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Associação de diosmina e hesperidina em modelo de hemiparkinsonismo induzido por 6-hidroxidopamina em ratos / Association of diosmin and hesperidin in a model of 6-hydroxydopamine-induced hemiparkinsonism in ratsCezario, Nayara Araújo 23 February 2017 (has links)
CEZARIO, N.A. Associação de diosmina e hesperidina em modelo de hemiparkinsonismo induzido por 6-hidroxidopamina em ratos. 2017. 92f. Dissertação (Mestrado em Biotecnologia) – Campus de Sobral, Universidade Federal do Ceará. Sobral, 2017. / Submitted by Mestrado Biotecnologia (biotecnologiasobral@gmail.com) on 2017-04-27T17:40:50Z
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Previous issue date: 2017-02-23 / Parkinson's disease (PD) is one of the most common age-related neurodegenerative disorders, affecting millions of people worldwide. The disease is characterized by selective death of the dopaminergic neurons located in the substantia nigra pars compacta in the midbrain, resulting in motor dysfunction. Levodopa (L-DOPA) is still the "gold standard" drug for the dopamine replacement in PD, alleviating the motor symptoms of the disease. However, L-DOPA causes a series of collateral effects. Diosmin (DM) is an already marketed drug, composed of a purified flavonoic fraction, in micronized form of 90% diosmin and 10% hesperidin. It is used for the symptomatic treatment of symptoms related to Chronic Venous Insufficiency. Several studies confirm the antioxidant, anti-inflammatory, anticancer and neuroprotective activity of the components of this drug. In this context, the discovery of new drugs that may prevent the progression of PD and reduce the adverse effects of traditional treatments is necessary, so it was aimed to study the effects of diosmin alone or associated with L-DOPA in the experimental model of DP induced by 6-hydroxydopamine (6-OHDA). For this, unilateral 6-OHDA (21 μg/ animal) lesions in the right striatum were treated with DM (50, 100 and 200 mg/kg); L-DOPA (25 mg/kg) or DM 100 mg/kg in combination with L-DOPA 12.5 mg/kg for 14 days, starting 7 days post-surgery. On the 21st day, the animals were submitted to specific behavioral tests (Open field test, Rotarod and Rotational Test). After, the animals were sacrificed, and its brain areas were dissected for neurochemical analyzes (reduced glutathione, lipid peroxidation and nitrite). DM (100 mg/kg v.o.) was able to reverse motor deficits induced by 6-OHDA, as well as increased the levels of reduced glutathione (GSH) and substantially reduced nitrite / nitrate levels. In addition, the association of Diosmin with sub-dose of Levodopa showed some effects better than L-DOPA alone at a higher dose. Nevertheless, DM did not show modulation in the malondialdehyde levels in the brains areas from hemiparkinsonian’s animals. Thus, DM revealed a neuroprotective activity against motor and neurochemical disturbs in 6-OHDA-injured hemiparkinsonian rats. Additionally, our data suggest a possible efficiency in the association between DM with L-DOPA for treatment of motor deficit induced by 6-OHDA in rats. / A doença de Parkinson (DP) é uma das desordens neurodegenerativas mais comuns relacionadas com a idade, vem afetando milhões de pessoas no mundo todo. A doença é caracterizada pela morte seletiva dos neurônios dopaminérgicos localizados na substância nigra pars compacta no mesencéfalo, resultando em disfunção motora. A Levodopa (L-DOPA) ainda é a droga “padrão-ouro” para a reposição de dopamina na DP, aliviando os sintomas motores da doença, porém, além de não imperdir a progressão da doença, a L-DOPA provoca uma série de efeitos colaterais. O Diosmin (DM) é um medicamento já comercializado, composto por uma fração flavonóica purificada, sob forma micronizada de 90% diosmina e 10% hesperidina. É utilizado para o tratamento sintomático de sintomas relacionados à Insuficiência Venosa Crônica. Diversos estudos comprovam a atividade antioxidante, anti-inflamatória, anticancerígena e neuroprotetoras dos componentes desse fármaco. Dentro desse contexto, a descoberta de novas drogas que possam impedir a progressão da DP e que reduzam os efeitos adversos dos tratamentos tradicionais faz-se necessária, portanto objetivou-se estudar os efeitos do diosmin sozinho ou associado a L-DOPA no modelo experimental do DP induzido por 6-hidroxidopamina (6-OHDA). Para isso, ratos lesionados com 6-OHDA (21 µg/ animal) unilateralemente no corpo estriado direito foram tratados com DM (50, 100 e 200 mg/kg); L-DOPA (25 mg/kg) ou DM 100 mg/kg em associação com L-DOPA 12,5 mg/kg durante 14 dias, com início 7 dias pós-cirurgia. No 21° dia, os animais foram submetidos a ensaios comportamentais específicos (Teste do Campo aberto, Rotarod e Teste Rotacional induzido por apomorfina). Em seguida, os animais foram sacrificados e suas áreas cerebrais foram, dissecadas para análises neuroquímicas (glutationa reduzida, peroxidação lipídica e nitrito). DM (100 mg/kg v.o.) foi capaz de reverter os déficits motores induzidos pela 6-OHDA, além de elevar o níveis de glutationa reduzida (GSH) e reduzir substancialmente os níveis de nitrito/nitrato. Além disso, a associação do Diosmin com a sub-dose de Levodopa mostrou alguns efeitos melhores do que a L-DOPA sozinha em dose maior. Contudo, DM não mostrou modulação nos níveis de malondialdeído nas áreas cerebrais de animais hemiparkinsonianos. Assim, DM revelou uma atividade neuroprotetora contra distúrbios motores e neuroquímicos em ratos hemiparkinsonianos lesionados com 6-OHDA. Adicionalmente, nossos dados sugerem uma possível eficiência na associação entre DM com L-DOPA para o tratamento de défict motor induzido por 6-OHDA em ratos.
