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Determinação do período de absorção de imunoglobulinas pela mucosa intestinal de cabritos: influência do tempo decorrido entre o nascimento e a ingestão de colostro nos parâmetros bioquímicos, hemogasométricos e imunológicos de caprinos recém-nascidos

Yanaka, Rodrigo [UNESP] 27 August 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:25:37Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-08-27Bitstream added on 2014-06-13T19:12:39Z : No. of bitstreams: 1 yanaka_r_me_araca.pdf: 511150 bytes, checksum: 63600872d627729224217713ac1ecd0d (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Os objetivos deste estudo foram determinar o período de absorção intestinal de macromoléculas colostrais em cabritos alimentados com colostro bovino e caprino, e avaliar a variação dos parâmetros bioquímicos, hemogasométricos e imunológicos de cabras e cabritos no período até 75 dias pós-parto. Para tanto, determinaram-se as concentrações séricas de proteína total (refratometria), separação eletroforética das frações protéicas (eletroforese em acetato de celulose), imunoglobulina G (IgG) bovina e caprina (imunodifusão radial), as atividades séricas de aspartatoaminotransferase (AST), fosfatase alcalina (FA), gamaglutamiltransferase (GGT), os teores de creatinina e ureia, e os valores hemogasométricos e glicêmicos, nos momentos zero, dois, sete, 15, 30 e 75 dias pós-parto. Os cabritos que ingeriram colostro bovino até 12 horas pós-nascimento adquiriram títulos regulares de imunoglobulinas. Após 22 horas pós-parto, os cabritos não tiveram absorção adequada de macromoléculas colostrais, sendo classificados como portadores de falha de transferência de imunidade passiva. Aos 75 dias, todos os cabritos possuíam inadequadas concentrações de IgG. Os cabritos alimentados com colostro caprino tiveram concentrações mais elevadas de IgG quando comparados aos daqueles que ingeriram colostro bovino. Aos dois dias pósnascimento a concentração de GGT teve correlação significativa com a IgG, podendo, esta enzima, ser utilizada na avaliação da transferência de imunidade passiva. As cabras e os cabritos tiveram variações protéicas, bioquímicas e hemogasométricas até os 75 dias pós-parto, com pouca relevância clínica. / The aims of this study was to determine the absorption period of colostrum macromolecules by intestinal wall of goat kids fed bovine or caprine colostrum, and evaluate the variation of biochemistry, blood gas and immunologic parameters of goats and kids at post-partum period until 75 days. To accomplish these objectives the serum concentrations of total protein (refractometry), electrophoretic proteins fractions separation (acetate cellulose electrophoresis), bovine and caprine immunoglobulin G (IgG) by radial immunodiffusion assay, biochemicals assays for aspartateaminotransferase (AST), alkaline phosphatase (ALP), gammaglutamyltransferase (GGT), creatinine and urea, hole blood assays for blood gas parameters and glycemia were determined at zero, two, seven, 15, 30 and 75 days postpartum. Kids which fed bovine colostrum until 12 hours after birth have acquired regular immunoglobulins titres. After 22 hours postpartum kids didn’t presented adequate absorption of colostrum macromolecules, being classified as failure of passive immunity transference. Although all kids presented bovine IgG at 75 days after birth, their low concentrations doesn’t provide adequate protection. Kids fed caprine colostrum presented higher concentrations of IgG compared to those fed bovine colostrum. At two days after birth GGT concentration correlated significantly with IgG, so it can be used as passive immunity predictor. Goats and kids had variations on protein, biochemical and blood gas variables until 75 days postpartum, but with physiological and/or nutritional causes, these findings had little clinical relevance for the animals.
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Avaliação da transferência de imunidade passiva em bezerros de vacas da raça Canchim /

Rocha, Thaís Gomes. January 2010 (has links)
Resumo: O objetivo do estudo foi avaliar a transferência de imunidade passiva (TIP) de vacas Canchim aos seus bezerros. Um grupo experimental foi constituído por 13 vacas primíparas e seus bezerros, e o outro por 13 vacas pluríparas e seus bezerros. Foram coletadas amostras de sangue venoso dos bezerros e secreções lácteas das vacas até 1 hora e 1, 2, 7, 15 e 30 dias após o nascimento/parto. No hemograma, notaram-se alterações características do período neonatal, como redução na contagem de hemácias, teor de hemoglobina e volume globular após a ingestão do colostro, além de aumento na contagem de linfócitos e redução da contagem de neutrófilos segmentados. Os exames bioquímicos séricos revelaram aumento nas atividades de GGT (até 3.746 U/L) e ALP (até 1.030 U/L) e nos teores de proteína total (até 7,77 g/dL), globulinas (até 6,01 g/dL), IgA (até 322 mg/dL) e IgG (até 2.918 mg/dL) após a ingestão do colostro, seguidos por redução gradual nestes parâmetros até os 30 dias de idade. As avaliações bioquímicas das secreções lácteas revelaram alta concentração de todos os componentes colostrais analisados, com redução gradual nos seus teores no decorrer do período experimental, à exceção dos minerais, cujas concentrações oscilaram pouco entre os momentos. A TIP foi