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Eficácia clínica e alterações na resposta de anticorpos sistêmicos e de mucosa após imunoterapia sublingual em crianças alérgicas a ácaros: um estudo randomizado duplo-cego, controlado com placebo

Queirós, Meimei Guimarães Junqueira de 19 August 2011 (has links)
This study aimed to evaluate the clinical efficacy and systemic/mucosal antibody response changes after sublingual immunotherapy (SLIT) using Dermatophagoides pteronyssinus (Dpt) allergens with or without bacterial extracts in mite-allergic children. One-hundred and two patients presenting allergic rhinitis with or without asthma were selected for a randomized double-blind, placebo-controlled trial and distributed into three groups: DPT (Dpt allergen extract, n=34), DPT+MRB (Dpt allergen plus mixed respiratory bacterial extracts, n=36), and Placebo (n=32). Clinical evaluation and immunological analyses were carried out before and after 12 and 18 months of treatment, including rhinitis/asthma symptom and medication scores, skin prick test (SPT) to Dpt extract, and measurements of Dpt, Der p 1, Der p 2 specific IgE, IgG4, and IgG1 in serum and specific IgA in saliva and nasal lavage fluid. Clinical results showed a significant decline in rhinitis/asthma symptom scores in all groups, but medication use decreased only in DPT group after 12 months. SPT results showed no significant changes and SLIT was generally safe, with no severe systemic reactions. SLIT using Dpt allergen alone induced increased serum IgG4 levels to Dpt, Der p 1 and Der p 2, and increased serum IgG1 and salivary IgA levels to Dpt and Der p 1. SLIT using DPT+MRB was able to decrease IgE levels to Der p 2, to increase salivary IgA levels to Der p 1, but had no changes on specific IgG4 and IgG1 levels. In conclusion, clinical improvement was observed both in the SLIT group and the control, but only active SLIT was able to modulate the mucosal/systemic antibody responses. These findings support the role of specific serum IgG4 and IgG1, in addition to salivary IgA, as probable blocking antibodies or biomarkers of tolerance that may be useful for monitoring the allergen specific immunotherapy. / Este estudo teve como objetivo avaliar a eficácia clínica e alterações da resposta de anticorpos sistêmicos e de mucosa após a imunoterapia sublingual (SLIT), utilizando alérgenos de Dermatophagoides pteronyssinus (Dpt), com ou sem extratos bacterianos em crianças alérgicas a ácaros. Cento e dois pacientes com rinite alérgica com ou sem asma foram selecionados para um estudo randomizado duplocego, controlado por placebo e distribuídos em três grupos: DPT (extrato alergênico de Dpt, n=34), DPT+MRB (extrato alergênico de Dpt associado com extrato de bactérias mistas do trato respiratório, n=36), e Placebo (n=32). Avaliação clínica e análises imunológicas foram realizadas antes do tratamento e após 12 e 18 meses, incluindo a pontuação de escores de sintomas e medicamentos de rinite/asma, teste cutâneo (SPT) ao extrato Dpt, e medidas de anticorpos específicos IgE, IgG4 e IgG1 para Dpt, Der p 1, Der p 2 no soro e IgA específicos na saliva e no lavado nasal. Os resultados clínicos mostraram uma redução significativa nos escores de sintomas de rinite/asma em todos os grupos, mas o uso de medicamentos diminuiu apenas no grupo DPT após 12 meses. Resultados de SPT não mostraram mudanças significativas e SLIT foi geralmente segura, sem reação sistêmica grave. SLIT usando somente alérgeno Dpt induziu aumento dos níveis de IgG4 para Dpt, Der p 1 e Der p 2 no soro, e aumentou os níveis de IgG1 no soro e salivares de IgA para Dpt e Der p 1. SLIT usando DPT+MRB foi capaz de diminuir os níveis de IgE para Der p 2, aumentar os níveis salivares de IgA para Der p 1, mas não tiveram alterações nos níveis de anticorpos específicos de IgG4 e IgG1. Em conclusão, foi observado melhora clínica tanto no grupo da SLIT como do controle, porém somente na SLIT com alérgeno foi capaz de modular as respostas de anticorpos sistêmicos e de mucosa. Estes achados reforçam o papel de anticorpos IgG4 e IgG1 séricos específicos, além de IgA salivar, como prováveis anticorpos bloqueadores ou biomarcadores de tolerância que podem ser úteis para monitoramento da imunoterapia alérgeno-específica. / Doutor em Imunologia e Parasitologia Aplicadas
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Efetividade das dietas enriquecidas com imunonutrientes na redução de complicações e mortalidade em pacientes críticos: abordagem pela utilização de metanálise / Immunotherapy; Patients in critical condition; Arginine, Glutamine, Nucleotides; fatty acids

Glória Regina Mesquita da Silveira 30 April 2008 (has links)
Nutrientes específicos, denominados farmaconutrientes, demonstraram possuir a capacidade de modular a resposta imunológica e inflamatória de animais e seres humanos, em estudos clínicos e laboratoriais. Dentre os substratos conhecidos, os que têm maior relevância e ação imunomoduladora são a arginina, glutamina, ácido graxo n-3 e nucleotídeos. No entanto, revisões sistemáticas e meta-análises buscam consenso em relação aos vários e controversos resultados publicados sobre os possíveis benefícios da imunonutrição em pacientes críticos. Nossos objetivos foram avaliar a efetividade das dietas enriquecidas com Imunonutrientes na redução de complicações e mortalidade nos diferentes tipos de pacientes críticos. O presente estudo é uma revisão sistemática com metanálise onde foram inseridos ensaios clínicos randomizados avaliando o uso de nutrientes imunomoduladores em doente adulto de ambos os sexos, definido como crítico traumatizado, séptico, queimado ou cirúrgico; as dietas utilizadas deveriam conter um ou mais dos imunonutrientes, em qualquer dose, administradas por via enteral comparadas à dieta padrão pela mesma via em pelo menos um dos grupos de comparação. As