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Estudo da toxicidade hepática da trans-desidrocrotonina (t-dctn), um diterpeno obtido de Croton Cajucara Benth, e de estratégias farmacológicas preventivas em modelos animais / Studies on the hepatotoxicity of trans- dehydrocrotonin (t-dctn), a diterpene isolated from croton cajucara benth, and the pharmacological strategies for prevention in animal modelsRabelo, Alana Fonteles Lima January 2008 (has links)
RABELO, Alana Fonteles Lima. Estudo da toxicidade hepática da trans-desidrocrotonina (t-dctn), um diterpeno obtido de Croton Cajucara Benth, e de estratégias farmacológicas preventivas em modelos animais. 2008. 125 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2008. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-03-02T12:27:02Z
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Previous issue date: 2008 / The trans-dehydrocrotonin (t-DCTN) is a major diterpenoid compound present in bark extracts of Croton cajucara (Euphorbiaceae) stem. This diterpene possesses a wide spectrum of pharmacological activity that include anti-inflammatory, antinociceptive, hypoglycemic and antihyperlipidemic effects. Deleterious effects on liver are not uncommon with substances having this pharmacological profile. Keeping in view the reported hepatotoxicity of t-DCTN in vitro and in vivo, the present study was carried out to analyse in greater depth its potential to cause hepatic damage and then to seek pharmacological strategies to mitigate such a toxicity. Accordingly, our initial experiments were aimed to observe the hepatic damage in mice that received the single (acute) or repeated administrations of t-DCTN by oral gavage, at doses ranging from 10 to 300 mg/kg. The second series of experiments were designed to evaluate the effects of (i) pre-conditioning with a smaller dose t-DCTN or ethanol, and (ii) pre-treatments with Vitamin E or NAC on high-dose -associated hepatic injury in mice. A possible involvement of NO was also verified on the pre-conditioning effects of t-DCTN and or Ethanol. t-DCTN at higher doses (100 e 300 mg/kg, v.o.) caused severe hepatic damage as evidenced by significant (p<0,001) increases in the serum levels of ALT and AST and histopathological alterations, whether administered singly or repeatedly. In contrast, at the doses of 10 e 30 mg/kg, there were no significant alterations suggesting that the toxicity is a dose-related one. Pharmacological pre-conditioning with t-DCTN (10 mg/kg, p.o.) e Ethanol (1 g/kg, p.o.) significantly (p<0,001) attenuated the high-dose t-DCTN (100 mg/kg) -associated hepatotoxicity, as evidenced by reductions in serum enzyme activities as well as the hepatic lesions. In mice supplemented with L-arginine, the substrate for NO generation only partially prevented the hepatotoxic effect of t-DCTN most possibly due to an improved hepatic microcirculation. Additionally, pre-treatment with Vitamin E but not the NAC effectively reduced hepatotoxic effect of t-DCTN, evidenced by diminished serum levels of ALT, AST and hepatic TBARS and histological alterations. This suggests that Vitamine E protects against the increased hepatic lipid peroxidation promoted by high-dose t-DCTN. Paradoxically, compared to other hepatotoxicants reported in literature, t-DCTN enhanced the hepatic glutathione levels, which may be a consequence of prolonged oxidative stress. Taken together, these results confirm the earlier observations on the hepatotoxic potential of t-DCTN and suggest that an increased oxidative stress and lipid peroxidation of hepatocyte membranes contributes to hepatic damage. Supplementation with liposoluble antioxidant Vitamina E, or pré-conditioning with smaller doses of t-DCTN or ethanol might be useful prophylactically to overcome hepatotoxic effects of t-DCTN. / A trans-desidrocrotonina (t-DCTN) é o principal composto diterpenóide presente no extrato da casca do caule de Croton cajucara (Euphorbiaceae). Este diterpeno possui um amplo espectro de atividades farmacológicas que inclui antiinflamatória, antinociceptiva, e efeitos hipoglicemiante e hipolipidêmico. Substâncias com esse perfil farmacológico são comumente associadas a efeitos deletérios sobre o fígado. Tendo em vista que estudos in vitro e in vivo mostraram uma hepatotoxicidade da t-DCTN, o presente estudo objetivou analisar em maior profundidade o seu potencial em causar dano hepático e, então, buscar estratégias farmacológicas para mitigar tal toxicidade. Desta forma, os experimentos iniciais foram direcionados para observação do dano hepático em camundongos que receberam, por gavagem, uma única (aguda) ou repetidas administrações de t-DCTN, em doses que variam de 10 a 300 mg/kg. A segunda série de experiências foi projetada para avaliar os efeitos do (i) pré-condicionamento com a menor dose de t-DCTN (10 mg/kg) ou etanol (1 g/kg), e do (ii) pré-tratamento com Vitamina E ou N-acetilcisteína (NAC) no dano hepático associado a altas doses de t-DCTN em camundongos. Um possível envolvimento de NO também foi verificado no efeito pré-condicionante de t-DCTN e/ou Etanol. t-DCTN em doses mais altas (100 e 300 mg/kg, v.o.) causou dano hepático severo, comprovado por aumentos significativos (p <0,001) nos níveis séricos de ALT e AST e por alterações histopatológicas, quando administrada isolada ou repetidamente. Em contraste, as doses de 10 e 30 mg/kg não promoveram alterações significantes, sugerindo que a toxicidade da t-DCTN é dose dependente. O pré-condicionamento farmacológico com t-DCTN (10 mg/kg, v.o.) e Etanol (1 g/kg, v.o.) atenuaram significativamente (p <0,001) a hepatotoxicidade associada a alta dose (100 mg/kg) de t-DCTN, como comprovado pela redução na atividade das transaminases séricas, como também nas lesões hepáticas. A suplementação em camundongos com L-arginina, um substrato para geração de NO, preveniu parcialmente o efeito hepatotóxico da t-DCTN, possivelmente devido a um aumento na microcirculação hepática. Adicionalmente, o pré-tratamento com Vitamina E, mas não com NAC, reduziu efetivamente os efeitos hepatotóxicos de t-DCTN, comprovado pela diminuição dos níveis séricos de ALT e AST, de TBARS hepático e das alterações histológicas. Isto sugere que Vitamina E protege contra o aumento da peroxidação lipídica hepática promovido por alta dose de t-DCTN. Paradoxalmente, comparada a outros hepatotoxicantes relatados na literatura, a t-DCTN aumenta os níveis de glutationa hepática que pode ser uma conseqüência do estresse oxidativo prolongado. Em conjunto, estes resultados confirmam as observações anteriores sobre o potencial hepatotóxico da t-DCTN e sugerem que um aumento no estresse oxidativo e na peroxidação lipídica das membranas dos hepatócitos contribui para o dano hepático desse diterpeno. A suplementação com Vitamina E, um antioxidante lipossolúvel, ou o pré-condicionamento com doses menores de t-DCTN ou etanol poderiam ser profilaticamente útil para superar os efeitos hepatotóxicos de t-DCTN.