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Alterações na motilidade gastrintestinal no modelo de doença de Parkinson induzida por 6-OHDA em ratos / Changes in gastrointestinal motility in the 6-ohda model of Parkinson's disease in ratsAlbuquerque, José Cirlânio Sousa 04 February 2015 (has links)
ALBUQUERQUE, J. C. S Alterações na motilidade gastrintestinal no modelo de doença de Parkinson induzida por 6-OHDA em ratos. 2015. 73 f. Dissertação (Mestrado em Biotecnologia) – Campus de Sobral, Universidade Federal do Ceará, Sobral, 2015 / Submitted by Mestrado Biotecnologia (biotecnologiasobral@gmail.com) on 2017-02-17T16:52:19Z
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Márcia on 2017-02-22T10:39:44Z (GMT) / Submitted by Mestrado Biotecnologia (biotecnologiasobral@gmail.com) on 2017-02-23T11:58:16Z
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Previous issue date: 2015-02-04 / Gastrointestinal disorders such as delayed gastric emptying (GD) are one of the physiological changes commonly found in patients with PD, reducing therapeutic responses in view of a decrease in the absorption of nutrients and drugs, which may aggravate the patient's clinical condition. In this study, the effects of PD induced on changes in gastrointestinal motility (Gastric Emptying - EG, Intestinal Transit - TI and Gastric Complacency - CG) and neural pathways involved in such alterations in rats were evaluated. 96 male Wistar rats (250-300 g) were divided into groups: Control (saline) and DP (6-OHDA), the DP group undergoing intrastriatal injection of 6-OHDA (21 μg / animal). The induction of PD was validated by administration of apomorphine (3mg / kg). On the 14th day after PD induction, studies of EG were performed at the 10, 20 or 30 min postprandial time, the IT studies in the 20 min and CG time. To determine the EG rate, 1.5ml of a test meal (red-phenol 0.5mg / ml in glucose-5%) was administered via gavage. TI was determined with direct administration of the meal to the duodenum. CG was evaluated using a barostat system at 4, 8 and 12 cm of gastric distension pressure. Surgeries of vagotomy and splanchnotomy were performed in order to investigate the possible involvement of these pathways in the gastrointestinal alterations through PD. Data, mean ± SEM, were analyzed by Student's t-test (P <0.05). DP delayed the EG in 24.85% in the time 10min, 23,96% in the time 20min and 19,07% in the time 30min. The DP also promoted a delay of 30.93% in IT. There were no significant variations in CG. It was verified that the delay of gastric emptying can be reversed by a pre - treatment of vagotomy and splanchnotomy and celiac gangliectomy, suggesting the involvement of such pathways in the delay of the gastric emptying observed in the DP group. Therefore, the results suggest that the 6-OHDA induction model of PD is able to promote delayed gastric emptying, delayed intestinal transit, however, has no influence on gastric compliance and that delayed gastric emptying was reversed with Preoperative treatment of vagotomy and splanchnotomy. / Distúrbios gastrintestinais como retarde do esvaziamento gástrico (EG) é uma das alterações fisiológicas comumente encontradas em pacientes com DP, reduzindo as respostas terapêuticas tendo em vista uma diminuição na absorção dos nutrientes e fármacos, podendo agravar o quadro clínico do paciente. Neste estudo, avaliou-se os efeitos da DP induzida sobre as alterações da motilidade gastrintestinal (Esvaziamento Gástrico - EG; Trânsito Intestinal – TI e Complacência Gástrica – CG) e vias neurais envolvidas em tais alterações em ratos. Foram utilizados 96 ratos Wistar machos (250 – 300 g) divididos em grupos: Controle (salina) e DP (6-OHDA), o grupo DP submetido à injeção intraestriatal de 6-OHDA (21 µg/animal). A indução da DP foi validada pela administração de apomorfina (3mg/kg). No 14° dia após a indução da DP, procedeu-se aos estudos de EG nos tempos 10, 20 ou 30 min pós-prandial, os estudos do TI no tempo 20 min e CG. Para determinação da taxa de EG, 1,5ml de uma refeição teste (vermelho-fenol 0,5mg/ml em glicose-5%) foi administrada via gavagem. O TI foi determinado com administração direta da refeição no duodeno. Já a CG foi avaliada utilizando um sistema de barostato a 4, 8 e 12 cm de pressão de distensão gástrica. Foram realizadas cirurgias de vagotomia e esplancnotomia a fim de investigar o possível envolvimento destas vias nas alterações gastrintestinais mediante a DP. Os dados, média±EPM, foram analisados pelo teste “t” de Student (P<0,05). A DP retardou o EG em 24,85 % no tempo 10min, 23,96% no tempo 20min e 19,07% no tempo 30 min. A DP também promoveu retarde de 30,93% no TI. Não foram observadas variações significativas na CG. Verificou – se que o retarde do esvaziamento gástrico pode ser revertido por um pre-tratamento de vagotomia e esplancnotomia e gangliectomia celíaca, sugerindo o envolvimento de tais vias no retarde do esvaziamento gástrico observado no grupo DP. Portanto, os resultados sugerem que o modelo de indução da DP por 6-OHDA é capaz de promover retarde do esvaziamento gástrico, retarde do transito intestinal, contudo, não exerce influência sobre a complacência gástrica e que o retarde do esvaziamento gástrico foi revertido com o tratamento pré-cirúrgico de vagotomia e esplancnotomia.
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Cimicifuga racemosa: uma nova perspectiva para o tratamento de distúrbios neurológicos. / Cimicifuga racemosa : a new perspective for the treatment of neurological disorders.Frota, Annyta Fernandes January 2015 (has links)
FROTA, A.F. Cimicifuga racemosa: uma nova perspectiva para o tratamento de distúrbios neurológicos. 2015. 177 f. Dissertação (Mestrado em Biotecnologia) - Campus de Sobral, Universidade Federal do Ceará, Sobral, 2015. / Submitted by Djeanne Costa (djeannecosta@gmail.com) on 2017-08-23T12:27:12Z
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Previous issue date: 2015 / Aplause’s phytotherapic is a compound derived from ethanolic extract of the plant rhizome Cimifuga racemosa (Cr), commercially used for treatment of symptoms occurring at menopause. Cr shows as the main bioactives predominant the phytoestrogens. Despite reports in the literature indicate others activities with pharmacological potential, the effects of the chronic administration of this phytotherapic on the Central Neurvous System (CNS) remain uncleair. Thus, the present study investigated the possible neuropsychopharmacologic effects and a potential neuroprotective activity of Cr by in vivo and in vitro models. For this study, we used the ethanolic extract isolated from Cr present in the Aplause’s phytotherapic. Initially, male Swiss mice (25-30 g) were chronically treated with Cr (1; 5; 10; 25; 50; 100 e 200 mg/Kg/21 days/ per os) or Saline (0.9%). After, animals were submitted to neuropsychopharmacological preliminary evaluation and possible physiological alterations, following by locomotor, anxiolytic, anti-depressive and hypnotic/sedative assays, respectively. To investigate the potential neuroprotective action, Wistar rats (250-300 g) were submitted to Parkinson’s disease model (PD) induced by unilateral injection of 6-hydroxydopamine (6-OHDA) on striatum, following by treatment with Cr (1.25; 2.5 e 5 mg/Kg/ 21 days/ per os) or Saline (0.9%). At 21st day, rats were submitted to neurobehavioral assays (Open field test, Rota rod and apomorphine-induced rotational test). Then, animals were euthanized and cerebral areas were dissected and used to perform neurochemical and transcriptional analyses. In addition, to evaluate a possible antioxidant activity in vitro, we performed assays to determine the effect of Cr (50, 100 and 200 µg/mL) on structural and electro-chemical alterations induced by pro-oxidant agents in mitochondria. Our results shows that the treatment with Cr promotes anxiolotyc and sedative effects in mice, modulation and transcriptional changes on hippocampus like Imipramine. Cr shows neuroprotective activity against neurobehavioral, neurochemical and transcriptional alterations induced by 6-OHDA into striatum from rats. Cr exhibited antioxidant activity in vivo and in vitro models used in this study, which can be associated with neuroprotective effects observed in vivo. Additionally, Cr shows pharmacologic safety in animal models. Therefore, Cr represents a phytotherapic with possible neuropsychopharmacologic implications and as a potential therapeutic strategy against neurodegenerative disorders. / O fitoterápico Aplause é um composto derivado do extrato etanólico do rizoma da planta Cimicifuga racemosa (Cr), comercialmente utilizado no tratamento de sintomas ocorrentes na menopausa, e cujos princípios ativos