• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 24
  • Tagged with
  • 24
  • 17
  • 10
  • 7
  • 7
  • 6
  • 6
  • 5
  • 5
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
11

Hiponatremia associada a fluidoterapia endovenosa em pacientes pedi?tricos hospitalizados : estudo prospectivo randomizado

Valad?o, Maria Clara da Silva 04 March 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:33:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 448427.pdf: 863383 bytes, checksum: 58bedab161d731a96ebcdc577dedf113 (MD5) Previous issue date: 2013-03-04 / Objective: To evaluate the occurrence of hyponatremia in hospitalized pediatric patients comparing the use of maintenance isotonic and hypotonic solution. Methods: A prospective randomized clinical study was performed including 50 patients who underwent appendectomy surgery. The patients were randomized to receive isotonic (isotonic group) or hypotonic (hypotonic group) solution with a daily volume of 2000 ml/m?. The concentration of electrolytes, glucose, urea and creatinine was measured at baseline, 24 hours and 48 hours after surgery. The volume infused (before, during, after 24 and 48 hours from surgery), diuresis, weight and fluid balance were also analyzed. Results: Twenty-four (49%) infants had hyponatremia at baseline and 17 remained hyponatraemic 48 hours after surgery. Sodium levels in 48 h postoperative in the isotonic group were 136.6 ? 2.7 and 136.2 ? 2.3 hypotonic group, without statistically significant difference. In both groups sodium levels increased in the 24th post operative hour (137.4 ? 2.2 and 137.0 ? 2.7), with no difference between groups (p = 0.593). The volumes infused and diuresis did not differ between groups in the three stages of the study. The water balance was higher in the period prior to surgery in patients who received hypotonic solution (p = 0.021). Conclusions: The administration of hypotonic solution did not increase the risk of hyponatremia compared to isotonic saline in postoperative appendectomy patients. The water balance in the preoperative period was significantly higher in patients who received hypotonic solution. / Objetivo: Avaliar a ocorr?ncia de hiponatremia em pacientes pedi?tricos hospitalizados, comparando o uso de solu??o de manuten??o isot?nica e hipot?nica. M?todos: O estudo cl?nico prospectivo randomizado foi realizado incluindo 50 pacientes submetidos ? cirurgia de apendicectomia. Os pacientes foram randomizados para receber solu??o isot?nica (grupo isot?nica) ou hipot?nica (grupo hipot?nica) com um volume di?rio de 2.000 ml / m?. A concentra??o de eletr?litos, glicose, ureia e creatinina foi medida na admiss?o, 24 horas e 48 horas ap?s a cirurgia. O volume infundido (antes, durante a cirurgia, ap?s 24 e 48 horas), o peso, a diurese, e o balan?o h?drico foram tamb?m analisados. Resultados: Vinte e quatro (49%) crian?as apresentavam hiponatremia na admiss?o e 17 permaneceram hiponatr?micas 48 horas ap?s a cirurgia. Os n?veis de s?dio na 48? hora p?s-operat?ria no grupo isot?nica foram 136,6 ? 2,7, e 136,2 ? 2,3 no grupo hipot?nica, sem diferen?a estatisticamente significativa. Em ambos os grupos os n?veis de s?dio aumentaram 24 horas ap?s a cirurgia (137,4 ? 2,2 e 137,0 ? 2,7), n?o havendo diferen?a entre os grupos (p = 0,593). Os volumes infundidos e a diurese n?o diferiram entre os grupos nas tr?s etapas do estudo. O balan?o h?drico foi maior no per?odo anterior ? cirurgia em pacientes que receberam solu??o hipot?nica (p = 0,021). Conclus?es: A administra??o de uma solu??o hipot?nica (30mEq / L, 0,18%) n?o aumentou o risco de hiponatremia, quando comparada com uma solu??o salina isot?nica, em pacientes em p?s-operat?rio de apendicectomia. O balan?o h?drico no per?odo pr?-operat?rio foi significativamente maior nos pacientes que receberam solu??o hipot?nica.
12

