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Hannah Arendt, o totalitarismo e a rela??o com o conceito do mal e da moral

Ribeiro, Ricardo Gomes 14 December 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:55:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 427823.pdf: 408542 bytes, checksum: 2a89eceaf16f9f9596ccad07761cf568 (MD5) Previous issue date: 2010-12-14 / A presente disserta??o ? uma an?lise da obra de Hannah Arendt, retratando o seu pensamento em rela??o aos conceitos do mal e da moralidade, partindo dos questionamentos sobre a incompreens?vel forma totalit?ria de governo ocorrida na Alemanha nazista, que n?o s? trouxeram os horrores da viol?ncia humana, mas os questionamentos filos?ficos perceb?veis e influenciadores de uma ?poca pol?tica din?mica e amea?adora. O trabalho ir? mostrar a forma como a autora utiliza a hist?ria do antissemitismo e totalitarismo para fazer as rela??es filos?ficas da quebra da tradi??o e da pol?tica atual moderna. A abordagem do mal, para Arendt, inicia no momento da nega??o da liberdade pelo totalitarismo, o qual considera fundamento b?sico da conceitualiza??o de pol?tica. Com essa aus?ncia de liberdade pelo totalitarismo, verificou-se a invers?o do conceito de pol?tica, caracterizada pela for?a, tendo o poder desp?tico como resultado e a consequente perpetua??o do movimento pelo terror. O mal, conforme a autora afirma, ocorre pela aus?ncia do pensar, ent?o encontra no ju?zo reflexionante de Kant, o conceito que mais se aproxima de sua interpreta??o da forma??o de um ju?zo livre. O Estudo reflete tamb?m, sobre a mentira e a propaganda ideol?gica de massa, sua base para a invers?o dos valores morais. Valores esses, que Arendt demonstra n?o encontrar sustenta??o, nem na religi?o, nem nos princ?pios kantianos, levando a autora a buscar, ent?o, os princ?pios socr?ticos. Com esses conceitos da autora o trabalho far? uma rela??o com modelos atuais e com governos democr?ticos que permite um liberalismo econ?mico e pol?tico, oportunizando a posse desse espa?o pelos indiv?duos quando os princ?pios morais desvirtuam-se da forma p?blica.
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Discurso da historicidade como cr?tica do discurso da metaf?sica : domina??o do discurso da vis?o em rela??o ? subordina??o do discurso da miscigena??o

