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Perfil nutricional e níveis séricos de leptina de homens inférteis atendidos no setor de reprodução assistida do Hospital de Clínicas de Porto Alegre

Santos, Larissa Petry dos January 2013 (has links)
Introdução: A infertilidade tem sido reconhecida como mais uma das patologias relacionadas à obesidade. O aumento da gordura corporal e a resistência à insulina (RI) são correlacionados inversamente com a testosterona sérica e afetam o pulso GnRH-LH/FSH, o que pode prejudicar as funções das células de Leydig e Sertoli, interferindo na liberação de hormônios sexuais, produção e maturação dos espermatozóides. A hiperleptinemia parece também influenciar a fertilidade do mesmo modo que a sua deficiência No entanto, a modulação da reprodução masculina pelo estado nutricional precisa ser melhor elucidada. Objetivo: Avaliar o estado nutricional e alterações metabólicas em indivíduos com subfertilidade atendidos no ambulatório de reprodução assistida de um hospital público. Métodos: Estudo caso-controle. Os pacientes foram selecionados através do setor de Reprodução Assistida do HCPA. Foram considerados casos aqueles com alterações no espermograma (OMS, 1999) e controles aqueles homens sem alterações no espermograma e/ou que já tenham filhos. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética do HCPA e todos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Foram avaliados peso, altura, circunferência da cintura e quadril, e gordura corporal por dobras cutâneas seguindo protocolo de Jackson e Pollock (1978). Foram dosados: glicose, colesterol total, HDL-c, triglicerídeos (TG), hemoglobina glicada, leptina, hormônio folículo estimulante, hormônio luteinizante, prolactina, insulina, SHBG, estradiol, testosterona. Foram estimados: RI através do índice HOMA-IR e LDL-c pela fórmula de Friedewald. Resultados: Foram avaliados 68 homens (35 casos e 33 controles). Não houve diferenças no estado nutricional entre casos e controles, por parâmetros antropométricos e bioquímicos. A mediana do índice de massa corporal foi cerca de 26 kg/m2 para casos e controles. O perfil lipídico, glicêmico, insulínico e leptinemia não diferiram entre os grupos. Níveis mais elevados de FSH e estradiol foram detectados nos homens com sub-fertilidade. No entanto, os níveis de testosterona e SHBG foram semelhantes entre os grupos. Níveis aumentados de IMC, gordura corporal, circunferência de cintura e quadril, insulina, leptina e índice HOMA estão associados a níveis séricos mais baixos de testosterona, correlações estas que também podem ser observadas com a SHBG. Níveis séricos de testosterona e SHBG apresentaram correlação positiva com o HDL-col, enquanto que os níveis aumentados de TG se correlacionaram negativamente com os valores de SHBG. Apesar de não haver diferenças entre os valores de LH entre os grupos, surpreendentemente os níveis deste hormônio se correlacionaram negativamente com o IMC, níveis de insulina e índice HOMA apenas no grupo caso, evidenciando mais uma vez, a influência dos parâmetros antropométricos e metabólicos na reprodução masculina. Conclusões: Na população estudada, a presença de obesidade parece não ser uma característica da sub-fertilidade masculina. A leptinemia aumentada está associada à redução dos níveis séricos de testosterona e SHBG, independentemente da presença de obesidade. O aumento da adiposidade corporal e marcadores de RI estão fortemente associados a menores níveis séricos de hormônios sexuais como testosterona e LH, indispensáveis a uma espermatogênese adequada. Mais estudos são necessários para detectar alterações nutricionais e metabólicas nos homens brasileiros sub-férteis. / Introduction: Current evidence indicates that infertility is a disorder linked to obesity. Both the increased body adiposity and insulin resistance (IR) have been associated with lower serum concentrations of testosterone and the impairment of the Leydig and Sertoli cells functions by changing GnRH-LH/FSH pulsatility which modifies sex hormones releasing, production and maturation of sperm. The hiperleptinemia, also found in obese individuals seems to affect the fertility by the same way as its lack. However, the modulation of the male reproduction by the nutritional status needs more scientific evidence. Objective: To evaluate the nutritional status and metabolic alterations in subjects with sub-fertility who attended at the Assisted Reproduction Sector of a public hospital. Methods: Case-control study. Subjects: All the men who attended at the Assisted Reproduction Sector of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Cases: all the men with altered spermogram, according to WHO criteria (1999); controls: men who presented a normal spermogram and/or with children. The project was approved by the research ethics committee of the university hospital and an informed written consent was obtained from each man. Weight, height, waist and hip circumferences were evaluated. The body fat composition was obtained using seven skinfolds thickness according to Jackson and Pollock (1978). It was measured: glucose, total-cholesterol, HDL-cholesterol, triglycerides, glycated hemoglobin, leptin, follicle-stimulating hormone, luteinizing hormone, prolactin, insulin, sex hormone binding globulin, estradiol, testosterone. There were estimated: IR by HOMA-IR index and LDL-cholesterol using the Friedewald formula. Results: Sixty-eight men were analyzed (35 cases and 33 controls). Cases and controls were not different in relation to the nutritional status by anthropometric and biochemical parameters. The median for the body mass index (BMI) was 26 kg/m2 for both cases and controls. The lipid, glycemic, insulin and leptin profile did not differ between the two groups. Higher values for FSH and estradiol were detected in the men with sub-fertility. However, testosterone and SHBG values were similar for the two groups. Increased values for BMI, body fat, waist and hip circumferences, insulin, leptin and HOMA-IR are associated with lower testosterone and SHBG serum levels. These two hormones were positively correlated with HDL-col and SHBG correlated negatively with triglycerides. Despite the LH values not differ between cases and controls, the values correlated negatively with BMI, serum insulin and HOMA-IR exclusively for the men with sub-fertility, showing clear evidence for the influence of anthropometric and metabolic parameters in the male reproduction. Conclusions: In the studied population, obesity does not appear to be a characteristic of men with sub-fertility. The increased leptin is associated with decreased serum levels of testosterone and SHBG, regardless of the presence of obesity. Increased adiposity and markers of insulin resistance is strongly associated with lower serum levels of sex hormones such as testosterone and LH, which are essential to a proper spermatogenesis. More studies are needed to detect evidence of nutritional and metabolic changes in sub-fertile individuals in Brazilian men.