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Contribuição ao conhecimento químico de plantas do nordeste do Brasil: Bauhinia ungulata L. (Leguminoseae) / Contribution of the chemical knowledge of plants of Northeast of BrazilMaia Neto, Moisés January 2006 (has links)
MAIA NETO, M.; Contribuição ao conhecimento químico de plantas do nordeste do Brasil: Bauhinia ungulata L. (Leguminoseae). 2006. 169 f. Dissertação (Mestrado em Química Orgânica) - Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2006. / Submitted by José Jairo Viana de Sousa (jairo@ufc.br) on 2014-10-10T20:08:08Z
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Previous issue date: 2006 / The Bauhinia genus possess 300 species distributed in tropical area of the planet. Species of this genus have been used in popular medicine on the diabetes treatment. Preliminary pharmacological studies showed hypoglicemic action of Bauhinia ungulata L. [1], popularly known on the northeast of Brazil as “pata-de-vaca”, however, no phytochemical study has been reported yet [2]. This work reports the isolation and structural charactherization of the volatile and non-volatile constituents from the leaves of Bauhinia ungulata, for the accomplishment of pharmacological tests with the isolated compounds. A circadian study of the chemical composition of the leaves of B. ungulata was carry out with its essential oil. The main constituents were: (E)- -caryophyllene (1), - humulene (2), germacrene D (3), cariilene (4), -copaene (5), germacrene B (6), - cadimene (7) e byciclogermacrene (8). Changes were observed at 9:00 to 12:00 a.m. with the increase of contents of the constituents 4 and 8, and reduction of contents of compounds 2, 3, 5, 6, 7, besides of appearance of oxygenated terpenes only at 12:00 a.m. The phytochemical study of the non-volatile constituents was accomplished by the investigation of the hexane (EHBU) and ethanol (EEBU) extracts. From the EHBU traicontanol was obtained in high contents. Sucessive chromatographies from the EEBU yielded 4 metabolites charactherized as the flavonoids quercetine, quercetine-3- O-arabinofuranoside and quercitrine, besides the methoxy inositol 3-O-metil- D-pinitol. The alkaloid fraction yielded the -carbolines harmane e eleagnine. XIX The identification of the volatile compounds was done by GLC/MS. Structure charactherization of the non-volatile was made by spectroscopic methods such as IR and two and one dimensional ¹H and ¹³C NMR (COSY, HMQC, HMBC), / O gênero Bauhinia, família Leguminosae, compreende mais de 300 espécies distribuídas nas áreas tropicais do planeta, onde são utilizadas na medicina popular no tratamento do diabetes. Estudos farmacológicos preliminares [1] indicaram ação hipoglicemiante de Bauhinia ungulata L., conhecida popularmente como “Pata-devaca”, porém nenhum estudo fitoquímico havia sido realizado para a espécie[2]. Desta forma, o presente estudo se propôs ao isolamento e determinação estrutural dos constituintes voláteis e não-voláteis das folhas de Bauhinia ungulata, e a posterior realização de testes farmacológicos com os compostos isolados para a comprovação da sua atividade farmacológica. O estudo dos constituintes voláteis das folhas de Bauhinia ungulata (Figura I) foi realizado através de um acompanhamento da composição química do óleo essencial. Os principais constituintes encontrados no óleo de B. ungulata foram: (E)- -Cariofileno (1), -Humuleno (2), Germacreno D (3), Óxido de Cariofileno (4), - Copaeno (5), Germacreno B (6), -Cadineno (7) e Biciclogermacreno (8). Foram observadas alterações no teor do óleo das 9:00 para às 12:00 hs com aumento dos constituintes 4 e 8 e redução de 2, 3, 5, 6 e 7 além do surgimento de sesquiterpenos oxigenados exclusivamente às 12:00 hs. Para o estudo dos constituintes não-voláteis (Figura II) foram utilizados os extratos hexânico (EHBU) e etanólico (EEBU) das folhas de B. ungulata. Após sucessivos tratamentos cromatográficos, o extrato EEBU forneceu 4 metabólitos secundários identificados como os flavonóides 3,5,7-tri-hidroxi-2-(3’,4’-dihidroxifenil)- 4H-cromen-4-ona (Quercetina) (BU-1), Quercetina-3-Oarabinofuranosídio (BU-2) e Quercetina-3-O- -Rhamnopiranosídio (Quercitrina) (BU-3) além do inositol metoxilado 3-O-metil-quiroinositol (D-pinitol) (BU-4). A partir da fração alcaloídica do EEBU foram obtidos os alcalóides -carbolínicos harmano (BU-5) e eleagnina (tetrahidroharmano) (BU-6). A identificação e quantificação dos constituintes químicos voláteis foram realizadas através de cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massa (CG/EM). XVII A caracterização estrutural dos compostos não-voláteis foi realizada através de técnicas espectroscópicas, incluindo RMN-1D (¹H, ¹³C, DEPT), RMN-2D (COSY, HMQC, HMBC, NOESY) e espectroscopia de infravermelho (IR).
