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Colonização oral experimental por Candida albicans em camundongos imunossuprimidos e tratados com Lactobacillus acidophilus e Lactobacillus rhamnosus / Experimental oral colonization by Candida albicans in immunosuppressed mice treated with Lactobacillus acidophilus and Lactobacillus rhamnosus

Matsubara, Victor Haruo 01 July 2011 (has links)
Bactérias probióticas, como Lactobacillus sp, são conhecidas como inibidoras do crescimento de microrganismos patogênicos, têm a capacidade de modificar o equilíbrio microbiológico do hospedeiro e reduzir o crescimento de patógenos, como o microoganismo Candida albicans. Para avaliar a colonização oral experimental e o seu tratamento com probióticos, 152 camundongos DBA/2 imunossuprimidos foram inoculados oralmente com uma suspensão (108 células viáveis) de C. albicans. Os animais foram divididos em 4 grupos: controle positivo (sem tratamento), tratados oralmente com nistatina, com Lactobacillus acidophilus e Lactobacillus rhamnosus. No grupo que recebeu nistatina, o tratamento foi iniciado um dia após a inoculação por Candida, já nos grupos que receberam as bactérias probióticas, os tratamentos foram iniciados 14 dias antes da inoculação. Tratamentos com nistatina e probióticos foram diários e duraram 13 dias. As avaliações foram realizadas 1, 3, 5, 7, 9, 11 e 13 dias após a inoculação inicial e feitas através de análises microbiológicas da mucosa oral dos animais. A colonização por C. albicans iniciou-se um dia após a inoculação, sendo o aumento das unidades formadoras de colônia progressivo e significante até o sétimo dia. Após este período, observou-se uma redução significativa no isolamento de leveduras. Todos os tratamentos probióticos reduziram significativamente a colonização de C. albicans na mucosa oral dos animais, comparada com a do grupo de animais não tratados. No grupo tratado com L. rhamnosus, a redução da colonização de levedura foi significativamente maior comparado ao grupo nistatina. Concluiu-se que o modelo animal DBA/2 imunossuprimidos é um bom modelo experimental para o estudo da colonização oral e o tratamento com probióticos, no presente modelo, pode ser uma alternativa eficaz para a redução da Candida na cavidade oral. / To evaluate experimental oral candidiasis and the treatment using probiotics, 152 DBA/2 mice after being immunosuppressed were orally inoculated with a suspension of C. albicans containing 108 viable cells of yeast. The animals were devided into four groups: positive control (untreated), trated oraly with nystatin, with Lactobacillus acidophilus and with Lactobacillus rhamnosus. In the group that received nystatin, the treatment was initiated one day after Candida inoculation, and in the groups that received the probiotic bacteria, the treatment began fourteen days before inoculation. Treatments with nystatin and probiotics were daily and lasted 13 days. Evaluations were performed at 1, 3, 5, 7, 9, 11 and 13 days (after the initial inoculation) and made by microbiological analysis of the oral mucosa of these animals. The colonization of C. albicans in the oral mucosa animals began one day after the initial challenge and it was progressive and significant until the seventh day, when there was a significant reduction in the isolation of yeast. All treatments with probiotic bacteria significantly reduced the colonization of C. albicans in oral mucosa of the animals, compared to the untreated animal group. In group treated with L. rhamnosus the reduction of colonization of yeast was significantly higher compared to the group receiving nystatin. Based on the findings of this study we suggest that animal model DBA/2 immunosuppressed is a good model for experimental oral candidiasis and the treatment with probiotics in this model may be an effective alternative to the treatment of oral candidiasis.
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Avaliação da participação dos receptores do tipo Toll e lectinas tipo C na supressão da resposta imune induzida por componentes de alta massa molecular do extrato de Ascaris suum. / Evaluation of the involvement of Toll like and C-type lectin receptors in the immunessuppression induced by high molecular weight components from Ascaris suum extract.

Favoretto, Bruna Cristina 25 May 2010 (has links)
Helmintos e seus produtos são potentes moduladores da resposta imune. Componentes de alta massa molecular do extrato de Ascaris suum (PI) suprimem a resposta anti-ovalbumina. Nas células apresentadoras de antígeno (APCs) como as dendríticas (DCs) os componentes do PI inibem a expressão de moléculas MHC-II e coestimuladoras e, assim a ativação de linfócitos TCD4+. Receptores de membrana de APCs como os do tipo Toll (TLRs) e lectina tipo-C (CLRs) reconhecem padrões moleculares de patógenos e modulam a resposta imune efetora. Assim sendo, foi estudada o papel de TLRs e CLRs expressos nas APCs na supressão induzida por PI. Pôde-se observar que o PI inibe a expressão de TLR1, 2 e 4 na fase de indução da resposta adaptativa. O efeito supressor do PI na resposta anti-OVA e na maturação de DCs é independente de TLR2 e 4, entretanto os CLRs parecem estar envolvidos nesse processo. Portanto, estes dados podem contribuir no esclarecimento dos mecanismos de ação de substâncias imunossupressoras. / Helminths and antigens derived from them are potent immunemodulators. High molecular weight components of Ascaris suum extract (PI) suppress the anti-ovalbumin response. The PI components inhibit in antigen-presenting cells (APCs), as dendritic cells (DCs), the expression of MHC-II and coestimulatory molecules and, thus the CD4 + T cells activation. APCs via membrane receptors, as the Toll like (TLRs) and C-type lectin (CLRs), recognize distinct pathogens and then promote the effector immune response. Therefore, it was studied the role of TLRs and CLRs expressed on APCs in immunesuppression induced by PI. It was observed that PI inhibited the expression of TLR1, 2, 4 and 9 in the induction phase of adaptive response. The suppressive effect of PI in anti-OVA response and DCs maturation was independent of TLR2 and TLR4, however the CLRs seem to be involved in this process. These data can contribute to clarify the action mechanisms of immunosuppressive molecules.