eficiente em ambos os grupos de bezerros, e a qualidade das secreções lácteas, embora diferentes entre vacas primíparas e pluríparas, não interferiu na passagem de imunoglobulinas da vaca para o bezerro. / Abstract: The aim of this study was to evaluate the passive immunity transfer from Canchim cows to its calves. One experimental group comprised 13 primiparous cows and its calves and the other group, 13 multiparous cows and its calves. Samples of calves' venous blood and cow's lacteal secretions were collected until 1 hour and 1, 2, 7, 15 and 30 days after birth/parturition. In the hemogram, characteristic alterations of this period, such as reduction in the erytocyte count, hemoglobin concentration and corpuscular volume after colostrum intake and rise in the lymphocyte count and reduction in the neutrophil count were noticed. The serum biochemistry revealed augmentation in the GGT (up to 3,746 U/L) and ALP (up to 1,030 U/L) activities and in the total protein (up to 7.77 g/dL), globulin (up to 6.01 g/dL), IgA (up to 322 mg/dL) and IgG (up to 2,918 mg/dL) concentrations after colostrum intake, followed by a gradual reduction in these parameters until 30 days of age. The biochemical evaluation of the lacteal secretions revealed high concentrations of all the colostral components analysed, with gradual reduction in their concentrations along the experimental period, except for the minerals, which showed little oscillation between the moments. The passive immunity transfer was efficient in both groups of calves, and the quality of the lacteal secretions, although different between primiparous and multiparous cows, did not interfere in the transference of immunoglobulins from the cows to the calves. / Orientador: José Jurandir Fagliari / Coorientador: Alexandre Amstalden Moraes Sampaio / Banca: Eduardo Harry Birgel Júnior / Banca: Daniela Gomes da Silva / Mestre
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Determinação do período de absorção de imunoglobulinas pela mucosa intestinal de cabritos : influência do tempo decorrido entre o nascimento e a ingestão de colostro nos parâmetros bioquímicos, hemogasométricos e imunológicos de caprinos recém-nascidos /

Yanaka, Rodrigo. January 2009 (has links)
Orientador: Francisco Leydson Formiga Feitosa / Banca: Raimundo de Souza Lopes / Banca: José Jurandir Fagliari / Resumo: Os objetivos deste estudo foram determinar o período de absorção intestinal de macromoléculas colostrais em cabritos alimentados com colostro bovino e caprino, e avaliar a variação dos parâmetros bioquímicos, hemogasométricos e imunológicos de cabras e cabritos no período até 75 dias pós-parto. Para tanto, determinaram-se as concentrações séricas de proteína total (refratometria), separação eletroforética das frações protéicas (eletroforese em acetato de celulose), imunoglobulina G (IgG) bovina e caprina (imunodifusão radial), as atividades séricas de aspartatoaminotransferase (AST), fosfatase alcalina (FA), gamaglutamiltransferase (GGT), os teores de creatinina e ureia, e os valores hemogasométricos e glicêmicos, nos momentos zero, dois, sete, 15, 30 e 75 dias pós-parto. Os cabritos que ingeriram colostro bovino até 12 horas pós-nascimento adquiriram títulos regulares de imunoglobulinas. Após 22 horas pós-parto, os cabritos não tiveram absorção adequada de macromoléculas colostrais, sendo classificados como portadores de falha de transferência de imunidade passiva. Aos 75 dias, todos os cabritos possuíam inadequadas concentrações de IgG. Os cabritos alimentados com colostro caprino tiveram concentrações mais elevadas de IgG quando comparados aos daqueles que ingeriram colostro bovino. Aos dois dias pósnascimento a concentração de GGT teve correlação significativa com a IgG, podendo, esta enzima, ser utilizada na avaliação da transferência de imunidade passiva. As cabras e os cabritos tiveram variações protéicas, bioquímicas e hemogasométricas até os 75 dias pós-parto, com pouca relevância clínica. / Abstract: The aims of this study was to determine the absorption period of colostrum macromolecules by intestinal wall of goat kids fed bovine or caprine colostrum, and evaluate the variation of biochemistry, blood gas and immunologic parameters of goats and kids at post-partum period until 75 days. To accomplish these objectives the serum concentrations of total protein (refractometry), electrophoretic proteins fractions separation (acetate cellulose electrophoresis), bovine and caprine immunoglobulin G (IgG) by radial immunodiffusion assay, biochemicals assays for aspartateaminotransferase (AST), alkaline phosphatase (ALP), gammaglutamyltransferase (GGT), creatinine and urea, hole blood assays for blood gas parameters and glycemia were determined at zero, two, seven, 15, 30 and 75 days postpartum. Kids which fed bovine colostrum until 12 hours after birth have acquired regular immunoglobulins titres. After 22 hours postpartum kids didn't presented adequate absorption of colostrum macromolecules, being classified as failure of passive immunity transference. Although all kids presented bovine IgG at 75 days after birth, their low concentrations doesn't provide adequate protection. Kids fed caprine colostrum presented higher concentrations of IgG compared to those fed bovine colostrum. At two days after birth GGT concentration correlated significantly with IgG, so it can be used as passive immunity predictor. Goats and kids had variations on protein, biochemical and blood gas variables until 75 days postpartum, but with physiological and/or nutritional causes, these findings had little clinical relevance for the animals. / Mestre