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Expressão gênica das metaloproteinases de matriz e de receptores de LH no desenvolvimento folicular da égua / Gene expression of matrix metalloproteinases and LH receptors in the follicular development in the mare

Bastos, Henrique Boll de Araujo January 2013 (has links)
O período compreendido da emergência, desenvolvimento folicular até a formação de um folículo dominante, requer um grande remodelamento tecidual. A ação de enzimas que promovem a lise do colágeno como as metaloproteinases de matriz (MMPs) são fundamentais para o desenrolar deste processo. É sugerido que a produção destas enzimas seja desencadeada pelo aumento na concentração de LH circulante, que atua sobre o epitélio superficial ovariano (ESO). O objetivo deste estudo foi aprofundar o conhecimento da expressão do RNAm das MMP-1 e MMP-2, durante o desenvolvimento folicular em éguas. A técnica de reação em cadeia da polimerase em tempo real (real-time PCR) foi utilizada, para relacionar à expressão do RNAm do receptor de hormônio luteinizante (RLH) e a imunolocalização deste RLH nas células que compõe o ESO da região da fossa de ovulação. Foram selecionadas diferentes porções de ovários de éguas cíclicas. As éguas foram distribuídas em dois grupos. Grupo 1: animais onde os folículos foram < 28mm de diâmetro (crescimento); Grupo 2: animais com folículos foram ≥28mm de diâmetro (dominância folicular). Os resultados mostraram que o RNAm para as MMP-1, MMP-2 e RLH, está presente no ovário equino durante todo o período de desenvolvimento folicular e nas diferentes porções do ovário analisadas. No Grupo 2, a MMP-1 e o RLH apresentaram uma concentração significativamente maior (p<0,05), de RNAm no ovário com folículo dominante do que no ovário contra-lateral. No Grupo 2, quando analisadas somente as diferentes porções do ovário com folículo dominante, evidenciou-se que a MMP-1, MMP-2 e RLH tiveram uma concentração maior (p<0,05), na região do estroma ovariano do que na região da fossa de ovulação. As éguas do Grupo 2, apresentaram uma concentração significativamente menor (p<0,05) do que as éguas do grupo 1 na quantidade de RNAm para RLH. Através da imunohistoquímica observou-se que as células da ESO na região da fossa de ovulação expressaram o RLH com diferença nas intensidades médias. As éguas com folículos dominantes tiveram maior intensidade média quando comparadas as éguas sem folículos dominantes (p<0,05). Os resultados sugerem que a MMP-1 e MMP-2 têm uma atividade importante em todo o processo de remodelamento tecidual, que ocorre durante o desenvolvimento folicular e que RLH presente no ovário e no ESO podem ter um papel fundamental para o mecanismo de sinalização para a produção das MMPs, visto que os ovários que apresentaram maiores concentrações de RLH tiveram maior expressão genica das MMPs. / The period extending from the follicular emergence and development to the formation of a dominant follicle requires a remarkable tissue reshaping. The action of enzymes that promote collagen lysis, such as matrix metalloproteinases (MMP), is fundamental to this process. It has been suggested that the production of those enzymes is triggered by an increased concentration of circling LH, which acts on the ovarian surface epithelium (OSE). The aim of this study was to deepen knowledge about the action of mRNA of MMP-1 and MMP-2 along the follicular development in mares by using the technique of real-time polymerase chain reaction (real-time PCR) to relate the luteinizing hormone receptor (LHR) mRNA expression and the immunolocalization of LHR in the cells that compose OSE in the region of the ovulation fossa. Were selected different portions of ovaries of 12 cyclic mares. The mares were distribuited into two groups. Group 1 was composed of animals whose follicles were up to 28 millimiter wide (growth); Group 2 consisted of animals whose follicles were wider than 28 millimeters (follicular dominance).The results showed that mRNA for MMP-1, MMP-2 and LHR was present in the equine ovary during the whole period of follicular development and in the different portions of ovaries analyzed. Within Group 2, MMP-1 and LHR evidenced a significantly higher concentration of mRNA (p<0.05) in the ovary with dominant follicle than in the contralateral ovary. In Group 2, in which only the different portions of the ovary with dominant follicle were analyzed, MMP-1, MMP-2 and LHR showed a higher concentration (p<0.05) in the region of ovarian stroma than in the ovulation fossa. Mares from Group 2 presented a significantly lower concentration (p<0.05) than mare from Group 1 in terms of mRNA for LHR. Through immunohistochemistry, it was observed that OSE cells in the region of the ovulation fossa expressed LHR with different mean intensity. Mares with dominant follicles (Group 2) evidenced higher mean intensity in comparison to mares without dominant follicles (Group 1). The results have suggested that MMP-1 and MMP-2 participate in the whole tissue reshaping process, and LHR present in OSE may play a central role in the signaling mechanism for MMP production, as the ovaries presenting higher LHR concentrations had higher MMP gene expression.
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Efeito da administração de gonadotrofina coriônica humana (hCG) no dia 4 após a IATF sobre tamanho, função luteal e taxa de prenhez em vacas de corte em lactação / Effect of administration of human chorionic gonadotrophin (hCG) on day 4 after f-tai on size, and luteal function and pregnancy rate in lactating beef cows

Thedy, Diego Xavier January 2014 (has links)
O objetivo deste estudo foi determinar os efeitos da aplicação de hCG no quarto dia após a inseminação a tempo fixo (IATF) sobre o tamanho do corpo lúteo (CL) existente, a indução de CL acessórios, a concentração de progesterona (P4) sérica e taxa de prenhez de vacas de corte em lactação. Nos três experimentos, vacas de corte multíparas (n=569), cruza Bos taurus, com período pós-parto entre 45 e 70 dias, foram sincronizadas com a administração de 2mg de benzoato de estradiol i.m. e a inserção de um dispositivo intravaginal contendo 0,750g de P4 (Dia -9). Sete dias após, administraram-se 150 μg de D-cloprostenol e 0,5 mg de cipionato de estradiol, i.m., no momento da retirada do dispositivo (Dia -2). Sessenta vacas de corte em lactação foram divididas aleatoriamente em dois grupos: hCG (n=30) tratadas com 1500UI i.m. de hCG e Controle (n=30) injetadas com 1,5 mL de solução salina i.m. no dia 4 depois do estro (Dia 0). Realizaram-se coletas sanguíneas dos animais para mensuração da concentração sérica de P4 nos Dias 4, 7, 10 e 14 do ciclo estral. Para acompanhamento da dinâmica ovariana, sessenta animais foram divididos aleatoriamente nos grupos hCG (n=30) ou Controle (n=30) e receberam o mesmo protocolo hormonal como citado anteriormente. No Dia 0, os ovários foram examinados por ultrassonografia transretal para determinar