• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 13
  • 3
  • 2
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 26
  • 26
  • 11
  • 10
  • 9
  • 8
  • 8
  • 5
  • 5
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
11

Adesão aos imunossupressores em pacientes transplantados renais

Brahm, Marise Marcia These January 2012 (has links)
Introdução: A não adesão aos imunossupressores no transplante renal constitui uma importante barreira à obtenção dos resultados terapêuticos e manutenção do enxerto. Estudar a não adesão indica a real extensão deste comportamento e seus fatores de risco, sendo possível planejar estratégias de intervenção. Objetivos: Avaliar a prevalência da não adesão ao tratamento imunossupressor e verificar seus fatores de risco em uma amostra de pacientes transplantados renais. Metodologia: Estudo transversal realizado no Hospital de Clínicas de Porto Alegre com pacientes transplantados renais adultos com pelo menos um ano de transplante, selecionados e incluídos entre março e novembro de 2010 durante o atendimento ambulatorial. Não adesão aos imunossupressores foi aferida utilizando os métodos autorrelato, dispensação dos imunossupressores, níveis sanguíneos dos imunossupressores e uma combinação dos métodos autorrelato e dispensação. Verificou-se a associação de não adesão com variáveis demográficas e clínicas. Análises estatísticas com Qui-Quadrado, Teste t, Mann-Whitney, Kappa e modelo linear generalizado por distribuição Normal e de Poisson. Levados à análise multivariada para cálculo da razão de prevalência (RP), variáveis com p≤0,15 na análise univariada. Consideraram-se significativos valores de p<0,05. Resultados: Estudou-se 288 pacientes com prevalência de não adesão de 61,8% no autorrelato; 58,7% na dispensação; 29% nos níveis; e 37,4% na adesão combinada. Associações significativas foram encontradas entre não adesão e paciente não branco e idade mais jovem no método autorrelato; paciente em atividade laboral, em uso de tacrolimus e níveis de imunossupressores mais baixos na dispensação; receptor de doador vivo e tempo maior de transplante nos níveis; paciente não branco, idade mais jovem e níveis de imunossupressores mais baixos na adesão combinada. Pela análise multivariada, no método autorrelato etnia branca (RP=0,81) e ano adicional de idade (RP=0,986) foram identificados como fatores de proteção para prevalência de não adesão. Na análise pelos métodos da dispensação, níveis e adesão combinada a RP para não adesão foi significativamente maior em paciente em uso de tacrolimus (RP=1,347), receptor de doador vivo (RP=1,166) e etnia não branca (RP=1,39) respectivamente. Conclusão: Encontrou-se alta prevalência de não adesão e um risco maior para comportamento não aderente aos imunossupressores em pacientes mais jovens, de etnia não branca, em uso do imunossupressor tacrolimus e receptor de doador vivo. / Introduction: Non-adherence to immunosuppressive treatment in renal transplant is an obstacle to achieving an optimal allograft performance. The study of non-adherence may indicate the true extent of this behavior and its risk factors, to plan intervention strategies. Objective: To evaluate the prevalence and risk factors of non-adherence to immunosuppressive treatment in renal transplant recipient. Methodology: Cross-sectional study performed at Hospital de Clínicas de Porto Alegre with adult kidney transplant patients with at least one year of transplantation, selected and included between March and November 2010 on outpatient care. Non-adherence to immunosuppressants was assessed by self-report, dispensing of immunosuppressive, immunosuppressant blood levels and a combination of self-report and dispensing methods. An association of non-adherence with socio-demographic and clinical variables was verified. Statistical analysis used Chi-Square test, Student’s t-test, Mann-Whitney, Kappa, and generalized linear model for Poisson and normal distribution to calculate the Prevalence Ratio (PR). Including in multivariate analysis variables with p ≤ 0.15 in the univariate analysis. Values of p < 0.05 were considered significant. Results: We studied 288 patients with non-adherence prevalence of 61.8% in self-report, 58.7% in the dispensation; 29% in the immunosuppressant blood levels, and 37.4% in the combined method. Significant associations were found of nom-adherence and: non-white and younger (self-report); activity working, tacrolimus-treated and lower immunosuppressant levels patients (dispensation); recipients living donor transplants and higher time after transplantation (blood levels); patient non-white, younger and lower immunosuppressive levels (combined method). On multivariate analysis, in the method self-reported, white (PR = 0.81) and additional year of age (PR = 0.986) were identified as protective factors for the prevalence of non-adherence. In the methods of dispensing, blood levels and combined method the PR for non-adherence was statistically significantly higher in patients using tacrolimus (PR = 1.347), recipient of living donor transplant (PR = 1.166) and non-white (PR = 1.39) respectively. Conclusion: High prevalence of non-adhesion with higher risk in younger, non-white, and live donor recipient patients was found.
12

Análise do nível sangüíneo ideal de ciclosporina no pós-transplante renal precoce / Identifying cyclosporin optimal blood levels in early renal transplantation

