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Filosofia e HistÃria no pensamento de Eric WeilJudikael Castelo Branco 19 October 2017 (has links)
nÃo hà / A filosofia de Eric Weil apresenta uma estrutura sistemÃtica cuja interpretaÃÃo dos componentes nÃo à facilmente concebÃvel. O tÃtulo âFilosofia e histÃria no pensamento de Eric Weilâ propÃe uma leitura abrangente do sistema weiliano visando sua compreensÃo atravÃs de um elemento que atravessa toda a sua obra: a histÃria. Nossa hipÃtese fundamental à a de que se encontra subjacente, em Weil, uma forma original de pensar a histÃria, que, mesmo sem constituir uma âfilosofia particularâ, à uma princÃpio hermenÃutico para a interpretaÃÃo do seu pensamento. A nosso ver, o tema ainda nÃo encontrou o aprofundamento merecido entre os que se dispuseram a pensar a filosofia weiliana tanto pela forma como normalmente se pÃe a questÃo da relaÃÃo entre a filosofia e a histÃria ou como um tema tangente na obra ou como uma marca do seu âhegelianismoâ. Mostramos que a questÃo da histÃria à tomada numa perspectiva filosÃfica original por se distanciar tanto da âinspiraÃÃoâ hegeliana como do pensamento heideggeriano; e fundamental, porque o pensamento de Weil nÃo pode ser compreendido sem referÃncia à reflexÃo sobre a histÃria e sobre o homem que por ela se interessa. Nossa tese se desenvolve a partir da tarefa que demanda tanto a apresentaÃÃo dos problemas inerentes ao projeto de uma filosofia da histÃria, como a determinaÃÃo do fio condutor que aponta para a sua unidade interna e para a sua articulaÃÃo com o restante do sistema. Portanto, a cada novo passo retoma-se a hipÃtese de que a reflexÃo sobre a histÃria serve de chave hermenÃutica legÃtima da obra weiliana. Uma primeira exigÃncia tem carÃter histÃrico-expositivo: elencar os textos que abordam as questÃes prÃprias do pensamento sobre a histÃria. Deve-se tambÃm ler sistematicamente o conjunto dos textos e da sua relaÃÃo com o sistema da filosofia articulado na LÃgica da filosofia, assumindo a ideia de sistema como pedra de toque da validade de qualquer interpretaÃÃo. NÃo se trata, portanto, de recortar o corpus weiliano em vista da indicaÃÃo dos lugares em que a questÃo aparece, mas de reconstruir a unidade entre as diferentes partes da sua obra. Nossa investigaÃÃo toma a obra de Weil concentrando-nos sobre a histÃria na sua dimensÃo lÃgico-filosÃfica sem prescindir daquela histÃrico-polÃtica. Trata-se, entÃo, de uma perspectiva lÃgico-argumentativa que tenta compreender uma filosofia que se pretende dialÃtica e crÃtica. Para tanto, dividimos o trabalho em quatro capÃtulos. O primeiro aborda a metafilosofia no pensamento weiliano a partir da sua inspiraÃÃo kantiana. Nossa hipÃtese fundamental à o retorno à afirmaÃÃo do kantismo de Weil, kantismo retomado por um filÃsofo que leu e compreendeu Hegel. Partimos da definiÃÃo da filosofia como ato humano prÃprio de quem escolheu, livremente, compreender o mundo numa busca de sentido entendida como atividade eminentemente cientÃfica e comunicÃvel, e, acima de tudo, essencialmente histÃrica. O segundo, insere Eric Weil na esteira dos filÃsofos que pensam a histÃria, sempre segundo a inspiraÃÃo kantiana, o que implica associÃ-lo à tradiÃÃo de uma âcrÃtica da razÃo histÃricaâ que parte de Dilthey e se prolonga atà Weber e Aron. O terceiro leva as condiÃÃes dos discursos sobre o sentido da histÃria ao sistema das categorias discursivas. Dito de outro modo, seguimos a sucessÃo categorial da LÃgica da filosofia. De um lado, discernimos os motivos que impedem um discurso histÃrico da Verdade ao Eu, e de outro, acompanhamos o desenvolvimento dos discursos fundantes de uma compreensÃo da histÃria da categoria Deus atà a Sabedoria. O Ãltimo constitui uma segunda parte do trabalho e retoma a tarefa anunciada como a recuperaÃÃo da funÃÃo social do filÃsofo, a partir da leitura weiliana da RevoluÃÃo francesa.