o diâmetro do folículo ovulatório; no Dia 4, o diâmetro do FD e presença do CL e no Dia 7 para mensurar a área luteal do CL e a presença de CL acessório. Quinhentas e sessenta e nove vacas (hCG, n= 269 e Controle, n= 300) foram inseminadas a tempo fixo 52-56 horas depois da retirada dos implantes de P4 e tratadas no Dia 4, conforme o protocolo descrito. O diagnóstico de prenhez foi realizado por ultrassonografia 30 dias após a IATF. Os resultados observados, mostraram que vacas tratadas com hCG no Dia 4 apresentaram maiores concentrações sérica de P4 no Dia 7, comparadas com as do grupo Controle (4,45 vs. 3,37ng/mL, respectivamente; p<0,05), mas níveis semelhantes de P4 nos Dias 10 e 14. Os animais do grupo hCG apresentaram CL com maior (p<0,01) área luteal no Dia 7, em relação ao grupo Controle (3,52 cm² vs. 2,66 cm², respectivamente) e uma incidência de 29,6 % de indução da ovulação do FD presente no Dia 4. Observou-se uma taxa de prenhez maior (p=0,071) no grupo tratado com hCG (53,9%) comparando-se com as vacas não tratadas (46,3%). Conclui-se que a administração de hCG no quarto dia do ciclo estral promove o aumento da área do CL, melhora função luteal, pode induzir a formação de CL acessório e tende a aumentar a taxa de prenhez de vacas de corte em lactação. / The aim of this study was to determine the effects of injection of hCG on the fourth day after the TAI on the size of the existing corpus luteum (CL), the induction of CL accessories, the concentration of progesterone (P4) levels and the possibility of increasing the rate of pregnancy of lactating beef cows subjected to synchronization of estrus and ovulation. Multiparous beef cows (n= 569), Bos taurus crossbreed with postpartum between 45 and 70 days were synchronized by administration of 2mg of estradiol benzoate im and the insertion of an intravaginal device containing 0,750g of P4 (Day -9). Seven days later, were administered 150mg of D- cloprostenol 0.5 mg of estradiol cypionate, im, at the time of device removal (Day -2). Sixty lactating beef cows were randomly divided into two groups: hCG (n= 30) treated with im 1500UI hCG and Control (n= 30) injected with 1.5 ml of saline im on day 4 after estrus (Day 0). There were blood collections of animals for measurement by radioimmunoassay of serum P4 on Days 4, 7, 10 and 14 of the estrous cycle. To evaluate the ovarian dinamics, sixty animals (hCG, n= 30 and Control, n = 30) received the same hormonal protocol and were uniformly distributed into groups according to the diameter of the ovulatory follicles on day 0 (estrus). On Day 0, the ovaries were examined by transrectal ultrasonography to determine the diameter of the ovulatory follicle, on Day 4, the diameter of the dominant follicle (DF) and the presence of CL on Day 7 to measure the area of the luteal CL and the presence of accessory CL. Five hundred and sixty-nine cows (hCG, n= 269 and Control, n= 300) were inseminated at a fixed time 52 to 56 hours after removal of the P4 devices treated on Day 4, according to the protocol described previously. The diagnosis of pregnancy were performed by ultrasonography 30 days after TAI. The results demonstrate that cows treated with hCG on Day 4 showed higher serum concentrations of P4 on Day 7, compared with the control group (4.45 vs. 3.37ng/mL, respectively, (p<0.05), but similar levels of P4 on Days 10 and 14. The animals of hCG group had greater (p<0,01) luteal area on Day 7, compared to the Control group (3.52cm² vs. 2.66cm², respectively) and a 29.6% incidence of induction DF ovulation present on Day 4. We observed a higher rate of pregnancy (p= 0.071) in the group treated with hCG (53.9%) comparing with untreated cows (46.3%). We conclude that administration of hCG on the fourth day of the estrous cycle increase the CL area, improves luteal function, can induce the formation of accessory CL and tends to increase the pregnancy rate of lactating beef cows.
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Avaliação da ecografia 3D (SonoAvc) para contagem de folículos antrais em mulheres inférteis : sua correlação com ecografia convencional 2D e com os níveis séricos do hormônio anti-Mülleriano

Fagundes, Paulo Augusto Peres January 2015 (has links)
Introdução: A contagem de folículos antrais (AFC) tornou-se uma ferramenta importante na avaliação da reserva ovariana. Vários estudos têm demonstrado uma relação entre a contagem de folículos antrais por ecografia transvaginal 2D e o hormônio anti- Mülleriano. Poucos estudos têm sido feitos estudando o papel da ecografia transvaginal 3D SonoAVC, particularmente em mulheres inférteis. A contagem de folículos na ecografia 2D convencional, como é conhecida, tem limitações como a variabilidade intra e inter-observadores e o tempo gasto no exame no caso de múltiplos folículos. Com a contagem automatizada dos folículos fornecida pelo software 3D Sono AVC, o tempo gasto é menor e a variabilidade entre observadores pode ser diminuída ou eliminada. Objetivos: Avaliar a contagem de folículos antrais pela nova tecnologia 3DSonoAVC em mulheres inférteis e sua relação com a ecografia transvaginal 2D convencional e a dosagem sérica do hormônio anti-Mülleriano. Métodos: Estudo prospectivo transversal, onde avaliamos um grupo de 43 mulheres inférteis com idade entre 25 e 40 anos, coletados entre abril e setembro de 2015, em um centro de reprodução assistida privado em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Os dados das pacientes incluíram a idade, o IMC e causa da infertilidade. No dia 3 do ciclo, os níveis séricos de AMH, FSH, CA 125, prolactina, TSH, E2, foram medidos e o número de folículos antrais (2-9) medidos pela ecografia. Foi realizada uma varredura ecográfica transvaginal com 3D SonoAVC e o 2D. Resultados: As medianas (amplitude de variação) dos níveis séricos de AMH, FSH, CA 125, prolactina, TSH, E2, foram 2,98 (0,02-15,8), 9,45 (5-9.4) 14,0 (6-35) 13,6 (5.2-29.4) 2,1 (0.61- 5,99) 46,2 (4,0-79), respectivamente, e a contagem de folículos antrais foi de 15,7 (3-35) com 2D e 17,0 (3-45) com o 3D. O tempo médio gasto para a realização da medição dos folículos pela ecografia 2D foi de 275 ±109 s e pelo 3DSonoAVC foi de 103 ± 57 s, (p<0.0005). A idade e a contagem de folículos pelo 2D tiveram um coeficiente de correlação negativo, r= -0,3 (p = 0,028). A idade e a contagem pelo 3D SonoAVC tiveram um r = - 0,29 (p = 0,031). A correlação de HAM com a contagem de folículos apresentou um coeficiente, r = 0,675 (p <0,01) com 2D e r = 0,659 (p <0,001) com o 3DSonoAVC. As duas contagens pelo 2D e 3D SonoAVC, mostraram uma correlação positiva forte, r = 0,983 (p <0,001). O volume ovariano correlacionado com o HAM mostrou um r = 0,510 (p <0,001). O volume do ovário se mostrou fortemente correlacionado com o número de folículos, r = 0,809 (p <0,01). Na avaliação dos folículos <6 mm e HAM, se identificou um r = 0,537 (p <0,001) com o 2D e r = 0,510 (p <0,001) com o 3D SonoAVC. Conclusão: O estudo sugere