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Estudo randomizado e duplo cego com uso de difosfato de cloroquina para a manuntenção de remissão da hepatite autoimune apos  a suspensão da imunossupressão / A randomized double-blind study with chloroquine diphosphate for rmaintenance of remission of autoimmune hepatitis after immunosuppression withdrawal

Terrabuio, Débora Raquel Benedita 24 April 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: 50-86% dos pacientes recidivam a hepatite autoimune (HAI) após a suspensão do tratamento imunossupressor. A manutenção da imunossupressão em longo prazo diminui o risco de recidiva, entretanto é necessário ajuste da dose/suspensão do tratamento em 10-30%, em razão do maior risco de neoplasias e infecções. O difosfato de cloroquina (CQ) é droga imunomoduladora que foi utilizada anteriormente em monoterapia para manutenção da remissão da HAI com diminuição da recidiva quando comparada com controle histórico. O objetivo desse estudo foi investigar a eficácia e segurança do CQ na manutenção da remissão em estudo duplo cego e randomizado e avaliar se há um subgrupo com maior benefício ao seu uso. METODOLOGIA: 61 pacientes com diagnóstico provável ou definitivo de HAI em remissão histológica, 90,1% HAI tipo 1; 23% com reatividade do anti-SLA/LP, 56,6% com fibrose avançada (F3/4) à inclusão no estudo, mas com doença hepática compensada, foram randomizados de forma duplo cego e aleatória para receber CQ 250 mg/d ou placebo, durante 36 meses ou até recidiva da doença. No primeiro mês a droga foi utilizada em combinação com a imunossupressão que induziu remissão; com posterior desmame semanal da prednisona, suspensão imediata da azatioprina e manutenção do CQ/placebo até 36 meses. As curvas de sobrevida livre de recidiva foram estimadas pelo método de Kaplan-Meyer e comparadas pelo teste de Log-Rank; as razões de risco e seus respectivos intervalos de confiança foram estimados por regressão simples de Cox. Na regressão múltipla foram avaliadas co-variáveis clinicamente relevantes para recidiva. Para investigar o subgrupo com maior benefício, as interações entre a droga e reatividade de autoanticorpos e perfil de HLA foram analisadas por regressão múltipla de Cox. As variáveis categóricas foram comparadas pelo teste exato de Fisher e as quantitativas pelo teste-t ou teste de Mann-Whitney. Foi considerado estatisticamente significante um valor de p < 0,05. RESULTADOS: 31 pacientes receberam CQ e 30 placebo. Não houve diferenças entre os grupos em relação aos achados clínicos, laboratoriais, histológicos e perfil de HLA. A sobrevida livre de recidiva foi significativamente maior no grupo CQ quando comparada ao placebo (59,3% X 19,9%, p=0,039). Após a suspensão da medicação ao término do estudo, houve 41,6% de recidiva no grupo CQ e 0% no placebo. Na regressão simples de Cox, os fatores associados com recidiva da HAI foram uso placebo, reatividade do anticorpo anti-SLA/LP, perfil de HLA DR3 e DR8. Na regressão múltipla, o uso de placebo (razão de risco de 2,4[IC 95%:1,05- 5,5], p=0,039) e reatividade do anticorpo anti-SLA/LP (razão de risco= 5.4 [IC 95%:1,91-15,3], p=0,002) associaram-se a maior risco de recidiva. Não foi possível definir subgrupo de maior benefício com uso de CQ no que se refere à reatividade do anti-SLA/LP ou perfil de HLA, embora a recidiva tenha ocorrido em 100% dos pacientes anti-SLA/LP(+) no grupo placebo e 50% no grupo CQ. No grupo CQ, 54,8% apresentaram efeitos colaterais, com suspensão da droga em 19,3%. Os efeitos colaterais mais comuns foram prurido e hiperpigmentação cutânea. CONCLUSÕES: O CQ reduziu com segurança o risco de recidiva de HAI, mas não foi possível definir subgrupo com maior benefício com essa medicação / INTRODUCTION: 50-86% of patients relapse autoimmune hepatitis (AIH) after immunosuppressive treatment withdrawal, with a higher risk of progression to liver cirrhosis, death due to liver disease and liver transplantation. The maintenance of long-term immunosuppression decreases the risk of relapse, however, treatment dose adjustment and/or interruption is required in 10-30%, with increased risk of neoplasias and infections. Chloroquine diphosphate (CQ) is an immunomodulatory drug used previously in monotherapy to maintain AIH remission with a decrease risk in relapse rates when compared to a historical control. The aims of this study were to investigate the efficacy and safety of CQ in the maintenance of remission in a double-blind and randomized study, and to evaluate if there is a subgroup with a greater benefit of its use. METHODS: 61 patients with probable or definitive diagnosis of AIH in histological remission, 90.1% type 1; 23% with anti-SLA / LP seropositivity, 56.6% with advanced fibrosis [F3 / 4] at inclusion in the study and with compensated liver disease were randomized double-blindly to receive either CQ 250 mg/day or placebo for 36 months or until relapse. In the first month, the drug was used in combination with the immunosuppressive regimen that induced the remission; with subsequent weekly weaning of prednisone, immediate withdrawal of azathioprine and maintenance of CQ/placebo for up to 36 months. Recurrence-free survival curves were estimated by the Kaplan-Meyer method and compared by the Log-Rank test; the hazard ratios and their respective confidence intervals were estimated by simple Cox regression. Clinically relevant covariables for relapse were re-evaluated bymultiple Cox regression. To investigate the existence of a subgroup with a greater benefit, interactions between the drug and autoantibody reactivity and HLA profile were analyzed by the Cox multiple regression. Categorical variables were compared by