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A compreensão de Schopenhauer da coisa em si / Schopenhauers comprehension of thing-in-itself

Sara Pereira Dias 11 April 2016 (has links)
Durante o ano de 1781 Kant lança a obra Crítica da razão pura, a qual é exclusivamente voltada para o problema do conhecimento humano, mais precisamente, sua origem, seu limite, sua organização e sua validade perante a realidade empírica. Contudo, foi a questão quanto a origem do conhecimento que se tornou o foco das atenções e discussões durante todo o período do idealismo alemão, visto que tal questão trazia a luz o conceito de coisa em si. O problema deste conceito era saber qual deveria ser seu lugar em relação ao conhecimento, isto é, se a coisa em si era ou não a causa do conhecimento empírico e quais as consequências e soluções diante a escolha de alguma destas posições. Desse modo, durante o idealismo alemão surgiram vários sistemas que ora tentavam resolver ora atacar, com argumentos céticos, o problema da coisa em si kantiana. Dentre estes sistemas, como defensor da doutrina transcendental, destaca-se o de Arthur Schopenhauer, que tanto dá uma denominação metafísica-imanente para a coisa em si, Vontade, quanto soluciona o problema da origem do conhecimento empírico sem o uso de tal conceito problemático. Sendo assim, nossa dissertação tem como objetivo discutir a solução e o significado do conceito de coisa em si encontrado por Schopenhauer em seu livro O mundo como vontade e como representação. / During all the year of 1781, Kant releases his Critique of Pure Reason, which is exclusively devoted to the problem of human knowledge, more precisely his origins, his limits, his organization and his validity face off the empirical reality. Although, the question around the knowledge origins has become the focus of lectures and discussions during all the period of German idealism because it brings out the thing-in-itself concept. That concepts problem is to know which should be his role concerning knowledge, or if thin-in-itself was the cause of empirical knowledge or not, and which consequences and solutions were implicated in this positions. With that, during the period of German idealism several philosophical systems began to exist, attempting to solve or to attack, using skeptical argumentations, Kantians thing-in-itself problem. Among these systems, as a defender of transcendental philosophy doctrine, Arthur Schopenhauers system gains force, as an author of the denomination metaphysical-immanent to the thing-in-itself (the Will), and both as the proposer of a solution to the problem of the empirical knowledge without the using of this problematical concept. Therefore, our master thesis has, as her goal, to discuss solution and signification of thing-in-itself inner concept, founded by Schopenhauer in The World as Will and Representation.
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Manifestações do herói trágico em O tempo e o vento /

Borgato, Raphael. January 2011 (has links)
Orientador: Wilma Patrícia Marzari Dinardo Maas / Banca: Mario Luiz Frungillo / Banca: Márcia Valéria Zamboni Gobbi / Resumo: O presente trabalho tem o objetivo de analisar a presença do elemento trágico no romance O tempo e o vento, do escritor brasileiro Erico Verissimo. Tal proposta justifica-se não apenas por abordar um aspecto pouco estudado em relação à obra selecionada, mas também por possibilitar o levantamento de questões teóricas relevantes em relação ao gênero romance. A metodologia de pesquisa consiste de etapas distintas. Primeiramente, foi feito um levantamento histórico do conceito de trágico, desde o surgimento da Tragédia Grega até sua apropriação pelos filósofos do idealismo alemão pós-kantiano, com o intuito de formular uma concepção sobre o conceito de trágico. Em seguida, discute-se a possibilidade de manifestação do trágico dentro da forma romance, especificamente por meio da figura do herói; para isso, são abordadas possíveis relações entre três obras modelares da literatura moderna: Hamlet, Werther e Mrs. Dalloway. Na terceira etapa do trabalho, são analisados aspectos de O tempo e o vento que situam a obra na tradição do trágico no romance e, ainda, os elementos da narrativa que demonstram o quanto a narrativa de Verissimo pode ser original dentro dessa tradição. Conclui-se, então, que o fator de originalidade da trilogia é a forma de abordagem da questão autoral. Por meio desta, há a mediação do conflito trágico central do romance, além da busca por trazer unidade à realidade representada através do trabalho