associados à bioatividade são os fitoestrógenos, predominantes neste composto. Apesar de relatos na literatura indicarem outras atividades com potencial farmacológico, os efeitos da administração crônica deste fitoterápico sobre o sistema nervoso central (SNC), ainda permanecem não esclarecidos na literatura. Por este motivo, o presente estudo investigou os possíveis efeitos neuropsicofarmacológicos e uma potencial atividade neuroprotetora de Cr em modelos in vivo e in vitro. Para este estudo, utilizou-se o fitoterápico Aplause®. Camundongos machos Swiss (25-30 g), tratados com Cr (1; 5; 10; 25; 50; 100 e 200 mg/Kg/21 dias/per os) ou salina (0,9%), foram submetidos a uma avaliação neuropsicofarmacológica preliminar, seguido pela realização de ensaios para análise de atividade locomotora, ansiolítica, anti-depressiva e de ação sedativa/hipnótico. Para a investigação do potencial neuroprotetor, utilizaram-se ratos machos Wistar (250-300 g), os quais foram submetidos ao modelo de doença de Parkinson (DP), induzido por injeção unilateral de 6-hidroxidopamina (6-OHDA) em corpo estriado e, posteriormente, seguido pelo tratamento com Cr (1,25; 2,5 e 5 mg/Kg/21 dias/per os) ou salina (0,9%). No 21º dia, após a indução da DP, realizaram-se os seguintes ensaios comportamentais: Campo aberto, Rota Rod e teste Rotacional induzido por apomorfina. Após eutanásia, áreas cerebrais (camundongos e ratos) foram dissecadas e submetidas a análises neuroquímicas e transcricionais. Adicionalmente, para análise de uma possível atividade antioxidante in vitro, realizaram-se ensaios para a determinação de alterações estruturais e eletroquímicas em mitocôndrias pré-incubadas em solução contendo Cr (50, 100 ou 200 µg/mL) e submetidas a estresses pró-oxidativos. De acordo com os resultados, Cr promoveu ação ansiolítica e sedativa em camundongos, com efeito dose-dependente, e com alterações transcricionais no hipocampo, similares ao antidepressivo Imipramina. Cr demonstrou atividade neuroprotetora contra alterações neurocomportamentais, neuroquímicas e transcricionais induzida por 6-OHDA, em corpo estriado de ratos. Cr apresentou atividade antioxidante nos modelos in vivo e in vitro, os quais podem estar associados aos efeitos neuroprotetores observados in vivo. Portanto, Cr apresenta-se como um fitoterápico com possíveis implicações neuropsicofarmacológicas e como uma potencial estratégia terapêutica contra desordens neurodegenerativas.
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EFEITO NEUROPROTETOR DA SUPLEMENTAÇÃO COM ÁCIDOS GRAXOS ÔMEGA-3 NAS ALTERAÇÕES NÃO-MOTORAS DA DOENÇA DE PARKINSON INDUZIDA PELA 6-OHDA EM RATOSChuproski, Ana Paula 05 February 2018 (has links)
Submitted by Angela Maria de Oliveira (amolivei@uepg.br) on 2018-12-11T17:15:35Z
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Previous issue date: 2018-02-05 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A doença de Parkinson (DP) é uma desordem crônica, degenerativa e progressiva causada pela perda dos neurônios dopaminérgicos da substância negra pars compacta (SNpc) do mesencéfalo. Acompanhando ou antecedendo os sinais motores, são observadas alterações sensoriais, autonômicas e distúrbios neuropsiquiátricos como depressão, ansiedade e demência, chamados de sintomas não-motores da DP. Como o tratamento atual para a DP permanece sintomático e paliativo, busca-se terapias neuroprotetoras capazes de retardar a degeneração neuronal em fases iniciais. Entre estas substâncias estão os ácidos graxos ômega-3 (ω-3), componentes alimentares com funções estruturais, metabólicas e funcionais, cuja importância vem sendo demonstrada para o bom funcionamento do sistema nervoso, no neurodesenvolvimento e na prevenção de doenças neurodegenerativas, entre elas a DP. Apesar disso, em decorrência de mudanças do comportamento alimentar da sociedade atual, a ingestão de alimentos ricos em ω-3 vem reduzindo significativamente. O objetivo deste projeto é avaliar os efeitos da suplementação subcrônica com ω-3 em relação a um possível papel neuroprotetor para os comportamentos tipo depressivo, ansioso e déficit de memória em ratos adultos lesados pela 6-OHDA e se este efeito neuroprotetor está relacionado ao aumento da capacidade antioxidante neuronal pelos níveis de glutationa (GSH). Para realização dos experimentos, foram utilizados 49 ratos machos linhagem Wistar com peso entre 280 a 320 g, divididos em 4 grupos: SHAM/salina (n=12), SHAM/OP (n=12), 6-OHDA/salina (n=14), 6-OHDA/OP (n=11). Nos grupos OP, foi administrado via gavagem óleo de peixe (OP) contendo ácidos graxos ω-3 (50%DHA e 20% EPA) durante o período de 21 dias (2 g/kg/dia), sendo 14 dias antes e 7 dias após a lesão nigroestriatal. Os animais foram submetidos à cirurgia estereotáxica para infusão da neurotoxina 6-OHDA ou solução salina (grupos SHAM) na SNpc. Após o intervalo de três semanas, realizaram-se os testes comportamentais: campo aberto, labirinto em cruz elevado, reconhecimento de objetos, preferência à sacarose e natação forçada. Ao término dos testes, os animais foram sacrificados, sendo retiradas amostras de córtex cerebral, estriado e mesencéfalo para análise bioquímica e histológica, respectivamente. Foi realizada análise bioquímica da concentração de GSH no córtex frontal e estriado. Verificou-se que a lesão bilateral gerada pela 6-OHDA na SNpc foi capaz de provocar um comportamento tipo depressivo, sendo atenuado nos animais suplementados com ω-3. Da mesma forma, a lesão causou déficit na memória de reconhecimento, que se apresentou menos intenso nos animais suplementados com ω-3. Entretanto, não houve alteração nos níveis de GSH em decorrência da lesão, não sendo possível estabelecer uma relação entre os níveis desta enzima e a neuroproteção. Portanto, pode-se inferir que a suplementação com ácidos graxos ω-3 presentes no óleo de peixe ofereceu uma resposta neuroprotetora frente a este modelo animal de DP. / Parkinson's disease (PD) is a chronic, degenerative and progressive disorder caused by the loss of the dopaminergic neurons from the substantia nigra pars compacta (SNpc) on the midbrain. Accompanying or predating motor signals, sensorial, autonomic and neuropsychiatric disorders such as depression, anxiety and dementia, are observed, being called non-motor symptoms of PD. As the current treatment for PD remains symptomatic and palliative, there is a need for neuroprotective therapies capable of slowing neuronal degeneration in the early stages. Among these substances omega-3 fatty acids (ω-3) are found, food components with structural, metabolic and functional roles whose importance has been demonstrated for the proper functioning of the nervous system, neurodevelopment and prevention of neurodegenerative diseases, including PD. Despite this, due to last decades changes in the eating behavior, the ingestion of foods rich in ω-3 has been reducing significantly. The aim of this work was to evaluate the possible neuroprotective effects of subchronic ω-3 supplementation on depressive-like, anxiety-like and memory deficit of 6-OHDA-injured adult rats and if this neuroprotective effect is related to the improvement of the neuronal antioxidant capacity by glutathione levels (GSH). For the experiments, 49 male Wistar rats weighing between 280 and 320 g were divided into 4 groups: SHAM/saline (n=12), SHAM/OP (n=12), 6-OHDA/saline (n=14), 6-OHDA/OP (n=11). In the OP groups, fish oil containing ω-3 fatty acids (50% DHA and 20% EPA) was administered via gavage during the 21-day period (2 g/kg/day), 14 days before and 7 days after the injury. The animals were submitted to stereotaxic surgery to infuse neurotoxin 6-OHDA or saline (SHAM groups) into the SNpc. After the three-week interval, the behavioral tests were performed: open field, elevated plus maze, object recognition task, sucrose preference and forced swimming. At the end of the tests, the animals were sacrificed, and samples of cerebral cortex, striatum and midbrain were removed for biochemical and histological analysis. Biochemical analysis of the concentration of GSH in the frontal cortex and striatum was performed. It was verified that the bilateral lesion generated by 6-OHDA in SNpc was able to induce a depressive-like behavior, which was attenuated in the animals supplemented with ω-3. Similarly, the lesion caused recognition memory deficit, which was less intense in those supplemented with ω-3. There was no change in GSH levels after the lesion, and it was not possible to establish a relationship between the levels of this enzyme and neuroprotection. Therefore, it can be deduced that the supplementation with ω-3 fatty acids present in the fish oil demonstrated a possible neuroprotective response in this animal model of PD.