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Efeito do peso ao nascer e ingestão de colostro na mortalidade e desempenho de leitões após a uniformização em fêmeas de diferentes ordens de parição / Effect of birth weight and colostrum intake on mortality and performance of piglets after cross-fostering in sows of different parities

Ferrari, Cristina Vicente January 2013 (has links)
O objetivo do estudo foi avaliar o efeito do peso ao nascer e ingestão de colostro na mortalidade e desempenho dos leitões levando em conta a ordem de parto das mães biológicas e adotivas. A ingestão de colostro do nascimento até as 24 horas de vida foi estimada em 300 leitões de primíparas e 300 leitões de multíparas através de pesagem ao nascimento e as 24 h de vida. Estes leitões foram uniformizados em 25 primíparas e 25 multíparas com 25,9 ± 0,09 h após o nascimento. A concentração de imunoglobulina G (IgG) no soro foi determinada nas fêmeas após o final do parto e nos leitões antes da uniformização (24 h após o parto), aos 10 e 20 dias de vida. Leitões de primíparas consumiram menos colostro (P= 0,0027) que leitões de multíparas, mas a concentração de IgG no soro dos leitões as 24 h de vida foi semelhante (P> 0,05). O risco de mortalidade até 42 dias de vida não foi afetado pela ordem de parto das mães biológicas ou adotivas (P> 0,05). Maior chance de mortalidade foi observada em leitões de baixo (LW - 1.10–1.2 kg) e intermediário (IW - >1.2–1.3 kg) peso ao nascer que consumiram ≤150 g de colostro comparados a leitões pesados (HW - >1.3 kg) que consumiram >250 g de colostro. Leitões HW tiveram maior peso aos 20, 28 e 42 dias de vida (P< 0,05) que leitões LW, mesmo quando consumiram a mesma quantidade de colostro. A ordem de parto da mãe biológica não teve efeito no desempenho dos leitões até 42 dias de vida (P>0,05). Leitões amamentados por multíparas tiveram maior peso que aqueles amamentados por primíparas. Leitões que morreram até 42 dias de vida tinham menor (P< 0,05) peso ao nascer, ingestão de colostro e IgG no soro as 24 h de vida comparados com leitões que sobreviveram, e estes menores valores foram também observados em leitões com baixo desempenho (<9.5 kg) comparados com leitões de alto desempenho (>9.5 kg). Não houve diferença entre IgG no soro aos 10 e 20 dias de vida (P= 0,3461) entre leitões com baixo e alto desempenho. Em conclusão, leitões LW são mais dependentes da ingestão de colostro que leitões HW para assegurar a sua sobrevivência e melhor desempenho até os 42 dias de vida. A sobrevivência e o crescimento não são afetados pela ordem de parto das mães biológicas, enquanto que leitões amamentados por fêmeas multíparas possuem melhor desenvolvimento que aqueles amamentados por fêmeas primíparas. / The objective of this study was to evaluate the effect of the birth weight and colostrum intake on mortality and growth performance of piglets until 42 days of age, also taking into account the parity order of the biological and foster dams. Colostrum intake from birth to 24 h after birth was estimated in 300 piglets each from primiparous and multiparous dams by weighing at birth and 24 h of age. These piglets were then cross-fostered in 25 primiparous and 25 multiparous sows at 25.9 ± 0.09 h after farrowing. The concentration of serum immunoglobulin G (IgG) was determined in the sows after the end of farrowing and in the piglets before cross-fostering (24 h after farrowing), at 10 and 20 days of age. Piglets from primiparous consumed less colostrum (P< 0.003) than piglets from multiparous dams, but their serum IgG concentrations at 24 h after birth were similar (P> 0.05). The risk of mortality until 42 days of age was not affected by the parity order of biological or foster dams (P> 0.05). Higher odds of mortality were observed in piglets of low (LW - 1.10–1.2 kg) and intermediate (IW - >1.2–1.3 kg) birth weight that consumed ≤150 g of colostrum compared to heavy piglets (HW - >1.3 kg) that consumed >250 g colostrum. HW piglets at birth had higher weight at 20, 28 and 42 days of age (P< 0.05) than LW piglets at birth, even when consuming the same amount of colostrum. The parity order of the biological dam had no effect on the performance of piglets until 42 days of age (P> 0.05). Piglets suckled by multiparous foster dams showed higher weight than those suckled by primiparous sows. Piglets that died before 42 days of age had lower (P< 0.05) birth weight, colostrum intake and serum IgG at 24 h after birth compared to surviving piglets, and these lower values were also observed in piglets with low (<9.5 kg) performance compared to high (>9.5 kg) performance piglets. There were no differences in serum IgG concentrations at 10 and 20 days of age (P= 0.346) between high and low performance piglets. In conclusion, LW piglets are more dependent on colostrum intake than HW piglets to assure higher survival and better development up to 42 days of age. Survival and growth are not affected by the parity order of the biological dam, whereas piglets suckled by multiparous sows have better development than those suckled by primiparous sows.
