• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 392
  • 6
  • 6
  • 5
  • 5
  • 5
  • 5
  • 4
  • 4
  • 2
  • Tagged with
  • 395
  • 257
  • 112
  • 96
  • 71
  • 63
  • 61
  • 45
  • 40
  • 37
  • 30
  • 29
  • 29
  • 24
  • 23
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
361

Alterações da PET-FDG na avaliação pré-operatória de pacientes com nódulos tireoidianos e correlação com marcadores imuno-histoquímicos / FDG PET abnormalities in preoperative evaluation of patients with thyroid nodules and association with immunohistochemical biomarkers

Sebastianes, Fernando Moreno 15 June 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: Cerca de 80% dos nódulos de tireóide com citologia indeterminada são benignos. É possível que a tomografia por emissão de pósitrons (PET) com 2-[18F]- fluoro-2-desoxi-D-glicose (FDG) ajude a identificar quais dessas lesões são malignas. A captação de FDG depende da expressão de GLUTs (transportadores de glicose transmembrana) e hexoquinases. Captação difusa de FDG no leito tireoidiano tem ainda sido associada à tireoidite autoimune crônica (TAC), embora haja evidências de que pacientes com parênquima tireoidiano aparentemente sadio possam ter essa alteração. OBJETIVOS: (1) Determinar a sensibilidade e especificidade da PET-FDG no diagnóstico pré-operatório de malignidade dos nódulos tireoidianos, especialmente daqueles com resultados citológicos indeterminados, e avaliar esse desempenho no subgrupo de pacientes com TAC. (2) Determinar a correlação entre o achado de captação difusa tireoidiana da FDG à PET com o diagnóstico histopatológico de TAC e compará-la às concentrações plasmáticas dos anticorpos antitireoidianos. (3) Determinar a correlação entre a expressão dos marcadores imuno-histoquímicos GLUT 1, GLUT 3, GLUT 12, hexoquinase 2 e hexoquinase 3 com o diagnóstico histopatológico dos nódulos e com a captação de FDG apresentada pelos mesmos. MÉTODOS: 56 pacientes com nódulo de tireóide (42 com citologia indeterminada, 10 compatíveis com carcinoma papilífero e 4 com citologia benigna) realizaram PET-FDG e foram submetidos à tireoidectomia. Os resultados da PET-FDG foram comparados com o diagnóstico histopatológico do nódulo, com o infiltrado linfocitário no parênquima tireoidiano, com o diagnóstico de TAC e com os resultados do estudo imuno-histoquímico de micromatriz tecidual de tecido correspondente ao nódulo tireoidiano puncionado e ao tecido tireoidiano não nodular. RESULTADOS: 1) Todos os 21 pacientes com câncer de tireóide (11 com citologia indeterminada) apresentaram captação focal de FDG na tireóide. 2) Captação focal de FDG correlacionou-se com maior risco de malignidade (p<0,001). 3) Dos 31 pacientes com nódulos benignos com citologia indeterminada, 12 não tinham captação focal de FDG (especificidade de 39%). 4) Captação difusa no leito tireoidiano à PET-FDG foi associada à presença de TAC no exame histopatológico (p=0,019). Porém, 5 pacientes, sem sinais de infiltrado linfocitário, apresentaram captação difusa à PET-FDG. 5) Imunoexpressão dos anticorpos contra GLUTs 1, 3 e 12 e hexoquinases 2 e 3 nas células epiteliais dos nódulos não esteve positivamente associada com captação de FDG e com malignidade. 6) Não houve associação entre captação difusa de FDG no leito tireoidiano e imunoexpressão desses marcadores no parênquima tireoidiano não nodular. CONCLUSÕES: 1) A PET-FDG tem alta sensibilidade para diagnóstico de lesões malignas de tireóide, com especificidade de 39% para nódulos com citologia indeterminada. 2) Captação difusa de FDG no leito tireoidiano está associada à presença de TAC, mas pode ocorrer em pacientes sem infiltrado linfocitário. 3) A imuno-histoquímica para os anticorpos contra GLUTs 1, 3 e 12 e hexoquinases 2 e 3 não contribui para a diferenciação de nódulos malignos dos benignos e não se associa com a captação de FDG pelos nódulos / INTRODUCTION: Around 80% of thyroid nodules with indeterminate cytological result are benign. Positron emission tomography (PET) with 2-[18F]-fluoro-2-deoxy- D-glucose (FDG) might help to identify malignant thyroid lesions. FDG uptake depends on GLUTs expression (transmembranous glucose transporters) and on hexokinases. Although diffuse FDG thyroid uptake has been associated with chronic autoimmune thyroiditis (CAT), there is some evidence that patients with apparently normal thyroid parenchyma can display this pattern of FDG uptake. OBJECTIVES: (1) To assess the sensitivity and specificity of FDG PET in identifying thyroid malignancy in the preoperative evaluation of thyroid nodules and evaluate these results in the subgroup of patients with indeterminate cytological results and in the subgroup with CAT. (2) To compare the finding of diffuse FDG thyroid uptake with the histopathologic diagnosis of CAT and with the serum levels of antithyroid antibodies. (3) To evaluate the immunoexpression by thyroid nodules of GLUT 1, GLUT 3, GLUT 12, hexokinase 2 and hexokinase 3 and to compare it with the histopathologic diagnosis of these nodules and with FDG uptake. METHODS: 56 patients with thyroid nodules (42 with indeterminate cytological result, 10 with papillary carcinoma and 4 with benign cytological result) underwent FDG PET and, subsequently, thyroidectomy. FDG PET results were compared with the histopathologic diagnosis of the nodule, lymphocytic infiltrate of thyroid parenchyma, CAT diagnosis and immunohistochemical results of tissue microarray of the tissue from the thyroid nodule and the normal thyroid parenchyma. RESULTS: 1) All the 21 patients with thyroid cancer (11 with indeterminate cytological result) had focal thyroid FDG uptake. 2) Focal FDG uptake was associated with malignancy (p<0.001). 3) From 31 patients with benign nodules whose cytological result was indeterminate, 12 did not display focal FDG uptake (specificity of 39%). 4) Diffuse FDG uptake in thyroid bed was associated with CAT in the histopathologic exam (p=0.019). However, 5 patients without lymphocytic infiltrate had diffuse FDG uptake. 5) Immunoexpression of GLUTs 1, 3 and 12 and hexokinases 2 and 3 by epithelial cells of thyroid nodules was not positively associated with FDG uptake and malignancy. 6) There was no association between diffuse FDG uptake in thyroid bed and immunoexpression of these markers in the normal thyroid tissue. CONCLUSIONS: 1) FDG PET has high sensitivity to the diagnosis of malignancy in thyroid bed, with a specificity of 39% for thyroid nodules with indeterminate cytological result. 2) Diffuse FDG uptake in the thyroid bed is associated with CAT, but can be found in patients without lymphocytic infiltrate. 3) Immunohystochemistry against GLUTs 1, 3 and 12 and hexokinases 2 and 3 does not add in the differentiation of malignant and benign thyroid nodules and is not associated with FDG uptake by these nodules
362

Avaliação da expressão imunoistoquímica de PTEN, AKT fosforilada e receptor de androgênio em carcinomas de mama HER-2 positivos / Immunohistochemical assesment of PTEN, phosphorilated AKT and androgen receptor expression in HER2-positive breast carcinomas