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Agomelatina e neuroproteÃÃo: uma nova perspectiva para tratamento da doenÃa de ParkinsonDavis Nunes de Mesquita 29 September 2015 (has links)
A doenÃa de Parkinson (DP) à uma desordem neurodegenerativa, caracterizada pela destruiÃÃo dos neurÃnios nigroestriatais dopaminÃrgicos. Hà uma busca incessante por agentes capazes de inibir a degeneraÃÃo neuronal. Muitos estudos tÃm contribuÃdo para elucidar a fisiopatologia da doenÃa de Parkinson, e essas descobertas disponibilizam uma variedade de potenciais alvos para terapia neuroprotetora. Estudos demonstraram que a agomelatina (AGO), um naftaleno anÃlogo da melatonina, possui aÃÃes neurotrÃficas, que estariam correlacionadas com possÃveis efeitos neuroprotetores demonstrados em alguns estudos com doenÃas neurodegenerativas, como a doenÃa de Alzheimer e a esclerose lateral amiotrÃfica. O presente trabalho tem como objetivo estudar os efeitos comportamentais e neuroquÃmicos da agomelatina no modelo animal da doenÃa de Parkinson induzido por 6-OHDA. Ratos Wistar machos (200-250g) foram submetidos à lesÃo intraestriatal com 6-hidroxidopamina (6-OHDA). Os animais foram divididos em 4 grupos: grupo sham, tratado com salina, grupo controle 6-OHDA e os grupos tratados com AGO (5 e 10 mg/kg). Os animais foram tratados 1 hora apÃs a lesÃo e depois diariamente por 21 dias. No 21 dia, 1 hora apÃs o Ãltimo tratamento, foi observado o comportamento rotacional induzido por apomorfina, o teste rotarod e o teste de campo aberto e no 22 dia os animais foram sacrificados e as Ãreas cerebrais retiradas (corpo estriado-NB, hipocampo-HC e cÃrtex prÃ-frontal-CPF) para a determinaÃÃo da peroxidaÃÃo lipÃdica atravÃs do mÃtodo do TBARS. A Agomelatina reduziu o nÃmero de rotaÃÃes induzida por apomorfina em torno de 20% a 42% em comparaÃÃo com o grupo controle 6-OHDA. Houve recuperaÃÃo do dÃficit motor evidenciado nos testes de rota rod e campo aberto. O tratamento com AGO reduziu o estresse oxidativo, com diminuiÃÃo dos nÃveis de nitrito em 55 % em NB na dose de 10 mg/kg em comparaÃÃo com o grupo controle 6-OHDA. O tratamento com AGO reduziu a peroxidaÃÃo lipÃdica no HC em 20 % e 39%, NB em 24 % e 54%, nas doses de 5 mg/Kg e 10 mg/Kg, respectivamente e no CPF houve reduÃÃo de 27% na dose de 10 mg/Kg, quando comparado ao grupo 6-OHDA controle. AlÃm de reduzir o estresse oxidativo e a peroxidaÃÃo lipÃdica, o tratamento com AGO recuperou os nÃveis de glutationa. A agomelatina reverteu parcialmente o dÃficit motor induzido por 6-OHDA e reduziu o estresse oxidativo, mostrando ser um possÃvel agente neuroprotetor.
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Envolvimento de espécies ativas de oxigênio na esquizofrenia e psicose maníaco-depressiva / Role of reactive oxygen species in schizophrenia and manic-depressive psychosisAbdalla, Dulcineia Saes Parra 10 February 1988 (has links)
Os mecanismos bioquímicos envolvidos na maioria das doenças psiquiátricas ainda não estão esclarecidos. Estudos recentes têm sugerido a participação de espécies ativas de oxigênio em diversas patologias. Baseados em informações pre liminares da literatura, propusemo-nos a investigar o possível envolvimento de radicais de oxigênio e enzimas antioxidantes na esquizofrenia e psicose maníaco-depressiva. A análise das atividades eritrocitárias da superóxido dismutase (SOD) e glutationa peroxidase (GSH-Px) nestes pacientes mostrou níveis significativamente elevados de SOD (cerca de 1,5 vezes) em relação aos indivíduos normais. A comparação das atividades enzimáticas, em pacientes esquizofrênicos tratados e não-tratados com neurolépticos, tais como clorpromazina, haloperidol e prometazina, mostrou que o aumento da atividade de SOD não e dependente da farmacoterapia. O efeito da medicação sobre os níveis de atividade da SOD e GSH-Px foi avaliado em estudos-modelo com ratos, constatando-se que o tratamento agudo com clorpromazina e Li2C03 não alterou a atividade destas enzimas em eritrócitos, fígado ou cérebro. O tratamento crônico com clorpromazina resultou em uma diminuição significativa na atividade de SOD eritrocitária e da SOD total dos hemisférios cerebrais e cerebelo Um modelo para a geração de \"stress oxidativo\" cerebral foi proposto administrando-se a neurotoxina 6-hidroxidopamina (6-0HDA) no cérebro de ratos por via intraventricular. Com este modelo estudou-se a indução de SOD pela 6-hidroxidopamina, a nível cerebral e eritrocitário, observando-se aumento significante da atividade de SOD nos dois tecidos. O tratamento prévio com clorpromazina não modificou o efeito da 6-0HDA sobre a atividade da SOD sugerindo que o tratamento com neurolépticos não exclui a ocorrência de um \"stress oxidativo\" no cérebro embora tenha atuado como inibidor de peroxidação lipídica em estudos-modelo. A indução de lipoperoxidação por 6-OHDA em meio aerado tamponado foi demostrada em lipossomos multilamelares de lecitina de ovo, constatando-se inibição do processo pela clorpromazina. Analisando-se o efeito de SOD, catalase e sequestradores de radical hidroxila sobre a velocidade de peroxidase, constatou-se que este radical é o provável agente iniciador do processo. Pela técnica de ressonância paramagnética eletrônica usando captador de spin demonstrou-se a formação de radical hidroxila durante a autoxidação de 6-0HDA em pH fisiológico. Postulou-se que os efeitos lesivos da 6-0HDA possam ser devidos em parte à peroxidação lipídica induzida pelo radical hidroxila, gerado na autoxidação de 6-0HDA no cérebro. A formação de 6-OHDA, \"in vivo\", é um tema controverso na literatura. Tentou-se detectar a formação de cromatografia liquida de alta pressão, em homogenatos do corpo estriado de ratos tratados com inibidores da monoamino oxidase e da catecol-O-metil transferase e com D-anfetamina. Este tratamento foi realizado com o objetivo de simular uma condição onde ocorre uma hiperatividade dopaminérgica, como é proposto na esquizofrenia. Nossos resultados mostraram a formação de uma substância com o mesmo tempo de retenção da 6-OHDA, que, no entanto, não foi identificada como 6-OHDA. Sugere-se que esta substância possa ser outro produto hidroxilado da dopamina, tal como a 5-hidroxidopamina. O modelo experimental sugerido neste trabalho foi adequado para estudar a indução de \"stress oxidativo\" cerebral e deverá ser utilizado em estudos futuros, enfocando a indução de lesões a nível de barreira hemotoencefálica por espécies ativas de oxigênio, geradas por produtos da hidroxilados da dopamina. A formação exacerbada de espécies ativas de oxigênio por substratos endógenos autoxidáveis tais como derivados hidroxilados da dopamina, poderia provocar lesões em estruturas importantes do sistema nervoso central. O aumento da atividade eritrocitária de SOD, em pacientes psiquiátricos, pode ser interpretado como uma resposta da defesa do organismo contra os efeitos deletérios de espécies ativas de oxigênio, geradas no cérebro por estas substâncias endógenas, passiveis de romper a barreira hematoencefálica e atingir eritroblastos, a nível de medula óssea, onde poderiam induzir a síntese de SOD. / The biochemical mechanisms underlying the psychiatric disorders still are to be