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A Ãrvore da vida: ciÃncia, natureza e tempo nos estudos sobre a carnaÃba no Cearà oitocentistaJosà Felipe Oliveira da Silva 00 December 2017 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Le travail analyse la construction de connaissance scientifique sur la carnauba em le Cearà dans la deuxiÃme motitià Du siÃcle XIX. Nous Ãtudions Ãcrits de duffÃrents genres em lesquels Il sÂa dÃfedu le potentiel material et Ãconomique de la carnauba. Ces testes ont Ãtà produits dans um moment em que l`industrie de la carnauba gagnait force, em attention de la politique imperial et provinciale, em moyen à um embate entre la culture de subsistencia et formes d`exploitation capitalista. I`outback, avant symbole de pÃnuire, se fait promisor à partir des potentialitÃs de progrÃs matÃriel de as vÃgÃtation et de l`agriculture, c`est-Ã-dire, l`usage rationnel des ressources du terroit. L`Ãcriture scientifique, sous la perspective Du progrÃs, a expirà la carnauba, acev um passà incautado par l`intermÃdiaire d`usages rudimentares, c`est-Ã-dire, lÃs brulÃes et abattues qu`elle Ãtait objet, ainsi que, à partir de sÃs potentialitÃs matÃrielles, elle Il se constitue em un âhorizon d`expectativeâ pour la province/nation. Dans ce sens, l`asymÃtrie entre passe et futur dans lÃs idÃes de ces enunciados. Il est important ressortir que le siÃcle XIX se souligne par la dÃcouvert scientifique Du temps de la nature, ce que serait facteur dÃterminant dans la comprÃhesion de la carnauba em des termes temporels. Dans cette perspective, nous nous proposons à Ãtudier à partir de textes scientifiques produits en le Cearà et em BrÃsil, de forme gÃnÃrale, comme le temps, la science, la nature, et la technicienne sont articulÃe dans la construction de CET estigma moderne sur la carnauba. / O trabalho analisa a construÃÃo do conhecimento cientÃfico sobre a carnaÃba no Cearà na segunda metade do sÃculo XIX. Estudamos escritos de diferentes gÃneros, nos quais se defendeu o potencial material e econÃmico da carnaÃba. Esses textos foram produzidos num momento em que a indÃstria da carnaÃba ganhava forÃa, atraindo atenÃÃo da polÃtica imperial e provincial, em meio a um embate entre a cultura de subsistÃncia e formas de exploraÃÃo capitalista. O sertÃo, antes sÃmbolo de escassez, torna-se promissor a partir das potencialidades de progresso material de sua vegetaÃÃo e da agricultura, isto Ã, o uso racional dos recursos da terra. A escrita cientÃfica, sob a perspectiva do progresso, temporalizou a carnaÃba com um passado apreendido por meio de usos rudimentares, isto Ã, as queimadas e derrubadas Ãs quais ela era alvo; assim como, a partir de suas potencialidades materiais, ela constitui-se em um âhorizonte de expectativaâ para a provÃncia/naÃÃo. Nesse sentido, a assimetria entre passado e futuro, marcante na experiÃncia da modernidade, està presente nas ideias basilares desses enunciados. à importante ressaltar que o sÃculo XIX destaca-se pela descoberta cientÃfica do tempo da natureza, o que seria fator determinante na compreensÃo da carnaÃba em termos temporalizados. Nessa perspectiva, nos propomos a estudar, a partir de textos cientÃficos produzidos no Cearà e no Brasil, de forma geral, como o tempo, a ciÃncia, a natureza e a tÃcnica sÃo articulados na construÃÃo desse estigma moderno sobre a carnaÃba.
