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Avaliação do perfil de citocinas e análise dos polimorfismos dos genes das citocinas IL28B, TNFα, IL6 e IL10 em pacientes positivos para o vírus da hepatite CTarragô, Andréa Monteiro 19 April 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-04-19 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Introduction: Hepatitis C is a public health problem that affects over 150 million people worldwide. It is a very variable disease prognosis that may progress to healing or the development of chronic hepatitis C, liver cirrhosis, hepatocellular carcinoma and death. Identification of polymorphic regions that influence the concentrations of cytokines is something that has been studied to justify the susceptibility of certain individuals in developing hepatitis C crônica. Objective: The aim of this study was to evaluate the influence of polymorphisms: IL28B (rs8103142), -308TNFα, -174IL6 and -1082IL10 on the cytokine profile TH1, TH2 and TH17, in samples from patients with chronic hepatitis C before treatment begins and blood donors candidates. Méthods: The techniques used in this study were: Flow Cytometry for the cytokine dosages, PCR-RFLP and qPCR to determine polymorphisms. Results: A total of 116 subjects were studied, 69 HCV+ and 47 controls. We observed a higher prevalence males in both groups, with an average age above 40 years for HCV +. The most frequent genotype for the IL28B was CT, TT and CC followed in both groups. For -308TNFα, the GG genotype was the most prevalent, both in patients and in controls. We observed statistically significant differences in genotype GA HCV+ among patients and controls. To -174IL6, the GG genotype was the most prevalent in both groups, followed by GC. The CC genotype was not found in the control group. The AA genotype was more prevalent for -1082IL10, HCV+ patients and controls, followed by AG and GG. The cytokines IL-2, IL-6, IFN-y, IL-17A, showed to be increased in HCV+ patients compared to controls. The concentration of IL-10 was higher in the control group compared to HCV + patients. Patients with genotype GA for -308TNFα showed higher concentrations of TNF-α compared with control subjects. It was also observed that patients HCV+ with genotypes GG and GC for IL-6 had a higher concentration of IL-6 compared to controls, were not observed significant associations between genotype frequencies of -1082IL10 and the concentrations of cytokines in patients HCV+. Conclusion: The results suggest a possible influence of polymorphisms of TNF-α and IL-6 on the production and release of cytokines. / Introdução: A hepatite C é um problema de saúde pública que afeta mais de 150 milhões de pessoas no mundo. É uma doença de prognóstico muito variável que pode evoluir para cura ou para o desenvolvimento de hepatite C crônica, cirrose hepática, carcinoma hepatocelular e morte. A identificação de regiões polimórficas que interferem nas concentrações de citocinas é algo que tem sido estudado para justificar a suscetibilidade de determinados indivíduos em desenvolver hepatite C crônica.Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a influência dos polimorfismos de IL28B (rs8103142) , -308TNFα, -174IL6 e -1082IL10 sobre o perfil de citocinas TH1, TH2 e TH17, em amostras de pacientes com Hepatite C crônica antes do início do tratamento e candidatos a doadores de sangue. Métodos: As técnicas empregadas neste estudo foram: Citometria de Fluxo para a dosagem de citocinas, PCR-RFLP e qPCR para determinação dos polimorfismos. Resultados: No total de 116 indivíduos foram estudados, sendo 69 HCV+ e 47 controles. Foi observado maior prevalência em relação ao sexo masculino, em ambos os grupos, com média de idade acima de 40 anos para os HCV+. O genótipo de maior frequência para IL28B foi o CT, seguido do CC e TT, em ambos os grupos. Para o TNFα, o genótipo GG foi o de maior prevalência, tanto nos pacientes como nos controles. Foi observada diferença estatística significativa para o genótipo GA entre pacientes HCV+ e controles. Para -174IL6, o genótipo GG foi o mais prevalente nos dois grupos estudados, seguido de GC. O genótipo CC não foi encontrado no grupo controle. O genótipo AA foi o mais prevalente para a -1082IL10, em pacientes HCV+ e controles, seguido de AG e GG. As citocinas IL-2, IL-6, IFN-y, IL-17A, apresentaram-se aumentadas nos pacientes HCV+ quando comparado aos controles. A concentração de IL-10 foi maior em indivíduos do grupo controle em relação aos pacientes HCV+. Pacientes com genótipo GA para -308TNFα apresentaram concentrações mais elevadas de TNF-α em comparação com indivíduos controles. Também foi observado que pacientes HCV+ com os genótipos GG e GC para IL-6 apresentaram uma maior concentração de IL-6 em relação aos controles, Não foram observadas associações significativas entre as frequências genotípicas de IL10 e as concentrações de citocinas em pacientes HCV+. Conclusão: Os resultados sugerem uma possível influência dos polimorfismos de TNF-α e IL-6 sobre a produção e liberação de citocinas.