Fisher\'s exact test and the quantitative by the t-test or Mann- Whitney test. A p value of < 0.05 was considered statistically significant. RESULTS: 31 patients received CQ and 30 placebo. There were no differences between the two groups in relation to clinical, laboratory, histological and HLA profiles. Relapse-free survival was significantly higher in the CQ group when compared to placebo (59.3% X 19.9%, p=0.039). After antimalarial withdrawal at the end of the study, there was 41.6% relapse in the CQ group and 0% in the placebo. In the Cox simple regression, factors associated with AIH relapse were placebo use, anti-SLA/LP seropositivity, and HLA DR3 and DR8 profiles. In multiple regression, placebo use (Hazard Ratio = 2.4 [95% CI: 1.05-5.5], p = 0.039) and anti-SLA/LP seropositivity (Hazard Ratio = 5.4 [95% CI: 1.91-15.3], p = 0.002) were associated with a higher risk of relapse. It was not possible to define a subgroup with a greater benefit of CQ with respect to anti-SLA/LP positivity or HLA profile, although all anti-SLA/LP(+) patients in placebo group relapsed, compared to 50% in CQ group. In the CQ group, 54.8% had side effects, but 19.3% had drug withdrawal. The most common side effects were pruritus and cutaneous hyperpigmentation. CONCLUSIONS: Chloroquine safely reduced the risk of relapse of AIH, but it was not possible to define a subgroup with greater benefit with medication use
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Papel da enzima indoleamina 2,3-dioxigenase (IDO) na imunossupressão induzida pela sepse / Role of enzyme Indoleamine 2, 3-dioxygenase (IDO) in the development of sepsis-induced immunosuppression

Raphael Gomes Ferreira 26 October 2016 (has links)
Em alguns casos, pacientes que sobreviveram a uma sepse grave podem desenvolver um quadro de imunossupressão, caracterizado pela expansão dos linfócitos T reguladores (Tregs). Porém, apesar de inúmeros avanços, os mecanismos associados à expansão das Tregs, ainda não estão completamente esclarecidos. Nesse sentido, trabalhos recentes demonstraram que a atividade da enzima Indoleamina 2,3-Dioxigenase (IDO), responsável pela formação da quinurenina a partir da degradação do aminoácido essencial triptofano, está relacionada à diferenciação das Tregs e com o desenvolvimento de um quadro de tolerância. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi investigar o papel da IDO no desenvolvimento da imunossupressão induzida pela sepse. Os resultados demonstraram um aumento da expressão proteica e da atividade enzimática da IDO no baço de camundongos que sobreviveram à sepse grave. Para avaliar o desenvolvimento da imunossupressão, os camundongos foram desafiados com células do melanoma B16-F10. A inibição farmacológica da IDO promoveu redução do crescimento tumoral nos camundongos que sobreviveram à sepse, por um mecanismo dependente da redução na diferenciação das Tregs e das células C11b+ Ly6G+ no baço e da ativação de células CD8+ produtoras de IFN- ?, no linfonodo drenate da região tumoral. Adicionalmente, foi demonstrado que, o receptor de hidrocarbonetos de arila (AhR) está associado ao aumento da expressão da IDO, nos camundongos que sobreviveram à sepse. Ainda, os resultados demonstraram que células CD11C+ são as principais responsáveis por expressar a IDO no baço de camundongos que sobreviveram à sepse. Por fim, células CD11C+ isoladas do baço de camundongos que sobreviveram a sepse, foram mais efetivas em induzir a diferenciação das Tregs quando comparadas a células CD11C+ provenientes de camundongos naive. Em conjunto, os resultados sugerem que a ativação do AhR pela quinurenina é importante para expressão da IDO nas células CD11C+ encontradas no baço de camundongos que sobreviveram à sepse, o que por sua vez, está associado com a expansão das Tregs e com o desenvolvimento do quadro de imunossupressão. / Immunosuppression has been shown to be one long-term sequels of severe sepsis, which is mainly characterized by the expansion of regulatory T cells (Tregs). However, the mechanisms underlying Tregs expansion after sepsis remain poor understood. Indoleamine 2,3-dioxygenase (IDO), an enzyme that initiates the kynurenine pathway of tryptophan degradation, has been implicated in promoting Tregs generation. Therefore, we propose to investigate the role of IDO in the development of sepsis-induced immunosuppression. The results presented here demonstrated that there is an increase in both IDO protein expression and IDO enzymatic activity in spleen of sepsis-surviving mice. Employing a melanoma mouse model as a second challenge in sepsis-surviving mice, we found that pharmacological inhibition of IDO suppressed the enhanced tumor growth observed in sepsis-surviving mice. Importantly, inhibition of IDO decreased the expansion of Tregs in sepsis-surviving mice, leading to reduced CD11b+ Ly6G+ cells frequency in spleen and activation of INF-? production by CD8+ in draining lymph, after tumor challenge. Moreover, the results suggest that aryl hydrocarbon receptor (AhR) is associated with increased IDO expression found in sepsis-surviving mice. Furthermore, we identified that a CD11C+ population of cells are expressing IDO in spleen of sepsis surviving mice. In addition, CD11C+ cells isolated from spleen of sepsis-surviving mice, presented a higher capacity to induce a regulatory phenotype in naïve CD4+ CD25- T than CD11C+ isolated from naïve mice. Taken together, our results suggest that AhR activation by kynurenine during acute phase of sepsis is important to IDO expression in a specific CD11C+. This new sepsis-induced CD11C+ IDO+ population is important to Treg cells expansion and immunosuppression development in sepsis-surviving mice.