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CaldeirÃo de ClÃudio Aguiar: o narrador se faz memÃria de um povoSamarkandra Pereira dos Santos 03 March 2006 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / Le roman CaldeirÃo (1982), de lâÃcrivain ClÃudio Aguiar (1944), transforme en fiction lâÃpisode le plus triste de lâHistoire du CearÃ, qui a eu lieu dans une ferme, laquelle avait le mÃme nom du roman.
Dans notre analyse, nous avons remarquà que le romancier a essayà de prÃsenter âla vraie histoireâ du peuple de CaldeirÃo et son habitant le plus important, le dÃvot Josà LourenÃo. Lâauteur du roman a choisi comme narrateur, un ancien habitant fictif de la communautÃ, qui par la verbalisation de ses souvenirs à un reporter, construit et reconstruit son passà à partir des perspectives prÃsentes. Ainsi, nous avons constatà quâil fallait examiner la convergence de lâhistoire et de la littÃrature, tout en faisant attention aux diffÃrences qui surviennent dans la transposition du fait historique à lâacte littÃraire, dans le roman. Ãtant donnÃes les particularitÃs du roman ÃtudiÃ, on doit poser la question: est-ce que cette convergence arrive dans le quadre du roman historique latino-amÃricain, paradigme de roman historique, qui sâÃloigne beaucoup du modÃle scottien? Cette question a orientà notre Ãtude.
Nous avons abordà aussi les traces messianiques, les remarques folkloriques et lâintensità dramatique du narrateur, qui tout en donnant son tÃmoignage comme enregistrement de lâexpÃrience de plusieurs personnes, il nous prÃsente une certaine cosmovision, que lâon doit attribuer plutÃt à lâ auteur du roman par sa caractÃristique Ãminemment sociologique.
Dâautre part, nous pouvons comprendre la narration de CaldeirÃo comme autobiographique, parce que son narrateur connait dÃjà tout le passÃ, qui va Ãtre reconstituà par la mÃmoire. Ainsi, il y a deux niveaux temporels: le temps de lâÃnnonciation, de lâacte de raconter et le temps des existences narrÃes.
à lâÃpoque des ÃvÃnements, MaÃtre Bernardino subissait la chaleur des Ãmotions et ne pourrait pas faire de longues considÃrations sur sa vie, sur la fin de sa communautÃ. Mais, dans la condition dâancien habitant il Ãtait suffisamment capable dâÃlaborer des commentaires sur les choses passÃes, sur ses angoisses rÃcurrentes. Le long de la dissertation, nous avons essayà de mettre en relief trois idÃes importantes: la tradition, la rÃalità historique et sÃcio-culturelle et les ÃlÃments qui composent son rÃcit. à partir de sa classification dans le modÃle du nouveau roman historique latino-amÃricain, nous avons pu rÃpondre deux questions: quelles sont les dimensions de lâhistoire dans le roman et quels sont les ÃlÃments du roman prÃsents dans lâhistoire. / O romance CaldeirÃo (1982), do escritor cearense ClÃudio Aguiar (1944), ficcionaliza um dos mais tristes episÃdios da histÃria do CearÃ, ocorrido na fazenda homÃnima do romance.
