBM and MF on hepatocyte proliferation and serum levels of cytokines and growth factors were evaluated in the first 72 hours after 90% hepatectomy. On phase 1, using ketamine and xylazine as anesthetic, despite glucose supplementation, 85% hepatectomy resulted in 50% survival at 72 hours, which is not adequate for a model of acute liver failure. Ninety-percent hepatectomy under ketamine and xylazine anesthesia resulted in increased mortality, although in the first 6 hours postoperatory. The change in anesthetic regimen for isofluorane reduced recovery time and increased early survival, allowing for an adequate therapeutic window. Survival was 26.7% at 72 hours and 6.7% at 10 days. On phase 2 microcapsules containing cells were implanted in rats after 90% hepatectomy. Bone marrow cell transplantation significantly increased 10-day survival over empty capsules group (WBM 1x106 cells: 63.6%, P=0.002; MF 1x106: 57.1%, P=0.001 and MF 3x107: 54.5%, P=0.003). Survival of animals treated with HepG2 (30.8%) was not different from empty capsules group. On the third phase, 72 hours after hepatectomy, empty capsules group showed significantly increase in the weight of remnant liver lobe and hepatic mass ratio compared to WBM (P=0.001 and P=0.020) and MF (P=0.002 and P=0.008). There was not statistic difference in the number of mitotic hepatocytes and in the serum levels of IL-6 between groups in any of the time points analyzed. Serum levels of TGF-beta were higher in the empty capsules group at 12 hours only (P=0.036). Serum levels of PDGF-BB in this group were significantly lower (P=0.017) than those from the MF group at 48 hours posthepatectomy. These findings suggest that 90% partial hepatectomy in Wistar rats anesthetized with isoflurane provides an adequate therapeutic window to study the effects and mechanisms of cell therapy. Cell therapy with bone marrow cells microencapsulated in alginate beads leads to increased survival in rats with 90% partial hepatectomy. This therapy reduced the weight of remnant lobes but did not changed hepatocyte regeneration and serum levels of IL-6, TGF-beta and PDGF-BB in the first 72 hours after surgery.
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Caracterização microscópica das alterações encefálicas relacionadas a hepatopatias tóxicas em bovinos

Wouters, Angélica Terezinha Barth January 2013 (has links)
As plantas tóxicas continuam entre as principais causas de morte em bovinos no Brasil. Elas apresentam efeito relativamente específico sobre os tecidos e/ou sistemas. Várias plantas tóxicas do Brasil causam dano hepático, de forma aguda ou crônica, muitas vezes acompanhado de encefalopatia hepática, cuja patogenia ainda não havia sido elucidada nos casos de hepatopatia tóxica aguda em bovinos. O presente estudo teve como objetivo caracterizar microscopicamente as alterações encefálicas relacionadas a hepatopatias tóxicas em bovinos e resultou em três artigos. O primeiro deles descreve alterações encefálicas histológicas em bovinos com intoxicação espontânea por Cestrum intermedium e suas características na avaliação imuno-histoquímica (IHQ), com emprego dos anticorpos anti-proteína S100 e anti-proteína glial fibrilar ácida. No segundo artigo são caracterizadas as alterações encefálicas de 22 bovinos intoxicados natural ou experimentalmente por cinco espécies de planta de ação hepatotóxica aguda ou pela ingestão de P. flavipes, com avaliação de telencéfalo, tronco encefálico e cerebelo pelas técnicas de hematoxilina e eosina (HE), histoquímicas de ácido periódico de Shiff (PAS) e lectinas e pelas provas de IHQ usando os anticorpos anti-S100, anti-GFAP e anti-vimentina. Neste artigo são evidenciadas alterações relevantes em astrócitos, tanto da substância branca quanto da cinzenta e se demonstra serem os mesmos o principal alvo de lesão na hepatopatia tóxica aguda em bovinos, evidenciado pela IHQ. As técnicas histoquímicas citadas não apresentaram resultados promissores, por isso não são apresentadas no Artigo 2. No terceiro artigo é realizada avaliação comparativa de encéfalos de bovinos intoxicados por Senecio sp. com uso das mesmas técnicas e que demonstrou não haver alterações significativas em astrócitos e estruturas vasculares encefálicas, reiterando a patogenia anteriormente proposta, de que a degeneração esponjosa, alteração histológica encefálica amplamente descrita nessa intoxicação, é caracterizada por edema intramielínico. / Toxic plants remain among the major causes of death in cattle in Brazil. They have relatively specific effects on animal tissues or systems. Several Brazilian poisonous plants cause acute or chronic liver damage, often accompanied by hepatic encephalopathy, the pathogenesis of which was not yet elucidated in cases of acute toxic liver disease in cattle. This study resulted in three articles. The first describes histological findings in brains of cattle poisoned by Cestrum intermedium and their immunohistochemical characteristics using the anti-protein S100 and anti-glial fibrillary acidic protein markers. The second article characterizes changes in the brain from 22 cattle natural or experimentally poisoned by five plant species with acute hepatotoxic effects or by the ingestion of P. flavipes larvae. Hematoxylin and eosin stained slides of cerebrum, brainstem and cerebellum were evaluated, as well histochemical preparations stained with periodic acid Schiff or lectins and immunohistochemical evaluation employing anti-S100, anti-GFAP and anti-vimentin markers. These histochemical techniques did not show promising results, so these are not shown in the second article. Relevant changes were observed in astrocytes from white and gray matter, presenting these cells as the main target of injury in acute toxic liver disease in cattle. The third paper presents a comparative evaluation of the brains of ten cattle poisoned by Senecio sp. using the same techniques. There were no significant changes in astrocytes and brain vascular structures, backing up the pathogenesis previously proposed; that the histological brain changes identified as spongy degeneration, largely described in this poisoning, are characterized by intramyelinic edema.
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Síndrome hepatopulmonar em pacientes com hipertensão portal e varizes esofágicas por esquistossomose mansônica e doença hepática crônica mista