estético. Sendo assim, o romance mostra-se capaz de conciliar elementos épicos (busca da unidade) e trágicos (processo dialético representado no conflito do herói) / Abstract: It is this work's objective to analyze the presence of the tragic element in the novel O tempo e o vento (written by Brazilian novelist Erico Verissimo). The proposal is justified not only because it approaches a seldom studied aspect about the selected work, but also because it enables the surveying of relevant theoretical questions about novel as a literary genre. The research method consists in different steps. First of all it was made a historical survey about the tragic concept, since the raising of Greek Tragedy until its appropriation by the German idealistic philosophers of the post-Kant era, in order to formulate a concept of tragic. Then it is discussed the possibility of tragic manifestation into the novel's form, specifically through the hero's figure; in order to illustrate this possible relations, three archetype works of modern literature (Hamlet, Werther and Mrs. Dalloway) are approached. In the third step of this work some aspects of O tempo e o vento are analyzed, in order to situate the novel in a tradition of the tragic into modern novel, and still elements of the narrative which demonstrate the originality of Verissimo's work to this tradition are also analyzed. So it is concluded that the factor of originality in Verissimo's trilogy is the form under which the authorial question is approached. It enables the mediation of the central tragic conflict in the novel, and conveys unity to the reality represented throughout the aesthetic work. In doing so the novel shows itself capable of conciliate epic (the pursuit of unity) and tragic (the dialectic process represented in the hero's conflict) elements / Mestre
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Da crítica filosófica à superação poética: o \"Hipérion\" de Hölderlin e o Idealismo Alemão / From philosophical critic to poetic overcoming: Hölderlin\'s \"Hyperion\" and German Idealism

Pedro Augusto da Costa Franceschini 01 November 2013 (has links)
A presente dissertação busca situar o pensamento de Hölderlin em relação à filosofia do idealismo alemão, na maneira pela qual propõe uma solução poética para algumas questões levantadas pela filosofia de seu tempo. Partindo da mesma exigência de reunir sujeito e objeto em um fundamento absoluto, o poeta procura um princípio unificador que supere as cisões deixadas pela filosofia crítica em uma reflexão que desloca de maneira original as noções e conceitos de Kant e Fichte. Ao apontar, em seu fragmento Juízo e Ser, o caráter cindido da operação do juízo e os pressupostos da consciência e da identidade, Hölderlin se move da noção de eu absoluto fichteana para um fundamento concebido enquanto ser, anterior a toda divisão entre sujeito e objeto; as consequências desse deslocamento sinalizam os limites da filosofia em suas posturas teórica e prática. Essa reflexão filosófica tem um exemplar desenvolvimento em seu romance Hipérion ou o Eremita na Grécia, o qual mobiliza todas essas questões em uma expressão estética. Acompanhando o percurso do protagonista em suas tentativas de recuperar uma Grécia harmoniosa, revelam-se as consequências e limites desse projeto de pensamento. Se o saldo do romance parece negativo, ele chama a atenção, no entanto, para uma reconsideração daquela intuição original do fragmento e para a compreensão da operação formal e poética da obra enquanto verdadeiro espaço de efetivação do projeto hölderliniano. Em um complexo processo de estratificação temporal que relaciona o tempo vivido com o tempo narrado, é a recordação que se revela cerne da atividade poética de Hölderlin, por sua capacidade de mobilizar aqueles conteúdos negativos em uma perspectiva positiva, reunindo os momentos particulares do passado em um todo infinito. Realçada na escolha do autor pela forma romanesca, tangenciando a vivacidade do romance epistolar com a distância narrativa do Bildungsroman, essa significação infinita do finito oferece uma original compreensão para os problemas da filosofia do idealismo alemão através da via estética. Desse modo, o romance Hipérion acompanha a realização poética de um projeto filosófico junto à fundamentação filosófica da poesia de Hölderlin, encontrando um vislumbre da totalidade a partir da finitude e da condição cindida da modernidade. / This thesis intends to situate Hölderlins thinking in relation to the philosophy of German Idealism, in the way which it proposes a poetic solution to