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Níveis séricos e no fluido peritoneal de leptina e interleucina-6 e expressão gênica e protéica da leptina e do seu receptor : isoforma longa no endométrio tópico e ectópico de mulheres com endometrioseNacul, Andrea Prestes January 2010 (has links)
A endometriose é caracterizada pela presença de tecido endometrial localizado fora da cavidade uterina como peritônio, ovários e septo reto-vaginal e sua prevalência gira em torno de 6% a 10%. Mulheres com endometriose podem ser assintomáticas ou apresentar queixas de dismenorréia, dispareunia, dor pélvica crônica e/ou infertilidade. Em relação à patogênese, a teoria da menstruação retrógrada é bem aceita, embora alterações na biologia molecular do endométrio pareçam ser fundamentais para o desenvolvimento dos implantes endometrióticos. Evidências indicam que a endometriose está associada com aumento das concentrações de citoquinas pró-inflamatórias, fatores de crescimento e de angiogênese no fluido peritoneal (FP). Entre as citoquinas, a leptina é uma proteína derivada do gene da obesidade (Ob) que, além de ações no balanço energético, ingestão alimentar e controle do peso corporal também apresenta atividades imunorregulatórias e angiogênicas. A interleucina-6 (IL-6) é uma glicoproteína secretada por diversos tipos de células, incluindo macrófagos peritoneais e células estromais endometriais. A IL-6 é um marcador da resposta inflamatória de fase aguda e tem diversas atividades biológicas como indução da expressão do fator de crescimento do endotélio vascular (VEGF), crescimento e diferenciação de linfócitos B e ativação de linfócitos T. Estas citoquinas podem ter um papel na endometriose através das suas propriedades inflamatórias e angiogênicas. No presente estudo, avaliamos a razão leptina/IMC e os níveis de IL-6 no soro e FP, bem como a expressão gênica da leptina e da forma longa do seu receptor (OB-RL) no endométrio tópico e ectópico de 30 mulheres com endometriose e 19 controles com pelve normal à laparoscopia. A razão leptina/IMC no soro foi significativamente maior no grupo com endometriose em relação às controles normais 0.61 (0.41 – 0.95) e 0.41 (0.22 – 0.71) P<0.05, respectivamente. A expressão gênica da leptina e do OB-RL foi significativamente maior no endométrio ectópico do que no endométrio tópico de pacientes com diferentes estágios da endometriose e controles. Uma correlação positiva entre níveis de RNAm da leptina e do OB-RL foi observada no endométrio ectópico e tópico das pacientes com endometriose e no endométrio tópico das controles. A imuno-histoquímica do OB-RL foi mais intensa nas células estromais e epiteliais do endométrio tópico das pacientes e controles com maiores níveis de leptina no FP. Os níveis de IL-6 no FP foram significativamente maiores no grupo com endometriose do que no controle e também nas pacientes com endometriose III e IV em comparação a I e II e controles. Houve uma correlação positiva e significativa entre os níveis de IL-6 no FP e o escore de gravidade da endometriose da American Society of Reproductive Medicine-revised (ASRM-r). Concluindo, nossos resultados sugerem que a razão leptina/IMC está associada com a presença da endometriose, o uso desta razão na prática clínica para predizer a presença de endometriose necessita ainda confirmação. Concentrações mais elevadas de leptina e OB-RL no endométrio ectópico sugerem uma modulação positiva entre a leptina e seu receptor ativo com um papel da leptina no desenvolvimento dos implantes endometrióticos. Finalmente, nosso estudo sugere que a IL-6 esteja associada com a presença da endometriose pélvica e sua gravidade. Estudos avaliando a expressão gênica e protéica da IL-6 no endométrio tópico e ectópico são necessários para melhor elucidar o papel desta citoquina na patogênese da endometriose. / Endometriosis is characterized by the presence of endometrial tissue, localized out of the uterine cavity, like peritoneum, ovaries, and rectum-vaginal septum, with a prevalence of about 6% to 10%. Women with endometriosis may be asymptomatic or present dysmenorrhea, dyspareunia, chronic pelvic pain and/or infertility. Concerning its pathogenesis, while the retrograde menses theory is well accepted, disruption on endometrial molecular mechanisms seems to be critical to development of endometrial ectopic implants. Evidences support that endometriosis is associated with abnormal levels of proinflammatory cytokines, growth and angiogenic factors on peritoneal fluid (PF). Leptin is an adipocyte derived protein and Ob-gene product. Besides the well established functions in energetic balance, food intake and body weight controls, leptin also presents imunoregulatory and angiogenic activities. Interleukin-6 (IL-6) is a glycoprotein secreted by several cell types, including peritoneal macrophages and endometrial stromal cells. IL-6 is a marker of the acute-phase inflammatory response and has several biologic activities