bases de dados consultadas foram Pubmed e Cinhal, utilizando os termos: Immunonutrition, arginine, glutamine, n-3, nucleotides e criticall illness. De 206 artigos encontrados inicialmente, apenas 35 preencheram os critérios de elegibilidade estabelecidos. Destes 35 ensaios clínicos, 18 foram conduzidos em pacientes cirúrgicos, 6 em pacientes traumatizados, 5 em pacientes queimados, 5 em pacientes críticos em geral e 1 em pacientes sépticos. Para a população geral, não houve redução significativa do risco de morrer indicada pelo RR de 0,84 (IC de 0,68 a 1,05) e os queimados foram mais protegidos de morrer com RR de 0,25 (IC de 0,09 a 0,66); as complicações infecciosas foram reduzidas com RR de 0,56 (IC de 0,42 a 0,73); a incidência de sepse foi reduzida com RR de 0,45 (IC de 0,29 a 0,69), especialmente nos pacientes traumatizados com RR de 0,42 (IC de 0,26 a 0,68); a incidência de abscesso abdominal também foi reduzida com RR de 0,39 (IC de 0,21 a 0,72) e também de bacteremia com RR de 0,46 (IC de 0,31 a 0,66); o tempo de internação hospitalar diminuiu -3,9 dias (IC de -5,0 a -2,8). Para a população de pacientes cirúrgicos: o óbito não apresentou redução significativa do RR de 0,93 (IC de 0,44 a 1,95), as complicações infecciosas foram reduzidas com RR de 0,51 (IC de 0,41 a 0,63), o tempo de internação hospitalar foi reduzido - 3,41 dias (IC de -4,25 a -2,58) e o tempo de internação em UTI -1,72 dias (IC de -2,12 a -1,31). A utilização de dietas com nutrientes imunomoduladores não alterou a mortalidade em doentes críticos ou cirúrgicos. Indivíduos com mais de 60 anos são menos protegidos de morrer pela utilização de dietas com imunomoduladores. As complicações infecciosas são reduzidas em pacientes críticos com a utilização de imunonutrição, em especial a população de pacientes cirúrgicos. Dietas com mais de 10g/l de arginina protegem mais os pacientes críticos da incidência de complicações infecciosas. Pacientes traumatizados são protegidos da incidência de sepse pela utilização da imunonutrição. O tempo de internação hospitalar e o tempo de internação em UTI foram reduzidos em críticos e cirúrgicos com imunonutrição. A execução de ensaios clínicos explanatórios nos diferentes tipos de doentes críticos com um nutriente imunomodulador isolado, seguida de ensaios pragmáticos de acordo com os resultados dos anteriores, é um fato a ser considerado em futuras pesquisas. / Specific nutrients, the so-called pharmaconutrients, showed a capability to modulate human and animal immune answers in clinical and laboratory studies. Amongst the well-known substracts, arginine, glutamine, fatty accid n-3, and nucleotide showed the most relevant immunomodulator actions. However, systematic revisions and meta-analysis are still in search of agreement due to several controversial results published in the literature on the probable benefits of the immunonutrition of the critically ill. Evaluate the effectiveness of the immunonutrients enriched diets in the reduction of complications and mortality of different types of the critically ill patients. The present study is a meta-analysis systematic revision where randomized clinical trials were included, evaluating the immunomodulator nutrients use in ill adults of both genders, defined as critical traumatized, septicemic, burned, or surgical patients; diets administered should contain one or more immunonutrients, at any dose, ministered by enteral route and compared with a pattern diet offered by the same via at least to one of the comparison groups. Pubmed and Cinhal data banks were searched for the following terms: immunonutrition, arginine, glutamine, n-3, nucleotides and critical illness. In 206 articles were initially found, but only 35 agreed to the established electability criteria: 18 were conducted in the surgical patients, 6 in the traumatized patients, 5 in the burned patients, 5 in the general critical patients, and 1 in the septicemic patients. Considering the general population: obit did not show a significant RR reduction of 0.84 (IC from 0.68 to 1.05); burned patients were more protected from death with RR of 0.25 (IC from 0.09 to 0.66); infections complications were reduced with RR of 0.56 (IC from 0.42 to 0.73); sepsis incidence was reduced with RR of 0.45 (IC from 0.29 to 0.69); specially in the traumatized patients with RR of 0.42 (IC from 0.26 to 0.68); abdominal abscess incidence was also reduced with RR of 0.39 (IC from 0.21 to 0.72) and also bacteremia with RR of 0.46 (IC from 0.31 to 0.66); hospitalization time was also reduced in -3.9 days (IC from -5.0 to -2.8). Considering the surgical patients population: obit did not present a significant RR reduction of 0.93 (IC from 0.44 to 1.95); infections complications were reduced with RR of 0.51 (IC from 0.41 to 0.63); hospitalization period was reduced in -3.41 days (IC from -4.25 to -2.58), and in the ICU time was reduced in -1.72 days (IC from -2.12 to -1.31). Administration of immunomodulator nutrient diets did not change the mortality of the critically ill or surgical patients. Individuals over 60 years are less protected from death with the administration of immunomodulator diets. Infections complications showed a reduction in the critically ill patients with the utilization of immunonutrition, specially the surgical patients population. Diets containing more than 10g/l of arginine protect the critical patients from the incidence of infectious complications. Traumatized patients are protected from the incidence of sepsis by the administration of the immunonutrition. Hospitalization and ICU time were reduced for critical and surgical patients in use of immunonutrition. Explanatory clinical trials in different types of critically ill patients using an isolated immunomodulator nutrient followed by pragmatic trials according to previous results should be considered in future research.