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Análise de sobrevida de pacientes coinfectados HIV/HCV de um centro de referência em DST/AIDS no município de São Paulo / Survival analysis of HIV/HCV co-infected patients at a STD/AIDS reference center in the city of São PauloWong Kuen Alencar 16 September 2011 (has links)
Introdução: A estimativa de sobrevida de pacientes com HIV/aids aumentou após a terapia antirretroviral de alta potência: no entanto, a mortalidade por doenças hepáticas também cresceu. Objetivos: Estimar a probabilidade acumulada de sobrevida após o diagnóstico de aids entre pacientes coinfectados HIV/HCV e realizar análise exploratória para investigar fatores relacionados à sobrevida desses pacientes. Metodologia: Estudo de coorte não concorrente, utilizando sistemas de Informações: o de Agravos de Notificação, o de informação laboratorial e o de informação da vigilância epidemiológica do Centro de Referência e Treinamento DST/AIDS-SP, de pacientes com aids maiores de 13 anos, acompanhados no ambulatório geral. As variáveis estudadas foram: hepatite C, hepatite B, categoria de exposição, contagem de células T CD4+, faixa etária, escolaridade, cor, sexo e períodos de diagnóstico de aids: 1986 a 1993, 1994 a 1996, 1997 a 2002 e 2003 a 2010. Foi utilizado o estimador de Kaplan-Meier, o modelo de Cox e as estimativas das hazard ratio (HR) com os respectivos intervalos de confiança (IC 95 por cento ). Resultados: De um total de 2.864 pessoas incluídas, com idade mediana de 35 anos, 219 foram a óbito (7,5 por cento ). De 358 (12,5 por cento ) coinfectados, 159 (45,1 por cento ) eram usuários de drogas injetáveis (UDI) e de 2.506 não coinfectados, 96 (3,9 por cento ) eram UDI. A probabilidade acumulada de sobrevida entre coinfectados, a partir do diagnóstico de aids, foi 100 por cento aos 60 meses no período de 1986 a 1993; 27,8 por cento aos 168 meses no período de 1994 a 1996; 76,3 por cento aos 168 meses no período de 1997 a 2002 e 92,8 por cento aos 96 meses no período de 2003 a 2010. As curvas de sobrevida foram diferentes entre coinfectados e não coinfectados no período de 1994 a 1996 (log rank = 19,8; p < 0,001) e no período de 1997 a 2002 (log rank = 38,8; p < 0,001). No modelo de Cox multivariado, mostraram-se preditores de óbito, independentemente das outras variáveis: ter hepatite C (HR = 2,9; IC 2,1-3,9), ter hepatite B (HR = 2,5; IC 1,7-3,6), ter até 3 anos de estudo (HR = 2,3; IC 1,5-3,6), ter 50 anos ou mais de idade (HR = 2,1; IC 1,3-3,2). Ter diagnóstico de aids no período entre 1997 a 2002 mostrou-se fator de proteção ao óbito (HR = 0,4; IC 0,3-0,5). Conclusões: Coinfectados HIV/HCV apresentaram menor sobrevida quando comparado com não coinfectados nos períodos de diagnóstico de aids 1994 a 1996 e 1997 a 2002. A partir do período 1994 a 1996, observou-se aumento significativo na probabilidade acumulada de sobrevida entre coinfectados, sendo que no período 2003 a 2010, essa probabilidade foi semelhante entre coinfectados e não coinfectados, refletindo possível impacto do tratamento da hepatite C / Introduction: The estimated survival of patients with HIV/AIDS has increased after highly active antiretroviral therapy; mortality due to liver diseases, however, has also increased. Objectives: To estimate the accumulated probability of survival after AIDS diagnosis among HIV/HCV co-infected individuals and to perform an exploratory analysis to investigate factors related to the survival of these patients. Method: Non-concurrent cohort study, using data from the National Disease Reporting Information System, the laboratory and epidemiological surveillance information systems of the SP-STD Reference and Training Center-CRT, of patients over 13 years of age, followed at the general outpatient clinic. The following variables were studied: hepatitis C, hepatitis B, exposure category, T CD4+ cell count, age group, schooling, color, sex, and AIDS diagnostic periods: 1986 to 1993, 1994 to 1996, 1997 to 2002 and 2003 to 2010. Survival analysis was performed using the Kaplan-Meier estimator and the Cox model, with estimates of the hazard ratio (HR) and respective confidence intervals (95 per cent CI). Results: Of a total