Lin, Francini de Mattos Lima 17 December 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: Os carcinomas HER-2 positivos representam cerca de 20- 30% de todos os tumores da mama e se caracterizam por curso clínico mais agressivo, com alta proliferação celular e resistência a apoptose, determinados por cascatas de sinalizações intracelulares, tais como a via PI3K/AKT. O trastuzumabe, um anticorpo monoclonal humanizado que se liga à molécula de HER-2, é o tratamento padrão destas pacientes. A resposta a monoterapia com trastuzumabe varia de 12-30% e a persistência da ativação da via PI3K/AKT é um dos mecanismos de resistência. A ativação do AKT começa com a fosforilação do PIP2 a PIP3 pela PI3K. A desfosforilação do PIP3 é mediada pela PTEN e sua deficiência é um dos fatores possivelmente implicados na resistência ao trastuzumabe. Além da resistência à terapêutica, os tumores HER-2 positivos são heterogêneos quanto ao seu comportamento biológico. A busca de diferentes padrões morfológicos e moleculares neste grupo de carcinomas pretende identificar subgrupos prognósticos e preditivos, permitindo a individualização terapêutica. OBJETIVOS: Estudar a expressão imunoistoquímica de duas moléculas da via de sinalização PI3K/AKT (PTEN e AKT fosforilada) e explorar a via de sinalização androgênica através da expressão do receptor de androgênio e dos perfis morfológico e molecular apócrinos. METODOLOGIA: O estudo foi retrospectivo com revisão dos preparados histológicos e construção de blocos de microarranjos com amostras dos tumores para estudo imunoistoquímico. Na revisão foram avaliados: tipo histológico, características morfológicas apócrinas, presença de componente in situ, graus histológico e nuclear, receptores de estrogênio e progesterona, e atividade proliferativa através da expressão imunoistoquímica do Ki-67. Os preparados histológicos foram submetidos à pesquisa de PTEN, AKT fosforilada e receptor de androgênio. Pacientes, familiares e médicos foram contatados para recuperação do seguimento e evolução. RESULTADOS: Foram estudadas 104 pacientes portadoras de carcinoma primário da mama. A expressão de PTEN esteve reduzida em 20/104 (19,2%) dos casos e foi mais freqüente nos tumores com AKT positivo (p= 0,06). O grupo de tumores sem perda de expressão de PTEN apresentou maior atividade proliferativa. A AKT foi positiva em 71/104 (68,3%) casos e se associou a maior grau de diferenciação e à expressão de receptor de androgênio. O receptor de androgênio foi positivo em 89/104 (85,6%) dos casos e esteve associado ao menor grau histológico (p=0,018), receptor de estrogênio (p=0,008) e menor atividade proliferativa (p=0,001). A ausência da expressão do receptor de estrogênio (perfil molecular apócrino) foi identificada em 41/104 casos (39,4%) e se associou a tumores com grau histológico mais alto. O perfil morfológico apócrino foi identificado em 71 (68,3%) dos casos e se associou a alto grau histológico e nuclear. O seguimento foi possível em 55 casos e observamos tendência a menor sobrevida livre de doença nos tumores AKTpositivos e RA-negativos. CONCLUSÕES: Nossos resultados comprovam a heterogeneidade dos carcinomas mamários HER-2 positivos e indicam diferenças em pelos menos duas vias de sinalização celulares como possíveis explicações para as mesmas: a via PI3K/AKT e a androgênica / BACKGROUND: HER-2 positive carcinomas represent about 20-30% of all breast tumors and are characterized by a more aggressive clinical course with high cell proliferation and apoptosis resistance, determined by cascades of intracellular signals, such as the PI3K/AKT pathway. Trastuzumab, a humanized monoclonal antibody that binds to HER-2 molecule, is the standard treatment for these patients. The response to monotherapy with trastuzumab ranges from 12-30% and the persistence of activation of the PI3K/AKT pathway is one of mechanisms of resistance. Activation of AKT begins with the phosphorylation of PIP2 to PIP3 by PI3K. The dephosphorylation of PIP3 is mediated by PTEN and its deficiency is one of the factors possibly involved in resistance to trastuzumab. In addition to resistance to therapy, HER-2 positive tumors are heterogeneous in their biologic behavior. The search for different morphological and molecular patterns of carcinomas in this group aims to identify prognostic and predictive subgroups, allowing for customized therapy. OBJECTIVES: To study the immunohistochemical expression of two molecules of the signaling pathway PI3K/AKT (phosphorylated AKT and PTEN) and to explore the androgen signaling pathway through the expression of androgen receptor and apocrine morphological and molecular profiles. METHODS: This study retrospectively reviewed the histological preparations and built tissue microarray with tumor samples for immunohistochemical study. We assessed histologic type, apocrine morphology, presence of in situ component, histologic and nuclear grade, estrogen and progesterone receptors and proliferative activity through the immunohistochemical expression of Ki-67. The tissue preparations were examined for PTEN, phosphorylated AKT and androgen receptor. Patients, relatives and physicians were contacted for retrieval of follow-up data. RESULTS: We studied 104 primary breast cancer patients. The expression of PTEN was reduced in 20/104 (19.2%) cases and was more frequent in tumors with positive AKT (p = 0.06). The group of tumors without loss of PTEN expression showed higher proliferative activity. AKT was positive in 71/104 (68.3%) cases and was associated with a higher degree of differentiation and with expression of androgen receptor. The androgen receptor was positive in 89/104 (85.6%) cases and was associated with lower histological grade (p = 0.018), estrogen receptor (p = 0.008) and lower proliferative activity (p = 0.001). The absence of expression of estrogen receptor (apocrine molecular profile) was identified in 41/104 cases (39.4%) and was associated with tumors of higher histologic grade. The apocrine morphological profile was identified in 71 (68.3%) cases and was associated with high histological grade and nuclear. Follow-up was possible in 55 cases and a trend for shorter disease-free survival was observed in AKT-positive and AR-negative tumors. CONCLUSIONS: Our results confirmed that HER-2-positive breast cancers are heterogeneous and indicate that differences in at least two cellular signaling pathways PI3K/AKT and androgen pathway might underliy such a heterogeneity
363

Avaliação da atividade da unidade epidermo-melânica e do dano dérmico no melasma / Activity evaluation of epidermo-melanin unit and dermal damage in melasma

