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Biocompatibilidade de primers e adesivo utilizados na confecção de próteses maxilofaciais implantorretidas : análise in vitro /Bonatto, Liliane da Rocha. January 2015 (has links)
Orientadora: Daniela Micheline dos Santos / Coorientador: Marcelo Coelho Goiato / Banca: Marcela Fillié Haddad / Banca: Sandra Helena Penha de Oliveira / Resumo: A prótese bucomaxilofacial implantorretida pode ser suportada por pele ou por mucosa. Subprodutos dos materiais utilizados na confecção destas próteses podem atuar como irritantes ou causadores de reações alérgicas a tais tecidos. A proposta do presente estudo foi avaliar a citotoxicidade de primers e adesivo utilizados na confecção de próteses maxilofaciais retidas por implantes, por meio da análise da proliferação celular e da produção de citocinas pró-inflamatórias e de proteínas de matriz extracelular por queratinócitos humanos. Foram confeccionadas 28 amostras de resina e silicone, em forma de discos (10 x 1 mm), unidas ou não pela aplicação de primer e/ou adesivo. Estas amostras foram distribuídas em 7 grupos: Resina (R), Silicone (S), Resina + Silastic Medhical Adhesive Type A + Silicone (RAS), Resina + DC 1205 primer + Silicone (RDCpS), Resina + Sofreliner primer + Silicone (RSpS), Resina + DC 1205 primer + Silastic Medhical Adhesive Type A + Silicone (RDCpAS) e Resina + Sofreliner primer + Silastic Medhical Adhesive Type A + Silicone (RSpAS). Os extratos dos materiais testados foram preparados colocando-se quatro amostras de cada grupo experimental em tubos de ensaio contendo 9 mL de meio de cultura DMEM (Dulbecco's Modified Eagle's) e incubados a 37°C por 24 horas. Após o período de incubação, a citotoxicidade dos extratos foi avaliada pelo ensaio de MTT em cultura de queratinócitos humanos (HaCaT). Foi avaliada, também, a produção das citocinas IL-1, IL-6 e TNF-α e a quimiocina MIP-1α por meio do ensaio ELISA (Ensaio Imunoabsorbente de Ligação Enzimática). Também foi avaliada a expressão de RNAm para MMP-9, TGF-β e COL-IV por meio da técnica de RT-PCR em tempo real (Reação em Cadeia da Polimerase em Tempo Real). Os dados obtidos foram submetidos à Análise de Variância (ANOVA), seguido... / Abstract: The implant-retained maxillofacial prosthesis can be supported by skin and mucosa. The sub-products produced by the materials used to fabricate these prostheses may act as an irritant factor and cause allergy in these tissues. The aim of this study was to evaluate the cytotoxic effect of primers and adhesive used to bond the acrylic resin and the facial silicone during implant-retained maxillofacial prosthesis fabrication, through the analysis of the cell proliferation, and the production of proinflammatory cytokines and extracellular matrix proteins by keratinocytes. A total of 28 round shape samples (10 x 1 mm) made of resin and silicone bonded or not with primer and adhesive was fabricated. Samples were divided into 7 groups: Resin (R), Silicone (S), Resin + Silastic Medical Adhesive Type A + Silicone (RAS), Resin + DC 1205 primer + Silicone (RDCpS), Resin + Sofreliner primer + Silicone (RSpS), Resin + DC 1205 primer + Silastic Medical Adhesive Type A + Silicone (RDCpAS), and Resin + Sofreliner primer + Silastic Medical Adhesive Type A + Silicone (RSpAS). Extracts of tested materials were prepared setting four samples of each experimental group in Falcon tube with 9mL of medium (Bulbecco's Modified Eagle's) and incubated at 37°C for 24 hours. After incubation period, the extract cytotoxicity was evaluated by an assay of cell survival/proliferation (MTT test) in cultures of human keratinocytes (HaCaT). The levels of IL-1, IL-6 and TNF-α and the chemokine MIP-1α were evaluated by ELISA (Enzyme-Linked Immunoabsorbent Assay). The mRNA expression for MMP-9, TGF-β and collagen type IV were analyzed by the RT-PCR (Real time polymerase chain reaction). Data were submitted to the analysis of variance with Bonferroni post-tests (p<0.05). The results showed increased cell proliferation for the RAS group. The RDCpS group showed the highest... / Mestre
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Comparação do efeito imunomodulador da vitamina D e do paricalcitol em camundongos C57BL/6 e DBA/1JMissio, Aline Parisoto. January 2016 (has links)
Orientador: Alexandrina Sartori / Resumo: A vitamina D (VitD) ativa possui várias funções importantes incluindo efeitos imunomoduladores na imunidade inata e na específica. A deficiência desta vitamina já alcançou proporções epidêmicas em várias regiões e por isto sua suplementação tem sido sugerida em algumas doenças. Diferentes linhagens de camundongos têm sido utilizadas para avaliar os efeitos imunomoduladores da VitD. O estudo dos efeitos da deficiência e da suplementação com VitD tem sido realizado em seres humanos e também em linhagens isogênicas de camundongos. Neste trabalho comparamos o efeito da suplementação com 0,1 µg de VitD e de paricalcitol nas linhagens murinas C57BL/6 e DBA/1J. Estes animais foram injetados com 0,1 µg de VitD ou paricalcitol durante 15 dias, em dias alternados. O peso corporal foi avaliado diariamente e sangue e baço foram coletados 24 horas após a última dose. Na linhagem C57BL/6 a VitD diminuiu o peso corporal e aumentou a concentração de cálcio sérico. Em relação aos parâmetros imunológicos, houve diminuição da produção de citocinas por células esplênicas e maior expressão de MHC II nas células dendríticas. O paricalcitol não afetou o peso corporal e o nível de cálcio sérico, mas diminuiu a produção de citocinas nesta linhagem. Com exceção do peso corporal que diminuiu, os demais parâmetros não foram afetados pela VitD ou pelo paricalcitol nos camundongos DBA/1J. A suplementação com 0,2 µg de VitD nos animais DBA/1J desencadeou a diminuição de peso corporal, queda na produção de ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Mestre