elucidated. Recent studies have suggested the participation of active oxygen species in a number of normal and pathological processes, including mental diseases. We have then decided to investigate the role of oxyradicals and anti-oxidant enzymes in the cases of schizophrenia and manic-depressive psychosis. The erythrocytic activities of superoxide dismutase (SOD) and of glutathione peroxidase (GSH-Px) in blood obtained from schizophrenic and manic-depressive patients were shown to be 1.5 times higher than in normal individuals. Medication with neuroleptic agents such as chlorpromazine, holoperidol and promethazine did not affect the enzyme activities. In the case of manic-depression carriers, the trends for high anti-oxidant enzyme activities were also shown to be independent of lithium therapy. Model studies carried out with rats revealed that acute treatment with chlorpromazine and Li2C03 does not alter the enzyme activities in either blood, liver or brain. Chronic treatment with chlorpromazine led to significant decrease of erythrocytic SOD and total SOD in cerebral hemispheres and cerebelum. Oxidative stress in the brain of rats triggered by 6-hydroxydopamine (6-0HDA) - a well known neurotoxin is here described as a model aiming to shed some light to the present knowledge of the biochemical basis for those mental disorders. In fact, intraventricular administration of 6-0HDA to the brain of rats resulted in increased SOD levels of blood and brain tissues. Pre-treatment with chlorpromazine did not modify the SOD values, indicating that neuroleptic agents probably do not abolish the cerebral oxydative stress. In vitro studies showed that chlorpromazine does not affect the rate of 6-0HDA aerobic oxidation but inhibits the peroxidation of egg lechitin liposomes. That hydroxyl radicals generated during 6-0HDA autoxidation iniciates the lipoperoxidation is indicated by the observed inhibitory effect of added SOD, catalase and hydroxyl scavengers. Using EPR trapping techniques, hydroxyl radical formation during 6-0HDA autoxidation was confirmed. In vivo occurrence of 6-0HDA still remains a controverse fact in the literature. Using HPLC, we have tried to detect the accummulation of hydroxylated dopamines in homogenates prepared from the brain \"striatum\" of anphetamine-treated rats under concomitant treatment with monoamine oxidase and cathecol-O-methyltransferase inhibitors. Inject a component with approximately the same retention time as that of 6-0HDA was found in the chromatogram, perhaps the 5-0HDA. Based on those events we have tentatively proposed that active oxygen species produced by cerebral endogenous autoxidazable substracts such as 6-0HDA can indeed cause chemical lesions to important structures of the central nervous system, resulting neuro-psychiatria manifestations. In this study, we have interpreted the elevated erythrocytic SOD activities found in mental patients as a response against the deleterious effects of active oxygen species generated in the brain by such autoxidazable substracts which might cross the brain blood barrier, reach the erythroblasts and there induce the SOD biosynthesis.
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Efeito terapêutico do exercício aeróbico em um modelo da doença de parkinson induzida por 6-hidroxidopamina em camundongos dissertação de mestrado / Neuroprotective effects of swimming training in a mouse model of Parkinson’s disease induced by 6-hydroxydopamineGoes, André Tiago Rossito 17 January 2013 (has links)
Submitted by Marcos Anselmo (marcos.anselmo@unipampa.edu.br) on 2016-04-04T19:33:42Z
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Previous issue date: 2013-01-17 / A doença de Parkinson (DP) é caracterizada por uma degeneração progressiva dos neurônios dopaminérgicos do sistema nigroestriatal e depleção de dopamina (DA) no corpo estriado. O exercício físico tem demonstrado ser uma abordagem não farmacológica promissora para reduzir o risco de doenças neurodegenerativas. Este estudo investigou o efeito potencial neuroprotetor do treinamento de natação (TN) em um modelo animal da DP induzida por 6-hidroxidopamina (6-OHDA) em camundongos. O presente estudo demonstrou que um TN de 4 semanas foi eficaz em atenuar as seguintes deficiências resultantes da exposição a 6-OHDA: depressão como o comportamento em teste de suspensão da cauda, aumento no número de quedas no teste rota-rod; diferenciação na memória de longo prazo no teste de reconhecimento de objeto, o aumento dos níveis de espécies reativas; inibição da enzima glutationa peroxidase (GPx) atividades aumentadas da glutationa redutase (GR) e da glutationa S-transferase (GST), aumento do nível de interleucina 1-beta (IL-1β) e redução os níveis de DA, ácido homovanílico (HVA) e 3,4-di-hidroxifenilacético (DOPAC). Os mecanismos envolvidos no presente estudo são a modulação da atividade da GPx, GR e GST e níveis de IL-1β em um modelo de DP induzida pela 6-OHDA, em camundongos e portanto, a proteção contra a diminuição dos níveis de DA, DOPAC e HVA no estriado. Estes resultados reforçam que um dos efeitos induzidos pelo exercício em doenças neurodegenerativas, tais como DP, é devido ao efeito antioxidante e anti-inflamatório. Sugerimos que o exercício atenua os declínios cognitivos e motores, depressão, estresse oxidativo e neuroinflamação induzidas pela 6-OHDA suportando a hipótese de que o exercício pode ser usado como uma ferramenta não farmacológica para reduzir os sinais da DP. / Parkinson’s disease (PD) is characterized by progressive degeneration of dopaminergic neurons in the nigrostriatal system and dopamine (DA) depletion in the striatum. Exercise has been showed to be a promising non-pharmacological approach to reduce the risk of neurodegeneration disease. This study was designed to investigate the potential neuroprotective effect of swimming training (ST) in a mouse model of PD induced by 6-hydroxydopamine (6-OHDA) in mice. The present study demonstrated that an 4-week ST was effective in attenuating the following impairments resulting from 6-OHDA exposure: depressive-like behavior in tail suspension test; increase in number of falls in rota rod test; impairment on long-term memory in the object recognition test; increased reactive species levels; inhibition of the glutathione peroxidase (GPx) activity and rise the glutathione reductase (GR) and glutathione S-transferase (GST) activities; increased interleukin 1-beta (IL-1β) level and decrease the levels of DA, homovanillic acid (HVA) and 3,4-dihydroxyphenylacetic acid (DOPAC)). The mechanisms involved in this study are the modulation of GPx, GR and GST activities and IL-1β level in a PD model induced by 6-OHDA in mice, and hence protecting against the decrease of DA, DOPAC and HVA levels in striatum of mice. These findings reinforce that one of the effects induced by exercise on neurodegenerative disease, such as PD, is due to antioxidant and anti-inflammatory properties. We suggest that exercise attenuates cognitive and motor declines, depression, oxidative stress, and neuroinflammation induced by 6-OHDA supporting the hypothesis that exercise can be used as a non-pharmacological tool to reduce the signs of PD.