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Produção de colostro e desempenho da leitegada em fêmeas suínas multíparas submetidas à indução em parto / Colostrum production and litter performance of sows multiparous submitted to farrowing induction

Otto, Mateus Anderson January 2014 (has links)
A baixa ingestão de colostro compromete a sobrevivência e o desempenho dos leitões. O objetivo do estudo foi avaliar a produção de colostro de matrizes submetidas à indução ao parto aos 114 dias de idade gestacional e sua influência na taxa de sobrevivência na maternidade e desempenho dos leitões. A produção de colostro foi estimada em 96 matrizes de ordem de parto 3 a 7, divididas em dois grupos: Controle (n=48) composto por fêmeas com parto espontâneo e Induzido (n=48) composto por fêmeas induzidas ao parto aos 114 dias de gestação com análogo da PGF2α. Todos os leitões foram pesados ao nascer e 24 horas depois para estimar a produção de colostro através do ganho de peso individual. Amostras de sangue foram coletadas dos leitões no primeiro dia após o nascimento. Foram coletadas amostras de colostro e sangue de cada fêmea no momento do parto e 24 horas depois. Para avaliar o desempenho dos leitões durante a lactação foram acompanhadas 28 leitegadas de cada grupo contendo 12 leitões cada durante 20 dias após o nascimento. Durante o período lactacional todas as leitegadas foram pesadas nos dia 07, 14 e 20 após o nascimento. A duração da gestação do grupo Controle foi em torno de 12 horas mais longa do que no grupo Induzido (P=0,06). A indução ao parto não afetou (P>0,10) a duração do parto, o número total de leitões nascidos, o número de leitões nascidos vivos, o percentual de natimortos, o peso médio dos leitões, o peso médio da leitegada ao nascimento e a produção de colostro em relação ao grupo controle. Não houve diferença entre os grupos (P>0,05) no percentual de fêmeas com intervenção obstétrica. As concentrações de IgG no soro das fêmeas, dos leitões e do colostro foram similares (P>0,10) entre os dois grupos. Para acompanhar o desempenho dos leitões durante a lactação foram uniformizadas leitegadas com peso inicial e consumo de colostro semelhante (P>0,10) em fêmeas adotivas com semelhante produção de colostro (P>0,10). Não foram observadas diferenças (P>0,10) no peso médio dos leitões e das leitegadas nos dias 07, 14 e 20, bem como não houve diferença (P>0,10) na sobrevivência dos animais no mesmo período. A indução ao parto aos 114 dias de gestação não prejudica a produção de colostro e não altera a quantidade de imunoglobulinas G tanto no colostro quanto no soro dos leitões. O desempenho na fase de lactação de leitegadas de fêmeas induzidas ao parto foi semelhante ao de leitegadas de fêmeas com parto espontâneo. / Low colostrum intake influences piglet survival and performance. The aim of this study was to evaluate colostrum production by sows submitted to farrowing induction and its influence on pre-weaning survival rate and piglet performance. A total of 96 sows of parities three to seven were assigned into two groups: Control (n = 48) composed of sows with spontaneous labor and Induced (n = 48) composed of sows induced on day 114 with PGF2α analogue. Colostrum production was estimated by piglet individual weight gain in the first day of life, which was measured by weighing piglets at birth and 24 hours later. Blood samples were collected from piglets on the first day after birth. Colostrum and blood samples were collected from each sow at farrowing and 24 hours later. To evaluate piglet performance during lactation 28 litters from each group containing 12 piglets each were followed for 20 days after birth. During lactation period, all piglets were weighed on days 07, 14 and 20 after birth. Gestation length of control group was about 12 hours longer than induced group (P = 0.06). Farrowing duration, total born, born alive, stillborn rate, average piglet weight, average litter weight at birth and colostrum production were not significantly affected (P > 0.10) by induction of farrowing compared to control group. There was no difference (P > 0.05) in the percentage of sows with obstetric intervention between groups. IgG concentration in sow and piglet serum and colostrum were similar (P > 0.10) between groups. To monitor piglet performance during lactation litters with similar initial weight and colostrum intake (P > 0.10) were cross-fostered in sows with similar colostrum production (P > 0.10). No differences (P > 0.10) were observed in the average piglet and litter weight on days 07, 14 and 20, and on survival rate in the same period. Induction of labor at 114 days of gestation doesn’t affect colostrum production nor influence colostrum and piglet serum immunoglobulin G level. Litter performance during lactation was similar in sows with induced parturition and spontaneous labor.
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Efeito do peso ao nascer e ingestão de colostro na mortalidade e desempenho de leitões após a uniformização em fêmeas de diferentes ordens de parição / Effect of birth weight and colostrum intake on mortality and performance of piglets after cross-fostering in sows of different parities

Ferrari, Cristina Vicente January 2013 (has links)
O objetivo do estudo foi avaliar o efeito do peso ao nascer e ingestão de colostro na mortalidade e desempenho dos leitões levando em conta a ordem de parto das mães biológicas e adotivas. A ingestão de colostro do nascimento até as 24 horas de vida foi estimada em 300 leitões de primíparas e 300 leitões de multíparas através de pesagem ao nascimento e as 24 h de vida. Estes leitões foram uniformizados em 25 primíparas e 25 multíparas com 25,9 ± 0,09 h após o nascimento. A concentração de imunoglobulina G (IgG) no soro foi determinada nas fêmeas após o final do parto e nos leitões antes da uniformização (24 h após o parto), aos 10 e 20 dias de vida. Leitões de primíparas consumiram menos colostro (P= 0,0027) que leitões de multíparas, mas a concentração de IgG no soro dos leitões as 24 h de vida foi semelhante (P> 0,05). O risco de mortalidade até 42 dias de vida não foi afetado pela ordem de parto das mães biológicas ou adotivas (P> 0,05). Maior chance de mortalidade foi observada em leitões de baixo (LW - 1.10–1.2 kg) e intermediário (IW - >1.2–1.3 kg) peso ao nascer que consumiram ≤150 g de colostro comparados a leitões pesados (HW - >1.3 kg) que consumiram >250 g de colostro. Leitões HW tiveram maior peso aos 20, 28 e 42 dias de vida (P< 0,05) que leitões LW, mesmo quando consumiram a mesma quantidade de colostro. A ordem de parto da mãe biológica não teve efeito no desempenho dos leitões até 42 dias de vida (P>0,05). Leitões amamentados por multíparas tiveram maior peso que aqueles amamentados por primíparas. Leitões que morreram até 42 dias de vida tinham menor (P< 0,05) peso ao nascer, ingestão de colostro e IgG no soro as 24 h de vida comparados com leitões que sobreviveram, e estes menores valores foram também observados em leitões com baixo desempenho (<9.5 kg) comparados com leitões de alto desempenho (>9.5 kg). Não houve diferença entre IgG no soro aos 10 e 20 dias de vida (P= 0,3461) entre leitões com baixo e alto desempenho. Em conclusão, leitões LW são mais dependentes da ingestão de colostro que leitões HW para assegurar a sua sobrevivência e melhor desempenho até os 42 dias de vida. A sobrevivência e o crescimento