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Avaliação laboratorial de lesão hepática em receptores de transplante renal em uso de esquema imunossupressor em micofenolato ou com azatioprina e sua associação com sorologia para vírus da hepatite CRibeiro, Adriana Reginato January 2003 (has links)
Resumo não disponível.
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Influência do polimorfismo do gene HFE na resposta sustentada a interferon + ribavirina em pacientes com infecção crônica pelo genótipo 2 ou 3 do vírus da hepatite C e ferritina sérica elevadaBorges, Silvia Coelho January 2011 (has links)
O objetivo do presente estudo foi verificar a ocorrência de resposta virológica sustentada (RVS) ao tratamento com interferon (IFN) + ribavirina (RBV) em relação à presença ou ausência da mutações H63D e/ou C282Y do gene HFE em grupo de pacientes com hepatite crônica C e ferritina elevada infectados com o genótipo 2 ou 3 do vírus da hepatite C (VHC). Foram incluídos um total de 44 pacientes virgens de tratamento, com hepatite crônica C e ferritina sérica >500 ng/mL. A média de idade foi de 48,4 7,7 anos (variação: 26 a 63 anos). Quarenta pacientes (91%) eram homens e todos eram brancos. Quanto ao genótipo do VHC, 38 (86%) tinham genótipo 3 e 6 (14%) tinham genótipo 2. Todos possuíam ALT elevada e biópsia hepatica compatível com hepatite crônica C pré-tratamento, sem qualquer outra hepatopatia. A média da ferritina sérica foi de 1.097 552 ng/ml (variação: 500 a 2.865) e a média da saturação da transferrina foi de 51% 18% (variação: 25% a 86%). Nenhum paciente apresentou critério histológico para diagnóstico de hemocromatose hereditária. A análise histológica do escore da fibrose hepática revelou o seguinte estadiamento: 28 pacientes (64%) com cirrose (Metavir F4); 5 pacientes (12%) com numerosos septos e fibrose em ponte, sem cirrose (Metavir F3); 1 paciente (2%) com expansão fibrosa dos espaços-porta e raros septos (Metavir F2); 8 pacientes (18%) com expansão fibrosa dos espaços-porta, sem septos (Metavir F1) e 2 pacientes (4%) sem fibrose (Metavir F0). Todos pacientes foram tratados com IFN (3 MU, 3 vezes/semana) + RBV (1.000 mg/dia) por pelo menos 24 semanas. Apenas pacientes que receberam >80% da dose de IFN e >80% da dose de RBV por >80% do tempo previsto de tratamento foram incluídos. A RVS foi definida por achado de RNA-VHC negativo 24 semanas ou mais pós-tratamento. O RNA-VHC sérico foi medido por PCR qualitativo próprio com limite de detecção de 50 UI/ml. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da instituição e todos assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. Foram obtidos os seguintes resultados: - Mutações do gene HFE foram detectadas em 16 (36%) pacientes, assim distribuídos: heterozigotos H63D: 11 pacientes (68%); heterozigotos C282Y: 2 pacientes (13%), e heterozigotos compostos H63D + C282Y: 3 pacientes (19%). Nenhum paciente foi homozigoto para qualquer das mutações. - Nenhum dos 16 pacientes pertencentes ao grupo com mutações HFE apresentou RVS, enquanto que 11 (39%) dos 28 pacientes pertencentes ao grupo sem mutações HFE apresentaram RVS (P = 0,003; Teste Exato de Fisher). A única variável associada com RVS na população estudada foi a presença ou não da mutação do gene HFE. Com base nos resultados obtidos, conclui-se que a presença de mutações H63D e/ou C282Y do gene HFE foi fator preditivo de ausência de RVS ao IFN + RBV em pacientes com hepatopatia crônica pelo genótipo 2 ou 3 do VHC e níveis séricos elevados de ferritina. / The aim of this study was to assess the occurrence of sustained viral response (SVR) to interferon (IFN) + ribavirin (RBV) with regard to the presence or absence of H63D and/or C282Y HFE gene mutations, in a group of patients with chronic hepatitis C and elevated serum ferritin infected with hepatitis C virus (HCV) genotype 2 or 3. A total of 44 treatment naïve patients with chronic hepatitis C and serum ferritin >500 ng/mL were included. Median age was 48.4 7.7 years (range: 26-63 years). Forty patients (91%) were males and all were caucasians. HCV genotype 3 was found in 38 (86%) cases and genotype 2 was found in 6 (14%) cases. All patients had elevated ALT and liver biopsy compatible with chronic hepatitis C before treatment, without any other form of liver disease. Median serum ferritin was 1.097 552 ng/ml (range: 500-2,865) and median transferrin saturation was 51% 18% (range: 25%-86%). No patient had histologic diagnosis of hereditary hemochromatosis. Histological analysis of the liver fibrosis score revealed the following staging: 28 patients (64%) with cirrhosis (Metavir F4); 5 patients (12%) with numerous septa and bridging fibrosis, without cirrhosis (Metavir F3); 1 patient (2%) with portal fibrosis and rare septa (Metavir F2); 8 patients (18%) with portal fibrosis without septa (Metavir F1) and 2 patients (4%) without fibrosis (Metavir F0). All patients were treated with IFN (3 MU, three times a week) + RBV (1,000 mg, daily) for at least 24 weeks. Only patients who received >80% of IFN, >80% of RBV dose for >80% of the intended treatment duration were included. SVR was defined as negative HCV-RNA 24 weeks after the end of treatment. Serum HCV-RNA was measured by qualitative in house PCR with a limit of detection of 50 IU/ml. The study was approved by the institution ethics comittee and all patients signed the informed consent form. The following results were obtained: - HFE gene mutation was detected in 16 (36%) patients, with the following distribution: heterozigous H63D: 11 patients (68%); heterozigous C282Y: 2 patients (13%), and compound heterozigous H63D + C282Y: 3 patients (19%). No patient was found with homozygosis for either mutation. - None of the 16 patients with HFE gene mutations achieved a SVR, while 11 (39%) of the 28 patients without HFE gene mutations showed a SVR (P=0.003; exact Fisher test). The only variable associated with SVR in this population was the HFE gene mutation status. Based on the results obtained, it can be concluded that the presence of H63D and/or C282Y HFE gene mutations constitute predictive factors for the absence of SVR to IFN + RBV among patients with genotype 2 or 3 HCV related chronic liver disease and elevated ferritin levels.
