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Músculos inspiratórios e controle reflexo da circulação e da ventilação

Callegaro, Carine Cristina January 2010 (has links)
Introdução: O treinamento da musculatura inspiratória pode atenuar o metaborreflexo inspiratório em indivíduos saudáveis e normalizar as respostas ventilatórias anormais ao exercício associadas com elevação do quimiorreflexo periférico em pacientes com insuficiência cardíaca crônica (ICC) e fraqueza muscular inspiratória. Objetivos: Testar a hipótese que indivíduos treinados aerobicamente apresentam atenuação do metaborreflexo inspiratório. Testar a hipótese que pacientes com ICC e fraqueza muscular inspiratória apresentam aumento da resposta quimiorreflexa periférica comparado aos pacientes com força muscular inspiratória preservada. Metodologia: O metaborreflexo inspiratório foi estudado em 9 indivíduos treinados (23 ± 0,7 anos) e 9 sedentários saudáveis (24 ± 0,7 anos) através da indução de trabalho muscular inspiratório fatigante (resistência inspiratória de 60% da pressão inspiratória máxima [PImáx]. O quimiorreflexo periférico foi estudado através do teste de uma inalação única de 13% CO2 em 19 pacientes com ICC: 9 com fraqueza muscular inspiratória (PImáx < 70% do predito para o sexo e idade) e 10 com força muscular inspiratória preservada. Resultados: O trabalho muscular inspiratório fatigante aumentou a pressão arterial média similarmente nos indivíduos treinados e nos sedentários. O fluxo sanguíneo poplíteo foi reduzido nos indivíduos sedentários, mas não foi alterado nos treinados. A resistência vascular periférica foi aumentada nos sedentários (de 559 ± 35 para 757 ± 56 unidades) mas não foi alterada nos indivíduos treinados (de 528 ± 69 para 558 ± 64 unidades). Os pacientes com fraqueza muscular inspiratória apresentaram maior resposta quimiorreflexa periférica (0,11 ± 0,03 l.min-1.Torr-1) comparado aos pacientes com força muscular inspiratória preservada (0,07 ± 0,03 l.min-1.Torr-1, p = 0,02). A resposta quimiorreflexa periférica foi inversamente correlacionada com a PImáx (r = - 0,57; p = 0,01). Conclusão: Indivíduos saudáveis treinados aerobicamente apresentam atenuação do metaborreflexo muscular inspiratório. A fraqueza muscular inspiratória está associada à exacerbação do quimiorreflexo periférico em pacientes com ICC.
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Efeito da administração intraperitonial de glicerol sobre parâmetros bioquímicos e estruturais em rim de ratos jovens

Rieger, Elenara January 2011 (has links)
O glicerol é um agente osmótico utilizado para o tratamento da hipertensão intracraniana, edema cerebral e glaucoma. O glicerol também é usado experimentalmente para induzir insuficiência renal aguda através da rabdomiólise. Neste modelo, a administração intramuscular de glicerol provoca injúria nos túbulos renais devido a uma combinação de fatores que incluem vasoconstrição renal, obstrução dos túbulos contorcidos distais por cilindros de mioglobina e estresse oxidativo mediado pelos grupos heme da mioglobina. No entanto, segundo a literatura, o mesmo dano renal também é causado após a administração intraperitoneal de glicerol, sugerindo que este composto possa provocar insuficiência renal aguda através de mecanismos que não envolvam a rabdomiólise. Portanto, o objetivo deste estudo foi investigar os efeitos da administração intraperitoneal de glicerol durante 14 dias sobre parâmetros histológicos e bioquímicos no rim de ratos jovens. Foram utilizados ratos Wistar de 