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Papel da enzima indoleamina 2,3-dioxigenase (IDO) na imunossupressão induzida pela sepse / Role of enzyme Indoleamine 2, 3-dioxygenase (IDO) in the development of sepsis-induced immunosuppression

Ferreira, Raphael Gomes 26 October 2016 (has links)
Em alguns casos, pacientes que sobreviveram a uma sepse grave podem desenvolver um quadro de imunossupressão, caracterizado pela expansão dos linfócitos T reguladores (Tregs). Porém, apesar de inúmeros avanços, os mecanismos associados à expansão das Tregs, ainda não estão completamente esclarecidos. Nesse sentido, trabalhos recentes demonstraram que a atividade da enzima Indoleamina 2,3-Dioxigenase (IDO), responsável pela formação da quinurenina a partir da degradação do aminoácido essencial triptofano, está relacionada à diferenciação das Tregs e com o desenvolvimento de um quadro de tolerância. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi investigar o papel da IDO no desenvolvimento da imunossupressão induzida pela sepse. Os resultados demonstraram um aumento da expressão proteica e da atividade enzimática da IDO no baço de camundongos que sobreviveram à sepse grave. Para avaliar o desenvolvimento da imunossupressão, os camundongos foram desafiados com células do melanoma B16-F10. A inibição farmacológica da IDO promoveu redução do crescimento tumoral nos camundongos que sobreviveram à sepse, por um mecanismo dependente da redução na diferenciação das Tregs e das células C11b+ Ly6G+ no baço e da ativação de células CD8+ produtoras de IFN- ?, no linfonodo drenate da região tumoral. Adicionalmente, foi demonstrado que, o receptor de hidrocarbonetos de arila (AhR) está associado ao aumento da expressão da IDO, nos camundongos que sobreviveram à sepse. Ainda, os resultados demonstraram que células CD11C+ são as principais responsáveis por expressar a IDO no baço de camundongos que sobreviveram à sepse. Por fim, células CD11C+ isoladas do baço de camundongos que sobreviveram a sepse, foram mais efetivas em induzir a diferenciação das Tregs quando comparadas a células CD11C+ provenientes de camundongos naive. Em conjunto, os resultados sugerem que a ativação do AhR pela quinurenina é importante para expressão da IDO nas células CD11C+ encontradas no baço de camundongos que sobreviveram à sepse, o que por sua vez, está associado com a expansão das Tregs e com o desenvolvimento do quadro de imunossupressão. / Immunosuppression has been shown to be one long-term sequels of severe sepsis, which is mainly characterized by the expansion of regulatory T cells (Tregs). However, the mechanisms underlying Tregs expansion after sepsis remain poor understood. Indoleamine 2,3-dioxygenase (IDO), an enzyme that initiates the kynurenine pathway of tryptophan degradation, has been implicated in promoting Tregs generation. Therefore, we propose to investigate the role of IDO in the development of sepsis-induced immunosuppression. The results presented here demonstrated that there is an increase in both IDO protein expression and IDO enzymatic activity in spleen of sepsis-surviving mice. Employing a melanoma mouse model as a second challenge in sepsis-surviving mice, we found that pharmacological inhibition of IDO suppressed the enhanced tumor growth observed in sepsis-surviving mice. Importantly, inhibition of IDO decreased the expansion of Tregs in sepsis-surviving mice, leading to reduced CD11b+ Ly6G+ cells frequency in spleen and activation of INF-? production by CD8+ in draining lymph, after tumor challenge. Moreover, the results suggest that aryl hydrocarbon receptor (AhR) is associated with increased IDO expression found in sepsis-surviving mice. Furthermore, we identified that a CD11C+ population of cells are expressing IDO in spleen of sepsis surviving mice. In addition, CD11C+ cells isolated from spleen of sepsis-surviving mice, presented a higher capacity to induce a regulatory phenotype in naïve CD4+ CD25- T than CD11C+ isolated from naïve mice. Taken together, our results suggest that AhR activation by kynurenine during acute phase of sepsis is important to IDO expression in a specific CD11C+. This new sepsis-induced CD11C+ IDO+ population is important to Treg cells expansion and immunosuppression development in sepsis-surviving mice.
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Avaliação histológica e histométrica dos efeitos da terapia fotodinâmica no tratamento da doença periodontal induzida em ratos tratados ou não com corticóide /

Fernandes, Leandro Araújo. January 2007 (has links)
Orientador: Valdir Gouveia Garcia / Banca: Maria José Hitomi Nagata / Banca: Adriana Campos Passanezi Santana / Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar histológica e histometricamente a influência da terapia fotodinâmica (PDT) no tratamento da doença periodontal induzida em ratos tratados ou não com corticóide. Cento e oitenta ratos foram divididos em 2 grupos de 90 animais. Os do Grupo A sofreram aplicações subcutâneas de soro fisiológico e os do Grupo B, aplicações subcutâneas de corticóide. A doença periodontal foi induzida por ligadura e após 7 dias foi removida e os animais divididos em subgrupos que receberam os tratamentos: I - raspagem e alisamento radicular (RAR) e irrigação com soro fisiológico; II - RAR e irrigação com azul de toluidina O (TBO); III - tratamento similar ao do grupo II e, após 1 minuto, aplicação do laser de ArGaAl (660 nm, 4J), realizando a terapia fotodinâmica (PDT). Dez animais de cada subgrupo foram sacrificados aos 7, 15 e 30 dias. Os espécimes foram processados laboratorialmente para análises histológica e histométrica. O tratamento com RAR (Grupos A e B) mostrou, aos 7, 15 e 30 dias, elevado número de neutrófilos e crista óssea com trabéculas finas e desorganizadas comparado ao TBO e PDT. No grupo A, a perda óssea (PO) foi significativamente maior (p<0,05) no tratamento com RAR (1,12±0,13; 0,90±0,27; 1,00±0,16) que no TBO no período de 7 dias (0,67±0,14) e quando comparado ao PDT em todos os períodos experimentais (0,54±0,06; 0,56±0,13; 0,53±0,05). No grupo B, houve maior perda óssea no tratamento com RAR (1,65±0,15; 1,71±0,11; 1,5±0,25) em relação ao TBO (0,74±0,12; 1,06±0,10; 0,75±0,31) e PDT (0,60±0,10; 0,59±0,13; 0,57±0,10) em todos períodos avaliados. O tratamento com PDT apresentou PO significativamente menor (p<0,05) que com TBO (15 dias) nos grupos A e B. Animais do grupo B, tratados com a PDT, demonstraram menor PO comparados aos animais do Grupo A, tratados pela RAR, aos 7 e 15 dias. / Abstract: The purpose of this study was to evaluate histological and histometrically the