including the induction of vascular endothelial growth factor (VEGF) expression, growth and differentiation of B lymphocytes and activation of T lymphocytes. These cytokines may play a role in endometriosis through its inflammatory and angiogenic proprieties. In the present study, we assessed leptin/BMI ratio and IL-6 levels in serum and peritoneal fluid (PF) and evaluated the gene expression of leptin and its long form receptor (OB-RL) in eutopic and ectopic endometrium of 30 women with endometriosis and 19 controls with normal pelvis at laparoscopy. Serum leptin/BMI ratio was significantly increased in endometriosis in comparison with controls [0.61 (0.41 – 0.95); 0.41 (0.22 – 0.71) P<0.05]. Leptin and OB-RL gene expression was significantly higher in ectopic endometrium than in eutopic endometrium of patients with different stages of endometriosis and controls. A positive correlation between leptin mRNA and OB-RL mRNA expression was observed in ectopic and eutopic endometrium in patients and in eutopic endometrium in controls. OB-RL immunostaining was more intense in stromal and epithelial cells of eutopic endometrium in patients and controls with higher PF leptin levels. IL-6 levels in the PF were found to be significantly higher in endometriosis group than in controls. In addition, IL6 levels in PF were significantly higher in patients with endometriosis III and IV in comparison to I and II and normal pelvis controls. There was a positive and significant correlation between IL-6 levels in PF and endometriosis ASRM-r score of severity. In conclusion, our data suggest that serum leptin/BMI ratio is associated with the presence of endometriosis, although the clinical use of leptin/BMI ratio to predict endometriosis presence still needs confirmation. Moreover, the increased expression of leptin and OB-RL in ectopic endometrium suggests a modulatory interaction between leptin and its active receptor and a role of leptin in the development of endometrial implants. In addition, our study suggests that IL-6 may be associated with the presence of pelvic endometriosis and its gravity. Further studies evaluating IL-6 gene and protein expression in topic and ectopic endometrium are needed to better elucidate the role of this cytokine on the pathogenesis of endometriosis.
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Quantificação do imunoconteúdo de interleucina-6 no soro de pacientes com doença de ParkinsonHofmann, Kerly Wollmeister January 2005 (has links)
Resumo não disponível
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Níveis de interleucina-6 e expressão gênica na endometrioseAndrade, Vânia Teixeira de January 2015 (has links)
A endometriose é um distúrbio ginecológico benigno, crônico e inflamatório definido pela presença de glândulas e estroma endometriais fora do sítio normal. Alterações inflamatórias e imunológicas nos níveis celular e molecular na endometriose podem contribuir para a sobrevivência e crescimento do implante endometriótico e uma variedade de citocinas e fatores de crescimento podem desempenhar este papel no desenvolvimento da doença, embora sua etiologia ainda seja desconhecida. O objetivo deste estudo foi avaliar os níveis séricos e no fluído peritoneal (FP) e a expressão gênica da interleucina-6 (IL6) em tecido adiposo (TA) subcutâneo e visceral e de focos endometrióticos de mulheres com endometriose pélvica e compará-las com mulheres hígidas. Foram incluídas no estudo 31 mulheres com endometriose e 18 mulheres com pelve normal. A endometriose foi diagnosticada por videolaparoscopia ou confirmada por exame histológico. Amostras de sangue venoso periférico foram coletadas imediatamente antes da laparoscopia, e o FP, imediatamente após ter iniciado o procedimento. Biópsias de TA e tecido endometrial eutópico e ectópico foram coletados para avaliação da expressão gênica por RT-PCR em tempo real. O TA subcutâneo e visceral de pacientes com endometriose não mostrou diferença nos níveis de expressão gênica de IL6 quando comparadas ao grupo controle. Da mesma forma, a expressão gênica foi similar em tecido endometrial eutópico e ectópico de pacientes com endometriose comparadas ao grupo com pelve normal. Não houve associação dos níveis de expressão gênica no TA com o grau de endometriose e tipo de lesão. Contudo, os níveis de IL6 no FP foram significativamente maiores no grupo endometriose em relação ao controle. Além disso, os níveis de IL6 foram maiores no grupo de pacientes com estágio III/IV da doença em relação ao estágio I/II ou pacientes controles. Uma correlação positiva da IL-6 no LP e o escore da severidade da doença também foi observada (r-ASRM, RS= 0.77; p=0.0001). Nossos achados sugerem que a IL6 pode estar associada com a endometriose pélvica e sua severidade. Estudos adicionais deverão esclarecer se a expressão da proteína da IL6 está alterada no endométrio eutópico e ectópico e o papel desempenhado por esta citocina na patogênese da endometriose. / Endometriosis