Rela??o entre polimorfismos de IL-8 e a gravidade da bronquiolite viral aguda

Leit?o, Lidiane Alves de Azeredo 05 August 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:33:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 450698.pdf: 770148 bytes, checksum: 327595d2e1aa276eb70c809a8f587123 (MD5) Previous issue date: 2013-08-05 / Introduction : almost all infants present infection by respiratory syncytial virus (RSV) up to 2 years of age. However, the severity of acute viral bronchiolitis (AVB) can vary significantly. This variability may be caused by genetic and immunological factors. Previous studies have shown that RSV-infected airway contains high levels of interleukin 8 (IL-8). The knowledge of genetic polymorphisms associated with severe AVB may have clinical relevance, identifying patients with high-risk for severe AVB. Methods : We included infants admitted to the pediatric emergency of Hospital Sao Lucas (HSL) da PUCRS with AVB, aged less than 12 months, in the period between september 2009 to september 2011; and infants of the same age who did not have had AVB, recruited from the primary care center Bom Jesus. Samples were collected from capillary blood. DNA was extracted for genotyping of two polymorphisms (SNPs rs2227543 and rs2227307) in the IL-8 gene. Results : In the final genetic association sample, we included 115 cases and 64 controls. There was no significant deviation from Hardy-Weinberg equilibrium. The SNP rs2227543 showed significant protection for AVB, with lower frequency of homozygous TT patients in the control group (OR 0.25: CI 0.10 to 0.65). However, rs2227307 showed no association with AVB. Conclusion : This finding, together with the analysis of previous studies, suggests that the IL-8 polymorphism rs2227543 is associated with protection of the AVB and directly influences the severity of AVB in these infants / Introdu??o : At? os 2 anos de idade, praticamente, todos os lactentes apresentam infec??o por v?rus sincicial respirat?rio (VSR). Entretanto, a gravidade da bronquiolite viral aguda (BVA) pode variar significativamente. Essa grande varia??o pode ser causada por fatores gen?ticos e imunol?gicos. Estudos pr?vios indicam que vias a?reas infectadas por VSR cont?m n?veis elevados de interleucina-8 (IL-8). O conhecimento de polimorfismos gen?ticos associados ? BVA grave pode ter grande relev?ncia cl?nica, identificando pacientes de alto risco. M?todos : Foram inclu?dos lactentes internados na emerg?ncia pedi?trica do Hospital S?o Lucas (HSL) da PUCRS com BVA, idade menor de 12 meses, no per?odo entre setembro de 2009 a setembro de 2011, e lactentes da mesma faixa et?ria que n?o apresentaram BVA, recrutados junto ao Centro de Sa?de Bom Jesus (CSBJ). Foram coletadas amostras de sangue capilar. Desse material, foi extra?do DNA utilizado para genotipagem de 2 polimorfismos (SNPs rs2227543 e rs2227307) do gene IL-8. Resultados : Fazem parte da an?lise final do estudo de associa??o gen?tica 115 casos e 64 controles. N?o foi observado nenhum desvio significativo pelo m?todo do equil?brio de Hardy-Weinberg. O SNP rs2227543 mostrou uma prote??o significativa para BVA, apresentando frequ?ncia menor de homozigotos TT em pacientes do grupo controle (OR 0,25: IC 0,10 0,65). No entanto, a varia??o gen?tica rs2227307 n?o demonstrou associa??o com a BVA. Conclus?o : Esse achado, em conjunto com a an?lise de estudos pr?vios, sugere que o polimorfismo rs2227543 de IL-8 est? associado ? prote??o da BVA e influencia diretamente a gravidade da BVA nessas crian?as.
13

[en] CARE AND NEGLIGENCE IN INFANCY: WHAT DO PARENTS OF HOSPITALIZED CHILDREN THINK? / [pt] CUIDADOS E NEGLIGÊNCIA NA INFÂNCIA: O QUE PENSAM OS PAIS DE CRIANÇAS HOSPITALIZADAS?

FERNANDA VIANA MARTINS DE AZEVEDO 10 February 2017 (has links)
[pt] A valorização do infantil na criança na sociedade contemporânea criou novas expectativas relacionadas às demandas de cuidados diferenciados a serem oferecidos à criança. Concomitantemente, situações envolvendo diversas formas de maus-tratos contra a infância ganharam maior destaque na sociedade. No contexto hospitalar, muitas crianças internadas são vítimas de violência e de negligência que, frequentemente, acontecem dentro de casa. Esta pesquisa tem como objetivo investigar como pais ou principais cuidadores compreendem o que sejam cuidados adequados a serem dispensados à criança e como significam as diversas formas de maus-tratos contra a infância, sobretudo a negligência infantil. Realizamos um estudo de campo, entrevistando nove cuidadores responsáveis – dentre eles sete mães, um pai e uma avó paterna - que acompanhavam crianças internadas em hospital estadual de emergência, com idades entre dois meses e quatros anos. Buscamos entender como esses cuidadores percebem os fenômenos da violência e da negligência contra criança, considerando os possíveis desdobramentos para o desenvolvimento infantil. O material discursivo coletado nas entrevistas foi analisado. Emergiram oito categorias de análise: fatores de risco e fragilidades do corpo infantil; sentimentos relacionados à concepção de cuidados; cuidados gerados pelas demandas de afeto; o papel das famílias; o papel das instituições; negligência em questão; violência física e abuso sexual; violência psicológica. Constatamos que as prioridades nas relações de cuidados estão diretamente relacionadas às realidades sócio-econômicas dos cuidadores e às especificidades de cada fase do desenvolvimento. De acordo com a percepção dos entrevistados, os maus-tratos na infância são considerados extremamente danosos ao desenvolvimento infantil. / [en] The valorization of children s infantile aspect in contemporary society has created expectations regarding the demands for differentiated care to be offered for children. Simultaneously, situations involving several forms of mistreatment against infancy have been emphasized in society. In the hospitalar context, many children are victims of violence and negligence, which frequently occur inside their homes. This research has the goal to investigate how parents and main caretakers understand the meaning of adequate care to be offered to children, and how they make sense of the several forms of mistreatment against infancy, mainly children s negligence. One field study was conducted, during which we interviewed nine caretakers – seven mothers, one father, and a paternal grandmother – who accompanied hospitalized children in a state emergency hospital. Children aged from two months to four years-old. The objective was to understand how these caretakers perceive the phenomena of violence and negligence against children, considering the possible outcomes for children s development. The discursive data collected in interviews was analyzed. Eight categories of analysis emerged: risk factors and frailty of infantile body; feelings related to care conceptions; care practices generated by demands of affect; the role of families; the role of institutions; negligence in question; physical violence and sexual abuse; psychological violence. We concluded that the priorities in care relationships are directly related to the caretakers social-economic realities, as well as the specificities of each developmental phase. According to the perception of interviewed participants, mistreatment in infancy is considered extremely harmful to children s development.
14