Brianezi, Gabrielli [UNESP] 26 January 2016 (has links)
Submitted by GABRIELLI BRIANEZI null (gabrielli.brianezi@hotmail.com) on 2016-02-26T15:36:13Z No. of bitstreams: 1 20160224 Tese Gabrielli Brianezi.pdf: 3073309 bytes, checksum: 8fd0793265926aa1a58aea12aad689a6 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Paula Grisoto (grisotoana@reitoria.unesp.br) on 2016-02-26T20:04:11Z (GMT) No. of bitstreams: 1 brianezi_g_dr_bot.pdf: 3073309 bytes, checksum: 8fd0793265926aa1a58aea12aad689a6 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-02-26T20:04:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 brianezi_g_dr_bot.pdf: 3073309 bytes, checksum: 8fd0793265926aa1a58aea12aad689a6 (MD5) Previous issue date: 2016-01-26 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A patogênese do melasma, especialmente o papel dos queratinócitos e fibroblastos no desenvolvimento e manutenção da doença não é bem compreendida. Alterações dérmicas como dano estrutural à zona de membrana basal, melanócitos em pêndulo, elastose solar, celularidade, proliferação vascular, além da expressão de mediadores inflamatórios, fatores de crescimento, expressão epitelial de melanocortina e receptores dos hormônios sexuais; sugerem interação entre a unidade epidermo-melânica e a derme na fisiopatologia do melasma. A pigmentação melânica da pele pode ser estimulada por diferentes vias de sinalização, sendo a radiação ultravioleta, citocinas dérmicas e inflamação epidérmica, os modelos mais usuais. Neste estudo, objetivamos comparar a morfologia nuclear e a textura da cromatina entre queratinócitos basais no melasma facial e pele adjacente, investigar a ativação das diferentes vias de estímulo à pigmentação, além do envolvimento da derme, com foco na zona de membrana basal e colágeno, no melasma facial. Para a sua execução, foram coletados pares de biópsias faciais (2mm) de mulheres adultas com melasma e de pele adjacente (<2 cm). Processaram-se para coloração de PAS e picrosirius red; imunofluorescência para p53, p38, IL- 1α, αMSH, MC1R e COX2; imunoistoquímica para Melan-Acontracorada com PAS; Microscopia Eletrônica de Transmissão, além de cultura primária de fibroblastos para real-timePCR array e marcação para SA-β-gal. Foram avaliados: núcleos de queratinócitos da camada basal quanto à morfometria nuclear e textura da cromatina; quantificada a intensidade de fluorescência nos compartimentos da epiderme e derme; avaliadas organelas citoplasmáticas e zona de membrana basal; além do colágeno dérmico e densidade de melanócitos: totais e em pêndulo. Em relação à pele adjacente sem melasma: núcleos de queratinócitos basais da epiderme com melasma facial apresentaram índices morfométricos e textura da cromatina alterados; houve aumento da expressão epitelial de αMSH e MC1R, sem diferença quanto ao p53, p38, IL1α e COX2; houve maior número de organelas citoplasmáticas e melanossomas em estágios de maturação maiores nos queratinócitos e melanócitos; áreas danificadas na zona de membrana basal com presença de microvesículas adjacentes à membrana basal; maior número de melanócitos em pêndulo; colágeno dérmico desestruturado. Entre os fibroblastos, houve maior marcação para SA-β-gal e expressão alterada dos genes COL4A1, IL6, ESR2, DKK3, CCL2, WIF1, WNT3A, HGF, IL1B, MMPs 1-7-9 no melasma. As alterações encontradas nos queratinócitos, na derme e zona de membrana basal, sugerem que o fenótipo do melasma pode resultar de alterações em toda unidade epidermo-melânica, não somente de uma hipertrofia dos melanócitos, as vias inflamatórias da epiderme e dependentes de p53 não se mostraram proeminentes, além de ser identificado um possível papel do processo de reparo/dano da derme e da senescência de fibroblastos na patogênese da doença. / The melasma pathogenesis, specially the role of keratinocytes and fibroblast in the disease development and maintenance are not completely understood. Dermal alterations such as basal membrane structural damage, pendulous melanocytes, solar elastosis, cellularity, vascular proliferation, in addition to the expression of inflammatory mediators, grow factors, epithelial melanocortin and sexual hormones receptors, suggest there is an interaction between the epidermal melanin unit and dermis in melasma physiopathology. The melanin skin pigmentation can be stimulated by different signaling pathways. UVR, dermal cytokines and epidermal inflammation are the most common models. These study aims to compare the nuclear morphology and chromatin texture in basal keratinocytes between melasma and adjacent skin, to investigate the activation of different pigmentation signaling pathways, and the dermal involvement, focusing on basal membrane zone and collagen. Therefore, facial skin biopsies (2 mm) from women were taken from melasma and normal skin (<2 cm apart) and processed for PAS and picrosirius red; immunofluorescence for p53, p38, IL-1α, αMSH, MC1R and COX2, immunohistochemistry for Melan-A counterstaining with PAS, and transmission electronic microscopy. Furthermore, primary fibroblast culture for real-timePCRarray and SA-β-gal staining. The nuclei of basal keratinocytes were evaluated as nuclear morphometry and chromatin texture; the fluorescence intensity was quantified in the epidermis and dermis; cytoplasm organelles and basal membrane zone were evaluated; in addition to dermal collagen and melanocytes density: total and pendulous. Regarding adjacent healthy skin, the melasma skin showed alterations in morphometric index and chromatin texture; there was greater epithelial expression of αMSH and MC1R, but without difference for p53, p38, IL1α and COX2; cytoplasm organelles and melanossomas in higher maturity were in greater number in keratinocytes and melanocytes; there were commoner damaged areas in basal membrane zone, presence of microvesicules adjacent to basal membrane; and higher number of pendulous melanocyte; dermal collagen was less structured. There were greater SA-β-gal staining and altered expression of COL4A1, IL6, ESR2, DKK3, CCL2, WIF1, WNT3A, HGF, IL1B, MMPs 1-7-9 genes in melasma fibroblasts.The alterations presented in keratinocytes, dermis and basal membrane zone suggest the melasma phenotype can result from alteration in entire epidermal melanin unit, not just hypertrophic melanocytes, the epidermal inflammatory pathways and p53 dependents do not show prominence, in addition to the possible role of the repair/ damage process identified at dermis and fibroblast senescence in the melasma pathogenesis. / FAPESP: 12/09233-5 / FAPESP: 12/05004-1
364

Padrão da atividade locomotora e expressão de EAAC1 e GLT1 no córtex pré-frontal e entorrinal de ratos criados em isolamento a partir do desmame / Pattern of locomotor activity and expression of EAAC1 and GLT1 in prefrontal and entorhinal cortex of rats reared in isolation from weaning