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Estudo dos efeitos de hipoglicemiantes orais na reatividade vascular adrenérgica, no escape renovascular e na taquifilaxia em rins isolados de coelho / Study of the effects of oral antidiabetics in adrenergic vascular reactivity, renovascular escape and taquifilaxia in isolated rabbit kidneysMenezes, Antonio Teles de 27 June 2017 (has links)
MENEZES, A. T. Estudo dos efeitos de hipoglicemiantes orais na reatividade vascular adrenérgica, no escape renovascular e na taquifilaxia em rins isolados de coelho. 2017. 113 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017. / Submitted by Farmacologia Pós-Graduação (posgfarmacologia@gmail.com) on 2017-07-20T18:14:13Z
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Previous issue date: 2017-06-27 / Vascular escape is defined as the inability of the arterial smooth muscle to remain contracted, completely or partially, when a constant vasoconstrictor stimulus occurs, such as occurs during the infusion of adrenergic agonists (noradrenaline, phenylephrine, etc.). The vascular escape appears to have a special meaning as a protective mechanism against sudden and frequent variations in vascular tone. The mechanisms involved in rapidly tachyphylaxis have been extensively studied in molecular terms, especially for G protein coupled receptors. The aim of this study was to evaluate the effects of metformin, glimepiride and glibenclamide on the renovascular escape of isolated rabbit kidney in normal animals, their blood pressure responses in perfusate flow, urinary flow, vascular resistance and reactivity. Protocols with open system of isolated and perfused kidney, as well as of aorta rings were used to study these events. The infusion of the three oral antidiabetic drugs in Krebs-Henseleit solution showed an increase in perfusion pressure compared to the control group (KH: 25.46 ± 3.63 mmHg; MET + KH: 58.19 ± 5.49 mmHg; GLIM + KH: 63.91 ± 7.80 mmHg, GLIB + KH: 102.27 ± 13.28 mmHg), noting that glibenclamide obtained an upward pressure curve, and all parameters of perfusate, urinary flow and vascular resistance were significantly altered. In infusions with phenylephrine, in three curves, changes in perfusion pressures were observed (KH + PHE: 117.31 ± 12.24 mmHg; MET + PHE: 111.68 ± 8.62 mmHg; GLIM + PHE: 102.91 ± 11 , As well as the presence of vascular escape where they were statistically different in the pressure curves (KH + PHE: 15, 28, 28, 28, 28, 19 ± 3.09%, MET + PHE: 23.45 ± 3.70%, GLIM + PHE: 38.88 ± 5.15%, GLIB + PHE: 34.11 ± 6.28%). The confirmation of the participation of endothelin by tezosentan blockade and subsequent infusion with glibenclamide (TEZO+GLIB: 91.42 ± 4.93 mmHg), and the potentiation of pressure effects in aortic rings was evident in this study when glimepiride and metformin were infused (PHE + MET: 0.97 ± 0.03g; PHE + GLIM: 1.45 ± 0.07g). Therefore, the research revealed the existence of strong pharmacological interaction of oral antidiabetic drugs in perfused kidney, as well as in rabbit aorta rings, characterizing significant potentiation of α1-adrenergic responses in renovascular escape and tachyphylaxis. / O escape vascular é definido como a incapacidade do músculo liso arterial em manter-se contraído, completo ou parcialmente, quando sobre ele incide um estímulo vasoconstritor constante, como o que ocorre durante a infusão de agonistas adrenérgicos (noradrenalina, fenilefrina, etc.). O escape parece ter um significado especial como mecanismo protetor frente às variações súbitas e frequentes da tonicidade vascular. Os mecanismos envolvidos com a taquifilaxia de rápida evolução foram extensamente estudados em termos moleculares, especialmente para os receptores acoplados à proteína G. Neste trabalho objetivou-se avaliar os efeitos do uso de metformina, glimepirida e glibenclamida no escape renovascular de rim isolado de coelho em animais normais, suas repostas pressóricas no fluxo de perfusato, fluxo urinário, resistência e reatividade vasculares. Foram utilizados protocolos com sistema aberto de rim isolado e perfundido, bem como de anéis de aorta para estudo desses eventos. A infusão dos três antidiabéticos orais, em solução de Krebs-Henseleit, mostrou aumento médio na pressão de perfusão em comparação com a média do grupo controle (KH: 25,46±3,63mmHg; MET+KH: 58,19±5,49mmHg; GLIM+KH: 63,91±7,80mmHg; GLIB+KH: 102,27±13,28mmHg), salientando-se que a glibenclamida produziu curva de pressão ascendente, e em todos os parâmetros de perfusato, fluxo urinário e resistência vascular foram alterados significantemente. Nas infusões com fenilefrina, em três curvas, observaram-se alterações nas pressões de perfusão (KH+PHE: 117,31±12,24mmHg; MET+ PHE: 111,68±8,62mmHg; GLIM+ PHE: 102,91±11,28mmHg; GLIB+ PHE: 101,77±10,27mmHg) Observou-se, também, intensa taquifilaxia quando comparados todos os grupos experimentais, bem como a presença de escape renovascular onde se diferenciaram estatisticamente nas curvas de pressão (KH+PHE:15,19±3,09%; MET+PHE: 23,45±3,70%; GLIM+PHE: 38,88±5,15%; GLIB+PHE: 34,11±6,28%). A confirmação da participação de endotelina, via bloqueio com tezosentan e infusão posterior com glibenclamida (TEZO+GLIB: 91,42±4,93mmHg. Quando se infundiu glimepirida e metformina (PHE+MET: 0,97±0,03g; PHE+GLIM: 1,45±0,07g), observou-se notória potencialização dos efeitos pressóricos em anéis de aorta, fato esse bastante evidente nessa pesquisa Portanto, a pesquisa revelou a existência de forte interação farmacológica de drogas antidiabéticas orais em rim perfundido, assim como em anéis de aorta de coelho, o que mostrou sinais sugestivos de que nessas condições também houve escape vascular, caracterizando significante potenciação das respostas α1-adrenérgicas no escape renovascular e na taquifilaxia.