Nienov, Christian Otto Muniz 12 November 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:55:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 427438.pdf: 3367783 bytes, checksum: 5ee022e1ea8192432d136a6a55b2d1e2 (MD5) Previous issue date: 2010-11-12 / A arqueologia do saber ? o livro reconhecidamente metodol?gico ou te?rico de Foucault que procura estabelecer contato entre filosofia e hist?ria. Grosso modo, este livro pretende dar conta da rela??o entre an?lise das forma??es discursivas e descri??o dos enunciados. Ora, independentemente da proposta expl?cita do autor, nosso estudo tem por escopo mostrar como a constitui??o do discurso da historicidade, como domina??o do discurso da vis?o em rela??o ? subordina??o do discurso da miscigena??o, que ? elimina??o do discurso da metaf?sica (ou discurso do invis?vel) devido ? possibilidade de solidariedade do discurso da miscigena??o com o discurso da metaf?sica, como domina??o do discurso da metaf?sica em rela??o ? subordina??o do discurso da miscigena??o, ? a sustenta??o fundamental de A arqueologia do saber. O discurso da historicidade ? discurso da vis?o como busca do ideal epistemol?gicoperceptivo da vis?o solit?ria e soberana (que descarta a audi??o e subordina o tato) e ideal pedag?gico-argumentativo da vis?o absoluta ou total (que elimina o invis?vel). O discurso da vis?o ? a indissociabilidade entre necessidade da presen?a e exig?ncia do espa?o (cuja fun??o ? a perman?ncia no vis?vel) que leva ? descri??o da especificidade (cuja fun??o ? a fixa??o da vis?o).O discurso da historicidade ? o avesso do discurso da metaf?sica (ou o discurso da metaf?sica revela o avesso do discurso da historicidade), por isso a cr?tica da aus?ncia, da utopia e da generalidade (cuja fun??o ? a elimina??o do invis?vel). O discurso da miscigena??o ? a harmonia entre rela??o, multiplicidade, tempo e guerra. O discurso da historicidade domina o discurso da miscigena??o (atrav?s do discurso da vis?o), por isso o controle da rela??o, da multiplicidade, do tempo e da guerra mediante presentifica??o, espacializa??o e especifica??o: a mobilidade da multiplicidade, por exemplo, pode lev?-la ao infinito ou ilimitado, ou ? unidade (domina??o do discurso da metaf?sica como discurso do invis?vel), por isso sua imobiliza??o (atrav?s da especificidade como singularidade: propriedade da individualidade, precis?o da min?cia e separa??o da distin??o) para a fixa??o da vis?o (domina??o do discurso da historicidade como discurso da vis?o). Acompanha a explica??o da constitui??o do discurso da historicidade a utiliza??o da met?fora do estrangeiro como seu modelo de inteligibilidade privilegiado: a vontade do estrangeiro, a apologia da hist?ria mediante a defesa do discurso da historicidade, ? o transporte das suas heran?as filos?ficas contradit?rias, a afirma??o da epistemologia atrav?s do elogio do discurso da vis?o, e a nega??o da metaf?sica mediante a cr?tica do discurso do invis?vel.
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Cor inquietum : uma leitura de confiss?es

Contaldo, S?lvia Maria de 11 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:55:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 429590.pdf: 3700538 bytes, checksum: e84950e0badfcc540c0fccd1b52320f1 (MD5) Previous issue date: 2011-01-11 / A finalidade deste estudo ? compreender o percurso filos?fico de santo Agostinho, ao longo de sua obra Confiss?es, a partir de suas interroga??es sobre si mesmo, sobre o homem, sobre Deus. Com ?nfase na novidade do estilo que ? adotado em sua narrativa a autobiografia a inten??o ? compreender o que nesse pensador pode ser chamado de manifesto do mundo interior. Ao longo da obra est?o inscritas diversas quest?es de natureza filos?fica e teol?gica que foram fundamentais n?o s? para o desenvolvimento da Filosofia na Idade M?dia mas para toda a hist?ria das ideias do mundo ocidental. O fio condutor de seu pensamento abre um leque de quest?es e problematiza??es que podem sustentar projetos existenciais balizadores do sentido de ser e saber-se humano. Para isso buscou-se identificar e relacionar dois ?mbitos do conhecimento, a saber, a raz?o e a f?, que s?o as vigas de sustenta??o do pensamento de Agostinho. Denominamos esse movimento de ideias, escritas em primeira pessoa e inscritas em sua singularidade, de Cor inquietum, em raz?o de seu modo absolutamente original de tratar os temas da Filosofia, muitas vezes confrontando-os com os temas da f? crist?. Nesse sentido, procurou-se tamb?m demonstrar que no pensamento filos?fico de Agostinho encontram-se certas categorias antropol?gicas que definem o homem como ser em permanente di?logo consigo mesmo e com Deus, realizando sua voca??o de homo viator.
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Esclarecimento e dial?tica negativa : sobre o al?m-do-conceito em Theodor Adorno