Em nossa anÃlise, observamos que o romancista buscou representar âa verdadeira histÃriaâ do povo do CaldeirÃo e de seu principal integrante, o beato Josà LourenÃo, chegando mesmo a escolher como narrador a ficcionalizaÃÃo de um remanescente da comunidade, que pela verbalizaÃÃo de suas memÃrias a um repÃrter, constrÃi e reconstrÃi seu passado a partir das perspectivas presentes. Assim sendo, vimos a necessidade de examinar a confluÃncia entre histÃria e literatura, atentando Ãs diferenÃas que ocorrem na passagem do fato histÃrico para o ato literÃrio no romance. Dadas as especificidades do romance em estudo, foi natural questionar se esta confluÃncia se dà no quadro do novo romance histÃrico latino-americano, paradigma de romance histÃrico que se afasta substancialmente do modelo scottiano do subgÃnero. Esta indagaÃÃo norteou o presente estudo.
Para tanto, foram abordados os traÃos messiÃnicos, os registros folclÃricos e a intensidade dramÃtica do narrador que, ao fornecer o seu testemunho, pretenso registro da experiÃncia de muitos, o torna veÃculo de uma certa cosmovisÃo que deve ser antes atribuÃda ao autor do romance por seu carÃter eminente sociolÃgico.
Por outro lado, podemos entender a narrativa de CaldeirÃo como autobiogrÃfica, pois seu narrador jà conhece todo o passado a ser reconstituÃdo pela memÃria. Dessa forma, hà dois planos temporais: o tempo da enunciaÃÃo, do ato de narrar e o tempo das vivÃncias narradas. Na Ãpoca dos acontecimentos, Mestre Bernardino estava envolvido pelo calor das emoÃÃes e nÃo poderia tecer longas consideraÃÃes sobre sua vida, sobre o fim da sua comunidade. Mas agora, na sua nova condiÃÃo de remanescente, velando o corpo do principal representante de sua comunidade, jà adquiriu o distanciamento necessÃrio para as reflexÃes e comentÃrios que irà elaborar sobre atos passados e suas angÃstias recorrentes. Qualquer narrador, ao contar uma sÃrie de acontecimentos. adota, inevitavelmente, determinada distÃncia temporal em relaÃÃo a eles. Este distanciamento fica bem marcado ao longo do da obra, caracterizando-a tambÃm como pseudo-memÃrias. Verificaremos que o autor, com apuro tÃcnico e estilÃstico, recorre a este artifÃcio para tornar sua estÃria verossÃmil.
Ao longo da dissertaÃÃo, tentamos dar Ãnfase à trÃs grandes questÃes tratadas em CaldeirÃo: as idÃias que dizem respeito à tradiÃÃo, à realidade histÃrica e sÃcio-cultural e aos elementos que compÃem a sua narrativa. A partir do seu enquadramento no modelo do novo romance histÃrico latino-americano pudemos responder a essas duas interrogaÃÃes que se cruzam: quais as dimensÃes da histÃria no romance, e quais os elementos de romance que se fazem presente na histÃria. Dessa forma, esperamos contribuir para o debate das relaÃÃes, freqÃentemente obscuras, entre o romance histÃrico e a histÃria.