of 2,864 individuals included, with a median age of 35 years, 219 died (7.5 per cent ). Of the 358 (12.5 per cent ) HIV/HCV co-infected individuals, 159 (45.1 per cent ) were injecting drug users (IDU), and of the non-co-infected 2,506, 96 (3.9 per cent ) were IDU. The accumulated probability of survival among HIV/HCV co-infected individuals at 60, 168, 168 and 96 months as of AIDS diagnosis, was 100 per cent in the 1986 -1993 period; 27,8 per cent in the 1994-1996 period; 76,3 per cent in the 1997-2002 period; and 92,8 per cent in the 2003-2010 period. The survival curves were different between co-infected and non-co-infected individuals in the 1994-1996 (log rank = 19,8; p < 0,001) and in the 1997-2002 (log rank = 38,8; p < 0,001). In the multivariate model, regardless of other variables, the following were predictors of death: having hepatitis C (HR = 2.9; CI 2.1-3.9); having hepatitis B (HR = 2.5; CI 1.7-3.6); being 50 years old or over (HR = 2.1; CI 1.3-3.2) and having up to 3 years of schooling (HR = 2.3; CI 1.5-3.6). AIDS diagnosis between 1997 and 2010 was shown to be a protective factor for death (HR = 0.4; CI 0.3-0.5). Conclusions: HIV/HCV co-infected individuals had shorter survival, when compared to non-co-infected individuals in the 1994-1996 and in the 1997-2002 AIDS diagnostic periods. As of the 1994-1996 period, a significant increase in the accumulated probability of survival among HIV/HCV co-infected individuals was observed. In the 2003-2010 period, the probability was similar between co-infected and non-coinfected individuals, showing the possible impact of hepatitis treatment
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Soroprevalência dos vírus das hepatites B e C em pacientes portadores de lúpus eritematoso sistêmico (LES)Humberto de Lima Melo, José 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Fatores ambientais, genéticos e hormonais contribuem para etiopatogênese do Lúpus
Eritematoso Sistêmico (LES). As infecções pelos vírus das hepatites B (HBV) e C (HCV),
foram também referidas como agentes etiológicos em algumas doenças auto-imunes. Poucos
são os estudos sobre a soroprevalência dessas viroses em pacientes lúpicos, portanto, o
objetivo da pesquisa foi determinar a soroprevalência do HBV e HCV, em pacientes
portadores do LES. Foram entrevistados 169 pacientes lúpicos e coletadas amostras
sanguíneas. Pesquisou-se os marcadores sorológicos para o HBV (HBsAg, anti-HBc total e
anti-HBs) e HCV (anti-HCV). Nas amostras anti-HBc total e anti-HCV positivas foram
pesquisados o HBV-DNA e HCV-RNA, pela reação em cadeia da polimerase (PCR). A
prevalência do anti-HBc total foi 10,1% (17/169), com negatividade para o HBV-DNA. Em
contrapartida, o anti-HCV esteve presente em três pacientes (1,8%), mas apenas um foi HCVRNA
positivo, com carga viral de 212.000 cópias/mL. Portanto, a soroprevalência do HCV
encontrada na pesquisa foi menor do que a verificada em pacientes lúpicos brasileiros. Por
outro lado, em virtude da inexistência de outros trabalhos brasileiros que relatem a
prevalência do HBV em pacientes lúpicos, verificou-se que a prevalência encontrada na
pesquisa foi superior a da população local
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Polimorfismo do gene MBL2 em pacientes com hepatite C sua relação com o tratamento antiviral e o desenvolvimento de marcadores sorológicos de autoimunidade tiroidianaMontenegro de Melo, Francisco 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / O polimorfismo no éxon 1 do gene da lectina ligadora de manose (MBL2) altera os níveis
séricos e a funcionalidade desta lectina (MBL), que é um componente da imunidade natural, e
poderia estar envolvida na susceptibilidade e no tipo de resposta ao tratamento da hepatite C
crônica.O interferon alfa peguilado (IFNα-peg) associado à ribavirina (RIBA) melhorou a
resposta terapêutica de pacientes infectados pelo vírus da hepatite C (HCV), embora de modo
não satisfatório. Estudos de fatores relacionando a resposta terapêutica não sustentável podem
indicar novas estratégias de tratamento. A infecção pelo o HCV e seu tratamento com IFNα-
peg/ RIBA são relacionados aos marcadores sorológicos de autoimunidade tireoidiana (AAT).