is a gynecological benign disorder, chronic inflammatory and defined by the presence of endometrial glands and stroma outside the normal site. Inflammatory and immunological changes in the cellular and molecular levels in endometriosis may contribute to the survival and growth of endometriotic implants and a variety of cytokines and growth factors can play this role in the development of the disease, although its etiology is still unknown. The objective of this study was to evaluate serum levels and peritoneal fluid (PF) and eutopic and ectopic the gene expression of IL6 in subcutaneous and visceral adipose tissue (AT) and endometriotic tissue of women with pelvic endometriosis and compare them with healthy women. Were included in the study 31 women with endometriosis and 18 women with normal pelvis. Endometriosis was diagnosed by laparoscopy or confirmed by histological examination. Peripheral venous blood samples were collected immediately before the laparoscopy and the PF immediately after having started the procedure. Adipose tissue biopsies and endometrial tissues were collected for evaluation of gene expression by real-time RT-PCR. Adipose tissue subcutaneous and visceral of patients with endometriosis showed no difference in gene expression levels of IL6 when compared to the control group. Similarly, the gene expression was similar in eutopic and ectopic endometrial tissue of patients with endometriosis compared to the group with normal pelvis. No association was observed in levels of gene expression in AT with the degree of endometriosis and type of injury. However, the levels of IL6 on the PF were significantly higher in endometriosis group relative to the control. In addition, the IL6 levels were higher in the group of patients with stage III/IV of the disease in relation to the stage I/II or patients controls. A positive correlation of IL6 on the PF and the score of the severity of the disease was also observed (r-ASRM, RS = 0.77; p = 0.0001). Our findings suggest that IL6 may be associated with pelvic endometriosis and its severity. Additional studies will clarify if the expression of IL6 protein is changed in endometrium and ectopic and eutopic the role played by this cytokine in the pathogenesis of endometriosis.
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Avaliação da resposta ao tratamento periodontal em pacientes portadores de diabetes tipo 2, através de parâmetros clínicos, inflamatórios e do metabolismo ósseo - ensaio clínico randomizadoANDRADE, Felipe Bravo Machado de 04 August 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-08-04 / O presente trabalho teve como objetivo avaliar, através de um estudo do tipo ensaio clínico randomizado, o impacto do tratamento periodontal em pacientes portadores de diabetes mellitus tipo II, através da análise nos níveis séricos de IL-6, OPG e RANK-L. Dos 154 pacientes triados inicialmente,76 pacientes foram incluídos e randomicamente alocados em três grupos: G1 (n=29) – 4 sessões de raspagem e alisamento corono-radicular convencional; G2 (n=25) – sessões de debridamentoapenascom ultrassom; G3 (n=22) – sem tratamento periodontal. Parâmetros clínicos periodontais e do controle glicêmico foram coletados nos meses 0, 3 e 6. Em relação aos níveis de OPG, RANKL, IL-6 e média da profundidade de sondagem (PS), houve redução estatisticamente significante (p<0,001) quando comparados os meses 3 e 6 de todos os parâmetros. Entre os meses 3 e 6 a única variável com diferença estatisticamente significante foi a Profundidade de Sondagem. Para o grupo controle, não houve redução estatisticamente significante nos níveis de OPG, RANKL e IL-6. Quanto ao tipo de tratamento periodontal proposto, não foram encontradas diferenças estatisticamente significantes entre os grupos 1 e 2 quando avaliada a redução dos níveis de OPG, RANKL, IL-6 e da PS. Houve redução da PS, níveis de marcadores inflamatórios (IL-6) e envolvidos no processo de reabsorção óssea (RANKL e OPG), em pacientes diabéticos tipo 2, após o tratamento periodontal não-cirúrgico. / This study aimed to evaluate, through a randomized clinical trial, the impact of periodontal treatment in type II diabetes patients, analyzing the level of IL6, OPG and RANKL. 76 out of 154 patients initially screened, were included and randomly allocated into three groups: G1 (n = 29) –periodontal conventional scaling and root planing, G2 (n = 25) – ultrasound debridement, G3 (n = 22) - no periodontal treatment. Periodontal and glycaemicindex were collected at 0, 3 and 6 months. Levels of OPG, RANKL, IL6 and average of Sounding Probe were reduced between months 0 and 3(p<0,001). There was no statistically difference on control group in the period of the study. When the two different types of treatment were compaired, there was no statistically difference between the groups. This study showed reduced levels of IL-6, OPG and RANKL, on type 2 diabetic patients, after non-cirurgical periodontal treatment.