Zita Maria Leme Britto 06 May 2004 (has links)
Níveis sangüíneos de ciclosporina A (CSA) que minimizam a rejeição celular aguda (RCA) no transplante renal com o menor efeito tóxico vêm sendo o alvo de recentes pesquisas. A escolha de terapia imunossupressora com várias drogas permite o uso de doses mais baixas e com menores efeitos colaterais. Níveis de CSA necessários para evitar RCA podem variar com diferentes esquemas terapêuticos. Este estudo prospectivo realizado em um único centro avaliou a eficácia e segurança de dois diferentes níveis sangüíneos de CSA através da área sob a curva de doze horas (AUC 0-12). Cinqüenta e oito receptores de transplante renal foram randomizados para dois grupos, 25 para o grupo AUC0-12 alta (9000-11000 ng.h/mL) e 33 para o grupo AUC0-12 baixa (5000-7000 ng.h/mL). Após a introdução da CSA, a AUC foi avaliada nos dias 4, 7, 14, 21, 28, 42, 56, 70, 84 e 90. Os grupos foram comparáveis em idade, sexo, cor, tipo de doador, uso de indução e outras drogas imunossupressoras. Não houve diferença estatística na incidência de RCA. Foi realizada análise dos pacientes que apresentaram RCA em comparação com os pacientes livres de RCA. A análise de regressão logística mostrou que é necessária uma AUC 0-12 >- 9500 ng.h/mL com especificidade de 84% e sensibilidade de 76%, AUC 0-4 4000 ng.h/mL com especificidade de 91% e sensibilidade de 84% e C2 (concentração sangüínea na segunda hora pós- 6 dose) com especificidade de 92% e sensibilidade de 84% >- 1450 ng/ml, para predizer ausência de RCA. Quando utilizada terapia de indução, níveis mais baixos de AUC0-12, AUC0-4 e C2 (8160 3636 ng.h/ml, 3146 +- 262 ng.h/ml, 1043 +- 151 ng/mL, respectivamente) foram necessários para evitar RCA, em relação aos pacientes que não rejeitaram e não receberam indução (11072 +- 3809 ng.h/ml, 5403 +- 1782 ng.h/ml e 1816 +- 151ng/mL, respectivamente). Esses dados confirmam a necessidade de altos níves de CSA, na ausencia de indução para prevenção de RCA nos três primeiros meses pós-transplante renal e, o emprego de indução permite que níveis sangüíneos mais baixos de CSA sejam empregados com o intuito de prevenir RCA nos primeiros 90 dias após transplante renal / Multiple-drug therapy allows the use of lower doses with fewer side effects. Cyclosporin A (CSA) levels necessary to avoid rejection may vary with different drug combinations. To address this issue, fifty-eight kidney transplant recipients were randomized into two groups: 25 patients to the twelve-hour area under the curve (AUC0-12) high arm (9000-11000 ng.h/mL) and 33 to the AUC0-12 low arm (5000-7000 ng.h/mL). After CSA introduction, AUC0-12 was measured at days 4, 7, 14, 21, 28, 42, 56, 70, 84, and 90. The two groups were comparable regarding age, gender, race, donor type, induction therapy and other immunosuppressive drugs. There was no significant difference in the rate of acute cellular rejection episodes between the two groups. A retrospective analysis was carried out comparing rejectors to non-rejectors, related to induction therapy status. Logistic regression analysis revealed that an AUC0-12 >- 9000 ng.h/mL or AUC0-4 >-4000ng.h/mL or two-hour post-dose cyclosporin level (C2) of >- 1450 ng/mL predicted a rejection-free course. Lower levels of C2 and AUC 0-4 (1043 +-151 ng/mL and 3146 +- 262ng/mL, respectively) were required in non-rejecting patients when induction therapy was used
13

Terapeutický potenciál mezenchymálních kmenových buněk v myším experimentálním modelu / The therapeutic potential of mesenchymal stem cells in a mouse experimental model

Hájková, Michaela January 2017 (has links)
Due to their immunomodulatory and regenerative potential, mesenchymal stem cells (MSCs) represent a promising therapeutic tool for cell-based therapy, organ transplantation or tissue engineering. To improve clinical applicability of MSCs, new methods to increase their delivery and efficacy have been tested in the latest years but the mechanism of observed alterations has not yet been described. In the present project we focused on studying the effect of several factors that can significantly affect the therapeutic success of MSC-based treatment. Initially, we analysed the therapeutic effect of MSCs applied locally on nanofiber scaffold with incorporated cyclosporine A (CsA) in a mouse model of allogeneic skin transplantation. Our results indicate that application of MSCs in the presence of CsA direct M1/M2 macrophage polarization towards regulatory phenotype. This phenotype switching is accompanied by decreased production of nitric oxide (NO) and interferon  (IFN-) and increase production of interleukin 10 (IL-10), and may result in suppression of the local inflammatory reaction. The next goal of proposed study was to analyse the effect of the treatment based on MSCs combined with immunosuppressive drugs with different mechanism of action on the balance among distinct T cell subpopulations. We...
14

Impact of Immunosuppressive Drugs on Fibroblasts:: An In Vitro Study

Wagner, Gunar, Sievers, Lisa, Tiburcy, Malte, Zimmermann, Wolfram Hubertus, Kollmar, Otto, Schmalz, Gerhard, Ziebolz, Dirk 28 September 2023 (has links)
Background: The aim of this study was to compare the direct impact of different agents for immunosuppressive therapy on mouse fibroblasts as a possible cause of drug-induced gingival overgrowth (DIGO). Methods: 3T3 mouse fibroblasts were cultivated in cell-specific media (2 × 104 cells/mL) and treated for 6, 24, 48 and 72 h with one of three immunosuppressive drugs (IsDs): cyclosporin a (CsA), tacrolimus (TaC) and sirolimus (SiR). Different concentrations (10–750 ng/mL) were used to mimic serum levels under active immunosuppressive therapy conditions. Cell population characteristics (cell number, viability and morphology) were assessed using computer-assisted cell analysis. Expression of pro-collagen type I carboxy-terminal propeptide (PICP) was identified using an ELISA assay. Results: The influence of IsDs on the biological status of 3T3 fibroblasts was time- and dose-dependent. Comparing CsA and TaC, the total cell amount was enhanced using concentrations in the range of 10–150 ng/mL (p > 0.05). In contrast, treatment with SiR resulted in a decrease in the average cell number (p < 0.01). PICP and cell diameter of fibroblasts were not susceptible to IsD treatment (p > 0.05). Conclusions: Our results revealed time-dependent effects of IsDs, with distinct influences on cell number. The cell morphology and the PICP balance of the investigated fibroblast cell line remained unaffected. Hence, the potential role of IsDs is not a unilateral mechanism of action but rather a multifactorial process.
15

Génération de lymphocytes T CAR-T multi-virus spécifiques résistants à l'action du tacrolimus