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Narrativas da professora Ruth Cavalcante: liÃÃes de educaÃÃo, de militÃncia e de exÃlio no perÃodo 1960 a 1980Erbenia Maria GirÃo Ricarte 00 March 2018 (has links)
nÃo hà / Esta pesquisa oferece uma anÃlise sÃcio-histÃrica a respeito da trajetÃria educacional, polÃtica e intelectual da professora Ruth Cavalcante, por meio especialmente de suas memÃrias, centralizada no perÃodo que vai desde a dÃcada de 1960 atà a dÃcada de 1980 do sÃculo passado, espaÃo de tempo que corresponde a sua saÃda do interior central do Cearà para a capital Fortaleza para estudar, atà seu exÃlio na Alemanha e retorno para o Brasil. Objetiva produzir o registro biogrÃfico da trajetÃria de vida e atuaÃÃo da professora Ruth Cavalcante, considerando-se o perÃodo histÃrico no qual viveu a Ãpoca do Regime Militar no Brasil atà seu retorno do exÃlio explicitando de forma contextualizada a histÃria de vida da professora e mediadora cultural a partir das narrativas verbais e visuais advindas dos diÃlogos/entrevistas entre professoras (pesquisada e pesquisadora) nas quais a biografada relembra os principais momentos de sua vida entre formaÃÃo, militÃncia e exÃlio. A dissertaÃÃo baseia-se nos conceitos de histÃria, memÃria, trajetÃria, biografia, educaÃÃo e mediaÃÃo intelectual: o conceito de histÃria, proposto por Le Goff, a noÃÃo de memÃria proposta por Paul Ricoeur, as consideraÃÃes de trajetÃrias de vida pensadas a partir da pesquisadora Rosenthal, na compreensÃo em biografia argumentada por Delory-Momberger, a EducaÃÃo a partir do legado de Paulo Freire com abordagens em Carlos BrandÃo e Maurice Tardiff no que tange a histÃria da educaÃÃo e no conceito de mediador intelectual descoberto nas leituras de Ãngela Gomes e PatrÃcia Hansen, permitiu ver tais aÃÃes para alÃm de uma histÃria, mas como mediaÃÃo cultural e intelectual da biografada a partir da acepÃÃo de que o mediador intelectual aproxima os grupos aos bens culturais. à uma pesquisa de carÃter histÃrico-biogrÃfico, longitudinal e de natureza qualitativa-etnogrÃfica, com o uso de fontes escritas, orais e imagÃticas, atravÃs de pesquisas de campo. Recorreremos ao recurso metodolÃgico oral, atravÃs de entrevistas semiestruturadas gravadas com a professora Ruth, alÃm das visitas no municÃpio de Pedra Branca e demais fontes secundÃrias. Ao entrecruzar o intelectual, a trajetÃria polÃtico-intelectual, seus contatos no campo e na militÃncia, encontramos caminhos para entender e interpretar a postura crÃtica e mediadora da professora Ruth Cavalcante frente à sociedade e a todos os desafios da Ãpoca. A pesquisa pretende contribuir, a partir da anÃlise da trajetÃria de uma professora militante, para uma melhor compreensÃo da dinÃmica do ativismo polÃtico, da educaÃÃo e da mediaÃÃo intelectual da cearense a partir do envolvimento de Ruth com outras esferas e grupos sociais.
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Memorial de artistas-educadores/as - a experiÃncia junto à associaÃÃo de corais infantis Um Canto em Cada Canto/ACIC como um possÃvel percurso para o trabalho com arte na escolaGiselda Maria de Castro Lima 22 July 2015 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / A presente pesquisa detÃm-se sobre a experiÃncia desenvolvida pela AssociaÃÃo de Corais Infantis âUm Canto em Cada Cantoâ/ACIC a partir de histÃrias de vida e formaÃÃo de artistas-educadores/as, tambÃm chamados regentes populares, que fizeram parte do trabalho de arte-educaÃÃo realizado junto a 27 corais infantis na periferia de Fortaleza e cerca de 300 corais infantis no interior do Cearà entre 1988 e 2008. Cotejando a histÃria de vida desses artistas-educadores/as da ACIC com a metodologia de trabalho da entidade que inclui trÃs momentos: 1.amorizaÃÃo do grupo 2.trabalho com a mÃsica 3.o brincar/o brinquedo, a pesquisa qualitativa de cunho colaborativo realizada a partir de ciclos reflexivos e de entrevistas semiabertas identificarà tanto os processos de auto, hetero e ecoformaÃÃo na prÃxis educativa desses sujeitos, que tÃm na gÃnese do trabalho da ACIC um processo de formaÃÃo que passa pela experiÃncia do Polo de MÃsica de Messejana, quanto os aprendizados para um possÃvel trabalho com arte na escola. Como fundamentos teÃricos apoia-se nos conceitos de educaÃÃo (do) sensÃvel de JoÃo-Francisco Duarte Jr., de formatividade de Luigi Pareyson, de histÃria de vida e formaÃÃo em Delory-Momberger, Josso e CecÃlia Warschaeur e no de prÃxis educativa de Paulo Freire, alÃm de se referenciar em MÃrio de Andrade relativamente à mÃsica e em Rudolf Steiner relativamente ao desenvolvimento da crianÃa.