A deficiência de MBL está associada ao desenvolvimento de doenças autoimunes. Neste
estudo verificamos a associação entre o polimorfismo do MBL2 com o HCV e a resposta ao
seu tratamento. Verificamos também, a associação entre o HCV, seu tratamento combinado e
genótipos virais com AAT. Participaram deste estudo 162 pacientes infectados pelo o HCV,
sendo 111 tratados com IFNα-peg/RIBA e 51 não tratados atendidos no Serviço de
Gastrohepatologia do Hospital Universitário Oswaldo Cruz da Universidade de Pernambuco
Brasil e, 232 voluntários sadios. Entre os pacientes, 65 indivíduos tinham a carga viral
disponível após o término do tratamento, e foram classificados em respondedores virológicos
(n=37) e não respondedores virológicos (n=28). O polimorfismo do MBL2 foi determinado
por PCR em tempo real e classificou o alelo selvagem (A) e os polimórficos (0). Pacientes e
controles foram testados para anticorpos anti-peroxidase tireoidiana e anti-tireoglobulina. A
freqüência do polimorfismo para MBL2 foi mais alta nos pacientes infectados pelo HCV do
que nos indivíduos sadios (p=0,01; OR=4,44; IC 0,56-10,06). Os genótipos minoritários
A0/00 não foram mais freqüentes no grupo que respondeu ao tratamento (p=0,1146; OR 2,54;
IC 0,83 -7,87). A ocorrência de AAT foi de 11,1% (n=18) nos pacientes (n=162), de 11,7%
(n=13) nos pacientes após o tratamento (n=111) e de 9,8% (n=5) nos pacientes não tratados
(51). Estes dados mostraram correlação positiva quando pacientes com AAT tratados (p=
0,01; OR 5,35; IC 1,41-9,89) e sem tratamento específico (p=0,0474; OR 4,38; IC 0,81-29,08)
foram comparados com voluntários. Comparando os grupos de pacientes, não encontramos
diferenças nas freqüências de AAT (p=0,928; OR 1,22; IC 0,38-4,63). A presença de AAT
nos pacientes com o HCV não foi maior no sexo feminino (p=0,0801; OR 2,91; IC 0,91-10,9).
A chance do genótipo 1 do HCV estar relacionado à AAT foi 3,42 vezes maior do que a do
genótipo 3 (p= 0,14; OR 3,42; IC 0,71-3,24). Os pacientes infectados pelo HCV e com AAT
positivos (n=18) apresentaram uma elevada freqüência do polimorfismo do MBL2 (22%)
comparando com aqueles sem AAT (10%) (n=144), entretanto esta diferença não foi
significativa (p= 0,1196; OR 2,65; IC 0,56 10,06). O polimorfismo estrutural do MBL2 foi
associado à infecção pelo HCV, indicando que a MBL poderia ter um papel na imunidade
inata contra este vírus. A deficiência de MBL parece não influenciar a resposta ao tratamento
do HCV, embora uma população maior de pacientes deva ser estudada. O sexo feminino não
foi confirmado como importante fator de risco de desenvolvimento de AAT nos pacientes de
HCV. O HCV parece ser um fator importante no desenvolvimento de autoimunidade
tireoidiana, independente da terapia combinada. O polimorfismo do gene MBL2 parece não
estar associado com o desenvolvimento de AAT nos pacientes de HCV, entretanto devido ao
reduzido número de pacientes infectados pelo HCV com AAT (n=18) esta observação não
pode ser considerada definitiva
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Prevalência da infecção pelo vírus C em pacientes, com linfoma não-Hodgkin tipo-B, atendidos no serviço de oncologia do Hospital das Clínicas - UFPE, no período de 2003-2004Iran Costa Júnior, José January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / A infecção pelo Vírus da hepatite C (HCV) é um grave problema de saúde
pública que atinge de 3% a 5% da população mundial, provocando hepatite crônica, cirrose
hepática e hepatocarcinoma. Estudos oriundos da Itália, da Espanha e do Japão têm
documentado haver associação entre o HCV e o desenvolvimento de doenças
linfoproliferativas. Já é aceito pela comunidade científica o fato de haver uma associação
entre a infecção pelo HCV e o desenvolvimento da crioglobulinemia mista essencial (que é
uma proliferação de linfócitos B). E ainda há certo receio em acreditar que o HCV esteja
diretamente envolvido na patogênese de alguns linfomas. Com o objetivo de avaliar a
prevalência do HCV em pacientes com linfoma não-Hodgkin tipo-B, atendidos no Hospital
das Clínicas UFPE, no período de janeiro de 2003 até dezembro de 2004, foram avaliados
178 pacientes com câncer divididos em dois grupos. O Grupo 1, foi constituído por 59
pacientes novos com linfoma não-Hodgkin tipo-B, e o grupo 2, por 119 pacientes com
tumores sólidos (tumores não-hematológicos). Foram excluídos pacientes com sorologia
positiva para HIV. A sorologia para HCV foi realizada pela técnica de ELISA de terceira
geração. A prevalência do HCV em pacientes com linfoma não-Hodgkin tipo-B foi de 6,7%.