Medicamentos potencialmente perigosos, não aprovados e de uso off label em prescrições pediátricas de um hospital universitário / High-alert medications, unlicensed and off label use in pediatric prescriptions of a university hospital in southern Brazil

Santos, Luciana dos January 2009 (has links)
Objetivos: Descrever o uso e determinar a prevalência de medicamentos potencialmente perigosos e de uso off label e não aprovados em prescrições de unidades de pediatria geral de um hospital universitário no sul do Brasil. Método: Estudo transversal, realizado de novembro de 2007 a janeiro de 2008, envolvendo pacientes até 14 anos de idade, com período de internação superior a 24 horas. Pacientes de unidades de terapia intensiva e oncologia pediátrica foram excluídos. A classificação quanto aos critérios de aprovação da Food and Drug Administration foi realizada pela fonte terciária DrugDex-Micromedex e a classificação dos potencialmente perigosos, pelo Institute for Safe Medication Practices. Resultados e discussão: No período de estudo foram analisadas 342 prescrições de 342 pacientes. O sexo masculino foi o mais freqüente (57%) e mais da metade dos pacientes já apresentavam doenças crônicas à internação. Analgésicos foi a classe terapêutica mais prescrita (26,9%) e entre os off label, os antiespasmódicos (31,5%) foram os mais prevalentes. Das prescrições analisadas, aproximadamente 39% tiveram pelo menos um medicamento de uso off label prescrito, principalmente em relação à indicação terapêutica (38,4%) e à idade (21,9 %), e 11,8% dos pacientes fizeram uso de fármacos não aprovados. Do total de itens (2026), cerca de 6% foram classificados como potencialmente perigosos, destacando-se os analgésicos opióides (35%). Não houve relação de associação entre medicamentos de uso off label e os potencialmente perigosos. Conclusão: As frequências encontradas de medicamentos off label e não aprovados estão de acordo com a literatura e podem ser consideradas elevadas. Os potencialmente perigosos, apesar da baixa prevalência, oferecem risco pelos efeitos prejudiciais que possam vir a causar nos pacientes. Assim, os medicamentos em destaque neste estudo representam uma preocupação constante em hospitais. / Objectives: Describe the use and determine the prevalence of high-alert medications, off label use and unlicensed drugs in prescriptions of general pediatric units of a university hospital in southern Brazil. Method: Cross-sectional study, performed from November 2007 to January 2008, involving patients up to 14 years of age, with admission period over 24 hours. Patients of intensive care and pediatric oncology units were excluded. The classification regarding the Food and Drug Administration approval criteria was performed according to the DrugDex-Micromedex tertiary source and the classification of high-alert medications according to the Institute for Safe Medication Practices. Results e discussion: In the study period, 342 prescriptions were analyzed. Males were more frequent (57%) and over half of the patients already presented chronic diseases for admission. Analgesic drugs were the most frequently prescribed therapeutic class of drugs (26.9%) and among the off-label drugs, antispasmodic drugs (31.5%) were the most prevalent. Around 39% of the analyzed prescriptions had at least one off-label use drug, especially in relation to therapeutic indication (38.4%) and age (21.9%), and 11.8% of the patients received unlicensed drugs. About 6% of the total items (2026) were classified as high-alert medications, such as opioid analgesic drugs (35%). No relation of association was observed between off-label use and high-alert medications. Conclusion: The frequency analyses found of off-label and unlicensed drugs are according to the literature and can be considered as high. The high-alert medications, although of low prevalence, offer risks due to negative effects that can occur in patients. Then, the drugs highlighted in this study constitute a constant concern in hospitals.
15

Re-significando a ação clínica psicológica na assistência à criança queimada / Re-directing the psychological clinical action in the assistance of the burn child an experience in question