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Formas de contar a histÃria: ensino de histÃria na escola primÃria cearense nas dÃcadas de 1920/30Raquel da Silva Alves 12 June 2015 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / O ensino de histÃria nos primeiros anos do sÃculo XX possuÃa como objetivo educar para a formaÃÃo dos futuros cidadÃos da pÃtria brasileira. Unida a essa perspectiva havia o discurso da Escola Nova, destinado principalmente ao ensino primÃrio e, proposto por diferentes educadores brasileiros a partir do ideÃrio do ensino ativo e intuitivo cuja finalidade era a educaÃÃo das crianÃas a partir de fundamentos cientÃficos que primassem pelo ensino prÃximo à sua realidade. No entanto a disciplina de histÃria foi apontada como conhecimento que apresentava inadequaÃÃes a esse ensino. A partir dessa questÃo observou-se disputas e diÃlogos travados entre os escolanovistas e os historiadores na tentativa de estabelecer critÃrios didÃticos para o ensino de histÃria aos escolares. Paralelo a isso, observa-se a presenÃa da narrativa histÃrica na construÃÃo desse cÃdigo disciplinar, principalmente atravÃs do material didÃtico produzido para as primeiras sÃries. Outro componente era a formaÃÃo dos professores primÃrios e as definiÃÃes da histÃria a partir da cronologia, das biografias e dos conteÃdos da histÃria nacional. A presente pesquisa buscou analisar as definiÃÃes para a disciplina histÃrica na escola primÃria cearense.
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A construÃÃo histÃrica dos sistemas de numeraÃÃo como recurso didÃtico para o ensino fundamental I / The historical construction of numbering schemes as a teaching resource for elementary schoolClaudÃcio GonÃalves Leite 07 June 2014 (has links)
Using the history of number systems is to create different moments for the student to experience experiences in the construction of numbers and that these will come to understand that the system used today by many cultures is a creation of all mankind. The work will speak on the topic numbering systems, using existing publications on that subject, making thus a wide bibliographic in textbooks, technical books on the subject and also results of external evaluations provided by official bodies. The objectives turn to one of the history of mathematics, as a source of understanding of the decimal numbering system, using the historical line of building other number systems so that students can compare these number systems with the system decimal and thus better understand our numbers. We believe that a view of mathematics as a ready science, which should only be "served" in the classroom, we have no more space in the classes of a society undergoing rapid and profound changes. / Utilizar a histÃria dos sistemas de numeraÃÃo à criar momentos diferenciados para que o aluno vivencie experiÃncias na construÃÃo dos nÃmeros e que esses venham a entender que o sistema usado hoje pelas diversas culturas à uma criaÃÃo de toda a humanidade. O trabalho dissertarà sobre a temÃtica sistemas de numeraÃÃo, utilizando as publicaÃÃes jà existentes sobre o referido assunto, fazendo, assim, uma ampla consulta bibliogrÃfica em livros didÃticos, livros tÃcnicos sobre o assunto e, tambÃm, resultados das avaliaÃÃes externas disponibilizadas pelos ÃrgÃos oficias. Os objetivos do trabalho voltam-se para um resgate da histÃria da matemÃtica, como uma fonte de entendimento do sistema de numeraÃÃo decimal, usando a linha histÃrica da construÃÃo de outros sistemas numÃricos a fim de que os alunos possam comparar esses sistemas numÃricos com o sistema decimal e assim compreender melhor os nossos nÃmeros. Acreditamos que uma visÃo da matemÃtica como uma ciÃncia pronta, que deve ser apenas âservidaâ em sala de aula, jà nÃo tem mais espaÃo nas aulas de uma sociedade que passa por rÃpidas e profundas transformaÃÃes.