Nayanne Beckmann Bosaipo 20 July 2012 (has links)
O estresse por isolamento social aplicado em ratos a partir do desmame e mantido durante o desenvolvimento encefálico tem sido utilizado como um modelo experimental de desordens psiquiátricas como a esquizofrenia. Tem sido demonstrado que o isolamento induz alterações morfológicas, comportamentais (como hiperatividade em um novo ambiente) e neuroquímicas semelhantes àquelas que ocorrem em humanos esquizofrênicos. Evidências sugerem que as sinapses glutamatérgicas sejam o sitio primário das anormalidades que ocorrem na esquizofrenia, sendo as alterações dopaminérgicas secundárias às glutamatérgicas. Nesse sentido, alterações nos mecanismos de regulação desta neurotransmissão pelos transportadores de glutamato podem contribuir para o desenvolvimento e/ou manutenção da esquizofrenia. Neste estudo analisamos o padrão de atividade locomotora e a expressão de transportadores de glutamato (EAAC1 e GLT1) no córtex pré-frontal e córtex entorrinal de ratos criados em isolamento a partir do desmame. Ratos Wistar machos (PND21) foram aleatoriamente alocados em 2 grupos (n=11-12): controle (agrupados, 3 animais/caixa) ou isolados (1 animal/caixa) por 10 semanas. Os animais foram testados no campo aberto (arena) durante 20 min. e registrados: números de cruzamentos (exploração horizontal), número de levantamentos (exploração vertical) e tempo despendido, tanto no centro como na periferia da arena. Os grupos foram comparados utilizando ANOVA ou teste t de Student (significante quando p 0.05). Os animais foram anestesiados (uretana-Sigma, 25%, 5ml/kg), perfundidos e os encéfalos retirados, congelados e posteriormente utilizados nos experimentos de imunoistoquímica. Secções (40m) do córtex pré-frontal (CPF) e córtex entorrinal (CE) foram utilizadas para o estudo da expressão de EAAC1 e GLT1. A criação em isolamento induziu hiperatividade, com um aumento no número total de cruzamentos em relação aos animais agrupados (F1,22=0,38; p<0,05), sendo mais consistente na periferia da arena e após 5 minutos de teste (73%, (F1,22=14,08; p<0,001). Em contraste, o isolamento induziu redução no número total de levantamentos (F1,22=0,27; p=0,05), principalmente no centro da arena (58%, F1,22=12,48; p<0,01), nos primeiros 15 minutos de teste e significante no 1° e 3° blocos de tempo (BT1 e BT3). Na periferia o isolamento induziu aumento significante no número de levantamentos em BT2 e BT3. O tempo despendido no centro e na periferia da arena pelos animais criados em isolamento foi, respectivamente, reduzido (54%; F1,22=11,11; p<0,001) e aumentado (65%; F1,22=11,20; p<0,01) quando comparados aos animais agrupados. A expressão de EAAC1 foi significantemente aumentada pelo isolamento no CPF (38%, t= 2,730, p=0,017). Em contraste, nenhuma diferença foi encontrada no CE (t= 1,892; p= 0,081). O isolamento não induziu alteração no número de células imunopositivas para GLT1 no CPF (t=-1,28; p=0,21). Entretanto, marcação fluorescente de GLT1 foi observada associada a células gliais e neuroniais do CPF e CE. Os resultados comportamentais sugerem: i) ratos Wistar criados em isolamento social apresentam hiperatividade em novo ambiente; ii) a hiperatividade locomotora somente é detectável após períodos maiores que cinco minutos de exposição a um novo ambiente; iii) o padrão de exploração apresentado pelos animais demonstra clara preferência pela periferia da arena. Os resultados moleculares fornecem evidências para a participação dos transportadores de glutamato na redução da neurotransmissão glutamatérgica no CPF de ratos criados em isolamento a partir do desmame. / Isolation rearing of rats from weaning has been used as an experimental model of psychiatric disorders like schizophrenia. It has been demonstrated that isolation induces morphological, behavioral (like hyperactivity in a novel environment) and neurochemical changes similar to those reported for humans with schizophrenia. Evidence suggest that glutamatergic synapses might be the site of primary abnormalities in this disorder with the dopaminergic changes being secundary to the glutamatergic ones. In this context, changes on the mechanisms of regulation of the glutamatergic neurotransmission through glutamate transporters may contribute to the development and/or maintenance of schizophrenia. In this study we analyzed the pattern of locomotor activity and the expression of glutamate transporters (EAAC1 and GLT1) in prefrontal cortex and entorhinal cortex of rats reared in social isolation from weaning. Male Wistar rats (PND 21) were randomly allocated in 2 groups (n=11-12): control (grouped, 3 animals/cage) or isolated (1 animal/cage) for 10 weeks. The animals were tested in the open field (arena) for 20min. and recorded: number of crossings (horizontal exploration), number of rearings (vertical exploration) and time spent either at the center or at the periphery of the arena. The groups were compared using ANOVA or Sudents \"t\" test (significance level was set at p 0.05). The animals were anesthetized (urethane-Sigma, 25%, 5ml/kg), perfused and the brains removed, frozen and further used on the experiments of immunohistochemistry. Sections (40m) of the prefrontal córtex (PFC) and entorhinal córtex (EC) were used for studying the expression of EAAC1 and GLT1. Isolation rearing induced hyperactivity, with an increase in the number of crossings related to grouped animals (F1,22=0,38; p<0,05), being more consistent at the periphery of the arena and after 5 minutes of test (F1,22=14,08; p<0,001). In contrast, isolation induced a decrease in the total number of rearings (F1,22=0,27; p=0,05), mainly in the center of the arena (58%, F1,22=12,48; p<0,01), in the first 15 minutes of test and significant on the 1st and 3rd blocks of time (BT1 e BT3). In the periphery isolation induced a significant increase in the number of rearings in BT2 and BT3. The time spent in both center and periphery of the arena by the rats reared in isolation was, respectively, decreased (54%; F1,22=11,11; p<0,01) and increased (65%; F1,22=11,20; p<0,01) when compared to grouped rats. The expression of EAAC1 was significantly increased by isolation in PFC (38%, t = 2,730, p = 0,017). In contrast, no change was found in EC (t = 1,892, p = 0,081). Isolation rearing did not induce alterations in the number of immunopositive cells for GLT1 in PFC (t= -1,28; p = 0,21). However, fluorescent labeling of GLT1 was seen associated to both glial cells and neuronal cells. The behavioral results suggest: i) Wistar rats reared in social isolation present hyperactivity in a novel environment; ii) the hyperactivity is only detectable after periods longer than 5 minutes; iii) the pattern of exploration showed by the animals demonstrate clear preference for the periphery of the arena. The molecular results provide evidence for the involvement of glutamate transporters on the reduction of glutamatergic neurotranmission in PFC of rats reared in isolation from weaning.
365

Expressão de marcadores de proliferação e apoptose em diferentes formas de carcinoma basocelular humano

Corrêa, Marília de Pádua Dornelas 14 December 2007 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-10-31T11:38:11Z No. of bitstreams: 1 mariliadepaduadornelascorrea.pdf: 1683962 bytes, checksum: 535fc7956722559af7dce14b15336986 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-12-15T12:56:51Z (GMT) No. of bitstreams: 1 mariliadepaduadornelascorrea.pdf: 1683962 bytes, checksum: 535fc7956722559af7dce14b15336986 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-12-15T12:56:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 mariliadepaduadornelascorrea.pdf: 1683962 bytes, checksum: 535fc7956722559af7dce14b15336986 (MD5) Previous issue date: 2007-12-14 / O Carcinoma basocelular (CBC) é o câncer mais comum em humanos, tendo predileção pela cabeça e pescoço, e sua incidência vem aumentando nos últimos anos. Estudos utilizando recursos da biologia molecular e genética, associados à histomorfologia, permitem a identificação de fatores de risco no desenvolvimento de lesões mais recorrentes e agressivas e propõem métodos mais eficazes de prevenção. O objetivo foi correlacionar a expressão dos marcadores de apoptose (p53 e Bcl-2) e proliferação celular (Ki-67 e PCNA) com os indicadores histológicos de gravidade do tumor. Foram estudadas cinco amostras de cada uma das formas nodular, morfeiforme e superficial e um grupo controle com três pacientes livres de lesão. O teste de Mann Whitney foi utilizado na comparação da expressão destes marcadores com a forma de apresentação do CBC. A marcação do Bcl-2 foi expressiva nos CBCs ditos agressivos. A variante morfeiforme foi a que mais o expressou, seguida pela nodular. Dos tumores estudados, 66,7% (dez) expressaram fortemente o p-53 e, nos controles, um indivíduo o expressou fracamente na camada basal. Nossos resultados mostram maior expressão do Ki-67 no CBC nodular e superficial, sem expressão nos controles. O PCNA mostrou forte marcação em todos os tipos de tumores e nos controles. O Bcl-2 e a p-53 apresentam tendência para diagnosticar gravidade do Carcinoma Basocelular, e o Ki-67, por seu comportamento variável, não pode ser considerado como marcador de gravidade, assim como o PCNA que não foi um bom marcador de proliferação celular. / Basal Cell Carcinoma (BCC) is the most common form of human cancer, showing a predilection for the head and neck region. Its incidence has been increasing over the last years. Studies employing resources from molecular and genetic medicine associated with histomorphology allow the identification of risk factors in the development of more recurring and aggressive lesions, and propose more efficient prevention methods. The objective was to correlate the expression of markers of apoptosis (p53 and bcl-2) and cell proliferation (Ki-67 and PCNA) with histological indicators of the gravity of the tumor. In this study we analyzed five samples of the nodular, sclerosing and superficial forms, respectively, and one control group with three lesion-free patients. The Mann-Whitney test was used to compare the expression of these markers with the form of manifestation of BCC. Bcl-2 expression was significant in the BCCs said to be aggressive. The sclerosing variant expressed it the most, followed by the nodular variant. Of the studied growths, 66.7% (10) expressed p-53 strongly. Among the controls, one individual expressed it weakly in the basal layer. Our results show a larger expression of Ki-67 in nodular and superficial BCCs, with no expression whatsoever in the controls. PCNA was strongly expressed in all types of tumors and in the controls. Bcl-2 and p-53 have a tendency to indicate the gravity of Basal Cell Carcinoma. In contrast, Ki-67, due to its variable behaviour, can not be considered to be a marker of gravity. Furthermore, OCNA was not a good marker of cell proliferation.
366

Detecção de HPV e avaliação do índice de proliferação celular entre carcinomas espinocelulares e carcinomas verrucosos de boca / HPV detection and evaluation of the index of cell proliferation between squamous cell carcinoma and verrucous carcinoma of the mouth