Guettouche, Sabrina 12 1900 (has links)
Le transfert adoptif de lymphocytes T virus-spécifiques ou ‘’Chimeric Antigen Receptors’’ (CAR) s’est avéré efficace pour le traitement de plusieurs types d’infections virales et certains cancers à la suite d’une greffe de cellules souches hématopoïétiques. Cependant, l’immunosuppression administrée pour la prévention du rejet de greffe et de la maladie du greffon contre l’hôte limite l’efficacité et la persistance à long terme des réponses médiées par ces lymphocytes. L’agent immunosuppresseur Tacrolimus (FK506) est parmi les plus utilisés, et fonctionne en liant la protéine FK506-Binding protein (FKBP12) afin d’exercer ses effets immunosuppresseurs sur les lymphocytes T. Dans le but de fournir une protection anti-virale, mais également anti-lymphoprolifératif des lymphocytes B et permettre la poursuite de cette immunosuppression préventive, nous avons pour objectif de générer des lymphocytes CAR-T et virus-spécifiques résistants à l’action du FK506 par l’invalidation du FKBP12. En utilisant la méthode d’édition génique basée sur les CRISPR ciblés par la nucléase Cas9, nous avons pu invalider le gène du FKBP12 sur des lymphocytes T stimulés par CD3-CD28. L’efficacité du knockout a été validée par Western Blot et TIDE sequencing. Le knock-out du gène du FKBP12 a conféré un maintien de la croissance cellulaire et des fonctions effectrices telles que la synthèse de cytokines IL-2, TNFα et IFN γ en présence de Tacrolimus comparativement aux cellules contrôles. Par la même méthode, nous avons pu invalider le gène du FKBP12 sur des lymphocytes T multivirus-spécifiques dont l’efficacité a été validée par cytométrie en flux. Les fonctions effectrices ont également été maintenues en présence de tacrolimus et ont été évaluées par ELISpot. Enfin, des lignées de lymphocytes T multivirus spécifiques dont le gène du FKBP12 a été invalidé ont été transduites avec un vecteur lentiviral dans le but d’exprimer un CAR CD19 dont l’expression a été validée par cytométrie en flux et la réactivité maintenue en présence de tacrolimus. En conclusion, ces résultats nous ont permis de démontrer la faisabilité de génération de lymphocytes T « triple fonction » anti-tumorales, anti-virales et résistantes au tacrolimus. L’application de cette approche semble prometteuse dans un contexte d’une immunothérapie adoptive anti-virale et anti-tumorale post-transplantation de moelle osseuse. / Adoptive transfer of virus-specific T lymphocytes or CAR-T cells has been shown to be effective for the treatment of several types of viral infections and certain cancers following hematopoietic cell transplantation. However, immunosuppression administered for the prevention of transplant rejection and graft-versus-host disease limits the efficacy and long-term persistence of responses mediated by these lymphocytes. The widely used immunosuppressive agent Tacrolimus (FK506) requires FK506-Binding protein (FKBP12) to exert its immunosuppressive effects on T cells. We undertook to engineer a multifunctional T-cell therapy to both optimally prevent viral reactivation and relapse of B-cell malignancies post-transplant in the context of immunosuppression. The objective of our work is to generate tacrolimus resistant, multivirus-specific T-cell lines expressing an anti-CD19 CAR. Using the gene editing method based on Clustered Regular interspaced short palidromic repeats (CRISPR) targeted by the CRISPR-associated protein 9 (Cas9) nuclease, we were able to invalidate the FKBP12 gene on activated T cells (confirmed by TIDE sequencing and western blotting). Invalidation of FKBP12 conferred maintenance of cell growth and effector functions such as the synthesis of cytokines IL-2, TNFα and IFNγ in the presence of Tacrolimus. Using the same method, we were able to delete the FKBP12 gene in virus-specific T lymphocytes. Effector functions were also maintained in the presence of tacrolimus. Finally, we integrated an anti-CD19 CAR by lentiviral transduction into FKBP12-edited multi-virus T-cell lines, and the efficiency of transduction was determined by flow cytometry. The cells maintained their viral reactivity in the presence of tacrolimus. In conclusion, we were able to confirm the feasibility of generation of ‘’triple function’’ T cells (anti-viral, anti-tumoral and tacrolimus resistant). Multifunctional T-cell product manufacturing is a promising approach to optimize post-transplant T-cell immunity against opportunistic pathogens and underlying malignancies.
16

Paclitaxel e metotrexato associados a uma nanoemulsão lipídica no tratamento da aterosclerose em coelhos / Paclitaxel and methotrexate associated with a lipidic nanoemulsion in the treatment of atherosclerosis in rabbits

