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Jovens vivendo com HIV desde a infância: características clínicas e preditores de controle da infecção na transição de cuidado pediátrico para o de adultos / HIV-infected youths transitioning from pediatric to adult care: clinical characteristics and predictors of infection control

Freitas, Angela Carvalho 06 December 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: Crianças com infecção por HIV por transmissão perinatal ou adquirida nos anos 1980 e 90 começaram a ser transferidas da pediatria para ambulatórios especializados no cuidado de adultos ao final da primeira década dos anos 2000. A transição entre esses serviços para jovens com outras doenças crônicas é um momento crítico que pode estar associado a maior número de intercorrências clínicas, mas pouco há descrito sobre desfechos clínicos desfavoráveis nos pacientes infectados pelo HIV. MÉTODOS: Estudo de coorte retrospectiva, com inclusão de todos os jovens transferidos do Ambulatório de Infectologia Pediátrica para o Serviço de Extensão ao Atendimento de Pacientes com HIV/aids, ambulatório responsável pelo atendimento de jovens e adultos com HIV/aids, ambos do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, até dezembro de 2012. Foi realizado acompanhamento durante o período de transição, desde os 2 anos anteriores até 2 anos após a transferência entre serviços. Foram descritos o perfil sócio-demográfico e as características clínico-laboratoriais dos participantes no período do estudo. Além disso, foram realizados estudos comparativos dos parâmetros clínicos e laboratoriais dos jovens durante o seguimento nos dois serviços, análise de associações com a viremia do HIV e o status imunológico no momento de chegada ao serviço adulto e avaliação de possíveis fatores preditores dos desfechos clínico-laboratoriais durante o período da transição, com ajuste para possíveis confundidores. RESULTADOS: Durante o período estudado foram transferidos 41 jovens, com mediana de idade de 19 anos, 95% dos quais adquiriram HIV por transmissão vertical, 54% de mulheres, 73% de cor branca e escolaridade mediana de 12 anos. 59% dos jovens já havia iniciado a vida sexual e 4 (10%) estavam gestantes ou tinham parceiras em gestação. O nadir mediano de células CD4+ foi de 117/mm3, com mediana de 15 anos de uso de antirretrovirais e 89% com classificação de aids pediátrica (critério CDC) entre B2 e C3. Na chegada ao SEAP a mediana de células CD4+ foi de 250/mm3 e viremia por HIV foi >= 400cp/ml em 51% dos jovens. Registros de baixa adesão ao tratamento foram relatados no prontuário de 54% dos jovens e 34% apresentou adoecimento relacionado à aids nos últimos 2 anos no ICr. Durante o período da transição a adesão inadequada (aferida por registro de prontuário, retirada de medicamentos antirretrovirais na farmácia ou falta em consultas) foi superior a 70% em ambos os serviços. Contudo, a carga viral mediana teve redução progressiva (3,72 para 1,95 log10 cópias/ml) e a mediana do número de células CD4+ elevou-se ao final do seguimento (289 para 376/mm3). A incidência de adoecimentos relacionados à aids e de hospitalizações foi semelhante em ambos os serviços. No que se refere a fatores de risco associados a desfechos desfavoráveis, não foram encontrados fatores associados à pior adesão. Entretanto, identificou-se associação entre viremia por HIV no período de transição e menor nadir de células CD4+, uso de maior número de esquemas ARV na pediatria e adesão inadequada ao tratamento. Menor número de células CD4+ foi associado a menor nadir de células CD4+, adesão inadequada, maior carga viral do HIV, uso de efavirenz e a não ter o estudo como ocupação exclusiva durante o período de transição pediátrica. Quanto aos adoecimentos relacionados à aids, houve maior incidência entre os jovens com menor nadir de células CD4+ e menor número de células CD4+. Por fim, as hospitalizações foram associadas com adoecimentos relacionados à aids e com baixo nadir de células CD4+. Conclusão: Os jovens avaliados possuem histórico de imunodepressão grave e adoecimentos relacionados à aids, além de longo período de exposição aos antirretrovirais. Chegaram no serviço adulto com dificuldade de adesão ao tratamento, com controle insatisfatório da infecção pelo HIV, em plena vivência da sexualidade e com baixa inserção no mercado de trabalho ou no ensino superior. A transição entre os serviços não teve como impacto a piora na adesão ou nas características clínico-laboratoriais. No entanto, houve manutenção de alto percentual de jovens com viremia detectada e sem a restauração adequada da imunidade. Nesse sentido, há necessidade de atenção redobrada para ocorrência de eventos clínicos desfavoráveis durante esse período, principalmente entre os jovens com menor nadir de células CD4+ e número baixo de células CD4+ / INTRODUCTION: Children with perinatal HIV infection or infected in the 1980\'s and 1990\'s have been transitioning to adult care since late 2000´s. Among young adults with other chronic conditions, transition to adult care is a critical moment that can be associated with worsening disease control, but little is described on unfavorable outcomes among HIV-infected youths. METHODS: Retrospective cohort study, including all consecutive youths referred from pediatric to adult HIV care at Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de Sao Paulo up to December 2012. Follow-up comprised the transition period between 2 years prior to 2 years after transition to adult care. We described socio-demographic and clinical characteristics of study participants during the study period. Furthermore, we compared clinical and laboratory variables observed during follow-up in pediatric and adult care, investigated factors associated with viral suppression and immune status at the first visit in the adult care setting, and studied predictors of clinical and laboratory outcomes over the transition period with adjustment for potential confounders. RESULTS: 41 youths were referred to adult HIV care during the study period, with median age of 19 years, 95% of whom acquired HIV infection through mother-to-child transmission; 54% were female, 73% were caucasian, with median schooling of 12 years. 