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Impacto do uso de glibenclamida vs. vildagliptina sobre a variabilidade da glicemia após uma sessão de exercício aeróbico em pacientes com diabetes tipo 2Fofonka, Aline January 2016 (has links)
Objetivos: Avaliar a variabilidade glicêmica, respostas metabólicas e cardiovasculares após uma sessão de exercício aeróbico em pacientes com diabetes em tratamento com vildagliptina ou glibenclamida. Métodos: Foi realizado ensaio clínico aberto e paralelo que incluiu 13 pacientes com diabetes tipo 2 tratados com vildagliptina (50mg bid) ou glibenclamida (5mg bid) por 12 semanas. Antes e após a intervenção, a variabilidade glicêmica (glicose média, variância da glicose, coeficiente de variação e média da amplitude das oscilações glicêmicas), respostas metabólicas (HbA1c, glicose, insulina e 8-iso prostaglandina F2α) e cardiovasculares (débito cardíaco, variabilidade da frequência cardíaca e componentes do controle autonômico) foram avaliadas no repouso, durante e após uma sessão de exercício aeróbico de 30 minutos. A variabilidade da pressão arterial foi aferida nas 24 horas após o exercício. Resultados: Doze semanas de tratamento resultou em redução da glicemia de 18% com vildagliptina e 35% com glibenclamida (p grupo=0.007). A HbA1c reduziu significativamente (1.24 % e 1.52%) nos grupos vildagliptina e glibenclamida, respectivamente.A variabilidade glicêmica não se alterou após o tratamento com glibenclamida ou vildagliptina (MAGE=55.8 ±5.3 mg/dL e 69.9 ± 13.3 mg/dL, respectivamente; p grupo=0.091; p tempo=0.234). Foi encontrada uma diminuição da glicose avaliada por monitoramento contínuo durante as 3 horas de recuperação do exercício, com AUC (de 6h) menor no grupo glibenclamida vs vildagliptina (p=0.04). A glibenclamida induziu maiores concentrações de insulina na recuperação do exercício. O grupo tratado com vildagliptina obteve 6.3mmHg de redução da pressão arterial sistólica, enquanto a glibenclamide reduziu 3.6mmHg, sem diferença entre os grupos. Os pacientes tratados com vildagliptina apresentaram menor variabilidade da pressão arterial sistólica (0.0445 ±0.05 mm/Hg), medida por time rate, comparados aos tratados com glibenclamida (0.601 ±0.12 mm/Hg), p=0.012. Conclusão: Este é o primeiro estudo conduzido em pacientes com DM2 que fornece dados sobre a influência da terapia medicamentosa padrão (metformina e glibenclamida) vs outra classe disponível (metformina e vildagliptina) em respostas a uma sessão de exercício aeróbico, um dos tratamentos recomendados para pacientes com DM2. Além de melhora no controle glicêmico e redução da pressão arterial sistólica obtidas por ambos tratamentos, foi observada menor variabilidade da pressão arterial nos 9 pacientes submetidos ao tratamento com vildagliptina. Não foi encontrada menor variabilidade da glicemia após o exercício nos pacientes tratados com vildagliptina comparados aos tratados com glibenclamida, refutando a hipótese de estudo.
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Impacto do uso de glibenclamida vs. vildagliptina sobre a variabilidade da glicemia após uma sessão de exercício aeróbico em pacientes com diabetes tipo 2Fofonka, Aline January 2016 (has links)
Objetivos: Avaliar a variabilidade glicêmica, respostas metabólicas e cardiovasculares após uma sessão de exercício aeróbico em pacientes com diabetes em tratamento com vildagliptina ou glibenclamida. Métodos: Foi realizado ensaio clínico aberto e paralelo que incluiu 13 pacientes com diabetes tipo 2 tratados com vildagliptina (50mg bid) ou glibenclamida (5mg bid) por 12 semanas. Antes e após a intervenção, a variabilidade glicêmica (glicose média, variância da glicose, coeficiente de variação e média da amplitude das oscilações glicêmicas), respostas metabólicas (HbA1c, glicose, insulina e 8-iso prostaglandina F2α) e cardiovasculares (débito cardíaco, variabilidade da frequência cardíaca e componentes do controle autonômico) foram avaliadas no repouso, durante e após uma sessão de exercício aeróbico de 30 minutos. A variabilidade da pressão arterial foi aferida nas 24 horas após o exercício. Resultados: Doze semanas de tratamento resultou em redução da glicemia de 18% com vildagliptina e 35% com glibenclamida (p grupo=0.007). A HbA1c reduziu significativamente (1.24 % e 1.52%) nos grupos vildagliptina e glibenclamida, respectivamente.A variabilidade glicêmica não se alterou após o tratamento com glibenclamida ou vildagliptina (MAGE=55.8 ±5.3 mg/dL e 69.9 ± 13.3 mg/dL, respectivamente; p grupo=0.091; p tempo=0.234). Foi encontrada uma diminuição da glicose avaliada por monitoramento contínuo durante as 3 horas de recuperação do exercício, com AUC (de 6h) menor no grupo glibenclamida vs vildagliptina (p=0.04). A glibenclamida induziu maiores concentrações de insulina na recuperação do exercício. O grupo tratado com vildagliptina obteve 6.3mmHg de redução da pressão arterial sistólica, enquanto a glibenclamide reduziu 3.6mmHg, sem diferença entre os grupos. Os pacientes tratados com vildagliptina apresentaram menor variabilidade da pressão arterial sistólica (0.0445 ±0.05 mm/Hg), medida por time rate, comparados aos tratados com glibenclamida (0.601 ±0.12 mm/Hg), p=0.012. Conclusão: Este é o primeiro estudo conduzido em pacientes com DM2 que fornece dados sobre a influência da terapia medicamentosa padrão (metformina e glibenclamida) vs outra classe disponível (metformina e vildagliptina) em respostas a uma sessão de exercício aeróbico, um dos tratamentos recomendados para pacientes com DM2. Além de melhora no controle glicêmico e redução da pressão arterial sistólica obtidas por ambos tratamentos, foi observada menor variabilidade da pressão arterial nos 9 pacientes submetidos ao tratamento com vildagliptina. Não foi encontrada menor variabilidade da glicemia após o exercício nos pacientes tratados com vildagliptina comparados aos tratados com glibenclamida, refutando a hipótese de estudo.