Ivana Magaly Lima Alencar Carvalheira 28 March 2003 (has links)
Considerando a experiência de aflição da criança queimada hospitalizada, buscou-se pensar, como maior propriedade, sobre os modelos assistenciais clínicos instituídos, disponibilizados no atendimento a sua demanda psicológica. Nessa perspectiva, ao pesquisar sobre o saber/fazer clínico psicológico, revelaram-se múltiplas atitudes, ações, intervenções, orientações, interpretações, possíveis e cabíveis, ao psicológico na relação/cuidado com o sujeito. Lançando como profissional e/ou pesquisador no vasto campo da clínica psicológica , é importante compreender o que facilita ou dificulta uma ação situada. Parte-se de uma compreensão de ação implicada como constituinte no modo de ser humano: sujeito que age. Assim, este trabalho visa, a partir de uma experiência específica, trazer um outro olhar, ressignificando o fazer clínico psicológico no contexto do hospital, à luz da fenomenologia existencial e de dispositivos para a ação clínica psicológica. Recorreu- se à metodologia qualitativa, inspirada na figura do narrador e amparada no método fenomenológico para interpretação. A matéria-prima desta obra consiste em narrativas da experiência do psicólogo/pesquisador e dos interlocutores nos atendimentos, criança e sua mãe, no Centro de Tratamento de Queimados, além de relatos de profissionais dessa mesma equipe de saúde. Ao final, procurou-se uma articulação entre o conhecimento vivido/afetivo e o conhecimento teórico, a partir do diálogo com autores. Vislumbrou-se que a ação psicológica no C.T.Q. situa-se no campo teórico-prático do Aconselhamento Psicológico, como prática clínico- psicológica e educacional, numa dimensão interdisciplinar de ação social clínica. Foram, ainda, evidenciadas peculiaridades da comunicação entre a psicóloga, a criança e sua mãe, compreendidas como utensílios/utilitários facilitadores da intervenção psicológica. Espera-se, com este trabalho, apontar aberturas para ousadias responsáveis na atuação clínica, com implicações para o estudo e prática interdisciplinar / Considering the pain and suffering of the burned child who is in hospital, this author was concerned mostly with the kinds of current clinical help which are offered by the psychology professionals staff. From this view point when one researched about the saber fazer, that is, the psychological and clinical know-how, there were a great number of possibilities as to the fazer saber, e.g. how to reach the suffering child in his/her innerself and let him/her know that there is someone who in fact can help. It was found out that there were a number of attitudes, actions, interventation and interpretation which the psychologist could make use of in his relationship and care for the subject, the burned child. Therefore, the psychologist and/or researcher should be conscious about how broad the psychological clinical field is, and further he/she needs to understand clearly what may help as well as what may prevent a certain contextual action. One should start from understanding the subjects individual experience as a unique human being. This study aims to take a rather different look at the burned child specific experience, and tries to provide a new meaning to the psychological clinical action, inside a hospital, enlightened by both the existential phenomenon and attitudes for the psychological clinical action. The qualitative methodology was chosen, and it was inspired by the narrator himself. It was also supported by the phenomenal method for interpretation. The material analysed is made up of narratives based on the psychologist/researcher experiences, as well as from the burned child and the mother, who were in the Burned Treatment Center (BTC). In addition, reports from professionals belonging to the same health staff were considered. Finally , special attention was given to both the experienced/affectionate knowledge and the theoretical one, all deriving from talks to area field experts. It was discovered that the psychological action done at the BTC is in the pratical-theoretical field from the Psychological Advice, and it is deemed as an educational and psychological-clinical practice, in an interdisciplinary dimension of a clinical social action. M oreover, some special peculiarities were found from the communication among the professional psychologist, the burned child and the mother. Those peculiarities were the tools which facilitated the psychologist
16

Medicamentos potencialmente perigosos, não aprovados e de uso off label em prescrições pediátricas de um hospital universitário / High-alert medications, unlicensed and off label use in pediatric prescriptions of a university hospital in southern Brazil

Santos, Luciana dos January 2009 (has links)
Objetivos: Descrever o uso e determinar a prevalência de medicamentos potencialmente perigosos e de uso off label e não aprovados em prescrições de unidades de pediatria geral de um hospital universitário no sul do Brasil. Método: Estudo transversal, realizado de novembro de 2007 a janeiro de 2008, envolvendo pacientes até 14 anos de idade, com período de internação superior a 24 horas. Pacientes de unidades de terapia intensiva e oncologia pediátrica foram excluídos. A classificação quanto aos critérios de aprovação da Food and Drug Administration foi realizada pela fonte terciária DrugDex-Micromedex e a classificação dos potencialmente perigosos, pelo Institute for Safe Medication Practices. Resultados e discussão: No período de estudo foram analisadas 342 prescrições de 342 pacientes. O sexo masculino foi o mais freqüente (57%) e mais da metade dos pacientes já apresentavam doenças crônicas à internação. Analgésicos foi a classe terapêutica mais prescrita (26,9%) e entre os off label, os antiespasmódicos (31,5%) foram os mais prevalentes. Das prescrições analisadas, aproximadamente 39% tiveram pelo menos um medicamento de uso off label prescrito, principalmente em relação à indicação terapêutica (38,4%) e à idade (21,9 %), e 11,8% dos pacientes fizeram uso de fármacos não aprovados. Do total de itens (2026), cerca de 6% foram classificados como potencialmente perigosos, destacando-se os analgésicos opióides (35%). Não houve relação de associação entre medicamentos de uso off label e os potencialmente perigosos. Conclusão: As frequências encontradas de medicamentos off label e não aprovados estão de acordo com a literatura e podem ser consideradas elevadas. Os potencialmente perigosos, apesar da baixa prevalência, oferecem risco pelos efeitos prejudiciais que possam vir a causar nos pacientes. Assim, os medicamentos em destaque neste estudo representam uma preocupação constante em hospitais. / Objectives: Describe the use and determine the prevalence of high-alert medications, off label use and unlicensed drugs in prescriptions of general pediatric units of a university hospital in southern Brazil. Method: Cross-sectional study, performed from November 2007 to January 2008, involving patients up to 14 years of age, with admission period over 24 hours. Patients of intensive care and pediatric oncology units were excluded. The classification regarding the Food and Drug Administration approval criteria was performed according to the DrugDex-Micromedex tertiary source and the classification of high-alert medications according to the Institute for Safe Medication Practices. Results e discussion: In the study period, 342 prescriptions were analyzed. Males were more frequent (57%) and over half of the patients already presented chronic diseases for admission. Analgesic drugs were the most frequently prescribed therapeutic class of drugs (26.9%) and among the off-label drugs, antispasmodic drugs (31.5%) were the most prevalent. Around 39% of the analyzed prescriptions had at least one off-label use drug, especially in relation to therapeutic indication (38.4%) and age (21.9%), and 11.8% of the patients received unlicensed drugs. About 6% of the total items (2026) were classified as high-alert medications, such as opioid analgesic drugs (35%). No relation of association was observed between off-label use and high-alert medications. Conclusion: The frequency analyses found of off-label and unlicensed drugs are according to the literature and can be considered as high. The high-alert medications, although of low prevalence, offer risks due to negative effects that can occur in patients. Then, the drugs highlighted in this study constitute a constant concern in hospitals.
17