que existe uma forte correlação entre o 3D SonoAVC e o 2D na contagem de folículos antrais. A contagem dos folículos antrais por ambos os métodos foi positivamente correlacionada com os níveis séricos do hormônio anti- Mülleriano. O 3D SonoAVC se mostrou significativamente mais rápido que o 2D na contagem de folículos. / Introduction: The counting of antral follicles (AFC) has become an important tool in the assessment of ovarian reserve. Several studies have shown a relationship between the antral follicle count by conventional 2D transvaginal sonography and serum anti- Müllerian hormone. Few studies have been done studying the role of 3D SonoAVC technology, particularly in infertile women. The follicle count in the conventional 2D ultrasound, as known, has limitations as the intra- and inter-observer variability and increasing the time of performing the test in case of multiple follicles. With automated technology follicle count provided by the software 3DSono AVC, the time spent is less, and the variability between observers can be decreased or eliminated. Objectives: Evaluate the antral follicle count the new 3D technology (SonoAVC) in infertile women and its relationship with conventional 2D transvaginal ultrasound and serum anti-Müllerian hormone. Methods: This is a cross-sectional, prospective study, where they were evaluated a group of 43 infertile women aged less than 40 years, collected between April and September 2015 at a private fertility clinic in Porto Alegre, south Brazil. Patient data including age, BMI, cause of infertility. On cycle day 3, serum levels of AMH, FSH, CA 125, Prolactin, TSH, E2, were measured and the number of antral follicles (2-9 mm) estimated at ultrasound. Was performed a double scanning with transvaginal ultrasound 2D and 3D SonoAVC. Results: Median (range) serum levels of AMH, FSH, Ca 125, Prolactin, TSH, E2, were 2.98(0.02-15.8), 9.45(5-9.4)14.0(6-35)13.6(5.2-29.4)2.1(0.61-5.99)46,2(4.0-79), respectively, and antral follicle count was 15.7(3-35) with 2D and 17,0(3-45) with 3D. The average time taken to carry out the measurement of the follicles by 2D ultrasound was 275 ± 109 and the 3DSonoAVC was 103 ± 57 s., (p <0.0005). The age and the total count of follicles 2D had a negative correlation coefficient, r= -0.3 (p = 0.028). Age and 3D antral follicles count had r= -0.29 (p = 0.031).The dosage AMH was correlated with the total number of early antral follicles, r= 0.675 (p <0.01) with 2D and r=0.659 (p <0.001) with 3D. The two count, 2D and 3D SonoAVC, showed a strongly positive correlation, r=0.983 (p <0.001) Ovarian volume correlated with AMH dosage, r=0.510 (p <0.001). The ovarian volume is strongly correlated with follicle count, r=0.809 (p <0.01). In the evaluation of the follicles <6 mm and AMH, r=0.537 (p <0.001) in 2D and r= 0.510 (p <0.001) in 3D. Conclusion: The study suggests that there is a strong correlation between the 3D and 2D SonoAVC the antral follicle count. The counting of antral follicles by both methods was positively correlated with serum levels of anti-Müllerian hormone. 3D SonoAVC was significantly faster than in 2D follicle count.
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Maturação e fertilização in vitro de oócitos estádio III de zebrafish / In vitro maturation and fertilization of oocytes stage III in zebrafish (Danio Rerio)

Silva, Laura Arnt January 2015 (has links)
Protocolos de sucesso para a maturação in vitro de oócitos de peixe são importantes, uma vez que é necessário para garantir uma fertilização bem sucedida, formação do zigoto, crescimento do embrião e seu completo desenvolvimento. Em algumas espécies, a eficiência deste processo ainda é muito baixa ou restrita a poucas substâncias que podem ser utilizadas. Assim, pesquisou-se a utilização de hormônios alternativos ao protocolo já existente para maturação in vitro de ovócitos de zebrafish. O objetivo foi avaliar a eficiência do extrato de hipófise de carpa (EHC), dos hormônios folículo estimulante (FSH) e luteinizante (LH) para fazer a maturação dos ovócitos estádio III de zebrafish. Os oócitos estádio III foram colocados em meio de cultivo Leibovitz modificado, suplementado com soro fetal bovino e adicionado o hormônio correspondente a seu tratamento (T1-controle; T2-16 μg/ml de EHC; T3- 32 μg/ml de EHC; T4- 48 μg/ml de EHC; T5- 64 μg/ml de EHC; T6- 80 μg/ml de EHC; T7- 0,5 μg/ml de FSH; T8- 0,5 μg/ml de LH e T9- 0,5 μg/ml de FSH e 0,5 μg/ml de LH). A taxa de maturação foi avaliada através da visualização da quebra da vesícula germinal (GVBD). Em todos os tratamentos houve maturação, embora o EHC tenha demonstrado taxas de maturação muito baixas (T2= 12,8%; T3=24,8%; T4=27%; T5=22,7%; T6=9,7%) e inferiores em relação a maior eficiência dos hormônios gonadotrópicos (T7=16%; T8=35%; T9=50%). Além disso foi possível verificar a viabilidade dos oócito através da fertilização in vitro do melhor tratamento (T9) com uma taxa de eclosão e desenvolvimento em larva de 60%. Os resultados da maturação in vitro utilizando estes indutores hormonais em oócitos estádio III de zebrafish mostraram-se promissores, e reforçam as perspectivas para o aprimoramento e uso desta técnica para produção in vitro de embriões viáveis. / Successful protocols for maturation of oocytes are important, as it is necessary for ensuring successful fertilization, zygote formation, embryo growth and full development. In some species the efficiency of in vitro maturation is still very low or is still restricted to a little amount of substances which can be used for the matter. Thus, we studied the use of alternative hormones to the existing protocol for in vitro maturation of zebrafish oocytes. The aim of this study was to evaluate the efficiency of the use of carp pituitary extract (CPE), the follicle stimulating hormone (FSH) and luteinizing hormone (LH) to oocyte maturation stage III of zebrafish. Oocytes stage III were placed in modified Leibovitz culture medium, suplemented with fetal bovine serum and added to the correnponding hormone treatment (T1-control; T2-16 g / ml of CHE; T3 32 g / ml of CHE, T4 - 48 g / ml of CHE; T5- 64 g / ml of CHE; T6- 80 g / ml of CHE; T7- 0.5 g / ml of FSH, T8 0.5 mg / ml of LH and T9- 0.5 g / ml of FSH and 0.5 mg / ml LH). The maturation rate was assessed by the germinal vesicle break down (GVBD). In all cases there was maturation, though the EHC has demonstrated fairly low maturation rate (T2= 12,8%; T3=24,8%; T4=27%; T5=22,7%; T6=9,7%) and lower in relation of the high efficiency presented by the gonadotropic hormones (T7=16%; T8=35%; T9=50%). In addition it was possible to verify the viability of the oocyte through IVF of the best treatment (T9) with a result of 60% of hatching and larvae development rate. The results of maturation in turn using this hormones in stage III oocytes of zebrafish proved promising, and enhance the prospects for improvement and use of this technique for in vitro production of viable embryos.