23 dias de idade e administrado intraperitonealmente uma solução hipertônica de glicerol (50% vol/vol) na dose de 10 mL/Kg de peso corporal durante 14 dias e os ratos controle receberam igual volume de solução salina (NaCl 0,85 g%). O dano renal foi avaliado através dos níveis plasmáticos de creatinina, atividades da creatina cinase e da lactato desidrogenase, e no rim foi realizada histologia, e mensurados a taxa de consumo de glicose, atividades das enzimas creatina cinase, piruvato cinase e lactato desidrogenase e alguns parâmetros de estresse oxidativo. O glicerol não alterou a atividade da creatina cinase plasmática e aumentou os níveis de creatinina no plasma, sugerindo insuficiência renal aguda e ausência de rabdomiólise. Houve redução na taxa de oxidação da glicose pelo rim, e das atividades da creatina cinase citoplasmática e mitocondrial, sugerindo redução da homeostasia energética no rim. Houve aumento na formação de radicais livres, lipoperoxidação e carbonilação de proteínas, sugerindo estresse oxidativo. As alterações histológicas e a redução do peso do rim foram compatíveis com necrose tubular. Os resultados são similares e mais severos que os descritos após uma única administração intramuscular, de glicerol. Portanto, pode ser importante avaliar a função renal em pessoas que fazem uso a longo prazo de glicerol. / Glycerol is osmotic agent used for the treatment of intracranial hypertension, cerebral oedema and glaucoma. Glycerol is also used experimentally to induce acute renal failure by rhabdomyolysis. In this model, intramuscular injection of glycerol causes renal tubular damage due to a combination of factors that include renal vasoconstriction, obstruction of distal convoluted tubules by myoglobin casts and oxidative stress mediated by heme groups of myoglobin. However, according to the literature, the same kidney damage occur after intraperitoneal administration of glycerol, suggesting that this compound may cause acute renal failure through mechanisms that do not involve rhabdomyolysis. The aim of this study was to investigate the effects of intraperitoneal glycerol for 14 days on histological and biochemical parameters in the kidney of young rats. Were used twenty-three-day-old Wistar rats its received an intraperitoneal injection of hypertonic glycerol (50% v/v) at a dose of 10 mL/kg body weight for 14 days and the control group received an equal volume of saline solution (NaCl 0.85g%). Renal damage was evaluated by plasma levels of creatinine, creatine kinase activity and lactate dehydrogenase, and kidney histology was performed, and measured the rate of glucose consumption, enzyme activities of creatine kinase, pyruvate kinase and lactate dehydrogenase and some oxidative stress parameters. Glycerol did not alter creatine kinase activity and increased plasma levels of creatinine, suggesting acute renal failure and absence of rhabdomyolysis. There was a reduction in the rate of oxidation of glucose by the kidney and the activities of cytoplasmic and mitochondrial creatine kinase, suggesting reduction of energy homeostasis in the kidney. Increase in the formation of free radicals, lipid peroxidation and protein carbonylation, suggesting oxidative stress. Histological changes and reduction in kidney weight were consistent with tubular necrosis. The results are similar and more severe than those reported after a single intramuscular administration of glycerol. So it seems that it would be important to evaluate renal function in people on long-term use of glycerol.