59% reported having had sexual debut and 4 (10%) were either pregnant or had partners expecting a child. Median CD4+ cell nadir was 117/mm3, 15 years was the median time of antiretroviral use and 89% had pediatric CDC AIDS classification between B2 and C3. At the first laboratory assessment at the adult care service, median CD4+ count was 250/mm3 and HIV viremia was detectable for 51% of participants. Poor adherence was recorded in medical charts for 54% of youths and 34% had developed AIDS-related conditions during the last two years of follow-up at pediatric care. During the transition period, inadequate adherence (determined by either medical chart report, inadequate pharmacy withdrawal of antiretrovirals or missed medical appointments) was identified in 70% of the cohort, in both pediatric and adult services. Nonetheless, HIV viral load lowered progressively (median 3.72 to 1.95 log10 copies/ml) and median CD4+ count increased at the end of follow-up (289 to 376 cells/mm3). The incidence of AIDS-related conditions and hospitalizations was similar in pediatric and adult care services. Regarding predictors of unfavorable outcomes, we failed to find factors associated with poor adherence. However, we found association between HIV viral load during the transition period and lower CD4+ nadir, higher number of antiretroviral regimens during pediatric care and inadequate treatment adherence. Lower CD4+ count was associated with lower CD4+ nadir, poor adherence, higher HIV viral load, efavirenz use and with occupation other than being only a student during pediatric transition period. AIDS-related conditions were more frequent among youths with lower CD4+ nadir and lower CD4+ count. Finally, hospitalizations were associated with AIDS-related conditions and lower CD4+ nadir. CONCLUSIONS: Youths enrolled in this study had a history of poor immune status and AIDS-related illnesses, with prolonged exposure to antiretrovirals. At transition to adult care, they presented with important challenges in adherence to treatment, poor control of HIV infection, fully experiencing sexual life and with poor participation in the workforce or high school. The transition from pediatric to adult care services did not worsen adherence or clinical and laboratory outcomes. However, there was still a high percentage of youths with detectable HIV viral load and inadequate immune recovery. Therefore, providers should have increased attention to unfavorable outcomes during the transition period, particularly for youths with lower CD4+ nadirs and lower CD4+ counts
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Torus Palatinus: estudo por Tomografia Computadorizada\". / Cranial computed tomography in children and adolescents vertically infected with the human immunodeficiency virus

Valente, Marcelo 14 December 1999 (has links)
Estudou-se prospectivamente o comportamento das calcificações, da atrofia, das alterações da substância branca e alterações vasculares nas imagens de tomografia computadorizada de crânio de 162 crianças e adolescentes infectados pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) por transmissão vertical e que estavam ou estiveram em acompanhamento clínico no Ambulatório de Infectologia Pediátrica do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, entre 1992 e 2002. Analisaram-se as possíveis correlações entre estas alterações e seu aspecto evolutivo. Para tal finalidade, foram avaliadas 606 tomografias computadorizadas de crânio (média de 3,74 exames por paciente), as quais constituíram o grupo de estudo. Após a caracterização quanto à presença ou não das alterações supracitadas, e suas possíveis inter-relações, realizou-se a análise estatística dos resultados obtidos através do teste exato de Fisher com nível de significância de 5%. Posteriormente, os mesmo aspectos foram avaliados em função do seu comportamento evolutivo em um subgrupo de 61 pacientes (média, 4,18 exames por paciente, totalizando 321 exames tomográficos). Estes pacientes tinham, pelo menos, quatro estudos tomográficos seriados (com intervalo mínimo de noventa dias entre os exames subseqüentes e pelo menos dois anos de intervalo total entre o primeiro e o último exame). As alterações tomográficas foram abordadas individual e qualitativamente segundo o critério de presença e intensidade. Inicialmente, o conjunto dos resultados foi tratado de forma individual (para cada paciente) e, depois, em relação à totalidade do grupo em questão. As calcificações foram encontradas em 46,30% dos pacientes; a atrofia, em 37,65%; as alterações da substância branca, em 25,93%; as anomalias vasculares, em 25,19%. Constatou-se uma correlação significativa entre as alterações de substância branca e a atrofia, bem como entre as calcificações e as alterações vasculares. A análise evolutiva destas características demonstrou haver um acréscimo significativo das alterações entre o momento inicial e o quarto momento no conjunto das alterações, sobretudo para as calcificações e para as alterações vasculares. Concluiu-se que as calcificações e a atrofia foram as alterações mais