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Avaliação da reserva ovariana em mulheres pré- menopáusicas portadoras de lúpus eritematoso sistêmico

Gasparin, Andrese Aline January 2014 (has links)
Objetivos: A reserva ovariana de pacientes com lúpus eritematoso sistêmico (LES) pode ser afetada pela atividade de doença e pelo tratamento medicamentoso. Estudos realizados até o momento mostram que pacientes com LES têm taxas de fertilidade semelhantes às de mulheres hígidas da mesma idade. Este trabalho tem como objetivo estudar a reserva ovariana de pacientes com LES e compará-la com a de controles saudáveis através da dosagem do hormônio anti-Mülleriano (HAM). Métodos: Estudo de caso-controle no qual foram incluídas 80 mulheres prémenopáusicas, sendo 40 pacientes com diagnóstico de LES segundo critérios de classificação do American College of Rheumatology (ACR) de 1997 e 40 controles hígidos pareados pelo uso de anticoncepcional oral. Foi utilizado o kit Human AMH ELISA (CUSABIO, Wuhan, China) para a determinação quantitativa da concentração sérica do HAM em sangue venoso. Resultados: Não houve diferença significativa entre os níveis séricos de HAM nas pacientes com LES e nos controles (22,79 ± 17,32 ng/ml versus 21,41 ± 16,22 ng/ml, respectivamente; p=0,7), mesmo após ajuste para a idade (21,03 ± 2,74 ng/ml versus 23,97 ± 2,71 ng/ml; p=0,5). Não foi identificada correlação do HAM com tempo de doença (r=0,2; p=0,3), índice de massa corporal (IMC) (r=0,2; p=0,2) e índices de atividade [SLEDAI (r=0,1; p=0,7)] e cronicidade de doença [SLICC (r=0,1; p=0,7)]. Não houve associação do HAM com etnicidade, tabagismo ativo e uso prévio de ciclofosfamida ou outros imunossupressores. Conclusão: Neste estudo transversal, mulheres com LES apresentaram níveis de HAM semelhantes aos de controles saudáveis, indicando reserva ovariana preservada nessa população. / Objective: The ovarian reserve of patients with systemic lupus erythematosus (SLE) may be affected by disease activity and medication use. Studies have found that patients with SLE have similar fertility rates to healthy women of the same age. The goal of the present study was to investigate the ovarian reserve of patients with SLE by measuring anti-Müllerian hormone (AMH) levels, and compare it to that of healthy controls. Method: This was a case-control study performed on 80 premenopausal women, of whom 40 fulfilled the 1997 American College of Rheumatology (ACR) criteria for SLE and 40 healthy controls paired by hormonal contraceptive use. Serum concentrations of AMH in peripheral venous blood were measured using a Human AMH ELISA kit (CUSABIO, Wuhan, China). Results: AMH serum levels did not differ between patients with SLE and controls (22.79 ± 17.32 ng/ml versus 21.41 ± 16.22 ng/ml, respectively, p=0.7), even after adjusting for age (21.03 ± 2.074 ng/ml versus 23.97 ± 2.71 ng/ml; p=0.5). AHM levels were not significantly correlated with disease duration (r=0.2; p=0.3), body mass index (BMI) (r=0.2; p=0.2) and disease activity [SLEDAI (r=0.1; p=0.7)] and damage indices [SLICC (r=0.1; p=0.7)]. No associations were found between AMH and ethnicity, current smoking, as well as current or prior use of cyclophosphamide and other immunosuppressants. Conclusion: In this cross-sectional study, women with SLE demonstrated similar AMH levels to healthy controls, suggesting preserved ovarian reserve in this population.
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Ação do IGF-1 sobre o tratamento do ácido α-metilaminoisobutírico ([14C]MeAIB) e a produção de 17ß-estradiol em células do cumulus oophorus humanas cultivadas in vitro e estimuladas pelo FSH

Arruda, Leticia Schmidt January 2015 (has links)
O oócito e as células do cumulus apresentam uma comunicação bi-direcional através de projeções que atravessam a zona pelúcida, sendo fundamental no transporte de aminoácidos para o crescimento e maturação oocitária. O oócito regula diversas funções das células do cumulus que o rodeiam e é o responsável por mantê-las diferenciadas das demais. Desta forma, estas células têm se mostrado de grande utilidade para pesquisa, pois podem manter o estado menos indiferenciado in vitro, semelhantes às fases iniciais de desenvolvimento folicular e, portanto, ideais para estudos que visam entender melhor o processo de diferenciação celular durante a foliculogênese, bem como as interações hormonais que ocorrem neste período. Diversos trabalhos têm sugerido a ação sinérgica do FSH e do IGF-1 na esteroidogênese, através da estimulação das mesmas vias metabólicas, porém com grande variabilidade dos resultados entre as espécies. Neste trabalho, as células do cumulus foram coletadas durante o procedimento de FIV na Clínica Proser, e posteriormente cultivadas em meio DMEM modificado, na concentração final de 5x104 células/poço. Para ambos experimentos as células foram cultivadas em incubadora por 24h antes dos tratamentos específicos de cada grupo. Para o transporte de [14C]MeAIB foram feitos 3 grupos: 1) grupo controle; 2) grupo FSH; 3) grupo IGF-1+FSH. Todos os grupos foram cultivados por 24h em meio DMEM, sendo acrescido 25ng/mL de IGF-1 ao grupo IGF-1+FSH. Posteriormente, as células foram incubadas à 37ºC por 45 min em meio HBSS acrescido de 0,2 μCi/mL de [14C]MeAIB por amostra. Foi adicionado ao meio de incubação 75 mIU/ml de FSH nos grupos FSH e IGF-1+FSH. A reação foi encerrada com colocação das placas em gelo e o meio foi retirado da placa e congelado. As células foram lavadas com HBSS à 4ºC e 0,5 mL/poço de água foi adicionado antes de serem congeladas à -20°C. Para a contagem do radioativo, as células foram descongeladas, sonicadas e centrifugadas à 800g por 10min. Alíquotas de 100 μL foram retiradas de todas as amostras (meio interno e externo) e colocadas em 1,5mL de liquido de cintilação para a mensuração da radioatividade em espectrômetro de cintilação líquida LKB beta modelo 1215. A dosagem de proteína das amostras foi realizada segundo o método de Lowry. Os resultados foram expressos pela relação entre radioatividade das células e a radioatividade do meio de incubação. Para a dosagem de 17ß-estradiol as células foram cultivadas nas mesmas condições conforme o experimento anterior. Após 24 horas de cultivo, as células foram divididas em quatro grupos: 1)grupo controle: somente o meio de cultivo; 2) grupo FSH: foi adicionado 75mUI de FSH ao meio; 3) grupo IGF-1: foi adicionado na concentração de 25ng IGF-1/mL ao meio; 4) grupo FSH+IGF-1: foi adicionado FSH (75mUI/mL) e IGF-1 (25ng/mL) ao meio. Ao final de 24h de cultivo, o meio foi congelado à -20ºC. O meio foi diluído na proporção 1:10 no meio tampão do kit. Posteriormente, a mensuração do 17ß-estradiol foi feita por Elisa, utilizando-se o kit comercial 17ß-estradiol EIA kit. Foram utilizados os seguintes itens para correlação com os parâmetros experimentais: a idade e o número de oócitos MII que foram submetidos à ICSI. Para a análise estatística foram feitos os testes: ANOVA de uma via seguido de pósteste de Bonferroni, Shapiro-Wilk para avaliação da distribuição dos dados, Kruskal-Wallis e coefeciente de correlação de Pearson’s. As