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Vitamina e sua relação com o hiperparatireoidismo secundário na doença renal cronica pre-dialítica / Adequate 25-hydroxyvitamin D levels do not prevent secondary hyperarathyroidism in predialysis chronic kidney disease patients

Kubo, Andrea Higa [UNIFESP] January 2006 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:44:27Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2006 / Introdução: A vitamina D desempenha um importante papel na homeostase do cálcio e fósforo e, intervenções específicas são recomendadas nos vários estágios da doença renal crônica, a fim de se evitar ou postergar o aparecimento do hiperparatireoidismo secundário. Além da 1,25¬ dihidroxivitamina D a forma mais ativa da vitamina D; a 25-hidroxivitamina D seu precursor hepático, também tem tido destaque como participante dos mecanismos fisiopatológicos no desenvolvimento do hiperparatireoidismo secundário. O objetivo desse estudo foi avaliar a distribuição dos níveis de 25¬ hidroxivitamina D nos diferentes estágios da doença renal crônica e o possível papel dessa vitamina no metabolismo mineral de pacientes na fase pré¬ dialítica. Material e Métodos: Através de corte transversal foram estudados 51 pacientes adultos, portadores de doença renal crônica na fase pré-dialítica. Para a análise, os pacientes foram distribuídos nos vários estágios da doença renal crônica, de acordo com a classificação do KDOQ/I, o que compreendeu os segundo, terceiro e quarto estágios. Foram estudados os seguintes parâmetros laboratoriais: albumina, bicarbonato, cálcio iônico, fósforo, fosfatase alcalina total, PTH-intacto, 25-hidroxivitamina D, 1,25-dihidroxivitamina D, clearance de creatinina e proteinúria de 24hs. Resultados: Dos 51 pacientes, 10 encontravam-se no estágio 2, 25 no estágio 3 e 16 no estágio 4 da doença renal crônica. De acordo com o KIDOQI, nenhum paciente tinha deficiência severa de 25-hidroxivitamina D « 5 ng/mL) e 28 pacientes (55 por cento) apresentavam níveis dentro dos valores-alvo (> 30 ng/mL)Cerca de 62 por cento dos pacientes tinham PTH intacto acima do recomendado para seu estágio de doença renal. Não foram observadas quaisquer correlações entre a 1,25-dihidroxivitamina D e outros parâmetros bioquímicos ou hormonais. Uma análise de regressão linear múltipla revelou o clearance de creatinina, o fósforo e a 25-hidroxivitamina D como os determinantes independentes do PTH. Conclusão: Este estudo encontrou uma alta prevalência de hiperparatireoidismo secundário em pacientes com doença renal crônica não¬ dialítica, com níveis relativamente adequados de 25-hidroxivitamina D. Novos estudos serão necessários para determinar os reais valores-alvo desta vitamina na doença renal crônica em sua fase pré-dialitíca / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Efeitos arrítmicos da cafeína : metanálise e ensaio clínico randomizado

Zuchinali, Priccila January 2016 (has links)
A relação entre o consumo de cafeína e a ocorrência de arritmias permanece controverso. Apesar desta falta de evidência científica, a redução do consumo de cafeína ainda é amplamente recomendada. No intuito de elucidar esta questão, foram desenvolvidos I) revisão sistemática com metanálise e II) ensaio clínico randomizado. I) Métodos e resultados: A pesquisa foi realizada no Pubmed, Embase e Cochrane, e termos relacionados ao café, a cafeína, e arritmia cardíaca foram utilizados. Após avaliação de texto completo, sete estudos em humanos e dois estudos em animais foram incluídos na metanálise. Em estudos com animais, o principal resultado relatado foi uma redução significativa no limiar para fibrilação ventricular, no qual foi observada uma diferença média de 22,15 mA. O principal resultado avaliado em estudos com humanos foi o risco para batimentos prematuros ventriculares (BPV) em 24h (RR 1,00 (95% IC 0,94-1,06).II) Métodos e resultados: Em um estudo duplo-cego randomizado cruzado, comparou-se o efeito da cafeína e placebo sobre a frequência de BPV e batimentos prematuros supraventriculares (BPS), em repouso e durante um teste ergométrico, em 51 pacientes (60,6 ± 7 anos) com insuficiência cardíaca. Após a ingestão de 5 doses de 100ml de café descafeinado com um total de 500mg de cafeína ou placebo, não foram observadas diferenças significativas entre os grupos no número de BPV ou BPS (150 vs. 212 BPV, p = 0,39; 6 SVPBs vs. 7 SVPBs, p = 0,83). Além disso, variáveis derivadas de testes de esforço também não foram influenciadas pela ingestão de cafeína. Conclusão: Não há nenhuma evidência para apoiar a recomendação comum para limitar o consumo moderado de cafeína em pacientes cardiopatas.
