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Justiça de transição e desenvolvimento : diálogos por meio da filmografia de Lúcia Murat

Sales, Eric de 30 June 2016 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares, Pós-Graduação em Desenvolvimento, Sociedade e Cooperação Internacional, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-09-02T20:17:39Z No. of bitstreams: 1 2016_EricdeSales.pdf: 12883313 bytes, checksum: cd46a2cc1245a838d79fda5cd693d2c4 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2016-10-04T21:56:14Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_EricdeSales.pdf: 12883313 bytes, checksum: cd46a2cc1245a838d79fda5cd693d2c4 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-04T21:56:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_EricdeSales.pdf: 12883313 bytes, checksum: cd46a2cc1245a838d79fda5cd693d2c4 (MD5) / A presente tese versa sobre um conceito aplicado a Estados que enfrentaram momentos de autoritarismo ou retrocessos político-sociais, em que diversos direitos (principalmente os Direitos Humanos) foram suprimidos. O Brasil viveu de 1964 até 1985 um período de ditadura civil-militar, um momento em que os Direitos Humanos foram colocados de lado em nome de uma “Segurança Nacional”, um momento de perseguições aos que eram contrários ao regime. O campo que estuda a transição do autoritarismo para democracia no Brasil (assim como de outros Estados) é denominado de Justiça de Transição e tem como pilares a memória, verdade, justiça e reparação e reforma das instituições. Esta tese trabalha com este conceito (e seus pilares), a partir de uma leitura realizada por meios de quatro filmes da diretora Lúcia Murat (Que Bom Te ver Viva, Quase Dois Irmãos, Uma Longa Viagem, A Memória que me Contam), de forma a observar nestas produções fílmicas para constituir o link para o ponto final desta tese, qual seja o de constituir pontes entre a Justiça de Transição e o conceito de direito ao desenvolvimento. _________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This thesis deals with a concept applied to states that have faced moments of authoritarianism or political and social setbacks, in which various rights (especially human rights) were suppressed. The Brazil lived from 1964 to 1985 a period of civil-military dictatorship, a time when human rights were put aside in the name of a "national security", a time of persecution of which were against the regime. The field that studies this transition (as well as other states) is called for Transitional Justice and is founded on memory, truth, justice and reparation and institutional reform. This thesis works with this concept (and its pillars), from a reading performed by means of four films of director Lucia Murat (QueBomTever Viva, QuaseDoisIrmãos, Uma Longa Viagem, A Memóriaque me Contam) of so watching these filmic productions to be the link to the end of this thesis, namely, that of being bridges between Transitional Justice and the concept of right to development.
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Enlaces entre a teoria, a crítica e a obra ficcional de Lucia Guerra

Marques, Maria Elisa Natalia Montano January 2006 (has links)
Este trabalho dedica-se ao estudo comparativo da produção literária de Lucía Guerra Cunningham, autora da obra teórico-crítica La mujer fragmentada: história de un signo, e de suas obras de ficção, limitando-se ao romance Más allá de las máscaras e dois contos, “Frutos extraños” e “Antes del nombre”. Para isso abordar-se-á, na análise comparativa, as importantes contribuições críticas que a escritora chilena, representativa voz de reflexão feminista, aporta em seu ensaio e a forma que este estudo é articulado em suas obras de ficção. O trabalho abrange o exame de aspectos da história que incorporam não somente diferenças de gênero, foco principal da dissertação, mas também outras visões de alteridade que contribuem para denunciar as injustiças das convenções políticas, sociais, raciais e de gênero que partem do ponto de vista único do homem branco e de elite.
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Enlaces entre a teoria, a crítica e a obra ficcional de Lucia Guerra

Marques, Maria Elisa Natalia Montano January 2006 (has links)
Este trabalho dedica-se ao estudo comparativo da produção literária de Lucía Guerra Cunningham, autora da obra teórico-crítica La mujer fragmentada: história de un signo, e de suas obras de ficção, limitando-se ao romance Más allá de las máscaras e dois contos, “Frutos extraños” e “Antes del nombre”. Para isso abordar-se-á, na análise comparativa, as importantes contribuições críticas que a escritora chilena, representativa voz de reflexão feminista, aporta em seu ensaio e a forma que este estudo é articulado em suas obras de ficção. O trabalho abrange o exame de aspectos da história que incorporam não somente diferenças de gênero, foco principal da dissertação, mas também outras visões de alteridade que contribuem para denunciar as injustiças das convenções políticas, sociais, raciais e de gênero que partem do ponto de vista único do homem branco e de elite.
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Enlaces entre a teoria, a crítica e a obra ficcional de Lucia Guerra