não são afetados pela ordem de parto das mães biológicas, enquanto que leitões amamentados por fêmeas multíparas possuem melhor desenvolvimento que aqueles amamentados por fêmeas primíparas. / The objective of this study was to evaluate the effect of the birth weight and colostrum intake on mortality and growth performance of piglets until 42 days of age, also taking into account the parity order of the biological and foster dams. Colostrum intake from birth to 24 h after birth was estimated in 300 piglets each from primiparous and multiparous dams by weighing at birth and 24 h of age. These piglets were then cross-fostered in 25 primiparous and 25 multiparous sows at 25.9 ± 0.09 h after farrowing. The concentration of serum immunoglobulin G (IgG) was determined in the sows after the end of farrowing and in the piglets before cross-fostering (24 h after farrowing), at 10 and 20 days of age. Piglets from primiparous consumed less colostrum (P< 0.003) than piglets from multiparous dams, but their serum IgG concentrations at 24 h after birth were similar (P> 0.05). The risk of mortality until 42 days of age was not affected by the parity order of biological or foster dams (P> 0.05). Higher odds of mortality were observed in piglets of low (LW - 1.10–1.2 kg) and intermediate (IW - >1.2–1.3 kg) birth weight that consumed ≤150 g of colostrum compared to heavy piglets (HW - >1.3 kg) that consumed >250 g colostrum. HW piglets at birth had higher weight at 20, 28 and 42 days of age (P< 0.05) than LW piglets at birth, even when consuming the same amount of colostrum. The parity order of the biological dam had no effect on the performance of piglets until 42 days of age (P> 0.05). Piglets suckled by multiparous foster dams showed higher weight than those suckled by primiparous sows. Piglets that died before 42 days of age had lower (P< 0.05) birth weight, colostrum intake and serum IgG at 24 h after birth compared to surviving piglets, and these lower values were also observed in piglets with low (<9.5 kg) performance compared to high (>9.5 kg) performance piglets. There were no differences in serum IgG concentrations at 10 and 20 days of age (P= 0.346) between high and low performance piglets. In conclusion, LW piglets are more dependent on colostrum intake than HW piglets to assure higher survival and better development up to 42 days of age. Survival and growth are not affected by the parity order of the biological dam, whereas piglets suckled by multiparous sows have better development than those suckled by primiparous sows.
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Produção de colostro e desempenho da leitegada em fêmeas suínas multíparas submetidas à indução em parto / Colostrum production and litter performance of sows multiparous submitted to farrowing induction

Otto, Mateus Anderson January 2014 (has links)
A baixa ingestão de colostro compromete a sobrevivência e o desempenho dos leitões. O objetivo do estudo foi avaliar a produção de colostro de matrizes submetidas à indução ao parto aos 114 dias de idade gestacional e sua influência na taxa de sobrevivência na maternidade e desempenho dos leitões. A produção de colostro foi estimada em 96 matrizes de ordem de parto 3 a 7, divididas em dois grupos: Controle (n=48) composto por fêmeas com parto espontâneo e Induzido (n=48) composto por fêmeas induzidas ao parto aos 114 dias de gestação com análogo da PGF2α. Todos os leitões foram pesados ao nascer e 24 horas depois para estimar a produção de colostro através do ganho de peso individual. Amostras de sangue foram coletadas dos leitões no primeiro dia após o nascimento. Foram coletadas amostras de colostro e sangue de cada fêmea no momento do parto e 24 horas depois. Para avaliar o desempenho dos leitões durante a lactação foram acompanhadas 28 leitegadas de cada grupo contendo 12 leitões cada durante 20 dias após o nascimento. Durante o período lactacional todas as leitegadas foram pesadas nos dia 07, 14 e 20 após o nascimento. A duração da gestação do grupo Controle foi em torno de 12 horas mais longa do que no grupo Induzido (P=0,06). A indução ao parto não afetou (P>0,10) a duração do parto, o número total de leitões nascidos, o número de leitões nascidos vivos, o percentual de natimortos, o peso médio dos leitões, o peso médio da leitegada ao nascimento e a produção de colostro em relação ao grupo controle. Não houve diferença entre os grupos (P>0,05) no percentual de fêmeas com intervenção obstétrica. As concentrações de IgG no soro das fêmeas, dos leitões e do colostro foram similares (P>0,10) entre os dois grupos. Para acompanhar o desempenho dos leitões durante a lactação foram uniformizadas leitegadas com peso inicial e consumo de colostro semelhante (P>0,10) em fêmeas adotivas com semelhante produção de colostro (P>0,10). Não foram observadas diferenças (P>0,10) no peso médio dos leitões e das leitegadas nos dias 07, 14 e 20, bem como não houve diferença (P>0,10) na sobrevivência dos animais no mesmo período. A indução ao parto aos 114 dias de gestação não prejudica a produção de colostro e não altera a quantidade de imunoglobulinas G tanto no colostro quanto no soro dos leitões. O desempenho na fase de lactação de leitegadas de fêmeas induzidas ao parto foi semelhante ao de leitegadas de fêmeas com parto espontâneo. / Low colostrum intake influences piglet survival and performance. The aim of this study was to evaluate colostrum production by sows submitted to farrowing induction and its influence on pre-weaning survival rate and piglet performance. A total of 96 sows of parities three to seven were assigned into two groups: Control (n = 48) composed of sows with spontaneous labor and Induced (n = 48) composed of sows induced on day 114 with PGF2α analogue. Colostrum production was estimated by piglet individual weight gain in the first day of life, which was measured by weighing piglets at birth and 24 hours later. Blood samples were collected from piglets on the first day after birth. Colostrum and blood samples were collected from each sow at farrowing and 24 hours later. To evaluate piglet performance during lactation 28 litters from each group containing 12 piglets each were followed for 20 days after birth. During lactation period, all piglets were weighed on days 07, 14 and 20 after birth. Gestation length of control group was about 12 hours longer than induced group (P = 0.06). Farrowing duration, total born, born alive, stillborn rate, average piglet weight, average litter weight at birth and colostrum production were not significantly affected (P > 0.10) by induction of farrowing compared to control group. There was no difference (P > 0.05) in the percentage of sows with obstetric intervention between groups. IgG concentration in sow and piglet serum and colostrum were similar (P > 0.10) between groups. To monitor piglet performance during lactation litters with similar initial weight and colostrum intake (P > 0.10) were cross-fostered in sows with similar colostrum production (P > 0.10). No differences (P > 0.10) were observed in the average piglet and litter weight on days 07, 14 and 20, and on survival rate in the same period. Induction of labor at 114 days of gestation doesn’t affect colostrum production nor influence colostrum and piglet serum immunoglobulin G level. Litter performance during lactation was similar in sows with induced parturition and spontaneous labor.
