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Da poesia à hipocrisia no estudo da igualdade: contrastes da diferença humana, econômica e social / From poetry to hypocrisy in the study of equality: contrasts of the human, economic and social difference

Castelhano, Ana Paula Magna da Silva Frasca 26 April 2016 (has links)
A igualdade é um tema que interessa aos Direitos Humanos e às diversas áreas do conhecimento. Não podemos pensar a igualdade por um viés poético (como um ideal ou uma utopia) ou hipócrita (interpretado com máscaras e sem observar a realidade social). Os seres humanos têm igual valor e igual dignidade, pois, possuem traços comuns e sobre esta igualdade não podemos duvidar. Contudo, não há como negar a existência das desigualdades, diferenças e distinções por fatores econômicos, sociais, culturais e meritocráticos. Reconhecer a diversidade e as peculiaridades de cada ser humano como algo positivo é primordial para afastar a discriminação negativa. Padrões preconcebidos geram discriminação e preconceito, assim como comparações entre seres humanos e entre leis e normas também geram padrões, modelos, dogmas e paradigmas que distorcem o sistema jurídico e as inter-relações entre indivíduos e grupos. O direito a ser diferente por se sentir diferente e único, e ser o que verdadeiramente é e pensa (e que não deseja viver sob a égide de uma igualdade hipócrita e poética, que gera mais preconceito e que não vê a realidade), nasce e se fundamenta através do direito ao respeito e às escolhas, que nos é retirado pelo desejo normativo e pelo interesse dos ditos iguais. Pertencer ou não a um grupo, deve ser um direito e uma escolha de cada ser humano. Impor pertencimento é o que, muitas vezes, o Direito deseja, mas não enxergar que há seres que não querem ou não se enquadram em nenhum critério de qualquer grupo, é que não podemos aceitar. Não é possível pensar ainda em um direito à indiferença, ou seja, o afastamento do reconhecimento do diferente acreditando em uma igualdade universal sem observar as peculiaridades, singularidades e a própria diversidade. Esta é a ilusão de um igualitarismo universalista que gera sofrimento por sufocar os anseios e as escolhas de cada ser. O desejo por maquiar a realidade e ter apenas aparência para ser visível e aceito socialmente, gera conflitos e distorções na própria identidade. O autoconhecimento, a autoestima e o autorrespeito são fundamentais para estabelecer uma identidade forte e protegida de qualquer tentativa ou imposição de um comportamento social que retire a liberdade de ser e o livre arbítrio. Os contrastes econômicos e sociais são fatores que influenciam todo o estudo sobre igualdade e diferença e a hipocrisia de suas definições. Precisamos ter a mesma igualdade de oportunidades e de condições. Não podemos acreditar mais que as normas advindas pelo princípio da igualdade, foram feitas para serem efetivadas e exercidas. O Direito, seu discurso, o positivismo e as consequentes hipocrisias jurídicas e poesias na lei, devem ser repensados com urgência. Contorcionismos interpretativos sobre a igualdade e diferença não geram efetividade, não garantem os direitos fundamentais constitucionais e nem reforçam os princípios e mandamentos de Direitos Humanos. Exercer a cidadania e efetivar a democracia é respeitar as escolhas e o direito de cada um, seja como indivíduo ou grupo; é reconhecer as diferenças e possibilitar a conquista e exercício de direitos por todos. / Equality is a theme that concerns Human Rights as well as various other areas of knowledge. We cannot think about equality with poetic bias (treating equality as an ideal or utopia) nor can we think about it with hypocritical bias (equality interpreted in a veiled manner, without taking social realities into account). All human beings have equal value, equal dignity and therefore, share common traits. We cannot deny this equality. However, there is no way of denying the existence of inequalities, differences and distinctions through economic, social, cultural and meritocratic factors. Recognizing the diversity and peculiarities of each individual human being as something positive is paramount, as a means of moving away from negative discrimination. Preconceived standard lead to discrimination and prejudice, as do comparisons between laws and standard, and human beings, as this also creates patterns, models, dogmas and paradigms that distort the legal system and the inter-relationships between individuals and groups. The right to be different by feeling different and unique, and being what you truly are and believe (and not living under the aegis of a hypocritical and poetic equality, which creates more prejudice and does not face reality), is borne from and based on the right to respect and the right to have choices, which is withdrawn by the normative desire and interest of the so-called \"equals\". Belonging or not belonging to a group should be a right and choice for every human being. Very often, the Law seeks to impose a sense of belonging on the people, but we cannot