Marques, Maria Elisa Natalia Montano January 2006 (has links)
Este trabalho dedica-se ao estudo comparativo da produção literária de Lucía Guerra Cunningham, autora da obra teórico-crítica La mujer fragmentada: história de un signo, e de suas obras de ficção, limitando-se ao romance Más allá de las máscaras e dois contos, “Frutos extraños” e “Antes del nombre”. Para isso abordar-se-á, na análise comparativa, as importantes contribuições críticas que a escritora chilena, representativa voz de reflexão feminista, aporta em seu ensaio e a forma que este estudo é articulado em suas obras de ficção. O trabalho abrange o exame de aspectos da história que incorporam não somente diferenças de gênero, foco principal da dissertação, mas também outras visões de alteridade que contribuem para denunciar as injustiças das convenções políticas, sociais, raciais e de gênero que partem do ponto de vista único do homem branco e de elite.
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Sob o signo da posse: o tramado interdiscursivo na lírica de Maria Lúcia Dal Farra

Silva, Ivo Falcão da 04 June 2013 (has links)
Submitted by Cynthia Nascimento (cyngabe@ufba.br) on 2014-09-18T10:54:31Z No. of bitstreams: 1 Ivo Falcão da Silva.pdf: 14140548 bytes, checksum: 37f12b60081a23a88b6fe05f2b62a08f (MD5) / Approved for entry into archive by Alda Lima da Silva (sivalda@ufba.br) on 2014-10-03T18:47:31Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Ivo Falcão da Silva.pdf: 14140548 bytes, checksum: 37f12b60081a23a88b6fe05f2b62a08f (MD5) / Made available in DSpace on 2014-10-03T18:47:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ivo Falcão da Silva.pdf: 14140548 bytes, checksum: 37f12b60081a23a88b6fe05f2b62a08f (MD5) / O presente trabalho discute a interdiscursividade na lírica da escritora paulista de Botucatu,Maria Lúcia Dal Farra, com destaque para a sua segunda coletânea de poemas, publicada em 2002, o Livro de Possuídos. Inicialmente, rastreamos o perfil autoral da poetisa, levando em consideração as suas múltiplas atuações: docente, crítica, intelectual e ficcionista. Nesse momento, observamos por meio de entrevistas, depoimentos, textos teóricos e poesias como os vários discursos da escritora estão entrecruzados em suas diferentes produções. No segundo momento da dissertação, adentrando com maior acuidade em nosso objeto de pesquisa eleito, o Livro de Possuídos, apresentamos os trânsitos intertextuais que estão presentes entre a obra da escritora e a do poeta latino Virgílio. Além disso, na seção desse livro denominada Vergilianas, levamos em conta também o diálogo que é estabelecido com a tradição literária, uma postura da poetisa em revisar os discursos do passado e imprimir outras possibilidades de leitura. Na última parte da dissertação, focalizamos a relação entre poesia e pintura, considerando as interlocuções presentes entre essas duas linguagens. A poetisa, ainda no referido livro, apropria-se de algumas obras plásticas dos artistas Gustav Klimt e Vincent Van Gogh (nomes que dão título aos últimos dois blocos da referida publicação) para construir os seus textos poéticos. Com isso, pode-se perceber que a poesia de Dal Farra utiliza dos diálogos entre textos e imagens para, além de reler a tradição, expor o seu pensamento sobre a arte e a literatura.
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Caligrafias alquímicas: corpo e transmutação na lírica de Maria Lúcia Dal Farra