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Investigação dos mecanismos de ação hipoglicemiante do extratobruto de Bauhinia holophylla em fígado e músculo esquelético de camundongos diabéticos tipo 1 induzidos por estreptozotocinaCamaforte Henriques, Nathalia Aparecida de Paula January 2017 (has links)
Orientador: José Roberto Bosqueiro / Resumo: O Diabetes mellitus (DM) é conhecido como uma doença metabólica caracterizada pela hiperglicemia de jejum levando a alterações no metabolismo de carboidratos, lipídeos e proteínas. Nos últimos anos houve um aumento de pesquisas envolvendo plantas medicinais no tratamento de muitas doenças, inclusive DM, no entanto, são poucos os dados que elucidam o mecanismo de ação dessas plantas hipoglicemiantes. O objetivo do presente trabalho foi verificar o mecanismo de ação do extrato bruto de B. holophylla em camundongos diabéticos induzidos por estreptozotocina, avaliando expressão gênica e proteica da via de sinalização de insulina em tecidos periféricos como fígado e músculo esquelético, bem como avaliar a atividade inibitória para as enzimas α- amilases e α-glicosidades em testes in vitro e in vivo. O tratamento com o extrato de B. holophylla promoveu a diminuição da expressão gênica e proteica das enzimas G6Pase, PEPCK e Glicogênio Fosforilase e aumento da expressão proteica AMPK em fígado. Em músculo, promoveu o aumento da expressão das proteínas PI3K, AKT e GLUT4 e diminuição da expressão da PTP1B. Além disso, o extrato mostrou potente atividade inibitória para as enzimas α-amilases e α-glicosidases in vitro e in vivo. Portanto, conclui-se que a atividade hipoglicemiante do extrato de B. holophylla foi através da ativação da via da glicogênese e inibição da gliconeogêse e glicogenólise em fígado, ativando as vias dependente e independente de insulina para captação de glicose em... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Doutor
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Impacto do uso de glibenclamida vs. vildagliptina sobre a variabilidade da glicemia após uma sessão de exercício aeróbico em pacientes com diabetes tipo 2Fofonka, Aline January 2016 (has links)
Objetivos: Avaliar a variabilidade glicêmica, respostas metabólicas e cardiovasculares após uma sessão de exercício aeróbico em pacientes com diabetes em tratamento com vildagliptina ou glibenclamida. Métodos: Foi realizado ensaio clínico aberto e paralelo que incluiu 13 pacientes com diabetes tipo 2 tratados com vildagliptina (50mg bid) ou glibenclamida (5mg bid) por 12 semanas. Antes e após a intervenção, a variabilidade glicêmica (glicose média, variância da glicose, coeficiente de variação e média da amplitude das oscilações glicêmicas), respostas metabólicas (HbA1c, glicose, insulina e 8-iso prostaglandina F2α) e cardiovasculares (débito cardíaco, variabilidade da frequência cardíaca e componentes do controle autonômico) foram avaliadas no repouso, durante e após uma sessão de exercício aeróbico de 30 minutos. A variabilidade da pressão arterial foi aferida nas 24 horas após o exercício. Resultados: Doze semanas de tratamento resultou em redução da glicemia de 18% com vildagliptina e 35% com glibenclamida (p grupo=0.007). A HbA1c reduziu significativamente (1.24 % e 1.52%) nos grupos vildagliptina e glibenclamida, respectivamente.A variabilidade glicêmica não se alterou após o tratamento com glibenclamida ou vildagliptina (MAGE=55.8 ±5.3 mg/dL e 69.9 ± 13.3 mg/dL, respectivamente; p grupo=0.091; p tempo=0.234). Foi encontrada uma diminuição da glicose avaliada por monitoramento contínuo durante as 3 horas de recuperação do exercício, com AUC (de 6h) menor no grupo glibenclamida vs vildagliptina (p=0.04). A glibenclamida induziu maiores concentrações de insulina na recuperação do exercício. O grupo tratado com vildagliptina obteve 6.3mmHg de redução da pressão arterial sistólica, enquanto a glibenclamide reduziu 3.6mmHg, sem diferença entre os grupos. Os pacientes tratados com vildagliptina apresentaram menor variabilidade da pressão arterial sistólica (0.0445 ±0.05 mm/Hg), medida por time rate, comparados aos tratados com glibenclamida (0.601 ±0.12 mm/Hg), p=0.012. Conclusão: Este é o primeiro estudo conduzido em pacientes com DM2 que fornece dados sobre a influência da terapia medicamentosa padrão (metformina e glibenclamida) vs outra classe disponível (metformina e vildagliptina) em respostas a uma sessão de exercício aeróbico, um dos tratamentos recomendados para pacientes com DM2. Além de melhora no controle glicêmico e redução da pressão arterial sistólica obtidas por ambos tratamentos, foi observada menor variabilidade da pressão arterial nos 9 pacientes submetidos ao tratamento com vildagliptina. Não foi encontrada menor variabilidade da glicemia após o exercício nos pacientes tratados com vildagliptina comparados aos tratados com glibenclamida, refutando a hipótese de estudo.
