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Análise comparativa dos resultados obtidos com a prostatectomia radical laparoscópica realizada pelos acessos transperitoneal e extraperitoneal durante a curva de aprendizado / Comparative analysis of the results obtained with laparoscopic radical prostatectomy performed by transperitoneal and extraperitoneal approach during the learning curveTibério Moreno de Siqueira Junior 18 December 2008 (has links)
Introdução: A curva de aprendizado em prostatectomia radical laparoscópica (PRL) pode variar de 10 a 150 procedimentos. Nesta fase, observa-se o maior número de complicações perioperatórias e conversões, além de resultados oncológicos e funcionais precários. Neste estudo, foram comparadas duas séries iniciais de PRL, realizadas pelos acessos transperitoneal (PRLT) e extraperitoneal (PRLE). Objetivos: Comparar os resultados obtidos com a realização da PRL pelos acessos transperitoneal e extraperitoneal durante a curva de aprendizado, avaliando-se os resultados perioperatórios, oncológicos e funcionais. Pacientes e métodos: Procedeuse a uma análise comparativa retrospectiva entre os dados das primeiras 40 PRLT realizadas no Hospital Getúlio Vargas de Pernambuco (grupo 1) e os dados das primeiras 40 PRLE realizadas no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (grupo 2). Resultados: Comparando-se as variáveis trans-operatórias dos grupos 1 e 2, observamos diferenças estatísticas na preservação dos feixes vásculonervosos (77,5% vs 90%; p=0,008), tempo cirúrgico total (175,0 min vs 267,6 min;p<0,001) e da perda sanguínea estimada (177,5 ml vs 292,4 ml; p<0,001). Duas complicações (5%) foram observadas no grupo 1 (sangramento e lesão retal) e quatro (10%) ocorreram no grupo 2 (sangramento-2, lesão retal e de bexiga). Conversão para procedimento aberto foi necessária em um caso em cada grupo (2,5%). No período pósoperatório, as principais diferenças estatisticamente significantes entre os grupos 1 e 2 foram observadas nas comparações do tempo de internamento, do tempo de uso de catéter uretral, no uso de opióides, na recorrência bioquímica, na taxa de continência urinária e no tempo médio de seguimento. Nenhuma diferença estatística foi observada na incidência de complicações precoces (17,5% vs 17,5%; p= 1,000), porém três complicações maiores foram observadas no grupo 1, levando ao óbito de um paciente neste grupo. Dentre as complicações pós-operatórias tardias, observou-se uma diferença estatística quando se comparou a taxa de complicações menores entre os grupos 1 e 2 (30% vs 15%; p=0,004). Na comparação dos resultados oncológicos entre os grupos 1 e 2, observou-se diferença estatística no número total de margens cirúrgicas positivas (MCP) (10,3% vs 32,5%; p=0,016) e no estadiamento patológico (pT2: 94,8% vs 70% e pT3: 5,2% vs 30%; p=0,005). Correlacionando-se o achado de MCP e estadiamento patológico, observou-se que a maioria das MCP no grupo 1 ocorreu no estadio pT2 (75%), ao passo que 77% das MCP no grupo 2 ocorreu no estadio pT3. Conclusões: O acesso transperitoneal mostrou-se mais eficiente que o acesso extraperitoneal para a realização da prostatectomia radical laparoscópica durante a curva de aprendizado, porém enfatizando que a taxa de complicações graves foi maior quando este acesso foi utilizado. / Introduction: The learning curve in laparoscopic radical prostatectomy (LRP) can vary from 10 to 150 procedures. This procedure can be done using the transperitoneal or the extraperitoneal approach. So far, there is no consensus about the best way to perform LRP, mainly during the initial phases of the LRP programs. Objectives: To analyze and compare the perioperative, oncological and functional results obtained with both approaches while performing LRP during the learning curve. Patients and Methods: Data of the first 40 transperitoneal LRP (Group 1) performed at Getúlio Vargas Hospital of Recife were compared with the first 40 extraperitoneal LRP (Group 2) performed at Clinics Hospital of State University of São Paulo. Results: On transoperative