diferenças foram consideradas significativas quando P<0,05. Foi encontrado uma forte correlação negativa entre o número de oócitos MII e o transporte de [14C]MeAIB (n=5; P=0,03). Não foi encontrado correlação entre o transporte de [14C]MeAIB com a idade das pacientes, sendo o valore de P> 0,05. A incubação com FSH (75 mUI/mL) e o cultivo com IGF-1 (25ng/mL) durante 24h não estimularam o transporte de [14C]MeAIB nas células do cumulus humanas (n=5; P=0,620). O cultivo com a adição de FSH, IGF-1 ou ambos por 24h não aumentou a secreção de 17ß-estradiol (pg/mL) no meio de cultura, comparado ao grupo controle (n= 7; P = 0,855). Em relação à concentração de 17ßestradiol nas células do cumulus não tratadas, não foi encontrado nenhuma correlação entre os parâmetros avaliados de idade e número de oócitos MII (n=7) P> 0,05. Podemos concluir que o sistema A de transporte de aminoácidos está presente em células do cumulus humanas, sendo que a taxa basal é inversamente proporcional ao número de oócitos MII coletados. Provavelmente, o IGF-1 não ocasiona um aumento direto na expressão do FSHR, uma vez que quando adicionado ao meio de cutivo não estimulou os parâmetros analizados comparados aos grupos com somente FSH. Além disso, quando adicionado IGF-1 sozinho ao meio de cultura das células do cumulus, nenhuma alteração na produção de 17ß-estradiol foi observada, sugerindo que o IGF-1 não tenha um efeito direto na esteroidogênese destas células. Portanto, embora existam diversos trabalhos que tem auxiliado na compreensão da interação entre o IGF-1 e o FSH na diferenciação celular durante a foliculogênese, ainda faltam pontos cruciais neste processo em células humanas. Da mesma forma, são necessários mais estudos que caracterizem as células do cumulus, bem como a sua interação com o oócito, para que possamos aplicar estes conhecimentos com a finalidade de melhorar as taxas de MIV oocitária. / Oocyte and the cumulus cells have a bi-directional communication through projections that cross the zona pellucida, being fundamental for the transport of amino acids necessary for gamete growth and maturation. Oocyte plays a dominant role in establishing the heterogeneity of the granulosa cells found in preovulatory follicles by preventing the differentiation of the cumulus granulosa cells. Thus, culturing cumulus cells from preovulatory follicles is a suitable approach to study granulosa cell differentiation as well as the hormonal interactions that occur in folliculogenesis. Several studies have suggested the synergic action of FSH and IGF-1 in steroidogenesis, through the stimulation of the same metabolic pathways, but with great variability of results among species. We evaluate the basal transport and the transport stimulated by FSH [14C]MeAIB in human cumulus cells, observing whether the addition of IGF-I to the culture medium alters this parameter. Cumulus cells were collected during the IVF procedures at Proser Assisted Reproduction Center, and cultured in modified DMEM, at a final concentration of 5x104 cells/well. For both experiments, cells were cultured in an incubator for 24h before the specific treatment of each experimental group. For the transport of [14C]MeAIB 3 groups were made: 1) control group; 2) FSH group; 3) IGF-1 + FSH group. All groups were further cultured for 24h. Twenty five mg/mL of IGF-1 were added to the to the culture medium of the IGF-1 + FSH group. Cells were incubated at 37°C for 45 min in HBSS medium plus 0,2 μCi/mL of [14C] MeAIB per sample, wherein FSH and FSH + IGF-1 groups had 75 mIU/mL of FSH added to the incubation medium. The reaction was terminated by placing the plates on ice and the medium was removed from the plate and freezed. Cells were washed with HBSS at 4°C and 0.5 mL/well of water were added before being frozen at -20°C. For radioactive counting, cells were thawed, sonicated and centrifuged at 800g for 10min. Aliquots of 100 uL were taken from all samples (internal and external medium) and placed in 1.5 mL of scintillation liquid for measurement of radioactivity in a liquid scintillation spectrometer LKB beta 1215 model. Protein dosage of the samples was performed according to the method of Lowry. Results were expressed by the ratio between the radioactivity of cells and the radioactivity of the incubation medium. For the 17ß-estradiol dosage, cells were cultured under the same conditions as the previous experiment. After 24 hours of culture, the cells were divided into four groups: control group = only the culture medium; FSH group = it was added 75mUI of FSH to the medium; IGF-1 group = it was added IGF-1 at a concentration of 25ng/mL to the medium; FSH + IGF-1 group = it was added FSH (75mUI/mL) and IGF-1 (25ng/mL) to the medium. After of 24 hours of cultivation, the medium was frozen at -20°C. The medium was diluted in a 1:10 ratio in the kit buffer medium. Afterwards, measurement of 17ß-estradiol was made by ELISA using a 17ß-estradiol EIA commercial kit. The following items were used for correlation with the experimental parameters: the age of the patients and the number of MII oocytes that underwent ICSI. For statistical analysis two tests were used: One-way ANOVA followed by Bonferroni post-test, Shapiro-Wilk for evaluation of data distribution, Kruskal-Wallis and Pearson's correlation coefficient. Differences were considered significant when P <0.05. A strong negative correlation was found between the number of MII oocytes and the transport of [14C]MeAIB (n = 5; p = 0.03). No correlation was observed between the transport of [14C]MeAIB and the age of patients (P>0.05). The incubation with FSH (75 mIU/mL) and the cultivation with IGF-1 (25ng/mL) for 24 hours did not stimulate the transport of [14C]MeAIB in human cumulus cells (n = 5; P = 0.620). The culture with the addition of FSH, IGF-1, or both for 24 hours did not increase the secretion of 17ß-estradiol (pg/mL) in the culture medium compared to the control group (n = 7; P = 0.855). Regarding the 17ß-estradiol concentration in the untreated cumulus cells, it was not found any correlation between the evaluated parameters of age and number of MII oocytes (n = 7) P>0.05. We conclude that the A system amino acid transport is present in human cumulus cells, and that the basal rate is inversely proportional to the number of MII collected oocytes. Probably, IGF-1 does not cause a direct increase in FSHR expression, once when added to the culture medium it did not stimulate the parameters analyzed compared to the groups with FSH alone. Moreover, when IGF-1 is added alone to the culture medium of cumulus cells, no change in 17ß-estradiol production was observed, suggesting that IGF-1 has not a direct effect on these cells steroidogenesis. Therefore, although there are several studies that have assisted in understanding the interaction between IGF-1 and FSH in cell differentiation during folliculogenesis, there are still crucial unknown points in this process in human cells. Likewise, more studies are needed to characterize the cumulus cells, as well as their interaction with the oocyte, so we can apply this knowledge to improve oocyte IVM rates.