accept that it does not see that there are human beings who do not want to or do not fall into any criteria of any group. It is still not possible to think of a right to indifference, i.e., the withdrawal of the recognition of what is different believing in a universal equality without observing peculiarities, singularities and diversity itself. This is the illusion of a universalistic egalitarianism which leads to suffering by stifling the aspirations and choices of each person. The desire to conceal reality and only have the appearance of being socially visible and socially accepted creates conflicts and distortions in their own identity. Self-knowledge, self-esteem and self-respect are fundamental to establishing a strong identity and protecting any attempt or imposition of a social behavior that removes freedom of being and of free will. Economic and social contrasts are factors that influence the entire study of equality and difference and the hypocrisy of its definitions. We need to have the same equality of opportunities and conditions. We cannot go on believing that the standard derived from the Principle of Equality were made to be enforced and exercised. The Law, its speech, positivism and the consequent legal hypocrisies and poeticisms in the law, should be rethought with urgency. The Interpretative Contortionisms on equality and difference do not lead to effectiveness, do not guarantee constitutional and fundamental rights, nor do they reinforce the principles and commandments of Human Rights. To exercise citizenship and implement democracy means to respect the choices and rights of each person, either as an individual or group which means recognizing differences as a means of making the conquest and the exercise of rights, something for everyone.
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A arte de criar a si: uma concepção de hipocrisia, à luz do pensamento de Nietzsche

Costa, Gustavo Bezerra do Nascimento January 2009 (has links)
COSTA, Gustavo Bezerra do Nascimento. A Arte de criar a si: uma concepção de hipocrisia, à luz do pensamento de Nietzsche. 2009. 176f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2009. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-11-06T12:25:53Z No. of bitstreams: 1 2009-DIS-GBNCOSTA.pdf: 1302339 bytes, checksum: b7f8c9ae7c8ed3b8552d60e55f49f180 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-11-07T10:54:14Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009-DIS-GBNCOSTA.pdf: 1302339 bytes, checksum: b7f8c9ae7c8ed3b8552d60e55f49f180 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-11-07T10:54:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009-DIS-GBNCOSTA.pdf: 1302339 bytes, checksum: b7f8c9ae7c8ed3b8552d60e55f49f180 (MD5) Previous issue date: 2009 / O objetivo desta dissertação é o de compreender, à luz do pensamento de Nietzsche, de que maneira uma determinada concepção de hipocrisia poderia estar presente nos processos que envolvem a criação de si, ou seja, a constituição para si de um caráter. Para tanto, perseguimos três objetivos preliminares. O primeiro, o alvo dos prolegômenos, é o de definir propriamente o que estamos a tratar por hipocrisia, e de que maneira a crítica a uma compreensão meramente fenomênica do termo poderia nos indicar a possibilidade de alcançar um patamar propriamente conceitual. Para isso concorre a análise de alguns autores contemporâneos que, em maior ou menor grau, tratam da hipocrisia e de alguns termos correlatos, dentre os quais o auto-engano. O segundo objetivo, agora já com o pensamento de Nietzsche, diz respeito precisamente à possibilidade acima aventada; qual seja, a de conferir à hipocrisia uma “legitimação” filosófica. Com esse intuito, em nosso capítulo um, procuramos primeiramente investigar os diferentes registros em que hipocrisia e auto-engano aparecem nos textos nietzscheanos. A partir daí – com base em uma análise acerca da noção nietzscheana de aparência – procuramos compreender o que de propriamente filosófico poderia a tais registros subjazer. Nosso terceiro objetivo é investigar de que maneira a idéia de uma criação de si, bem como a própria noção de hipocrisia que procuramos aqui desenvolver, poderia ainda ter relevância e legitimidade após as críticas de Nietzsche às idéias de consciência e sujeito da modernidade. Tal é o intento do capítulo dois, no qual investigamos as noções nietzscheanas de máscara e interpretação que daí decorrem. Procuramos aqui compreender em que sentido poderíamos, mesmo após tais críticas, sustentar ainda a validade da constituição de um eu, muito embora apoiada em um sujeito fictício – momento no qual reinserimos a noção de hipocrisia que estamos a defender. Nosso objetivo principal, alvo do terceiro capítulo e justificado a partir daqueles três objetivos preliminares é, então, o de compreender em que sentido esta noção de hipocrisia, com o fio condutor proposto, poderia estar na base dos processos que envolvem a criação de si, ou seja, a constituição de um caráter a partir de uma segunda, ou de segundas naturezas.