influence of photodynamic therapy (PDT) in the treatment of periodontal disease induced in rats treated with corticosteroids or not. One hundred and eighty rats were divided into 2 groups of 90 animals. The Group's A suffered applications of subcutaneous saline in the Group B, subcutaneous application of corticosteroids. The periodontal disease was induced by ligation and after 7 days was removed and the animals divided into subgroups who received the treatments: I - scraping and hair root (RAR) and irrigation with saline; II - RAR, and irrigation with toluidine blue O ( TBO); III - treatment similar to the group II and, after 1 minute, ArGaAl of application of laser (660 nm, 4J), performing photodynamic therapy (PDT). December animals of each subgroup were sacrificed at 7, 15 and 30 days. The laboratory specimens were processed for histological analysis and histométrica. Treatment with RAR (Groups A and B) showed, at 7, 15 and 30 days, large numbers of neutrophils and crest bone trabeculae with fine and desorganizadas compared to TBO and PDT. In group A, bone loss (PP) was significantly higher (p <0.05) in treatment with RAR (1.12 ± 0.13, 0.90 ± 0.27, 1.00 ± 0.16), TBO in the period of 7 days (0.67 ± 0.14) and compared to PDT in all experimental periods (0.54 ± 0.06, 0.56 ± 0.13, 0.53 ± 0.05 ). In group B, there was greater bone loss in the treatment with RAR (1.65 ± 0.15, 1.71 ± 0.11, 1.5 ± 0.25) compared to TBO (0.74 ± 0.12; 1.06 ± 0.10, 0.75 ± 0.31) and PDT (0.60 ± 0.10, 0.59 ± 0.13, 0.57 ± 0.10) in all periods evaluated. Treatment with PDT presented PP significantly lower (p <0.05) than with TBO (15 days) in groups A and B. / Mestre
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Relação entre as células dendríticas e os linfócitos T regulatórios em neoplasias mamárias caninas / Relationship between dendritic cells and regulatory T cells in canine mammary tumor

Rosolem, Mayara Caroline 16 November 2017 (has links)
Submitted by Mayara Caroline Rosolem null (mayara_rosolem@yahoo.com.br) on 2017-12-13T13:13:58Z No. of bitstreams: 1 Tese_Mayara_Caroline_Rosolem.pdf: 2522128 bytes, checksum: af877102b33947d3515c6cd2c29b01af (MD5) / Approved for entry into archive by Alexandra Maria Donadon Lusser Segali null (alexmar@fcav.unesp.br) on 2017-12-13T13:40:57Z (GMT) No. of bitstreams: 1 rosolem_mc_dr_jabo.pdf: 2522128 bytes, checksum: af877102b33947d3515c6cd2c29b01af (MD5) / Made available in DSpace on 2017-12-13T13:40:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 rosolem_mc_dr_jabo.pdf: 2522128 bytes, checksum: af877102b33947d3515c6cd2c29b01af (MD5) Previous issue date: 2017-11-16 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Os tumores mamários malignos possuem várias formas de evadir o sistema imune e, dentre elas está a modulação das células dendríticas (DCs), por interferência na sua maturação, resultando em apresentação de antígenos ineficiente aos linfócitos T e consequente indução da tolerância imunológica. As DCs moduladas pelo tumor recrutam muitos linfócitos T regulatórios (Tregs) para o microambiente tumoral, o que amplia os efeitos imunossupressores locais. A forte relação entre as DCs e os linfócitos Tregs no microambiente tumoral ainda foi pouco estudada, principalmente em cães. Por isso, este estudo teve o objetivo de avaliar a relação existente entre as DCs e os linfócitos Tregs em carcinomas mamários caninos do tipo simples de cadelas, por meio da técnica de imunohistoquímica. Foram utilizadas 10 amostras de glândula mamária sem tumor (G1) e 40 amostras de neoplasias mamárias (G2: adenomas; G3: carcinomas papilares; G4: carcinomas tubulares e G5: carcinomas sólidos), que foram submetidas a imunodetecção de linfócitos Treg (FOXP3+), linfócitos T CD4 e T CD8, MHC-II, DCs mieloides (imaturas e maduras), as citocinas TGF-β, IL-10, a enzima Indoleamine 2,3-dioxigenase (IDO) e dos receptores de quimiocina (CCR6 e CCR7). A maioria das células, citocinas e receptores imunológicos mostraram correlação positiva dentro da população tumoral e controles avaliados, principalmente sobre o efeito fixo “idade”, que teve alta correlação positiva com o tamanho tumoral e com CCR6. Quanto às correlações negativas, o anticorpo CD83 foi o único que não teve correlação significativa positiva com nenhuma outra variável. Observou-se que houve ocorreu relação entre as DCs mieloides imaturas/maduras e linfócitos Tregs, bem como TGF-β e IL-10, e a enzima IDO apresentaram marcante presença nas amostras malignas. A imunodetecção de CCR6 e CCR7 ocorreu principalmente nos tumores mais agressivos, onde CCR6 teve alta relação com as pacientes mais idosas e com tumores maiores, o que, no final de tudo pode refletir que o envelhecimento do sistema imunológico possa ser mais um fator pró-tumoral. / The malignant mammary tumors have several ways of evading the immune system, including the modulation of dendritic cells (DCs), by interfering with their maturation, resulting in inefficient presentation of antigens to T cells and consequent induction of immunological tolerance. Tumor-modulated DCs recruit many regulatory T cells (Tregs) into the tumor microenvironment, which amplifies local immunosuppressive effects. The strong relationship between DCs and Tregs cells into the tumor microenvironment was poorly studied, especially in dogs. Therefore, this study aimed to evaluate the relationship between DCs and Tregs cells in the simple type canine mammary carcinomas, using the immunohistochemical technique. Ten samples of mammary gland without tumor (G1) and 40 samples of mammary neoplasms (G2: adenomas, G3: papillary carcinomas, G4: tubular carcinomas and G5: solid carcinomas) were submitted to immunodetection of Treg cells (FOXP3 +), CD4 and CD8 T cells, MHC-II, myeloid DCs (immature and mature), cytokines TGF-β, IL10, Indoleamine 2,3-dioxygenase (IDO) and chemokine receptors (CCR6 and CCR7). Most of the cells, cytokines and immunological receptors showed positive correlation within the tumor population and controls evaluated, mainly on the fixed effect "age” that had high positive correlation with the tumor size and with CCR6. As for the negative correlations, the CD83 antibody was the only one that had no significant positive correlation with any other variable. It was observed that there was a relationship between immature / mature myeloid DCs and Tregs cells, as well as TGFβ and IL-10, and the IDO enzyme showed a marked presence in the malignant samples. Immunodetection of CCR6 and CCR7 occurred mainly in the most aggressive tumors, where CCR6 had a high relation with older patients and with larger tumors, which, in the end, may reflect that the aging of the immune system may be more of a pro- tumor. / FAPESP: 2012/09385-0