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Avaliação da resposta inflamatória local após aplicação de células tronco mesenquimais alogênicas em tendão flexor digital superficial de equinosBrandão, Jaqueline de Souza January 2016 (has links)
Orientador: Ana Liz Garcia Alves / Resumo: O tendão flexor digital superficial (TFDS) é uma estrutura importante para a espécie equina e para animais de alto desempenho atlético. Atualmente, a medicina regenerativa vem evoluindo de forma significativa no tratamento de diversas enfermidades, no entanto, o entendimento a respeito do comportamento celular quando do transplante de células tronco mesenquimais (CTMs) em tecido hígido ainda não é completamente conhecido. Sendo assim, este trabalho tem como objetivo a avaliação da resposta inflamatória local após aplicação de células tronco mesenquimais alogênicas derivadas do tecido adiposo (AdCTMs) em tendão equino comparado ao transplante autólogo e ao grupo controle. Para isso, 18 membros torácicos de 9 animais, divididos em três grupos, foram submetidos à aplicação de AdCTMs em tendão hígido, sendo que em Galog os animais receberam aplicação de AdCTMs alogênicas no membro torácico (MT); em Gauto, aplicação de células autólogas no MT e em Gcont aplicou-se o PBS como grupo controle. Esses animais foram avaliados por parâmetros físicos, exames ultrassonográficos e termográficos até o momento da biópsia, que foi realizada uma semana após aplicação das células autólogas e alogênicas para avaliar a possível reação inflamatória aguda, decorrente do implante de células no tecido tendíneo. O transplante alogênico de CTMs não resultou em reação adversa ou inflamatória que comprometesse o uso dessas células, elucidando a sua segurança neste trabalho. O seu comportamento mostrou-se ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The superficial digital flexor tendon (SDFT) is an important structure for the equine species and for high performance animals. Currently, regenerative medicine has evolved significantly in the treatment of several diseases, even though the cellular behavior during the implantation of mesenchymal stem cells in healthy tissue is not completely known, despite the fact that it has been tirelessly studied in the last few years. This study aims to evaluate and compare the local inflammatory response upon injection in equine tendon of either allogeneic and autologous mesenchymal stem cells derived from adipose tissue (AdMSC). For this purpose, 18 forelimbs, 9 animals were submitted to the application of AdMSC in healthy tendon, which were divided into 3 groups: in Galog the animals received application of allogeneic AdMSC in the thoracic member; in Gauto, autologous AdMSC were injected in the thoracic member; in Gcont, PBS was implanted as control group. These animals were evaluated through physical exams, ultrasound, and thermography up until the moment of the biopsy, which was performed a week after the application of AdMSC in order to evaluate the inflammatory response due to the implantation of the cells in the tendinous tissue. Biopsy samples were taken to histopathology and immunohistochemistry in order to evaluate the actions of allogeneic AdMSC. The allogeneic MSCs implantation did not result in adverse or inflammatory reaction which could compromise the use of these cells,... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Aplicabilidade de sílica mesoporosa ordenada como adjuvante imunológico / Applicability of ordered mesoporous silica as immunologic adjuvantFrancisco Mariano Neto 26 September 2008 (has links)
Este trabalho consistiu numa avaliação, sob um ponto de vista físico, da aplicabilidade da sílica mesoporosa ordenada tipo SBA-15 como adjuvante imunológico. Inicialmente foi estudado o método de preparação e reprodutibilidade das propriedades do material, condição necessária para a síntese de grandes quantidades (N 100g). Mostrou-se que a calcinação em vácuo, comparada com o processo em N2 e ar, resulta em material com estrutura mesoporosa mais bem ordenada. Para aplicações biológicas foi analisado o potencial de encapsulação de antígerios no material, através de estudos de incorporação de Albumina Bovina (BSA) e vacina contra Hepatite A. Foi observada uma incorporação bem-sucedida de BSA na sílica, com essa proteína alojando-se dentro da estrutura de poros. Resultado semelhante foi observado para a vacina contra hepatite A. O processo mais eficiente de incorporação foi determinado para uma mistura em repouso e seca através de evaporação. A aplicabilidade da sílica como adjuvante