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Otimização de parâmetros de transferência in vivo do gene do hormônio de crescimento visando a correção fenotípica de camundongos anões / Optimization of in vivo transfer parameters of the growth hormone gene aiming at the phenotypic correction of dwarf mice

LIMA FILHA, ELIANA R. 11 November 2016 (has links)
Submitted by Claudinei Pracidelli (cpracide@ipen.br) on 2016-11-11T11:03:59Z No. of bitstreams: 0 / Made available in DSpace on 2016-11-11T11:03:59Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A deficiência de hormônio de crescimento (DGH) é tratada convencionalmente com repetidas injeções do hormônio recombinante. Este trabalho teve como objetivo estabelecer uma alternativa de tratamento baseada na transferência dos genes do hormônio de crescimento humano (hGH) ou de camundongo (mGH), em camundongos anões lit/lit ou lit/scid, mediante administração de DNA plasmidial associada à eletrotransferência, com a finalidade de atingir a máxima recuperação de crescimento em comparação ao camundongo normal (catch-up growth). Inicialmente foi realizada a administração do plasmídeo contendo o gene do mGH no músculo quadríceps exposto ou tibial anterior (TA) não exposto. Utilizando diferentes condições de eletrotransferência, baseadas em pulsos alternados de baixa (100 V/cm) e alta (1000 V/cm) voltagem (HV/LV, HV/8LV) ou em pulsos seguidos de baixa voltagem (8 pulsos de 150 V/cm), o músculo TA na condição HV/LV apresentou os maiores níveis de expressão de mGH: 6,7 ± 2,5 ng/mL. O tempo de exposição e a quantidade da enzima hialuronidase (HI) necessária para a eletrotransferência foram também analisados. O tempo de 30 minutos e a dose de 20 U de HI proporcionaram os melhores resultados de expressão. Diferentes quantidades de DNA foram também testadas, mas a administração de 50 &mu;g DNA/animal foi confirmada como a melhor. Na padronização do volume de solução do plasmídeo administrado no TA, foi observado que a injeção de 20 &mu;L de DNA apresentou expressão significativamente maior da proteína em comparação a de 10 &mu;L. Buscando uma maior expressão de GH, foi realizado experimento adicionando poli-L-glutamato ao diluente do DNA, comparando também diferentes condições de eletrotransferência (HV/LV e 375 V/cm). A condição de 375 V/cm, sem a adição do polímero, proporcionou as maiores concentrações, tanto de hGH como de mGH, no soro de camundongos lit/scid e lit/lit, respectivamente. Quando utilizados 3 pulsos de 375 V/cm e a administração do plasmídeo com o gene do mGH em dois locais de cada músculo TA, foram obtidos os mais altos níveis de expressão atingindo 14,7 ± 3,7 ng mGH/mL. Estes foram os parâmetros utilizados em um bioensaio, no qual foi também determinada a medida do comprimento inicial e final do fêmur por radiografia. Neste bioensaio de 36 dias, a curva de crescimento dos camundongos lit/lit tratados foi similar a de camundongos heterozigotos não tratados e os níveis de mGH do grupo DNA foram significativamente maiores (P<0,0002) em relação ao grupo controle. Os camundongos tratados também apresentarem concentração de mIGF-I no soro superior a do grupo controle. Considerando os parâmetros de crescimento avaliados, o grupo tratado com DNA apresentou percentuais de incremento altamente significativos em relação ao grupo controle, com P<0,001 para o peso corpóreo e P<0,002 para o comprimento do corpo, da cauda e para ambos os fêmures, com valores de catch-up da ordem de 79% para o comprimento dos fêmures. Podemos concluir que foi estabelecida uma metodologia eficiente de transferência gênica não viral, que poderá levar a uma completa normalização de crescimento de camundongos anões mediante utilização de animais mais jovens, como mencionado na literatura e em trabalho recente do nosso grupo. / Dissertação (Mestrado em Tecnologia Nuclear) / IPEN/D / Instituto de Pesquisas Energeticas e Nucleares - IPEN-CNEN/SP / FAPESP: 14/07380-6
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Influência do enxerto de pele humana irradiada na regeneração tecidual de camundongos nude / Skin graft influence in human tissue radiated in Nude mice regeneration

MIRANDA, JURANDIR T. de 11 November 2016 (has links)
Submitted by Claudinei Pracidelli (cpracide@ipen.br) on 2016-11-11T17:07:10Z No. of bitstreams: 0 / Made available in DSpace on 2016-11-11T17:07:10Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Nas últimas décadas tem aumentado o interesse pelos enxertos de pele humana radioesterilizadas, para aplicação principalmente em queimaduras extensas e profundas. Isto se deve ao fato destes enxertos apresentarem rápida aderência e menor potencial antigênico, em comparação com os demais tratamentos utilizados. A proposta deste estudo foi avaliar a histoarquitetura do enxerto de pele humana irradiada com doses de 25 kGy, 50 kGy e não irradiada, durante o processo de reparação tecidual, em camundongos Nude submetidos a enxertia de pele na região dorsal. Três grupos de animais receberam enxertos de pele humana irradiada (25 kGy e 50 kGy) e não irradiada e foram eutanasiados no 3º, 7º e 21º dia após a realização da cirurgia. Após os procedimentos histológicos de rotina, as amostras de tecido foram coradas com hematoxilina e eosina (HE) para a quantificação de queratinócitos, fibroblastos, células de defesa e vasos sanguíneos e a reação de imunofluorescência (IF) foi realizada para a determinação da expressão de colágeno do tipo I humano e do colágeno dos tipos I e III de camundongo. A quantificação, tanto das células quanto dos tipos de colágeno foi realizada por análise de imagem, utilizando o programa Image-Pro PLus 6.0. Os resultados histológicos demostraram que a pele humana irradiação, quando enxertada, influencia o aumento do número de células no local de cicatrização ao longo do tempo, principalmente na dose de 25 kGy, além de proporcionar uma melhor dispersão destas células. No 21º dia, os três grupos de animais com enxertia de pele humana tiveram parte do enxerto incorporado no processo de cicatrização. O grupo não irradiado apresentou maior incorporação do enxerto (43%), porém menor produção de colágeno do tipo III de camundongo (22%). Já os grupos com enxertia de pele irradiada apresentaram menor incorporação do enxerto (6 e 15%), mas com maior produção de colágeno do tipo III de camundongo (35% e 28%, para 25 kGy e 50 kGy, respectivamente). Com este estudo pôde-se concluir que o grupo irradiado a 25 kGy, apresenta maior proliferação celular e formação de vasos,além de melhor remodelamento da região de cicatrização. / Dissertação (Mestrado em Tecnologia Nuclear) / IPEN/D / Instituto de Pesquisas Energeticas e Nucleares - IPEN-CNEN/SP