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Interleucina-6, fator de necrose tumoral-a e interleucina-1b no diagnostico de sepse neonatal precoceSilveira, Rita de Cássia dos Santos January 1997 (has links)
Objetivo: Citocinas são sintetizadas e secretadas em resposta a uma variedade de estímulos inflamatórios, razão pela qual podem ser indicadores muito precoces de sepse neonatal precoce. A proposta deste estudo foi avaliar a contribuição da interleucina-6, fator de necrose tumoral-a e interleucina-1 P para o estabelecimento de critérios diagnósticos de sepse neonatal precoce. F oram estudadas correlações dos níveis plasmáticos dessas citocinas com testes laboratoriais comumente utilizados (leucograma) e com a presença de febre. Método: Foi realizado um estudo de coorte controlado com 117 recém-nascidos (RN) admitidos na Unídade Neonatal do HCPA no período compreendido entre julho de 1995 e agosto de 1996, com idade de zero a 5 dias de vida e suspeita clínica de infecção suficiente para o médico assistente indicar a necessidade de avaliação laboratorial. Nesse momento foi coletado material para hemograma, hemocultura ou qualquer outro teste cultural, dosagens plasmáticas de IL-6, TNF-a e IL-1 P, pela técnica de enzimoimunoensaio, utilizando-se kits R & D Systems. Os pacientes foram divididos em quatro grupos: Grupo I, sepse neonatal comprovada (n= 13); Grupo li, sepse presumível, sem uso de antibiótico pela mãe no periparto (n=36); Grupo III, sepse presumível, no entanto a mãe recebeu antibioticoterapia no periparto (n=17) e Grupo IV (n=51 ), RNs saudáveis, ou seja, aqueles com alguma suspeita clínica inicial de sepse, sem, no entanto, necessidade de antibioticoterapia para melhorarem e com ausência de germe na hemocultura e demais exames de cultura. Resultados: Os quatro grupos tiveram composição semelhante quanto ao peso de nascimento, idade gestacional, tipo de parto e escore de Apgar no 5° minuto. Não foi observada diferença entre os quatro grupos quanto a leucopenia, leucocitose, relação VT 2 </ 0,2, neutropenia e trombocitopenia. Um número reduzido de pacientes apresentou alguma dessas alterações laboratoriais. Como o comportamento dos parâmetros clínicos e laboratoriais dos Grupos I, II e III não mostrou diferença estatisticamente significativa, foi possivel agrupá-los em RN infectados (n=66) e compará-los com os não-infectados (n=Sl). A maioria dos RNs (82,9%) teve seu sangue coletado para avaliação dos níveis plasmáticos das citocinas nas primeiras 24 horas de vida. Interleucina-6 e TNF-a. foram significativamente mais elevados nos Grupos I, II e III, quando comparados com o Grupo IV. As medianas dos valores de IL-lP nos quatro grupos não foram estatisticamente diferentes. IL-6 e IL-1 p tiveram seus níveis plasmáticos mais elevados na presença de febre. A IL-1 p foi o melhor mediador da resposta febril no RN. Foram obtidas curvas ROC (receiver operating characteristics) para IL-6 e TNF-a. , a fim de estabelecer o ponto de corte ideal para esses mediadores. Com um ponto de corte de 32 pg/rnl para IL-6, a sensibilidade foi de 90%, e a especificidade, de 43%; o valor preditivo positivo foi de 67,4%, e o valor preditivo negativo, de 78,6%. Com relação ao TNF-a., o ponto de corte de 12 pg/rnl forneceu uma sensibilidade de 87,9% e uma especificidade de 43%. Os valores preditivos positivos e negativos foram, respectivamente, de 66,7% e 73,3%. Combinando os valores de pontos de corte de IL-6 e de TNF-a, a sensibilidade aumentou para 98,5%, demonstrando que essas citocinas contribuem decisivamente para o diagnóstico precoce de sepse neonatal precoce. Conclusão: É possível caracterizar a resposta inflamatória e o comportamento dos mediadores quando precocemente estudados na evolução da sepse neonatal precoce, pois as citocinas, de um modo geral, alteram-se no início da instalação do processo inflamatório e apresentam meia-vida muito curta. A avaliação do leucograma (leucopenia, relação 1/T) não foi efetiva para o diagnóstico de sepse neonatal precoce, provavelmente porque esses parâmetros laboratoriais necessitam de maior tempo para se mostrarem alterados que as citocinas estudadas. Os níveis plasmáticos de IL-6 e TNF -a foram significativamente mais elevados em RNs com sepse neonatal precoce comprovada ou presumível quando comparados com os de RNs saudáveis. A associação desses mediadores mostrou-se o melhor marcador para sepse no período pós-natal imediato. / Objectives: Cytokines are synthetysed and secreted in response to a variety of inflammatory stimuli, therefore they can be very initial indicators of early onset neonatal sepsis. The purpose of this study was to evaluate the contribution of interleukin-6, tumor necrosis facto r-a., and interleukin-1 J3 for the diagnosis of early onset