para uso animal foi avaliada através de análises, pelo método PIXE, da acumulação do material no organismo de camundongos. A sílica foi administrada a camundongos Swiss por via oral e intra-muscular, e o teor de silício em diferentes órgáos foi comparado aos teores em um grupo controle. Foi detectada a presença de sílica em determinados órgãos dos camundongos, cuja eliminação total se processa num período de 70 dias. Além disso, em testes toxicológicos realizados no Instituto Butantan, a sílica mostrou-se eficaz na indução de resposta humoral e atóxica. / This work consisted of an evaluation, from a physical standpoint, of the applicability of SB.4-15 type ordered rnesoporous silica as an inmunological adjuvant. The method of preparation and reproducibility of the material properties were initially studied. Those conditions are necessary to synthesize large quantities of the material (N 100g). Vacuum calcination, whem compared to the process executed in A5 and air, results in a better ordered mesoporous structure. For biological applications, the potential to encapsulate antigens in the material was analyzed through studies of incorporation of Bovine Serum Albumin (BSA) and vaccine for Hepatitis A. A successful incorporation of BSA in the silica was observed, with that protein being lodged inside the porous structure. A similar result was obtained for the vaccine for Hepatitis A. The most efficient incorporation process was determined by keeping the solution at rest and drying it through evaporation. The applicability of silica as an immunological adjuvant for animal use was evaluated through PIXE analyses of the silicon accumulation in mice\'s organs. Silica was administrated to Swiss mice through oral and intramuscular ways and the silicon content of different organs was compared to the figures of the control group. The silica´s presence was detected on certain organs, and it was completely eliminated after 70 days. Besides that, toxicological studies accomplished at the Butantan Institute showed that the silica is efficient for inductíon of humoral response and it is non-toxic.
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Revisão sistemática: imunoterapia específica para venenos de hymenoptera / Systematic review: specific immunotherapy for Hymenoptera venomsAlexandra Sayuri Watanabe 14 September 2006 (has links)
A hipersensibilidade a veneno de Hymenoptera representa importante problema do ponto de vista de saúde da população, uma vez que pacientes alérgicos aos componentes do veneno podem desenvolver reações graves, às vezes fatais. A única profilaxia efetiva em pacientes sensibilizados é a imunoterapia veneno específica. Objetivos: avaliar as evidências científicas a respeito dos efeitos da imunoterapia específica utilizada na profilaxia secundária das reações graves em pacientes sensibilizados a veneno de Hymenoptera, por meio da realização de uma revisão sistemática. Métodos: a estratégia de busca seguiu as recomendações do Grupo de Pele da Colaboração Cochrane. A pesquisa foi realizada nas seguintes bases de dados: MEDLINE, the Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL, The Cochrane Library), EMBASE, LILACS, SciSEARCH e nas referências de artigos mais relevantes. Todos os ensaios clínicos controlados e randomizados envolvendo imunoterapia com veneno de Hymenoptera versus imunoterapia com placebo ou apenas seguimento dos pacientes foram avaliados. Dois revisores de forma independente (ASW e LAMF) avaliaram a elegibilidade e a qualidade metodológica de cada ensaio clínico e extraíram os dados. O risco de reações sistêmicas, conseqüentes a ferroada acidental ou a teste de provocação com o inseto responsável, após a imunoterapia específica, foi avaliado por meio do cálculo do odds ratio e do respectivo intervalo de confiança de 95%. Resultados: 2267 resumos foram identificados. A maioria dos artigos foi excluída pelas seguintes razões: os estudos não eram controlados e randomizados ou não satisfaziam alguns critérios de inclusão. Apenas quatro estudos foram analisados. A idade dos pacientes variou entre dois e 65 anos. Apenas um estudo comparou imunoterapia com veneno de formiga contra placebo (Brown et al.) e três estudos (Hunt et al., Schubert et al. e Valentine et al.) comparam imunoterapia com venenos de abelha e vespa contra placebo ou seguimento de pacientes. Em cada estudo, o odds ratio para reações sistêmicas foi: Hunt et al.- Grupo I (veneno) x III (placebo): 0,10 (0,01 <OR < 0,68) Schubert et al.: 0,35 (0,05<OR<2,56); Valentine et al.: 0,16 (0,02 < OR < 1,21) e Brown et al.: 0,04 (0,01<OR<0,28). Após o teste de heterogeneidade, apenas dois estudos (Schuberth 1983 e Valentine 1990) se mostraram homogêneos o suficiente e assim puderam ser incluídos na meta-análise (p = 0,623). Ao combinar os dois estudos, o odds ratio passou a ser significativo: 0.29 (0.10 a 0.87). Entretanto, ao analisar a gravidade das reações ocorridas após a imunoterapia, observou-se que os benefícios podem não ser tão relevantes, pois as reações foram, na grande maioria, ou mais leves ou semelhantes à reação original. Conclusões: A imunoterapia específica deve ser recomendada para adultos que apresentaram reações sistêmicas e para crianças com