SPÍNDULA FILHO, José Vieira de 27 November 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:21:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DIS J V S FILHO 2006.pdf: 804840 bytes, checksum: 74be1a5db70d292dc48c7621acb661f3 (MD5) Previous issue date: 2006-11-27 / Squamous cell carcinoma (SCC) is the most common malignant neoplasm of the bucal cavity, and one of its variants is verrucous carcinoma (VC), of low degree malignancy. The diagnosis of VC is difficult from the clinical as well as from the histopathological point of view, and an effective diagnosis is vital when deciding on the treatment and prognosis of this tumor. The aim of this research was to evaluate cell proliferation and investigate the presence of HPV in spindle cell carcinoma of the mouth so as to check for possible differences in the aetiopathogenesis and biological behavior of these lesions. Forty-seven samples were selected and divided as follows: 39 SCCs, 8 VCs and 9 control (CT). Cell proliferation was qualitatively evaluated according to the location of the expression of the immunomarker in the cell and epithelium layers and by quantitatively considering the percentage of positive cells expressed. The analysis of HPV+ carcinomas was undertaken by means of the polymerase chain reaction (PCR), having GP5+/6+ as primers for identification of the virus. The qualitative analysis showed that the immunomarking in the VC as well as in the control group was concentrated mainly in the basal and parabasal layers and the counting of the positive cells at the base of the epithelium showed a significant statistical difference in the expressions of all three markers (p<0,05). The quantitative analysis of the cell proliferation markers was calculated by means of the Mann-Whitney and Kruskal Wallis tests and through the Pearson and Spermans correlation. They pointed to differences between the SCC and VC groups for the PCNA and cyclin B1 markers (p<0,05). On considering the three groups, it was proved that there was a positive correlation between Ki67 and the cyclin B1 (r=0,56) but not between the PCNA and the Ki67. The PCNA immunomarking was greater in the control group (average=100%), and the Ki67 showed itself to be effective as a proliferation cell marker although it showed no significant difference between the carcinoma variants. Whereas the cyclin B1 showed a significant difference in the comparison between the SCC and the VC groups (p<0,05), and a positive correlation to the extent that the histological grading of the malignancy (WHO model) of the carcinomas increased (r=0,44). All tumor samples were negative for HPV. Although the lesions showed different biological behaviors, the cell proliferation index in both types of mouth carcinoma was higher than in the control group, as shown by the analysis of the Ki67 and cyclin B1 markers. On considering the total sample of carcinomas, independently of the tumor variety, cyclin B1 showed a positive correlation with the histological degree of malignancy according to WHO. There is a need for further study to be carried out in the field of cell proliferation and detection of HPV especially with regard to VC, because it is a rare variant of SCC. / O carcinoma espinocelular (CEC) é a neoplasia maligna mais comum na cavidade bucal, e uma de suas variantes é o carcinoma verrucoso (CV), considerado de baixo grau de malignidade. O diagnóstico do CV é difícil, tanto do ponto de vista clínico quanto histopatológico e um efetivo diagnóstico é fundamental para estabelecer o tratamento e o prognóstico desse tumor. Neste estudo foi avaliada a proliferação celular e investigada a presença de HPV em carcinomas espinocelulares de boca com intuito de verificar possíveis diferenças na etiopatogênese e comportamento biológico destas lesões. Foram selecionadas 47 amostras de CEC assim distribuídas: 39 CECs, 8 CVs e 9 controles (CT). A proliferação celular foi avaliada qualitativamente de acordo com a localização da expressão do imunomarcador na célula e nas camadas do epitélio e quantitativamente considerando o percentual de células positivas expressas. A análise de carcinomas HPV+ foi realizada por meio da reação em cadeia da polimerase (PCR), tendo como primers GP5+/6+ na identificação do vírus. A análise qualitativa revelou que a imunomarcação tanto no CV como no controle concentrava se principalmente nas camadas basal e parabasal e a contagem das células positivas na base do epitélio mostraram diferença estatisticamente significativa na expressão dos três marcadores (p<0,05). A análise quantitativa dos marcadores de proliferação celular foi calculada pelos testes estatísticos Mann-Whitney, Kruskal Wallis, correlação de Pearson e Spermans, que revelaram diferenças entre o grupo CEC e CV para os marcadores PCNA e ciclina B1 (p<0,05). Considerando os três grupos, verificou-se correlação positiva entre Ki67 e a ciclina B1 (r=0,56) e inexistência de correlação entre o PCNA e Ki67. A imunomarcação do PCNA foi maior no grupo controle (média=100%), e o Ki67, mostrou-se efetivo como marcador de proliferação celular, entretanto, não mostrou diferença significativa entre as variantes de carcinomas. Já a ciclina B1 apresentou diferença significativa na comparação entre o grupo CEC e o grupo CV (p<0,05) e correlação positiva na medida em que a gradação histológica de malignidade (padrão OMS) dos carcinomas aumentava (r=0,44). Todas as amostras de tumores foram negativas para o HPV. Embora as lesões apresentem comportamento biológico diferente, o índice de proliferação celular nos dois tipos de carcinomas de boca mostrou ser superior ao do grupo controle, por meio da análise dos marcadores Ki67 e ciclina B1. Quando considerada a amostra total de carcinomas, independente da variante tumoral, a ciclina B1 mostrou correlação positiva com o grau histológico de malignidade segundo a OMS. Há necessidade que mais estudos possam ser empreendidos na área de proliferação celular e detecção de HPV em especial com relação ao CV, por se tratar de uma variante rara do CEC.
367

A resposta inflamatória na urticária aguda associada a medicamentos: avaliação imunoistoquímica e imunoeletrônica da unidade microvascular da derme / The inflammatory response in acute drug-induced urticaria: immunohistochemistry and ultrastructure study of dermal microsvascular unit