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Cimicifuga racemosa: uma nova perspectiva para o tratamento de distÃrbios neurolÃgicos. / Cimicifuga racemosa : a new perspective for the treatment of neurological disorders.Annyta Fernandes Frota 06 February 2015 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / O fitoterÃpico Aplause à um composto derivado do extrato etanÃlico do rizoma da planta Cimicifuga racemosa (Cr), comercialmente utilizado no tratamento de sintomas ocorrentes na menopausa, e cujos princÃpios ativos associados à bioatividade sÃo os fitoestrÃgenos, predominantes neste composto. Apesar de relatos na literatura indicarem outras atividades com potencial farmacolÃgico, os efeitos da administraÃÃo crÃnica deste fitoterÃpico sobre o sistema nervoso central (SNC), ainda permanecem nÃo esclarecidos na literatura. Por este motivo, o presente estudo investigou os possÃveis efeitos neuropsicofarmacolÃgicos e uma potencial atividade neuroprotetora de Cr em modelos in vivo e in vitro. Para este estudo, utilizou-se o fitoterÃpico AplauseÂ. Camundongos machos Swiss (25-30 g), tratados com Cr (1; 5; 10; 25; 50; 100 e 200 mg/Kg/21 dias/per os) ou salina (0,9%), foram submetidos a uma avaliaÃÃo neuropsicofarmacolÃgica preliminar, seguido pela realizaÃÃo de ensaios para anÃlise de atividade locomotora, ansiolÃtica, anti-depressiva e de aÃÃo sedativa/hipnÃtico. Para a investigaÃÃo do potencial neuroprotetor, utilizaram-se ratos machos Wistar (250-300 g), os quais foram submetidos ao modelo de doenÃa de Parkinson (DP), induzido por injeÃÃo unilateral de 6-hidroxidopamina (6-OHDA) em corpo estriado e, posteriormente, seguido pelo tratamento com Cr (1,25; 2,5 e 5 mg/Kg/21 dias/per os) ou salina (0,9%). No 21 dia, apÃs a induÃÃo da DP, realizaram-se os seguintes ensaios comportamentais: Campo aberto, Rota Rod e teste Rotacional induzido por apomorfina. ApÃs eutanÃsia, Ãreas cerebrais (camundongos e ratos) foram dissecadas e submetidas a anÃlises neuroquÃmicas e transcricionais. Adicionalmente, para anÃlise de uma possÃvel atividade antioxidante in vitro, realizaram-se ensaios para a determinaÃÃo de alteraÃÃes estruturais e eletroquÃmicas em mitocÃndrias prÃ-incubadas em soluÃÃo contendo Cr (50, 100 ou 200 Âg/mL) e submetidas a estresses prÃ-oxidativos. De acordo com os resultados, Cr promoveu aÃÃo ansiolÃtica e sedativa em camundongos, com efeito dose-dependente, e com alteraÃÃes transcricionais no hipocampo, similares ao antidepressivo Imipramina. Cr demonstrou atividade neuroprotetora contra alteraÃÃes neurocomportamentais, neuroquÃmicas e transcricionais induzida por 6-OHDA, em corpo estriado de ratos. Cr apresentou atividade antioxidante nos modelos in vivo e in vitro, os quais podem estar associados aos efeitos neuroprotetores observados in vivo. Portanto, Cr apresenta-se como um fitoterÃpico com possÃveis implicaÃÃes neuropsicofarmacolÃgicas e como uma potencial estratÃgia terapÃutica contra desordens neurodegenerativas. / Aplauseâs phytotherapic is a compound derived from ethanolic extract of the plant rhizome Cimifuga racemosa (Cr), commercially used for treatment of symptoms occurring at menopause. Cr shows as the main bioactives predominant the phytoestrogens. Despite reports in the literature indicate others activities with pharmacological potential, the effects of the chronic administration of this phytotherapic on the Central Neurvous System (CNS) remain uncleair. Thus, the present study investigated the possible neuropsychopharmacologic effects and a potential neuroprotective activity of Cr by in vivo and in vitro models. For this study, we used the ethanolic extract isolated from Cr present in the Aplauseâs phytotherapic. Initially, male Swiss mice (25-30 g) were chronically treated with Cr (1; 5; 10; 25; 50; 100 e 200 mg/Kg/21 days/ per os) or Saline (0.9%). After, animals were submitted to neuropsychopharmacological preliminary evaluation and possible physiological alterations, following by locomotor, anxiolytic, anti-depressive and hypnotic/sedative assays, respectively. To investigate the potential neuroprotective action, Wistar rats (250-300 g) were submitted to Parkinsonâs disease model (PD) induced by unilateral injection of 6-hydroxydopamine (6-OHDA) on striatum, following by treatment with Cr (1.25; 2.5 e 5 mg/Kg/ 21 days/ per os) or Saline (0.9%). At 21st day, rats were submitted to neurobehavioral assays (Open field test, Rota rod and apomorphine-induced rotational test). Then, animals were euthanized and cerebral areas were dissected and used to perform neurochemical and transcriptional analyses. In addition, to evaluate a possible antioxidant activity in vitro, we performed assays to determine the effect of Cr (50, 100 and 200 Âg/mL) on structural and electro-chemical alterations induced by pro-oxidant agents in mitochondria. Our results shows that the treatment with Cr promotes anxiolotyc and sedative effects in mice, modulation and transcriptional changes on hippocampus like Imipramine. Cr shows neuroprotective activity against neurobehavioral, neurochemical and transcriptional alterations induced by 6-OHDA into striatum from rats. Cr exhibited antioxidant activity in vivo and in vitro models used in this study, which can be associated with neuroprotective effects observed in vivo. Additionally, Cr shows pharmacologic safety in animal models. Therefore, Cr represents a phytotherapic with possible neuropsychopharmacologic implications and as a potential therapeutic strategy against neurodegenerative disorders.