Com um risco atribuído ao HCV estimado em 2,52 (CI95%= 1,54 4,11; p= 0,043). A
freqüência do HCV em pacientes com tumores sólidos foi de 0,8% (razão de prevalência de
0,29; CI95%= 0,05 -1,70; p= 0,048). A freqüência do HIV em pacientes com LNH e tumores
não-hematológico foi, respectivamente, de 1,6% e 2,5%. Este estudo mostrou uma maior
freqüência da infecção pelo HCV em pacientes com linfoma não-Hodgkin tipo-B quando
comparado com pacientes com tumores sólidos não-hematológico
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Prevalência de marcadores sorológicos para as hepatites B e C em pacientes com esquistossomose mansônica na forma hepatoesplênicaLuis de Almeida Silva, Jéfferson 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Financiadora de Estudos e Projetos / A infecção pelos vírus das hepatites B (HBV) e C (HCV) em pacientes com esquistossomose mansônica na forma hepatoesplênica propicia o desenvolvimento de uma doença hepática crônica mais agressiva. A alta freqüência de marcadores sorológicos de hepatites virais em indivíduos esquistossomóticos pode estar relacionada às medidas terapêuticas aplicadas nestes pacientes, como cirurgias e transfusões sangüíneas. Adicionalmente, a endoscopia digestiva tem emergido como um importante veículo na transmissão destes vírus e já que os portadores da forma hepatoesplênica desta parasitose submetem-se a numerosos procedimentos endoscópicos, estão expostos a maior risco de se infectar com estes vírus. O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência de marcadores sorológicos das hepatites B e C e avaliar os possíveis fatores de risco em pacientes com esquistossomose mansônica na forma hepatoesplênica. Foram testadas, por meio de ensaio imunoenzimático, amostras sangüíneas de 230 pacientes atendidos no Ambulatório de Gastroenterologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, coletadas entre fevereiro e agosto de 2008. Encontrou-se prevalência de 30% para anti-HBc total e/ou HBsAg e de 7,4% para o anti-HCV. Houve maior freqüência de casos no sexo feminino e idade ≥ 50 anos para ambos os vírus. O risco de infecção com o HCV foi 4,59 vezes maior em pacientes que receberam seis ou mais transfusões. Constatou-se maior prevalência de marcadores sorológicos da hepatite B e menor para a hepatite C. Nossos resultados evidenciaram o sexo feminino e a idade avançada como as categorias mais atingidas e maior risco da infecção pelo HCV em pacientes politransfundidos
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Prevalência e fatores de risco da co-infecção HCV/HIV em pacientes portadores do HIV atendidos no serviço de doenças infecto-parasitárias do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de PernambucoHelena Pontes de Carvalho, Flávia January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / A infecção com o vírus da hepatite C (HCV) é comum em indivíduos infectados pelo vírus da imunodeficiência humana e representa um importante problema de saúde pública. Ambos os vírus compartilham as mesmas vias de transmissão através da via parenteral, sexual e transversal, através da mãe para o feto. No Brasil e em outros lugares do mundo, a prevalência da co-infecção HCV/HIV é de 15 a 30%. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência, determinar os genótipos e os fatores de risco para a hepatite C em pacientes portadores do HIV atendidos no Serviço de Doenças Infecto-parasitárias do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco. A coleta dos dados foi realizada no período de março a dezembro de 2003. Os pacientes responderam a um questionário que continha alguns dados pessoais, como idade, sexo, ano de transfusões sangüíneas e ou hemoderivados, tatuagem e uso de drogas injetáveis. Os fatores de risco foram avaliados através da análise univariada e através da regressão logística multivariada. A avaliação estatística foi usado o programa Epiinfo 6.0 e o programa SPSS PC versão 8.0. Foram estudados 343 pacientes portadores do HIV, dos quais 14(4,1%) foram positivos para o HCV (testados pelo ELISA e PCR), 9 (69,29%) eram homens e 5 (35,71%) mulheres e a faixa etária mais acometida foi de 30 a 39 anos. Analisando os fatores de risco, o estudo mostrou que o sexo, idade, uso de drogas injetáveis e tatuagem não tiveram uma associação estatisticamente significativa com a positividade para o HCV. Entretanto, indivíduos que realizaram transfusão sangüínea teve uma associação significativa com a positividade para o HCV. Os genótipos mais prevalentes foram: 04 (1b), 02 (1a) e 03 (3). Concluindo, no nosso estudo, os resultados mostram que indivíduos que realizaram transfusão sangüínea têm um risco maior de se infectar com o HCV