Vitório, Tatiana Solano 09 November 2009 (has links)
Em estudos anteriores, mostramos que uma nanoemulsão artificial (NEm) de composição semelhante à da lipoproteína de baixa densidade se liga a receptores de lipoproteínas de baixa densidade após sua injeção na corrente sanguínea. Como tais receptores estão superexpressos em células com altas taxas de proliferação, como ocorre no cancer e na aterosclerose, a NEm pode ser utilizada como veículo para direcionar drogas a estas células, diminuindo sua toxicidade e aumentando sua ação farmacológica. Recentemente, reportamos que a associação de um derivado do agente antiproliferativo paclitaxel, o oleato de paclitaxel (OPTX) à NEm reduziu em 60% a área lesionada de aortas de coelhos submetidos à dieta rica em colesterol. Neste estudo, testamos o efeito sinérgico da terapia combinada do OPTX-NEm com um derivado do metotrexato, o di-dodecil metotrexato (DMTX), também associado à NEm. O MTX, além de sua ação antiproliferativa, também possui propriedades imunossupressoras. Coelhos machos da raça Nova Zelândia foram submetidos à dieta enriquecida com 1% de colesterol durante 8 semanas. A partir da quinta semana de consumo da dieta, 8 animais foram injetados semanalmente com solução salina por via endovenosa (grupo controle) e 8 receberam o tratamento combinado de OPTX-NEm (4mg/Kg) com DMTX-NEm (4mg/Kg), por 4 semanas. Ao final das 8 semanas, os animais foram sacrificados. As aortas dos animais foram retiradas, abertas longitudinalmente, fixadas em formalina tamponada a 10% e coradas com Escarlate R para a análise macroscópica da lesão. Os arcos aórticos foram seccionados em fragmentos de 5mm, embebidos em parafina e os cortes realizados foram corados com hematoxilina-eosina, para a determinação da área das camadas íntima e média. O tratamento combinado de OPTX-NEm com DMTX-NEm reduziu a área das lesões em 82%, em comparação ao grupo controle, e a razão da área da lesão/área total diminuiu de 0,82±0,08 para 0,08±0,06 (p<0,01). Por meio das avaliações da variação do consumo de ração, peso corporal e contagem de leucócitos totais (p>0,05), pode-se afirmar que os tratamentos não apresentaram toxicidade significativa, exceto pela queda na contagem de eritrócitos (p<0,05). Como conclusão, a quimioterapia combinada de OPTX e DMTX associados à NEm como veículo mostrou-se eficaz na redução da área de lesão aterosclerótica em coelhos e a toxicidade relacionada aos fármacos foi nitidamente reduzida. / In previous studies we have shown that an artificial nanoemulsion (NEm) that resemble LDL composition are taken-up by LDL receptors after injection into the bloodstream. As those receptors are upregulated in cells with higher proliferation rates, as occurs in cancer and atherosclerosis, NEm can be used as vehicle to direct drugs against those cells, diminishing toxicity and increasing pharmacological action. Recently, we reported that association of antiproliferative agent paclitaxel derivative, paclitaxel oleate (OPTX) to NEm reduced by 60% the lesion area of cholesterol-fed rabbits. In this study, the combined chemotherapy of OPTX-NEm with a methotrexate derivative, di-dodecil methotrexate (DMTX), also associated with NEm, was tested for synergistic effects. MTX, besides antiproliferative action, has also immunosuppressant properties. Male New Zealand rabbits were fed a 1% cholesterol diet for 60 days. Starting from day 30, 8 animals were treated with 4 weekly I.V. saline solution injections (control group) and 8 with combined OPTX-NEm (4 mg/kg) plus DMTX-NEm (4 mg/kg) for additional 30 days. On day 60, the animals were sacrificed for analysis. Aorta was excised, open longitudinally, placed in 10% buffered formalin and stained in Scarlet R for lesion macroscopic analysis. Segments of 5mm of the aortic arch were embedded in paraffin and sections were taken and stained in hematoxylin-eosin for intima and media area measurement. In comparison with controls, treatment with combined OPTX-NEm plus DMTX-NEm reduced the lesion area by 82% and the lesion/total area ratio was decreased from 0,82±0,08 to 0,08±0,06 (p<0.01). Except for decrease in erythrocyte count (p<0.05), treatments were devoid of significant toxicity, as evaluated by food intake, body weight and leucocyte count (p>0.05). In conclusion, this novel approach consisting in combined chemotherapy of OPTX and DMTX using NEm as a drug-targeting vehicle showed effective lesion area regression in rabbits and marked toxicity reduction.
17

Avaliação de manifestações bucais em pacientes pediátricos submetidos ao transplante hepático / Evaluation of oral manifestations in liver transplanted pediatric patients