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Estudo clínico e molecular da doença renal policística autossômica dominante em duas famílias

Dias, Tânia Lúcia Viana January 2000 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. / Made available in DSpace on 2012-10-17T19:09:21Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T16:04:20Z : No. of bitstreams: 1 172430.pdf: 6325907 bytes, checksum: e91338a4a509348aae77ba10fd3c7c06 (MD5) / Objetivos: Verificar a associação de variáveis clínicas para insuficiência renal crônica e a origem da mutação gênica em duas famílias portadoras de Doença Renal Policística Autossômica Dominante, que expliquem as diferenças clínicas subjetivas ao diagnóstico, contribuindo com o entendimento dos fatores que influenciam a variabilidade clínica intra e interfamiliar.
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Hiperparatireoidismo secundário e hipertrofia ventrticular em pacientes com insuficiência renal crônica terminal mantidos em hemodiálise

Randon, Roseli Beatriz January 2002 (has links)
Justificativa: Embora pacientes portadores de insuficiência renal crônica terminal (IRCT) desenvolvam, freqüentemente, anormalidades estruturais cardíacas, em particular a hipertrofia ventricular esquerda (HVE), nem todos os mecanismos envolvidos neste processo estão adequadamente estudados. Objetivo: Avaliar a associação entre o paratormônio (PTH) e a massa ventricular esquerda (MVE) em indivíduos urêmicos terminais. Métodos: Pacientes estáveis em hemodiálise crônica foram avaliados por ecocardiografia bidimensional e tiveram seus níveis de PTH medidos por radioimunoensaio (iPTH - molécula intacta). Foram excluídos pacientes hipertensos não controlados, diabéticos e os com mais de 65 anos. Os pacientes foram estratificados de acordo com os níveis de iPTH em níveis baixos ( 100 pg/ml), níveis intermediários (101 à 280 pg/ml) e níveis elevados (281 pg/ml). Resultados: Quarenta e um pacientes em hemodiálise, com tempo de tratamento hemodialítico de 3-186 meses foram avaliados. A média de idade foi de 45 anos (18 a 61) e houve predomínio de homens (63%). Foi identificada uma associação estatisticamente significativa e positiva entre o índice de MVE (IMVE) e o iPTH (r=0,34; P=0,03) em toda a amostra. Na análise de subgrupos não se constatou associação estatisticamente significativa nos grupos com iPTH baixo e intermediário, no entanto, no grupo com iPTH elevado observou-se maior correlação com o aumento do índice de massa do ventrículo esquerdo (IMVE) (r=0,62; p=0,003). O IMVE esteve inversamente associado a hemoglobina (r=-0,34; p=0,031). Não foi observada associação estatisticamente significativa entre o IMVE e idade, índice de massa corporal, pressão arterial sistólica e diastólica, colesterol, triglicerídeos, produto cálcio-fósforo, albumina, tempo ou adequação da diálise. Na análise multivariada, após o ajuste para idade, níveis de hemoglobina, índice de massa corporal e pressão arterial o único preditor independente do aumento do IMVE foi o nível de iPTH. Conclusões: Em pacientes em hemodiálise crônica o iPTH é um preditor do aumento da MVE. O hiperparatireoidismo secundário pode contribuir para a elevada morbidade cardiovascular observada em pacientes com insuficiência renal crônica terminal.