freqüentes nesta série de crianças e adolescentes com HIV adquirido por transmissão vertical. A atrofia e as alterações da substância branca apresentaram uma inter-relação importante na amostra descritiva, assim como as alterações vasculares e as calcificações mostraram uma associação evolutiva significativa em relação à sua progressão / We prospectively studied the behavior of calcifications, atrophy, white matter and vascular abnormalities on the images of computed tomography (CT) of 162 children and adolescents infected with the human immunodeficiency virus (HIV) acquired by vertical transmission, who are or were clinically followed in the Ambulatory of Pediatric Infectology of the Children Institute at the Clinics Hospital of University of São Paulo Medical School, from 1992 to 2002. We analyzed the possible correlation between these abnormalities, as well as, their evolutive aspects. For this purpose, we evaluated 606 CT scans (mean 3.74 exams per patient), which composed the group of study. After the characterization according to the presence or not of the anomalies mentioned above, and their possible inter-relations, we performed a statistical analysis of the obtained results with the Fisher test with a level of significance below 5%. Later, these aspects were evaluated regarding its evolutive behavior in a subgroup of 61 patients (mean, 4.18 exams per patient, summing 321 exams). These patients had, at least, four serial cranial CT (with minimum interval of ninety days between the subsequent exams and, at least, two years of total interval between the first and the fourth exam). The cranial CT abnormalities presented were assessed individually as absent or present. Initially, the set results were assessed individually (for each patient) and, later in relation to the totality of the group. Calcifications were found in 46.30% of all patients, atrophy in 37.65%, white matter abnormalities in 25.93% and vascular anomalies in 25.19%. We found a significant correlation between white matter abnormalities and atrophy, as well as, between calcifications and vascular anomalies. Evolutive analysis of these characteristics demonstrated a significant increase of the abnormalities between the first and the fourth moment, with emphasis to the calcifications and vascular anomalies. We concluded that, calcifications and atrophy were the most frequent abnormalities in this series of children and adolescents with HIV acquired by vertical transmission. Atrophy and white matter abnormalities presented a significant correlation in the descriptive sample, as well as, vascular anomalies and calcifications that also demonstrated a significant evolutive association regarding its progression
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Jovens vivendo com HIV desde a infância: características clínicas e preditores de controle da infecção na transição de cuidado pediátrico para o de adultos / HIV-infected youths transitioning from pediatric to adult care: clinical characteristics and predictors of infection control

Angela Carvalho Freitas 06 December 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: Crianças com infecção por HIV por transmissão perinatal ou adquirida nos anos 1980 e 90 começaram a ser transferidas da pediatria para ambulatórios especializados no cuidado de adultos ao final da primeira década dos anos 2000. A transição entre esses serviços para jovens com outras doenças crônicas é um momento crítico que pode estar associado a maior número de intercorrências clínicas, mas pouco há descrito sobre desfechos clínicos desfavoráveis nos pacientes infectados pelo HIV. MÉTODOS: Estudo de coorte retrospectiva, com inclusão de todos os jovens transferidos do Ambulatório de Infectologia Pediátrica para o Serviço de Extensão ao Atendimento de Pacientes com HIV/aids, ambulatório responsável pelo atendimento de jovens e adultos com HIV/aids, ambos do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, até dezembro de 2012. Foi realizado acompanhamento durante o período de transição, desde os 2 anos anteriores até 2 anos após a transferência entre serviços. Foram descritos o perfil sócio-demográfico e as características clínico-laboratoriais dos participantes no período do estudo. Além disso, foram realizados estudos comparativos dos parâmetros clínicos e laboratoriais dos jovens durante o seguimento nos dois serviços, análise de associações com a viremia do HIV e o status imunológico no momento de chegada ao serviço adulto e avaliação de possíveis fatores preditores dos desfechos clínico-laboratoriais durante o período da transição, com ajuste para possíveis confundidores. RESULTADOS: Durante o período estudado foram transferidos 41 jovens, com mediana de idade de 19 anos, 95% dos quais adquiriram HIV por transmissão vertical, 54% de mulheres, 73% de cor branca e escolaridade mediana de 12 anos. 59% dos jovens já havia iniciado a vida sexual e 4 (10%) estavam gestantes ou tinham parceiras em gestação. O nadir mediano de células CD4+ foi de 117/mm3, com mediana de 15 anos de uso de antirretrovirais e 89% com classificação de aids pediátrica (critério CDC) entre B2 e C3. Na chegada ao SEAP a mediana de células CD4+ foi de 250/mm3 e viremia por HIV foi >= 400cp/ml em 51% dos jovens. Registros de baixa adesão ao tratamento foram relatados no prontuário de 54% dos jovens e 34% apresentou adoecimento relacionado à aids nos últimos 2 anos no ICr. Durante o período da transição a adesão inadequada (aferida por registro de prontuário, retirada de medicamentos antirretrovirais na farmácia ou falta em consultas) foi superior a 70% em ambos os serviços. Contudo, a carga viral mediana teve redução progressiva (3,72 