reações moderadas a graves, porém não é necessária em crianças que apresentaram apenas reações cutâneas após ferroada de abelha ou vespa, principalmente se a exposição for esporádica. / Background: Hymenoptera venom hypersensitivity is a significant public health problem. For patients who are allergic to components of the venom, reactions can be severe and sometimes fatal. The only effective treatment in the management of those patients is the specific venom immunotherapy. Objective: to assess the effects of the specific venom immunotherapy for Hymenoptera venom hypersensitivity through a systematic review. Methods: the standard search strategy of the Cochrane Skin Group was used for searches of electronic and other databases. These included MEDLINE, the Cochrane Central Register of Controlled Trials (CENTRAL, The Cochrane Library), EMBASE, LILACS, SciSEARCH and the references of relevant articles. All randomized controlled trials involving Hymenoptera venom immunotherapy versus immunotherapy with placebo or only follow-up of the patients were included. Two independent reviewers (ASW and LAMF) assessed the eligibility, and the methodological quality of each trial, and extracted the data. Post immunotherapy risk of systemic reactions after either challenge or accidental stings was calculated through the odds ratio and respective 95 percent confidence interval. Main results: 2,267 abstracts, identified through electronic sources, were assessed. Most articles were excluded for the following reasons: the studies did not satisfy all the inclusion criteria or they were not randomized controlled trials. Four studies were included on this review. The age of the participants varied between two and 65 years. Only one study compared ant venom immunotherapy with placebo (Brown et al.) and three studies (Hunt et al., Schubert et al. and Valentine et al.) compared bees and wasps immunotherapy with placebo or simply patient follow-up. In each study, the odds ratio to a systemic reaction was: Hunt et al.- Group I (venom) x III(placebo): 0,10 (0,01 < OR < 0,68) Schubert et al.: 0,35 (0,05 < OR < 2,56); Valentine et al.: 0,16 (0,02 < OR < 1,21) and Brown et al.: 0,04 (0,01 < OR < 0,28). After the heterogeneity test (p = 0,623), only two studies (Schuberth 1983 and Valentine 1990) were homogeneous enough as to be included in a meta-analysis. The summary odds ratio was 0.29 (IC 95%: 0.10 - 0.87). However, when the severity of the reaction occurring after the sting challenge or accidental sting was taken into account, the benefits were not so relevant because the reactions were, for the most, milder than the original one. Conclusions: The specific-venom immunotherapy must be recommended for adults with systemic reactions and for children with moderate to severe reactions, but there is no need to prescribe it for children who present only skin reactions after insects sting, particularly if the exposure is sporadic.
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Associação do gene IL23A com a proteção ao diabetes mellitus tipo 1 autoimune / IL23A gene association with protection to type 1 autoimmune diabetes mellitusVinicius Silva Costa 10 August 2012 (has links)
Introdução: Diabetes tipo 1A(DM1A) é uma doença causada pela destruição autoimune das células beta. Em adição aos linfócitos T helper 1(Th1) e Th2, um subtipo específico de células T helper recentemente descrito, Th17, caracterizado pela produção da interleucina 17(IL-17A), IL-17F e IL-22, está também envolvido na imunidade adaptativa e autoimunidade, incluindo DM1A. A IL-23 tem função fundamental na expansão e sobrevivência das células Th17. A mesma é composta por 2 subunidades: a p19-específica (IL-23A) e a p40. Variantes dos genes IL-23A e de seu receptor (IL-23R) ou o aumento das concentrações séricas da IL-23 estão associados a várias doenças autoimunes, mas seus efeitos no DM1A não estão definidos. Com o intuito de avaliar a importância da IL-23 na patogênese do DM1A, as variantes dos genes IL23A e IL23R foram analisadas. Metodologia: A região codificadora e os regiões intrônicas proximais do gene IL23A, incluindo a região 5 proximal foram sequenciadas. Duas variantes do gene IL23A (rs2066808 e rs11171806) e duas do gene IL-23R (rs11209026 e rs10889677) foram também genotipadas. A amostra contou com 370 pacientes com DM1A e 314 indivíduos controles saudáveis. As medidas das concentrações séricas da IL-23 e os autoanticorpos pancreáticos e extra-pancreáticos foram determinados. Resultados: Nós observamos somente uma das seis variantes da IL-23 descritas nos bancos de dados (rs11171806 G>A localizada no exon 3) e descrevemos uma nova variante no gene IL-23A, que consistiu na substituição da citosina por timina na posição c.