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BECOS, LADEIRAS E ENCRUZILHADAS:ANDANÃAS DO POVO-DE-SANTO PELA CIDADE DE SALVADOR. / Ruelles, Ladeiras et carrefours: les marches de peuple-de saint par ville de Salvador.Ãris Verena Santos de Oliveira 13 September 2007 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Ce travail concerne les diffÃrentes maniÃres auxquelles les adeptes du candomblà ont eu recours pour dÃlimiter les espaces urbains de la ville de Salvador durant les annÃes 30 du XX. siÃcle. Je fais lâhypothÃse que les pÃres, mÃres et fils-de-saint sâappropriaient la ville de maniÃre spÃcifique, en sacralisant des espaces tenus pour profanes par les habitants de Salvador qui nâÃtaient pas des habituÃs du candomblÃ, configurant ainsi les espaces urbains selon leurs maniÃres de vivre et de voir le monde. Par lâanalyse dâ actes de procÃs criminaux, de guides touristiques, de textes de folkloristes, de chroniques et de journaux de la premiÃre moitià du XX. siÃcle, il a ÃteÂpossible de vÃrifier que ces âdisputesâ autour des espaces urbains se sont produites à un moment oÃ, pour les autoritÃs bahianaises, la composition urbaines avait acquise des significations spÃciales ; celles-ci pensaient que la âmise à la normeâ de Salvador, par sa modernisation et ce quâelles appelaientle âprogrÃsâ, pourrait contribuer à rÃtablir lâimportance de la capitale bahianaise sur la scÃne nationale. En fait, il sâagissait là dâun projet de ville qui entrait en conflit frontal avec les religions afro-brÃsiliennes, religions qui Ãtaient vues comme des symboles de primitivisme et dâincivilità par la classe dominante. Mais cela nâa pas empÃchà que les pratiques religieuses de matrice africaine sont restÃes marquÃes dans la toponymie de la ville, mÃme si, dans certains cas, ces dÃnominations ne sont pas reconnues offciellement, ce qui renforce les formes particuliÃres par lesquelles le peuple-de saint a lu et pratiquà les rues, les ruelles, les âladeirasâ (rues en pente trÃs prononcÃe) et les carrefours de Salvador. / Esta dissertaÃÃo trata das diversas maneiras encontradas pelos adeptos do candomblà para constituir os espaÃos da cidade de Salvador na dÃcada de 1930. Acredito que pais, mÃes e filhos-de-santo praticavam a cidade de maneira singular, sacralizando regiÃes tidas como profanas pelos soteropolitanos que nÃo freqÃentavam os terreiros, impregnando o espaÃo urbano de suas formas de viver e ver o mundo. AtravÃs da pesquisa em processos criminais, guias turÃsticos, textos de folcloristas, cronistas e em jornais, da primeira metade do sÃculo XX, foi possÃvel verificar que as disputas pela cidade ocorreram em um momento que a composiÃÃo urbana adquiria significados especiais para as autoridades baianas que acreditavam que a normatizaÃÃo de Salvador poderia contribuir para re-estabelecer a importÃncia da capital baiana no cenÃrio nacional, atravÃs de seu progresso e modernizaÃÃo. Tratava-se de um projeto de cidade que se chocava com as religiÃes afro-brasileiras tidas, por muitos, como sÃmbolo de atraso e incivilidade. Ainda assim, as prÃticas religiosas de matriz africana ficaram marcadas na toponÃmia da cidade, mesmo que, em alguns casos, nÃo fosse oficialmente reconhecida, o que reitera as formas peculiares atravÃs das quais o povo-de-santo leu e praticou as ruas, becos, ladeiras e encruzilhadas de Salvador.