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Polimorfismos do gene MBL2 e percentual de IgG4 sérica em glomerulopatia membranosa

COSTA, Denise Maria do Nascimento 21 July 2016 (has links)
Submitted by Irene Nascimento (irene.kessia@ufpe.br) on 2016-10-06T17:20:04Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação Denise Maria do Nascimento Costa.pdf: 2568349 bytes, checksum: 97687424c47175731885cd254c815ad4 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-06T17:20:04Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação Denise Maria do Nascimento Costa.pdf: 2568349 bytes, checksum: 97687424c47175731885cd254c815ad4 (MD5) Previous issue date: 2016-07-21 / Introdução: Glomerulopatia membranosa (GM) é uma causa de síndrome nefrótica cuja etiologia pode ser primária (GMP) ou secundária, dentre estas é frequente o Lúpus eritematoso sistêmico (LES). Trata-se de uma doença imunologicamente mediada, caracterizada pela deposição de imunocomplexos no espaço subepitelial glomerular. A maioria dos antígenos envolvidos identificados são alvos da imunoglobulina G4 (IgG4), subclasse predominante em imunofluorescências renais na GMP, em contraste com a GM secundária a LES (GMS) na qual IgG1, IgG2 e IgG3 prevalecem. Apesar da IgG4 ser um subtipo de imunoglobulina com baixa capacidade de ativação do complemento, há várias evidências deste envolvimento na GMP. Esses dados, em conjunto com achados de depósitos glomerulares de lectina ligadora de manose (MBL), um dos principais componentes da via das lectinas do complemento, podem sugerir que tanto a via da lectina como a IgG4 estão envolvidas nesta patologia. Sabe-se ainda que o desenvolvimento de GMP também está associado a alterações genéticas. Entretanto, a etiopatogenia da GMP ainda não é totalmente conhecida e estudos para avaliação gênica do MBL2 e dosagem sérica de IgG em GM são escassos. Assim, foi realizado este estudo com o objetivo de avaliar a frequência de polimorfismos do gene MBL2 em portadores de GM, comparados a indivíduos saudáveis. Um segundo objetivo foi comparar pacientes com GMP e GMS quanto a diferenças do percentual de IgG4 sérico em relação a IgG (%IgG4) e da frequência de polimorfismos do MBL2. Métodos: Estudo realizado entre 2014 e 2015, em Pernambuco - Brasil. A amostra incluiu 60 pacientes adultos com diagnóstico histopatológico de GMP ou GMS. Outras causas de GM secundárias foram excluídas. Foram avaliados 35 pacientes com GMP e 24 com GMS, e um grupo controle (GC), formado por 101 indivíduos saudáveis. Resultados: O alelo mutante O do gene MBL2 foi mais frequente no grupo com GM comparados aos GC (42% x 22%; p < 0,001). A heterozigose A/O, em relação ao genótipo A/A, predominou entre os pacientes comparados ao GC, associando-se a GM com OR = 11,16 (95% IC = 4,77 - 28,41). À análise comparativa entre os pacientes com GMP e GMS, não houve diferença das frequências dos polimorfismos genéticos entre os grupos. O grupo GMP apresentou menor mediana de IgG sérica total (p = 0,008) e maior %IgG4 (p = 0,016), comparado ao grupo GMS. Nível sérico de IgG4 não diferiu significativamente entre os grupos GMP e GMS (p = 0,289). Conclusão: O polimorfismo do éxon 1 do gene MBL2 associou-se à GM, comparado a indivíduos saudáveis, porém sem diferença entre as etiologias avaliadas. Já o %IgG4 sérico foi maior na GMP em relação a GMS. Estes resultados sugerem que esta mutação genética possa conferir maior vulnerabilidade a GMP e que o %IgG4 sérico possa ser utilizado como marcador adicional para diagnóstico diferencial entre as duas etiologias da GM. / Introduction: Membranous glomerulopathy (MG) is a cause of nephrotic syndrome whose etiology may be primary (PMG) or secondary, wich is frequent systemic lupus erythematosus (SLE). It is an immune-mediated disease characterized by the deposition of immune complexes in the glomerular subepithelial space. Most of the identified antigens are targets to immunoglobulin IgG4, most common subclass in renal immunofluorescence in GMP, in contrast to the SLE secondary MG (SMG) in which IgG1, IgG2 and IgG3 prevail. Although IgG4 is a immunoglobulin subtype with low complement activation capacity, there is abundant evidence of this involvement in PMG. These data, together with glomerular deposits of mannose-binding lectin (MBL), a major component of the lectin pathway of complement, may suggest that both the lectin pathway and IgG4 are involved in this pathology. It is also known that the development of PMG is associated with genetic alterations. As the pathogenesis of PMG is not yet fully known, and studies for genetic evaluation of MBL2 and serum IgG in MG are scarce, this study was conducted to evaluate the frequency of MBL2 gene polymorphisms in patients with MG, compared to healthy subjects. A second objective was to compare patients with PMG and SMG with respect to the percentage of serum IgG4 (IgG4%) and frequency MBL2 polymorphisms. Methods: This study was conducted between 2014 and 2015 in Pernambuco - Brazil. The sample included 60 adult patients with histopathologic diagnosis of PMG or SMG. Other causes of secondary MG were excluded. Thity five patients with PMG and 24 with SMG were evaluated, compared to a control group (CG) of 101 healthy subjects. Results: The mutant allele O was more frequent in the MG population compared to CG (42% vs. 22%; p <0.001). The heterozygous A/O, compared to genotype A/A, predominated among patients compared to the control group, and was associated with MG (OR = 11.16; 95% CI = 4.77 to 28.41). In the comparative analysis between patients with PMG and SMG, there was no difference in the frequency of genetic polymorphisms between groups. The PMG group had lower median total serum IgG (p = 0.008) and higher IgG4% (p = 0.016) compared to the SMG group. Serum IgG4 did not differ significantly between the groups PMG and SMG (p = 0,289). Conclusion: The polymorphism of exon 1 MBL2 gene was associated with MG, compared to healthy subjects, but no difference between the assessed etiologies. Serum IgG4% was higher in PMG relative to SMG. These results suggest that this gene mutation can confer increased vulnerability to PMG and the serum IgG4% may be used as an additional marker for the differential diagnosis between the two etiologies MG.