Perius, Oneide 03 January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:55:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 386125.pdf: 905880 bytes, checksum: f2ea846eb70c8c181f47459e369540dd (MD5) Previous issue date: 2007-01-03 / O colapso do sistema hegeliano, ?ltima realiza??o grandiosa da raz?o movida pela vontade de sistema, recoloca para o s?culo XX a quest?o n?o resolvida na hist?ria do pensamento, qual seja, o outro, que a filosofia pretendeu eliminar, retorna e exige que de alguma forma nos ocupemos dele. Esse outro, n?o-id?ntico, apontar? para o que Adorno denomina insufici?ncia do conceito. No entanto, quando Adorno fala da insufici?ncia do conceito n?o fala de uma filosofia n?o-conceitual. Tal postura conduziria inevitavelmente ao intuicionismo e, por fim, ao irracionalismo. Antes disso, sua teoria ? a tentativa de fazer a pr?pria filosofia tomar consci?ncia de que o conceito, sendo instrumento para pensar ?, por isso mesmo, outro daquilo que pensa. E mais, a perman?ncia da pr?pria atividade conceitual, do pr?prio pensamento, depende desta diferen?a. O pensamento depende, portanto, deste abismo entre a coisa e seu conceito.
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A sabedoria tr?gica no jovem Nietzsche

Karasek, Felipe Szyszka 25 March 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:55:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 431136.pdf: 700633 bytes, checksum: 34416bc54d637ab16307676e56ab6a5d (MD5) Previous issue date: 2011-03-25 / Este estudo analisa a tem?tica que Friedrich Nietzsche denominou sabedoria tr?gica, na qual est? inclu?da a dualidade apol?neo-dionis?aca enquanto balizadora do saber tr?gico, a metaf?sica de artista e a quest?o do socratismo. Ao propormos tal objetivo, cabe-nos refletir a respeito das seguintes problematiza??es, relativas ao tema do trabalho e ? delimita??o de nossa an?lise filos?fica: em que consiste a sabedoria tr?gica? Qual a sua rela??o com a metaf?sica de artista? Em que consiste a quest?o do socratismo? Qual a sua rela??o com a decad?ncia do drama musical grego? A an?lise destas problematiza??es nos aproxima do objetivo principal, ou seja, qual o entendimento acerca da sabedoria tr?gica no jovem Nietzsche
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Insufici?ncia, necessidade e possibilidade do sentido do ser : Heidegger e a supera??o da metaf?sica

Pantaleoni, C?ssio Eduardo Duarte 15 January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:55:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 386390.pdf: 407537 bytes, checksum: 8b7afd0d41dae9a0f04c4a418827619b (MD5) Previous issue date: 2007-01-15 / A partir da cr?tica fundamental ?s ontologias da tradi??o elaborada na Introdu??o de Ser e Tempo, consideraram-se os aspectos de insufici?ncia, necessidade e possibilidade do sentido do ser para delinear o projeto de supera??o da metaf?sica de Martin Heidegger. Abismo metaf?sico, salto (adentramento) na metaf?sica e possibilidade do sentido do ser s?o examinados pelas vias da considera??o da quest?o do ser, da fenomenologia hermen?utica, da ess?ncia e possibilidade da metaf?sica e pelas estruturas existenci?rias do da-sein. A possibilidade do sentido ? explicitada pela reconsidera??o das no??es de diferen?a ontol?gica, temporalidade e circularidade hermen?utica. Conclui-se, assim, que a supera??o da metaf?sica, em Heidegger, alcan?a seu intuito a partir da anal?tica existencial, entendida como ontologia fundamental.
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Antropologia e moral em Ludwig Feuerbach : determina??o eudaim?nica e autodetermina??o humana

Lopes, Rafael Werner 31 March 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:55:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 431939.pdf: 1353819 bytes, checksum: 3c32671611c1a09b0dde73bf723ee63a (MD5) Previous issue date: 2011-03-31 / O movimento de descida da metaf?sica ? antropologia gera uma concep??o naturalizada de homem e moral. A base do homem e da moral ? a natureza. A natureza se expressa nos seres como instinto. A dire??o ?nica do instinto ? a felicidade. O instinto de felicidade coloca a seu servi?o o instinto de conserva??o e o instinto de liberdade, que, em ess?ncia, liberam o instinto de um mal poss?vel ou aparente, daquilo que nega o instinto de felicidade. Essa for?a do instinto forma a antropologia feuerbachiana. A passagem da antropologia ? moral ocorre por interm?dio da raz?o e da consci?ncia. A perman?ncia do instinto de felicidade na raz?o gera uma determina??o eudaim?nica, isto ?, a determina??o natural do desejo moral de felicidade. Feuerbach procurar? estabelecer uma compatibiliza??o entre determina??o eudaim?nica e autodetermina??o humana, pois nesta ?ltima est? a condi??o de possibilidade para todo discurso moral.
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A pessoa humana ? rela??o: a dignidade e a responsabilidade humana na cosmovis?o de S?o Boaventura