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Caracterização das células dendríticas utilizadas em um ensaio clínico de fase I/II de vacina terapêutica anti-HIV / Characterization of dendritic cells used in an anti-HIV therapeutic vaccine phase I/II clinical trial

Laís Teodoro da Silva 08 March 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: A imunoterapia baseada em células dendríticas derivadas de monócitos (MoDCs) constitui uma estratégia promissora para o tratamento de indivíduos infectados pelo HIV. Devido à sua notória plasticidade, populações heterogêneas de MoDCs podem ser obtidas in vitro, dependendo das condições da cultura. Consequentemente, a capacidade dessas células em secretar citocinas e expressar moléculas que participam do processo de apresentação antigênica (MHC, moléculas de adesão e coestimuladoras) é variável, podendo interferir no perfil e eficácia da resposta imune induzida pela terapia. Em nosso laboratório foi desenvolvido um protocolo clínico de vacinação terapêutica baseada em MoDCs e HIV autólogo inativado para o tratamento de indivíduos cronicamente infectados pelo HIV, não expostos à terapia antirretroviral. Deste modo tornou-se oportuna uma investigação in vitro mais aprofundada sobre a produção viral e as características das MoDCs utilizadas como produto vacinal. OBJETIVOS: Caracterizar o produto vacinal constituído por vírus autólogo e MoDCs de indivíduos infectados pelo HIV utilizados em imunoterapia, com relação a aspectos fenotípicos e funcionais. MÉTODOS: Foram incluídos no estudo 17 indivíduos cronicamente infectados pelo HIV, participantes de um estudo clínico de fase I/II de imunoterapia com MoDCs. Células mononucleares do sangue periférico (PBMCs) foram obtidas a partir de leucaférese e parte do material foi utilizada para isolamento e expansão de HIV em sistema de cultura autólogo ou alogênico. Outra parte das PBMCs foi utilizada como fonte de monócitos para diferenciação em MoDCs imaturas que foram pulsadas ou não com o HIV quimicamente inativado pelo aldrithiol-2 (HIV-AT-2), denominadas respectivamente MoDCs HIV-AT-2 e MoDCs maduras, e posteriormente ativadas com citocinas pró-inflamatórias. MoDCs foram avaliadas fenotípica e funcionalmente quanto à expressão de moléculas de superfície, capacidade fagocítica, potencial migratório, produção de citocinas e habilidade em gerar resposta celular in vitro, avaliada por meio da capacidade em induzir proliferação, produção de citocinas e atividade citotóxica em linfócitos T autólogos. RESULTADOS: O rendimento de partículas virais foi mais elevado quando a expansão do HIV foi realizada em sistema alogênico em comparação ao sistema autólogo. Após estímulo para maturação, tanto MoDCs maduras quanto MoDCs HIV-AT-2 apresentaram aumento na expressão de moléculas de coestimulação, ativação e migração, comparado às MoDCs imaturas. Com relação à caracterização funcional, observamos que MoDCs foram capazes de fagocitar partículas de dextran-FITC, exibiram baixo potencial migratório e baixa produção de citocina polarizante para Th1. Ainda, observamos reduzida atividade citotóxica induzida tanto por MoDCs HIV-AT-2 quanto por MoDCs maduras. Por outro lado, MoDCs HIV-AT-2 promoveram proliferação de linfócitos T autólogos e maior polifuncionalidade em células TCD4+ e TCD8+ em comparação às MoDCs maduras. CONCLUSÃO: A produção de vírus autólogo através de sistema alogênico resulta em maior rendimento viral e potencial imunogênico. O produto vacinal composto por MoDCs HIV-AT-2 é capaz de induzir resposta polifuncional antígeno especifica in vitro / INTRODUCTION: Immunotherapy based on monocyte-derived dendritic cells (MDDCs) is a promising strategy for the treatment of HIV-infected individuals. Due their plasticity, using different combinations of cytokines cocktail in vitro it is possible to obtain a heterogeneous MDDCs population. Consequently the capacity of these cells to secrete cytokines and express molecules that participate in antigen presentation varies (MHC, adhesion and costimulatory molecules) and can interfere in the profile and efficacy of the immune response induced by this therapy. A clinical trial was conducted in our laboratory to evaluate a immunotherapy based on dendritic cells sensitized with autologous inactivated HIV for the treatment of antiretroviral naive chronically HIV-infected individuals. Therefore, it was a good opportunity to study deeply the virus production and expansion in vitro and to characterize MDDCs used as a vaccine. OBJECTIVE. To characterize MDDCs in context of their phenotype and function as well as investigating viral production and expansion in autologous and allogenic systems. METHODS: 17 patients underwent apheresis before vaccination and their peripheral blood mononuclear cells (PBMCs) were used for autologous virus production and expansion of the virus was carried out in both autologous and allogenic systems. Monocytes were differentiated into immature MDDCs that were pulsed/or not with autologous chemically (aldrithiol-2) inactivated HIV particles (HIV-AT-2). These pulsed (HIV-AT-2 MDDCs) and non-pulsed (mature MDDCs) cells were then activated by proinflammatory cytokines. Phenotypic (cell surface marker) and functional analysis (phagocytosis, transmigration and cytokines production) of MDDCs and their priming and stimulation of lymphocyte (proliferation, polyfunctionality and cytotoxicity) was performed using flow cytometry. RESULTS. Viral yield was higher when expanded in allogenic compared to autologous system. After stimulation with proinflammatory cytokines, both HIV-AT-2 MDDCs and mature MDDCs presented increased costimulation expression, activation and migratory molecules compared to immature MDDCs. Regarding to functional characterization, we observed that MDDCs were able to phagocytize FITC-Dextran and exhibitted a low migratory potential and low production of Th1 polarizing response cytokines. Moreover we observed reduced cytotoxic activity induced by HIV-AT-2 MDDCs and mature MDDCs. On the other hand we also observed that HIV-AT-2 MDDCs were capable of inducing proliferation and polyfunctionality of autologous CD4+ and CD8+ T-lymphocytes compared to mature MDDCs. CONCLUSION. Allogenic system was found to be more efficient in increased viral yield in relation to autologous system. Besides, virus expanded in allogenic system showed a more immunogenic profile. Vaccine product (HIV-AT-2 MDDCs) was able to induce antigen specific polyfunctional response