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Atividade antidiabética, em modelo in vivo, da curcumina administrada em suspensão de iogurte na ausência e na presença de piperina /Arcaro Filho, Carlos Alberto. January 2014 (has links)
Orientador: Iguatemy Lourenço Brunetti / Banca: Fábio Erminio Mingatto / Banca: Fernanda Mani / Resumo: Estudos anteriores demonstraram que o tratamento de ratos diabéticos com 90 mg de curcumina/kg de peso corporal (pc) incorporada ao iogurte, durante 31 dias, melhorou diversos parâmetros fisiológicos e bioquímicos alterados no diabetes, em relação aos animais diabéticos tratados somente com água ou iogurte. Contudo, a baixa biodisponibilidade da curcumina tem estimulado a investigação de alternativas para melhorar seu efeito farmacológico. Também tem sido demonstrado que a piperina promove aumento na biodisponibilidade de determinados fármacos, quando co-administrados por via oral, inclusive da própria curcumina. O objetivo deste estudo foi investigar as atividades antidiabética e antioxidante da curcumina (90 mg/kg pc) isoladamente ou em associações com piperina (20 ou 40 mg/kg pc) incorporada em iogurte, em ratos diabéticos induzidos por estreptozotocina (STZ). Ratos machos (10 animais/grupo) em modelo de diabetes estreptozotocínico foram tratados por via oral durante 45 dias com: iogurte (DIOG); com insulina (4U/dia, DINS, via subcutânea); 90 mg de curcumina/kg pc incorporada em iogurte (DC90), 20 ou 40 mg de piperina/kg pc (DP20 e DP40, respectivamente) e associações de 90 mg de curcumina/kg pc e 20 ou 40 mg de piperina/kg pc (DC90P20 e DC90P40, respectivamente). Os parâmetros fisiológicos: peso corporal, consumo de ração. ingestão hídrica e volume urinário e parâmetros bioquímicos: glicemia, glicosúria, ureia urinária e proteinúria foram analisados semanalmente, enquanto os parâmetros relacionados ao perfil lipídico (triacilgliceróis, colesterol total e colesterol-HDL) e de função hepática (ALT, AST e ALP) foram analisados quinzenalmente. Após a eutanásia, também foram removidos e pesados os músculos esqueléticos soleus e extensor digitorum longus (EDL), e os tecidos adiposos epididimal e retroperitoneal e ainda o fígado foi retirado para determinação da atividade de enzimas antioxidantes e de ... / Abstract: Previous studies showed that the treatment of diabetic rats with 90 mg of curcumin/kg body weight (bw) incorporated into yoghurt, for 31 days, improved several physiological and biochemical parameters altered in diabetes, compared to diabetic animals treated only with water or yoghurt. However, the low bioavailability of curcumin has stimulated the research of alternatives to improve its pharmacological effect. It has also been shown that piperine promotes an increase in the bioavailability of certain drugs when co-administered orally, including curcumin. The aim of this study was to investigate the antidiabetic and antioxidant activities of curcumin (90 mg/kg bw) alone or in combination with piperine (20 or 40 mg/kg bw) incorporated into yoghurt in diabetic rats induced by streptozotocin (STZ). Male rats (10 animals/group) under estreptozotocin diabetes model were orally treated for 45 days with: yoghurt (DYOG); insulin (4U/day, DINS, subcutaneously); 90 mg/kg curcumin incorporated into yoghurt (DC90), 20 or 40 mg/kg piperine (DP20 and DP40, respectively) associations of 90 mg of curcumin/kg bw and 20 or 40 mg of piperine/kg bw (DC90P20 and DC90P40, respectively) and The physiological parameters: body weight, food and water intake and urinary volume, and the biochemical parameters: glycemia, glycosuria, proteinuria and urinary urea were analyzed weekly, while the parameters related to lipid profile (triglycerides, total cholesterol and HDL-cholesterol) and liver function (ALT, AST and ALP) were analyzed at every 15 days. After euthanasia, it were removed and weighed the skeletal muscles soleus and extensor digitorum longus (EDL) and the epididymal and retroperitoneal white adipose tissues; liver was also removed to determine the activity of antioxidant enzymes and the levels of oxidative stress biomarkers. The treatment of diabetic rats with curcumin incorporated into yoghurt improved all parameters related to this experimental model of ... / Mestre
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Alogliptina : caracterização, estudo de compatibilidade, validação de metodologia analítica e estudo de estabilidade para avaliação da qualidade / Alogliptin : characterization, compatibility study, validation of analytical methodology and stability study for quality assessmentBertol, Charise Dallazem January 2017 (has links)
Alogliptina (ALG) é um hipoglicemiante oral, que inibe a enzima dipeptidil peptidase – 4 (DPP-4) com alta seletividade e aumenta a secreção de insulina prevenindo a hiperglicemia prandial. Como ALG não está descrita nas farmacopeias, este trabalho objetivou caracterizar a matéria-prima (Capítulo I), desenvolver métodos analíticos (Capítulo II) e avaliar sua estabilidade (Capítulo III), auxiliando no controle de qualidade. No capítulo I, a ALG foi caracterizada através de calorimetria exploratória diferencial (DSC), termogravimetria (TGA) e microscopia eletrônica de varredura (SEM) acoplada a espectrômetro de raios X por dispersão de energia (EDS). A compatibilidade entre a ALG e os excipientes presentes nos comprimidos foi avaliada por DSC, TGA, infravermelho com transformada de Fourier (FTIR), difração de raios-X de pó (XRPD) e microscopia com estágio de aquecimento. ALG apresentou