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Avaliação da secreção e resistência à insulina em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 com e sem hepatite viral COliveira, Beatriz Regina Rainho de January 2007 (has links)
Objetivo: Diabetes tipo 2 (DM 2) e hepatite C são doenças altamente prevalentes. A associação entre DM2 e infecção pelo vírus C tem sido evidenciada em diversos estudos, porém os mecanismos envolvidos na associação dessas patologias não estão completamente estabelecidos. O objetivo deste estudo é avaliar o nível de resistência e de secreção de insulina em pacientes com DM2 apresentando ou não infecção pelo vírus da hepatite C (HCV). Métodos: Quinze pacientes com diagnóstico de DM2, HCV positivos, e quinze pacientes DM2, HCV negativos (controles) pareados para a idade, sexo e índice de massa corporal (IMC), foram avaliados quanto à história familiar de DM2, uso de tiazídicos, pressão arterial, circunferência da cintura abdominal, glicemia de jejum, insulinemia, perfil lipídico, alanina aminotransferase (ALT), proteína C ultra-sensível (proteína C US) e hemoglobina glicada (HbA1c). O uso de hipoglicemiantes orais e a presença ou não de síndrome metabólica (SM) segundo os critérios da National Cholesterol Education Program’ Adult Treatment Panel III (NCEP-ATPIII), foram considerados em ambos os grupos. A avaliação da resistência à insulina foi realizada pelo HOMA-RI e HOMA peptídeo C. A função da célula beta foi avaliada pela insulinemia e peptídeo C basal e HOMA-B. A relação peptídeo C/insulina em todos os pacientes foi realizada para descartar hiperinsulinemia devido à disfunção hepática. Resultados: Os pacientes de ambos os grupos não apresentaram diferenças estatisticamente significativas quanto à pressão arterial, história familiar de DM2, uso de tiazídicos, circunferência da cintura abdominal, glicemia de jejum, perfil lipídico, hemoglobina glicada, uso de hipoglicemiantes orais, e ao diagnóstico de SM. As médias dos HOMA-RI e HOMA peptídeo-C foram significativamente maiores no grupo dos pacientes com hepatite C (p=0,038 e p=0,017 respectivamente), assim como as dosagens da ALT (p=0,05), insulinemia basal (p=0,029) e as dosagens de peptídeo C (p=0,031). As medidas do HOMA-B (p=0,19), não apresentaram diferenças significativas entre os dois grupos, assim como a relação peptídeo C/ insulina. A proteína C US (p=0,73), mostrou uma correlação positiva com o log-HOMA-RI, mas não foi encontrada diferença significativa entre os grupos. 12 Conclusões: Os resultados do presente estudo são compatíveis com um maior grau de resistência à insulina nos pacientes com DM2, anti-HCV reagentes, quando comparados com os pacientes DM2, anti-HCV não reagentes. Os pacientes com DM2, anti-HCV reagentes não apresentaram deficiência de secreção de insulina, quando comparados ao grupo-controle. A hiperinsulinemia observada no grupo com HCV foi devida mais a um aumento de secreção do que pela diminuição de degradação hepática. O grau de inflamação sistêmica se correlaciona com o grau de resistência à insulina independente da presença do vírus C.
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Prevalência de diferentes genótipos em infectados pelo vírus da Hepatite C de uma região do Rio Grande do Sul e fatores de risco associadosParaboni, Marisa Lucia Romani January 2009 (has links)
Introdução: Estima-se que existam no mundo 200 milhões de pessoas infectadas pelo HCV, principal agente etiológico responsável por 90 a 95% dos casos de hepatite transfusional não A e não B. As altas percentagens de cronificação da doença, seu potencial evolutivo para cirrose e hepatocarcinoma tornam a hepatite C um sério problema de saúde pública. Dados da Organização Mundial da Saúde estimam que 2,5% a 4,9% da população brasileira esteja infectada pelo HCV, o que significa 3,9 a 7,6 milhões de pessoas com risco de desenvolver cirrose ou hepatocarcinoma. A co-infecção HCV e HIV é relativamente freqüente entre os usuários de drogas ilícitas e os hemofílicos, ocorrendo entre 50% e 75% dos casos. A presença de infecção pelo HIV pode acelerar a evolução da infecção crônica do HCV para cirrose e descompensação hepática bem como aumentar os níveis de viremia pelo HCV .Os genótipos do HCV constituem fator preditivo independente para a resposta ao tratamento anti-viral. As evidências indicam que o genótipo 1 e 4 estão associados a uma pobre resposta ao tratamento com interferon, seja em monoterapia ou em combinação com ribavirina, ao contrário dos genótipos 2 e 3. Os melhores resultados, medidos pelo parâmetro virológico para pacientes com genótipo 2 ou 3, são alcançados com períodos de 6 meses de tratamento, enquanto que pacientes com genótipo 1 necessitam prolongar o tempo de tratamento por um ano. Objetivos: Avaliar a proporção dos diferentes genótipos e subtipos entre os portadores de hepatite C que realizaram genotipagem na 11ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) e a taxa desses pacientes que realizaram tratamento disponível no Sistema Único de Saúde (SUS). Avaliar a prevalência de co-infecção (hepatite A, B e HIV) entre os pacientes portadores de HCV e sua associação com genótipo do HCV. Descrever a prevalência de fatores de risco para infecção pelo vírus C na amostra. Avaliar a associação dos genótipos do HCV com idade, sexo e outros fatores de risco para infecção pelo HCV. Avaliar a taxa de pacientes com diagnóstico confirmado que recebem pelo menos uma dose de tratamento com interferon/ribavirina. Métodos: Estudo transversal, de pacientes com diagnóstico de HCV encaminhados para genotipagem em laboratório de referência no interior do estado do RS - Brasil. As informações foram obtidas dos registros do laboratório, do Sistema Nacional de Agravos e Notificação e dos prontuários dos pacientes. Os pacientes que receberam pelo menos uma dose do tratamento foram identificados através do registro da Assessoria de Medicamentos Especiais (AME) do estado do RS. A taxa de resposta foi identificada pela negativação do HCV por teste de PCR, 24 e 48 semanas após o término do tratamento. A identificação dos genótipos foi realizada pela técnica de Restriction