Rodrigues, Ricardo Antonio 12 August 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:55:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 433190.pdf: 1156630 bytes, checksum: f2989e102fcccacdda746b62359d6c6d (MD5) Previous issue date: 2011-08-12 / A proposta dessa tese ? anal?tica e sint?tica, dividida em tr?s cap?tulos. O primeiro, busca analisar a no??o de pessoa como rela??o em S?o Boaventura (1217-1274), avaliando a poss?vel contribui??o dessa defini??o para sintetizar a ideia de dignidade e responsabilidade humana em nosso tempo. S?o Boaventura acolhe da tradi??o filos?fica ocidental a no??o de pessoa, postulada por Bo?cio. Acrescentando a rela??o, que na cosmovis?o boaventuriana tem sentido ontol?gico, de um constitutivo essencial a imagem de Deus Uno e Trino. A pessoa humana ? uma realidade aberta, din?mica, de respectividade do ser e autodeterminada, recriando uma nova forma de ser e estar-no-mundo. No segundo cap?tulo, a inten??o ? a partir do Itinerarium Mentis in Deum (1259) assumir que a proposta de uma antropologia relacional est? presente em S?o Francisco de Assis. E que S?o Boaventura fundamenta suas teorias a partir da experi?ncia concreta e existencial do fundador da ordem franciscana. No terceiro cap?tulo, pretende-se apresentar que h? em S?o Boaventura ind?cios de uma cosmovis?o que permite um entendimento do EU, do outro, do mundo e do transcendente dentro duma vis?o ecol?gica, sustent?vel e respons?vel. A vis?o de uma fraternidade c?smica pode contribuir para que o humano, a partir da autodetermina??o, constitua-se e resitue-se numa nova ordem de rela??o consigo mesmo, com tudo e com todos. E a partir da descoberta de sua dignidade e grandeza, reconhe?a tamb?m suas limita??es, assumindo a exist?ncia dentro de uma perspectiva que equacione dignidade, responsabilidade, progresso em todos os sentidos e a sustentabilidade.
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Deus: causa sui: raz?o e transcend?ncia nas medita??es metaf?sicas de Descartes

Biasoli, Lu?s Fernando 19 August 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:55:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 433232.pdf: 897156 bytes, checksum: 11c028286588b23d3ae74e3bb1410516 (MD5) Previous issue date: 2011-08-19 / A concep??o de Deus como causa sui revoluciona a metaf?sica, pois todas as verdades s?o, absolutamente, criadas pela vontade de Deus que n?o se sujeitou a nenhuma predetermina??o. Defendemos que o conceito de raz?o, totalmente subordinada ? vontade divina, ao inv?s de significar o dom?nio absoluto do universo por parte da res cogitans implica que o homem deve ter consci?ncia do poder, radicalmente, absoluto da incompreensibilidade divina sobre os seres criados. Assim, a trancend?ncia n?o ? algo secund?rio que gravita ao redor de outras verdades claras e distintas dentro do projeto epistemol?gico cartesiano. Descartes critica, atrav?s de seu ceticismo, as formas medievais de fundamentar o conhecimento e defende a evid?ncia como crit?rio para o reconhecimento da verdade, pois sua preocupa??o fundamental n?o era o que ? a verdade, mas como podemos justific?-la atrav?s do m?todo. A certeza da ideia de Deus como causa sui tem prioridade sobre a verdade do mundo exterior, portanto o que passa a ter valor ontol?gico, indubitavelmente, s?o as ideias que fazem a media??o, clara e distintamente, com o mundo. Mostramos que as tr?s provas da exist?ncia de Deus s?o necess?rias, pois cada uma delas exerce uma fun??o metaf?sica muito importante para justificar a certeza da verdade de Deus como causa sui, n?o sendo redundantes. As verdades que existem no mundo t?m sua exist?ncia, totalmente, determinada pela vontade soberana de Deus que, livremente, as criou de uma forma causal. A cria??o divina ? incompreens?vel para a raz?o finita, dessa forma a trancend?ncia na metaf?sica cartesiana n?o pode ser negada ou mitigada como defendem alguns int?rpretes do cartesianismo.
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Biopol?tica e liberalismo: a cr?tica da racionalidade pol?tica em Michel Foucault