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Neuromielite óptica recorrente - aspectos clínicos, imunológicos e imagenológicos / Recurrent neuromyelitis optica in brazilian patients: clinical, immunological, and neuroimaging characteristics

Tarso Adoni 15 February 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: A neuromielite óptica (NMO) recorrente não foi completamente estudada em pacientes brasileiros após a descoberta do autoanticorpo sérico NMO-IgG e seu antígeno específico aquaporina-4. Neste trabalho, descrevemos os aspectos clínicos, imunológicos e de ressonância magnética (RM) de pacientes portadores de NMO recorrente. MÉTODOS: Foram estudados retrospectivamente vinte e oito pacientes portadores de NMO recorrente regularmente acompanhados no Ambulatório de Doenças Desmielinizantes do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e que preenchiam os critérios diagnósticos originalmente propostos em 1999. Foram analisados os dados relativos ao resultado da pesquisa sérica do NMO-IgG, características clínicas e de RM. RESULTADOS: Três homens e 25 mulheres foram estudados. A mediana de idade de instalação da doença foi 26 anos (intervalo: 755); a mediana do tempo de seguimento foi de sete anos (intervalo: 214). O tempo médio decorrido entre o primeiro e o segundo episódios clínicos foi de 17 meses (mediana: 8,5; intervalo 288). A mediana da Escala Expandida do Estado de Incapacidade (EDSS) na última avaliação foi de 5,5 (intervalo de 2 a 10). Não houve diferença estatística entre o resultado do NMO-IgG e o grau de incapacidade medido pela EDSS (p = 0,03; teste de Mann-Whitney). O autoanticorpo NMO-IgG foi detectado em 18 pacientes (64,3%). A desordem associada mais comumente encontrada foi a disfunção da tireóide (quatro casos de hipotireoidismo e um caso de hipertireoidismo subclínico). A alteração laboratorial mais encontrada foi a presença do fator antinúcleo (FAN) em 13 pacientes (46,4%). Dois pacientes apresentaram positividade concomitante para o FAN e para o SSA/SSB (um paciente com positividade para o FAN e SSA e outro paciente para o FAN e o SSB. Não houve diferença estatisticamente significativa entre a prevalência dos autoanticorpos FAN, SSA e SSB entre os pacientes NMO-IgG positivos e NMO-IgG negativos (p = 0,52; teste exato de Fisher). Quatro pacientes faleceram por insuficiência respiratória secundária a mielite cervical (3 casos) ou a tromboembolismo pulmonar (1 caso). Em relação aos achados de RM, a maioria dos pacientes apresentou mielite cervical (36%) e cérvico-torácica (46,4%) na análise longitudinal. O padrão mais comum de acometimento no plano axial foi holoespinhal (50%). Não houve associação estatística entre a extensão longitudinal da mielite e o resultado do autoanticorpo NMO-IgG. CONCLUSÕES: Nesta série de pacientes brasileiros portadores de NMO recorrente foi encontrada uma idade mais precoce de instalação da doença do que aquela previamente relatada na literatura. Em contraste com séries internacionais, não houve correlação entre maior extensão longitudinal da mielite e positividade aumentada do anticorpo NMO-IgG / INTRODUCTION: Neuromyelitis optica has not been thoroughly studied in Brazilian patients following the discovery of NMO-IgG and its specific antigen aquaporin-4. In this study we aimed to describe the clinical NMO-IgG immunological status and neuroimaging characteristics of recurrent neuromyelitis optica in a series of Brazilian patients. SUBJECTS and METHODS: We undertook a retrospective study of 28 patients with recurrent neuromyelitis optica, according to 1999 Wingerchuks diagnostic criteria followed at the Center for Myelin Disorders of the Neurologic Clinic of São Paulo University School of Medicine, São Paulo, Brazil. Data on NMO-IgG status, clinical features, and MRI findings were analyzed. RESULTS: Three men and 25 women were evaluated .Median age at onset of disease was 26 years (range 755); median time of follow-up was 7 years (range 214). The mean time elapsed between the first and the second attack was 17 months (median 8.5; range 288). Median Kurtzkes Expanded Disability Status Scale (EDSS) score on last visit was 5.5 (range 210).There was no statistical difference between positive and negative NMO-IgG groups regarding EDSS score (p = 0.03, Mann-Whitney U test). NMO-IgG was detected in 18 patients (64.3%). The most common associated abnormality was thyroid dysfunction. Hypothyroidism was found in four patients: isolated in two patients and associated with hyperprolactinemia and diabetes mellitus type 1 in two other patients. In one patient subclinical hyperthyroidism was detected. Autoantibodies were detected in 13 patients: anti-nuclear antibody (ANA), with titers ranging from 1/40 to 1/320, in all of them; one patient had both ANA and SSA and another had both ANA and SSB. There was no statistical difference in the prevalence of ANA and SSA/SSB antibodies between patients NMO-IgG positive and NMO-IgG negative (p = 0.52, Fishers exact test). Four patients died due to respiratory failure: three of them because of cervical myelitis and one of them because of pulmonary thromboembolism. Most patients presented with cervical (36%) and cervical-thoracic myelitis (46.4%). Holocord lesion was the most common pattern of involvement (50%) on the axial plane. We did not find a statistical association between myelitis extension and NMO-IgG result. CONCLUSIONS: Our series of Brazilian patients showed a younger age of onset than previously reported. In our series, in contrast to previous reports, there was no correlation between the extension of myelitis and NMO-IgG positivity
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Neonatal period in the dog : Immunological and nutritional determinants for survival / La période néonatale chez le chien : les déterminants immunologiques et nutritionnels de la survie.