-403 (C>T) na região 5 proximal deste gene (encontrada em heterozigose em apenas uma paciente com DM1A, do sexo feminino, com 28 anos ao diagnóstico).Os alelos G dessas duas variantes estiveram em forte desequilíbrio de ligação (D\' = -0,825 para controles, p<2,0X10-6 e D\' = -0,902, p<2,0X10-17 para pacientes). Em consequência, a análise dos haplótipos destas variantes foi realizada. O haplótipo GG foi mais frequente nos controles (16.7%) do que nos pacientes com DM1A (9.5%), conferindo proteção à doença (pc = 0,0009, OR = 0,53) . A presença do haplótipo GG diferiu de acordo com a etnia no conjunto de pacientes e controles, sendo menor naqueles de etnia caucasóide (18%) em relação aos outros grupos (39%); p<0.0001. Entretanto, o efeito protetor da haplótipo GG foi independente da etnia. As duas variantes do gene IL23R (rs10889677 e rs11209026) tinham frequência alélica e genotípica semelhante entre pacientes com DM1A e controles. Não foi observada diferença significante nas concentrações da IL-23 entre 135 pacientes com DM1A (5,65 ± 14,0 pg/mL) e 112 indivíduos controles (9,06 ± 23,7pg/mL) (p =0,18). , mesmo quando analisamos apenas o pacientes com duração do diabetes inferior a dois anos, nos quais a resposta imune contra as células beta ainda está presente, (4.65 ± 6.94 pg/mL e 9.07 ± 23.62 pg/mL, p = 0.076). Não foi encontrada associação entre as variantes do gene IL23A com a idade diagnóstica, presença do peptídeo C residual e auto-anticorpo anti-descarboxilase do ácido glutâmico em pacientes com diagnóstico recente de DM1A. Estas variantes também não influenciaram na freqüência dos auto anticorpos extrapancreáticos: anti-tireoglobulina, anti-peroxidase, anti-21 hidroxilase, fator anti-núcleo, fator reumatóide e anti-citoplasma de neutrófilos. Conclusões: O haplótipo GG das variantes do gene lL23A (rs11171806 e rs2066808) foi associado a proteção ao DM1A. As variantes do gene IL23R (rs11209026 e rs10889677) não foram associadas ao DM1A. As concentrações séricas da IL-23 foram semelhantes entre os grupos. / Introduction: Type 1 diabetes mellitus (T1D) is a disorder caused by the immune-mediated destruction of insulin-secreting pancreatic beta cells. In addition to T helper 1 (Th1) and Th2 cells, a recently discovered subset of T helper cells, Th17, characterized by the production of interleukin 17 A (IL-17A), IL-17F, and IL-22 is also involved in adaptive immunity and autoimmunity, including T1D. The Interleukin IL-23 has a central role in the expansion and survival of Th 17 cells. It is composed of two subunits: p19-specific (IL-23A) and p40. Single nucleotide polymorphisms (SNPs) of IL-23A and IL-23 receptor (IL-23R) genes or increased IL-23 serum concentrations were associated with several autoimmune diseases, but their role in T1D has not been defined. We therefore searched for variants of IL-23A and IL-23R genes that could predispose to T1D. Methods:The coding regions and boundary intron sequences of IL-23A gene, including the 5 proximal region were sequenced. Two variants (rs2066808 and rs 11171806) of IL-23A and two of IL-23R (rs11209026 and rs10889677) genes were also genotyped. IL-23 serum levels and pancreatic and extra-pancreatic auto-antibodies were also determined. The cohort involved 370 patients with T1D and 314 healthy control subjects.Results: We observed only 1 out of 6 IL-23A coding variants (rs11171806 G>A localized in exon 3) described in a database repository . A new allelic variant of the IL-23A gene, consisting of the substitution of a cytosine by a thymine at position c.-403 (C>T) in the 5 proximal region of the IL-23A gene (found in heterozygosis in only 1 female patient with T1D) was described. The G alleles of rs11171806 and rs2066808 variants of IL-23A gene were in strong linkage disequilibrium (D\' = -0,825 for controls, p<2,0X10-6 and D\' = -0,902, p<2,0X10-17 for patients). So, further analyses were performed with the haplotypes instead of separated SNPs. The GG haplotype was more frequent in controls (16,7%) than in T1D patients (9,5%), conferring a protection to the disease (pc= 0,0009, OR = 0.53). The presence of haplotype GG was also different according to the ethnic group in the overall sample (patients+controls), when we pooled the Caucasians (18%) against the other groups (39%); p<0.0001. However, the lower susceptibility to T1D conferred by GG haplotype was independent of the ethnic group. Two IL-23R gene variants (rs10889677 and rs11209026) were also analyzed. The allelic and genotypic frequency of the variants did not differ between patients with T1D and control subjects. No significant differences were observed between the plasma IL-23 concentrations of 135 T1D patients (5.65 ± 14.0) and 112 control subjects (9.06 ± 23.7) (p = 0.18), even when we only the patients with less than 2 years disease duration (n = 43), when the immune attack to beta cells is still present, were included (4.65 ± 6.94 pg/mL and 9.07 ± 23.62 pg/mL, p = 0.076). No association was found between IL-23A variants with age at diagnosis of diabetes, presence of residual C-peptide levels or frequency of glutamic acid anti-decarboxilase antibody in patients with recent-onset T1D. Furthermore, these variants were not related to the presence of the extrapancreatic autoantibodies such as thyroid peroxidase (TPO) Ab, thyroglobulin (TG) Ab, 21-Hydroxilase (21OH) Ab, Anti nuclear factor (ANA) Ab, rheumatoid factor (FR) Ab and Neutrophil cytoplasmic (ANCA) Ab. Conclusions : The GG haplotype of lL23A gene variants( rs11171806 and rs2066808) was protective against T1D. The IL23R variants (rs11209026 and rs10889677) were not associated with susceptibility toT1D . IL-23 serum concentrations did not differ between T1D patients and controls.