para 1,95 log10 cópias/ml) e a mediana do número de células CD4+ elevou-se ao final do seguimento (289 para 376/mm3). A incidência de adoecimentos relacionados à aids e de hospitalizações foi semelhante em ambos os serviços. No que se refere a fatores de risco associados a desfechos desfavoráveis, não foram encontrados fatores associados à pior adesão. Entretanto, identificou-se associação entre viremia por HIV no período de transição e menor nadir de células CD4+, uso de maior número de esquemas ARV na pediatria e adesão inadequada ao tratamento. Menor número de células CD4+ foi associado a menor nadir de células CD4+, adesão inadequada, maior carga viral do HIV, uso de efavirenz e a não ter o estudo como ocupação exclusiva durante o período de transição pediátrica. Quanto aos adoecimentos relacionados à aids, houve maior incidência entre os jovens com menor nadir de células CD4+ e menor número de células CD4+. Por fim, as hospitalizações foram associadas com adoecimentos relacionados à aids e com baixo nadir de células CD4+. Conclusão: Os jovens avaliados possuem histórico de imunodepressão grave e adoecimentos relacionados à aids, além de longo período de exposição aos antirretrovirais. Chegaram no serviço adulto com dificuldade de adesão ao tratamento, com controle insatisfatório da infecção pelo HIV, em plena vivência da sexualidade e com baixa inserção no mercado de trabalho ou no ensino superior. A transição entre os serviços não teve como impacto a piora na adesão ou nas características clínico-laboratoriais. No entanto, houve manutenção de alto percentual de jovens com viremia detectada e sem a restauração adequada da imunidade. Nesse sentido, há necessidade de atenção redobrada para ocorrência de eventos clínicos desfavoráveis durante esse período, principalmente entre os jovens com menor nadir de células CD4+ e número baixo de células CD4+ / INTRODUCTION: Children with perinatal HIV infection or infected in the 1980\'s and 1990\'s have been transitioning to adult care since late 2000´s. Among young adults with other chronic conditions, transition to adult care is a critical moment that can be associated with worsening disease control, but little is described on unfavorable outcomes among HIV-infected youths. METHODS: Retrospective cohort study, including all consecutive youths referred from pediatric to adult HIV care at Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de Sao Paulo up to December 2012. Follow-up comprised the transition period between 2 years prior to 2 years after transition to adult care. We described socio-demographic and clinical characteristics of study participants during the study period. Furthermore, we compared clinical and laboratory variables observed during follow-up in pediatric and adult care, investigated factors associated with viral suppression and immune status at the first visit in the adult care setting, and studied predictors of clinical and laboratory outcomes over the transition period with adjustment for potential confounders. RESULTS: 41 youths were referred to adult HIV care during the study period, with median age of 19 years, 95% of whom acquired HIV infection through mother-to-child transmission; 54% were female, 73% were caucasian, with median schooling of 12 years. 59% reported having had sexual debut and 4 (10%) were either pregnant or had partners expecting a child. Median CD4+ cell nadir was 117/mm3, 15 years was the median time of antiretroviral use and 89% had pediatric CDC AIDS classification between B2 and C3. At the first laboratory assessment at the adult care service, median CD4+ count was 250/mm3 and HIV viremia was detectable for 51% of participants. Poor adherence was recorded in medical charts for 54% of youths and 34% had developed AIDS-related conditions during the last two years of follow-up at pediatric care. During the transition period, inadequate adherence (determined by either medical chart report, inadequate pharmacy withdrawal of antiretrovirals or missed medical appointments) was identified in 70% of the cohort, in both pediatric and adult services. Nonetheless, HIV viral load lowered progressively (median 3.72 to 1.95 log10 copies/ml) and median CD4+ count increased at the end of follow-up (289 to 376 cells/mm3). The incidence of AIDS-related conditions and hospitalizations was similar in pediatric and adult care services. Regarding predictors of unfavorable outcomes, we failed to find factors associated with poor adherence. However, we found association between HIV viral load during the transition period and lower CD4+ nadir, higher number of antiretroviral regimens during pediatric care and inadequate treatment adherence. Lower CD4+ count was associated with lower CD4+ nadir, poor adherence, higher HIV viral load, efavirenz use and with occupation other than being only a student during pediatric transition period. AIDS-related conditions were more frequent among youths with lower CD4+ nadir and lower CD4+ count. Finally, hospitalizations were associated with AIDS-related conditions and lower CD4+ nadir. CONCLUSIONS: Youths enrolled in this study had a history of poor immune status and AIDS-related illnesses, with prolonged exposure to antiretrovirals. At transition to adult care, they presented with important challenges in adherence to treatment, poor control of HIV infection, fully experiencing sexual life and with poor participation in the workforce or high school. The transition from pediatric to adult care services did not worsen adherence or clinical and laboratory outcomes. However, there was still a high percentage of youths with detectable HIV viral load and inadequate immune recovery. Therefore, providers should have increased attention to unfavorable outcomes during the transition period, particularly for youths with lower CD4+ nadirs and lower CD4+ counts