Silva, Ivo Falcão da January 2016 (has links)
Submitted by Roberth Novaes (roberth.novaes@live.com) on 2018-07-11T12:31:36Z No. of bitstreams: 1 TESE-arquivo completo-ficha.pdf: 3744532 bytes, checksum: 28be5a19f2e7b266726985f848a05d3d (MD5) / Approved for entry into archive by Rosevânia Machado (rosevaniamachado.s@gmail.com) on 2018-07-11T14:24:08Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TESE-arquivo completo-ficha.pdf: 3744532 bytes, checksum: 28be5a19f2e7b266726985f848a05d3d (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-11T14:24:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TESE-arquivo completo-ficha.pdf: 3744532 bytes, checksum: 28be5a19f2e7b266726985f848a05d3d (MD5) / A presente tese – “Caligrafias alquímicas: corpo e transmutação na lírica de Maria Lúcia Dal Farra” – tem como hipótese central de trabalho que a produção literária de Dal Farra (1994/2012), professora, crítica, teórica e poetisa, apresenta como elemento motriz da sua escrita os princípios da transmutação. Atravessando os pressupostos da transformação por diferentes vias, investigamos os três livros de poesias publicados até então pela escritora: Livro de Auras (1994); Livro de Possuídos (2002) e Alumbramentos (2012). Desta análise, seccionamos o nosso trabalho em quatro partes (ou quatro capítulos) com o objetivo de construir o nosso estudo. No primeiro deles – “A alquimia do corpo” – apostamos que a primeira instância que se posiciona como estando predisposta à transformação é o corpo da escritora. Sempre se apresentado ao público com indumentária roxa, acreditamos que esse retrato corporal desemboca em um aspecto caro à estética dalfarreana: o esoterismo. Ao se trajar dessa maneira, a autora põe em xeque os corpos de feiticeiras, quiromancistas e mulheres que sempre estiveram em situação de reclusão na sociedade. Por fim, o corpo assim trajado, em conformidade com a nossa leitura, coloca-se em estado reivindicatório de liberdade. No segundo momento da tese, “A alquimia das letras”, verificamos como o processo de transformação incide nos escritores da tradição literária ocidental na poesia de Dal Farra. Um conjunto de escritores é incorporado em seu texto, seja de modo mais explícito ou sub-reptício, buscando, por meio do uso das expressões literárias desses autores, confrontá-los, reverenciá-los e, principalmente, recriá-los em sua letra. Para isso, nomes de escritores como Anne Sexton, Mariana Alcoforado, Lorca e Rilke são mobilizados no texto dalfarreano para que entrem em estado de transmutação, haja vista que a escrita criativa de Dal Farra usa-os de modo reconfigurado. Já no terceiro capítulo da tese, “A alquimia do olhar”, investimos em verificar como o olhar da escritora se mostra dotado de forte potência transformadora. Sob esse objetivo, de início, trazemos várias expressões da crítica literária que comumente retrata a escritora como detentora de um olhar diferencial, apurado e sensível. Apostamos que esse olhar é responsável pelo processo de leitura poética recriadora de uma série de telas de pinturas de artistas como: Van Gogh, Salvador Dali, Gustav Klimt e Max Ernst. Os textos pictóricos são apropriados pela escritora para que ela construa seus próprios textos poéticos, mas eles são inseridos no texto sob o signo da mudança. O mesmo acontece com a série de tapeçarias “La dame à la licorne”, alocada no Museu de Cluny, em Paris, e sem autoria determinada. Ao se colocar como leitora dessas peças tapeçais, Dal Farra mais uma vez investe fortemente em utilizar elementos da alquimia e do esoterismo na construção do próprio texto, denunciando, portanto, a proeminência dos procedimentos alquímicos transmutacionais da escrita poética dela. Partindo para o último capítulo da tese, “A alquimia dalfarreana”, mostramos neste momento quais as especificidades que existem na produção de Dal farra que nos fazem validar a hipótese de “uma poética da transmutação”. Nesta seção apresentamos como a problematização da alquimia, transformação e metamorfose não se faz presente somente na escrita poética dalfarreana, mas atravessa outros campos de atuação da autora, tais como: a crítica, as entrevistas e os depoimentos. Por meio da verve teórico-crítica de Dal Farra, escritoras como Florbela Espanca e Gilka Machado tiveram a possibilidade de ter seus nomes revistos no cenário da crítica literária, sendo transformadas, portanto. Além disso, parece-nos que essa série de transformações que se fazem presentes na literatura dalfarreana desemboca num desejo utópico de renascimento e recriação de um “mundo novo”, fundamentado em paradigmas humanistas. Com isso, a tese se pauta em mostrar uma leitura da produção da escritora em diálogo com teóricos como Jacques Derrida, Deleuze, Giorgio Agamben e Georges Didi-Huberman (dentre outros), com a finalidade de trazer uma possível clave de leitura para a estética da autora. / This thesis - " Caligrafias alquímicas: corpo e transmutação Maria Lucia Dal Farra " - has as its central hypothesis that the literary production Dal Farra (1994/2012) , teacher , critical , theoretical and poet , presented as part driving your writing the principles of transmutation. Traversing the assumptions of transformation in different ways , we investigated the three books of poetry published so far by the writer : Livro de Auras (1994); Livro de Possuídos (2002) and Alumbramentos ( 2012). In this analysis , we resect our work in four parts in order to build our study. In the first of them - " A alquimia do corpo" - we bet that the first instance that is positioned to be predisposed to transformation is the body of the writer. Always presented to the public with purple dress , we believe that this body picture ends in an expensive aspect to dalfarreana aesthetics esotericism . By dressing this way , the author calls into question the bodies of sorceresses , Palm Readers and women who have always been in seclusion situation in society. Finally, the body thus dressed in accordance with our reading , is placed in the state set of claims of freedom . In the second part of the thesis , " A alquimia das letras" , we see how the transformation process focuses on the writers of Western literary tradition in poetry of Dal Farra . A set of writers is incorporated in its text , is more explicitly or surreptitious , seeking , through the use of literary expressions of these authors , confront them , revere them , and especially recreate them in your letter. For this, writers names like Anne Sexton , Mariana Alcoforado , Lorca and Rilke are mobilized in dalfarreano text to enter into transmutation of state , given that creative writing Dal Farra uses the reset mode. In the third chapter of the thesis, "A alquimia do olhar" ,we invest in to see how the look of the writer shown endowed with strong processing power . Under this goal , initially , we bring various expressions of literary criticism that often portrays the writer as having a differential look , refined and sensitive . We believe that this view is responsible for recreative poetic reading process of a series of paintings of artists screens such as Van Gogh, Salvador Dali , Gustav Klimt and Max Ernst. The same happens with the series of tapestries " La Dame à la licorne " allocated in the Cluny Museum in Paris, and without particular authorship. When you stand as a reader of these tapeçais parts, Dal Farra once again invests heavily in use elements of alchemy and esotericism in the construction of the text itself, denouncing therefore the prominence of transmutational alchemical procedures of poetic writing it. Moving on to the last chapter of the thesis, " A alquimia dalfarreana " show at this point that the specifics that exist in the production of Dal spree that make us validate the hypothesis " a poetics of transmutation”. In this section we present as the questioning of alchemy, transformation and metamorphosis is not present only in dalfarreana poetic writing , but through other fields of activity of the author, such as criticism, interviews and testimonials. Through the theoretical -critical Dal Farra verve , writers like Florbela Espanca and Gilka Machado had the opportunity to have their names reviewed in literary criticism scenario, being transformed so . Moreover , it seems that this series of transformations that are present in dalfarreana literature leads a utopian desire of rebirth and recreation of a "new world" , based on humanistic paradigms. Thus, the thesis is guided to show a writer's production of reading with theoretical dialogue as Jacques Derrida , Deleuze , Giorgio Agamben and Georges Didi- Huberman ( among others) , with the purpose of bringing a possible reading key to the aesthetic the author
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Poéticas Amazônicas: espaços da Memória, Oralidade e Identidade na prosa de Maria Lúcia Medeiros