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Avaliação do bacilo de Calmette-Guérin recombinante expressando o antígeno S1PT no tratamento do carcinoma urotelial de bexiga em modelo experimental / Evaluation of recombinant bacillus Calmette-Guérin expressing S1PT in the treatment of urothelial bladder carcinoma in an experimental model

Daher Cezar Chade 19 December 2008 (has links)
Introdução: A imunoterapia intravesical com o bacilo de Calmette-Guérin (BCG) é o tratamento adjuvante de escolha no câncer superficial de bexiga. Recentemente, os estudos do mecanismo imunoterápico do BCG têm permitido identificar as reações imunológicas e os genes associados ao efeito antitumoral, possibilitando a produção de vacinas recombinantes, possivelmente mais efetivas e com menos efeitos colaterais. Com esses objetivos, associou-se o componente pertussis (S1PT) ao BCG, criando uma variante recombinante (rBCG-S1PT) com capacidade para promover uma resposta imune direcionada ao tipo T helper 1 (Th1), o que poderá elevar a eficácia antitumoral do imunoterápico. Objetivo: Avaliar comparativamente o efeito antitumoral do rBCG-S1PT e do BCG no modelo experimental de carcinoma urotelial de bexiga. Métodos: O estabelecimento do modelo murino ortotópico e singênico de tumor vesical foi realizado através da implantação transuretral das células tumorais de bexiga da linhagem MB49 de camundongo C57BL/6. Experimento I Os animais (modelo experimental) foram divididos em três grupos, os quais receberam 4 aplicações semanais de rBCG-S1PT, BCG, ou soro fisiológico (grupo controle), por via intravesical. Após 7 dias da última aplicação, foram extraídos o baço e a bexiga, com o intuito de inferir o peso tumoral. Em seguida, as bexigas foram submetidas à avaliação do padrão de resposta imunológica e exame anátomo-patológico e imunohistoquímico. Experimento II Realizado como descrito no Experimento I, porém os animais foram acompanhados por 60 dias para análise de sobrevida. Experimento III Este ensaio foi realizado como descrito anteriormente, porém não foi realizada a implantação tumoral, para controle dos achados imunológicos e anátomo-patológicos. Resultados: A taxa média de implantação tumoral foi de aproximadamente 90% dos animais inoculados. Obtivemos redução das médias dos pesos vesicais dos grupos BCG e rBCG-S1PT (p<0,001). Nos dois grupos tratados com os imunoterápicos observou-se aumento significativo da expressão de TNF-, a qual foi mais intensa com o uso do rBCGS1PT (p<0,05). A IL-10 também teve aumento significante de sua expressão no grupo BCG recombinante (p<0,01). Os esplenócitos provenientes dos camundongos que foram tratados com imunoterápicos diminuíram a viabilidade das células tumorais MB49, sendo que este efeito foi mais intenso no grupo rBCG-S1PT. O grupo de animais tratados com rBCG-S1PT apresentou aumento significativo da sobrevida em relação aos outros grupos (Experimento II). As aplicações dos imunoterápicos em animais sem tumor (experimento III) não revelaram diferenças histológicas em relação ao grupo controle e o padrão de resposta imunológica encontrado sugere uma tendência à resposta Th1. Conclusão: Obtivemos sucesso no estabelecimento do modelo murino ortotópico singênico de tumor vesical. O imunoterápico rBCG-S1PT apresentou mais benefícios no tratamento do tumor vesical ortotópico em camundongos em relação ao BCG, como também maior redução da viabilidade das células tumorais in vitro. A cepa rBCG-S1PT apresentou elevação significativamente maior das citocinas da resposta imune Th1 em relação aos demais grupos. Concluimos, então, que os dados apresentados sugerem a possibilidade deste recombinante proporcionar melhor controle clínico do tumor vesical em humanos que a imunoterapia com BCG / Introduction: The intravesical immunotherapy with bacillus Calmette-Guérin (BCG) is the adjuvant treatment of choice in superficial bladder cancer. Recently, studies of the mechanism of BCG have identified the immune reactions favorable and the genes responsible for the antitumor effect, enabling the production of recombinant vaccines, possibly more effective and with fewer side effects. With those goals, the pertussis toxin (S1PT) was combined to BCG, creating a recombinant variant (rBCG-S1PT) with the capacity to promote an immune response targeted to the T helper type 1 (Th1), which may increase the effectiveness of its antitumor effect. Objective: Compare the antitumor effects of rBCG-S1PT and BCG in an experimental model of bladder cancer. Methods: The development of the animal model of bladder cancer was conducted by transurethral instillation of bladder tumor cell line MB49 of the mouse strain C57BL/6, setting the orthotopic and syngeneic murine model. Experiment I - The animal models were divided into three groups, which received 4 weekly intravesical applications of rBCG-S1PT, BCG, or saline (SF - control group). After 7 days of the last instillation, splenectomy was performed for splenocyte culture and the bladders extracted and weighed in order to infer the tumor weight. Then, the bladders were divided into two pieces. The first was used for molecular analysis to assess the pattern of immune response. The second was sent to histopathological analysis. Experiment II - Held as described in Experiment I, but the animals were monitored for 60 days for analysis of survival. Experiment III - This test was carried out as previously described (Experiment I), but with