pureza próxima a 99%, com faixa de fusão entre 179,4 e 187,2 °C (pico em 183,3 °C), seguida por decomposição que iniciou em 198,0 °C. Na SEM/EDS, os cristais de ALG mostraram-se predominantemente irregulares e foram detectados traços de impurezas (chumbo e cobre). Alterações na temperatura de fusão da ALG com manitol, estearato de magnésio e nos comprimidos comerciais foram observadas. A microscopia com aquecimento demonstrou que a interação entre manitol e ALG e nos comprimidos é devida à solubilização do fármaco no excipiente fundido, enquanto que na mistura com o estearato de magnésio é devida à fusão do excipiente e do fármaco que ocorrem separadamente, onde o excipiente funde antes que o fármaco. FTIR e XRPD das misturas não detectaram incompatibilidades, somente o aparecimento de bandas adicionais relacionadas aos excipientes. ALG foi compatível com todos os excipientes testados. Estes resultados são importantes para caracterizar, conhecer a estabilidade e a compatibilidade do fármaco. No capítulo II, foram desenvolvidos e validados métodos de cromatografia líquida (LC) indicativos de estabilidade utilizando dois detectores, ultravioleta (UV) e detector de aerossol carregado (CAD) para análise de ALG em comprimidos. Foi utilizada uma coluna C8 (250 mm x 4,6 mm, 5 μm) em modo isocrático, fluxo de 0,8 mL min-1, utilizando acetonitrila e tampão acetato de amônio 10 mM pH 3,5 ajustado com ácido acético (90:10, v/v) como fase móvel e detecção no UV em 275 nm. Os métodos foram lineares no intervalo de 25 - 200 μg mL-1 em ambos os detectores. Os limites de detecção foram de 2,65 e 6,25 μg mL-1 e os de quantificação de 8,84 e 20,85 μg mL-1, respectivamente, para UV e CAD. Os métodos foram precisos e exatos, com desvio padrão relativo menor que 3% e percentuais de recuperação próximos a 100%. Nenhum dos excipientes, ou produtos de degradação interferiu na detecção do fármaco durante os estudos de especificidade. No ensaio de robustez, pequenas alterações no fluxo de fase móvel, pH e concentração de solvente orgânico não afetou significativamente os resultados. O doseamento dos comprimidos obtido com ambos detectores não mostrou diferenças entre si. Os métodos podem ser considerados intercambiáveis e podem ser aplicados como ferramentas para o controle de qualidade de rotina de comprimidos de ALG. No capítulo III foi avaliada a estabilidade térmica da ALG utilizando TGA isotérmica e não isotérmica, e degradação em estufa, analisando as amostras por LC-UV. Na TGA isotérmica a ALG foi submetida a 150, 155, 160, 165, 170 °C, até perda de massa de 10% e os dados foram analisados pelo método de Arrhenius. Na TGA não isotérmica variaram-se as razões de aquecimento, utilizando 2,5, 5,0, 10,0 e 15,0 °C/min até 500 °C. Os dados foram analisados pelo método de Ozawa e de Kissinger. Na degradação em estufa o fármaco foi submetido as temperaturas de 130, 140, 150, 155, 160 e 170 °C. Os parâmetros cinéticos foram obtidos por Arrhenius. ALG segue degradação de zero ordem, onde a velocidade de degradação independe da concentração do reagente. A perda de massa está relacionada à perda química. Os parâmetros cinéticos variaram de acordo com o modelo matemático aplicado. A energia de ativação variou de 26 a 45 kcal/mol. O fármaco degradado demonstrou ser menos tóxico em ensaio de citotoxicidade em células CRIB do que o fármaco não degradado. Os métodos desenvolvidos e a caracterização realizada mostram-se úteis para o adequado controle de qualidade do fármaco. / Alogliptin (ALG) is an oral hypoglycemic agent, which inhibits the enzyme dipeptidyl peptidase - 4 (DPP-4) with high selectivity and increase insulin secretion, preventing postprandial hyperglycemia. ALG is not described in any pharmacopeia. In this context, this study aimed to characterize the active pharmaceutical ingredient (Chapter I), to developed assay methods (Chapter II) and to evaluate the stability (Chapter III), assuring the adequate quality control. In Chapter I, ALG was characterized by differential scanning calorimetry (DSC), thermogravimetry (TGA) and scanning electron microscopy (SEM) coupled with energy dispersive spectrometer X-ray (EDS). The compatibility between ALG and the excipients present in the commercial tablets was evaluated by DSC, TGA, Fourier transform infrared (FTIR), X-ray powder diffraction (XRPD) and hot stage microscopy. ALG presented purity close to 99%, with a melting range between 179.4 to 187.2 °C (peak at 183.33 °C), followed by decomposition which began at 198 °C. In the SEM/EDS the crystals of ALG were predominantly irregulars and it were detected traces of impurities (lead and copper). Alterations in melting temperature of ALG with mannitol, magnesium stearate and in tablets were observed. The hot stage microscopy showed that the interactions between mannitol and ALG and in the tablets were due to the solubilization of the drug in the fused excipient, and in the mixture with magnesium stearate, it was due to the melting of the drug and excipient separately, where the excipient started the melting prior of the drug. FTIR and XRPD of the mixtures did not detect incompatibilities, only the appearance of additional bands related to the excipients. ALG was compatible with all excipients tested. These results are important to characterize, to know the drug stability and compatibility. In Chapter II, liquid chromatography (LC) methods indicative of stability were developed and validated using two detectors, ultraviolet (UV) and charged aerosol detector (CAD) for ALG