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Associação entre as concentrações de antígenos leucocitários humanos-G em fluído folicular e a qualidade do embrião avaliada pelo critério de escore embrionário graduado em ciclos de fertilização in vitro

Bezerra, Glícia Pinheiro January 2014 (has links)
Introdução: A taxa da prevalência da infertilidade em casais com idade reprodutiva atinge 8-10%. A fim de tentar contornar esse problema, esses casais optam pela reprodução assistida. Em muitos dos casos, os resultados das técnicas de reprodução assistida (TRA) são bem sucedidos ao realizarem a fertilização in vitro (FIV), em outros não são satisfatórios ou ocorrem gestações múltiplas que aumenta o risco de morbidade a essas gestantes. Diante deste quadro, estudam-se formas de aperfeiçoar as TRA no que se refere à seleção do embrião. O hormônio anti-Mülleriano (AMH) já desempenha este papel ao refletir a reserva ovariana na rotina das clínicas de FIV. Os antígenos leucocitários humanos-G solúveis (sHLA-G) vêm sendo investigado no seu papel em refletir a qualidade embrionária. A existência da associação entre as concentrações de HLA-G mensuradas em fluido folicular e a qualidade embrionária avaliada pelo critério de pontuação Graduated Embryo Score (GES) poderia caracterizar o sHLA-G como um possível biomarcador de qualidade embrionária. Objetivos: Investigar a associação entre as concentrações do sHLA-G no fluido folicular (FF) e a pontuação dos embriões gerados avaliados pelo critério GES em ciclos de mulheres submetidas à fertilização in vitro (FIV). Métodos: Um estudo transversal foi realizado. Avaliaram-se setenta e três mulheres com idade ≤ 39 anos, submetidas à FIV pelas seguintes causas: fator tubário, fator masculino e/ou endometriose, com ambos os ovários e níveis hormonais de TSH, FSH e PRL dentro dos valores de referência. Não foram elegíveis ao estudo mulheres com síndrome de hiperestimulação ovariana no ciclo avaliado, com doença auto-imune, com síndrome dos ovários policísticos, com luteinização precoce e/ou endometrioma. Realizou-se a mensuração de sHLA-G por ELISA no FF de um pool de folículos puncionados das mulheres submetidas à indução de ovulação para a FIV. Os embriões obtidos após fertilização foram classificados segundo o critério GES. As outras variáveis necessárias foram transcritas dos prontuários das pacientes participantes no estudo. Resultados: A associação entre as concentrações de sHLA-G e o escore médio dos embriões gerados não foi observada. Observou-se uma sensibilidade aumentada do teste ELISA, quando comprada aos estudos da literatura, com detecção em mais de 98% das amostras analisadas. Foi encontrada uma associação significativa entre o AMH e a idade (r=-0,38; p=0,003), entre AMH e total de oócitos ( r=0,53; p<0,05) e idade e total de oócitos (r= -0,31, p=0,009). A mensuração de sHLA-G em mulheres com endometriose e sem endometriose (fator tubário e masculino) não mostrou diferença significativa (p=0,57). Conclusão: Não houve associação entre a qualidade embrionária e dosagens de sHLA-G. Diante destes resultados, ainda está controverso o uso de sHLA-G mensurado em FF como marcador prognóstico de qualidade de embrião embrionária avaliada pelo critério GES. Os resultados encontrados referentes ao AMH corroboram com a literatura. / Background: The prevalence of infertility rate in the couples in reproductive age reaches 8-10%. In order to solve this problem, these couples opt for assisted reproduction. In many cases, the results of assisted reproduction techniques (ART) are successful in performing the in vitro fertilization (IVF), while in others they are not satisfactory or occur multiple pregnancy that increase morbidity risk to these pregnant women. In this context, several studies attempt new forms for to improve the ART in the selection the embryo. The anti-Müllerian hormone (AMH) already plays this role to reflect the ovarian reserve in IVF clinics routine. Soluble human leukocyte antigen-G (sHLA-G) has been investigated its role to reflect the embryo quality. The existence of the association between the sHLA-G concentrations measured in follicular fluid and embryo quality based on Graduated Embryo Score (GES) criteria could characterize the sHLA-G as a possible biomarker of embryo quality. Objectives: Our study investigated the association between the sHLA-G concentrations in follicular fluid (FF) and the score of embryo evaluated by Graduated Embryo Score (GES) criteria in women cycles treated by in vitro fertilization (IVF). Methods: A cross-sectional study was conducted. Evaluated a total of seventy-three women aged ≤ 39 years, undergoing IVF because of tubal factor, male factor and / or endometriosis, with both ovaries and hormone levels of TSH, FSH and PRL within the range of reference. It was not eligible to study women with ovarian hyperstimulation syndrome in the evaluated cycle, autoimmune disease, polycystic ovary syndrome, with early luteinization and / or endometrioma. In this study was measured the sHLA-G by ELISA in FF from a pool of follicles punctured of women undergoing ovulation induction for IVF. The embryos after fertilization were classified by GES criteria. The other study variables were transcribed from medical records of patients. Results: The association between concentrations of sHLA-G and the average score of the generated embryos was not observed. Sensitivity of the ELISA was observed with detection by more than 98% of the samples. Significant association was found between AMH and age (r = -0.38; p = 0.003), between AMH and total oocytes (r = 0.53; p <0.05) and age and total oocytes (r = -0.31, p = 0.009). The results of sHLA-G in women with endometriosis and without endometriosis (tubal and male factor) showed no significant difference (p = 0.57). Conclusion: There was no association between embryo quality and the dosages of sHLA-G. Considering these results, the use of sHLA-G measured in FF as a prognostic marker of quality embryo based on GES criteria is still controversial. The results for the AMH corroborate with the literature.