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Hipocrisia: arte do engano, arte do ator. Um olhar sobre a criação de si em Nietzsche / Hypocrisy: art of deception, art of the actor. A look at the creation of self in Nietzsches thought

Gustavo Bezerra do Nascimento Costa 11 December 2013 (has links)
Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico / O objetivo desta tese é o de propor uma via de interpretação e significação possível ao problema ético-estético ou ético-poiētico da criação de si a partir da formulação de um conceito de hipocrisia. A partir de um espectro de análises acerca das práticas de engano, compõe-se um cenário inicial na forma de prolegômenos, nos quais se esboça uma distinção entre hipocrisia e autoengano, sob dois registros: formal, com a distinção de perspectivas entre enganar e ser enganado, com base no reconhecimento do engano; e processual, onde a hipocrisia, como incorporação intencional de personagens, distingue-se do autoengano como processo não reconhecido de incorporação de crenças. O primeiro capítulo dedica-se a compreender como as práticas de engano e a hipocrisia vêm a se tornar um problema moral. Remontando o problema aos gregos, abrem-se, para além dessa condenação, vias para uma reavaliação das formas de inteligência astuciosa nomeada por mêtis. No segundo capítulo, procura-se elaborar um conceito de hipocrisia como significação ao problema ético e estético da criação de si. A oposição entre as formas éticas da amizade e da lisonja, tendo em comum a atenção ao kairós, o tempo oportuno, é o mote para se pensar duas formas de discurso: o retórico, comandado pela mêtis, e o filosófico, pautado pela parrēsía; e para se propor uma forma de cuidado de si distinta da que é constituída pelo discurso parrēsiástico e vertida em ḗthos pela áskēsis. Tal seria a criação de si pela atenção aos acasos e instintos e teria como modelo o trabalho de incorporação e manejo artístico próprio à arte do ator. Daí emerge o conceito de hipocrisia como: arte de interpretar um saber da dóxa pela mestria do kairós, e de configurá-lo pela mímēsis de modo a criar a si como autor e obra de si mesmo. No terceiro capítulo, com enfoque interpretativo, toma-se esse conceito de hipocrisia como fio condutor para uma articulação entre três aspectos do pensamento de Nietzsche: i) a compreensão extramoral acerca das práticas de engano, tendo a vontade de aparência como aquilo que lhes subjaz; ii) a perspectiva epistêmica de processos sem sujeito, tendo as noções de máscara e interpretação como mote para se pensar a hipocrisia como um manuseio ou manejo artístico visando à criação de um eu hipócrita; e iii) a proposta ético-estética de criação de si e constituição de um caráter, onde a hipocrisia poderia ser compreendida como uma ética-estética do espírito livre, que pela incessante troca de papéis, cria a si como obra de arte e se torna o que é. / The aim of this thesis is to propose a way of interpreting and a possible meaning to the ethical-aesthetical or ethical- poiēthical problem of self-creating by formulating a concept of hypocrisy. From a spectrum of analysis about the deceiting practices, it is built an initial scenario in the form of prolegomena, which outlines a distinction between hypocrisy and self-deception, under two biases: formal, with the distinction of perspectives between deceiving and being deceived, based on the recognition of the deceiving; and processual, where the hypocrisy, as an intentional incorporation of characters, stands of self-deceiving, as an unrecognized process of incorporating beliefs. The first chapter is dedicated to understanding how the practice of deceit and hypocrisy happen to become moral issues. Dating back the problem to the Greeks, beyond that condemnation, it is opened pathways to a reassessment of the forms of cunning intelligence named mêtis. The second chapter aims at drawing up a concept of hypocrisy as a meaning to the ethical-aesthetical problem of self-creation. The opposition between the ethical forms of: friendship and flattery, having in common the attention to kairós, the right time, is the motto to consider two forms of discourse: the rhetorical, ruled by mêtis, and the philosophical, guided by parrēsía; and to propose a kind of care of the self, distinct from that which is constituted by the parrēsiástic speech and poured into ḗthos by the áskēsis. That would be the self-creation by attempting to hazards and instincts, and it would have the work of incorporation and artistic handling due to the art of the actor as reference. Here emerges the concept of hypocrisy as the art of interpreting a knowledgement from dóxa by the mastery of kairós, and setting it by mímēsis in order to creat itself as author and piece of art of self. In the third chapter, in an interpretive approach, that concept is token as leitmotif for a linkage between three aspects of Nietzsches thought: i) the extramoral understanding about deceiving practices, having the will to appearing what underlies them; ii) the epistemic perspective of processes without subject, taking the concepts of mask and interpretation to consider hypocrisy as an artistic handling aiming at creating a hypocrite self; and iii) the ethical-aesthetical proposal of self-creating and establishment of a character, where the hypocrisy could be understood as an ethics-aesthetics of the free spirit, which by the incessant changing of roles, creates itself as a piece of art and becomes what he is.