no tumor cells instillation. Results: The rate of tumor implantation was 90% of the animals submitted to tumor inoculation. We obtained reduction of the average weights of bladder in groups BCG and rBCG-S1PT ((p<0,001). In both groups treated with immunotherapy, there was an increase of expression of interleukins TNF-, which was more intense in the group treated with rBCG-S1PT (p<0,05). There was also increased expression of IL-10 in the recombinant BCG (p<0,01). The splenocytes from animals that received immunotherapies had reduced tumor cells viability, more intensely demonstrated in the rBCG-S1PT group. The analysis of survival showed a significant increase in the group of animals treated with rBCGS1PT (Experiment II). The instillation of immunotherapeutic agents in animals without tumor did not demonstrate histological differences when compared to the control group and the immunological response pattern was similar to that of Experiment I (Experiment III). Conclusion: The establishment of the syngeneic orthotopic animal model was successful. The immunotherapy with rBCG-S1PT demonstrated more benefits than BCG in the treatment of bladder cancer in mice, reducing the bladder weight, increasing survival, and reducing tumor cells viability in vitro. The immune response obtained with the rBCG-S1PT expressed higher cytokines related to Th1. All this data may indicate that this recombinant agent may promote better bladder tumor control than BCG imunotherapy
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Estudo de fase I/II de uma terapia celular para HIV baseada em células dendríticas autólogas pulsadas com vírus autólogos quimicamente inativados / Phase I / II study of cellular therapy for HIV based on autologous dendritic cells pulsed with autologous chemically inactivated virus

Alexandre de Almeida 22 May 2017 (has links)
Desde o início da pandemia de HIV/aids, a imunoterapia vem sendo utilizada como alternativa terapêutica numa tentativa de estimular uma resposta do sistema imunológico contra o agente agressor. Esta abordagem tem sido considerada promissora para obtenção do controle da infecção em longo prazo. A administração de células apresentadoras de antígeno, em especial células dendríticas, é fundamentada pelos conceitos de imunoterapia passiva e de terapia celular ativa (vacina terapêutica) além da perspectiva da eliminação dos chamados reservatórios virais, unindo assim estas diversas estratégias de intervenção. Dentre os diferentes antígenos do HIV utilizados para pulsar as células dendríticas, alguns dos melhores resultados foram obtidos com a inativação química do vírus, preservando a integridade da estrutura da sua superfície.Há alguns anos nosso grupo vem trabalhando com terapia celular baseada em células dendríticas derivadas de monócitos autólogos, pulsadas com HIV inativado quimicamente, seguindo o protocolo descrito por Lu e colaboradores em 2004. Aqui, nós apresentamos os resultados de um ensaio clínico de fase I/II que teve como objetivos avaliar a tolerância, segurança e impacto imunovirológico, de diferentes formulações do produto em pacientes cronicamente infectados pelo HIV, sem uso de antirretrovirais. Os participantes foram alocados em três braços para receber composições distintas: 3x107 células dendríticas sem pulso adicional de HIV inativado (Braço A), 3x106 células dendríticas com pulso adicional de HIV inativado (Braço B) ou 3x107 células dendríticas com pulso adicional de HIV inativado (Braço C). O número de participantes no braço A evoluiu com uma considerável diminuição ao longo do período de observação do estudo, prejudicando as avaliações. As análises dos outros braços mostraram que as preparações foram seguras, não se observando eventos adversos relacionados à intervenção. Os resultados sugeriram um aumento na carga viral plasmática associados a uma redução das sub-populações de linfócitos TCD4+ e TCD8+ nos pacientes do braço C além de uma redução na quantidade de linfócitos T reguladores nos indivíduos do braço B / Since the beginning of the HIV / aids pandemic, immunotherapy is being used as an alternative therapy in attempt to stimulate an immune response against the pathogenic agent. This approach has been considered as promising for achieving the control of infection in the long term. Administration of antigen presenting cells, particularly dendritic cells is based on the concepts of passive immunotherapy and active cellular therapy (therapeutic vaccine), with the perspective of eliminating the so-called viral reservoirs, thus joining different intervention strategies. From different antigens tested for loading DCs, some of the best results were obtained with chemically inactivated virus, which preserves its surface proteins.Our group has been working with cellular therapy based on dendritic cells derived from autologous monocytes pulsed with chemicallyinactivatedHIV, following the protocol described by Lu et al in 2004.Here, we present the results of a phase I / II clinical trial aimed to evaluate tolerance, safety and immunovirological impact of different product formulations in chronically HIV-infected individuals, naïve for antiretroviral treatment.Participants were allocated to receive: 3x107 un-pulsed DCs (Arm A), 3x106 HIV-pulsed DCs (Arm B) or 3x107 HIV-pulsed DCs (Arm C). The number of participants in the arm A evolved with a considerable decrease over the study, so any considerations about effect of DCs without antigen overload were difficult to carry out. Outcomes in other arms showedthat they were safe, with no adverse events related to the products. The results suggested an increase in plasma viral load and decline in CD4+ and CD8+ T cells subpopulations after intervention in arm C. Additionally, we observed a decrease in percentage of regulatory T cells in arm B patients
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Avaliação de viabilidade, tolerância e segurança da vacina com células dendríticas autológas maduras em pacientes com carcinoma de pulmão não pequenas células avançado = Assessment of feasibility, safety and tolerance of mature autologous dendritic cells vaccine in patients with advanced non-small cell lung carcinoma / Assessment of feasibility, safety and tolerance of mature autologous dendritic cells vaccine in patients with advanced non-small cell lung carcinoma