some questions raised by the philosophy of his time. Starting from the same demand of reuniting subject and object in an absolute ground, the poet searches for a unifying principle capable of overcoming the divisions left by critical philosophy, in a meditation that dislocates notions and concepts from Kant and Fichte in an original way. Pointing in his fragment Judgment and Being to the divided character of judgment and the presuppositions of conscience and identity, Hölderlin moves from the Fichtean notion of an absolute I to a ground conceived as being, prior to any division between subject and object; the consequences of this dislocation indicate the boundaries of philosophy in its theoretical and practical dispositions. This philosophical meditation has an exemplary development in his novel Hyperion or The Hermit in Greece, which mobilizes all these questions in an aesthetic expression. By following the leading character in his tries to recover a harmonious Greece, he recognizes the consequences and limits of this project of thought. If the outcome of the novel seems negative, it however calls for a reconsideration of that original intuition in the fragment and of a comprehension of the formal and poetic operation of the work as the real place where Hölderlins project is put into action. In a complex process of temporal stratification that relates lived time with narrated time, it is recollection that reveals the core of Hölderlins poetic activity, in its capacity to mobilize those negative contents in a positive perspective, assembling the particular past moments in an infinite whole. Accentuated by the authors choice of the novel, tangent to the vivacity of the epistolary novel and to the narrative distance of Bildungsroman, this infinite meaning of the finite offers an original comprehension to the problems of German Idealism by means of an aesthetic path. Therefore, Hyperion follows the poetic accomplishment of a philosophical project together with the philosophical grounding of Hölderlins poetry, finding a glimpse of totality that arises from finitude and from the divided condition of modern age.
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O paradoxo do conhecimento imediato ou o desespero da consciência natural / The paradox of immediate knowledge or the despair of natural consciousness

Paulo Roberto Pinheiro da Silva 21 June 2017 (has links)
Poderíamos sintetizar a nossa intenção nesse trabalho como uma tentativa de compreender uma interpretação da questão da realização proposta por Hegel no prefácio à Fenomenologia do espírito de 1807, quando faz referência à uma filosofia que se torna saber, ou seja, de uma filosofia que abandona a partícula \"filo\". Questão herdada da segunda formulação do Imperativo categórico, ganha uma dimensão que não tinha em Kant. Para Lukacs, essa realização é a Revolução e a efetivação da consciência de si de um para-nós (proletariado). Hyppolite, por outro lado, interpreta essa realização como um fato que caberia tratar em toda sua amplitude de significação, ou seja, de forma que essa efetivação não poderia ser concebida sem uma valoração positiva da singularidade. Esse trabalho procura ressaltar os pontos de contato entre Hegel e Kant, seguindo a leitura de Hyppolite, onde uma consciência natural segue um caminho da desilusão até se tornar consciência de si (filosófica e singular). Essa opção existencial de ler Hegel implica definir alguns significados e termos. O para-nós deve ser entendido como o ponto de vista filosófico do trajeto da consciência natural em direção à consciência-de-si e não o ponto de vista final da história que cabe à dialética, como movimento real, efetivar. Da mesma forma, para Hyppolite, a história universal, na Fenomenologia do espirito, deve ser compreendida como um termo médio da ascensão do espírito e não como movimento necessário da consciência de si do proletariado. A leitura de Hyppolite não é indiferente ao ponto de vista subversivo-revolucionário da Fenomenologia, mas como condição cognitivo-filosófica do surgimento do espírito como efetivação da razão na filosofia e não como referência exclusiva da razão na história. Não se trata de defender a incompatibilidade do materialismo histórico com a Fenomenologia, pois ela não existe, mas apenas de notar que toda a questão da singularidade não precisa ser abandonada como resquício conservador em Hegel. / We could abbreviate our intent in this work as an attempt to understand an interpretation of the question of achievement proposed by Hegel in the preface to the Phenomenology of the