Medicamentos potencialmente perigosos, não aprovados e de uso off label em prescrições pediátricas de um hospital universitário / High-alert medications, unlicensed and off label use in pediatric prescriptions of a university hospital in southern Brazil

Santos, Luciana dos January 2009 (has links)
Objetivos: Descrever o uso e determinar a prevalência de medicamentos potencialmente perigosos e de uso off label e não aprovados em prescrições de unidades de pediatria geral de um hospital universitário no sul do Brasil. Método: Estudo transversal, realizado de novembro de 2007 a janeiro de 2008, envolvendo pacientes até 14 anos de idade, com período de internação superior a 24 horas. Pacientes de unidades de terapia intensiva e oncologia pediátrica foram excluídos. A classificação quanto aos critérios de aprovação da Food and Drug Administration foi realizada pela fonte terciária DrugDex-Micromedex e a classificação dos potencialmente perigosos, pelo Institute for Safe Medication Practices. Resultados e discussão: No período de estudo foram analisadas 342 prescrições de 342 pacientes. O sexo masculino foi o mais freqüente (57%) e mais da metade dos pacientes já apresentavam doenças crônicas à internação. Analgésicos foi a classe terapêutica mais prescrita (26,9%) e entre os off label, os antiespasmódicos (31,5%) foram os mais prevalentes. Das prescrições analisadas, aproximadamente 39% tiveram pelo menos um medicamento de uso off label prescrito, principalmente em relação à indicação terapêutica (38,4%) e à idade (21,9 %), e 11,8% dos pacientes fizeram uso de fármacos não aprovados. Do total de itens (2026), cerca de 6% foram classificados como potencialmente perigosos, destacando-se os analgésicos opióides (35%). Não houve relação de associação entre medicamentos de uso off label e os potencialmente perigosos. Conclusão: As frequências encontradas de medicamentos off label e não aprovados estão de acordo com a literatura e podem ser consideradas elevadas. Os potencialmente perigosos, apesar da baixa prevalência, oferecem risco pelos efeitos prejudiciais que possam vir a causar nos pacientes. Assim, os medicamentos em destaque neste estudo representam uma preocupação constante em hospitais. / Objectives: Describe the use and determine the prevalence of high-alert medications, off label use and unlicensed drugs in prescriptions of general pediatric units of a university hospital in southern Brazil. Method: Cross-sectional study, performed from November 2007 to January 2008, involving patients up to 14 years of age, with admission period over 24 hours. Patients of intensive care and pediatric oncology units were excluded. The classification regarding the Food and Drug Administration approval criteria was performed according to the DrugDex-Micromedex tertiary source and the classification of high-alert medications according to the Institute for Safe Medication Practices. Results e discussion: In the study period, 342 prescriptions were analyzed. Males were more frequent (57%) and over half of the patients already presented chronic diseases for admission. Analgesic drugs were the most frequently prescribed therapeutic class of drugs (26.9%) and among the off-label drugs, antispasmodic drugs (31.5%) were the most prevalent. Around 39% of the analyzed prescriptions had at least one off-label use drug, especially in relation to therapeutic indication (38.4%) and age (21.9%), and 11.8% of the patients received unlicensed drugs. About 6% of the total items (2026) were classified as high-alert medications, such as opioid analgesic drugs (35%). No relation of association was observed between off-label use and high-alert medications. Conclusion: The frequency analyses found of off-label and unlicensed drugs are according to the literature and can be considered as high. The high-alert medications, although of low prevalence, offer risks due to negative effects that can occur in patients. Then, the drugs highlighted in this study constitute a constant concern in hospitals.
18

O desenho da figura humana e o desenho da pessoa doente na avaliação psicológica de crianças hospitalizadas / The Human Figure Drawing (HFD) and the Patient Person Drawing (PPD) in psychological assessment of hospitalized children