neonatal sepsis. We studied the correlation between cytokine plasma leveis with commonly used laboratory tests (leukogram) and the presence offever. Methods: A cohort of 117 newborn infants (postnatal age within zero and 5 days old) admitted to the Neonatal Unit of Hospital de Clínicas de Porto Alegre, between July 1995 and August 1996, with a clinicai suspicion of infection were included in the study. At that moment, samples were collected for complete blood count, blood culture or any other culture, plasma leveis o f IL-6, TNF -a. and IL-1 J3 by enzyme-immunoassay (R&D Systems kits). Patients were divided in four groups: Group I: proved neonatal sepsis (n=13); Group II: probably infected with no maternal peripartum use of antibiotic (n=36); Group ill: probably infected but mother received peripartum antibiotic (n=17), and Group IV: newborn infants that did not receive any antibiotic therapy (n=Sl ). Resu1ts: The four groups were similar in relation to birth weight, gestational age, type o f delivery and Apgar scores in the fifth rninute o f life. There were no differences among the four groups in relation to the presence of leukopenia, leukocytosis, VT ratio </ 0.2, neutropenia, and thrombocytopenia. Very few patients had such alterations. There were no statistícal differences among groups I, Il and III in relation to clinicai and laboratory findings, therefore, they were put together (n=66) and compared with group IV. Most of the newborn infants (82.9%) had their blood collected in the first 24 hours of life. IL-6 and TNF-a. were significantly higher in groups I, II and III than in group IV. The median leveis of IL-1 p were similar in ali four groups. Newborn infants with fever had the highest leveis of IL-6 and IL-1 p. The latest was the best mediator for fever in the neonatal period. The optimal cutoff point obtained with the receiver operating characteristics (ROC) curve was 32 pglml for IL-6 (sensitivity = 90%, specificity = 43%, positive predictive value = 67.4%, negative predictive value = 78.6%) , and 12 pglml for TNF-a. (sensitivity = 87.9%, specificity = 43%, positive predictive value = 66. 7%, nega tive predictive value = 73.3% ). Combining IL-6 and TNF-a. cutoff points provides a sensitivity of 98%. Conclusion: It is possible to evaluate the inflammatory response during the evolution of early onset neonatal sepsis. Cytokines become abnormal very early. The blood count was not useful for diagnosis of early onset neonatal sepsis. IL-6 and TNF-a. leveis were signjficantly higher in newborn infants with neonatal sepsis than in normal newborn infants. The combination o f IL-6 and TNF -a. appears to be a highly sensitive marker o f sepsis in the immediate post-natal period.
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La Interleucina-6 secretada per les cèl·lules de Kupffer és la responsable de la iniciació del procés de regeneració hepàtica post-hepatectomia parcial en un model animal experimentalAldeguer i Manté, Xavier 14 June 2004 (has links)
Es requereix la Interleucina 6 (IL-6) per a la regeneració normal del fetge però la font específica d'aquest factor de creixement roman desconeguda.En aquest estudi s'ha investigat si el senyal s'origina del macròfag resident al fetge, la cèl.lula de Kupffer. Per a dur a terme aquesta recerca, s'ha utilitzat un model animal de trasplantament de moll d'os en ratolins. Específicament, s'han remplaçat les cèl.lules derivades del moll d'os del receptor que inclouen, per tant, les cèl.lules de Kupffer, per les del donant amb les seves corresponents característiques genotípiques. Els receptors, en aquest cas, eren ratolins deficients genèticament en la seva capacitat de producció d'IL-6, ratolins knockout IL-6 (KO IL-6), i dels que havia quedat abastament demostrat a la literatura que eren incapaços de tenir una regeneració hepàtica normal. Aquests ratolins s'irradiaven amb una dosi coneguda letal de 1000 RADs i se'ls rescatava amb el trasplantament del moll d'os de ratolins de la mateixa soca però genèticament normals (IL-6 +/+), és a dir amb capacitat de producció d'IL-6. D'aquesta manera, es pretén la creació d'un animal quimera, en el que l'única font d'IL-6 provingués de les seves cèl.lules derivades del moll d'os. Es trasplantaven un total de 107 cèl.lules. Inversament, es feia el mateix procediment amb el trasplantament de cèl.lules d'animals KO a animals genotípicament normals. L'èxit de l'empeltament es demostrava inicialment amb la supervivència de l'animal més enllà de 6 setmanes. La comprovació experimental d'aquest empeltament es feia inicialment amb la demostració del fragment SRY del cromosoma Y en els fetges d'animals femella als que s'havien trasplantat cèl.lules d'animals mascle. Posteriorment, s'objectivava l'expressió in situ d'IL-6 