Fragment Length Polymorphism (RFLP) “in house”. Descreveram-se os dados através de medidas de freqüência e de tendência central, calculando-se intervalo de confiança de 95% quando cabível. Analisou-se a associação de fatores de risco com o genótipo através do teste Quiquadrado e Teste t de Student. As associações de co-infecção por HIV e de tratamento e resposta viral sustentada com o tipo de genótipo foram analisadas através do teste exato de Monte Carlo. Para identificação de fatores independentemente associados aos diferentes genótipos empregou-se regressão logística multinomial. Estimaram-se as razões de prevalência através de regressão de Poisson. Resultados: Foram incluídos 441 pacientes, de 41,1 ±12,0 anos, sendo 56,5% homens. A proporção de genótipo 1 foi de 41,5%, genótipo 2 de 19,3% e genótipo 3 de 39,2%. Três pacientes (0,7%; IC95% 0 - 1,5) apresentaram co-infecção HBV/HCV e 38 dos 237 pacientes com informação sobre HIV foram positivos (16% IC 95% 9.5-13.7). Não houve associação de co-infecção por HIV com genótipo. A taxa de pacientes tratados foi de 37,0%. De 52 pacientes avaliáveis, 63,5% apresentaram resposta viral sustentada (RVS), sendo 9 pacientes com genótipo 1 (64,3%), 14 com genótipo 2 (87,5%) e 10 com genótipo 3 (45,5%; P=0,026). Observou-se associação significativa entre sexo feminino e genótipo 2 e faixa etária maior para genótipo 2 (52,2 ±12,8 anos). Fatores de risco para infecção por HCV foram tratamento cirúrgico, uso de drogas injetáveis e inaláveis, tratamento dentário (p<0,05%). Dos pacientes estudados, 163 (37%) realizaram tratamento em algum momento do estudo e nestes a taxa de respondedores para genótipo 1, 2 e 3 foram de 64,3%, 87,5% e 45,% respectivamente. Conclusão: Observa-se maior proporção do genótipo 1, seguido do genótipo 3 o qual foi mais freqüente que o descrito em outros estudos realizados no RS e Brasil. A prevalência de co-infecção de hepatite C com hepatite B é baixa. Coinfecção com HIV é mais freqüente, mas inferior ao observado na literatura. A taxa de pacientes com diagnóstico confirmado que recebem pelo menos uma dose de tratamento com interferon/ribavirina através do SUS é menor que o esperado, enquanto que a menor resposta viral sustentada para pacientes portadores do genótipo 3 quando comparado ao genótipo 1 deve ser confirmada por novos estudos. Muitos pacientes que realizam genotipagem não foram tratados talvez por não atender aos critérios de tratamento ou por dificuldades de acesso ao sistema público gratuito de tratamento. Mas, entre os pacientes que foram tratados, a taxa de resposta ao tratamento foi maior em geral do que nos relatos da literatura. A base de dados do SINAN é uma importante ferramenta para coleta de dados, para implantação e avaliação de políticas de prevenção e tratamento na área de saúde pública. / Introduction: It is estimated that HCV has infected 200 million people in the world, since it is the main etiological agent responsible for 90 to 95% of the cases of transfusional hepatitis non A and non B. High percentage of chronification of the disease, its potential evolution to cirrhosis and hepatocarcinoma make hepatitis C a serious problem of public health. Data from World Health Organization estimate that 2.5% to 4.9% of Brazilian population is infected by HCV, which means 3.9 to 7.6 million people with risk of cirrhosis or hepatocarcinoma. Factors related to the virus, as viral load, may influence the evolution of chronic hepatitis to cirrhosis and hepatocarcinoma. HCV and HIV co-infection is relatively frequent among users of illicit drugs and hemophilic, occurring between 50% and 75% of the cases. Presence of HIV infection can accelerate the evolution of HCV chronic infection to cirrhosis and hepatic discompensation and increase the levels of HCV viremia as well. HCV genotype is an independent predictor of response to anti-viral treatment. Evidences indicate that genotypes 1 and 4 are associated to a poor response to the treatment with interferon, either in monotherapy or in combination with ribavirin, the opposite of genotypes 2 and 3. Best results, mesured by virological parameter for patients with genotype 2 or 3, are reached with periods of 6 months of treatment, whereas patients with genotype 1 need one year of treatment. Objectives: 1. To evaluate the proportion of different genotypes and subtypes among patients with hepatitis C referred to genotyping in 11ª Regional Center of Health (CRS) and the rate of these patients that under go treatment offered by Public Health System (SUS). 2. To evaluate the prevalence of co-infection (hepatitis A, B and HIV) among patients with HCV and its association with HCV genotype. 3. To describe the prevalence of risk factors for virus C infection in the sample and the association of HCV genotypes with age, sex and other risk factors for HCV infection. 4. To evaluate the rate of patients with confirmed diagnosis receiving at least one dose of treatment with interferon/ribavirin. Methods: Cross sectional study of patients with HCV diagnosis referred to genotyping in a reference laboratory in a small town of RS - Brazil. Data were collected from registers of the laboratory, registers of the National Disease Surveillance Data System (SINAN) and charts of the patients. Those patients who received at least one dose of the treatment were identified in the registers of Special Drugs Assessory (AME) of RS, Brazil. The rate of response was identified by the negativation of HCV through PCR test, 24 and 48 weeks after the end of the treatment. The identification of genotypes was done using Restriction Fragment Length Polymorphism (RFLP) “in house”. Data were described with measures of frequency and central tendency, and 95% confidence interval was calculated when applicable. The association between risk factors and genotype was analyzed using Chi-square and T Student tests. Associations of HIV co-infection and of treatment and sustained viral response with genotype were analyzed with Monte Carlo test. To identify factors independently associated to different genotypes, we used multinomial logistic regression. We estimated prevalence ratio using Poisson regression. Results: 441 patients were subjected to genotyping, age 41,1 ±12,0 years, 56,5% males. Proportion of genotype 1 was 41,5%; genotype 2, 19,3% in genotype 3, 39,2%. Three patients (0,7%; IC95% 0 - 1,5) presented HBV/HCV co-infection and 38 of 237 patients with HIV information were positive (16% IC 95% 9.5-13.7). There was no association between HIV co-infection and genotype. The rate of treated patients was 37,0%. Of 52 patients evaluable, 63,5% presented SVR, 9 patients with genotype 1 (64,3%), 14 with genotype 2 (87,5%) and 10 with genotype 3 (45,5%; P=0,026). We observed genotype 2 was more prevalent among women and patients carrying genotype 2 were older (52,2 ±12,8 years). Among risk factors for HCV infection were surgical treatment, use of intravenous and inhalation drugs and dental procedures (p<0,05%). 