Freitas, Paulo Gonçalves de 11 April 2008 (has links)
O presente estudo teve como objetivo a avaliação psicológica de crianças hospitalizadas por meio do Desenho da Figura Humana (DFH) e do Desenho da Pessoa Doente (DPD) usando os Indicadores Emocionais e Indicadores Maturacionais de Koppitz (1973) e o levantamento de elementos complementares relativos à doença e à hospitalização. A amostra foi composta por 120 crianças de ambos os sexos, com faixa etária de 7 a 11 anos, divididas em dois grupos, um grupo de crianças hospitalizadas e outro de escolares. Os resultados indicaram que os dois desenhos das crianças hospitalizadas apresentaram um número maior de Indicadores Emocionais do que as escolares e menor média nos Indicadores Maturacionais, mostrando um maior comprometimento no primeiro grupo. Os Indicadores Emocionais com diferenças significantes no DFH foram figura pequena e pernas fechadas, mais freqüentes nas crianças hospitalizadas. Quanto aos Indicadores Maturacionais foram observadas diferenças significantes entre os dois grupos, a favor do grupo de escolares, tanto no DFH como no DPD. Nos dois grupos e também na amostra total, o DFH apresentou uma produção mais elaborada, em comparação com o DPD. No DPD os Indicadores Emocionais com maior freqüência do que no DFH foram integração pobre, sombreamento no rosto, sombreamento no corpo/membros, sombreamento no rosto/pescoço, figura pequena, mãos cortadas e omissão de pescoço. No DPD das crianças hospitalizadas ficou evidente a presença dos elementos complementares caracterizando doenças mais graves em relação ao DPD dos escolares, com mais representação do ambiente hospitalar, de objetos de procedimentos hospitalares, restrição de atividade, figura debilitada, expressão de tristeza e expressão de choro/dor. Pode-se concluir que o uso do DPD como instrumento de avaliação psicológica de crianças hospitalizadas permite emergir maior quantidade de indicadores de perturbação emocional em comparação ao DFH. Portanto, pode-se considerar que o DPD mostra-se como uma técnica eficaz para a avaliação de crianças hospitalizadas. / This study had the purpose to assess psychologically hospitalized children by the Human Figure Drawing (HFD) and by the Patient Person Drawing (PPD) using Koppitz Emotional and Maturational Indicators (1973) and by the survey of complementary elements related to illness and hospitalization. Sample was composed by 120 children, half of each sex, with age ranging from 7 to 11 years old, divided in two groups, one of hospitalized children and the other from schools. Results indicated that the hospitalized children drawings presented a bigger number of Emotional Indicators than school children and lower mean of Maturational Indicators, showing more emotional problems in the first group. The Emotional Indicators that had significant differences between groups were tiny figure and legs pressed together. In relation to Maturational Indicators were observed significant differences, in behalf of school children in HFD and in PPD. In both groups and in the whole sample, the HFD presented a more elaborate drawing than the PPD. In PPD the Emotional Indicators with more frequency than in HFD were poor integration, shading of face, shading of body and/or limbs, tiny figure, hands cut off and neck omission. In hospitalized children PPD it became evident the presence of complementary elements, characterizing serious illness in relation to PPD of school children, with more representation of hospital environment, hospital procedures objects, activity restriction, debilitated person, sadness and cry/pain expression. It can be concluded that the PPD use as a tool of psychological assessment with hospitalized children permits to emerge more indicators emotional disturbs comparing with the HFD. Therefore it can be considered that the PPD is a more efficient procedure to assess hospitalized children.
19

Rotavírus do grupo C associado à hospitalização de crianças com gastrenterite aguda em Belém, Pará