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Ocorrência de marcadores dos vírus das hepatites B e C em mulheres profissionais do sexo da região metropolitana de João Pessoa - ParaíbaSpinelli, José Nonato Fernandes 01 August 2012 (has links)
Submitted by Heitor Rapela Medeiros (heitor.rapela@ufpe.br) on 2015-03-03T13:56:36Z
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Previous issue date: 2012-08-01 / As hepatites B e C constituem graves problemas de saúde pública a nível mundial, pelo seu
caráter crônico podendo causar doença grave debilitante em grande parcela da população
atingida. Vários grupos populacionais foram alvo de estudo dessas hepatites, de forma que a
partir da década de 70, após a identificação dos marcadores virais para hepatite A (VHA) e
hepatite B (VHB), passou-se a observar uma prevalência elevada de outro tipo de hepatite
denominado de NANB, tendo na década seguinte sido identificado o vírus da hepatite C
(VHC). A partir da década de noventa, passou a ser realizado de forma obrigatória em todos
os doadores de sangue, o marcador anti-HBc total e o anti-HCV para identificação dos vírus
da hepatite B e C, respectivamente. Houve vários estudos sobre a prevalência destes
marcadores no grupo de doadores de sangue, porém estes estudos não traduzem a real
prevalência dessas hepatites na população geral, pois se trata de um grupo específico. Após a
introdução destes marcadores, verificou-se diminuição da incidência das hepatites B e C
transmitidas por transfusão de sangue e hemoderivados, mas, mesmo assim, ainda persiste
elevada prevalência destas hepatites na população mundial com maior incidência da hepatite
B. Um grupo responsável pela persistência desta elevada incidência refere-se aos usuários de
drogas injetáveis pelo compartilhamento de seringas e agulhas, entretanto foram identificadas
outras formas de transmissão destas hepatites tais como a transmissão vertical, transmissão
parenteral e a sexual, sendo esta última o objeto deste estudo. Para compor este estudo, dois
trabalhos foram realizados com as seguintes finalidades: um artigo de revisão intitulado
“Epidemiologia, fatores de risco e transmissão sexual das hepatites B e C em mulheres
profissionais do sexo” e o artigo original denominado “Ocorrência dos marcadores séricos das
hepatites B e C em mulheres profissionais do sexo na região metropolitana de João Pessoa”.
No primeiro artigo, realizou-se a revisão bibliográfica referente à epidemiologia e à
prevalência das hepatites B e C em mulheres profissionais do sexo. Os bancos de dados
pesquisados foram do Medline e Scielo por meio do portal da Capes, Rima e do PubMed do
EndNoteWeb 3.3, utilizando os seguintes unitermos em combinação: hepatite C (hepatitis C);
hepatite B (hepatitis B); epidemiologia (epidemiology); fatores de risco (risk factors);
transmissão (transmission). O artigo original foi resultado de um estudo realizado num grupo
de 109 mulheres profissionais do sexo na região metropolitana de João Pessoa, para avaliar a
ocorrência dos marcadores séricos das hepatites B e C associada a diversos fatores de risco,
no período de abril a setembro de 2011. Para a realização do artigo original, um questionário
foi aplicado para a obtenção de informações sobre dados demográficos, socioeconômicos e
variáveis comportamentais. As mulheres foram abordadas nos seus locais de trabalho, ou seja,
nas ruas e bares, sendo utilizada uma unidade móvel para esta captação. Foram testados os
seguintes marcadores sorológicos: HBsAg, anti-HBc total, anti-HBs e anti-HCV por ensaio
imuno-enzimático com kits comerciais e o teste rápido anti-HCV foi realizado com
metodologia imunocromatográfica. Foram avaliadas 106 profissionais do sexo no estudo, pois
três foram excluídas. Dessas, duas se recusaram a retirar a amostra de sangue e em uma houve
hemólise da amostra colhida. A idade média foi de 27,7 + 7,8 anos; já o tempo de profissão
médio compreendeu 4 anos. O anti-HCV foi reagente em 01 (uma) profissional (0,9%), mas a
pesquisa do RNA-VHC foi negativa. Não foi detectado em nenhuma das profissionais do sexo
o marcador sorológico HBsAg. Algum anticorpo para o VHB (anti-HBc total e/ou anti-HBs)
foi detectado em 32 participantes (30,18%), dentre as quais 16 (50,0%) foram positivas para
anti-HBc total e 16 (50,0%) para o anti-HBs. Conclui-se que as mulheres profissionais do
sexo de João Pessoa apresentaram baixa ocorrência da infecção pelo VHB e VHC.