Perroud Junior, Mauricio Wesley, 1971- 21 August 2018 (has links)
Orientador: Lair Zambon / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-21T10:28:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PerroudJunior_MauricioWesley_D.pdf: 9913138 bytes, checksum: 5dd1ec64b004b6d50e2392e6383c9c98 (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: Os resultados terapêuticos globais do carcinoma de pulmão não pequenas células em estádio avançado são bem limitados. A imunoterapia com células dendríticas foi desenvolvida como uma nova estratégia para o tratamento de câncer de pulmão. O objetivo deste estudo foi avaliar a viabilidade, segurança e respostas imunológicas em pacientes com carcinoma de pulmão não pequenas células tratados com vacina autóloga de células dendríticas maduras pulsadas com antígenos. Cinco pacientes HLA-A2 com carcinoma de pulmão não pequenas células inoperável (estádio III ou IV) foram selecionados para receber duas doses de 5 x 107 de células dendríticas administradas por vias subcutânea e intravenosa, duas vezes em intervalos de duas semanas. A segurança, tolerabilidade e respostas imunológica e tumoral à vacina foram avaliadas pela evolução clínica e laboratorial, ensaio de linfoproliferação e critérios de RECIST, respectivamente. A dose utilizada para a imunoterapia demonstrou ser segura e bem tolerada. O ensaio de linfoproliferação mostrou uma melhora na resposta imune específica após a imunização, com uma resposta significativa após a segunda dose (p = 0,001). Esta resposta não foi persistente e houve uma tendência à redução após duas semanas da segunda dose da vacina. Dois pacientes apresentaram uma sobrevida quase duas vezes maior que a média esperada e foram os únicos que expressaram os antígenos tumorais HER-2 e CEA Apesar do pequeno tamanho da amostra, os resultados sobre o tempo de sobrevida, resposta imune, segurança e tolerabilidade, combinado com os resultados de outros estudos, são animadores para a condução de um estudo clínico com doses múltiplas em pacientes com câncer de pulmão que foram submetidos a tratamento cirúrgico, seguindo as diretrizes do Cancer Vaccine Clinical Trial Working Group / Abstract: Overall therapeutic outcomes of advanced non-small-cell lung cancer (NSCLC) are poor. The dendritic cell (DC) immunotherapy has been developed as a new strategy for the treatment of lung cancer. The purpose of this study was to evaluate the feasibility, safety and immunologic responses in use in mature, antigen-pulsed autologous DC vaccine in NSCLC patients. Five HLA-A2 patients with inoperable stage III or IV NSCLC were selected to receive two doses of 5x107 DC cells administered subcutaneous and intravenously two times at two week intervals. The safety, tolerability and immunologic and tumor responses to the vaccine were evaluated by the clinical and laboratorial evolution, lymphoproliferation assay and RECIST's criteria, respectively. The dose of the vaccine has shown to be safe and well tolerated. The lymphoproliferation assay showed an improvement in the specific immune response after the immunization, with a significant response after the second dose (p = 0.001). This response was not long lasting and a tendency to reduction two weeks after the second dose of the vaccine was observed. Two patients had a survival almost twice greater than the expected average and were the only ones that expressed HER-2 and CEA together. Despite the small sample size, the results on the survival time, immune response, and safety and tolerability, combined with the results of other studies, are encouraging to the conduction of a large clinical trial with multiples doses in patients with early lung cancer who underwent surgical treatment, following the guidelines of the Cancer Vaccine Clinical Trial Working Group / Doutorado / Clinica Medica / Doutor em Ciências
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Viabilidade socioeconômica do uso de imunoterapia no tratamento de câncer de pulmão

Santos, Carlos Vinícius Jenezi 13 June 2018 (has links)
Submitted by Carlos Vinícius Jenezi Santos (carlosjenezi@hotmail.com) on 2018-06-14T01:26:32Z No. of bitstreams: 1 TA FINAL CARLOS JENEZI_FINAL.pdf: 643498 bytes, checksum: 5e5b5637c7f7928188cf615e7b3c73da (MD5) / Rejected by Simone de Andrade Lopes Pires (simone.lopes@fgv.br), reason: Prezada Carlos, Recebemos a postagem do seu trabalho na biblioteca digital e para ser aprovado serão necessários alguns ajustes: 1º CAPA: correção do nome da escola. FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS, não tem acento no "U". Atenciosamente, SRA on 2018-06-14T16:50:14Z (GMT) / Submitted by Carlos Vinícius Jenezi Santos (carlosjenezi@hotmail.com) on 2018-06-14T19:13:59Z No. of bitstreams: 1 TA FINAL CARLOS JENEZI_FINAL.pdf: 641921 bytes, checksum: 7faadbc4b9f5d7002cf03cd791f5615d (MD5) / Approved for entry into archive by Simone de Andrade Lopes Pires (simone.lopes@fgv.br) on 2018-06-15T16:47:48Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TA FINAL CARLOS JENEZI_FINAL.pdf: 641921 bytes, checksum: 7faadbc4b9f5d7002cf03cd791f5615d (MD5) / Approved for entry into archive by Isabele Garcia (isabele.garcia@fgv.br) on 2018-06-15T19:08:54Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TA FINAL CARLOS JENEZI_FINAL.pdf: 641921 bytes, checksum: 7faadbc4b9f5d7002cf03cd791f5615d (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-15T19:08:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TA FINAL CARLOS JENEZI_FINAL.pdf: 641921 bytes, checksum: 7faadbc4b9f5d7002cf03cd791f5615d (MD5) Previous issue date: 2018-06-13 / Este estudo analisa a questão da viabilidade socioeconômica do tratamento de câncer de pulmão, umas das neoplasias com maior incidência e mais alta taxa de mortalidade, através de imunoterapia. Este tipo de tratamento, a maior inovação no combate ao câncer nas última décadas, traz importantes desafios de acesso em função do alto custo de tratamento. Alternativas que possam eventualmente garantir o acesso à essas terapias foram aprofundadas através da análise sobre estudos já realizados