LOBO, Patrícia dos Santos 30 July 2014 (has links)
Submitted by Cássio da Cruz Nogueira (cassionogueirakk@gmail.com) on 2017-11-24T12:08:10Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_RotavirusGrupoAssociado.pdf: 2321435 bytes, checksum: 5d7f4e71d83f157a0d44069765101d96 (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-12-01T14:57:13Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_RotavirusGrupoAssociado.pdf: 2321435 bytes, checksum: 5d7f4e71d83f157a0d44069765101d96 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-12-01T14:57:13Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_RotavirusGrupoAssociado.pdf: 2321435 bytes, checksum: 5d7f4e71d83f157a0d44069765101d96 (MD5) Previous issue date: 2014-07-30 / A gastrenterite aguda (GA) é uma das principais causas de morbidade e mortalidade, sendo o rotavírus um dos agentes causadores de GA, o qual é responsáveis por cerca de 38,3% dos casos de hospitalizações, resultando em 197.000 óbitos de crianças menores de cinco anos anualmente, principalmente nos países em desenvolvimento. O rotavírus pertence à família Reoviridae, gênero Rotavirus, possuem genoma dividido em 11 segmentos de RNA de fita dupla (dsRNA) e é classificado em oito grupos/espécies sorológicos distintos (A ao H). O mais comumente encontrado pertence ao grupo/espécie A (RVA), contudo o rotavírus do grupo/espécie C (RVC) vem assumindo importância nas gastrenterites e, geralmente, se relaciona a quadros de diarreia infantil de curso autolimitado, com possível transmissão de suínos. Este estudo visou detectar o RVC em crianças menores de três anos de idade hospitalizadas com gastrenterite aguda em Belém, Pará. Para tanto, de maio de 2008 a abril de 2011, uma vigilância intensiva para gastrenterite aguda (GA) foi realizada em um hospital pediátrico de Belém. Foram coletadas amostras de fezes de crianças com GA, das quais 279 amostras apresentavam resultados negativos para RVA e/ou norovírus (NoV). Nestas, o ácido nucléico foi extraído a partir da suspensão fecal pelo método de sílica sendo reversamente transcrito e amplificado por reação em cadeia da polimerase (PCR), utilizando os pares de iniciadores G8S/G8A para VP7; C1/C4 para VP6; T434/T435 para VP4; e NSP4(+)/(-) para NSP4. O Controle positivo (protótipo Cowden) e o negativo (água) foram utilizados em todos os testes. Foi realizado o sequenciamento automático e a análise filogenética subsequente. Os dados foram analisados através de testes estatísticos de qui-quadrado partição, exato de Fisher e regressão logística simples com valores de p ≤ 0,05. A positividade para o RVC foi de 2,1% (6/279) pelo EGPAe RT-PCR. Posteriormente, foram submetidas ao sequenciamento automático e classificadas nos genótipos I2, G4, P[2] e E2 para os genes VP6, VP7, VP4 e NSP4, respectivamente. A frequência de RVC foi maior na faixa etária de 24 a 36 meses (5,7%) com p estatisticamente significativo (p = 0,0493). O gênero mais acometido pelo RVC foi o masculino com frequência de 83,3%. Os sinais e/ou sintomas clínicos mais frequentes em crianças com RVC foi febre (80%), vômito (83,3%) e desidratação (100%). Portanto, neste estudo foi possível a caracterização e análise filogenética de VP6, VP7, VP4 e NSP4 desse vírus em crianças hospitalizadas com gastrenterite, fornecendo dados importantes quanto à circulação desses agentes em crianças hospitalizadas com gastrenterite na região metropolitana de Belém, Pará. / Acute gastroenteritis (AG) is a major cause of morbidity and mortality of children worldwide, being rotavirus one of the causative agents of AG, responsible for about 38.3% of the cases of hospitalization, resulting in 197,000 deaths of children under five years annually, mostly in developing countries. Rotavirus belongs to the family Reoviridae, genera Rotavirus, have genome composed by 11 segments of double-stranded RNA (dsRNA) and are classified into eight groups/different species (A to H).The most commonly found belongs to the group/species A (RVA), however rotavirus group/species C (RVC) has assumed importance in gastroenteritis and usually relate to self-limiting course of childhood diarrhea, with possible transmission from pigs. This study aims to detect the RVC in children less than three years of age hospitalized with acute gastroenteritis in Belém city, Pará state, Amazon region, Brazil. From May 2008 to April 2011, an intensive surveillance for AG was performed in a pediatric hospital of Belém in children with AG, of which 279 samples had negative results for RVA and norovirus. Accordingly, the nucleic acid was extracted from the fecal suspension with silica by the method of reverse transcribed and amplified by polymerase chain reaction (PCR) using primer pairs specific for the VP7 gene G8S/G8A; C1/C4 for VP6; T434/T435 for VP4; and NSP4 (+)/(-) specific for NSP4 gene. The positive control (prototype Cowden) and negative control (water RNAse free) were used in all tests. Automatic sequencing and subsequent phylogenetic analysis were performed. Data were analyzed using statistical chi-square partition, Fisher's exact test and simple logistic regression with p values ≤ 0.05. The positive rate for RVC was 2.1% (6/279) by PAGE and RT-PCR and posteriorly, submitted to automated sequencing and classified in genotypes I2, G4, P[2] and E2 for VP6, VP7, VP4 and NSP4 genes, respectively. The frequency of RVC was higher in the age group between 24 to 36 months (5.7%) (p= 0.0493). Gender more affected by RVC was the male with a frequency of 83.3%. Signs and/or symptoms most frequent in children with RVC were fever (80%), vomiting (83.3%) and dehydration (100%). In summary, in this study it was possible the characterization and phylogenetic analysis of VP6, VP7, VP4 and NSP4 genes, providing important data regarding the presence of these agents in hospitalized children with gastroenteritis in the metropolitan region of Belém, Pará.
20

Caracterização das infecções por norovírus nas hospitalizações pediátricas por gastrenterite na cidade de Belém, Pará