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Infecção experimental por Candida spp. e tropismo para o sistema nervoso central

Sanches, Marcelo D'Alessandre January 2018 (has links)
Orientador: Cilmery Suemi Kurokawa / Resumo: SANCHES, M. A. Infecção experimental por Candida spp. e tropismo para o sistema nervoso central. 2018. 59 p. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Estadual Paulista (Unesp), Botucatu, 2018. O gênero Candida inclui fungos comensais que podem causar infecções locais e sistêmicas, com envolvimento frequente de órgãos vitais, incluindo o sistema nervoso central (SNC). Candida spp. ocupam o quarto lugar entre as infecções que atingem o SNC. Entre os pacientes em terapia imunossupressora, a incidência de Candida não-albicans tem aumentado tanto quanto a incidência de C. albicans. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi caracterizar as alterações no SNC após infecção sistêmica por espécies de Candida não-albicans em camundongos imunocompetentes e imunossuprimidos. Camundongos C57BL6, fêmeas adultas, foram infectados por via venosa com leveduras de C. glabrata, C. krusei e C. parapsilosis e imunossuprimidos com prednisolona. As três espécies de Candida disseminaram para o SNC de animais imunocompetentes. O efeito do tratamento com prednisolona foi avaliado pela variação do peso corporal, análise microbiológica e histopatológica do SNC, e produção de citocinas de células esplênicas nos 3 e 14 dias após infecção. A imunossupressão resultou na perda de peso corporal, em leucopenia e reduziu a produção de IL-2 no baço. No dia 14 após infecção, a carga fúngica diminuiu no SNC de camundongos imunocompetentes e aumentou nos imunossuprimidos. Intenso ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: SANCHES, M. A. Experimental infection by Candida spp. and tropism to the central nervous system. 2018. 59 p. Thesis (Master) – Botucatu Medical School, São Paulo State University (Unesp), Botucatu, 2018. The genus Candida includes commensal fungi that can cause local and systemic infections, with frequent involvement of vital organs, include central nervous system (CNS). Candida spp. occupy the fourth place among infections in the CNS. Among patients on immunosuppressive therapy, the incidence of Candida non-albicans has increased as much as the incidence of C. albicans. In this context, the objective of this work was to characterize the changes in the CNS after a systemic infection by non-albicans Candida species in immunocompetent and immunosuppressed mice. Adult female C57BL/6 mice were intravenously infected with C. glabrata, C. krusei and C. parapsilosis yeasts and were immunosuppressed with prednisolone. All Candida spp. disseminated to the brain and spinal cord samples from immunocompetent animals. The effect of prednisolone treatment was evaluated by body weight variation, microbiological and histopathological analysis of the CNS, and spleen cells cytokine production on days 3 and 14 post-infection. The immunosuppression resulted in body weight loss, in leukopenia and reduced IL-2 production in the spleen. At day 14 post-infection, CNS fungal load decreased in the immunocompetent mice and increased in the immunosuppressed ones. Inflammatory infiltration associated to ... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Análise da prevalência das displasias cervicais e da infecção pelo papilomavírus humano em mulheres com lúpus eritematoso sistêmico / Analysis of cervical dysplasia and woman papillomavirus infection prevalence among women with systemic lupus erythematosus

Evandro Mendes Klumb 01 June 2010 (has links)
O lúpus eritematoso sistêmico (LES) que é doença auto-imune com prevalência maior em mulheres, determina lesões potencialmente muito graves em diversos órgãos. Seu tratamento é feito habitualmente com corticosteróides e agentes citostáticos, sendo esses últimos responsáveis não só por um aumento na freqüência de infecções, mas também de neoplasias, principalmente as hematológicas e as relacionadas às infecções virais. Estudos realizados em mulheres com LES, evidenciaram maior incidência de displasias cervicais, principalmente as pré-malignas, contudo poucos, pesquisaram especificamente o papiloma vírus humano (HPV) e sua associação com o uso dos imunossupressores. Considerando que a infecção pelo HPV é a doença sexualmente transmissível de maior prevalência no mundo e, que esse vírus é o agente etiológico do câncer cervical (a segunda neoplasia mais prevalente em mulheres), este estudo foi desenhado com o objetivo de identificar a freqüência da infecção pelo HPV e das displasias cervicais em mulheres com LES incluindo a análise dos fatores de risco clássicos e o uso de imunossupressores. Neste estudo foram selecionadas 177 pacientes com LES e, 244 mulheres sem LES e sem queixas e/ou doenças ginecológicas conhecidas, atendidas no ambulatório de ginecologia do HUPE-UERJ ou da Policlínica Piquet Carneiro-UERJ (grupo controle). Todas as mulheres incluídas, foram previamente informadas e assinaram termo de consentimento livre e esclarecido, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do HUPE-UERJ. A pesquisa do HPV e genotipagem foi feita por reação em cadeia da polimerase e a citopatologia, por coloração de Papanicolaou e análise por dois patologistas. As pacientes com LES apresentaram freqüência da infecção por HPV (20,2%) e de displasias cervicais (22,6%) significativamente mais elevadas que as encontradas no grupo controle (Chi quadrado, P<0,05), apesar de apresentarem em média, menos fatores de risco clássicos para essa infecção (P<0,05). O uso prolongado de imunossupressores, aumentou em três vezes a chance de infecção por HPV dentre as pacientes com LES (cuja prevalência foi de 28,2%). Ainda em referência às pacientes com LES, as que apresentavam HPV, haviam feito uso de doses cumulativas mais altas de ciclofosfamida e de prednisona e também apresentaram maior razão dose-tempo de azatioprina. Em análise multivariada, incluindo pacientes e controles, a história de 3 ou mais parceiros sexuais ao longo da vida e o diagnóstico de LES, determinaram aumento de 2 e 6 vezes respectivamente, na prevalência da infecção por HPV. Essas mesmas variáveis também determinaram um aumento de 3 e 6 vezes na freqüência de displasias cervicais respectivamente. Os resultados obtidos neste estudo demonstram que pacientes com LES, têm maior freqüência de infecção por HPV e de displasias cervicais principalmente das lesões pré-malignas, e que esse aumento de prevalência