Vivas, Ana Paula Molina 23 April 2012 (has links)
Introdução. O transplante hepático se tornou a principal opção terapêutica para o tratamento de várias doenças hepáticas. Subsequentemente ao transplante, é necessária a administração de terapia imunossupressora para evitar rejeição ao órgão transplantado. A avaliação odontológica é fundamental para eliminação ou prevenção do surgimento de focos infecciosos. Além disso, faz-se necessário o acompanhamento dos efeitos colaterais em cavidade bucal relacionados ao uso de drogas imunossupressoras. Objetivo. Avaliar as condições odontológicas previamente ao transplante hepático e identificar as alterações bucais apresentadas após o transplante hepático. Pacientes e métodos. Foi realizado estudo retrospectivo de 265 pacientes pediátricos submetidos ao transplante hepático no Hospital A.C. Camargo, São Paulo-SP, entre janeiro de 2002 e dezembro de 2009. As informações clínicas como idade, gênero, diagnóstico da doença hepática, data do transplante, terapia imunossupressora (tipo, dose e duração), tratamento odontológico e a presença de alterações bucais pós-transplante foram coletadas dos prontuários médicos. Análise estatística foi realizada buscando estabelecer informações relevantes quanto aos riscos e possíveis fatores preditivos para o desenvolvimento de manifestações bucais. Resultados. A idade ao transplante hepático variou de 3,5 a 210,7 meses, tendo uma mediana de 15,5 meses. Dos 265 pacientes, 150 pacientes (56,6%) eram do gênero feminino e 165 (62,3%) eram leucodermas. Dentre as doenças de base, a atresia de vias biliares foi a mais frequente, acometendo 170 (64,1%) pacientes. Um total de 73 pacientes foi avaliado pelo Departamento de Estomatologia previamente ao transplante, e destes, 34 (46,6%) apresentaram cárie. Quanto à presença de pigmentação dentária por bilirrubina, 172 pacientes foram avaliados e destes, 100 (58,1%) apresentaram pigmentação. Em relação à presença de hipoplasia do esmalte dentário, a alteração foi observada em 56 (34,4%) de 163 pacientes. Interessantemente, dos 100 pacientes com pigmentação dentária por bilirrubina, 97 apresentavam doenças colestáticas (p<0,001). Quanto aos casos de hipoplasia do esmalte, 52 (92,9%) pertenciam ao grupo de doenças colestáticas (p<0,001). Diversas alterações em mucosa bucal foram encontradas após o transplante, sendo que 135 pacientes apresentaram alguma complicação. Dos 265 pacientes estudados, o principal problema encontrado foi infecção pelo vírus herpes simples, em 48 pacientes, sendo que 66,7% dos casos ocorreram a partir de 12 meses após o transplante. A segunda doença infecciosa mais comum em cavidade oral foi a candidose, observada em 39 pacientes e 61,5% dos casos ocorreram durante o primeiro semestre pós-transplante. Importantes alterações bucais foram encontradas em pacientes em uso de tacrolimus, como a hipertrofia de papilas linguais, ressecamento labial, edema labial, fissuras labiais, fissuras linguais, queilite angular, mucosa com aspecto de pedra de calçamento e língua despapilada, observadas em 45, 39, 39, 38, 27, 11 e 6 pacientes, respectivamente. A hiperplasia gengival medicamentosa foi observada em 13 pacientes, sendo que 8 estavam em uso de ciclosporina e todos os outros usavam além do tacrolimus, drogas bloqueadoras de canais de cálcio. A complicação que ocorreu mais precocemente nos pacientes após o transplante foi a doença linfoproliferativa, em média 5,2 meses após o transplante. Conclusões. O índice de cáries foi elevado refletindo as precárias condições de saúde bucal desses pacientes. A pigmentação por bilirrubina e a hipoplasia do esmalte são alterações dentárias associadas a doenças colestáticas, embora possam ocorrer em pacientes portadores de doenças não colestáticas que apresentem períodos de colestase. As lesões orais infecciosas mais frequentes foram lesões pelo vírus herpes simples e a candidose. A hiperplasia gengival medicamentosa está relacionada ao uso de ciclosporina e de bloqueadores de canais de cálcio, sendo que o tacrolimus não parece induzir o efeito. Alterações bucais como hipertrofia de papilas linguais, fissuras linguais, língua despapilada, ressecamento, edema e fissuras labiais; queilite angular e mucosa oral com aspecto de pedra de calçamento foram encontradas em pacientes em uso de tacrolimus e ocorreram normalmente 2 anos após o transplante. / Introduction. Liver transplantation has become the main therapeutic option for the treatment of various liver diseases. Subsequent to transplantation, it is necessary to administer immunosuppressive treatment to avoid rejection of the graft. A dental evaluation is critical to eliminate or prevent the emergence of infectious foci. Moreover, it is necessary to monitor the side effects in the oral cavity related to the use of immunosuppressive drugs. Objectives. To evaluate the dental conditions prior to liver transplantation and to identify oral abnormalities presented after liver transplantation. Pacients and methods. A retrospective study of 265 pediatric patients who underwent liver transplantation at Hospital A.C. Camargo, São Paulo-SP, between January 2002 and December 2009 was performed. Clinical information such as age, gender, diagnosis of liver disease, date of transplantation, immunosuppressive therapy (type, dose and duration), dental treatment and oral changes after transplantation were collected from medical records. Statistical analysis was performed in order to establish relevant information about the risks and possible predictive factors for the development of oral manifestations. Results. The age at liver transplantation ranged from 3.5 to 210.7 months, with a median of 15.5 months. Of the 265 patients, 150 patients (56.6%) were female and 165 (62.3%) were Caucasian. Among the diseases, biliary atresia was the most frequent, with 170 (64.1%) patients. A total of 73 patients were evaluated by the Department of Stomatology prior to transplantation, and 34 (46.6%) children presented caries. Regarding the presence of tooth pigmentation caused by bilirubin, 172 patients were evaluated and out of these, 100 (58.1%) had pigmentation. Regarding the presence of enamel hypoplasia, the change was observed in 56 (34.4%) of 163 patients. Interestingly, of the 100 patients with bilirubin pigmented teeth, 97 had cholestatic diseases (p<0.001). Of the cases of enamel hypoplasia, 52 (92.9%) belonged to the group of cholestatic diseases (p<0.001). Several changes in the oral mucosa were found after transplantation, whereas 135 patients had some complication. Of the 265 patients studied, the main problem was herpes simplex virus infection, found in 48 patients and 66.7% of cases occurred after 12 months from transplantation. The second most common infectious disease was oral candidiasis, observed in 39 patients and 61.5% of cases occurred during the first six months post-transplant. Important oral abnormalities were found in patients using tacrolimus such as the hypertrophy of the lingual papillae, dry lips, swollen lips, fissured lips, fissured tongue, angular cheilitis, cobblestoning and loss of tongue papillae, observed in 45, 39, 39, 38, 27, 11 and 6 patients respectively. The drug-induced gingival overgrowth was observed in 13 patients, and 8 of them were taking cyclosporine, while all others were using tacrolimus in addition to calcium channel blockers. The post-transplant complication that occurred earlier in patients was lymphoproliferative disease, on average 5.2 months after transplantation. Conclusions. The rate of caries was high, reflecting poor oral health status of these patients. The bilirubin pigmentation of teeth and enamel hypoplasia are abnormalities associated with cholestatic diseases, although they may occur in patients with non-cholestatic diseases that present periods of cholestasis. The most common oral infectious lesions were caused by herpes simplex virus and candidiasis. The drug-induced gingival overgrowth is associated with the use of cyclosporin and calcium channel blockers, while tacrolimus does not appear to induce this effect. Oral alterations such as hypertrophy of the lingual papillae, fissured tongue, loss of tongue papillae, dry, swollen and fissured lips; angular cheilitis and cobblestoning were found in patients using tacrolimus and usually occured after 2 years from transplantation.
18

Avaliação de manifestações bucais em pacientes pediátricos submetidos ao transplante hepático / Evaluation of oral manifestations in liver transplanted pediatric patients