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Prevalência de anti-HCV em crianças e adolescentes filhos de mães soropositivas para o HIV e em adultos soropositivos para o HIV na região metropolitana de FlorianópolisFin, Franci Ellen January 2016 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Farmácia, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2016-09-20T04:11:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2016 / Introdução: As infecções causadas pelo vírus da hepatite C (HCV) e pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) são problemas de saúde pública no Brasil e no mundo. Devido às semelhanças existentes em relação às suas vias de transmissão, a coinfecção HCV/HIV é frequente. Dessa forma, o presente estudo teve como objetivo determinar a prevalência do marcador de infecção pelo vírus da hepatite C entre a população adulta soropositiva para o HIV e entre filhos de mães soropositivas para o HIV, na região metropolitana de Florianópolis, Santa Catarina. Métodos: Um estudo transversal foi realizado com 100 crianças e adolescentes, entre 0 (zero) e 15 anos de idade, filhos de mães soropositivas para o HIV, e 100 adultos soropositivos para o HIV, com idade > 18 anos, atendidos em hospitais públicos da região. Os pacientes foram entrevistados e amostras de sangue foram coletadas para a avaliação do marcador sorológico anti-HCV. A triagem do marcador anti-HCV foi realizada através da metodologia de imunoensaio quimioluminescente de micropartículas (CMIA) e as amostras inicialmente reagentes foram confirmadas através da metodologia de ensaio imunoenzimático fluorescente (ELFA). Resultados: Nenhum caso reagente para anti-HCV foi observado na população de crianças e adolescentes filhos de mães soropositivas para o HIV. Na população adulta, soropositiva para o HIV, a prevalência de anti-HCV observada foi de 20%. Associações estatisticamente significativas foram verificadas entre prevalência do anti-HCV e forma de contágio do HIV (p < 0,001), tempo de diagnóstico da infecção (p < 0,05) e tempo de terapia antirretroviral (p < 0,05). Conclusões: Apesar do maior risco de infecção pelo HCV devido à exposição ao HIV, não foram observados casos reagentes para anti-HCV entre as crianças e adolescentes estudados, enquanto entre a população adulta soropositiva para o HIV, a prevalência deste marcador foi elevada. No entanto, esta prevalência mostrou-se inferior à verificada há cerca de 15 anos em população adulta soropositiva para o HIV, da mesma região. O uso de drogas injetáveis foi o principal fator de risco associado à coinfecção HCV/HIV entre a população adulta.<br> / Abstract : Introduction: The infections caused by the hepatitis C virus (HCV) and the human immunodeficiency virus (HIV) are public health problems in Brazil and worldwide. In consequence of their similar transmission routes, coinfection HCV/HIV is very common. In this way, this study aimed to determine the prevalence of the infection marker for HCV among an HIV-positive population and a population born to HIV-positive mothers, in the metropolitan region of Florianópolis, Santa Catarina. Methods: A cross-sectional study was conducted with 100 children and adolescents aged 0 (zero) to 15 years, born to HIV-positive mothers, and 100 HIV-positive adults over 18 years of age, attended by regional public hospitals. The patients were interviewed and blood samples collection were made for assessment of serological marker anti-HCV. Screening for anti-HCV was performed using chemiluminescent microparticle immunoassay (CMIA) and reagents samples were confirmed by enzyme-linked fluorescent assay (ELFA). Results: No case reagent for anti-HCV was observed on population of children and adolescents born to HIV-positive mothers. Among the HIV-positive adult population, the prevalence of anti-HCV was 20%. Statistically significant associations were observed between the results of anti-HCV and modes of infection of HIV (p <0.001), infection diagnosis time (p <0.05) and antiretroviral therapy time (p <0.05). Conclusions: Despite the increased risk of HCV infection due to exposure to HIV, were not observed reagents cases for anti-HCV among children and adolescents studied, while among the HIV-positive adult population, the prevalence of this marker was high. However, this prevalence was lower than that found there about 15 years ago in HIV-positive adult population, from the same region. The injecting drug use was the major risk factor associated with coinfection HCV/HIV among the adult population.