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Desenvolvimento de uma vacina de subunidade contra o sorotipo 2 do vírus dengue baseada na proteína não estrutural 5 (NS5). / Development of a subunit vaccine against dengue virus serotype 2 based on the non-structural protein 5 (NS5).Rúbens Prince dos Santos Alves 17 July 2015 (has links)
A dengue é uma doença que afeta milhões de pessoas e possui um número significativo de mortes. Não há nenhum tratamento vacinal legalizado para uso. As estratégias vacinais contra a dengue baseadas em proteínas não estruturais têm demonstrado serem mais seguras do que as baseadas em proteínas estruturais. A proteína não estrutural 5 (NS5) do vírus dengue é a proteína mais conservada entre os quatro sorotipos e desempenha um papel crucial na replicação viral. Neste estudo, foi gerada uma forma recombinante da NS5 expressa em E. coli com propriedades antigênicas preservados. As condições de cultura foram optimizadas, o que permitiu a expressão dessa proteína na forma solúvel. A imunização de camundongos Balb/c com a NS5 sozinha ou em combinação com um adjuvante (poli (I:C)) promoveu o aumento da sobrevida de camundongos após desafio letal com DENV2. A combinação da NS5 com poli (I:C) emulsionado em Montanide 720 levou a expansão de linfócitos T CD8+ específicos. Os resultados indicam que a proteína NS5 obtida preserva determinantes antigênicos da proteína nativa e pode ser uma ferramenta útil para estudos sobre a biologia do DENV, busca de drogas antivirais e desenvolvimento de vacinas. / Dengue fever is a disease affecting millions of people worldwide and causing a significant number of deaths. There are no effective treatments or vaccine approaches capable of preventing such infection. Anti-DENV vaccine strategies based on nonstructural proteins as antigens have been shown to be safer than those based on structural proteins. The DENV nonstructural protein 5 (NS5), plays a crucial role in viral replication. In this study, we generated a recombinant form of DENV2 NS5 expressed in E. coli in high amounts and with preserved antigenic properties with regard to the native protein. Culture conditions were optimized in order to allow expression of NS5 as a soluble protein. The immunization of Balb/c mice using this protein alone or in combination with poly (I:C) led to increased survival after intracranial challenge with the DENV2 JHA1 strain. The combination of the protein with poly (I:C) emulsified in Montanide 720 led to the activation of NS5-specific CD8+ T lymphocytes. Altogether, the results indicate that the recombinant NS5 protein preserves antigenic determinants of the native protein and may be a useful tool for studies dealing with the DENV\'s biology, search for anti-viral drugs and vaccine development.
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Modulação da resposta imunologica (Th2/Th1) em camundongos BALB/c previamente sensibilizados com ovalbumina e injetados com microesferas de PLGA encapsuladas com OVA / Imunologic response (Th2/Th1) in mice BALB/c previously sensitized with ovalbumin and injected with microspheres of PLGA encapsulated with OVABrito, Rhubia Bethania Socorro Lemos de 30 August 2006 (has links)
Orientador: Ricardo de Lima Zollner / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-07T22:53:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006 / Resumo: A imunoterapia é a estratégia empregada no tratamento das doenças alérgicas que, quando bem indicada, é considerada eficaz com redução dos sintomas. Apesar disso, uma das desvantagens é a possibilidade de surgirem reações sistêmicas adversas durante o tratamento. Dentro do contexto de inovação tecnológica, o surgimento da nanotecnologia oferece a perspectiva de novas formas de elaboração de vacinas e imunoterápicos, com estruturas com propriedades de encapsulação da droga/alérgeno permitindo a construção de sistemas de liberação controlada. Dentre os diversos sistemas em estudo, as microesferas de PLGA apresentam-se como promissores, uma vez que têm a propriedade de, juntamente com o antígeno/alérgeno, modular a resposta imune por meio das células apresentadoras de antígenos que os fagocitam, propiciando apresentação antigênica lenta e gradual. Com objetivo de estudarmos a resposta imune de camundongos BALB/c previamente sensibilizados com ovalbumina (OVA, antígeno Th2), injetamos dose única de microesferas de PLGA encapsuladas com OVA e microesferas vazias como controle. Os animais eram sacrificados 30, 60, 90 e 120 dias pós-injeção das microesferas. Após os 120 dias de observação, nossos resultados sugerem que as microesferas encapsuladas com OVA, promovem modulação de resposta com perfil misto Th2/Th1, com elevação predominante da citocina IFN-? e tendência de elevação de IL-12. Além disso, pode-se observar diminuição significativa dos níveis séricos da subclasse IgG1 representativa da resposta Th2, embora a IgE permaneça inalterada / Abstract: The immunotherapy is a strategy used in the treatment of allergic diseases when properly indicated is considered efficient with reduction of the symptoms. In spite of that, one of its disadvantages is the possibility to adverse systemic reactions appear during the treatment. In the context of technological innovation, the sprouting of the nanotechnology offers the perspective of new forms of immunotherapies using structures with properties of encapsulation allergen/drug allowing the construction of controlled delivery systems. Amongst the different systems in study, the PLGA microspheres seem to be promising. Microspheres with the encapsulated allergen/antigen, modulate