CABRAL, Lylian José Félix da Silva 31 January 2013 (has links)
Submitted by Nayara Passos (nayara.passos@ufpe.br) on 2015-03-09T14:28:38Z No. of bitstreams: 2 Dissertação Lylian Cabral.pdf: 3629606 bytes, checksum: 2d99bfd9117769fe3f064fc40118124e (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-09T14:28:38Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação Lylian Cabral.pdf: 3629606 bytes, checksum: 2d99bfd9117769fe3f064fc40118124e (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2013 / CAPES / Este trabalho, que tem como objeto de estudo a obra da contista paraense Maria Lúcia Medeiros, aborda a relevância da memória para os estudos literários e contribui com uma perspectiva a ser lançada sobre a literatura brasileira produzida na região amazônica, por meio de um debate sobre identidade cultural e literatura, memórias e poéticas da oralidade. Ao lermos a obra da autora nos deparamos com um constante limiar, não só pela questão formal (prosa poética), mas, porque ficamos na zona limítrofe entre o global e o local, entre o que é interior e o que é exterior ao homem, entre o moderno e o tradicional. Encontramos, pois, o entrelugar em sua obra, que pode ser compreendido universalmente por tratar de assuntos que são inerentes ao ser humano – seja ele de uma sociedade considerada moderna ou tradicional –, como a solidão ou como o medo. Pensando por esse viés e compreendendo a complexidade que permeia os estudos literários que enfocam questões culturais, utilizamos como aporte teórico pensadores de diversos campos do conhecimento, dentre os quais podemos destacar os que abordam temáticas ligadas à memória e às poéticas da oralidade e promovem discussões sobre o espaço (local-global) e questões identitárias em sociedades modernas. Destacamos Paul Zumthor, Henri Bergson, Paul Ricoeur, Maurice Halbwachs, Ecléa Bosi, Edouard Glissant, João de Jesus Paes Loureiro, Amarilis Tupiassú, dentre outros. Tais autores foram escolhidos porque suas teorias iluminam os pontos principais que este estudo aborda. Ao término da pesquisa, identificamos os principais traços das poéticas da oralidade ligados aos aspectos mnemônicos existentes na obra de Maria Lúcia Medeiros, promovemos uma análise das poéticas que permeiam o imaginário da região, demonstrando que a sua literatura pode ser considerada amazônica por possuir uma identidade específica, além de identificarmos o que faz tal literatura ser capaz de dialogar com o universal.
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O tombamento do "Casarão da Barragem" e as representações da favela em Belo Horizonte / "Casarão da Barragem" monumentalization process and favela's representation in Belo Horizonte