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Conhecimentos, atitudes e práticas de profissionais da saúde frente à transmissão vertical da hepatite B

Gonçalves, Isabela Cristina de Miranda 21 February 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-22T22:06:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Isabela Cristina.pdf: 723065 bytes, checksum: 9508f492e02f57b2bfce00e38da1dc45 (MD5) Previous issue date: 2011-02-21 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Viral hepatitis have epidemiological importance in the world and especially in Brazil, where all of the forms of hepatitis are a severe public health problem, among them hepatitis B, in view of the possibility of vertical transmission of the disease. Therefore, the Ministry of Health in Brazil established the National Program for Prevention and Control of Viral Hepatitis, in which the prevention of child transmission should be incorporated into prenatal care. This study aims to identify the knowledge of physicians and nurses, from the family health strategy and from a public maternity hospital, in the west area of Manaus, and relate to their attitudes and practices regarding the vertical transmission of hepatitis B, and sociodemographic characteristics of the professionals. This is a study on primary data collected through self-filling questionnaire, applied in the maternity and with the teams of the Family Health Strategy (FHS), Manaus, Amazonas. We surveyed 167 nurses and doctors distributed as follows: 68 from FHS and 99 of the maternity ward. The questionnaires were structured and entered in Epi Info software and database exported to the STATA 9.0 statistical program. The data were analyzed in two stages: descriptive and analytical. The answers were described as knowledge, attitudes and practices for hepatitis B and its transmission. Associations were evaluated by chi-square test or Fisher as appropriate to the level of 5%. The standardized residuals of chi-square tests were evaluated, with significance was greater than 1.96. The results showed the prevalence of females, the predominant age group in FHS was 30 to 39 years 60.3% and 47.5% in the maternity. Associations were observed among knowledge, attitudes and practices with the type of bachelor degree (nurse and doctor), workplace (ESF and maternity), opportunity for professional training about viral hepatitis, and use the manual of the Ministry of Health and the attitudes and practices. These results show a need for training, especially for professionals involved in prenatal, delivery and / or postnatal. We suggest measures aimed at increasing the use of textbooks for professionals as they provide knowledge and attitudes and practices appropriate to the care and prevention of vertical transmission of hepatitis B. Also, it is necessary the commitment of professionals, services, and the establishment and enforcement of clearly defined protocols. / As hepatites virais têm importância epidemiológica no mundo e especialmente no Brasil, onde todas as formas de hepatite constituem-se em grave problema de saúde pública, dentre elas a hepatite B, tendo em vista a possibilidade de transmissão vertical da doença. Portanto, o Ministério da Saúde instituiu o Programa Nacional para a Prevenção e o Controle das Hepatites Virais, cujas ações preventivas da transmissão vertical devem ser incorporadas no pré-natal. Este trabalho objetiva identificar os conhecimentos de médicos e enfermeiros da estratégia saúde da família e de uma maternidade pública da zona oeste de Manaus e relacionar com suas atitudes e práticas a respeito da transmissão vertical da hepatite B, e algumas características sociodemográficas dos profissionais. Este é um estudo de dados primários coletados por meio de questionário de auto preenchimento, aplicados em uma maternidade e junto às equipes da Estratégia Saúde da Família, do distrito oeste da cidade de Manaus-Amazonas. Foram pesquisados 167 enfermeiros e médicos distribuídos da seguinte forma: 68 da ESF e 99 da maternidade. Os questionários foram estruturados e digitados no software Epi Info e o banco de dados foi exportado para o programa estatístico STATA 9.0. Os dados foram analisados em duas etapas: descritiva e analítica. As respostas foram descritas quanto aos conhecimentos, atitudes e práticas, para a hepatite B e sua transmissão vertical. Associações foram avaliadas pelo qui-quadrado de Pearson ou Fisher conforme o caso ao nível de 5%. Os resíduos padronizados do qui-quadrado foram avaliados, considerando-se a significância quando maior que 1,96. Os resultados mostraram prevalência do sexo feminino; a faixa etária predominante na ESF foi 30 a 39 anos 60,3% e na maternidade foi 47,5%. Evidenciou-se associação entre os conhecimentos, atitudes e práticas com o tipo de graduação (enfermeiro e médico), local de trabalho (ESF e maternidade), oportunidade de treinamento dos profissionais para hepatites virais, e uso do manual do Ministério da Saúde e as atitudes e práticas. Os resultados revelaram a necessidade sobretudo de capacitação para os profissionais envolvidos no processo de pré-natal, parto e/ou puerpério. Sugerem-se medidas voltadas ao aumento do uso dos manuais pelos profissionais, pois estes proporcionam conhecimentos e atitudes e práticas adequados à assistência e à prevenção da transmissão vertical da hepatite B. Além disto é necessário o comprometimento dos profissionais, dos serviços, bem como o estabelecimento e cumprimento de protocolos claramente definidos.