the immune response through the antigens presenters cells that phagocyte them, propitiating slow and gradual antigenic presentation. Aiming to study the immune response of BALB/c mice previously sensitized with ovalbumin (OVA, Th2 antigen), we inject single dose of PLGA microspheres encapsulated with OVA and empty microspheres as control. The animals were sacrificed 30, 60, 90 and 120 days after-injection of the microspheres (ME-PLGA). Followed the 120 days of observation, our results suggest that microspheres encapsulated with OVA promote modulation of immune response with mixing profile Th2/Th1, however with statistical significant increase of cytokines IFN-_?and tendency of IL-12 increase. Moreover, it can be observed statistical significant reduction of the serum levels of IgG1 subclass representative of the Th2 profile, although the IgE remains unchanged. / Mestrado / Ciencias Basicas / Mestre em Clinica Medica
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Terapia adjuvante pós tratamento cirúrgico no carcinoma renal : revisão sistemática da literatura com meta-análise / Adjuvant therapy after surgical treatment in renal carcinoma : systematic review of the literature with meta-analysisScherr, Adolfo José de Oliveira, 1979- 22 August 2018 (has links)
Orientadores: André Deeke Sasse, Carmen Silvia Passos Lima / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-22T03:20:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Resumo: Pacientes com câncer renal localmente avançado são de alto risco para recidiva após ressecção cirúrgica com intuito curativo. Muitos estudos têm sido realizados na tentativa de se descobrir alguma intervenção adjuvante capaz de reduzir este risco. No entanto, até o momento não foi observado nenhum benefício clínico nas intervenções avaliadas nos estudos. O objetivo desta revisão sistemática foi avaliar o exato papel da terapia adjuvante nos pacientes com câncer renal localmente avançado após cirurgia. Foram selecionados estudos clínicos randomizados que comparavam terapia adjuvante (quimioterapia, vacinas, imunoterapia, bioquimioterapia, hormonioterapia) versus nenhum tratamento ativo após cirurgia em pacientes com câncer renal. Os desfechos clínicos avaliados foram sobrevida global (SG), sobrevida livre de doença (SLD) e toxicidades severas. A análise dos dados extraídos foi realizada no programa estatístico Review Manager 5.0 (RevMan 5; Cochrane Collaboration Software). As diferentes estratégias de tratamento adjuvante foram avaliadas em conjunto e separadamente. Dez estudos (2609 pacientes) foram incluídos. Terapia adjuvante não mostrou benefício em termos de SG (HR 1.07; IC95% 0.89 a 1.28; P = 0.48 I2= 0%) ou SLD (HR 0,96; IC95% 0.83 a 1.10; P =0.52 I2= 36%) quando comparado a nenhum tratamento adjuvante. Nenhuma análise de subgrupo (imunoterapia,vacinas, bioquimioterapia) atingiu resultado relevante. A avaliação de toxicidades mostrou uma frequencia significativamente maior de eventos adversos graves no grupo tratado (OR 73.86; IC 95% 28,32 a 192,62; P < 0,00001 I2 = 37%). O resultado final da análise não forneceu nenhum suporte para a hipótese de que os agentes estudados forneçam qualquer benefício clínico para pacientes com câncer renal no contexto adjuvante, além de aumentarem o risco de efeitos adversos graves. Estudos clínicos randomizados que avaliam o uso de terapias-alvo no cenário adjuvante estão em andamento e podem abrir uma nova fronteira terapêutica para estes pacientes. Até que os resultados destes estudos sejam conhecidos e se mostrem efetivos, nenhuma terapia adjuvante pode ser recomendada para pacientes com câncer de células renais após ressecção cirúrgica curativa / Abstract: Many adjuvant trials have been undertaken in an attempt to reduce the risk of recurrence among patients who undergo surgical resection for locally advanced renal cancer. However, no clear benefit has been identified to date. This systematic review was conducted to examine the exact role of adjuvant therapy in renal cancer setting. Randomized controlled trials were searched comparing adjuvant therapy (chemotherapy, vaccine, immunotherapy, biochemotherapy, hormone therapy) versus no active treatment after surgery among renal cell cancer patients. Clinical outcomes were overall survival (OS), disease-free survival (DFS), and severe toxicities. The extracted data was performed using the statistical software Review Manager 5.0 (RevMan 5; Cochrane Collaboration Software).Different strategies of adjuvant treatment were evaluated together and separately. Ten studies (2,609 patients) were included. Adjuvant therapy provided no benefits in terms of OS (HR 1.07; 95%CI 0.89 to 1.28; P = 0.48 I2 = 0%) or DFS (HR 0,96; CI 95% 0.83 to 1.10; P =0.52 I2 = 36%) when compared to no treatment. No subgroup analysis (immunotherapy, vaccines, biochemotherapy) had relevant results. Toxicity evaluation depicted a significantly higher frequency of serious adverse events in the adjuvant group(OR 73.86; CI 95% 28,32to 192,62; P < 0,00001 I2 = 37%).The result of the analysis provided no support for the hypothesis that the agents studied provide any clinical benefit for renal cancer patients in the adjuvant setting, in addition to increasing the risk of serious adverse events. Randomized trials are underway to test targeted therapies in adjuvant setting, which might open a new therapeutic frontier for these patients. Until these trials yield results, no adjuvant therapy can be recommended for patients who undergo surgical curative resection for renal cell cancer / Mestrado / Clinica Medica / Mestre em Clinica Medica