Danner, Fernando 25 August 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:55:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 433623.pdf: 1166426 bytes, checksum: 78350f67c3e69b77cb562dbab8e93767 (MD5) Previous issue date: 2011-08-25 / Esta tese tem por objetivo analisar a rela??o entre genealogia, biopol?tica e liberalismo em Michel Foucault. O conceito de biopol?tica (ou biopoder) apareceu, no pensamento pol?tico de Foucault, como conclus?o de suas pesquisas em torno da genealogia dos micropoderes disciplinares notadamente no que se refere ? sua obra Vigiar e Punir (1975) e aos cursos no Coll?ge de France na primeira metade dos anos de 1970 principalmente no curso Em Defesa da Sociedade (1975-1976) e no ?ltimo cap?tulo de sua obra Hist?ria da Sexualidade I: A Vontade de Saber (1976), Direito de Morte e Poder Sobre a Vida. Nestas obras, a biopol?tica ? desenvolvida em oposi??o ao poder soberano de vida e de morte. J? nos cursos Seguran?a, Territ?rio, Popula??o (1977-1978) e Nascimento da Biopol?tica (1978-1979), Foucault desenvolve o conceito de biopol?tica articulandoo ? genealogia do Estado moderno. O interesse de pesquisa de Foucault volta-se, agora, ao estudo das modernas economias de mercado do p?s-guerra, em particular do Ordoliberalismo alem?o e do neoliberalismo americano da Escola de Chicago e sua Teoria do Capital Humano, com o intuito de perceber a reformula??o da quest?o da biopol?tica nos marcos da governamentalidade neoliberal. Minha tese, nesse sentido, quer apontar para tr?s elementos centrais das an?lises desenvolvidas por Michel Foucault em torno da rela??o entre genealogia, biopol?tica e liberalismo. (a) Uma das caracter?sticas fundamentais do neoliberalismo ? uma crescente economiza??o dos processos relacionados ? vida dos indiv?duos e das popula??es: trata-se, sobretudo, da aplica??o generalizada da grade econ?mica a outros fen?menos da vida social (a quest?o da criminalidade, da educa??o, da engenharia gen?tica, etc.) que n?o meramente fen?menos econ?micos. (b) O problema da liberdade, justamente porque a liberdade ? um elemento fundamental do exerc?cio do poder pol?tico, da governamentalidade neoliberal: o neoliberalismo ? produtor de liberdades, na medida em que ele necessita delas para o bom funcionamento da economia de mercado; em compensa??o e aqui reside seu paradoxo, ele cria mecanismos de gest?o dessa mesma liberdade, nomeados por Foucault como mecanismos de seguran?a. O paradoxo est? em que, ao mesmo tempo que o liberalismo produz certo n?mero de liberdade, ele ? obrigado a criar mecanismos que bloqueiam essas mesmas liberdades. (c) O indiv?duo, segundo a ?tica neoliberal, ? pensado essencialmente enquanto homo oeconomicus, enquanto indiv?duo competitivo e produtor: e, por isso, o processo de subjetiva??o e de socializa??o dos indiv?duos, conforme nosso entendimento, ? perpassado fundamentalmente pela din?mica da racionalidade econ?mica.

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