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Hipocrisia: arte do engano, arte do ator. Um olhar sobre a criação de si em Nietzsche / Hypocrisy: art of deception, art of the actor. A look at the creation of self in Nietzsches thought

Gustavo Bezerra do Nascimento Costa 11 December 2013 (has links)
Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico / O objetivo desta tese é o de propor uma via de interpretação e significação possível ao problema ético-estético ou ético-poiētico da criação de si a partir da formulação de um conceito de hipocrisia. A partir de um espectro de análises acerca das práticas de engano, compõe-se um cenário inicial na forma de prolegômenos, nos quais se esboça uma distinção entre hipocrisia e autoengano, sob dois registros: formal, com a distinção de perspectivas entre enganar e ser enganado, com base no reconhecimento do engano; e processual, onde a hipocrisia, como incorporação intencional de personagens, distingue-se do autoengano como processo não reconhecido de incorporação de crenças. O primeiro capítulo dedica-se a compreender como as práticas de engano e a hipocrisia vêm a se tornar um problema moral. Remontando o problema aos gregos, abrem-se, para além dessa condenação, vias para uma reavaliação das formas de inteligência astuciosa nomeada por mêtis. No segundo capítulo, procura-se elaborar um conceito de hipocrisia como significação ao problema ético e estético da criação de si. A oposição entre as formas éticas da amizade e da lisonja, tendo em comum a atenção ao kairós, o tempo oportuno, é o mote para se pensar duas formas de discurso: o retórico, comandado pela mêtis, e o filosófico, pautado pela parrēsía; e para se propor uma forma de cuidado de si distinta da que é constituída pelo discurso parrēsiástico e vertida em ḗthos pela áskēsis. Tal seria a criação de si pela atenção aos acasos e instintos e teria como modelo o trabalho de incorporação e manejo artístico próprio à arte do ator. Daí emerge o conceito de hipocrisia como: arte de interpretar um saber da dóxa pela mestria do kairós, e de configurá-lo pela mímēsis de modo a criar a si como autor e obra de si mesmo. No terceiro capítulo, com enfoque interpretativo, toma-se esse conceito de hipocrisia como fio condutor para uma articulação entre três aspectos do pensamento de Nietzsche: i) a compreensão extramoral acerca das práticas de engano, tendo a vontade de aparência como aquilo que lhes subjaz; ii) a perspectiva epistêmica de processos sem sujeito, tendo as noções de máscara e interpretação como mote para se pensar a hipocrisia como um manuseio ou manejo artístico visando à criação de um eu hipócrita; e iii) a proposta ético-estética de criação de si e constituição de um caráter, onde a hipocrisia poderia ser compreendida como uma ética-estética do espírito livre, que pela incessante troca de papéis, cria a si como obra de arte e se torna o que é. / The aim of this thesis is to propose a way of interpreting and a possible meaning to the ethical-aesthetical or ethical- poiēthical problem of self-creating by formulating a concept of hypocrisy. From a spectrum of analysis about the deceiting practices, it is built an initial scenario in the form of prolegomena, which outlines a distinction between hypocrisy and self-deception, under two biases: formal, with the distinction of perspectives between deceiving and being deceived, based on the recognition of the deceiving; and processual, where the hypocrisy, as an intentional incorporation of characters, stands of self-deceiving, as an unrecognized process of incorporating beliefs. The first chapter is dedicated to understanding how the practice of deceit and hypocrisy happen to become moral issues. Dating back the problem to the Greeks, beyond that condemnation, it is opened pathways to a reassessment of the forms of cunning intelligence named mêtis. The second chapter aims at drawing up a concept of hypocrisy as a meaning to the ethical-aesthetical problem of self-creation. The opposition between the ethical forms of: friendship and flattery, having in common the attention to kairós, the right time, is the motto to consider two forms of