MACÊDO, Liana Gonçalves de 27 September 2013 (has links)
Submitted by Ramon Santana (ramon.souza@ufpe.br) on 2015-03-10T17:47:45Z No. of bitstreams: 2 Tese LIANA GONÇALVES DE MACEDO.pdf: 1255558 bytes, checksum: 0856d0f5444800d341169b03abd90e4b (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-10T17:47:45Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese LIANA GONÇALVES DE MACEDO.pdf: 1255558 bytes, checksum: 0856d0f5444800d341169b03abd90e4b (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2013-09-27 / A síndrome hepatopulmonar representa uma grave complicação da doença hepática ou hipertensão portal e confere pior prognóstico aos pacientes cirróticos candidatos ao transplante de fígado, que têm este procedimento como única possibilidade de cura. Esta tese teve como objetivo verificar a ocorrência da síndrome hepatopulmonar em pacientes com hipertensão portal. Para tanto, foram selecionados os pacientes atendidos nos ambulatórios de Esquistossomose e de Hepatologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, no período de abril de 2010 a junho de 2012. Os resultados do estudo são apresentados no formato de dois artigos. O ARTIGO 1 (Ocorrência de síndrome hepatopulmonar em pacientes com hipertensão portal e varizes esofágicas com e sem cirrose: estudo de corte transversal) descreve um estudo de corte seccional com comparação entre os grupos com e sem síndrome hepatopulmonar. De um total de 1.475 pacientes avaliados, incluíram-se 129 com hipertensão portal e varizes esofágicas por esquistossomose hepatoesplênica e doença hepática crônica mista. A média de idade foi de 56 anos e 56% eram do sexo masculino. A ocorrência da síndrome hepatopulmonar foi de 35,7% (95% de Intervalo de Confiança [IC]: 27,3 – 44,0) e foi mais frequente naqueles com aranhas vasculares (Odds Ratio [OR]: 2,86; IC: 1,20-6,82; p = 0,018) e com Child-Pugh B/C (OR: 2,99; CI: 1,36-6,58; p = 0,007) e se associou à menor média de albumina (p = 0,006), maior média de bilirrubina total (p = 0,020), bilirrubina direta (p = 0,025) e do MELD (p = 0,007). Em relação à causa da hipertensão portal, a síndrome hepatopulmonar foi mais frequente nos pacientes com doença hepática mista (42,6%) quando comparada àqueles com esquistossomose hepatoesplênica pura (27,9%). No modelo multivariado final permaneceram associados à síndrome hepatopulmonar a idade, aranhas vasculares e bilirrubina direta. Em conclusão, a ocorrência da síndrome hepatopulmonar foi elevada neste estudo que envolveu pacientes com hipertensão portal, sendo mais frequente naqueles com maior grau de comprometimento da função hepática. O ARTIGO 2 (Síndrome hepatopulmonar na hipertensão portal não cirrótica por esquistossomose hepatoesplênica: uma série prospectiva), descreve uma série de casos na qual avaliaram-se 61 pacientes com hipertensão portal por esquistossomose hepatoesplênica e varizes esofágicas, com média de idade de idade de 55 anos, sendo 67% do sexo feminino. O sangramento digestivo prévio ocorreu em 59% dos pacientes. A ocorrência da síndrome hepatopulmonar foi de 28% (IC: 16,3 - 39,4) sendo mais frequente nos pacientes com fibrose periportal padrão D (29,4%) quando comparado ao padrão E/F (27,3%) e os pacientes com a síndrome hepatopulmonar apresentaram maior diâmetro de veia porta e esplênica quando comparados àqueles sem a síndrome, mas sem diferenças significativas. A síndrome hepatopulmonar se associou à maior média de bilirrubina total (p = 0,047), bilirrubina direta (p = 0,031) e de INR (p = 0,021). Em conclusão, a ocorrência da síndrome hepatopulmonar foi elevada nesta série, possivelmente pelos níveis elevados de hipertensão portal e foi mais frequente naqueles que apresentavam indícios de comprometimento da função hepática, provavelmente consequente à ocorrência de sangramentos digestivos.

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