Spirit, when he refers to a philosophy that becomes knowledge or a philosophy that discards the prefix \"philo\". Question inherited from the second formulation of the Categorical Imperative, it gains a dimension that it did not have in Kant. For Lukacs, this realization is the Revolution and the realization of self-consciousness of a for-us (proletariat). Hyppolite, on the other hand, interprets this realization as a fact that would be dealt with in all its amplitude of signification, that is, this realization could not be conceived without a positive valuation of singularity. This work intends to highlight the points of contact between Hegel and Kant, following the reading of Hyppolite, where a natural consciousness follows a path of disillusionment until it becomes an selfconsciousness (philosophical and singular). This existential option of reading Hegel implies defining some meanings and terms. The for-us must be understood as the philosophical point of view of the path of the natural consciousness towards the self-consciousness and not the final point of view of the history that the dialectics, as a real movement, should consummate. Likewise, for Hyppolite, universal history in the Phenomenology of the spirit must be understood as a middle term of the ascension of the spirit and not as a necessary movement of self-consciousness of the proletariat. Hyppolite\'s reading is not indifferent to the subversive-revolutionary point of view of Phenomenology, but as a cognitive-philosophical condition of the emergence of the spirit as the actualization of reason in philosophy and not as the exclusive reference of reason in history. It is not a question of defending the incompatibility of historical materialism with the Phenomenology, because it does not exist, but only to note that the whole question of singularity need not be abandoned as a conservative remnant in Hegel.
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Hegel e a ideia de um idealismo especulativo da subjetividade e da intersubjetividade / Hegel and the idea of a speculative idealism of subjectivity and intersubjectivity

Silva, Manuel Moreira da 04 January 2011 (has links)
Orientador: Marcos Lutz Muller / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-17T21:37:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Silva_ManuelMoreirada_D.pdf: 2350055 bytes, checksum: 907e35ab7b843be27fe3dd9d45340738 (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: A presente tese propõe-se a uma dedução especulativa da Intersubjetividade a partir da dirempção da Subjetividade na Lógica de Hegel. Para isso, busca retomar e desenvolver o programa da Lógica enquanto Filosofia especulativa pura, esboçado na Anotação ao § 17 da Enciclopédia de 1817 e no significado mais preciso da Lógica, aludido nas Preleções sobre Lógica e Metafísica ministradas em 1817. Assim, mediante a sistematização de tal significado e de uma reconfiguração dos silogismos da Filosofia, o trabalho desenvolve os significados fundamentais da Lógica como Ciência universal-formal, subjetiva e primeira, como Ciência universal-real, objetiva ou última e como Teologia especulativa. Com isso, o estudo pretende mostrar que a Intersubjetividade resulta essencialmente da dirempção do Espírito em diversos Si mesmos livres em si e para si; a qual, enquanto um momento da realização do Conceito ou da Ideia, suprassume-se imediatamente a si mesma. Desse modo, cada Si mesmo livre em si e para si suprassume sua singularidade particular desigual, com o que sua objetividade se sabe como subjetividade idêntica a si ou como universal na universalidade efetiva do outro Si mesmo, elevando-se assim à Ideia e, por conseguinte, à Comunidade ideal do Espírito. Nesta, mediante o reconhecimento do sujeito como seu membro ou enquanto cidadão do Reino de Deus, se suprassume enfim a oposição da Subjetividade e da Intersubjetividade, permitindo a emergência, ou antes, o estabelecimento da Ideia de um Idealismo especulativo da Subjetividade e da Intersubjetividade / Abstract: The present thesis proposes a speculative deduction of Intersubjectivity from diremption of Subjectivity in Hegel's Logic. For this, it searchs to retake and to develop the program of the Logic as pure speculative philosophy, sketched in the Annotation to § 17 of the Encyclopedia of 1817 and more precise meaning of Logic, alluded in Lectures on Logic and Metaphysics taught in 1817. Thus, by means of the systematization of such meaning and a reconfiguration of the syllogisms of Philosophy, this thesis provides the fundamental meanings of Logic as