Ana Paula Molina Vivas 23 April 2012 (has links)
Introdução. O transplante hepático se tornou a principal opção terapêutica para o tratamento de várias doenças hepáticas. Subsequentemente ao transplante, é necessária a administração de terapia imunossupressora para evitar rejeição ao órgão transplantado. A avaliação odontológica é fundamental para eliminação ou prevenção do surgimento de focos infecciosos. Além disso, faz-se necessário o acompanhamento dos efeitos colaterais em cavidade bucal relacionados ao uso de drogas imunossupressoras. Objetivo. Avaliar as condições odontológicas previamente ao transplante hepático e identificar as alterações bucais apresentadas após o transplante hepático. Pacientes e métodos. Foi realizado estudo retrospectivo de 265 pacientes pediátricos submetidos ao transplante hepático no Hospital A.C. Camargo, São Paulo-SP, entre janeiro de 2002 e dezembro de 2009. As informações clínicas como idade, gênero, diagnóstico da doença hepática, data do transplante, terapia imunossupressora (tipo, dose e duração), tratamento odontológico e a presença de alterações bucais pós-transplante foram coletadas dos prontuários médicos. Análise estatística foi realizada buscando estabelecer informações relevantes quanto aos riscos e possíveis fatores preditivos para o desenvolvimento de manifestações bucais. Resultados. A idade ao transplante hepático variou de 3,5 a 210,7 meses, tendo uma mediana de 15,5 meses. Dos 265 pacientes, 150 pacientes (56,6%) eram do gênero feminino e 165 (62,3%) eram leucodermas. Dentre as doenças de base, a atresia de vias biliares foi a mais frequente, acometendo 170 (64,1%) pacientes. Um total de 73 pacientes foi avaliado pelo Departamento de Estomatologia previamente ao transplante, e destes, 34 (46,6%) apresentaram cárie. Quanto à presença de pigmentação dentária por bilirrubina, 172 pacientes foram avaliados e destes, 100 (58,1%) apresentaram pigmentação. Em relação à presença de hipoplasia do esmalte dentário, a alteração foi observada em 56 (34,4%) de 163 pacientes. Interessantemente, dos 100 pacientes com pigmentação dentária por bilirrubina, 97 apresentavam doenças colestáticas (p<0,001). Quanto aos casos de hipoplasia do esmalte, 52 (92,9%) pertenciam ao grupo de doenças colestáticas (p<0,001). Diversas alterações em mucosa bucal foram encontradas após o transplante, sendo que 135 pacientes apresentaram alguma complicação. Dos 265 pacientes estudados, o principal problema encontrado foi infecção pelo vírus herpes simples, em 48 pacientes, sendo que 66,7% dos casos ocorreram a partir de 12 meses após o transplante. A segunda doença infecciosa mais comum em cavidade oral foi a candidose, observada em 39 pacientes e 61,5% dos casos ocorreram durante o primeiro semestre pós-transplante. Importantes alterações bucais foram encontradas em pacientes em uso de tacrolimus, como a hipertrofia de papilas linguais, ressecamento labial, edema labial, fissuras labiais, fissuras linguais, queilite angular, mucosa com aspecto de pedra de calçamento e língua despapilada, observadas em 45, 39, 39, 38, 27, 11 e 6 pacientes, respectivamente. A hiperplasia gengival medicamentosa foi observada em 13 pacientes, sendo que 8 estavam em uso de ciclosporina e todos os outros usavam além do tacrolimus, drogas bloqueadoras de canais de cálcio. A complicação que ocorreu mais precocemente nos pacientes após o transplante foi a doença linfoproliferativa, em média 5,2 meses após o transplante. Conclusões. O índice de cáries foi elevado refletindo as precárias condições de saúde bucal desses pacientes. A pigmentação por bilirrubina e a hipoplasia do esmalte são alterações dentárias associadas a doenças colestáticas, embora possam ocorrer em pacientes portadores de doenças não colestáticas que apresentem períodos de colestase. As lesões orais infecciosas mais frequentes foram lesões pelo vírus herpes simples e a candidose. A hiperplasia gengival medicamentosa está relacionada ao uso de ciclosporina e de bloqueadores de canais de cálcio, sendo que o tacrolimus não parece induzir o efeito. Alterações bucais como hipertrofia de papilas linguais, fissuras linguais, língua despapilada, ressecamento, edema e fissuras labiais; queilite angular e mucosa oral com aspecto de pedra de calçamento foram encontradas em pacientes em uso de tacrolimus e ocorreram normalmente 2 anos após o transplante. / Introduction. Liver transplantation has become the main therapeutic option for the treatment of various liver diseases. Subsequent to transplantation, it is necessary to administer immunosuppressive treatment to avoid rejection of the graft. A dental evaluation is critical to eliminate or prevent the emergence of infectious foci. Moreover, it is necessary to monitor the side effects in the oral cavity related to the use of immunosuppressive drugs. Objectives. To evaluate the dental conditions prior to liver transplantation and to identify oral abnormalities presented after liver transplantation. Pacients and methods. A retrospective study of 265 pediatric patients who underwent liver transplantation at Hospital A.C. Camargo, São Paulo-SP, between January 2002 and December 2009 was performed. Clinical information such as age, gender, diagnosis of liver disease, date of transplantation, immunosuppressive therapy (type, dose and duration), dental treatment and oral changes after transplantation were collected from medical records. Statistical analysis was performed in order to establish relevant information about the risks and possible predictive factors for the development of oral manifestations. Results. The age at liver transplantation ranged from 3.5 to 210.7 months, with a median of 15.5 months. Of the 265 patients, 150 patients (56.6%) were female and 165 (62.3%) were Caucasian. Among the diseases, biliary atresia was the most frequent, with 170 (64.1%) patients. A total of 73 patients were evaluated by the Department of Stomatology prior to transplantation, and 34 (46.6%) children presented caries. Regarding the presence of tooth pigmentation caused by bilirubin, 172 patients were evaluated and out of these, 100 (58.1%) had pigmentation. Regarding the presence of enamel hypoplasia, the change was observed in 56 (34.4%) of 163 patients. Interestingly, of the 100 patients with bilirubin pigmented teeth, 97 had cholestatic diseases (p<0.001). Of the cases of enamel hypoplasia, 52 (92.9%) belonged to the group of cholestatic diseases (p<0.001). Several changes in the oral mucosa were found after transplantation, whereas 135 patients had some complication. Of the 265 patients studied, the main problem was herpes simplex virus infection, found in 48 patients and 66.7% of cases occurred after 12 months from transplantation. The second most common infectious disease was oral candidiasis, observed in 39 patients and 61.5% of cases occurred during the first six months post-transplant. Important oral abnormalities were found in patients using tacrolimus such as the hypertrophy of the lingual papillae, dry lips, swollen lips, fissured lips, fissured tongue, angular cheilitis, cobblestoning and loss of tongue papillae, observed in 45, 39, 39, 38, 27, 11 and 6 patients respectively. The drug-induced gingival overgrowth was observed in 13 patients, and 8 of them were taking cyclosporine, while all others were using tacrolimus in addition to calcium channel blockers. The post-transplant complication that occurred earlier in patients was lymphoproliferative disease, on average 5.2 months after transplantation. Conclusions. The rate of caries was high, reflecting poor oral health status of these patients. The bilirubin pigmentation of teeth and enamel hypoplasia are abnormalities associated with cholestatic diseases, although they may occur in patients with non-cholestatic diseases that present periods of cholestasis. The most common oral infectious lesions were caused by herpes simplex virus and candidiasis. The drug-induced gingival overgrowth is associated with the use of cyclosporin and calcium channel blockers, while tacrolimus does not appear to induce this effect. Oral alterations such as hypertrophy of the lingual papillae, fissured tongue, loss of tongue papillae, dry, swollen and fissured lips; angular cheilitis and cobblestoning were found in patients using tacrolimus and usually occured after 2 years from transplantation.
19