per part de les cèl.lules de Kupffer en els animals receptors KO i la producció d'IL-6 per part dels esplenòcits d'aquest animals després de l'estimulació amb lipopolisacàrid. L'aïllament de les cèl.lules de Kupffer en animals femelles KO trasplantat amb moll d'os de mascle IL-6 +/+ va demostrar la presència del locus SRY i de la IL-6 en aquestes cèl.lules mentre que els aïllats d'aquestes cèl.lules en els animals mascles que han rebut moll d'os dels animals femella s'hi observen els senyals de l'al.lel interromput d'IL-6 que identifica les cèl.lules de l'animal KO i no s'hi objectivava la presència del fragment SRY com s'esperava si totes les cèl.lules de Kupffer de l'animal fossin del donant femella. El remplaçament d'aquestes cèl.lules en animals KO amb el trasplantament del moll d'os d'animals IL-6 +/+ restaura la capacitat de resposta regenerativa hepàtica després d'hepatectomia parcial tal com s'inidica per la activació del senyal de transducció i activador de transcripció 3 (STAT-3) i la replicació del DNA hepatocitari. Per contra, la substitució completa de les cèl.lules de Kupffer en animals IL-6 +/+ per cèl.lules d'animal KO inhibia significativament la regeneració hepàtica i l'administració d'IL-6 endovenosa en restituïa la capacitat.Finalment, per a demostrar que de les cèl.lues derivades del moll d'os, les úniques realment necessàries per a permetre uqe la regeneració hepàtica es dugués a terme es va avaluar la regeneració hepàtica post-hepatectomia parcial en animals SCID i Rag-1 KO (mancats de limfòcits T i B) i SCID-beige (Mancats de limfòcits T, B i cèl.lules Natural Killer). Prèviament a la pràctica de l'experiment, es demostrava per citometria de flux que cap animal d'aquestes soques contenia una població intrahepàtica extratímica de limfòcits anomenada limfòcit T Natural Killers (NK T). La regeneració es mostrava normal en les tres soques d'animals tant per la producció d'IL-6, activació d'STAT3 com per la replicació d'ADN, per tant, la presència de línia macrofàgica era l'única línia derivada del moll d'os, la presència de la qual era la mínima necessària per a la regeneració hepàtica.El conjunt de les dades aportades per aquest estudi demostren que les cèl.lules de Kupffer a través de l'expressió d'IL-6 regulen la capacitat regenerativa de l'hepatòcit. / Interleukin-6 (IL-6) is required for normal liver regeneration, but the specific cellular source of this growth factor is unknown. We investigated whether this signal originates from the resident macrophage, the Kupffer cell. Using a murine model of bone marrow transplantation, we replaced recipient bone marrow-derived cells, including Kupffer cells, with cells of donor genetic phenotype. Recipients deficient in IL-6 (IL-6(-/-)) were lethally irradiated, then rescued with 107donor bone marrow cells capable of expressing IL-6 (IL-6(+/+)). Conversely, IL-6(+/+) recipients received IL-6(-/-) marrow. Successful engraftment was measured by the presence of the Y chromosome SRY locus in the livers of female recipients receiving male marrow, in situ IL-6 expression by Kupffer cells, and up-regulation of IL-6 in splenocytes after activation with lipopolysaccharide (LPS). Kupffer cell isolation in IL-6(-/-) females receiving IL-6(+/+) male marrow clearly showed the presence of the SRY locus and IL-6 allele, whereas males receiving female marrow demonstrated IL-6 disrupted gene and no SRY, confirming the extent of replacement. Replacement of these cells in IL-6(-/-) mice with IL-6(+/+) bone marrow successfully restored the regenerative response after partial hepatectomy (PHx) as indicated by signal transduction and activator of transcription 3 (STAT3) activation and hepatocyte DNA replication. Alternatively, complete replacement of Kupffer cells in IL-6(+/+) mice by transplantation with IL-6(-/-) cells significantly inhibited liver regeneration and was partially restored by administration of IL-6. In order to demonstrate that the only bone-marrow-derived cells needed to support a normal hepatic regeneration are the ones from macrophage origin, the regenerative response in some immunodeficient animals was assessed. Previously, the presence of the intrahepatic extrathymic population of immune cells called T Natural Killer lymphocytes was ruled out by flux citometry. A partial hepatectomy was performed to SCID and Rag-1 KO (neither T nor B cells) and SCID-beige (neither T nor B nor Natural Killer cells) mice. The hepatic regeneration was normal in all those animals as shown by the production of IL-6, STAT-3 activation and hepatocyte DNA replication. This investigation demonstrates a paracrine mechanism by which cells of bone marrow origin, most likely Kupffer cells, regulate the regenerative capacity of the hepatocyte through IL-6 expression.