subjective, universal-formal and first science; as objective, universal-real or ultimate science and as speculative theology. With this, the study aims to show that the Intersubjectivity results essentially from diremption of the Spirit in divers free Selves in and for itself, which, as a moment of realization of the Concept or the Idea, immediately sublates itself. In this manner, each free Self in and for itself sublates its unequal particular singularity, with what its objectivity if knows as identical subjectivity with itself or as universal in the effective universality of the other Self, rising like the idea, and therefore for the ideal Community of the Spirit. In this, by recognizing of the subject as a member this Community or as a citizen of the Kingdom of God is finally sublates the opposition of Subjectivity and Intersubjectivity, allowing the emergence or before the establishment of the Idea of a speculative Idealism of Subjectivity and Intersubjectivity / Doutorado / Historia da Filosofia Contemporanea / Doutor em Filosofia
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Origens da logica especulativa de Hegel

Tomioka, Sergio Luis 27 July 2018 (has links)
Orientador: Marcos Lutz Muller / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-27T01:06:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tomioka_SergioLuis_M.pdf: 11124015 bytes, checksum: 7d9fd848d49240cc6b69e5b1b19f39e1 (MD5) Previous issue date: 2000 / Resumo: Essa dissertação tem como tema a questão do princípio da ciência filosófica na obra hegeliana. O intuito da dissertação é mostrar que esse problema é uma preocupação perene na obra madura de Regel, desde o período em que o autor ministrava aulas na Universidade de Iena, nos inícios do século dezenove, até as últimas formulações do sistema, trinta anos depois. Esse problema é retomado nas interpretações do sistema hegeliano, tanto nas mais recentes como naquelas de seus discípulos e adversários, durante todo o século dezenove. Para mostrar como esse problema é tratado no período ienense, analisa-se um texto de 1801, A Diferença entre os sistemas de filosofia de Fichte e de Schelling, procurando por um lado relacioná-lo com as questões pós-kantianas da época, bem como com suas relações com o resto do sistema hegeliano posterior / Abstract: This dissertation focuses the problem of the begining of Science, considered from a hegelianpoint of view, that means, from a logic-speculative point of view. The intention is to show that this question is a long-term preocupation in Reger' s work. From his Iena-period until the last formulationsof his sistem, the question of how to make the begining of the philosophie appear. The critics and disciples contemporary to him and his modern commentators debate this theme of Regel' s work, as well. The problem has two main sides, one is to know how one counscience an approach that speeulative (philosophieal) point of view, and the other to know how do the speculative Science must beginn. To present this aspects of the so called Iena-period of Regel, is our intention to analyse the Differenz des Fichteschen und Schellingschen Systems der Philosophie (The diference between the systems of philosophy of Fichte and of Schelling) and to conect it with the pos-kantian discussion of the begining of the XIXth century, as with the rest of Regel' s philosophical Sistem / Mestrado / Mestre em Filosofia
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O ceticismo na filosofia de Hegel em Iena (1801-1802)

Martin, Luiz Fernando Barrere 12 October 2004 (has links)
Orientador : Marcos Lutz Muller / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-04T00:28:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Martin_LuizFernandoBarrere_M.pdf: 6793827 bytes, checksum: 227d071a95c410121e46850e8488f5d7 (MD5) Previous issue date: 2004 / Resumo: Trata-se de considerar o tema do relacionamento do ceticismo com a filosofia de hegeliana. Este tema é tratado de modo mais extenso e profundo no artigo "O relacionamento do ceticismo com a filosofia" ¿¿ que se encontra no Jornal Crítico de Filosofia. O mais interessante a analisar nesse relacionamento é o aproveitamento que Hegel faz do ceticismo em sua filosofia, ao incorporá-lo à mesma, como seu lado negativo. É por meio desse lado negativo-cético que se fará a passagem para o lado positivo-racional da filosofia. Outro ponto interessante a ser também analisado no artigo é o modo como Hegel procura escapar à alternativa, ou ceticismo ou dogmatismo. Além do artigo já citado, serão utilizados outros textos de Hegel, do período 1801-1802, que são importantes não apenas no que concerne ao tema da dissertação, mas também para a compreensão das circunstâncias que levaram o filófoso à elaboração do artigo em questão / Mestrado / Filosofia / Mestre em Filosofia