Pereira, Josemeire Alves, 1978- 06 November 2012 (has links)
Orientador: Silvana Barbosa Rubino / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-20T15:08:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Pereira_JosemeireAlves_M.pdf: 3516777 bytes, checksum: d5fc996e3acd43654f5c2316b509aeba (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: O "Casarão da Barragem Santa Lúcia", uma edificação construída no século XIX, foi tombado pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte, em 1992, a pedido dos moradores da favela onde está situado - o Aglomerado Santa Lúcia. Considerado um caso singular, à época, por ter se originado de um pedido da comunidade, o tombamento ocorreu no momento em que as políticas públicas municipais de preservação estavam em plena consolidação, frente a um acelerado processo de renovação urbana, que ameaçava a existência de prédios antigos, evocados por alguns grupos como signos da memória coletiva local. O "Casarão", cujas características arquitetônicas remetem aos primórdios da história da cidade, passava a ser reapropriado pelos moradores do Aglomerado, que reivindicavam, além do tombamento, sua transformação em um centro cultural. Este acontecimento torna-se emblemático por enunciar uma reflexão cara à trajetória das relações entre as favelas e o poder público, em Belo Horizonte: afinal, quais os sentidos de se transformar em "bem cultural" e patrimônio da cidade, uma construção que remete também à memória de uma favela - essa forma de inserção no espaço urbano considerada, historicamente, pela administração municipal, um dos maiores problemas urbanos e sociais, um "quisto" a ser "extirpado do tecido urbano"? Partindo desta questão, a pesquisa discute as representações construídas sobre as favelas, em Belo Horizonte, em momentos distintos da história da cidade. A análise empreendida a partir de documentação administrativa, entrevistas e da legislação que orienta as políticas urbanas, bem como as que dizem respeito à preservação do patrimônio, apresenta a memória como campo fértil de disputas pela construção de novas representações da favela, sendo mobilizada pelos moradores do Aglomerado Santa Lúcia, a partir dos anos 1990, como elemento importante, na luta pelo direito à cidade / Abstract: "Casarão da Barragem Santa Lúcia" was built in the nineteenth century. It had been declared as a monument by the Cultural Heritage Council of Belo Horizonte (Minas Gerais - Brazil) in 1992. That was considered a single case since it originated from a favela community request. This event becomes emblematic by setting out a new element in the history of relationships between the government and the slums population in the city: after all, what are the senses to monumentalize a build that is symbol of a space historically rejected by society? On this issue, the research discusses the representations on favelas in Belo Horizonte, at different moments, by both the municipal government and the favela residents. The analysis undertaken from administrative documents, interviews and urban and heritage preservation legislation suggest that favelas memory is a fertile ground to building new favela?s social representations, for the right to exist symbolically and effectively in the city / Mestrado / Politica, Memoria e Cidade / Mestre em História
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A literatura para criança no Brasil e em Portugal: meio de revelação do eu e do mundo / Literature for children in Brazil and in Portugal: revelation of the self and the world