163 patients (37%) were submitted to treatment in one moment of this study and, in this, rate of response for genotype 1, 2 and 3 were 64,3%, 87,5% and 45,0% respectively. Conclusion: We observed higher genotype 3 prevalence when in comparison with other studies in RS and Brazil. Prevalence of hepatitis C with hepatitis B coinfection is low. HIV co-infection is more frequent, but lower than observed in the literature. Rate of patients with confirmed diagnosis that receive at least one dose of treatment with interferon/ribavirin via SUS is lower than we could expect, and SVR is lower for patients with genotype 3 than genotype 1. But these data must be confirmed by new studies. A lot of patients submitted to genotyping did not receive treatment from public health system, maybe because they did not attend the criteria for treatment or because of low access to the treatment. However, among the patients submitted to treatment, the rate of response was greater than the one present in literature. SINAN data is an important tool to collect data, to implement and evaluate policies of prevention and treatment in public health.
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Desenvolvimento de um método molecular colorimétrico para detecção e genotipagem do vírus da Hepatite CCosti, Cintia January 2008 (has links)
O diagnóstico laboratorial do Vírus da Hepatite C (HCV) pode ser realizado através de análises sorológicas ou por técnicas de biologia molecular. Os testes moleculares são divididos em qualitativos, quantitativos e de genotipagem. Esses são utilizados para confirmação diagnóstica, escolha da terapia antiviral e monitoramento do tratamento. Diversos testes moleculares comerciais estão disponíveis no mercado, no entanto, limitações como o custo elevado, alta complexidade e falta de validação são impeditivos para sua ampla utilização no país. Em razão das dificuldades citadas, novos métodos moleculares têm sido propostos como alternativa. Sendo assim, o presente estudo teve como objetivo o aprimoramento de um método in house para extração e purificação do RNA de HCV, bem como sua detecção qualitativa e genotipagem, utilizando hibridização em microplacas do produto de PCR biotinilado, seguido de detecção colorimética. A região 5'-NCR do HCV foi escolhida para a amplificação. Para avaliar a eficiência do método colorimétrico de hibridização reversa (MCHR) proposto, os resultados foram comparados com os métodos de referência para detecção qualitativa e genotipagem do HCV. Entre as 85 amostras de plasma analisadas, a sensibilidade e especificidade do MCHR para detecção do RNA viral, quando comparado com Cobas Amplicor HCV Assay v2.0, foram de 100% (95% IC; 92,75% - 100%) e de 97,2% (95% IC; 85,48% -100%), respectivamente. Os valores preditivo positivo e preditivo negativo foram de 98% (95% IC; 89,36% - 99,95%) e de 100% (95% IC; 90,01% - 100%), respectivamente. O Kappa encontrado foi de 0,976 (p < 0,001), mostrando alto grau de concordância entre os dois métodos de detecção qualitativa. Para genotipagem do HCV, pôde-se observar 97,22% (35/36) de concordância entre o MCHR e o seqüenciamento de DNA. O Kappa encontrado foi de 0,976 (p < 0,001), mostrando alto grau de concordância entre os dois métodos de genotipagem. Sendo assim, o método proposto apresentou bons resultados de sensibilidade e especificidade, com alto grau de concordância com os métodos de referência, tanto para detecção qualitativa, como para genotipagem do HCV. / The tests for HCV diagnosis are divided into serological and molecular assays. The molecular assays are used to confirm viremia, choice of antiviral therapy and monitor the response to antiviral therapy. A variety of commercial molecular assays have been developed, however, limitations such as the high cost, high complexity and lack of validation impede its widespread use, especially in developing countries. Because of the difficulties cited above, new molecular biology techniques have been proposed as alternatives. Thus, this study aimed at the improvement of an in house method for extraction and purification of RNA from HCV as well as its qualitative detection and genotyping, using hybridization in microplates of biotin-labeled PCR products, followed by colorimetric detection. The region of HCV 5'-NCR was chosen for the amplification. To evaluate the efficiency of colorimetric microwell hybridization assay (CMHA), the results obtained were compared with the reference methods. Among the 85 plasma samples analyzed, the sensitivity and specificity of CMHA for viral RNA detection, when compared with Cobas Amplicor HCV assay v2.0, were 100% (95% CI, 92.75% - 100%) and 97.2% (95% CI, 85.48 % -100%), respectively. The positive predictive and negative predictive values were 98% (95% CI, 89.36% - 99.95%) and 100% (95% CI, 90.01% -100%), respectively. The calculated Kappa was 0.976 (p <0001), showing high correlation between the two methods. Similarly, it was observed 97.22% (35/36) of agreement between the DNA sequencing data and MCHR, for HCV genotyping. The Kappa values was 0.976 (p <0001), showing high correlation between the two methods. The proposed method showed good sensitivity and specificity, with a high degree of concordance between the reference methods for both qualitative detection and for genotyping of HCV.