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Senescência e exaustão de células T e resposta vacinal em crianças infectadas perinatalmente pelo HIV / cell senescence and exhaustion and vaccine response in perinatally HIV infected children (PHIC)

Thomé, Beatriz da Costa 02 July 2019 (has links)
Introdução: Como a terapia antirretroviral (TARV) atualmente permite que um número maior de crianças infectadas pelo HIV atinja a idade adulta, passam ser relevante questões como a imunossenescência precoce e a exaustão celular, semelhante ao observado em adultos infectados pelo HIV. Objetivos: Avaliar se a idade de início da TARV modifica os padrões de ativação imune, senescência e resposta vacinal em crianças infectadas perinatalmente pelo HIV. Desenho do estudo: Estudo transversal, exploratório. Métodos: Obtivemos dados de prontuários de pacientes e cartões de imunização e coletamos sangue para sorologias e isolamento de células mononucleares do sangue periférico (CMSP). Os critérios de elegibilidade incluíram: idade < 18 anos, TARV por pelo menos 6 meses e carga viral < 50 cópias/mL. Anticorpos de proteção (Ac) para Hepatite A e B, Rubéola e Caxumba foram medidos. Células T com marcadores de senescência (CD57 +), anergia (CD28-), apoptose (CD95 +), ativação (CD38 +, CCR5 +, HLA-DR +) e exaustão (PD-1 +) foram analisadas por citometria de fluxo. Resultados: foram incluídas 56 crianças, com idade mediana de 12 anos e tempo mediano de TARV de 9 anos. A mediana das contagens de LTCD4 + foi de 1010 células/mm3 (%mediano = 36,7%) e a média da razão LTCD4+/LTCD8+ foi de 1,6. A proteção das vacinas foi a seguinte: 80% para Hepatite A, 64% para Hepatite B, 57% para Rubéola e 44% para Caxumba. A idade mais precoce de início da TARV se correlacionou negativamente com LTCD4+ mais altos, LTCD4+ Nadir mais alto, maior razão LTCD4+/LTCD8+ e maiores títulos de Ac para a caxumba e a rubéola. Houve correlação positiva da idade de início de TARV e marcadores de ativação, apoptose, senescência e exaustão em LTCD4+ e LTCD8+. Tais marcadores se relacionaram com pior resposta vacinal. Houve benefício em crianças iniciando TARV < 6m na preservação da homeostase e resposta imune. Conclusão: Houve benefícios do início precoce da TARV na preservação de LTCD4+ e da resposta vacinal, e na prevenção da maturação e senescência imune neste grupo de crianças perinatalmente infectadas pelo HIV. / Background: As successful antiretroviral therapy (ART) allows a larger number of HIV-infected children to reach adulthood, issues such as early immune senescence and exhaustion arise, similar to what is seen in HIV-infected adults. Objectives: To evaluate whether time of ART initiation modified patterns of immune activation, senescence and vaccine response in PHIC Design: Cross-sectional, exploratory study. Methods: We obtained data from patient charts and immunization cards, and collected blood for serology and peripheral blood mononuclear cells (PBMC) isolation. Eligibility criteria included age < 18 years, ART for at least 6 months and viral load < 50 RNA copies/mL. Protective antibodies (Ab) for Hepatitis A and B, Rubella and Mumps were measured. T cells with markers for senescence (CD57+), anergy (CD28-), apoptosis (CD95+), activation (CD38+, CCR5+, HLA-DR+) and exhaustion (PD-1+) were analyzed by flow cytometry. Results: 56 children were included: their median age was 12 years and median time on ART was 9 years. Median LTCD4+ counts were 1010 cells/mm3 (median % 36,7%) and mean LTCD4+/LTCD8+ ratio was 1.6. Vaccine protection was as follows: 80% for Hepatitis A, 64% for Hepatitis B, 57% for Rubella and 44% for Mumps. Earlier age at ART initiation was negatively correlated with higher LTCD4+, higher nadir LTCD4+, higher LTCD4+/LTCD8+ ratio, and higher Ab titers for Mumps and Rubella. There was positive correlation of age at ART initiation and activation, apoptosis, senescence and exhaustion markers in LTCD4+ and LTCD8+. Markers correlated with poorer vaccine response. There was benefit in children starting ART < 6m in preserving immune homeostasis and response. Conclusion: There were benefits of early ART initiation in preserving LTCD4+ and vaccine response, and in preventing immune maturation and senescence in this group of PHIC
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Maternally Derived Anti-Dengue Antibodies and Risk of DHF in Infants: A Case-Control Study

Hatch, Steven 01 August 2010 (has links)
This study proposes to directly test the hypothesis that antibody-dependent enhancement (ADE) is the critical factor in the development of dengue hemorrhagic fever (DHF) in infants. DHF occurs in two distinct clinical settings: a) in children and adults with secondary DENV infection, and b) in infants with primary DENV infection born to mothers with prior DENV infection. The ADE hypothesis proposes that pre-existing serotype-cross-reactive non-neutralizing anti-DENV antibodies bind the heterotypic DENV during secondary infection and enhance its uptake into immune cells, leading to increased viral load and DHF. This model suggests that DHF in DENV-infected infants is caused by the enhancing effect of waning maternal anti-DENV antibodies, thus causing a “physiologic secondary infection” during an infant’s primary infection and thereby increasing the infant’s risk for DHF. The effect of maternal immunity on DHF in infants has been studied exclusively in Southeast Asia. However, the maternal DENV seroprevalence approaches 100% in this part of the world. As a consequence, the ADE model of infant DHF cannot truly be tested in Southeast Asia, because all infants possess anti-DENV antibody at birth. In the Western Hemisphere, by contrast, women may have experienced either a single DENV infection, more than one DENV infection, or no DENV infection at all. The ability to include DENV-seronegative mothers as controls allows for the ADE hypothesis to be directly tested in a clinical study. To our knowledge, no such study has been previously conducted. This thesis presents a case-control study designed to evaluate the influence of positive maternal dengue seroprevalence on the risk of DHF in infants. As the MSCI program provides instruction in study design, this thesis does not present findings. The clinical trial described herein began in May 2010 and enrollment is expected to continue through May 2012 (see Table 4).