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Gradiente imunoinflamatório sérico em pacientes com insuficiência cardíaca avançadaGrossman, Gabriel Leo Blacher January 1999 (has links)
Introdução - Diversos estudos têm apontado que uma modulação imunoinflamatória possa desempenhar papel importante na fisiopatologia da insuficiência cardíaca, através da determinação de aumento dos níveis séricos de várias citoquinas em pacientes com a síndrome. No entanto, o sítio da produção aumentada destas moléculas ainda não está claro. Métodos - Foram estudados 18 pacientes com insuficiência cardíaca classe III ou IV com fração de ejecão ≤ 35% (47±11 anos; 14/18 com etiologia não isquêmica) e 7 indivíduos controles (38±9 anos). Foram analisadas as concentrações de TNF-α, seus receptores solúveis I e II, da interleucina 6 e do receptor solúvel da interleucina 2 pelo método de ELISA no sangue periférico e sangue do seio coronário de todos os indivíduos. Resultados - Nos pacientes, as concentrações periféricas do TNF-α, e dos receptores solúveis I e II do TNF-α foram significativamente maiores do que nos indivíduos controles (3,9 ± 2,7 vs. 0,6 ± 1,9 pg/ml, p = 0,009; 1477 ± 489 pg/ml vs. 965 ± 214 pg/ml, p = 0,01; 3149 ± 983 pg/ml vs.1700 ± 526 pg/ml, p = 0,001; respectivamente). Apenas o TNF-α e a interleucina 6 apresentaram maior concentração periférica quando comparada ao sangue do seio coronário (3,9 ± 2,7 vs. 2,7 ± 2,1 pg/ml, p = 0,007 e 4,5 ± 2,8 vs. 3,6 ± 2,8 pg/ml, p = 0,01, respectivamente) em pacientes com insuficiência cardíaca. Além disto, foi observada correlação inversa entre a concentração periférica do TNF-α (r = - 0,5, p = 0,01) e seus receptores solúveis I e II (r = - 0,46, p = 0,02 e r = - 0,59, p = 0,001, respectivamente) e a fração de ejeção, bem como a concentração no seio coronário dos receptores solúveis I e II do TNF-α e a fração de ejeção (r = - 0,46, p= 0,02 e r = - 0,58, p = 0,002, respectivamente). Conclusões - A existência de maiores concentrações de TNF-α e interleucina 6 no sangue periférico do que no seio coronário em pacientes com insuficiência cardíaca sugere que a produção destas citoquinas seja predominantemente periférica. O TNF-α e seus receptores solúveis I e II correlacionaram-se inversamente com a fração de ejeção.
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Investigação dos níveis plasmáticos da interleucina-6, em pacientes com trauma cranioencefálico fechado, com hemorragia intracerebral / Alessandra Armstrong Antunes ; orientador, Luiz Roberto Aguiar : co-orientadora, Vanessa Santos SotomaiorAntunes, Alessandra Armstrong January 2008 (has links)
Encadernado com: Interleukin-6 plasmatic levels in patients with head trauma and intracerebral hemorrhage / Dissertação (mestrado) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2008 / Bibliografia: f. 46-57 / Em pacientes com traumatismo cranioencefálico fechado, com hemorragia intracerebral, é comum observar evoluções clínicas distintas, em decorrência da progressão da lesão. Em alguns, a lesão inicial focal tende a desaparecer em poucos dias, entretanto, em
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Análise do polimorfismo de interleucina 6, GST e do gene dos receptores de progesterona relacionados à osteoporose após a menopausa / Analysis of the relationship between postmenopause osteoporosis and interleucin-6, GST and progesterone receptor gene polymorphismsMoura, Katia Franco Quaresma de [UNIFESP] January 2006 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2006 / Objetivo: Avaliar alguns fatores genéticos relacionados ao desenvolvimento de
osteoporose na pós-menopausa. Casuística e Métodos: Foram avaliadas 110
mulheres , nos primeiros cinco anos após a menopausa, sem uso de terapia
hormonal prévia. O grupo foi analisado quanto à presença de polimorfismo de
interleucina 6, GSTM1 do gene do receptor de progesterona, denominado
PROGINS. Os dados clínicos foram registrados por meio de entrevistas com as
pacientes. Avaliou-se a densitometria óssea de todas as pacientes, feita em
aparelho Lunar para análise da densidade mineral óssea e do T escore em
coluna lombar (L2-L4). As genotipagens de interleucina 6, GSTM1 e PROGINS
foram realizadas pela reação em cadeia da polimerase (PCR) com DNA
proveniente de raspado bucal. Utilizou-se, para análise estatística, o teste não
paramétrico de Mann-Whitney ou o teste t de Student, a depender da variável
estudada. Para cálculo da razão de chances, ou odds ratio (OR), para a
ocorrência da doença, aplicou-se modelo de regressão logística. O nível de
significância adotado foi de 5% (p < 0,05) e o intervalo de confiança foi de 95%
(95% IC). Resultados: A idade média foi de 51,96 anos. Em relação ao
polimorfismo de IL6, 58,2% das pacientes eram homozigotas (GG) e 41,8%