é ainda mais significativo para as que receberam imunossupresssores por períodos prolongados. / Systemic lupus erythematosus (SLE) that is an autoimmune disease with higher prevalence among women, causes potencially severe lesions in different organs. SLE treatment commonly includes the use of steroids and cytostatic agents, being the latter partially responsable for an increased frequency of infection and neoplasia mostly hematologycal and virus-associated cancer. Studies that included women with SLE, have detected higher frequencies of cervical dysplasia, mainly the pre-malignant ones, however few were able to analyse its association with immunosuppressors. Taking into consideration that HPV infection is the most frequent sexually transmitted disease and that this virus is the etiologycal agent of cervical cancer, the second most prevalent neoplasia among women, this study was designed to detect the frequency of HPV infection and cervical dysplasia in SLE patients and to establish its association with classical risk factors and the use of immunosuppressors. We selected 177 SLE patients and 244 women without SLE and who did not present any complain or known gynecological disease who attended to the HUPE-UERJ or Policlínica Piquet Carneiro-UERJ gynecology clinics (control group). All women were previously explained the study and signed an informed consent approved by the HUPE-UERJ Ethical Committee. HPV detection and genotyping were performed by proteinase chain reaction and cytopatology by Papanicolaou technique with analysis by two pathologists. Patients with SLE presented higher frequency of HPV infection and cervical dysplasia than control group (Chi square, P<0.05), despite they presented less frequently the classical HPV associated risk factors (p<0.05). Long-term use of immunosuppressors determined among LSE patients, a three-fold increase on HPV prevalence (28.2%). Also among SLE patients, those who presented HPV, have received higher cumulative doses of cyclophosphamide and prednisone and also had a higher dose-time ratio of azathioprine. Multivariate analysis that included all patients and controls, detected that history of 3 or more life-time sexual partners and the diagnosis of SLE, determined an increase of 2 and 6 times respectively on HPV prevalence. These same variables also determined an increase of 3 and 6 times respectively, on the prevalence of cervical dysplasya. The findings of the present study confirm that SLE patients have higher frequency of HPV infection and cervical dysplasia, mostly the pre-malignant and that it is even more significant for those who received immunosuppressors for long periods.
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Terapia celular alogênica: transplante de fração mononuclear da medula óssea após pré-condicionamento com busulfan e ciclofosfamida em camundongos portadores de Toxoplasma gondii / Allogeneic cell therapy: bone marrow mononuclear cells transplantation after busulfan and cyclophosphamide conditioning in mice infected by Toxoplasma gondii

Cezar, Alfredo Skrebsky 08 August 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The study concerning the lifelong dynamic of undifferentiated cell populations present in the organism expanded the therapeutics frontiers aiming to healing several kinds of wounds and diseases. Different cell populations have been used for this purpose, as those derived from pre-implantation embryos, called embryonic stem cells (ESC); those derived from pluripotent somatic cells niches, responsible for organic regeneration throughout life, named adult stem cells (ASC); and cells derived from the bone marrow mononuclear fraction (BMNC), which has ASC and hematopoietic lineage cells at different stages of differentiation. Important barriers have been overcome aiming to elucidate benefits and risks inherent to cell therapy. However, the knowledge derives from an evolution process fraught with doubts, and there are many things to be unveiled for safe exploration of different kinds of cell therapy, mainly when allogeneic cells are used. Toxoplasmosis is an opportunistic zoonosis caused by the protozoan Toxoplasma gondii, which has a worldwide distribution and affects about a third of the human population. In the acute infection, T. gondii tachyzoites spread up and multiply themselves into host cells. Immune response leads to evasion of the protozoan in tissue cysts of (semi-latent) bradyzoites, mantaining the chronic infection of the host. Immunosuppression, as used in conditioning for allogeneic cells transplantation, is a risk factor for toxoplasmosis reactivation in chronically infected hosts. The studies presented in this thesis were performed aiming to contribute with: a. methods used for molecular detection of allogeneic cells after systemic transplantation by endovenous injection, allowing to mapping the organic distribution and the fate of these cells in recipient body; and b. understanding about interrelationships among conditioning (pharmacological immunosuppression) for transplantation, allogeneic cell therapy with BMNC and toxoplasmosis reactivation in chronically infected hosts. The study described in the Chapter 1 shows a nested-PCR test with increased sensitivity and assurance for molecular diagnosis of presence or absence of male mice cells in body fluids and tissues of female recipients after intravenous transplantation. This method, based on detection of specific DNA fragment from the Y chromosome, was effective for cells from two distinct populations: BMNC and in vitro cultured cells derived from adipose tissue. Therefore, this method can be suitable for other cell types. The study presented in the Chapter 2 shows the effects caused by an immunosuppressive pharmacological regimen with high doses of busulfan and cyclophosphamide (PCT), followed by allogeneic BMNC transplantation in a model of chronic toxoplasmosis in mice. This study was divided in three subsequent steps: I. experimental infection with type II cystogenic strain of T. gondii (ME-49) and characterization of acute and chronic toxoplasmosis; II. evaluation of the pharmacological immunosuppression effects in female Balb/c; and III. evaluation of the effects resulting from transplantation of male mice BMNC to recipient females. The pharmacological immunosuppression caused worsening of the general clinical condition of the animals and high mortality rates. This effect occurred remarkably earlier in animals chronically infected with T. gondii, showing the high risk of the combination between persistent toxoplasmosis and pharmacological immunosuppression in