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O paradoxo do conhecimento imediato ou o desespero da consciência natural / The paradox of immediate knowledge or the despair of natural consciousness

Silva, Paulo Roberto Pinheiro da 21 June 2017 (has links)
Poderíamos sintetizar a nossa intenção nesse trabalho como uma tentativa de compreender uma interpretação da questão da realização proposta por Hegel no prefácio à Fenomenologia do espírito de 1807, quando faz referência à uma filosofia que se torna saber, ou seja, de uma filosofia que abandona a partícula \"filo\". Questão herdada da segunda formulação do Imperativo categórico, ganha uma dimensão que não tinha em Kant. Para Lukacs, essa realização é a Revolução e a efetivação da consciência de si de um para-nós (proletariado). Hyppolite, por outro lado, interpreta essa realização como um fato que caberia tratar em toda sua amplitude de significação, ou seja, de forma que essa efetivação não poderia ser concebida sem uma valoração positiva da singularidade. Esse trabalho procura ressaltar os pontos de contato entre Hegel e Kant, seguindo a leitura de Hyppolite, onde uma consciência natural segue um caminho da desilusão até se tornar consciência de si (filosófica e singular). Essa opção existencial de ler Hegel implica definir alguns significados e termos. O para-nós deve ser entendido como o ponto de vista filosófico do trajeto da consciência natural em direção à consciência-de-si e não o ponto de vista final da história que cabe à dialética, como movimento real, efetivar. Da mesma forma, para Hyppolite, a história universal, na Fenomenologia do espirito, deve ser compreendida como um termo médio da ascensão do espírito e não como movimento necessário da consciência de si do proletariado. A leitura de Hyppolite não é indiferente ao ponto de vista subversivo-revolucionário da Fenomenologia, mas como condição cognitivo-filosófica do surgimento do espírito como efetivação da razão na filosofia e não como referência exclusiva da razão na história. Não se trata de defender a incompatibilidade do materialismo histórico com a Fenomenologia, pois ela não existe, mas apenas de notar que toda a questão da singularidade não precisa ser abandonada como resquício conservador em Hegel. / We could abbreviate our intent in this work as an attempt to understand an interpretation of the question of achievement proposed by Hegel in the preface to the Phenomenology of the Spirit, when he refers to a philosophy that becomes knowledge or a philosophy that discards the prefix \"philo\". Question inherited from the second formulation of the Categorical Imperative, it gains a dimension that it did not have in Kant. For Lukacs, this realization is the Revolution and the realization of self-consciousness of a for-us (proletariat). Hyppolite, on the other hand, interprets this realization as a fact that would be dealt with in all its amplitude of signification, that is, this realization could not be conceived without a positive valuation of singularity. This work intends to highlight the points of contact between Hegel and Kant, following the reading of Hyppolite, where a natural consciousness follows a path of disillusionment until it becomes an selfconsciousness (philosophical and singular). This existential option of reading Hegel implies defining some meanings and terms. The for-us must be understood as the philosophical point of view of the path of the natural consciousness towards the self-consciousness and not the final point of view of the history that the dialectics, as a real movement, should consummate. Likewise, for Hyppolite, universal history in the Phenomenology of the spirit must be understood as a middle term of the ascension of the spirit and not as a necessary movement of self-consciousness of the proletariat. Hyppolite\'s reading is not indifferent to the subversive-revolutionary point of view of Phenomenology, but as a cognitive-philosophical condition of the emergence of the spirit as the actualization of reason in philosophy and not as the exclusive reference of reason in history. It is not a question of defending the incompatibility of historical materialism with the Phenomenology, because it does not exist, but only to note that the whole question of singularity need not be abandoned as a conservative remnant in Hegel.