tablets. It was used a C8 column (250 mm x 4.6 mm, 5 um) in isocratic mode, flow rate of 0.8 ml min-1 using acetonitrile and ammonium acetate buffer 10 mM, pH 3.5 adjusted with acid acetic acid (90:10, v/v) as mobile phase and UV detection at 275 nm. The methods were linear in the range of 25 - 200 μg ml-1 in both detectors. Limits of detection were 2.65 and 6.25 μg mL-1, and of quantification were 8.84 and 20.85 μg mL-1, respectively, for UV and CAD. The methods were accurate and precise, with a relative standard deviation lower than 3% and recovery close to 100%. None of the excipients or degradation products showed interference in the drug detection during specificity studies. In the robustness test, small changes in the mobile phase flow, pH and organic solvent concentration did not significantly affect the results. The results for tablets obtained with both detectors showed no differences. The methods may be considered interchangeable, and they can be used as tools for routine quality control of ALG tablets. In Chapter III the thermal stability of the ALG was evaluated using isothermal and non-isothermal TGA, as well as oven, and samples were analyzed by LC-UV. In the isothermal TGA the ALG was subjected to 150, 155, 160, 165, 170 °C until a mass loss of 10% and the data were analyzed by the Arrhenius method. In non-isothermal TGA the heating rates were varied using 2.5, 5.0, 10.0 and 15.0 °C/min until 500 °C. Data were analyzed by the Ozawa and Kissinger method. In oven the drug was subjected to 130, 140, 150, 155, 160, and 170 °C. The kinetic parameters were obtained by Arrhenius. ALG follows zero-order degradation, where the rate of degradation is independent of the concentration of any reagent. Mass loss is related to chemical reactions. The kinetic parameters varied according to the applied mathematical model. The activation energy ranged from 26 to 45 kcal / mol. The degraded drug was shown to be less toxic in cytotoxicity assay using CRIB cells than the non-degraded drug. The methods developed and the characterization performed proved to be useful for adequate quality control tests of the drug.
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Efeito do litospermosídeo em camundongos diabéticos do tipo 1 induzidos por estreptozotocinaDelgado, Aislan Quintiliano January 2019 (has links)
Orientador: José Roberto Bosqueiro / Resumo: O termo Diabetes mellitus (DM) descreve uma desordem metabólica, caracterizada por hiperglicemia crônica, resultante da falta de produção de insulina e/ou de resistência à ação do mesmo. Atualmente, muitos medicamentos são utilizados para tratar diabetes, incluindo insulina exógena e drogas alopáticas como biguanidas, sulfonilureias e inibidores de alfa-glicosidases. Entretanto, possuem muitos efeitos adversos que diminuem a qualidade de vida do paciente e a resposta por uso prolongado. Somado ao fato de que a incidência do DM vem se elevando de modo alarmante, os estudos com plantas que possuam efeitos antidiabéticos vêm despertando o interesse por parte dos pesquisadores. Estudos anteriores do nosso grupo de pesquisa sobre o efeito hipoglicemiante do extrato de folhas de Bauhinia holophylla nos permitiu identificar e isolar a molécula responsável pelo efeito hipoglicemiante. Tal molécula é denominada litospermosídeo, um cianoglicosídeo não- cianogênico. Assim, o presente estudo teve como objetivo realizar a caracterização geral do efeito do litospermosídeo no quadro diabético de camundongos diabéticos induzidos por estreptozotocina e tratados por 14 dias nas doses 1, 5, 10 e 20mg/Kg, na busca de uma alternativa para o tratamento do diabetes. Foram utilizados camundongos machos Swiss, que foram separados em 1 grupo normoglicêmico e 5 grupos diabéticos. A glicemia de jejum mensurada nos dias 7 e 14, e a ingestão hídrica e alimentar e o peso corpóreo foram medidos diariamente.... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The term Diabetes mellitus (DM) describes a metabolic disorder characterized by chronic hyperglycemia resulting from lack of insulin production and/or resistance to insulin action. Many medications are currently being used to treat diabetes, including exogenous insulin and allopathic drugs such as biguanides, sulfonylureas, and alpha-glycosidase inhibitors. However, they have many adverse effects that decrease the quality of life of the patient and the response for prolonged use. In addition to the fact that the incidence of DM is rising alarmingly, studies with plants that have anti-diabetic effects have aroused the interest of the researchers. Previous studies by our research group on the hypoglycemic effect of Bauhinia holophylla leaf extract have allowed us to identify and isolate the molecule responsible for the hypoglycemic effect. Such a molecule is called lithospermoside, a noncyanogenic cyanoglicoside. The aimed of this study was to characterize the lithospermoside effect in the diabetic group of diabetic mice induced by streptozotocin and treated for 14 days at doses 1, 5, 10 and 20mg / kg, in the search for an alternative treatment of diabetes. Male Swiss mice were used, which were separated into 1 normoglycemic group and 5 diabetic groups. Fasting glycemia measured on days 7 and 14, and water and food intake and body weight were measured daily. On the 14th day, insulin sensitivity and glucose tolerance were analyzed. After 14 days, the animals were euthanized and ... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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