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Estudo de polimorfismos genéticos e respostas ao tratamento com interferon-alfa/ribavirina em pacientes com o vírus da hepatite CGrandi, Tarciana January 2012 (has links)
O tratamento da hepatite crônica C, uma combinação de interferon alfa peguilado e ribavirina (PEG-IFN/RBV), apresenta baixas taxas de resposta virológica sustentada (SVR) em pacientes portadores do vírus da hepatite C (HCV). Fatores como o genótipo do vírus, a carga viral e características do hospedeiro estão envolvidos com o sucesso da terapia. Os fatores do hospedeiro, especialmente os imunológicos e genéticos, parecem ter um papel importante no resultado do tratamento da hepatite C. Este estudo foi elaborado com o objetivo de investigar a associação entre polimorfismos de base única (SNP) nos genes da interleucina-28B (IL28B), interleucina-10 (IL10), fator de necrose tumoral alfa (TNFα) e proteína de resistência ao Myxovirus 1 (MxA) com a resposta virológica de pacientes com hepatite C crônica. No estudo foram incluídos 299 pacientes infectados com HCV genótipo 1, em tratamento com PEG-IFN/RBV, no centro de aplicação e monitorização de medicamentos injetáveis (CAMMI), em Porto Alegre, RS. A identificação dos SNPs foi realizada através da técnica de PCR, seguida de sequenciamento. Através da montagem de um banco de dados com informações epidemiológicas e genéticas, análises estatísticas foram realizadas comparando os SNPs analisados com resultados da terapia antiviral em 114 pacientes que tiveram SVR e em 149 que não responderam ao tratamento. As distribuições dos polimorfismos dos genes IL28B e TNFα, mas não dos outros, foram estatisticamente diferentes entre os grupos de resposta ao tratamento. Após o tratamento com PEG-IFN/RBV, o genótipo CC do gene IL28B foi associado com maior taxa de SVR e menor taxa de recidiva, quando comparado com os demais genótipos (CT e TT), 76% vs 38% e 17% vs 40%, respectivamente. Os alelos A dos dois polimorfismos estudados do gene TNFα foram significativamente associados à ausência de resposta virológica (51,3% vs 24,0% na posição -308, e 62,1% vs 23,9% na posição –238, P < 0.001). / Chronic hepatitis C treatment, a combination of pegylated alpha interferon and ribavirin (PEG-IFN/RBV), presents low rates of sustained virologic response (SVR) in patients infected with the hepatitis C virus (HCV). Factors such as the virus genotype, viral load and host characteristics are involved with successful therapy. Host factors, especially the immunological and genetic, seem to have an important role in the treatment outcome. This study was designed with the objective to investigate the association between single nucleotide polymorphisms (SNPs) in interleukin-28B (IL28B), interleukin-10 (IL10), tumor necrosis factor alpha (TNFα) and myxovirus resistance protein 1 (MxA) genes with the virologic response in chronic hepatitis C patients. The study included 299 infected patients with HCV genotype 1, in treatment with PEG-IFN/RBV. The SNPs identification of was performed by PCR, followed by DNA sequencing. In a database with informations genetic and epidemiological, statistical analyzes were performed comparing the SNPs analyzed with results of antiviral therapy in 114 patients who had SVR and 149 non responders. The distributions of IL28B and TNFα gene polymorphisms, but not the other, were statistically different between the groups of treatment response. After treatment with PEG-IFN/RBV the IL28B CC genotype was associated with higher rates of SVR and lower relapse rate when compared with other genotypes (CT and TT), 76% vs 38% and 17% vs. 40%, respectively. Carrying the A allele at one or both TNFα gene polymorphisms was significantly associated with a null virological response to treatment (51.3% vs. 24.0% at position -308 and 62.1% vs. 23.9% at position -238, P < 0.001).
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Prevalência de resistência insulínica e síndrome metabólica em pacientes com hepatite c crônica, não diabéticos, não cirróticos, não obesos : avaliação do índice HOMA-ADMichalczuk, Matheus Truccolo January 2010 (has links)
A associação entre o vírus da hepatite C, síndrome metabólica (SM) e resistência insulínica (RI) tem sido demonstrada em diversos estudos. Porém, a presença de diabetes melito (T2DM), obesidade, cirrose e consumo regular de álcool são fatores que influenciam esta relação. Também o papel da adiponectina nesse cenário ainda é motivo de discussão. Objetivos: Avaliar a presença de RI e SM em uma amostra bem selecionada de pacientes portadores de HCV e comparar a indivíduos não expostos ao vírus. Aferir os níveis séricos de adiponectina e calcular o índice HOMA-AD nessa amostra. Correlacionar HOMA-AD e HOMA–IR e avaliar a influência do genótipo, carga viral e fibrose na RI. População e Métodos: Foram avaliados pacientes com HCV, idade < 60 anos, não diabéticos, não obesos, não cirróticos, com consumo de álcool <40 g/dia e comparados a indivíduos recrutados em banco de sangue. Portadores de outras hepatopatias, doença cardiovascular grave, neoplasias, imunossuprimidos, pacientes com insuficiência renal crônica, uso de drogas hipolipemiantes e grávidas foram excluídos. SM foi definida pelos critérios da ATP III e IDF e RI foi estimada por HOMA-IR e HOMA-AD. Resultados: Foram incluídos 101 indivíduos, 81 com HCV e 20 não HCV. Os dois grupos foram similares em relação a gênero, raça, IMC, circunferência abdominal, glicemia de jejum e triglicerídeos. Os pacientes com HCV apresentavam média de idade mais elevada (p=0,02). A mediana do HOMA-IR foi significativamente maior no grupo HCV - 1,93 (1,50-3,09) x 1,37 (0,92-2,25) com p=0,005, bem como a presença de RI, definida como HOMA-IR>2,71, com prevalência de 33% no grupo HCV x 5% nos não expostos (p=0,024). Não foi encontrada diferença na prevalência de SM entre os grupos. Os níveis de adiponectina foram maiores no grupo HCV (p=0,009). Não foi encontrada diferença no HOMA-AD entre os grupos (p=0,393), e houve correlação entre o HOMA-IR e HOMA-AD – coeficiente de Spearman 0,632, p=0,002. Quanto às comparações dentro do grupo HCV, pacientes com carga viral (CV) elevada