conditioning for allogeneic transplantation. This study showed the safety of the allogeneic BMNC transplantation in female Balb/c independently of the infection by T. gondii, provided that they have not been subjected to conditioning regimen before transplantation. In the Chapter 3, a pharmacological immunosuppressive regimen, with reduced doses of busulfan and cyclophosphamide (PCTrd), was tested as an alternative to minimize conditioning regimen inherent risks in mice chronically infected with T. gondii and submitted to allogeneic transplantation of BMNC. This study was also divided in three sequential steps: I. oral infection of female Balb/c with tissue cysts of T. gondii (cystogenic VEG strain) and monitoring over a 120 days period (chronic toxoplasmosis); II. evaluation of conditioning regimen effects using reduced doses of busulfan and cyclophosphamide (PCTrd); III. endovenous transplantation of allogeneic BMNC from male donors to the female Balb/c. The results showed the safety of the PCTrd for use in female Balb/c chronically infected with T. gondii. Reduced doses of busulfan and cyclophosphamide (PCTrd) resulted in lower incidence and intensity of clinical signs and absence of mortality, in contrast to results that were observed with high doses (PCT) recommended for myeloablation. Transplantation of allogeneic bone marrow-derived mononuclear cells from male donors was safe in the short term for female Balb/c mice submitted to PCTrd regardless of persistent infection by T. gondii. / O estudo da dinâmica das populações celulares indiferenciadas, presentes no organismo ao longo da vida, ampliou a fronteira de alternativas para o tratamento de vários tipos de lesões e de doenças. Diversas populações celulares têm sido usadas para isso, como as derivadas de embriões em fase de pré-implantação, denominadas células-tronco embrionárias (CTE); as derivadas de nichos de células somáticas pluripotentes, responsáveis pela regeneração dos tecidos orgânicos ao longo da vida, chamadas de células-tronco adultas (CTA); e as células da fração mononuclear da medula óssea (CFMO), que conta com CTA e células da linhagem hematopoiética em variados estágios de diferenciação. Importantes obstáculos têm sido superados no que se refere ao conhecimento de benefícios e de riscos inerentes à terapia celular. Contudo, a construção do conhecimento é permeada de dúvidas e há muito a ser desvendado para que se possam explorar com segurança as potencialidades das terapias celulares, especialmente usando células alogênicas. A toxoplasmose é uma zoonose oportunista causada pelo protozoário Toxoplasma gondii, que apresenta distribuição mundial e acomete cerca de um terço da população humana. Na fase aguda da infecção, taquizoítos de T. gondii disseminam-se e multiplicam-se nas células hospedeiras. A resposta imune induz a evasão do protozoário em cistos teciduais de bradizoítos (forma de semilatência), mantendo o hospedeiro cronicamente infectado. A imunossupressão, como a utilizada no pré-condicionamento para transplante de células alogênicas, é um fator de risco de reativação da toxoplasmose em portadores crônicos. Na presente tese, são apresentados estudos realizados com objetivo de contribuir com: a. métodos de detecção molecular de células alogênicas após o transplante sistêmico pela via endovenosa, permitindo o mapeamento da distribuição e do destino destas células no organismo receptor; e b. compreensão das inter-relações envolvendo pré-condicionamento (imunossupressão farmacológica) para o transplante, terapia celular alogênica com CFMO e reativação da toxoplasmose em portadores crônicos. No Capítulo 1 demonstra-se uma nested-PCR que aumenta a sensibilidade e a segurança do diagnóstico molecular de presença ou ausência de células de camundongos machos em fluidos e tecidos de receptoras fêmeas após transplante endovenoso. O método, que envolve a detecção de fragmento de DNA específico do cromossomo Y, foi eficaz para células de duas populações distintas: CFMO e células cultivadas in vitro derivadas do tecido adiposo. Portanto, o método pode ser útil para outros tipos celulares. O estudo apresentado no Capítulo 2 demonstra os efeitos de um protocolo de imunossupressão farmacológica com altas doses de busulfan e ciclofosfamida (PCT), seguido do transplante alogênico de CFMO em um modelo de toxoplasmose crônica em camundongos. Esse estudo foi dividido em três etapas subsequentes: I. infecção experimental com cepa cistogênica do tipo II de T. gondii (ME-49) e caracterização da toxoplasmose aguda e crônica; II. avaliação dos efeitos da imunossupressão farmacológica nas fêmeas Balb/c; e III. avaliação dos efeitos do transplante de CFMO de camundongos machos para as fêmeas receptoras. A imunossupressão farmacológica provocou agravamento do quadro clínico geral dos animais e altas taxas de mortalidade. Esse efeito foi notavelmente precoce nos animais cronicamente infectados por T. gondii, demonstrando o alto risco da combinação entre toxoplasmose persistente e imunossupressão farmacológica na preparação para o transplante alogênico. Demonstrou-se a segurança do transplante alogênico de CFMO em fêmeas Balb/c infectadas ou livres de infecção por T. gondii, desde que não tenham sido submetidas ao protocolo de pré-condicionamento para o transplante. No Capítulo 3, um regime de imunossupressão farmacológica com doses reduzidas de busulfan e ciclofosfamida (PCTdr) foi testado como alternativa para minimizar os riscos inerentes ao pré-condicionamento em camundongos cronicamente infectados com T. gondii e submetidos ao transplante alogênico de CFMO. Esse estudo também foi dividido em três etapas sequenciais: I. infecção oral de fêmeas Balb/c com cistos teciduais de T. gondii (cepa VEG, cistogênica) e monitoramento durante um período de 120 dias (toxoplasmose crônica); II. avaliação dos efeitos do regime de pré-condicionamento, com doses reduzidas de busulfan e ciclofosfamida (PCTdr); III. transplante alogênico endovenoso de CFMO de doadores machos para as fêmeas Balb/c. Os resultados demonstraram a segurança do PCTdr para uso em Balb/c fêmeas cronicamente infectadas com T. gondii. Doses reduzidas de busulfan e ciclofosfamida (PCTdr) resultaram em menor incidência e intensidade de sinais clínicos e ausência de mortalidade, em oposição ao ocorrido com as altas doses (PCT) recomendadas para mieloablação. O transplante alogênico de células mononucleares da medula óssea de doadores machos foi seguro no curto prazo em fêmeas Balb/c submetidas ao PCTdr, independentemente de infecção persistente pelo T. gondii.

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