Análise clínica evolutiva do uso do tacrolimus como droga imunossupressora em transplante cardíaco pediátrico / Clinical outcome of tacrolimus as maintenance immunosuppressive drug in pediatric heart transplantation

Klébia Magalhães Pereira Castello Branco 28 February 2011 (has links)
O Tacrolimus é uma potente droga imunossupressora introduzida no transplante cardíaco no início da década de 90. Pacientes com rejeição refratária ou intolerância à ciclosporina podem responder à terapia de resgate com o tacrolimus. Os objetivos deste estudo foram: avaliar a evolução clínica das crianças submetidas ao transplante cardíaco que necessitaram da conversão de ciclosporina para tacrolimus por rejeição refratária, tardia ou efeitos adversos de difícil controle; avaliar a incidência de rejeição após a conversão para o tacrolimus e comparar a sobrevida dos pacientes em uso de tacrolimus e ciclosporina. Realizou-se estudo coorte, observacional, prospectivo, em 28 crianças submetidas ao transplante cardíaco no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e que foram submetidas à conversão da ciclosporina ao tacrolimus, no período de julho de 1999 a dezembro de 2009. Avaliou-se a incidência de episódios de rejeição e a sobrevida após a conversão. Realizou-se, também, a comparação entre os pacientes em uso de tacrolimus e os pacientes que permaneceram em uso de ciclosporina submetidos ao transplante cardíaco no mesmo período. A idade média no momento do transplante foi de 5,3 anos, e no momento da conversão de 8,2 anos. As causas de conversão foram efeitos adversos em 50% dos pacientes, rejeição tardia em 32% e rejeição refratária em 18%. O tempo médio de conversão e seguimento foram 36 meses e 74 meses, respectivamente. Observou-se resolução completa dos episódios de rejeição refratária e melhora dos efeitos adversos em todos os pacientes. A taxa de incidência (x100) de episódios de rejeição antes da conversão foi de 7,98 e após a conversão foi de 2,11 (p=0,0001). A taxa de episódios de infecção antes da conversão foi de 5,89 e após a conversão 4,18 (p=0,023). Pela análise das complicações pré e pós-conversão ao tacrolimus, não se evidenciou diferença estatisticamente significativa em relação a incidência de tumor, insuficiência renal, hipertensão arterial sistêmica, dislipidemia, litíase biliar, diabetes melito, anemia, alterações neurológicas, hirsutismo e hiperplasia gengival. Houve maior prevalência da doença vascular do enxerto após conversão para tacrolimus (p=0,004). Ao se comparar os pacientes com tacrolimus e os com ciclosporina, identificou-se diminuição significativa na taxa de incidência de episódios de rejeição (p=0,001), e na taxa de incidência de episódios de infecção (p=0,002), nos pacientes em uso de tacrolimus. Os pacientes convertidos ao tacrolimus apresentaram menor incidência de complicações neurológicas, hirsutismo e hiperplasia gengival, porém maior prevalência de anemia. Em relação à sobrevida, observou-se uma mortalidade de 25% nos pacientes em uso de tacrolimus, após um período médio de conversão de sessenta meses. Três óbitos foram secundários à rejeição, dos quais apenas um, no primeiro ano de transplante. Evidenciou-se menor sobrevida nos pacientes em uso de ciclosporina. O estudo clínico das crianças submetidas ao transplante cardíaco e que necessitaram de conversão do esquema de imunossupressão permitiu concluir que o tacrolimus foi eficaz como terapia de resgate para rejeição refratária e constitui opção terapêutica como droga imunossupressora de manutenção na faixa etária pediátrica / Tacrolimus is a potent calcineurin inhibitor that was introduced in heart transplantation therapy in the early 1990s. Organ transplant recipients with refractory rejection or intolerance to conventional immunosuppressant may respond to rescue therapy with tacrolimus. The aim of this study was to evaluate the clinical outcome of children undergoing heart transplantation who required conversion from a cyclosporine to a tacrolimus-based immunosuppressive regimen due to refractory rejection, late rejection or cyclosporine intolerance. We performed a prospective observational cohort study in 28 children who underwent cardiac transplantation at the Heart Institute (InCor) University of São Paulo Medical School and who required conversion from July 1999 to December 2009. The clinical outcome of the patients was evaluated after tacrolimus conversion. We also compared the patients on tacrolimus to the patients who remained on cyclosporine, and who had undergone heart transplantation during the same period. The mean age at the time of transplantation was 5.3 years and 8.2 years at the time of conversion. The causes of conversion were adverse side effects in 50% of patients, late rejection in 32% and refractory rejection in 18%. The mean time from heart transplant to conversion was 36 months and the mean follow-up period was 74 months. We observed complete resolution of refractory rejection episodes and adverse side effects in all patients. The incidence rate (x100) of rejection episodes before and after conversion was 7.98 and 2.11, respectively (p = <0.0001). The rate of infectious episodes before conversion was 5.89 and after conversion was 4.18 (p = 0.023). There was no statistically significant difference in relation to tumor, renal failure requiring dialysis, systemic arterial hypertension, dyslipidemia, gallstones, diabetes mellitus, anemia, neurological complications, hirsutism and gingival hyperplasia after conversion. A significant incidence of cardiac allograft vasculopathy after conversion to tacrolimus was found (p = 0.004). When comparing patients on tacrolimus to patients on cyclosporine, there was a significant decrease in the incidence of rejection (p = 0.001), and infectious episodes (p = 0.002) in patients using tacrolimus. Patients converted to tacrolimus when compared to patients on cyclosporine had lower neurological complications, hirsutism and gingival hyperplasia, but higher prevalence of anemia. There was a 25% mortality rate in patients using tacrolimus after a mean period of 60 months after conversion. Three deaths were secondary to rejection, and only one in the first year after transplant. Patients using tacrolimus showed greater survival rate when compared to patients taking cyclosporine. The clinical outcome of children undergoing heart transplantation and who required conversion of immunosuppressive regimen allowed us to conclude that tacrolimus is effective as rescue therapy for refractory rejection and is a therapeutic option in pediatric patients
20