SIQUEIRA, Jones Anderson Monteiro 20 April 2012 (has links)
Submitted by Cássio da Cruz Nogueira (cassionogueirakk@gmail.com) on 2017-11-24T12:30:07Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_CaracterizacaoInfeccoesNorovirus.pdf: 2416800 bytes, checksum: 3797621a13f8e90a9a632432df5f4151 (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-12-01T15:38:36Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_CaracterizacaoInfeccoesNorovirus.pdf: 2416800 bytes, checksum: 3797621a13f8e90a9a632432df5f4151 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-12-01T15:38:36Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_CaracterizacaoInfeccoesNorovirus.pdf: 2416800 bytes, checksum: 3797621a13f8e90a9a632432df5f4151 (MD5) Previous issue date: 2012-04-20 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O Norovirus (NoVs), pertencente a família Caliciviridae, ocasiona quadro de gastrenterite aguda (GEA) em pessoas de todas as faixas etárias. Sua relevância como causa de surtos já está confirmada, os quais ocorrem principalmente em locais fechados. Sua transmissão é, sobretudo, pela via fecal-oral, por meio da ingestão de água/alimentos contaminados e contato pessoa-a-pessoa. A doença em geral se manifesta de forma súbita, caracterizada por diarreia, vômito, náusea e cólica abdominal. O objetivo deste estudo foi demonstrar a importância dos NoVs como patógenos associados às internações de crianças com quadro de GEA em Belém, Pará. A coleta dos espécimes fecais ocorreu de maio/2008 a abril/2011, sendo examinados somente aqueles com resultados negativos para rotavírus. Para a detecção dos NoVs foi utilizado o ensaio imunoenzimático (EIA) e a reação em cadeia mediada pela enzima polimerase e precedida de transcrição reversa (RT-PCR). As amostras com resultado positivo no EIA e negativo na RT-PCR foram submetidas a semi-nested RT-PCR, e aquelas que permaneceram negativas foram testadas pela PCR em tempo real. Foram analisadas 483 amostras, sendo observada uma positividade de 35,4% (171/483). Adotando-se a RT-PCR como o método de referência, o EIA apresentou sensibilidade de 85,9% e especificidade de 93,4%, com excelente reprodutibilidade entre ambas (Kappa= 0.8, p<0.0001). As 22 amostras positivas apenas por EIA foram testadas pela semi-nested RT-PCR e PCR em tempo real, sendo observada positividade de 63,6% (14/22) e 75% (6/8), respectivamente. O sequenciamento nucleotídico parcial da região da ORF1 demonstrou a circulação dos genótipos GII.4d (80,8%-42/52), GII.7 (7,7%-4/52) e GII.b (11,5%-6/52). Foi realizado o sequenciamento de 64,3% (9/14) das amostras positivas somente pela semi-nested RT-PCR, também correspondente a ORF1, sendo 55,6% (5/9) classificadas como GII.4d e 44,4% (4/9) como GII.b. Das 6 amostras classificadas como GII.b, cinco foram caracterizadas como GII.3 quando sequenciadas com iniciadores específicos da região do capsídeo viral, sugerindo a possibilidade de se tratarem de amostras recombinantes. Foi observada maior taxa de infecção nas crianças menores de 2 anos de idade (90,1%-154/171) e os principais sintomas observados foram vômito (95,8%-137/143) e desidratação (94,4%-118/125), considerando que a diarreia foi critério de inclusão. A maioria das crianças infectadas apresentou mais de 9 dias de diarreia (41,2%), 4 evacuações diárias (43,9%) e mais de 5 episódios de vômito (90%) no período de internação. Com relação à sazonalidade, foram observados três picos de positividade, em setembro e outubro de 2008 (63,6%); e em fevereiro de 2010 (62,1%), não sendo notada nenhuma correlação com os parâmetros climáticos de pluviosidade, umidade e temperatura. Com este estudo, demonstrou-se a importância dos NoVs como enteropatógenos virais associados à GEA em crianças hospitalizadas em Belém, indicando a necessidade de uma vigilância ativa, a fim de evitar maior morbidade e possível mortalidade ocasionada por esse vírus na população infantil. / The Norovirus (NoVs), Caliciviridae family, is related with acute gastroenteritis (AGE) in people of all ages groups. Its importance as cause of outbreaks have been confirmed, which occur mainly indoors. Its transmission is mainly by the fecal-oral route through contaminated water and food, and person to person contact. The disease usually is characterized by diarrhea, vomiting, nausea and abdominal cramps. The aim of this study was to demonstrate the importance of NoVs as pathogen associated with hospital admissions of children with AGE in Belém, Pará. The collection of fecal specimens occurred from May 2008 to April 2011, being only tested the samples with negative results for rotavirus. The enzyme immunoassay (EIA) and the reverse transcription-polymerase chain reaction (RT-PCR) were used for NoVs detection. The samples with positive results by EIA and negative by RT-PCR, were submitted to the semi-nested RT-PCR, and the ones with remain negative, were tested by the real-time PCR. A total of 483 samples were analyzed with a positivity of 35.4% (171/483). Adopting the RT-PCR as the reference method, the EIA had a sensitivity of 85.9% and a specificity of 93.4% with excellent reproducibility between them (kappa = 0.8, p <0.0001). The 22 samples positive only by EIA were tested first by semi-nested RT-PCR and after by real-time PCR, with a positivity of 63.6% (14/22) and 75% (6/8), respectively. The partial nucleotide sequencing of ORF1 region demonstrated the presence of GII.4d (80.8%-42/52), GII.7 (7.7%-4/52) and GII.b (11.5%-6/52) genotypes. Sequencing was performed in 64.3% (9/14) of the samples positive only by semi-nested RT-PCR, also corresponding to ORF1, which 55.6% (5/9) were classified as GII.4d and 44.4% (4/9) as GII.b. Of the six samples classified as GII.b, five were characterized as GII.3 when sequenced with primers specifics for the capsid region, suggesting the possibility of recombinants samples. A higher infection rate was observed in children under 2 years of age (90.1%-154/171) and the main symptoms were vomiting (95.8%-137/143) and dehydration (94.4%-118/25), considering the diarrhea was an inclusion criterion. Most infected children had more than 9 days of diarrhea (41.2%), 4 evacuations per day (43.9%) and more than 5 episodes of vomiting (90%) during hospitalization. Regarding seasonality, three peaks of positivity were observed in September and October 2008 (63.6%), and in February 2010 (62.1%). Any correlation with the climatic parameters of rainfall, humidity and temperature was demonstrated. This study confirmed the importance of NoVs as viral enteropathogen associated with AGE among hospitalized children in Belém, imposing the necessity of an active surveillance, in order to avoid possible morbidity caused by this virus in childhood.

Page generated in 0.0441 seconds