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Envolvimento de espécies ativas de oxigênio na esquizofrenia e psicose maníaco-depressiva / Role of reactive oxygen species in schizophrenia and manic-depressive psychosisDulcineia Saes Parra Abdalla 10 February 1988 (has links)
Os mecanismos bioquímicos envolvidos na maioria das doenças psiquiátricas ainda não estão esclarecidos. Estudos recentes têm sugerido a participação de espécies ativas de oxigênio em diversas patologias. Baseados em informações pre liminares da literatura, propusemo-nos a investigar o possível envolvimento de radicais de oxigênio e enzimas antioxidantes na esquizofrenia e psicose maníaco-depressiva. A análise das atividades eritrocitárias da superóxido dismutase (SOD) e glutationa peroxidase (GSH-Px) nestes pacientes mostrou níveis significativamente elevados de SOD (cerca de 1,5 vezes) em relação aos indivíduos normais. A comparação das atividades enzimáticas, em pacientes esquizofrênicos tratados e não-tratados com neurolépticos, tais como clorpromazina, haloperidol e prometazina, mostrou que o aumento da atividade de SOD não e dependente da farmacoterapia. O efeito da medicação sobre os níveis de atividade da SOD e GSH-Px foi avaliado em estudos-modelo com ratos, constatando-se que o tratamento agudo com clorpromazina e Li2C03 não alterou a atividade destas enzimas em eritrócitos, fígado ou cérebro. O tratamento crônico com clorpromazina resultou em uma diminuição significativa na atividade de SOD eritrocitária e da SOD total dos hemisférios cerebrais e cerebelo Um modelo para a geração de \"stress oxidativo\" cerebral foi proposto administrando-se a neurotoxina 6-hidroxidopamina (6-0HDA) no cérebro de ratos por via intraventricular. Com este modelo estudou-se a indução de SOD pela 6-hidroxidopamina, a nível cerebral e eritrocitário, observando-se aumento significante da atividade de SOD nos dois tecidos. O tratamento prévio com clorpromazina não modificou o efeito da 6-0HDA sobre a atividade da SOD sugerindo que o tratamento com neurolépticos não exclui a ocorrência de um \"stress oxidativo\" no cérebro embora tenha atuado como inibidor de peroxidação lipídica em estudos-modelo. A indução de lipoperoxidação por 6-OHDA em meio aerado tamponado foi demostrada em lipossomos multilamelares de lecitina de ovo, constatando-se inibição do processo pela clorpromazina. Analisando-se o efeito de SOD, catalase e sequestradores de radical hidroxila sobre a velocidade de peroxidase, constatou-se que este radical é o provável agente iniciador do processo. Pela técnica de ressonância paramagnética eletrônica usando captador de spin demonstrou-se a formação de radical hidroxila durante a autoxidação de 6-0HDA em pH fisiológico. Postulou-se que os efeitos lesivos da 6-0HDA possam ser devidos em parte à peroxidação lipídica induzida pelo radical hidroxila, gerado na autoxidação de 6-0HDA no cérebro. A formação de 6-OHDA, \"in vivo\", é um tema controverso na literatura. Tentou-se detectar a formação de cromatografia liquida de alta pressão, em homogenatos do corpo estriado de ratos tratados com inibidores da monoamino oxidase e da catecol-O-metil transferase e com D-anfetamina. Este tratamento foi realizado com o objetivo de simular uma condição onde ocorre uma hiperatividade dopaminérgica, como é proposto na esquizofrenia. Nossos resultados mostraram a formação de uma substância com o mesmo tempo de retenção da 6-OHDA, que, no entanto, não foi identificada como 6-OHDA. Sugere-se que esta substância possa ser outro produto hidroxilado da dopamina, tal como a 5-hidroxidopamina. O modelo experimental sugerido neste trabalho foi adequado para estudar a indução de \"stress oxidativo\" cerebral e deverá ser utilizado em estudos futuros, enfocando a indução de lesões a nível de barreira hemotoencefálica por espécies ativas de oxigênio, geradas por produtos da hidroxilados da dopamina. A formação exacerbada de espécies ativas de oxigênio por substratos endógenos autoxidáveis tais como derivados hidroxilados da dopamina, poderia provocar lesões em estruturas importantes do sistema nervoso central. O aumento da atividade eritrocitária de SOD, em pacientes psiquiátricos, pode ser interpretado como uma resposta da defesa do organismo contra os efeitos deletérios de espécies ativas de oxigênio, geradas no cérebro por estas substâncias endógenas, passiveis de romper a barreira hematoencefálica e atingir eritroblastos, a nível de medula óssea, onde poderiam induzir a síntese de SOD. / The biochemical mechanisms underlying the psychiatric disorders still are to be elucidated. Recent studies have suggested the participation of active oxygen species in a number of normal and pathological processes, including mental diseases. We have then decided to investigate the role of oxyradicals and anti-oxidant enzymes in the cases of schizophrenia and manic-depressive psychosis. The erythrocytic activities of superoxide dismutase (SOD) and of glutathione peroxidase (GSH-Px) in blood obtained from schizophrenic and manic-depressive patients were shown to be 1.5 times higher than in normal individuals. Medication with neuroleptic agents such as chlorpromazine, holoperidol and promethazine did not affect the enzyme activities. In the case of manic-depression carriers, the trends for high anti-oxidant enzyme activities were also shown to be independent of lithium therapy. Model studies carried out with rats revealed that acute treatment with chlorpromazine and Li2C03 does not alter the enzyme activities in either blood, liver or brain. Chronic treatment with chlorpromazine led to significant decrease of erythrocytic SOD and total SOD in cerebral hemispheres and cerebelum. Oxidative stress in the brain of rats triggered by 6-hydroxydopamine (6-0HDA) - a well known neurotoxin is here described as a model aiming to shed some light to the present knowledge of the biochemical basis for those mental disorders. In fact, intraventricular administration of 6-0HDA to the brain of rats resulted in increased SOD levels of blood and brain tissues. Pre-treatment with chlorpromazine did not modify the SOD values, indicating that neuroleptic agents probably do not abolish the cerebral oxydative stress. In vitro studies showed that chlorpromazine does not affect the rate of 6-0HDA aerobic oxidation but inhibits the peroxidation of egg lechitin liposomes. That hydroxyl radicals generated during 6-0HDA autoxidation iniciates the lipoperoxidation is indicated by the observed inhibitory effect of added SOD, catalase and hydroxyl scavengers. Using EPR trapping techniques, hydroxyl radical formation during 6-0HDA autoxidation was confirmed. In vivo occurrence of 6-0HDA still remains a controverse fact in the literature. Using HPLC, we have tried to detect the accummulation of hydroxylated dopamines in homogenates prepared from the brain \"striatum\" of anphetamine-treated rats under concomitant treatment with monoamine oxidase and cathecol-O-methyltransferase inhibitors. Inject a component with approximately the same retention time as that of 6-0HDA was found in the chromatogram, perhaps the 5-0HDA. Based on those events we have tentatively proposed that active oxygen species produced by cerebral endogenous autoxidazable substracts such as 6-0HDA can indeed cause chemical lesions to important structures of the central nervous system, resulting neuro-psychiatria manifestations. In this study, we have interpreted the elevated erythrocytic SOD activities found in mental patients as a response against the deleterious effects of active oxygen species generated in the brain by such autoxidazable substracts which might cross the brain blood barrier, reach the erythroblasts and there induce the SOD biosynthesis.