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Prevalência e características clínico epidemiológicas de gestantes com hepatite C atendidas no CAISM - UNICAMP = Prevalence and clinical epidemiological features of hepatitis C infection among pregnant women at CAISM - UNICAMP / Prevalence and clinical epidemiological features of hepatitis C infection among pregnant women at CAISM - UNICAMPSchweller, Mariana Salhab Dall' Aqua, 1986- 27 August 2018 (has links)
Orientador: Helaine Maria Besteti Pires Mayer Milanez / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-27T21:43:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Resumo: Introdução: A Hepatite C é um dos maiores problemas atuais de saúde pública, com mais de 150 milhões de pessoas contaminadas. A evolução da doença geralmente é assintomática e suas complicações são cirrose, fibrose hepática e hepatocarcinoma. Na gestação o tratamento não é recomendado, com possível piora da doença no período. Objetivo: identificar a prevalência de Hepatite C em gestantes que realizaram acompanhamento pré-natal no Hospital da Mulher Professor José Aristodemo Pinotti - Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (CAISM) da UNICAMP, analisando dados clínicos, epidemiológicos e resultados perinatais. Metodologia: estudo de corte transversal cuja amostra foi composta por gestantes atendidas nos ambulatórios de pré-natal do CAISM entre 2005 e 2014 com sorologia positiva para Hepatite C. As pacientes foram identificadas através de listas informatizadas do serviço, e seus prontuários levantados para análise de dados sociodemográficos, epidemiológicos e desfechos perinatais. A análise dos dados foi feita através da distribuição percentual ou de médias. Resultados: na população de 29.327 gestantes atendidas pelo pré-natal entre 2005 e 2014, a prevalência de Hepatite C foi de 0,2%. Das 47 mulheres incluídas no estudo, a idade média foi de 32,5 anos, houve 49% de prevalência de baixa escolaridade, metade das participantes não planejaram a gestação, sendo que 38% destas não faziam uso de métodos contraceptivos. Além disso, 34% apresentaram coinfecção pelo HIV e 34% relataram uso de drogas. O número médio de gestações por paciente foi 3. Não se observou um pior desfecho perinatal, com peso médio de 2827,5 gramas ao nascimento e idade gestacional média de 39 semanas e 4 dias. Conclusões: Entre as pacientes infectadas pelo vírus C, observamos maior prevalência da raça branca, baixa escolaridade e coinfecção com HIV. Como principais fatores de risco para contaminação pela doença, foram identificados o uso de drogas, histórico de transfusões sanguíneas e a coinfecção com o HIV. Além disso, foram observadas maiores taxas de aborto, cesáreas e prematuridade neonatal em relação a outros estudos, fatores relacionados ao aumento da morbimortalidade materna, fetal e neonatal / Abstract: Introduction: Hepatitis C is a leading public health problem, with more than 150 million people infected. Disease evolution is usually asymptomatic, and complications are cirrhosis, liver fibrosis and hepatocellular carcinoma. Treatment is not recommended during pregnancy, but it may influence disease evolution. Objective: To identify Hepatitis C prevalence in pregnant women attended at Professor Doctor José Aristodemo Pinotti Women's Integrated Healthcare Center (CAISM) of the UNICAMP Medical School during prenatal period, analyzing clinical and epidemiological data, including perinatal outcomes. Methods: Authors performed a cross-sectional study with pregnant women who tested positive for Hepatitis C and gave birth at CAISM, between 2005 and 2014. Demographic, epidemiological and perinatal data were extracted from each patient¿s hospital records. Data analysis was made through media or percentage distribution. Results: Among 29.327 women treated at CAISM between 2005 and 2014, Hepatitis C prevalence was 0,2%. The mean maternal age at delivery was 32.5 years, 49% had low education and 49% did not plan the pregnancy. Among them, 38% did not use contraceptive methods. In addition, 34% had coinfection with HIV and 34% reported use of drugs. The average number of pregnancies per woman was 3, and there was no significant evidence of disease influence in pregnancy outcomes. Newborns¿ average weight was 2,827.5 grams, and the average of the gestational age was 39 weeks and 4 days. Conclusions: Among patients infected with Hepatitis C, there was predominance of the white race, low education and HIV coinfection. Drug addiction, blood transfusions and HIV co-infection were the main risk factors for contamination. When compared with other similar studies, this study found higher rates of abortion, cesarean sections and neonatal prematurity. These factors are associated with perinatal morbidity and mortality / Mestrado / Saúde Materna e Perinatal / Mestra em Ciências da Saúde
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