apresentaram índice HOMA-IR maiores (p=0,022), enquanto os com fibrose leve x moderada ou com genótipo 3 x não 3 não demonstraram diferença com relação a RI. Conclusão: Mesmo quando excluídos fatores de risco com potencial influência na RI e SM, a prevalência de RI é significativamente superior em pacientes portadores de HCV. Os níveis séricos de adiponectina foram maiores em indivíduos HCV, enquanto que o índice HOMA-AD foi similar em ambos os grupos. Houve forte correlação HOMA-IR e HOMA-AD. Novos estudos são necessários antes que se possa recomendar o uso de HOMA-AD nesta população. / The association between hepatitis C virus, metabolic syndrome (MS) and insulin resistance (IR) has been demonstrated in several studies. However, the presence of diabetes mellitus (T2DM), obesity, cirrhosis, and regular alcohol consumption are factors that influence this relationship. Also the role of adiponectin in this scenario is still controversial. Objectives: To evaluate the presence of IR and MS in a carefully selected sample of patients with HCV and to compare them to subjects not exposed to the virus. Measure serum levels of adiponectin and calculate the HOMA-AD index in this sample. Correlate HOMA-AD vs HOMA-IR and evaluate the influence of genotype, viral load and fibrosis in RI. Population and Methods: We evaluated patients with HCV, aged <60 years, non-diabetic, non-obese, non cirrhotic, with alcohol consumption <40 g / day and compared them with individuals recruited from the blood bank. Patients with other liver diseases, severe cardiovascular disease, cancer, immunosuppressed, chronic renal failure, use of lipid-lowering drugs and pregnant women were excluded. MS was defined by the criteria the ATP III and IDF and IR was estimated by HOMA-IR and HOMA-AD. Results: We included 101 subjects, 81 with HCV and 20 non-HCV. The two groups were similar regarding gender, race, BMI, waist circumference, fasting glucose and triglycerides. Patients with HCV had a higher mean age (p = 0.02). Median HOMA-IR was significantly higher in HCV group - 1,93 (1,50-3,09) vs 1,37 (0,92-2,25) with p value = 0,005. As the presence of RI, defined as HOMA-IR> 2.71, with a prevalence of 33% x 5% (p =0,024). The prevalence of MS was similar within the groups. Adiponectin levels were higher in HCV (p = 0.009). No difference was found in HOMA-AD between the groups (p = 0.393), and there were correlation between the HOMA-IR and HOMA-AD - Spearman coefficient 0.632, p = 0.002. In the comparisons within the group HCV, patients with high viral load (CV) showed higher HOMA-IR (p = 0.022), while those with moderate vs mild fibrosis or with genotype 3 vs non 3 found no difference within the HOMA-IR index. Conclusion: Even when excluding risk factors with potential influence on the IR and MS, the prevalence of IR was significantly higher in patients with HCV. Serum levels of adiponectin were higher in HCV patients, whereas HOMA-AD was similar in both groups. There was a strong correlation between HOMA-IR and HOMA-AD. Further studies are needed before we can recommend the use of HOMA-AD in this population.
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Emprego da metabonômica no diagnóstico de doenças hepáticas em amostras de urinaGODOY, Michele Maria Gonçalves de 27 February 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-02-27 / Recentemente novos métodos para o diagnóstico e seguimento das doenças hepáticas vêm sendo avaliados. A estratégia metabonômica tem atraído diversos pesquisadores por dispor da capacidade de detectar mudanças no perfil de metabólitos dos biofluidos analisados em diferentes processos fisiopatológicos. A espectroscopia de ressonância nuclear magnética (RNM) é uma das principais ferramentas utilizadas para análise dessas alterações, permitindo identificação, classificação e monitoramento de doenças de forma rápida, não invasiva e reprodutível. Este trabalho teve como objetivo identificar pacientes com infecção crônica pelo HBV, HCV e doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA), a partir de modelo metabonômico obtido da análise das amostras de urina utilizando a espectroscopia de RNM de hidrogênio (1H). Os resultados deste estudo deram origem a três artigos: ARTIGO 1: Emprego da metabonômica no diagnóstico da doença hepática gordurosa não alcoólica em amostras de urina. Estudo piloto com objetivo de diagnosticar a DHGNA através da metabonômica utilizando amostras de urina. Foram estudados 30 indivíduos, sendo 20 pacientes com DHGNA e 10 indivíduos controles. O modelo metabonômico obtido foi capaz de diferenciar os dois grupos de estudo com sensibilidade de 95% e especificidade de 90%. Também foram identificados os principais metabólitos responsáveis por essa discriminação. Concluiu-se que a espectroscopia de RNM possibilitou o diagnóstico, por meio de análise da urina, da DHGNA com elevada acurácia. ARTIGO 2: Emprego da metabonômica no diagnóstico das hepatites virais B e C em amostras de urina. Estudo piloto realizado para avaliação de teste diagnóstico das hepatites B e C em amostras de urina de 77 pacientes, sendo 32 com infecção pelo HBV, 27 com infecção pelo HCV e 18 indivíduos saudáveis, através da espectroscopia de RNM. Foram construídos três modelos metabonômicos: o Modelo 1 possibilitou diferenciação entre o grupo HBV e grupo controle com 100% de sensibilidade e 77,8% de especificidade. O Modelo 2 distinguiu o grupo HCV do controle com 92,6% de sensibilidade e 77,8% de especificidade. E, o Modelo 3 permitiu separação entre os grupos de pacientes infectados (grupos HBV e HCV) e Controle, com 94,9% de sensibilidade e 77,8% de especificidade. Resultados surpreendentes encontrados, indicando que aplicação da estratégia metabonômica em uma simples análise da urina obteve-se acurácia suficiente para diferenciar indivíduos saudáveis de pacientes com infecção hepática viral. ARTIGO 3: Metabonômica aplicada às doenças hepáticas, de revisão, teve como objetivos apresentar os fundamentos da metabonômica e realizar revisão bibliográfica a respeito da aplicação da espectroscopia de RNM nas doenças hepáticas, utilizando a plataforma PubMed, no período de janeiro/2010 a