discourse: the rhetorical, ruled by mêtis, and the philosophical, guided by parrēsía; and to propose a kind of care of the self, distinct from that which is constituted by the parrēsiástic speech and poured into ḗthos by the áskēsis. That would be the self-creation by attempting to hazards and instincts, and it would have the work of incorporation and artistic handling due to the art of the actor as reference. Here emerges the concept of hypocrisy as the art of interpreting a knowledgement from dóxa by the mastery of kairós, and setting it by mímēsis in order to creat itself as author and piece of art of self. In the third chapter, in an interpretive approach, that concept is token as leitmotif for a linkage between three aspects of Nietzsches thought: i) the extramoral understanding about deceiving practices, having the will to appearing what underlies them; ii) the epistemic perspective of processes without subject, taking the concepts of mask and interpretation to consider hypocrisy as an artistic handling aiming at creating a hypocrite self; and iii) the ethical-aesthetical proposal of self-creating and establishment of a character, where the hypocrisy could be understood as an ethics-aesthetics of the free spirit, which by the incessant changing of roles, creates itself as a piece of art and becomes what he is.
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[en] FROM CRITIC OF THE ENLIGHTENMENT TO SELF-CRITIC: JEAN-JACQUES ROUSSEAU AND THE ACT OF FOUNDATION OF A VIRTUOUS MORAL / [pt] DE CRÍTICO DO ILUMINISMO A AUTOCRÍTICO: JEAN-JACQUES ROUSSEAU E O ATO DE FUNDAÇÃO DE UMA MORAL VIRTUOSA

RENATA BARRETO DE FREITAS 07 December 2006 (has links)
[pt] Esta dissertação propõe tratar de Jean-Jacques Rousseau com o objetivo de chamar a atenção para a maneira como ele peculiarmente constrói sua crítica ao Iluminismo a partir da idéia de que este se constitui como um movimento histórico, cuja noção de progresso e aperfeiçoamento das ciências, das letras e das artes acentuou ainda mais o processo de corrupção iniciado com a inserção do homem na história. E é exatamente no primeiro Discurso, na Carta a D´Alembert e nas Confissões que Rousseau - fazendo uso de um filosofar crítico distinto da sutileza erudita dos philosophes - explicitamente rompe com os representantes franceses do século XVIII naquilo que eles têm de mais degenerado - a faculdade do amour-propre. Embora este atributo seja indispensável à vida em sociedade, o genebrino condena o caráter exagerado e desfigurado que ele assume entre os enciclopedistas, a ponto de transformar-se no vício da hipocrisia. Sua preocupação em denunciá-lo conduz ao entendimento de que, além de ser um problema historicamente situado, também é um vício contra o qual a virtude da sinceridade, própria da natureza humana, opõe-se. Daí Rousseau considerar-se, além de crítico do Iluminismo, um autocrítico em relação a também ser, contrariamente às suas convicções, um philosophe. E é através de um exercício confessional que ele coloca em prática uma ética da sinceridade capaz de revelar o homem natural que se encontra escondido atrás da máscara da hipocrisia. O contexto do Iluminismo, enquanto convenção e artifício, é incapaz de revelar a identidade original de cada ser humano. Por isso o genebrino apresenta-se como o responsável por idealizar o contexto moral que deverá supri-lo. E a idéia de moralidade passa a ser expressiva para o entendimento da sua disputa com o partido das luzes. Desta forma, a dissertação também investiga como ele funda nestas três obras um novo homem e uma nova sociedade a partir de uma moral exemplar guiada pelos ditames de uma consciência sinceramente virtuosa. / [en] This research aims at Jean-Jacques Rousseau and has the objective of calling attention to the way he peculiarly constructs his critique of Enlightenment from the idea that it is constituted as a historical movement whose notion of progress and improvement of the sciences, the letters and the arts enhanced even more the process of corruption initiated with man´s insertion in history. It is exactly in the first Discourse, in the Letter to D Alembert and in the Confessions