Paulo Ricardo Criado 06 August 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: O conhecimento sobre os tipos celulares envolvidos na patogenia da urticária constitui um elemento essencial para a compreensão da fisiopatologia desta doença. Poucos autores têm dado atenção às interações entre mastócitos e dendrócitos da derme na urticária. Os objetivos deste estudo são orientados no sentido de descreverem-se os tipos de degranulação mastocitária na urticária aguda associada a medicamentos, e o de analisarem-se as interações entre dendrócitos da derme e mastócitos. MÉTODOS: Sete doentes com urticária aguda associada com medicamentos foram incluídos neste estudo. Foram obtidas biopsias cutâneas das lesões urticadas e da pele aparentemente normal destes doentes. Os quatorze fragmentos coletados foram divididos em duas partes (28 fragmentos): uma das partes foi enviada para processamento pela coloração de hematoxilina-eosina, para a coloração de Azul de Toluidina e reações de imunoistoquímica com anticorpos anti-CD34, antifator XIIIA (anti- FXIIIa) e antitriptase e o outro fragmento foi processado para uso na microscopia imunoeletrônica, utilizando-se anticorpos para triptase e FXIIIa, além de dupla imunomarcação com ouro com o uso de anticorpos antitriptase e anti-FXIIIa. RESULTADOS: células imunomarcadas com anticorpos anti-CD34 foram observadas de forma esparsa na derme superficial e de forma mais proeminente na derme reticular. Havia múltiplos dendrócitos dérmicos FXIIIa+ na derme superficial e média, dispersos nas regiões subepidérmicas e em torno doa vasos da derme, tanto na pele urticada com na pele aparentemente normal. O número destas células foi similar nos dois grupos de amostras. Não houve diferença estatística entre o número de células triptase-positivas na pele aparentemente normal e na pele urticada, em todos os doentes. Nós observamos mastócitos íntegros na maioria das amostras da pele aparentemente normal. Tanto as amostras de pele aparentemente normal quanto as amostras de pele urticada apresentavam mastócitos em processo de degranulação do tipo anafilático, com inúmeros grânulos extruídos. Após a dupla imunomarcação com ouro, na imuno-microscopia eletrônica de transmissão foram observadas partículas de ouro de 10 nm (FXIIIa) e 15 nm (Triptase) marcando concomitante os grânulos dos mastócitos indicando que tanto a triptase como o FXIIIa encontraram-se presentes nos grânulos destas células. De forma interessante, nós encontramos uma forte evidência de que grânulos contendo tanto FXIIIa, como triptase, extruídos dos mastócitos são fagocitados pelos dendrócitos da derme. CONCLUSÕES: na urticária aguda associada a medicamentos o padrão de degranulação observado foi do tipo anafilático. Este estudo constitui a primeira demonstração da expressão do FXIIIa nos grânulos intracitoplasmáticos e nos grânulos extruídos dos mastócitos, dispersos na matriz extracelular, nos doentes com urticária aguda associada a medicamentos. Outro fato inédito foi a demonstração da fagocitose dos grânulos extruídos dos mastócitos pelos dendrócitos da derme FXIIIa+ / BACKGROUND: The knowledge about the cell types involved in urticaria is an essential element for understanding the pathophysiology of this disease. Few authors have been attempting on interactions among mast cells and dermal dendrocytes in urticaria. The aims of this study are to describe the types of mast cell degranulation in drug-induced acute, besides to analyze the interactions between mast cell and dermal dendrocyte in urticaria. METHODS: Seven patients with drug-induced acute urticaria were enrolled in the study. We token skin biopsies of urticarial lesion and apparently normal skin. The fourteen fragments collected were divided into two parts (28 sections): one to haematoxylin-eosin stain, Toluidine blue stain and immunohistochemisty reactions with anti-CD34, anti-FXIIIa and anti-tryptase antibodies and other part to immunogold electron microscopy using single antibodies to tryptase and FXIIIa, besides double immunogold labelling with anti-tryptase and anti-FXIIIa. RESULTS: immunolabelled CD34+ cells were observed scattered in the superficial dermis and more prominent in the reticular dermis. There were multiple FXIIIa+ dermal dendrocytes in upper and mid dermis, dispersed in subepidermal areas and around blood vessels, both in apparently normal skin and urticarial lesion of drug-induced acute urticaria. The number of these cells was similar in both groups. There was no difference in tryptase positive cells number between apparently normal skin and urticarial lesions, in all patients. We observed intact mast cells in the majority of the sections of the apparently normal skin. Some sections demonstrated a few mast cells in degranulation process, in anaphylactic degranulation type. In urticarial lesions, several mast cells showed degranulation process, in anaphylactic degranulation type. After double immunogold staining, 10 nm (FXIIIa) and 15 nm (Tryptase) gold particles were seen together over the granules in mast cells indicating that tryptase and FXIIIa are each localized into granules of these cells. Interestingly, we found a strong evidence of than the exocytosed mast cell granules contents both FXIIIa and Tryptase immunolabelled are phagocytised by dermal dendrocytes. CONCLUSIONS: In drug-induced acute urticaria the degranulation pattern of mast cells found was composed by anaphylatic. This is the first report, in acute urtuicaria, concern of the expression of FXIIIa in the cytoplasmic mast cell and in extruded granules into extracellular matrix. Phagocytosis of the extruded mast cell granules by FXIIIa+ dermal dendrocytes in urticaria was observed
368

Ausência do receptor Toll-Like 2 ocasionou a formação de lesões periapicais mais extensas e com maior número de osteoclastos em camundongos / Silence of toll-like receptor 2 promoted superior size of periapical lesion and number of osteoclasts in mice

Paula Dariana Fernandes Ferreira 11 October 2011 (has links)
O objetivo deste trabalho foi caracterizar a formação e progressão de lesões periapicais induzidas experimentalmente em dentes de camundongos knockout para receptores toll-like 2 (TLR2 KO) comparados a animais wild-type (WT). As lesões periapicais foram induzidas nos primeiros molares inferiores de 28 camundongos WT e de 27 camundongos TLR2 KO. Decorridos 7, 21 e 42 dias da indução da lesão periapical, os animais foram submetidos à eutanásia em câmara de CO2, as mandíbulas foram removidas e submetidas ao processamento histotécnico. A seguir, cortes representativos foram corados com hematoxilina e eosina (HE), para descrição do tecido pulpar e das regiões apical e periapical, em microscopia óptica convencional, e mensuração da área das lesões periapicais, em microscopia de fluorescência. Espécimes sequenciais foram avaliados por meio de: histoenzimologia para a atividade da TRAP, para identificação de osteoclastos; coloração de Brown & Brenn, para localização de bactérias; e imunoistoquímica, para identificação de marcadores da osteoclastogênese (RANK, RANKL, OPG). Os resultados numéricos obtidos da análise morfométrica da extensão da área das lesões periapicais e do número de osteoclastos foram submetidos à análise estatística por meio dos testes não-paramétricos de Mann-Whitney e Kruskal-Wallis, utilizando o software SAS (Statistical Analysis System) for Windows versão 9.1.3. O nível de significância adotado foi de 5%. Os resultados da coloração de Brown & Brenn e Imunoistoquímica foram expressos de maneira qualitativa. O grupo de animais WT apresentou diferença significante na extensão da área das lesões periapicais e no número de osteoclastos entre os períodos experimentais de 7 e 42 dias (p<0,05) e entre 21 e 42 dias (p<0.05). Por outro lado, no grupo de animais TLR2 KO, as diferenças para a extensão da área das lesões periapicais e número de osteoclastos foram encontradas entre os períodos experimentais de 7 e 21 dias (p<0,05) e entre 7 e 42 dias (p<0,05). Quando os períodos dos grupos foram comparados entre si, foram encontradas diferenças estatísticas entre todos os períodos experimentais, tanto para a análise morfométrica da extensão da área das lesões periapicais, quanto para o número de ostoclastos (p<0,05). A análise descritiva do tecido pulpar e das regiões apical e periapical, por meio da coloração de HE, bem como da localização das bactérias, por meio da coloração de Brown & Brenn, não mostrou diferenças entre os dois grupos de animais. Com relação à Imunoistoquímica, as marcações foram semelhantes entre os dois grupos de animais, exceto para as marcações de RANK, as quais não foram encontradas nas lesões periapicais do grupo de animais TLR2 KO. A partir das metodologias empregadas e dos resultados obtidos pode-se concluir que na ausência do TLR2, os animais desenvolveram lesões periapicais significantemente maiores (com maior presença de osteoclastos) quando comparados aos animais WT, sugerindo o importante papel desse receptor na resposta imune e inflamatória do organismo no sentido de combater a infecção do sistema de canais radiculares e dos tecidos perirradiculares. / The aim of the present study was to characterize the formation and progression of periapical lesions experimentally induced in the teeth of toll-like receptors 2 knockout (TLR2 KO) mice compared to wild-type (WT) mice. Periapical lesions were induced in the lower first molars of 28 WT and 27 TLR2 KO mice. After 7, 21 and 42 of periapical lesion induction, the animals were euthanized in a CO2 chamber, and the mandibles were removed and subjected to histotechnical processing. Representative histological sections were stained with hematoxylin and eosin (HE) for description of the features of the pulp tissue and the apical and periapical regions under conventional optical microscopy, and for determination of the size of the periapical lesions under fluorescence microscopy. Sequential specimens were evaluated by: TRAP histo-enzymology for identification de osteoclasts; Brown & Brenn staining for localization of bacteria; and immunohistochemistry for identification of osteoclastogenesis markers (RANK, RANKL, OPG). Data from the morphometric evaluation of the size of periapical lesions and the number of osteoclasts were subjected to statistical analysis by the nonparametric Mann-Whitney and Kruskal-Wallis tests, using the SAS (Statistical Analysis System) software for Windows version 9.1.3. A significance level of 5% was set for all analyses. Data from the Brown & Brenn staining and immunohistochemical analysis were displayed qualitatively. The group of WT mice presented statistically significant difference in the periapical lesion size and number of osteoclasts between the 7- and 42-day experimental periods (p<0.05) as well as between 21 and 42 days (p<0.05). On the other hand, in the group of TLR2 KO mice, significant differences in the periapical lesion size and number of osteoclasts were found between the 7- and 21-day experimental periods (p<0.05) as well as between 7 and 42 days (p<0.05). Comparison of the periods within each group revealed statistically significant differences among all experimental periods for the morphometric evaluation of the size of the periapical lesions and number of osteoclasts (p<0.05). Descriptive analysis of pulp tissue and apical and periapical regions by HE staining and localization of bacteria by Brown & Brenn staining did not show significant differences between the two groups of animals. The immunohistochemical results showed similar immunostaining in both groups of animals, except for RANK expression, which was not observed in the periapical lesions of the TLR2 KO mice. Based on the employed methodology and the obtained results it may be concluded that in the silence of TLR2, the animals developed superior size of periapical lesions (with higher presence of osteoclasts) compared to WT animals, suggesting the important role of this receptor during the immune and inflammatory response against the infection of root canal system and periapical tissues.
369