sobre o tema e também através de pesquisas em profundidade com profissionais que atuam na área, sejam eles da assistência ou da gestão. O estudo se baseou em três hipóteses, que foram aprofundadas e ampliadas após a etapa de pesquisas, trazendo nossos fatores ao tema discutido. A primeira hipótese debateu sobre a garantia constitucional brasileira de acesso universal e integral da saúde pela população e o papel do Estado na promoção de saúde. A segunda discutiu critérios socioeconômicos para decisão de protocolos de tratamento. A terceira discorreu sobre metodologias de maior precisão diagnóstica, garantindo a utilização de medicamentos de alto custo somente em situações de comprovado ganho terapêutico. Ao fim, o estudo procura apontar alternativas que possam garantir o acesso populacional à tratamentos inovadores dentro da realidade socioeconômica brasileira. / This study analyzes the question of the socioeconomic viability of the treatment of lung cancer, one of the neoplasias with higher incidence and higher mortality rate, through immunotherapy. This type of treatment, the greatest innovation in the fight against cancer in the last decades, brings important challenges of access due to the high cost of treatment. Alternatives that could possibly guarantee access to these therapies were deepened through the analysis of studies already done about this subject and also through in-depth research with professionals working in the area, whether in the cancer care or management. The study was based on three hypotheses, which were deepened and expanded after the research stage, bringing new factors to the topic discussed. The first hypothesis discussed the Brazilian Constitution, that guarantee the universal and comprehensive access to health by the Brazilian population and the role of the State in health promotion. The second discussed socioeconomic criteria for definition of treatment guidelines. The third one debates about methodologies with greater diagnostic precision, guaranteeing the use of high cost drugs only in situations of proven therapeutic gain. Finally, the study seeks to identify alternatives that can guarantee the population access to innovative treatments within the Brazilian socioeconomic reality.
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Une nouvelle stratégie d’immunothérapie : cibler directement des immunostimulants à la surface des cellules tumorales par ligation bio-orthogonale / A new strategy in cancer immunotherapy through specific targeting of immunostimulants to the tumor cell surface using bio-orthogonal chemistry

Mongis, Aline 03 February 2017 (has links)
L’immunothérapie anti-cancéreuse vise à éliminer les cellules tumorales en stimulant les propres cellules du système immunitaire du patient. Dans ce projet, nous avons développé une nouvelle stratégie d’immunothérapie visant à cibler directement des immunostimulants a la surface des cellules tumorales par ligation bio-orthogonale. Nous utilisons, pour marquer spécifiquement les cellules tumorales, leur métabolisme particulier et très actif qui permet d’intégrer à leur surface, dans leurs glycanes, des azido sucres capables de se lier en grand nombre avec divers immunostimulants portant des groupements réactifs adéquats (= glyco-ingénierie métabolique). Pour la ligation aux glycanes, nous employons la chimie bio-orthogonale qui est basée sur l’utilisation de 2 groupements mutuellement réactifs, tous 2 absents des milieux biologiques et qui peuvent se coupler rapidement très sélectivement et donc pratiquement sans réactions secondaires dans des conditions douces compatibles avec une application in vivo. Notre choix d’immunostimulants s’est porte sur les oligonucléotides de type CpG (puissants immunostimulants) et sur les β-glucanes qui, en combinaison avec des anticorps thérapeutiques, stimulent la phagocytose et n’entrainent pas une secretion importante de cytokines. Ainsi, après avoir determiné les meilleures conditions d’incorporation des azido sucres et mis au point le couplage des immunostimulants à différents groupements bioorthogonaux, nous sommes parvenus à montrer in vitro la fixation des immunostimulants à la surface de différentes lignées tumorales. Des tests immunologiques in vitro et une étude in vivo ont ensuite permis de valider l’effet des immunostimulants fixés à la surface des cellules tumorales. Nous avons ainsi observe sur une série de souris, un ralentissement de développement tumoral en présence d’un puissant immunostimulant fixé sur les cellules tumorales. / Cancer immunotherapy uses the patient's own immune system to fight cancer. In this research project, we propose a new strategy for immunotherapy: binding immunostimulants in situ to the tumor cell surface using bio-orthogonal chemistry. For that purpose we use the particular and active metabolism of tumor cells to introduce by metabolic glycoengineering into their cell surface glycans, azido sugars capable of binding many different immunostimulants carrying adequate reactive groups. The biorthogonal chemistry allowing this specific ligation is based on the use of two mutually reactive groups both naturally absent from biological systems and which can be coupled selectively and very quickly in conditions totally compatible with living organisms. Our choice of immunostimulants consists, on one hand, of CpG oligonucleotides (powerful general immunostimulants) and on the other hand of β-glucans (phagocytosis stimulants used in combination with therapeutic antibodies without causing strong cytokine secretion). We determined the best conditions for the introduction of azido sugars into cell glycans of different tumor models and tried different biorthogonal groups and reaction conditions to obtain the best immunostimulant coupling to the surface of various tumor cell lines. Then, we performed in vitro immunological tests and in vivo studies in mice in order to validate the effect of the association between immunostimulants and tumor cells on the immune response against tumors. Thereby, we observed on a group of mice, reduced tumor growth when the strong immunostimulant CpG was fixed onto tumor cell surface.

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