apresentaram a presença do alelo C (heterozigoto ou GC + homozigoto
mutante ou CC). Quanto ao genótipo PROGINS, 58,2% eram negativas
(homozigoto selvagem ou P1/P1) e 41,8% eram positivas (heterozigoto ou
P1/P2). No que tange ao polimorfismo GSTM1, 72,7% das pacientes
mostraram a presença do alelo (1/1) e 27,3% ausência. Conclusão: O
polimorfismo do gene da IL-6 correlacionou-se com baixa densidade óssea, ao
passo que o polimorfismo PROGINS e do gene GSTM1 não se relacionaram
com a densidade mineral óssea. / Objective: Evaluate the relation of genetic factors to the development of
osteoporosis in post menopause. Methods: One hundred and ten women were
evaluated in their first three post menopause years without the use of hormone
therapy. The group was investigated for the presence of Interleucin 6
polymorphism, GSTM1 and the presence of a polymorfism of the progesterone
receptor gene, PROGINS. The clinical data were obtained through pacient
interviews and the genotypes were analyzed through polimerase chain (PCR) with
DNA from mouth raspado. The statistical analysis used the Mann-Whitney nonparametric
test or the T-Student test, depending on the tested variable. The
Logistical Regression model was used to obtain the odds ratio for the disease. The
significance level adopted was 5% and the confidence interval was 95%. Results:
Average age was 51.96 years. 58.2% of patients were homozygous (GG) for the
IL6 polymorphism and 41.8% presented the C alelus. 58.2% were negative
negative PROGINS genotype and 41.8% were positive. 72.7% presented the
alelus (1/1) for polymorphism GSTM1 and 27.3% did not. Conclusion: The IL6
gene polymorphism correlated with low bone mass, while PROGINS and GSTM1
polymorphisms did not.
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Polimorfismo-174(G/C) na regiao promotora do gene da interleucina 6 e o risco de cancer de colo do utero: estudo caso-controle / Polymorphism an upstream promoter –174 (G/C) of the Interleukin 6 and the risk of cervical cancer: a case-control studyNogueira-de-Souza, Naiara Corrêa [UNIFESP] 31 December 2006 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2006-12-31 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Estudos demonstram que polimorfismos nos genes das citocinas estão envolvidos na patogênese de várias doenças humanas neoplásicas e não neoplásicas. O polimorfismo da IL-6 parece estar envolvido com o alto risco de câncer ginecológico, inclusive câncer cervical. Este estudo, caso-controle, compara o polimorfismo da IL-6 em 56 mulheres com câncer cervical com um grupo de 253 mulheres saudáveis atendidas pelo serviço de saúde da UNIFESP/EPM. Todas foram testadas pela técnica de reação em cadeia da polimerase para o gene da IL-6 e posteriormente genotipadas pela técnica de polimorfismo de fragmentos de DNA obtidos por enzimas de restrição. Os genótipos GG, GC e CC do grupo de casos e do grupo controle são estatisticamente diferentes (p=0,033), quando comparados aos genótipos GC e CC do grupo de câncer cervical, tendo o GG como referência. Apresentam, dessa forma, um risco aumentado de 1,90 ajustado para idade (intervalo de confiança de 95% 1,1-3,4) para desenvolverem o referido tumor. Nosso estudo sugere que mulheres infectadas com HPV, que têm ao menos um alelo C na região promotora do gene da interleucina-6 (–174G/C), têm um risco maior de desenvolver o câncer cervical. / Recent data implicate that cytokine gene polymorphisms are important in pathogenesis of various neoplastic and nonneoplastic human diseases, and it was recently suggested that polymorphisms in interleukin (IL)-6 might increase the risk of gynecological malignancies, including cervical carcinomas. The aim of this case-control study is to compare the IL-6 polymorphisms in cervical cancer patients and healthy controls and to assess whether any of these polymorphisms would increase the risk of developing cervical cancer. The material in this case-control study consists of 56 patients with cervical carcinoma and 253 population based control subjects, all ethnic Brazilian women. Control subjects were cancer-free women, following a negative cervical cytology and colposcopy. IL-6 genotyping was performed using a polymerase chain reaction–based restriction fragment length polymorphism. Distribution of the GG, GC, and CC genotypes in cases and controls was significantly different (P=0.033). Compared with the GG genotype as reference, the adjusted odds ratio for the combined GC and CC genotypes in cancer patients was 1.90 (95% confidence interval, 1.1–3.4). These data suggest that women carrying at least one C genotype in their IL-6 promoter region (–174G/C) are at higher risk of developing cervical cancer. / FAPESP: 03/04533-1 / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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