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Ações eletrofisiológicas da piridostigmina em humanos

Liberman, Alexandre January 2003 (has links)
INTRODUÇÃO. O Brometo de piridostigmina tem demonstrado atividade cardíaca, ao aumentar a variabilidade da freqüência cardíaca e diminuir as extrassístoles ventriculares em pacientes com insuficiência cardíaca. Como droga de potencial efeito antiarrítmico, faz-se necessário testar suas modificações nas variáveis eletrofisiológicas, passo inicial no desenvolvimento e uso das drogas com efeito antiarritmico. OBJETIVO. Avaliar os efeitos eletrofisiológicos da piridostigmina em pacientes com indicação prévia para realizar o procedimento. MÉTODOS. Pacientes com indicação para estudo eletrofisiológico participaram de um estudo quase-experimento testando o uso da piridostigmina nas ações eletrofisiológicas. Os pacientes selecionados realizavam seus exames sem efeito da piridostigmina, sendo registradas as variáveis em estudo, intervalos de condução, ciclo básico, ponto de Wenckebach, períodos refratários atriais, do nó atrioventricular e ventriculares. O exame era repetido após uma hora e meia do uso da droga, 45 mg de dose única de piridostigmina, e novamente eram registradas as principais variáveis do estudo. RESULTADOS. A amostra compreendeu 15 pacientes, e as principais indicações foram síncope e palpitações. O ciclo básico obteve uma média sem o efeito da piridostigmina e após sua ação de 906± 143,32ms vs 914±152,03ms, p=0,58. A recuperação sinusal na medida de 600ms foi de 275,85± 110ms vs 248,57 ± 123,40ms, p=0,489. A média do intervalo de condução AH controle e piridostigmina foi 88,60±31ms vs 92,80±35ms, p= 0,872 .A média do período refratário atrial, controle e piridostigmina, no ciclo de 600ms foi 147,08±124 ms vs 122,83 ±120 ms, p=0,478. A média do período refratário do nó atrioventricular no ciclo de 600ms foi 327,69± 76ms vs 345,38±89ms p=0,06. Por fim, a comparação entre as médias do período refratário ventricular no ciclo de 400ms foi de 238,00±28ms vs 245,33± 33ms, p=0,028. CONCLUSÃO. A piridostigmina não alterou consistentemente significativamente as variáveis eletrofisiológicas na amostra de pacientes estudados.
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Encefalopatia induzida por cefepima : incidência e fatores de risco

Silva, Daiandy da January 2010 (has links)
Introdução: Cefepima (CFP) é um antimicrobiano de uso parenteral amplamente usado no meio hospitalar. É classificado como cefalosporina de quarta geração, usado para o tratamento inicial de infecções graves, sepse grave/choque séptico e no tratamento empírico para neutropenia febril. O CFP é eliminado de forma inalterada na urina e apresenta meia vida plasmática (t½) de 2 horas em pacientes com função renal normal, podendo chegar até 13,5 horas (t½) em pacientes com comprometimento da função renal, havendo boa correlação entre a depuração plasmática de CFP e função renal. No entanto, pacientes em uso do medicamento podem desenvolver encefalopatia, especialmente aqueles com algum grau de insuficiência renal. Objetivos: Verificar a incidência de encefalopatia associada ao uso de CFP e avaliar os fatores de risco relacionados ao desenvolvimento da encefalopatia. Delineamento: Estudo de coorte prospectivo, com caso-controle aninhado. Métodos: Foram incluídos pacientes hospitalizados maiores de 18 anos em uso de CFP de maio/2008 a agosto/2009. Todos os pacientes foram avaliados clinicamente durante o uso de CFP a fim de identificar alterações neurológicas diagnósticas de encefalopatia atribuída ao medicamento. A creatinina sérica foi utilizada para calcular a taxa de filtração glomerular (TFG). Os pacientes com alterações do sensório fizeram um eletroencefalograma (EEG) no momento do diagnóstico e 48 horas após a suspensão do fármaco. As doses de CFP foram avaliadas quanto à sua adequação em relação à indicação e função renal. Compararam-se os casos de encefalopatia com uma amostra dos controles sem a complicação, emparelhados por idade e sexo. Níveis séricos de CFP foram determinados antes da administração (vale) e uma hora após (pico), por cromatografia líquida de alto desempenho. Resultados: Na população de 1035 pacientes seguidos, a incidência cumulativa de encefalopatia induzida por CFP foi de 1,9%, variando de 1% nos indivíduos com TFG ≥ 60mL/min. a 2,7%, 5,4% e 7,5%, naqueles com TFG entre 30 e 59, entre 15 e 29 e abaixo de 15 ml/min, respectivamente. Os fatores de risco associados a encefalopatia por CFP foram idade, creatinina sérica e TFG, dose inadequada do antibiótico e seus níveis séricos tanto no pico como no vale. Conclusão: Observamos uma alta incidência de encefalopatia por CFP (1,9%), especialmente nos pacientes com insuficiência renal, idosos, particularmente, naqueles que receberam doses inadequadas. Pacientes com encefalopatia apresentaram níveis séricos mais elevados de CFP.