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Receptores do hormônio luteinizante em diferentes porções do oviduto de éguas em estro. / Receptors for luteinizing hormone in different portions of the oviduct of mares in estrus

Flores, Jonas Gomes January 2012 (has links)
O desenvolvimento embrionário tem inicio a partir da fecundação do oócito pelo espermatozóide no interior do oviduto. O oviduto é um órgão tortuoso que mede de 20 a 30cm e está dividido em três porções: istmo, ampola e infundíbulo. Os hormônios influenciam a atividade das células-alvo pela ligação de moléculas receptoras especificas. A imuno-histoquímica é o conjunto de procedimentos que utiliza anticorpos como reagentes específicos para detecção de antígenos presentes em células ou tecidos, portanto, através desta técnica é possível verificar a presença de receptores hormonais em determinados órgãos. Este estudo teve como objetivo localizar a presença de receptores para o hormônio luteinizante (LH) nas diferentes porções do oviduto utilizando a técnica de imuno-histoquímica. Foram utilizadas 18 éguas que se encontravam em estro, ou seja, apresentavam um folículo maior que 35mm e trato reprodutivo condizente com a fase estrogênica do ciclo estral. Das 18 éguas utilizadas neste trabalho, 16 éguas (88,8 %) apresentaram receptores para hormônio luteinizante (RLH) no oviduto. Destas 16 éguas, 8 (44,4 %) apresentaram RLH no epitélio e 7 (38,8 %) apresentaram RLH no tecido muscular do istmo, 14 (77,7 %) apresentaram RLH no epitélio e 13 (72,2 %) no tecido muscular da ampola, 10 (55.5 %) apresentaram RLH no epitélio e 1 (5,5 %) no tecido muscular do infundíbulo. Nas éguas que apresentaram receptores no epitélio a intensidade verificada foi de 1,5; 2,5 e 2,6 no istmo, ampola e infundíbulo, respectivamente enquanto que na porção muscular foi de 1,14; 2,3 e 3 respectivamente, para cada uma das três porções estudadas. Foi verificada uma maior intensidade de receptores na ampola do oviduto, o que pode relacionar o LH no processo de fecundação do oócito pelo o espermatozóide. / Embryonic development begins with the fertilization of the egg by the sperm in the oviduct. The oviduct is a tortuous organ which extended measures 20 to 30cm and is divided into three parts: the isthmus, ampulla and infundibulum. Hormones influence the activity of target cells by binding to specific receptor molecules. Immunohistochemistry is the set of procedures that use antibodies as reagents for detection of specific antigens present in cells or tissues, therefore, using this technique it is possible to verify the presence of hormone receptors in certain organs. This study aimed to verify the presence of hormone receptors for luteinizing hormone (LH) in different portions of the oviduct using the technique of immunohistochemistry. We used 18 mares were in estrus that had a follicle greater than 35mm and reproductive tract consistent with the estrogen phase of the estrous cycle. From the 18 mares that were part of that study, 16 mares (88.8 %) had receptors for luteinizing hormone (RLH) in the oviduct. From these 16 mares, 8 (44.4 %) had RLH in the epithelium and 7 (38.8 %) had RLH in the muscle of the isthmus, 14 (77.7 %) had RLH epithelium and 13 (72.2 %) in the muscle of the ampulla, 10 (55.5 %) had RLH in the epithelium m and 1 (5.5 %) in the muscle of the infundibulum. In mares that had receptors in the epithelium the intensity verified was 1,5 ; 2,5 and 2,6 on the isthmus, ampulla and infundibulum, respectively while in the muscular portion was 1,14 ; 2,3 and 3 respectively, for each of the three portions studied. It was verified a greater intensity of receptors in the ampulla of the oviduct, which may relate the LH in the process of fertilization of the oocyte by the sperm.
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Indução da ovulação e funcionalidade do corpo lúteo em novilhas Nelore pré-púberes /

Vrisman, Dayane Priscila. January 2017 (has links)
Orientador: Maria Emilia Franco Oliveira / Coorientador: Pedro Paulo Maia Teixeira / Coorientador: Fábio Morato Monteiro / Banca: Pietro Sampaio Baruselli / Banca: Lindsay Unno Gimenes / Resumo: Devido a comum ocorrência de regressão prematura (RP) do corpo lúteo (CL) em novilhas após primeira ovulação (OV), os objetivos do estudo foram: 1) acompanhar a dinâmica lútea após indução da OV em novilhas Nelore pré-púberes e 2) determinar diferenças relacionáveis a funcionalidade dessa estrutura. Cinquenta e sete fêmeas (289,61±32,28 kg, ECC de 5,66±0,65 e 17,47±0,81 meses de idade) foram divididas em dois grupos de tratamento para indução da OV. No grupo GP4+GnRH foi utilizado dispositivo intravaginal de progesterona (P4) de 3º uso por 10 dias e, 48 horas após remoção, aplicado 0,02mg de acetato de buserelina (GnRH), e no grupo GGnRH foi utilizado somente o GnRH. Os CLs formados foram acompanhados pela ultrassonografia a cada dois dias até a sua regressão funcional (diminuição do sinal vascular do Doppler colorido e concentrações de P4 abaixo de 1 ng/mL), sendo determinado para cada dia o diâmetro, área, valores numéricos (VPN) e heterogeneidade dos pixels e percentual (%) de vascularização. A velocidade do pico sistólico, velocidade diastólica final, índice de resistência e o índice de pulsatilidade (IP) da artéria ovariana também foram determinados para cada avaliação, além da concentração sérica de P4. Essas características foram comparadas entre os tratamentos, funções dos CLs (duração normal ou regredido prematuramente), dias das avaliações e suas interações, utilizando o procedimento MIXED do programa SAS (p≤0,05). Três animais de cada tratamento não responderam ao ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Due to the common occurrence of premature regression (PR) of the corpus luteum (CL) in heifers after the first ovulation (OV), the aims of this study were to: 1) monitor the luteal dynamics after OV induction in prepubertal Nellore heifers, and 2) determine differences related to the functionality of this structure. Fifty-seven females (BW 289.61±32.28 kg, BCS 5.66±0.65 and 17.47±0.81 months old) were divided into two treatment groups for OV induction. In the group GP4+GnRH, an intravaginal progesterone (P4) device of 3rd use was used for 10 days and, 48 hours after its removal 0.02 mg of buserelin acetate (GnRH) was applied, and in the GGnRH group only GnRH was used. Formed CLs were monitored via ultrasonography every two days until functional regression (decrease of the vascular signal of color Doppler and serum P4 concentrations below 1 ng/mL), being determined for each day the diameter, area, numerical values (NV) and heterogeneity of the pixels, and vascularization percentage (%). The systolic and diastolic peak velocity, resistance and pulsatility index (PI) of the ovarian artery were also determined for each day in addition to the serum P4 concentration. These characteristics were compared between treatments, CLs functions (normal duration or prematurely regressed), days of evaluations and their interactions, using the MIXED procedure of SAS program (p≤0.05). Three animals from each treatment did not respond to the OV inductor (6/57=11%), which determined an ovulation ... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre

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