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Filosofia da arte e estética em Hegel

PARENTE, Geovani Pantoja 15 December 2016 (has links)
Submitted by Cássio da Cruz Nogueira (cassionogueirakk@gmail.com) on 2017-01-11T14:04:17Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_FilosofiaArteEstetica.pdf: 2616337 bytes, checksum: 9ff2a37b447c7a2a0b2dbb1ac34d0b20 (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-01-11T14:23:21Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_FilosofiaArteEstetica.pdf: 2616337 bytes, checksum: 9ff2a37b447c7a2a0b2dbb1ac34d0b20 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-11T14:23:21Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_FilosofiaArteEstetica.pdf: 2616337 bytes, checksum: 9ff2a37b447c7a2a0b2dbb1ac34d0b20 (MD5) Previous issue date: 2016-12-15 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Nossa intenção, neste estudo, é indicar o lugar em que se insere o questionamento sobre a arte desenvolvido no interior do Idealismo Alemão, tendo como base, para isso, a compreensão de Hegel sobre todo esse processo e sua atitude diante do discurso tradicional sobre a arte e as tentativas feitas, em sua época, de oferecer um fundamento sólido aos debates em torno da questão do Belo e do Ideal artístico. Uma característica importante nesse processo é o fato dele envolver problemas que afetam não só o novo conteúdo filosófico fundamental, mas a própria nomenclatura no interior do qual esse objeto deve ser buscado. Dificuldade que resiste até hoje quando tentamos determinar o que é propriamente “estética” e o que vem a ser, também em sentido próprio, “filosofia da arte”. O fato é que, encontrando-se diante das circunstâncias históricas que envolvem a consolidação da estética como disciplina e como uma parte autônoma da filosofia, o testemunho de Hegel se mostra imprescindível ao assunto, pois, para melhor se orientar relativamente a essas questões ele procura critérios objetivos de delimitação de seu assunto, coisa que se propõe fazer tendo em vista as objeções que na época são feitas à ideia de que é possível uma abordagem filosófica da arte. / Our major goal in this study is to indicate the place where it insert the questioning of art developed within the German Idealism, based, for this, on understanding of Hegel about this entire process and their position to the traditional discourse on art and attempts, in his time, to provide a solid background to the debates around this issue of the Beautiful and artistic ideal. An important feature in this process is the fact that it involved problems that affect not only the new fundamental philosophical content, but also the very nomenclature within which the object to be sought. Difficulty persists until nowadays, when is try determine what exactly is "aesthetic", and what comes to be also in the proper sense, "the philosophy of art." The fact is, lying in front of historical circumstances surrounding aesthetics of consolidation as a discipline, and as an autonomous part of the philosophy, the testimony of Hegel proves essential to the subject, therefore, the better guide on those issues in which he try to find criteria defining goals of your subject, which proposes to make in view of the objections at the time are made to the idea that a philosophical approach to art is possible.
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Objetividade e espacialidade : Kant e a refutação do idealismo

Falkenbach, Tiago Fonseca January 2012 (has links)
No presente trabalho, apresentamos uma reconstrução do argumento kantiano em favor da tese que objetividade implica espacialidade. O argumento é exposto na Crítica da Razão Pura (e parcialmente reformulado em algumas Reflexões que integram o Nachlass). Kant, no entanto, é extremamente conciso em alguns de seus passos fundamentais. Para contornar essa dificuldade, recorremos ao trabalho de outros filósofos que defenderam a mesma tese, notadamente, L.Wittgenstein, P.F.Strawson e Gareth Evans. Mesmo nas ocasiões em que nos distanciamos da letra de Kant, porém, buscamos preservar sua estratégia de prova, a saber, fundamentar o vínculo entre as noções de objetividade e espacialidade a partir de sua relação com a noção de temporalidade. A ‘Refutação do Idealismo (problemático)’, acrescentada na segunda edição da Crítica, desempenha um papel central nessa estratégia. Sendo assim, procuramos razões para a afirmação que a representação objetiva de uma existência no tempo – a representação da existência de um sujeito de consciência, para tomar o caso destacado por Kant – pressupõe a representação de objetos espaciais e independentes da mente. Argumentamos que a melhor defesa da validade da Refutação kantiana é uma doutrina da cognição de inspiração wittgensteiniana, mais exatamente, da concepção de conceitos como regras cuja aplicação requer padrões de correção (também denominados, pelo próprio Wittgenstein, de ‘paradigmas’). Segundo essa concepção, padrões devem ser objetos permanentes, existentes