dezembro/2014, com os termos de busca:“metabonomic or metabonomics, “metabolomic or metabolomics and liver disease”. Encontrados 467 artigos. Restringindo-se aos estudos que empregaram a espectroscopia de RNM, foram identificados 80 artigos. Desses, apenas 13 aplicavam a RNM em amostras de sangue ou urina para avaliação das doenças hepáticas. Conclusão final: a espectroscopia de RNM acoplada a métodos de análise estatística multivariada tem potencial para rastrear, por meio de uma única amostra de urina, três doenças hepáticas simultaneamente, infecção pelo HBV, HCV e DHGNA. / In recent years, new methods for the diagnosis and monitoring of liver diseases have been evaluated. Metabonomics has attracted several researchers, due to its ability to detect alterations in metabolite profile of biofluid samples on different pathophysiological processes. Nuclear magnetic resonance (NMR) spectroscopy is one of the main tools used for analyses of these changes, allowing the diagnosis and monitoring of diseases, promptly, in a non-invasive and reproducible manner. The aim of this work is to diagnosis patients with chronic infection by HBV, HCV and non-alcoholic fatty liver disease (NAFLD) by proton NMR based on urine samples applying metabonomics. ARTICLE 1: Nonalcoholic Fatty Liver Disease diagnosis by 1H NMR based on urine metabonomics. A pilot study that aimed to diagnose NAFLD by metabonomics using urine samples by NMR spectroscopy analyses. In a total of 30 individuals studied, 20 patients had non-alcoholic fatty liver disease and 10 were healthy controls. Metabonomics model was able to differentiate the groups with sensitivity of 95% and specificity of 90%. It also identified the main metabolites responsible for such discrimination. Based on these data it was possible to conclude that NMR spectroscopy makes possible a diagnosis, through urine analysis, of NAFLD with high accuracy. ARTICLE 2: Hepatitis B and hepatitis C diagnosis by 1H NMR spectroscopy based on urine metabonomics. A pilot study to assess a diagnostic test, which studied a group of 77 patients, of which 32 had HBV infection, 27 had HCV infection, and 18 constituted a healthy individual control group. Urine samples were analyzed by 1H NMR combined with multivariate statistical tools in order to classify them. Three metabonomics models were obtained. Model 1, differentiated the HBV group from Control group with 100% sensitivity and 77.8% of specificity. Model 2, distinguished the HCV group with 92.6% of sensitivity and 77.8% of specificity. Model 3, identified the group with all the infected patients (HBVand HCV + group) from control group with 94.9% of sensitivity and 77.8% of specificity. These results indicate that urine analysis based on metabonomics is sufficiently accurate to differentiate patients with viral liver infection. Based on our findings, nuclear magnetic resonance spectroscopy coupled with multivariate statistical analysis techniques has the potential to be developed in a simple urinary screening tests. ARTICLE 3: Metabonomics applied to liver diseases, a review article aimed to present the fundamentals of metabonomics and review the literature regarding the application of nuclear magnetic resonance spectroscopy to liver diseases. A bibliographic search in PubMed platform, from January 2010 to December 2014. The search terms used were " metabonomic OR metabonomics OR metabolomic OR metabolomics AND liver disease" from which four hundred and sixty seven articles were found. When the search was restricted to the use of NMR spectroscopy, 80 articles were identified. From these, only 13 were selected, which applied NMR spectroscopy in blood or urine samples for evaluation of liver disease. In conclusion, the patient can be screened to three liver diseases simultaneously: hepatitis B, hepatitis C and non-alcoholic fatty liver disease, with only a single urine sample.
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Otimização da nested-PCR em turbo unico na detecção do RNA-HCVVerlengia, Rozangela 30 December 1999 (has links)
Orientador: Mario Hiroyuki Hirata / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-07-26T02:58:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1999 / Resumo: No presente estudo foi otimizado uma metodologia de nested-PCR em tubo único para a detecção do RNA-HCV. As condições da nested-PCR em tubo único foram estabelecidas utilizando um controle recombinante, produzido pela amplificação da região 5'-UTR do genoma do HCV, clonado no vetor pBluescript KS-, do qual removeu-se 72 nucleotídeos da região interna do fragmento clonado através da digestão com a enzima PpuM I. A amplificação de um único fragmento ao término da reação da nested-PCR em tubo único foi alcançado quando foram utilizadas as seguintes concentrações: 2 mM de 'MgCI IND. 2+', 5 nM e 200 nM de primers externos e internos respectivamente, e temperaturas de hibridação de 72°C e 46°C para a primeira e segunda etapas da reação. Foram utilizados 20 ciclos para a primeira etapa e 35 ciclos para a segunda etapa da reação. Ensaios de sensibilidade usando diferentes números de cópias do controle recombinante (pB-HCV-2), detectaram um mínimo de 900 cópias, que comparado com a nested-PCR convencional mostrou sensibilidade 10 vezes inferior. A diferença na sensibilidade observada entre as duas metodologias não interferiu na detecção do RNA-HCV quando amostras biológicas foram testadas. Nossos dados indicam que a nested-PCR em tubo único desenvolvida pode ser empregada para a detecção do RNA-HCV mostrando potencialidade para o uso na clínica, como um método alternativo par.a a detecção do RNA-HCV / Abstract: In the present study a methodology was optimized to a nested-PCR in single tube for the detection of RNA-HCV. The sequences of primers were chosen allowing different optimum annealing temperature between the first and second PCR reaction in single tube. PCR conditions were established using an control produced by amplification of 5' NCR from genome that is highly conserved deleting 72 nucleotides with the enzyme PpuM I and cloned into pBluescript KS vector. The amplification of a single fragment at the end of a single tube