Avaliação da expressão imunoistoquímica de PTEN, AKT fosforilada e receptor de androgênio em carcinomas de mama HER-2 positivos / Immunohistochemical assesment of PTEN, phosphorilated AKT and androgen receptor expression in HER2-positive breast carcinomas

Francini de Mattos Lima Lin 17 December 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: Os carcinomas HER-2 positivos representam cerca de 20- 30% de todos os tumores da mama e se caracterizam por curso clínico mais agressivo, com alta proliferação celular e resistência a apoptose, determinados por cascatas de sinalizações intracelulares, tais como a via PI3K/AKT. O trastuzumabe, um anticorpo monoclonal humanizado que se liga à molécula de HER-2, é o tratamento padrão destas pacientes. A resposta a monoterapia com trastuzumabe varia de 12-30% e a persistência da ativação da via PI3K/AKT é um dos mecanismos de resistência. A ativação do AKT começa com a fosforilação do PIP2 a PIP3 pela PI3K. A desfosforilação do PIP3 é mediada pela PTEN e sua deficiência é um dos fatores possivelmente implicados na resistência ao trastuzumabe. Além da resistência à terapêutica, os tumores HER-2 positivos são heterogêneos quanto ao seu comportamento biológico. A busca de diferentes padrões morfológicos e moleculares neste grupo de carcinomas pretende identificar subgrupos prognósticos e preditivos, permitindo a individualização terapêutica. OBJETIVOS: Estudar a expressão imunoistoquímica de duas moléculas da via de sinalização PI3K/AKT (PTEN e AKT fosforilada) e explorar a via de sinalização androgênica através da expressão do receptor de androgênio e dos perfis morfológico e molecular apócrinos. METODOLOGIA: O estudo foi retrospectivo com revisão dos preparados histológicos e construção de blocos de microarranjos com amostras dos tumores para estudo imunoistoquímico. Na revisão foram avaliados: tipo histológico, características morfológicas apócrinas, presença de componente in situ, graus histológico e nuclear, receptores de estrogênio e progesterona, e atividade proliferativa através da expressão imunoistoquímica do Ki-67. Os preparados histológicos foram submetidos à pesquisa de PTEN, AKT fosforilada e receptor de androgênio. Pacientes, familiares e médicos foram contatados para recuperação do seguimento e evolução. RESULTADOS: Foram estudadas 104 pacientes portadoras de carcinoma primário da mama. A expressão de PTEN esteve reduzida em 20/104 (19,2%) dos casos e foi mais freqüente nos tumores com AKT positivo (p= 0,06). O grupo de tumores sem perda de expressão de PTEN apresentou maior atividade proliferativa. A AKT foi positiva em 71/104 (68,3%) casos e se associou a maior grau de diferenciação e à expressão de receptor de androgênio. O receptor de androgênio foi positivo em 89/104 (85,6%) dos casos e esteve associado ao menor grau histológico (p=0,018), receptor de estrogênio (p=0,008) e menor atividade proliferativa (p=0,001). A ausência da expressão do receptor de estrogênio (perfil molecular apócrino) foi identificada em 41/104 casos (39,4%) e se associou a tumores com grau histológico mais alto. O perfil morfológico apócrino foi identificado em 71 (68,3%) dos casos e se associou a alto grau histológico e nuclear. O seguimento foi possível em 55 casos e observamos tendência a menor sobrevida livre de doença nos tumores AKTpositivos e RA-negativos. CONCLUSÕES: Nossos resultados comprovam a heterogeneidade dos carcinomas mamários HER-2 positivos e indicam diferenças em pelos menos duas vias de sinalização celulares como possíveis explicações para as mesmas: a via PI3K/AKT e a androgênica / BACKGROUND: HER-2 positive carcinomas represent about 20-30% of all breast tumors and are characterized by a more aggressive clinical course with high cell proliferation and apoptosis resistance, determined by cascades of intracellular signals, such as the PI3K/AKT pathway. Trastuzumab, a humanized monoclonal antibody that binds to HER-2 molecule, is the standard treatment for these patients. The response to monotherapy with trastuzumab ranges from 12-30% and the persistence of activation of the PI3K/AKT pathway is one of mechanisms of resistance. Activation of AKT begins with the phosphorylation of PIP2 to PIP3 by PI3K. The dephosphorylation of PIP3 is mediated by PTEN and its deficiency is one of the factors possibly involved in resistance to trastuzumab. In addition to resistance to therapy, HER-2 positive tumors are heterogeneous in their biologic behavior. The search for different morphological and molecular patterns of carcinomas in this group aims to identify prognostic and predictive subgroups, allowing for customized therapy. OBJECTIVES: To study the immunohistochemical expression of two molecules of the signaling pathway PI3K/AKT (phosphorylated AKT and PTEN) and to explore the androgen signaling pathway through the expression of androgen receptor and apocrine morphological and molecular profiles. METHODS: This study retrospectively reviewed the histological preparations and built tissue microarray with tumor samples for immunohistochemical study. We assessed histologic type, apocrine morphology, presence of in situ component, histologic and nuclear grade, estrogen and progesterone receptors and proliferative activity through the immunohistochemical expression of Ki-67. The tissue preparations were examined for PTEN, phosphorylated AKT and androgen receptor. Patients, relatives and physicians were contacted for retrieval of follow-up data. RESULTS: We studied 104 primary breast cancer patients. The expression of PTEN was reduced in 20/104 (19.2%) cases and was more frequent in tumors with positive AKT (p = 0.06). The group of tumors without loss of PTEN expression showed higher proliferative activity. AKT was positive in 71/104 (68.3%) cases and was associated with a higher degree of differentiation and with expression of androgen receptor. The androgen receptor was positive in 89/104 (85.6%) cases and was associated with lower histological grade (p = 0.018), estrogen receptor (p = 0.008) and lower proliferative activity (p = 0.001). The absence of expression of estrogen receptor (apocrine molecular profile) was identified in 41/104 cases (39.4%) and was associated with tumors of higher histologic grade. The apocrine morphological profile was identified in 71 (68.3%) cases and was associated with high histological grade and nuclear. Follow-up was possible in 55 cases and a trend for shorter disease-free survival was observed in AKT-positive and AR-negative tumors. CONCLUSIONS: Our results confirmed that HER-2-positive breast cancers are heterogeneous and indicate that differences in at least two cellular signaling pathways PI3K/AKT and androgen pathway might underliy such a heterogeneity
370