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Efeito da administração intraperitonial de glicerol sobre parâmetros bioquímicos e estruturais em rim de ratos jovens

Rieger, Elenara January 2011 (has links)
O glicerol é um agente osmótico utilizado para o tratamento da hipertensão intracraniana, edema cerebral e glaucoma. O glicerol também é usado experimentalmente para induzir insuficiência renal aguda através da rabdomiólise. Neste modelo, a administração intramuscular de glicerol provoca injúria nos túbulos renais devido a uma combinação de fatores que incluem vasoconstrição renal, obstrução dos túbulos contorcidos distais por cilindros de mioglobina e estresse oxidativo mediado pelos grupos heme da mioglobina. No entanto, segundo a literatura, o mesmo dano renal também é causado após a administração intraperitoneal de glicerol, sugerindo que este composto possa provocar insuficiência renal aguda através de mecanismos que não envolvam a rabdomiólise. Portanto, o objetivo deste estudo foi investigar os efeitos da administração intraperitoneal de glicerol durante 14 dias sobre parâmetros histológicos e bioquímicos no rim de ratos jovens. Foram utilizados ratos Wistar de 23 dias de idade e administrado intraperitonealmente uma solução hipertônica de glicerol (50% vol/vol) na dose de 10 mL/Kg de peso corporal durante 14 dias e os ratos controle receberam igual volume de solução salina (NaCl 0,85 g%). O dano renal foi avaliado através dos níveis plasmáticos de creatinina, atividades da creatina cinase e da lactato desidrogenase, e no rim foi realizada histologia, e mensurados a taxa de consumo de glicose, atividades das enzimas creatina cinase, piruvato cinase e lactato desidrogenase e alguns parâmetros de estresse oxidativo. O glicerol não alterou a atividade da creatina cinase plasmática e aumentou os níveis de creatinina no plasma, sugerindo insuficiência renal aguda e ausência de rabdomiólise. Houve redução na taxa de oxidação da glicose pelo rim, e das atividades da creatina cinase citoplasmática e mitocondrial, sugerindo redução da homeostasia energética no rim. Houve aumento na formação de radicais livres, lipoperoxidação e carbonilação de proteínas, sugerindo estresse oxidativo. As alterações histológicas e a redução do peso do rim foram compatíveis com necrose tubular. Os resultados são similares e mais severos que os descritos após uma única administração intramuscular, de glicerol. Portanto, pode ser importante avaliar a função renal em pessoas que fazem uso a longo prazo de glicerol. / Glycerol is osmotic agent used for the treatment of intracranial hypertension, cerebral oedema and glaucoma. Glycerol is also used experimentally to induce acute renal failure by rhabdomyolysis. In this model, intramuscular injection of glycerol causes renal tubular damage due to a combination of factors that include renal vasoconstriction, obstruction of distal convoluted tubules by myoglobin casts and oxidative stress mediated by heme groups of myoglobin. However, according to the literature, the same kidney damage occur after intraperitoneal administration of glycerol, suggesting that this compound may cause acute renal failure through mechanisms that do not involve rhabdomyolysis. The aim of this study was to investigate the effects of intraperitoneal glycerol for 14 days on histological and biochemical parameters in the kidney of young rats. Were used twenty-three-day-old Wistar rats its received an intraperitoneal injection of hypertonic glycerol (50% v/v) at a dose of 10 mL/kg body weight for 14 days and the control group received an equal volume of saline solution (NaCl 0.85g%). Renal damage was evaluated by plasma levels of creatinine, creatine kinase activity and lactate dehydrogenase, and kidney histology was performed, and measured the rate of glucose consumption, enzyme activities of creatine kinase, pyruvate kinase and lactate dehydrogenase and some oxidative stress parameters. Glycerol did not alter creatine kinase activity and increased plasma levels of creatinine, suggesting acute renal failure and absence of rhabdomyolysis. There was a reduction in the rate of oxidation of glucose by the kidney and the activities of cytoplasmic and mitochondrial creatine kinase, suggesting reduction of energy homeostasis in the kidney. Increase in the formation of free radicals, lipid peroxidation and protein carbonylation, suggesting oxidative stress. Histological changes and reduction in kidney weight were consistent with tubular necrosis. The results are similar and more severe than those reported after a single intramuscular administration of glycerol. So it seems that it would be important to evaluate renal function in people on long-term use of glycerol.