reaction in the nested-PCR was reached when concentrations of 2 mM of 'MgCI. Ind 2', 5 nM and 200 nM of external and internal prímers, were used respectively. The temperature of annealing used was 72°C and 46°C for the first and second stage of the nested PCR reaction, with 20 and 35 cycle of al!lplification respectively. Sensibility tests, using different numbers of copies of the control (pB-HCV-2) were able to detect about 900 copies using our method. The conventional nested-PCR showed sensibility 10 times higher, detecting 90 copies. The difference in the sensibility observed between the two methodologies didn't interfere in the detection of RNA HCV when biological samples were tested. Our data indicated that the nested PCR in single tube developed can be used for the detection of RNA-HCV as an alternative method for the detection of RNA-HCV in clinical samples / Doutorado / Doutor em Biologia e Patologia Buco-Dental
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Avaliação do perfil de citocinas e análise dos polimorfismos dos genes das citocinas IL28B, TNFα, IL6 e IL10 em pacientes positivos para o vírus da hepatite CTarragô, Andréa Monteiro 19 April 2013 (has links)
Submitted by Allison Andrade (allisonandrade.13@hotmail.com) on 2016-03-21T15:26:37Z
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Previous issue date: 2013-04-19 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Introduction: Hepatitis C is a public health problem that affects over 150 million people worldwide. It is a very variable disease prognosis that may progress to healing or the development of chronic hepatitis C, liver cirrhosis, hepatocellular carcinoma and death. Identification of polymorphic regions that influence the concentrations of cytokines is something that has been studied to justify the susceptibility of certain individuals in developing hepatitis C crônica. Objective: The aim of this study was to evaluate the influence of polymorphisms: IL28B (rs8103142), -308TNFα, -174IL6 and -1082IL10 on the cytokine profile TH1, TH2 and TH17, in samples from patients with chronic hepatitis C before treatment begins and blood donors candidates. Méthods: The techniques used in this study were: Flow Cytometry for the cytokine dosages, PCR-RFLP and qPCR to determine polymorphisms. Results: A total of 116 subjects were studied, 69 HCV+ and 47 controls. We observed a higher prevalence males in both groups, with an average age above 40 years for HCV +. The most frequent genotype for the IL28B was CT, TT and CC followed in both groups. For -308TNFα, the GG genotype was the most prevalent, both in patients and in controls. We observed statistically significant differences in genotype GA HCV+ among patients and controls. To -174IL6, the GG genotype was the most prevalent in both groups, followed by GC. The CC genotype was not found in the control group. The AA genotype was more prevalent for -1082IL10, HCV+ patients and controls, followed by AG and GG. The cytokines IL-2, IL-6, IFN-y, IL-17A, showed to be increased in HCV+ patients compared to controls. The concentration of IL-10 was higher in the control group compared to HCV + patients. Patients with genotype GA for -308TNFα showed higher concentrations of TNF-α compared with control subjects. It was also observed that patients HCV+ with genotypes GG and GC for IL-6 had a higher concentration of IL-6 compared to controls, were not observed significant associations between genotype frequencies of -1082IL10 and the concentrations of cytokines in patients HCV+. Conclusion: The results suggest a possible influence of polymorphisms of TNF-α and IL-6 on the production and release of cytokines. / Introdução: A hepatite C é um problema de saúde pública que afeta mais de 150 milhões de pessoas no mundo. É uma doença de prognóstico muito variável que pode evoluir para cura ou para o desenvolvimento de hepatite C crônica, cirrose hepática, carcinoma hepatocelular e morte. A identificação de regiões polimórficas que interferem nas concentrações de citocinas é algo que tem sido estudado para justificar a suscetibilidade de determinados indivíduos em desenvolver hepatite C crônica.Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a influência dos polimorfismos de IL28B (rs8103142) , -308TNFα, -174IL6 e -1082IL10 sobre o perfil de citocinas TH1, TH2 e TH17, em amostras de pacientes com Hepatite C crônica antes do início do tratamento e candidatos a doadores de sangue. Métodos: As técnicas empregadas neste estudo foram: Citometria de Fluxo para a dosagem de citocinas, PCR-RFLP e qPCR para determinação dos polimorfismos. Resultados: No total de 116 indivíduos foram estudados, sendo 69 HCV+ e 47 controles. Foi observado maior prevalência em relação ao sexo masculino, em ambos os grupos, com média de idade acima de 40 anos para os HCV+. O genótipo de maior frequência para IL28B foi o CT, seguido do CC e TT, em ambos os grupos. Para o TNFα, o genótipo GG foi o de maior prevalência, tanto nos pacientes como nos controles. Foi observada diferença estatística significativa para o genótipo GA entre pacientes HCV+ e controles. Para -174IL6, o genótipo GG foi o mais prevalente nos dois grupos estudados, seguido de GC. O genótipo CC não foi encontrado no grupo controle. O genótipo AA foi o mais prevalente para a -1082IL10, em pacientes HCV+ e controles, seguido de AG e GG. As citocinas IL-2, IL-6, IFN-y, IL-17A, apresentaram-se aumentadas nos pacientes HCV+ quando comparado aos controles. A concentração de IL-10 foi maior em indivíduos do grupo controle em relação aos pacientes HCV+. Pacientes com genótipo GA para -308TNFα apresentaram concentrações mais elevadas de TNF-α em comparação com indivíduos controles. Também foi observado que pacientes HCV+ com os genótipos GG e GC para IL-6 apresentaram uma maior concentração de IL-6 em relação aos controles, Não foram observadas associações significativas entre as frequências genotípicas de IL10 e as concentrações de citocinas em pacientes HCV+. Conclusão: Os resultados sugerem uma possível influência dos polimorfismos de TNF-α e IL-6 sobre a produção e liberação de citocinas.
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