Quantificação digital da imunoexpressão de receptores adrenérgicos e terminações nervosas no detrusor de portadores da síndrome de prune belly / Digital quantification of the imunoexpression of adrenergic receptors and nervous terminations in the detrusor of patients with prune belly syndrome

Edison Daniel Schneider Monteiro 19 March 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: A síndrome de prune belly (PBS) é caracterizada por uma tríade com flacidez da parede abdominal, criptorquidia bilateral e malformações do trato urinário que compreende bexiga de capacidade aumentada, com complacência elevada, hipossensibilidade, hipocontratilidade, com divertículo ou fístula uracal e resíduo pós-miccional elevado. Alguns autores recomendam tratamento clínico, porém outros propõe correção cirúrgica, com reconstrução da via urinária incluindo ureteroplastia e cistoplastia redutoras, orquidopexia e abdominoplastia. Mesmo após a cirurgia, alguns doentes necessitam de cateterismo limpo intermitente. A inervação vesical determina seu funcionamento, mediado por neuroreceptores na junção neuromuscular. Os adrenoreceptores a1 estão relacionados à contratilidade detrusora e o b3 ao seu relaxamento, e certas condições como obstrução infravesical levam à hiperexpressão de receptores a1. O objetivo da presente pesquisa é verificar se no detrusor de doentes com PBS há alteração na densidade de terminações nervosas, hiper ou hipoexpressão de receptores adrenérgicos a1a, a1b, a1d e b3 e proporção anormal dos tecidos muscular e conectivo. MÉTODO Trata-se de estudo retrospectivo de caso-controle que envolveu 14 espécimes de detrusor de doentes com PBS operados entre 1985 a 2005 no Hospital das Clínicas da FMUSP. Dois grupos foram constituídos como controle: 13 fragmentos de bexiga de doentes submetidos à prostatectomia radical no Departamento de Urologia da Universidade de Mainz, com urodinâmica pré-operatória normal (GC1), e cinco fragmentos de bexiga de crianças submetidas à necrópsia no SVOC-USP, sem anomalias neurológicas e de trato urinário. A coloração de van Gieson foi realizada para análise da proporção músculo/tecido conectivo, e a reação imunohistoquímica para os anticorpos policlonais anti-proteína S100 e antiadrenoreceptores a1a, a1b, a1d e b3. A coloração castanho foi considerada evidência da expressão do adrenoreceptor na célula. Cinco a dez imagens digitais foram tomadas por meio de câmara digital e microscopia óptica. Estas foram analisadas pelo programa Adobe Photoshop CS2Ò. A quantidade relativa de receptores foi calculada e a análise estatística realizada pelos testes Kruskal-Wallis e Mann-Whitney. RESULTADOS A média de idade foi de 1,28 ± 1,14 ano no grupo caso (PBS), e de 64 ± 5,22 anos e 1,41 ± 1,11 ano, nos grupos GC1 e GC2, respectivamente. A mediana da relação músculo/tecido conectivo foi de 1,08 para o grupo PBS, 1,59 para o GC1 e para o GC2 de 1,28 (p=0,173). A mediana da proporção S100/tecido muscular foi de 0,21 para o grupo caso (PBS), de 0,20 para o GC1 e para o grupo GC2 de 0,01 (p=0,003). A mediana da relação a1a/tecido muscular foi de 0,06 para o grupo PBS, de 0,16 para o GC1 e para o grupo GC2 de 0,14 (p=0,026). Para a1b, as medianas foram 0,06 no grupo PBS, 0,006 no GC1 e 0,007 no GC2 (p=0,781). No a1d, as medianas foram 0,04 (PBS), 0,04 (GC1) e 0,05 (GC2) (p=0,618). Com relação ao b3, as medianas foram 0,07 no grupo PBS, 0,14 no GC1 e 0,10 no GC2 (p=0,378). CONCLUSÕES Comparando-se fragmentos de detrusor de doentes com PBS e bexigas normais não se observou alteração na densidade de terminações nervosas. Observou-se hipoexpressão do adrenoreceptor a1a, e não houve alteração dos adrenoreceptores a1b, a1d e b3. Também não se observou alteração entre a proporção de tecido muscular e conectivo no detrusor destes doentes. Investigações adicionais, com diferentes métodos e incluindo outros receptores, são necessárias antes de se aplicar esses conhecimentos na prática clínica. / INTRODUCTION: Prune belly syndrome (PBS) is charactherized by a triad of abdominal wall flaccidity, bilateral criptorchidism and urinary tract malformation, that includes a large-capacity bladder, with high detrusor compliance, low sensibility and contractility, associated to urachal diverticulum or fistula and elevated post void residual volumes. Some autors recommend clinical treatment, but others propose surgery correction, with urinary tract reconstruction, including reductive ureteroplasty and cystoplasty, orchidopexy and abdominoplasty. Even after surgery, some patients need intermittent catheterism. The detrusor innervation determines its function, mediated by neuroceptors at the neuromuscular junction. The a1 adrenoceptors are related to detrusor contractility and b3 to relaxation, and some conditions, like infravesical obstruction, lead to a1 adrenoceptor up-regulation. The objective of this work is to verify whether, in the detrusor from patients with PBS, there is altered nerve density, up or down-regulation of a1a, a1b, a1d and b3 adrenergic receptors and if there is an abnormal proportion between muscle and connective tissue. MATERIALS AND METHODS A retrospective case-control study was performed involving 14 detrusor specimens from patients with PBS, who underwent surgical treatment between 1985 an 2005 at University of São Paulo, Medical School Hospital. Two groups were taken as control: 13 bladder fragments from patients who underwent radical prostatectomy at Department of Urology of Mainz University, with normal urodynamic study prior to the surgery (GC1) and 5 bladder fragments from children submitted to autopsy at SVOC-USP, with no neurological or urinary tract malformation (GC2). Staining was performed using the van Gieson dye to analyse the proportion between muscle and connective tissue, and immunohistochemical reaction was employed, with polyclonal antibodies against S100 protein, as well as a1a, a1b, a1d and b3 adrenoceptors. Brown colour was considered as evidence of adrenoceptor cell expression. Five to ten digital images were captured on an optic microscope with a digital camera. These images were analysed with Adobe Photoshop CS2Ò software. The relative quantity of receptors was calculated and the statistic analysis was done with the Kruskal-Wallis and Mann-Whitney tests. RESULTS Mean age was 1.28 ± 1.14 year in PBS patients, and 64 ± 5.22 yrs. and 1.41 ± 1.11 yrs. in GC1 and GC2, respectively. The median proportion between muscle and connective tissue was 1.08 in PBS, 1.59 in GC1 and in GC2 of 1.28 (p=0.173). The median proportion of S100/muscle area was 0.21 in PBS, 0.20 in GC1 and in GC2 of 0.01 (p=0.003). The median relative quantity of receptors of a1a was 0.06 in PBS, 0.16 in GC1 and 0.14 in GC2 (p=0.026). In a1b, the median values were 0.06 in PBS group, 0.006 in GC1 and 0.007 in GC2 (p=0.781). In a1d, the median values were 0.04 (PBS), 0.04 (GC1) and 0.05 (GC2) (p=0.618). Regarding b3, the median values were 0.07 in PBS, 0.14 in GC1 and 0.10 in GC2 (p=0.378). CONCLUSION Comparing detrusor fragments from patients with PBS and normal bladders, there was no alteration in the density of nerve endings. We observed downregulation of a1a adrenoceptors, but no alteration in the a1b, a1d and b3 receptors. Furthermore, there was no alteration of the proportion between muscle and connective tissue areas. Further investigations, with different methods and including other receptors, are necessary to transfer this knowledge to clinical use.

Page generated in 0.0785 seconds