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Torus Palatinus: estudo por Tomografia Computadorizada\". / Cranial computed tomography in children and adolescents vertically infected with the human immunodeficiency virus

Marcelo Valente 14 December 1999 (has links)
Estudou-se prospectivamente o comportamento das calcificações, da atrofia, das alterações da substância branca e alterações vasculares nas imagens de tomografia computadorizada de crânio de 162 crianças e adolescentes infectados pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) por transmissão vertical e que estavam ou estiveram em acompanhamento clínico no Ambulatório de Infectologia Pediátrica do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, entre 1992 e 2002. Analisaram-se as possíveis correlações entre estas alterações e seu aspecto evolutivo. Para tal finalidade, foram avaliadas 606 tomografias computadorizadas de crânio (média de 3,74 exames por paciente), as quais constituíram o grupo de estudo. Após a caracterização quanto à presença ou não das alterações supracitadas, e suas possíveis inter-relações, realizou-se a análise estatística dos resultados obtidos através do teste exato de Fisher com nível de significância de 5%. Posteriormente, os mesmo aspectos foram avaliados em função do seu comportamento evolutivo em um subgrupo de 61 pacientes (média, 4,18 exames por paciente, totalizando 321 exames tomográficos). Estes pacientes tinham, pelo menos, quatro estudos tomográficos seriados (com intervalo mínimo de noventa dias entre os exames subseqüentes e pelo menos dois anos de intervalo total entre o primeiro e o último exame). As alterações tomográficas foram abordadas individual e qualitativamente segundo o critério de presença e intensidade. Inicialmente, o conjunto dos resultados foi tratado de forma individual (para cada paciente) e, depois, em relação à totalidade do grupo em questão. As calcificações foram encontradas em 46,30% dos pacientes; a atrofia, em 37,65%; as alterações da substância branca, em 25,93%; as anomalias vasculares, em 25,19%. Constatou-se uma correlação significativa entre as alterações de substância branca e a atrofia, bem como entre as calcificações e as alterações vasculares. A análise evolutiva destas características demonstrou haver um acréscimo significativo das alterações entre o momento inicial e o quarto momento no conjunto das alterações, sobretudo para as calcificações e para as alterações vasculares. Concluiu-se que as calcificações e a atrofia foram as alterações mais freqüentes nesta série de crianças e adolescentes com HIV adquirido por transmissão vertical. A atrofia e as alterações da substância branca apresentaram uma inter-relação importante na amostra descritiva, assim como as alterações vasculares e as calcificações mostraram uma associação evolutiva significativa em relação à sua progressão / We prospectively studied the behavior of calcifications, atrophy, white matter and vascular abnormalities on the images of computed tomography (CT) of 162 children and adolescents infected with the human immunodeficiency virus (HIV) acquired by vertical transmission, who are or were clinically followed in the Ambulatory of Pediatric Infectology of the Children Institute at the Clinics Hospital of University of São Paulo Medical School, from 1992 to 2002. We analyzed the possible correlation between these abnormalities, as well as, their evolutive aspects. For this purpose, we evaluated 606 CT scans (mean 3.74 exams per patient), which composed the group of study. After the characterization according to the presence or not of the anomalies mentioned above, and their possible inter-relations, we performed a statistical analysis of the obtained results with the Fisher test with a level of significance below 5%. Later, these aspects were evaluated regarding its evolutive behavior in a subgroup of 61 patients (mean, 4.18 exams per patient, summing 321 exams). These patients had, at least, four serial cranial CT (with minimum interval of ninety days between the subsequent exams and, at least, two years of total interval between the first and the fourth exam). The cranial CT abnormalities presented were assessed individually as absent or present. Initially, the set results were assessed individually (for each patient) and, later in relation to the totality of the group. Calcifications were found in 46.30% of all patients, atrophy in 37.65%, white matter abnormalities in 25.93% and vascular anomalies in 25.19%. We found a significant correlation between white matter abnormalities and atrophy, as well as, between calcifications and vascular anomalies. Evolutive analysis of these characteristics demonstrated a significant increase of the abnormalities between the first and the fourth moment, with emphasis to the calcifications and vascular anomalies. We concluded that, calcifications and atrophy were the most frequent abnormalities in this series of children and adolescents with HIV acquired by vertical transmission. Atrophy and white matter abnormalities presented a significant correlation in the descriptive sample, as well as, vascular anomalies and calcifications that also demonstrated a significant evolutive association regarding its progression
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Resultados de um protocolo de atenção a gestantes portadoras do vírus da imunodeficiência humana em um serviço do nordeste do Brasil = Assessed results for a treatment protocol for HIV-positive pregnant women in northeastern Brazilian healt service / Assessed results for a treatment protocol for HIV-positive pregnant women in northeastern Brazilian healt service

Pinho Neto, Otávio Soares, 1954- 12 February 2014 (has links)