Mila, Hanna 18 September 2015 (has links)
Environ 20% des chiots nés vivants meurent au cours des trois premières semaines de vie. Cette mortalité néonatale est ainsi responsable de pertes économiques importantes pour les éleveurs. Néanmoins, les déterminants immunitaires et nutritionnels de ces cas de mortalité sont très mal connus dans l'espèce canine. L'objectif de ce travail était donc d'identifier les facteurs de risque de mortalité néonatale chez le chiot, dont en particulier l'importance de la prise colostrale pour la survie. La première partie des résultats a mis en évidence une association forte entre la croissance précoce (sur les deux premiers jours de vie) et les pertes néonatales. Cette croissance précoce reflétant directement la prise colostrale, la suite des travaux s'est ensuite intéressée aux différents apports colostraux. Le transfert d'immunité passive affecte le taux de mortalité, une concentration sérique en immunoglobulines G à l'âge de 2 jours inférieure à 2,3 g/l étant associée à un risque de mortalité néonatale plus élevé et caractérisant un déficit de transfert. Un résultat similaire a été obtenu avec l'étude de l'immunité spécifique dirigée contre le parvovirus canin de type 2 : les chiots ayant acquis les titres en anticorps les plus faibles à deux jours d'âge séroconvertissent et excrètent du virus significativement plus tôt que les chiots avec de plus forts titres d'anticorps maternels. L'apport énergétique colostral était également associé aux chances de survie : les chiots présentant une glycémie à 24 heures de vie inférieure à 0,92 g/l ayant un plus fort risque de mortalité. Outre la forte relation entre survie et prise colostrale (apportant immunoglobulines et énergie), notre travail montre également l'impact du poids et de la vitalité à la naissance (évalué par le score Apgar). Par ailleurs, la qualité immunologique du colostrum (évaluée par sa concentration en IgG), bien que non directement liée aux chances de survie, s'est montrée très variable entre les chiennes, aggravant probablement le risque de déficit de transfert de l'immunité passive chez certains chiots. Tous ces travaux contribuent à une meilleure connaissance des facteurs de risque de mortalité qu'il est important de contrôler en élevage. Ils révèlent le rôle crucial de la croissance foetale, du déroulement de la mise-bas et de l'ingestion colostrale. Une pesée des chiots au cours des premiers jours de vie peut être a minima conseillée aux éleveurs pour identifier les chiots à risque et auxquels des soins plus attentifs devront être apportés. / Neonatal mortality in dogs (within the first three weeks after birth) accounts on average for 20% of puppies born alive, being thus responsible for a great economic loss to dog breeders. However, immunological and nutritional determinants of puppies survival are poorly described. This dissertation thus investigated the risk factors of neonatal mortality in dogs, and in particular the importance of colostrum intake for survival. The first part of results revealed a strong association between early growth rate (during the first two days of life) and neonatal losses. As early growth rate reflects the colostrum intake, the role of colostrum was then addressed. Passive immune transfer was shown to affect mortality rate, with serum IgG concentration at two days of age lower than 2.3 g/L being characterized as in deficit of maternal immunoglobulins. Similar lack of immunoprotection was observed for a specific canine pathogen (canine parvovirus type 2), as puppies with low antibody titers at two days of age seroconverted or underwent parvovirus infection significantly earlier than puppies with higher titers. Energy intake, evaluated via blood glucose concentration at 24h of life, was also found associated with survival: puppies with low glucose concentration (≤ 92 mg/dl) were found at higher risk of death. Besides the strong relationship between colostrum ingestion, providing passive immunity and energy, the impact of birth weight and vitality at birth (evaluated via Apgar score) on puppies’ survival was also evidenced. Colostrum immune quality (evaluated via IgG concentration), although not directly linked with the risk of neonatal death, was found of great variability, most probably putting some puppies at a risk of passive immune deficit. The present study contributed to the knowledge about the risk factors of mortality to be controlled in breeding kennels. Results provided in this work revealed the crucial role of the fetal growth, course of parturition and intake of the colostrum for the newborn dog. Regular weighing of newborns can be advised as a practical application for dog breeders, as it allows to identify puppies at a higher risk of death and to provide puppies with additional nursing and veterinary care.

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