Kollross, Claudimeiri Nara Cordeiro 21 October 2010 (has links)
A proposta desta pesquisa é analisar qual o olhar a respeito da criança e da infância que está presente nas obras dos renomados escritores Lúcia Pimentel Góes e António Torrado. Na forma peculiar de revelar o Eu e o Mundo, cada um dos autores imprime sua percepção de vida e de mundo na tessitura de suas obras. Ludicidade, poeticidade, identidade são pontos que se destacam nos textos analisados. Da extensa publicação da escritora brasileira elegemos as seguintes obras literárias: Zé Diferente, Dráuzio, Trim, O dedal da vovó, Dudu, amigo do mar; O jardim de Lucita, A maior boca do mundo, Amanhã e Jajá, Bumba meu boi, mapinguari, curupira und... e Momotaro, o menino que nasceu do pêssego. Do escritor português foram contempladas as estórias: O veado florido, A cadeira que sabe música, A corneta faladora, O segredo dos búzios, Como se faz cor-de-laranja, A mania das pressas, O pajem não se cala e o Menino Grão de milho. A cultura, cultura da infância e a criança no Brasil e em Portugal também mereceram destaque como base teórica norteadora para a análise das obras. / The proposal of this research is to analyze the view related to children and childhood present in the works of renowned writers Lúcia Pimentel Góes and António Torrado. In a particular way of showing the Me and the World, each author gives their perception of life and the world throughout their writings. Ludicity, poetricity, identity are common issues in the analyzed texts. From the extensive works by the Brazilian author the following literary works were chosen: Zé Diferente, Dráuzio, Trim, O dedal da vovó, Dudu, amigo do mar; O jardim de Lucita, A maior boca do mundo, Amanhã e Jajá, Bumba meu boi, mapinguari, curupira und... and Momotaro, o menino que nasceu do pêssego. By the Portuguese author the following stories: O veado florido, A cadeira que sabe música, A corneta faladora, O segredo dos búzios, Como se faz cor-de-laranja, A mania das pressas, O pajem não se cala and Menino Grão de milho. Culture, childhood culture and childhood in Brazil and Portugal also deserve emphasis as theoretical basis so as to analyze the chosen works.
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Narradora e ideologia em Lúcia Miguel Pereira e Maria Lamas: os anos 1930 / Female narrators and ideology in the works of Lúcia Miguel Pereira and Maria Lamas: in the 1930s

Mattos, Tatiane Reghini de 08 February 2019 (has links)
A presente pesquisa tem por objetivo a análise comparada dos romances Maria Luísa e Amanhecer, de Lúcia Miguel Pereira e Para além do amor e A Ilha Verde, de Maria Lamas, publicados durante os anos 1930. Considera-se como hipótese a presença da perspectiva ideológica, amparada por certa estrutura patriarcal, por um lado, e feminista, por outro, que desvenda uma narradora em diálogo com o contexto social e histórico a que estão circunscritos os romances. / This research aims at the comparative analysis of the novels Maria Luísa and Amanhecer by Lúcia Miguel Pereira, and Para além do amor and A Ilha Verde by Maria Lamas, published during the 1930s. Be regarded as hypothesis the presence of the ideological perspective supported by a certain patriarchal structure, on one hand, and the feminist perspective, on the other, that unveils a narrator in dialogue with both social and historical contexts into which the novels are circumscribed.

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