Orientador: Helaine Maria Besteti Pires Mayer Milanez / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-26T14:20:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PinhoNeto_OtavioSoares_D.pdf: 1689484 bytes, checksum: 9ac072f9702d3565268cb5bc1930d222 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: OBJETIVO: Analisar os protocolos de Antirretrovirais em uma coorte de gestantes HIV positivas e recém-natos expostos em seguimento no Serviço de Assistência Especializada (SAE) Familiar/Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW)/Universidade Federal da Paraíba (UFPB) no período de 2005 a 2012. SUJEITOS E MÉTODOS: Estudo descritivo, do tipo coorte, retrospectivo, numa abordagem quantitativa, a partir de um grupo de gestantes HIV+ e seus recém-nascidos (RN) expostos, atendidas no SAE Familiar do HULW/UFPB. Os dados foram codificados, digitados e armazenados em um banco de dados criado com esse propósito. Cada par mãe-RN foi identificado com um número. Foi realizada uma análise descritiva das características sociodemográficas da gestante, do acompanhamento pré-natal, do uso de terapia antirretroviral (TARV), do parto e do recém-nascido, através de distribuição percentual ou média. Posteriormente, foi realizada a análise das classes dos antirretrovirais e seus desfechos para a mãe e recém-nascidos expostos. As possíveis associações entre as variáveis categóricas foram testadas através do teste t (dados paramétricos). Não foi possível a realização de análise multivariada devido ao pequeno número de crianças infectadas. RESULTADOS: A taxa de transmissão vertical (TV) no SAE Familiar HULW/UFPB entre 2005 e 2012 foi de 3,9% em uma coorte de 153 gestações analisadas. A média de idade das gestantes foi de 25 anos e a de escolaridade de 7 anos. A maioria era de mulheres negras (78,7%), com união estável (59%), e a principal categoria de exposição foi a sexual (96,5%). Mais de cinquenta por cento já apresentavam diagnóstico do HIV anterior à gravidez estando 41% em uso de TARV. A média de CD4 inicial foi de 440 células/ml e, após uso de TARV de 516,07 células/ml. A média de carga viral (CV) pré uso de TARV foi de 24.022. Mais de 70% apresentaram carga viral indetectável com 34 semanas de gestação. Usaram TARV com IP 92% e 8% um esquema com nevirapina. Não foi utilizada monoterapia com AZT nessa coorte. A média de idade gestacional no parto foi de 36 semanas e em 95% dos casos a via de parto foi cesárea. A grande maioria dos casos (98%) recebeu AZT endovenoso no parto. O peso médio dos recém-nascidos foi de 2,89 gramas e apenas 17,64% tiveram baixo peso. A presença de prematuridade, patologias neonatais e o não uso do AZT intraparto foram fatores que se associaram a um maior risco de transmissão vertical. Não foi possível a realização de análise multivariada devido ao pequeno número de crianças infectadas. Houve poucos efeitos colaterais associados ao uso da TARV na gestação, sendo o mais frequente a presença de anemia materna (58,4%) e de anemia neonatal (21,6%). Não se observaram efeitos adversos graves, tanto na mãe quanto no recém-nascido. CONCLUSÃO: A taxa de TV no serviço universitário de João Pessoa foi de 3,9%, principalmente associada à prematuridade, patologia neonatal e não uso do AZT venoso intraparto. Houve baixa ocorrência de efeitos adversos, sendo mais frequente a anemia, tanto na mãe quanto no recém-nascido / Abstract: OBJECTIVE: To analyze antiretroviral therapy protocols in a cohort of HIV-positive pregnant women and exposed newborns followed at Serviço de Assistência Especializada (SAE) Familiar / Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW), Universidade Federal da Paraíba (UFPB), from 2005 to 2012. SUBJECTS AND METHODS: Descriptive, retrospective cohort study, using a quantitative approach, conducted on a group of HIV-positive pregnant women and their exposed newborns followed at SAE/HULW. Data were codified, entered and stored in a database created specifically for this purpose. Each mother-child pair was identified by a number. A descriptive analysis of the sociodemographic characteristics of pregnant women, prenatal care, use of antiretroviral therapy (ART), and delivery and neonate parameters was conducted using percentages or means. An analysis of the classes of antiretroviral drugs and their associated outcomes for mothers and exposed newborns was then conducted. Potential associations between categorical variables were assessed with the t-test (parametric data). Multivariate analysis could not be performed due to the small number of children infected. RESULTS: The mother-to-child transmission rate at SAE/HULW-UFPB between 2005 and 2012 was 3.9%, in a cohort of 153 pregnancies. The mean patient age was 25 years and the mean educational attainment was 7 years of schooling. Most subjects were black women (78.7%), in a stable relationship (59%), and the main risk factor was sexual contact (96.5%). More than 50% already had a diagnosis of HIV infection prior to pregnancy, and 41% were on ART. The mean CD4 count was 440 cells/ml at baseline and 516.07 cells/ml after ART. The median viral load before ART was 24.022. Over 70% had an undetectable viral load at 34 weeks of gestation. Overall, 92% were on PI-containing ART regimens and 8% were on nevirapine-containing regimens. AZT monotherapy was not used in this cohort. The mean gestational age at delivery was 36 weeks, and in 95% of cases, the mode of delivery was cesarean. The vast majority of cases (98%) received intrapartum intravenous AZT. The average birth weight of newborns was 2,890 g, and only 17.6% were underweight. Presence of prematurity, neonatal morbidity, and failure to administer intrapartum AZT were factors associated with higher risk of vertical transmission. Multivariate analysis could not be performed due to the small number of infected children. There was a low incidence of side effects associated with ART during pregnancy, the most common being maternal anemia (58.4%) and neonatal anemia (21.6%). No serious adverse effects were observed in either mothers or newborns. CONCLUSION: The rate of mother-to-child transmission at this university-based facility in João Pessoa was 3.9%, and was mainly associated with prematurity, neonatal morbidity, and failure to administer intrapartum intravenous AZT. There was a low rate of adverse effects, the most common being anemia, in both mothers and newborns / Doutorado / Saúde Materna e Perinatal / Doutor em Ciências da Saúde
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Caracterização dos inaptos sorológicos antes e depois da implantação do teste de ácido nucléico no Sistema Único de Saúde na Bahia.

Piñero, Thiago Serafin Graña 27 February 2015 (has links)
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