that Rousseau - making use of a critical philosophy which differs from the erudite subtlety of the philosophes - explicitaly breaks with the french members of 18th century about the worst they have - the faculty of amour-propre. Although this attribute is indispensable to the life in society, the genevan objects to the exaggerated and disfigured character that it takes on among the encyclopedists, to the point of turning into the vice of hypocrisy. His preocupation in demonstrating against this vice leads to the understanding that, besides being a historically situated problem, it is also a vice against which the virtue of sincerity, innate in the human nature, is opposed to. That is why Rousseau considers himself, besides a critic of the Enlightenment, a self- critic in relation to also being, in contradiction with his inclinations, a philosophe. It is through a confessional exercise that he places in evidence an ethic of sincerity capable of revealing the natural man who is hidden behind the mask of hypocrisy. The context of the Enlightenment, as a convention and an artifice, is incapable of revealing the original identity of each human being. That is why the genevan presents himself as the responsible for idealizing the moral context that will supply it. And the idea of morality becomes expressive to the understanding of his dispute with the enlightened party. Therefore, this research also investigates how Rousseau founds in these three texts a new man and a new society from a remarkable moral guided by the dictates of a sincerely virtuous conscience.
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A Arte de criar a si: uma concepÃÃo de hipocrisia, Ã luz do pensamento de Nietzsche.

Gustavo Bezerra do Nascimento Costa 21 August 2009 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / O objetivo desta dissertaÃÃo à o de compreender, à luz do pensamento de Nietzsche, de que maneira uma determinada concepÃÃo de hipocrisia poderia estar presente nos processos que envolvem a criaÃÃo de si, ou seja, a constituiÃÃo para si de um carÃter. Para tanto, perseguimos trÃs objetivos preliminares. O primeiro, o alvo dos prolegÃmenos, à o de definir propriamente o que estamos a tratar por hipocrisia, e de que maneira a crÃtica a uma compreensÃo meramente fenomÃnica do termo poderia nos indicar a possibilidade de alcanÃar um patamar propriamente conceitual. Para isso concorre a anÃlise de alguns autores contemporÃneos que, em maior ou menor grau, tratam da hipocrisia e de alguns termos correlatos, dentre os quais o auto-engano. O segundo objetivo, agora jà com o pensamento de Nietzsche, diz respeito precisamente à possibilidade acima aventada; qual seja, a de conferir à hipocrisia uma âlegitimaÃÃoâ filosÃfica. Com esse intuito, em nosso capÃtulo um, procuramos primeiramente investigar os diferentes registros em que hipocrisia e auto-engano aparecem nos textos nietzscheanos. A partir daà â com base em uma anÃlise acerca da noÃÃo nietzscheana de aparÃncia â procuramos compreender o que de propriamente filosÃfico poderia a tais registros subjazer. Nosso terceiro objetivo à investigar de que maneira a idÃia de uma criaÃÃo de si, bem como a prÃpria noÃÃo de hipocrisia que procuramos aqui desenvolver, poderia ainda ter relevÃncia e legitimidade apÃs as crÃticas de Nietzsche Ãs idÃias de consciÃncia e sujeito da modernidade. Tal à o intento do capÃtulo dois, no qual investigamos as noÃÃes nietzscheanas de mÃscara e interpretaÃÃo que daà decorrem. Procuramos aqui compreender em que sentido poderÃamos, mesmo apÃs tais crÃticas, sustentar ainda a validade da constituiÃÃo de um eu, muito embora apoiada em um sujeito fictÃcio â momento no qual reinserimos a noÃÃo de hipocrisia que estamos a defender. Nosso objetivo principal, alvo do terceiro capÃtulo e justificado a partir daqueles trÃs objetivos preliminares Ã, entÃo, o de compreender em que sentido esta noÃÃo de hipocrisia, com o fio condutor proposto, poderia estar na base dos processos que envolvem a criaÃÃo de si, ou seja, a constituiÃÃo de um carÃter a partir de uma segunda, ou de segundas naturezas.

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