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Impacto da intervenção educativa de enfermagem e da monitorização por telefone em pacientes com insuficiência cardíaca : ensaio clínico randomizado

Domingues, Fernanda Bandeira January 2007 (has links)
Introdução: Diferentes abordagens de enfermagem para educação no acompanhamento de pacientes com insuficiência cardíaca (IC) conduzidas em diversos cenários como ambiente hospitalar, ambulatorial, domiciliar e contato telefônico têm demonstrado benefícios da redução da morbimortalidade. No entanto, a combinação de um processo educativo intra-hospitalar com segmento telefônico após a alta permanece pouco explorado. Objetivo: Comparar o efeito da intervenção educativa de enfermagem durante a internação hospitalar associado a seguimento telefônico após alta com o efeito dessa intervenção sem a monitorização por telefone, quanto ao conhecimento da doença, autocuidado e qualidade de vida em pacientes com IC. Também buscamos determinar efeitos destas estratégias sobre o número de visitas à emergência, re-internações e óbitos num seguimento de três meses. Métodos: Ensaio clínico randomizado comparando a intervenção educativa de enfermagem realizada durante a internação hospitalar e a monitorização por telefone após a alta (grupo intervenção), com essa intervenção sem a monitorização por telefone (grupo controle). Foram incluídos pacientes com idade ≥ 18 anos, IC de qualquer etiologia e fração de ejeção do ventrículo esquerdo ≤ 45% e que possuíam telefone para contato pós-alta. Excluímos pacientes com IC após infarto agudo do miocárdio nos últimos três meses, submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio no último mês, IC secundária a sepse e pacientes com seqüelas neurológicas cognitivas. O conhecimento da IC foi avaliado por meio de um questionário padronizado com informações sobre a IC e autocuidado, e a qualidade de vida foi avaliada pelo questionário de Minnesota. Ambos foram aplicados na internação hospitalar e três meses após a alta. Resultados: Dados de 111 pacientes foram coletados no período de Janeiro de 2005 a Julho de 2006. Desses, 48 pacientes foram alocados no grupo intervenção e 63 no grupo controle. A idade média em ambos os grupos foi semelhante, 63 ± 13 anos, assim como o predomínio de brancos do sexo masculino. A fração de ejeção do ventrículo esquerdo foi semelhante em ambos os grupos, intervenção e grupo controle, (29 ± 8% versus 29 ± 9%, respectivamente) assim como as etiologias. O escore em pontos do conhecimento da IC e autocuidado no período basal foi de 4,6 ± 1,9 para o grupo intervenção e de 4,5 ± 1,9 para o grupo controle. Após três meses, ambos os grupos melhoraram significativamente o escore de conhecimento da IC (P<0,001), comparativamente ao período basal, embora sem diferença estatística entre os mesmos. Após três meses do estudo, o escore de qualidade de vida melhorou significativamente (P<0,001) em ambos os grupos, embora os resultados não tenham sido diferentes entre estes (P=0,9). Não houve diferença entre os grupos no número de visitas à emergência, re-internações e óbitos no seguimento de três meses. Conclusão: Nossos resultados demonstraram que a intervenção educativa de enfermagem realizada durante a internação hospitalar trouxe melhora do conhecimento da IC, do autocuidado e da qualidade de vida para todos os pacientes, independente do contato telefônico após a alta. Estratégias de educação e planejamento precoce de alta devem ser iniciadas durante a internação hospitalar.

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