no espaço, independentes da mente e usados como paradigmas da aplicação correta de conceitos. Para que sejam usados dessa maneira, devem ser conhecidos pelo sujeito de pensamentos, isto é, por aquele que emprega conceitos e, portanto, segue regras. No primeiro capítulo, é discutida a teoria kantiana da cognição. Isso inclui o esclarecimento da noção de objetividade, assim como da tese que toda cognição requer conceitos. O segundo capítulo trata da relação entre objetividade e temporalidade. Há duas etapas principais nessa discussão. A primeira é uma análise da estrutura diacrônica da atividade conceitual. Nessa parte, examinamos as noções kantianas de juízo e de sujeito de pensamentos, especialmente como expostas na ‘Analítica dos Conceitos’. A segunda etapa é uma análise do argumento em favor da tese que a representação objetiva do tempo requer a representação de um objeto permanente. Kant desenvolve esse argumento na ‘Primeira Analogia (da Experiência)’. O segundo capítulo encerra, assim, com uma interpretação desse texto. Finalmente, no terceiro capítulo, consideramos a relação entre representação objetiva do tempo e espacialidade. Nessa parte, são examinadas duas vias de reconstrução do argumento da ‘Refutação do Idealismo’. A primeira é caracterizada pelo fato de não pressupor uma leitura forte da tese que cognição implica conceitos. Essa é a reconstrução que deve ser adotada pelo não-conceitualista. A segunda, ao contrário, admite a leitura forte da tese, bem como a concepção de conceitos como dependentes do conhecimento de padrões de correção. Defendemos que a segunda reconstrução é, das duas, a que está mais próxima de alcançar o resultado pretendido. / In this work we offer a reconstruction of Kant’s argument for the thesis that objectivity implies spatiality. The argument is presented in the Critique of Pure Reason (and further articulated in the so-called ‘Reflexionen’), but Kant's rendering of some of its fundamental steps is extremely laconic, to say the least. In our attempt to fill up the gaps in Kant's presentation, we make use of the work of other philosophers who defended the same thesis, most notably L.Wittgenstein, P.F.Strawson and Gareth Evans. Kant’s main strategy of proof is carefully preserved nevertheless: we try to establish, following Kant's lead, the link between the notions of objectivity and spatiality through the way the two notions a related to that of temporality. Kant's ‘Refutation of (problematic) Idealism’ plays a central role in this strategy. Accordingly, we undertake to show that the objective representation of something as existing in time – the representation, to take Kant's own privileged case, of the existence of a subject of consciousness – presupposes the representation of spatial objects which subsist independently of the representing mind. We argue that the best available defense of the validity of Kant’s Refutation makes use of a theory of cognition strongly inspired by Wittgenstein’s notion of concepts, in particular by his view of concepts as rules whose application is essentially dependent on concrete standards of correctness (also called, by Wittgenstein himself, paradigms). According to this view, standards must be permanent objects existing in space, which are used as paradigms of the correct application of concepts and which must, in order to be so used, be epistemically accessible to the thinking, concept-using, rule-following subject. In the first chapter, we discuss Kant’s theory of cognition. This involves clarifying his notion of objectivity, as well as his thesis that all cognition requires concepts. The second chapter examines the relation between objectivity and temporality. There are two main stages in this discussion. The first is an analysis of the diachronic structure of conceptual activity. At this stage we offer an examination of the Kantian notions of a judgment and of a subject of thoughts, especially as these are presented in the ‘Analytic of Concepts’. The second stage is the analysis of the argument for the thesis that the objective representation of time requires the representation of a permanent object. Kant's argument for that thesis is presented in the ‘First Analogy (of Experience)’. So, we finish the second chapter with our reading of that text. Finally, in the third chapter, we consider the relation between the objective representation of time and spatiality. Here we consider two ways of reconstructing the argument of the ‘Refutation’. The first one does not presuppose what we call a strong reading of the thesis that cognition implies concepts. That is the reconstruction which should be adopted by the nonconceptualist. The second, on the contrary, accepts the strong reading of the thesis, combining it with the idea of concepts as dependent on standards for correct application. We argue that the second reconstruction is the one which is more likely to achieve the intended result.

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