Análise clínica evolutiva do uso do tacrolimus como droga imunossupressora em transplante cardíaco pediátrico / Clinical outcome of tacrolimus as maintenance immunosuppressive drug in pediatric heart transplantation

Branco, Klébia Magalhães Pereira Castello 28 February 2011 (has links)
O Tacrolimus é uma potente droga imunossupressora introduzida no transplante cardíaco no início da década de 90. Pacientes com rejeição refratária ou intolerância à ciclosporina podem responder à terapia de resgate com o tacrolimus. Os objetivos deste estudo foram: avaliar a evolução clínica das crianças submetidas ao transplante cardíaco que necessitaram da conversão de ciclosporina para tacrolimus por rejeição refratária, tardia ou efeitos adversos de difícil controle; avaliar a incidência de rejeição após a conversão para o tacrolimus e comparar a sobrevida dos pacientes em uso de tacrolimus e ciclosporina. Realizou-se estudo coorte, observacional, prospectivo, em 28 crianças submetidas ao transplante cardíaco no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e que foram submetidas à conversão da ciclosporina ao tacrolimus, no período de julho de 1999 a dezembro de 2009. Avaliou-se a incidência de episódios de rejeição e a sobrevida após a conversão. Realizou-se, também, a comparação entre os pacientes em uso de tacrolimus e os pacientes que permaneceram em uso de ciclosporina submetidos ao transplante cardíaco no mesmo período. A idade média no momento do transplante foi de 5,3 anos, e no momento da conversão de 8,2 anos. As causas de conversão foram efeitos adversos em 50% dos pacientes, rejeição tardia em 32% e rejeição refratária em 18%. O tempo médio de conversão e seguimento foram 36 meses e 74 meses, respectivamente. Observou-se resolução completa dos episódios de rejeição refratária e melhora dos efeitos adversos em todos os pacientes. A taxa de incidência (x100) de episódios de rejeição antes da conversão foi de 7,98 e após a conversão foi de 2,11 (p=0,0001). A taxa de episódios de infecção antes da conversão foi de 5,89 e após a conversão 4,18 (p=0,023). Pela análise das complicações pré e pós-conversão ao tacrolimus, não se evidenciou diferença estatisticamente significativa em relação a incidência de tumor, insuficiência renal, hipertensão arterial sistêmica, dislipidemia, litíase biliar, diabetes melito, anemia, alterações neurológicas, hirsutismo e hiperplasia gengival. Houve maior prevalência da doença vascular do enxerto após conversão para tacrolimus (p=0,004). Ao se comparar os pacientes com tacrolimus e os com ciclosporina, identificou-se diminuição significativa na taxa de incidência de episódios de rejeição (p=0,001), e na taxa de incidência de episódios de infecção (p=0,002), nos pacientes em uso de tacrolimus. Os pacientes convertidos ao tacrolimus apresentaram menor incidência de complicações neurológicas, hirsutismo e hiperplasia gengival, porém maior prevalência de anemia. Em relação à sobrevida, observou-se uma mortalidade de 25% nos pacientes em uso de tacrolimus, após um período médio de conversão de sessenta meses. Três óbitos foram secundários à rejeição, dos quais apenas um, no primeiro ano de transplante. Evidenciou-se menor sobrevida nos pacientes em uso de ciclosporina. O estudo clínico das crianças submetidas ao transplante cardíaco e que necessitaram de conversão do esquema de imunossupressão permitiu concluir que o tacrolimus foi eficaz como terapia de resgate para rejeição refratária e constitui opção terapêutica como droga imunossupressora de manutenção na faixa etária pediátrica / Tacrolimus is a potent calcineurin inhibitor that was introduced in heart transplantation therapy in the early 1990s. Organ transplant recipients with refractory rejection or intolerance to conventional immunosuppressant may respond to rescue therapy with tacrolimus. The aim of this study was to evaluate the clinical outcome of children undergoing heart transplantation who required conversion from a cyclosporine to a tacrolimus-based immunosuppressive regimen due to refractory rejection, late rejection or cyclosporine intolerance. We performed a prospective observational cohort study in 28 children who underwent cardiac transplantation at the Heart Institute (InCor) University of São Paulo Medical School and who required conversion from July 1999 to December 2009. The clinical outcome of the patients was evaluated after tacrolimus conversion. We also compared the patients on tacrolimus to the patients who remained on cyclosporine, and who had undergone heart transplantation during the same period. The mean age at the time of transplantation was 5.3 years and 8.2 years at the time of conversion. The causes of conversion were adverse side effects in 50% of patients, late rejection in 32% and refractory rejection in 18%. The mean time from heart transplant to conversion was 36 months and the mean follow-up period was 74 months. We observed complete resolution of refractory rejection episodes and adverse side effects in all patients. The incidence rate (x100) of rejection episodes before and after conversion was 7.98 and 2.11, respectively (p = <0.0001). The rate of infectious episodes before conversion was 5.89 and after conversion was 4.18 (p = 0.023). There was no statistically significant difference in relation to tumor, renal failure requiring dialysis, systemic arterial hypertension, dyslipidemia, gallstones, diabetes mellitus, anemia, neurological complications, hirsutism and gingival hyperplasia after conversion. A significant incidence of cardiac allograft vasculopathy after conversion to tacrolimus was found (p = 0.004). When comparing patients on tacrolimus to patients on cyclosporine, there was a significant decrease in the incidence of rejection (p = 0.001), and infectious episodes (p = 0.002) in patients using tacrolimus. Patients converted to tacrolimus when compared to patients on cyclosporine had lower neurological complications, hirsutism and gingival hyperplasia, but higher prevalence of anemia. There was a 25% mortality rate in patients using tacrolimus after a mean period of 60 months after conversion. Three deaths were secondary to rejection, and only one in the first year after transplant. Patients using tacrolimus showed greater survival rate when compared to patients taking cyclosporine. The clinical outcome of children undergoing heart transplantation and who required conversion of immunosuppressive regimen allowed us to conclude that tacrolimus is effective as rescue therapy for refractory rejection and is a therapeutic option in pediatric patients

Page generated in 0.0856 seconds