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Efeito neuroprotetor de Anacardium Microcapum-duke em dano induzido por 6-ohda em córtex cerebral de PintainhosMartins, Illana Kemmerich, Posser, Thaís 05 April 2017 (has links)
Submitted by Ana Damasceno (ana.damasceno@unipampa.edu.br) on 2017-05-09T19:13:02Z
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Previous issue date: 2017-04-05 / A Doença de Parkinson (DP) é uma doença degenerativa, crônica e progressiva, acomete o sistema nervoso central e é responsável pela degeneração dos neurônios dopaminérgicos. Sabese que alterações genéticas e ambientais como exposição a agroquímicos, estresse oxidativo e disfunção mitocondrial estão associados à progressão da doença. A neurotoxina 6hidroxidopamina (6-OHDA), é um análogo estrutural da catecolamina dopamina, servindo como um modelo de neurotoxicidade por mecanismos semelhantes ao observado na DP. O mecanismo de citotoxicidade atribuído a 6-OHDA está diretamente ligado com a produção de espécies reativas de oxigênio (EROs) oriundas da inibição da respiração mitocondrial e sua auto-oxidação. A busca por terapias alternativas como os antioxidantes tem crescido ao longo dos anos, buscando atenuar a progressão da DP através de compostos bioativos de plantas. Neste estudo buscou-se avaliar o efeito neuroprotetor de Anacardium microcarpum frente ao dano induzido pela neurotoxina 6-OHDA em fatias corticais de pintainhos. Fatias foram incubada por 2h na presença da neurotoxina e diferentes concentrações do extrato hidroalcoólico (AMHE) e frações acetato de etila (AMEAF) e metanólica (AMMF) de A. microcarpum. AMHE, AMMF e AMEAF (1-1000 µg/mL) não apresentaram citotoxicidade per se nas fatias corticais. AMMF e AMEAF restauraram a queda da viabilidade induzida por 6OHDA (500 µM) a partir da concentração de 100 µg/mL, sendo a AMMF nesta mesma concentração, capaz de reverter a peroxidação lipídica causada pelo composto. 6-OHDA aumentou a atividade de GST e TrxR e diminuiu a atividade da GPx, além de diminuir os níveis de GSH total e aumentar a razão GSH/GSSG. Tais efeitos não foram observados na presença de AMME. Ainda, 6-OHDA inibiu o complexo I da cadeia respiratória mitocondrial, sendo que a fração não reverteu este efeito. Além disso, a auto-oxidação de 6-OHDA não foi revertida pela planta. A fosforilação de p38, JNK1/2, ERK1/2 e AKT bem como clivagem de PARP foi avaliada frente ao tratamento com neurotoxina e fração metanólica. A fração não levou a aumentos significativos na fosforilação das MAPKs bem como na expressão destas, também não levou à clivagem da proteína PARP. Entretanto, na presença de fração e 6-OHDA houve aumento significativo na fosforilação de ERK1/2 sem alterar sua expressão. Averiguou-se o envolvimento de ERK1/2 e AKT, proteínas envolvidas nos mecanismos de sobrevivência, na neurotoxicidade induzida por 6-OHDA através do uso de inibidores. Observou-se que na presença de inibidor, o extrato não foi capaz de proteger contra o dano promovido por 6-OHDA. Nossos resultados sugerem que o extrato tem ação antioxidante contra o estresse oxidativo decorrente da inibição da respiração mitocondrial e auto-oxidação da neurotoxina, sem no entanto interferir nestes processos. Além disso, sugere-se que as proteínas anti-apoptóticas ERK1/2 e AKT estejam envolvidas no efeito neuroprotetor da fração por mecanismos ainda não conhecidos. Nossos dados mostram pela primeira vez a ação neuroprotetora de A. microcarpum frente ao dano neuronal induzido pela 6-OHDA em fatias cerebrais e / Parkinson's disease (PD) is a degenerative, chronic and progressive disease, which affects the central nervous system and it is responsible for degeneration of dopaminergic neurons. It is known that genetic and environmental factors such as exposure to agrochemical, oxidative stress and mitochondrial dysfunction are associated with progression of the disease. 6hydroxydopamine
(6-OHDA) is a structural analogue of catecholamine dopamine, used as a model of neurotoxicity by similar mechanism in PD. The mechanism of cytotoxicity attributed to 6-OHDA is linked to the production of reactive oxygen species (ROS) from inhibition of mitochondrial respiration and its autoxidation. The search for alternative therapies such as antioxidants has grown over the years, seeking to mitigate the progress of PD through bioactive plant compounds. This study aimed to evaluate the neuroprotective effect of Anacardium microcarpum on the damage induced by neurotoxin 6-OHDA in cortical slices of chicks. Slices were incubated for 2 h in the presence of neurotoxin and different concentrations of hydroalcoholic extract (AMHE) and ethyl acetate (AMEAF) and methanol (AMMF) fractions of A. microcarpum. AMHE, AMMF and AMEAF (1-1000 μg/mL) did not show cytotoxicity per se in the cortical slices. AMMF and AMEAF restored the drop in viability caused by 6OHDA (500 μM) from the concentration of 100 μg/mL. 6-OHDA increased GST and TrxR activity while GPx activity and total GSH levels was decreased with an augmented ratio GSH / GSSG. These effects were not observed in the presence of AMMF and 6-OHDA. Furthermore, 6-OHDA inhibited the complex I of the mitochondrial respiratory chain but this effect was not reversed by fraction as well as the self-oxidation of 6-OHDA was not avoided by the plant. Phosphorylation of p38, JNK1/2, ERK1/2 and AKT as well as PARP cleavage was evaluated against treatment with neurotoxin and methanolic fraction. The methanolic fraction and 6OHDA did not alter phosphorylation of MAPKs, as well as expression of these proteins, not did it result in the cleavage of the PARP protein in the time studies. However, in the presence of fraction and 6-OHDA there was a significant increase in ERK1/2 phosphorylation without altering its expression. The involvement of ERK1/2 and AKT proteins in protective mechanism of fraction was analyzed through the use of inhibitors. It was observed that in presence of inhibitor, the extract was not able to protect against the damage promoted by 6-OHDA. Our results suggest that the extract presented antioxidant action against oxidative stress resulted from the inhibition of mitochondrial respiration and neurotoxin autoxidation. In addition, it is suggested that antiapoptotic proteins ERK1/2 and AKT are involved in neuroprotective effect of the fraction. Our data show for the first time a neuroprotective action of A. microcarpum against neuronal damage induced by 6-OHDA in cerebral slices and highlights the potential of this plant as a source of bioactive compounds with therapeutic potential
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