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IgG subclasses, specific antibodies and immunoglobulin allotypes in children with invasive Haemophilus influenzae type B and Staphylococcus aureus infectionsGoddard, Elizabeth Anne January 1994 (has links)
OBJECTIVE: The principal objective of this study was to measure various aspects of immunity in children with invasive infections due to Haemophilus influenzae type b and Staphylococcus aureus. These serious infections are a significant cause of childhood morbidity and mortality in all populations and affect healthy as well as compromised children. Evidence suggests that imbalances or deficiencies in certain aspects of immunity such as IgG subclasses, the capacity to make specific subclass antibodies, antibody affinities, complement isotypes, immunoglobulin allotypes or mannose binding protein may place certain children at risk for developing invasive disease. Investigation of these factors in a group of children with infection necessitated that normal ranges be established for children of comparable ages from the same population. A secondary objective of this study has therefore been to establish normal percentiles for the IgG subclasses in age, race and sex matched healthy controls. METHODS: Patients admitted to the Red Cross War Memorial Children's Hospital with septic meningitis due to Haemophilus influenzae type b and osteomyelitis/septic arthritis due to Haemophilus influenzae type b or Staphylococcus aureus formed the study population. Section A of this thesis describes the methods for establishing, validating and standardizing ELISAs for measuring the IgG subclasses (lgGl, IgG2, IgG3 and IgG4) and subclass antibodies specific to Haemophilus influenzae polyribosylribitol phosphate, Staphylococcus aureus teichoic acid and tetanus toxoid. The relative affinity of antibodies in these ELISAs was determined by the incorporation of diethylamine (DEA). In order to determine the immunoglobulin allotypes ELISAs were developed to measure the G1m(f), G2m(n) and Km(3) allotypes. The frequency of these allotypic markers in the different ethnic groups was established. The relationship between immunoglobulin allotypes and IgG subclass values were investigated in both patient and control groups. RESULTS: ELISA assays to measure IgG subclasses; IgG, IgG 1 and IgG4 tetanus toxoid antibodies; IgG, IgG 1 and IgG2 H. influenzae type b polyribosylribitol phosphate capsular polysaccharide antibodies; IgG, IgG1 and IgG2 S. aureus teichoic acid antibodies and G1m(f), G2m(n) and Km(3) allotypes were successfully established. Where possible the assays were standardized with reference sera and specimens were exchanged with international laboratories. Age, race and sex related percentile charts and tables of normal ranges for IgG and IgG subclasses of Black and Coloured children were established. The IgG and IgG 1 values were higher than those previously reported for children in developed countries. Black children with H. influenzae meningitis had significantly lower IgG 1, IgG2 and IgG3 levels compared to the controls and although similar trends were seen for IgG and IgG4 levels they were not statistically significant. Coloured children with H. influenzae meningitis and Coloured and Black children with H. influenzae osteomyelitis/septic arthritis also showed a similar tendency of lower IgG and IgG subclass levels than the controls but these trends were also not significantly different. All patients responded to tetanus toxoid antigen suggesting normal immunocompetence to protein antigens. H. influenzae type b capsular polysaccharide antibodies were low in children with H. influenzae type b meningitis and osteomyelitis/septic arthritis and did not increase during the illness. IgG and IgG 1 teichoic acid antibodies were raised in patients with S. aureus osteomyelitis/septic arthritis although no further rise in these antibodies was seen when measured several weeks after the illness. The antibody affinity ELISAs showed that IgG 1 tetanus toxoid antibody had a greater affinity than IgG4 tetanus toxoid antibody, the IgG 1 and IgG2 H. influenzae capsular polysaccharide antibodies were of similar affinity and the IgG 1 teichoic acid antibody was of higher affinity than the IgG2 antibody. The G1m(f) and G2m(n) positive allotypes were uncommon in Black but common in the Coloured populations whereas Km(3) was common in both groups. There was a significantly decreased frequency of the G2m(n) positive allotype in Coloured patients with H. influenzae type b meningitis and H. influenzae type b osteomyelitis/septic arthritis which was not found in patients with S. aureus osteomyelitis/septic arthritis. In both Coloured and Black children with H. influenzae meningitis there was a significantly decreased frequency of the Km(3) allotype. No differences in C4 isotypes and mannose binding protein levels were evident in the patient and control groups. CONCLUSION: This study has developed simple, specific and reproducible ELISAs to measure IgG subclasses and subclass antibodies specific to tetanus toxoid, H. influenzae polyribosylribitol phosphate and S. aureus teichoic acid. Age, sex and race related normal ranges for IgG subclasses in the local Black and Coloured populations have been established. Black children with H. influenzae type b meningitis had significantly lower IgG 1, IgG2 and IgG3 levels compared to the controls. There was a clear association between a decrease of the G2m(n) allotype and the Km(3) allotype and susceptibility to invasive infections caused by H. influenzae.
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