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O Instituto Cultural do Cariri e o centenÃrio do Crato: MemÃria, escrita da histÃria e representaÃÃes da cidadeJosà Italo Bezerra Viana 13 June 2011 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de NÃvel Superior / As representaÃÃes do passado a escrita da histÃria e a construÃÃo de uma memÃria histÃrica para a cidade do Crato sÃo objetos de anÃlise dessa dissertaÃÃo A partir das comemoraÃÃes do centenÃrio de elevaÃÃo do Crato à categoria de cidade em 1953 houve um esforÃo de construÃÃo de uma histÃria local que servisse para glorificar o passado do Crato A criaÃÃo do Instituto Cultural do Cariri nesse contexto contribuiu para a produÃÃo de uma historiografia assentada num inventÃrio de lembranÃas que articulando presente passado e futuro procurava naturalizar a ideia de superioridade do Crato em relaÃÃo Ãs demais cidades da regiÃo do Cariri As comemoraÃÃes do centenÃrio por sua vez buscaram criar uma identidade social coesa para uma cidade que procurava se definir como civilizada e moderna Nesse sentido esse trabalho analisa como as representaÃÃes do passado construÃdas pelos membros do Instituto Cultural do Cariri em livros de histÃria artigos de jornais e revistas trataram de estabelecer os marcos histÃricos do passado do Crato na tentativa de singularizar sua trajetÃria no tempo
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A construÃÃo do Templo da HistÃria EusÃbio de Sousa e o Museu HistÃrico do Cearà (1932- 1942)Cristina Rodrigues Holanda 17 December 2004 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / Cette recherche a scrutà la formation de lâamas du Museu HistÃrico do Cearà (MusÃe Historique du Cearà â MHC), constituà à Fortaleza sous la direction du bachelier EusÃbio NÃri Alves de Sousa, dans la pÃriode de 1932 à 1942. Lâaction de EusÃbio de Sousa a Ãtà analysÃe avec le but dâinterpreter ses conceptions dâhistoire, mÃmoire et musÃe qui ont influencà la crÃation et lâorganisation de la premiÃre institution musÃologique officielle de lâÃtat du CearÃ, avec les conceptions des donateurs des objets, dÃlinÃes à partir des descriptions procÃdÃes à propos des offres. Lâorganisation de cet amas dans les annÃes 1930, qui en partie se conserve jusquâà prÃsent, a contribuà significativement pour la conformation de ce MusÃe pour toute la dÃcenie de 1940, mÃme avec lâalternance de directeurs qui ont succÃdà EusÃbio de Sousa. Câest seulement avec lâintervention de lâInstituto do Cearà (Institut du CearÃ), à partir de 1951, que le MHC a gagnà une nouvelle orientation. / A pesquisa tratou de perscrutar a formaÃÃo do acervo do Museu HistÃrico do Cearà (MHC), constituÃdo em Fortaleza sob a direÃÃo do bacharel EusÃbio NÃri Alves de Sousa, no perÃodo de 1932 a 1942. A atuaÃÃo de EusÃbio de Sousa foi analisada com o intuito de interpretar suas concepÃÃes de histÃria, memÃria e museu que influenciaram a criaÃÃo e a organizaÃÃo da primeira instituiÃÃo museolÃgica oficial do Estado do CearÃ, juntamente com as concepÃÃes dos doadores de objetos, delineadas a partir das descriÃÃes procedidas a respeito das ofertas. A montagem desse acervo nos anos trinta, que em parte se manteve atà a atualidade, contribuiu significativamente para a conformaÃÃo desse Museu por toda a dÃcada de quarenta, mesmo com a alternÃncia de diretores que sucederam EusÃbio de Sousa. Somente com a intervenÃÃo do Instituto do CearÃ, a partir de 1951, à que o MHC ganhou um novo direcionamento.
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