time, statistically significant difference were observed comparing groups 1 and 2 related to the preservation of the neurovascular bundles (77,5% x 90%; p=0,008), overall surgical time (175 min x 267,6 min; p<0,001) and estimated blood loss (177,5 ml x 292,4 ml; p<0,001). Two complications (5%) were observed in group 1 (bleeding and rectal injury), whereas four (10%) were seen in group 2 (bleeding- 5%, rectal and bladder injury). Open conversion occurred in one case (2,5%) in both groups. On postoperative time, statistical difference comparing the groups 1 and 2 were seen in the in-hospital time, indwelling catheter time, narcotic use, biochemical recurrence and mean follow-up time. No statistical difference was observed related to the incidence of early complications (17,5% vs 17,5%; p= 1,000), but three major complications occurred in group 1, leading to one death in this group. On late postoperative time, a statistical difference was observed in the incidence of minor complications (30% vs 15%; p=0,004). Comparing the oncological results between groups 1 and 2, statistical difference was observed in the incidence of positive surgical margins (10,3% vs 32,5%; p=0,016) and pathological stages (pT2: 94,8% vs 70% and pT3: 5,2% vs 30%; p=0,005). The majority of positive margins in group 1 occurred in pT2 (75%), while this observation was more prevalent in pT3 (77%) in group 2. Conclusions: The transperitoneal approach was more efficient than the extraperitoneal approach for performing laparoscopic radical prostatectomy during the learning curve, but major complications were commoner when this approach was adopted.
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Dados anatômicos preditivos de desfechos cirúrgicos em nefrectomia parcial por tumor: análise prospectiva do escore R.E.N.A.L. / Accuracy of anatomic data in predict perioperative outcomes in tumor partial nephrectomy: a prospective analisis of R.E.N.A.L. nephrometry scoreAndré Costa-Matos 04 August 2016 (has links)
Introdução: A nefrometria tem sido utilizada para avaliação de complexidade anatômica de tumores renais desde 2009. Foram descritos 03 escores para classificar a complexidade anatômica das massas renais: R.E.N.A.L.; PADUA; c-Index. Esses escores foram propostos em casuísticas de nefrectomia parcial (aberta, laparoscópica ou robótica) com caráter retrospectivo, assim fatores de confusão podem explicar os resultados observados na literatura. Objetivo: Testar a acurácia do escore R.E.N.A.L. em predizer desfechos perioperatórios no tratamento cirúrgico de tumors renais < 7,0cm em um modelo prospectivo. Métodos: Entre janeiro de 2010 a junho de 2012, 320 pacientes foram submetidos ao tratamento cirúrgico de tumores renais no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo. Desses, 173(54,1%) tinham tumores < 7 cm e 71(41%) foram estudados de acordo com os critérios de inclusão e exclusão. Foram avaliados a acurárica do escore R.E.N.A.L. em prever desfechos perioperatórios (tempo de isquemia; tempo operatório; perda sanguínea; taxa de conversão para cirurgia aberta ou totalização da nefrectomia; complicações; tempo de internação e margem cirúrgica), em nefrectomias parciais com uso de curvas ROC, análises uni e multivariadas. Resultados: Nenhum paciente no grupo de baixa complexidade (BC) apresentou tempo de isquemia >20 minutos, contra 12(41,4%) e 9 (64,3%), respectivamente nos grupos de media complexidade (MC) e alta complexidade (AC) (p=0,03); porém com acurácia não significativa: AUC=0,643 (p=0,07). O escore R.E.N.A.L. se associou a taxa de conversão (BC:28,6%; MC:47,6%; AC:77,3%, p=0,02). Pacientes com escore < 8 foram mais frequentemente submetidos a nefrectomia parcial (93% vs. 72%, p=0,03) e nefrectomia parcial videolaparoscópica (56,8% vs. 28%, p=0,02), com boa acurácia: AUC=0,715;(p=0,002). O escore R.E.N.A.L. também foi associado a tempo operatório. Pacientes com escore > 8 tiveram 6,06 vezes mais chances de terem tempo cirúrgico > 180 min. (p=0,017), AUC de 0,63 (p=0,059). O escore R.E.N.A.L. não se correlacionou com sangramento, complicações (Clavien > 3), tempo de internação ou margem Resumo cirúgica comprometida. Conclusões: O escore R.E.N.A.L., nesta casuística, mostrou-se ser bom método para prever acesso cirúrgico e tipo de nefrectomia; e também se correlacionou com tempo cirúrgico e de isquemia, porém com acurácias baixas. Entretanto, o escore R.E.N.A.L. não se associou a Clavien > 3, sangramento, dias de internação ou margens cirúrgicas comprometidas / Background and Purpose: The R.E.N.A.L. nephrometry score (RNS) has been validated in multiple open, laparoscopic and robotic partial nephrectomy series. However, those studies are most retrospective and confounding factors could explain the results. The aim of this study was to test the accuracy of RNS in predicting perioperative outcomes in surgical treatment of kidney tumors < 7,0cm (T1b) in a prospective model. Methods: Between January 2010 and June 2012, 320 patients underwent radical or partial nephrectomy at our institution for the treatment of renal cancer. Of these, 173(54,1%) patients had a tumor < 7 cm, 71 patients (41%) were selected according to the inclusion and exclusion criteria and included in the prospective study. We evaluate the accuracy of the score in predicting perioperative outcomes (WIT, OT, EBL, conversion rate and complications) in partial nephrectomy using ROC curve, univariate and multivariate analyses. Results: No patients in low complexity (LC) group had WIT > 20 min, versus 12(41,4%) and 9(64,3%) in medium complexity (MC) and high complexity (HC) groups respectively (p=0,03) however with no significant accuracy: AUC=0,643 (p=0,07). RNS was associated with convertion rate (LC:28,6% ; MC:47,6%; HC:77,3%, p= 0,02). Patients with RNS < 8 were most often subjected to partial nephrectomy (93% x 72%, p=0,03) and laparoscopic partial nephrectomy (56,8% x 28%, p 0,02), with good accuracy: AUC=0,715 (p=0,002). The RNS was also associated with operative time. Patients with a score >8 had 6.06 times greater chance of having a surgery duration > 180 min. (p=0,017), AUC=0,63 (p=0,059). R.E.N.A.L. score did not correlate with EBL, complications (Clavien > 3), LOS or positive surgical margin. Conclusion: R.E.N.A.L. score, in this data, was a good method in predicting surgical access route and type of nephrectomy. Also was associated with OT and WIT, but with weak accuracy. Although, RNS was not associated with Clavien > 3, EBL, LOS or positive surgical margin
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Estudo Comparativo entre os Métodos de Sonohisterossalpingografia Contrastada, Histerossalpingografia e Laparoscopia / A comparative study of hysterosalpingo-contrast sonography, hysterosalpingography and laparoscopyRodrigo Alves Ferreira 02 April 2001 (has links)
O fator tuboperitoneal é a causa mais freqüente de infertilidade na mulher e a sua investigação é fundamental na propedêutica do casal infértil. Neste estudo, avaliou-se o método da sonohisterossalpingografia contrastada (Hycosy), que utiliza o contraste SH U 454 (Echovist), na detecção da permeabilidade tubária, comparando-o com a histerossalpingografia (HSG) e com a laparoscopia (LPS) acompanhada de cromotubagem (padrão ouro). Realizou-se a investigação de 96 tubas uterinas de 48 pacientes, submetidas à Hycosy, HSG e LPS. Todas as avaliações da Hycosy foram realizadas por um único observador que desconhecia o resultado da HSG. O mesmo se refere, também, quanto à realização da HSG, bem como da LPS. Foram avaliados os seguintes instrumentos de medidas: sensibilidade (S), especificidade (E), valor preditivo positivo (VPP), valor preditivo negativo (VPN), concordância observada (CO), razão de verossimilhança positiva (RV+) e razão de verossimilhança negativa (RV-). Comparando-se a avaliação pela Hycosy com a LPS, foram encontrados os seguintes resultados: S=86,6%, E=35,7%, VPP=88,75%, VPN=31,25%, CO=79,2%, RV+=1,35 e RV-=0,38. Quanto à comparação da HSG com a LPS, os valores obtidos foram: S=85,4%, E= 50%, VPP=90,9%, VPN=36,8%, CO=80,2%, RV+=1,71 e RV-=0,29. Entre Hycosy e HSG, a co-positividade foi de 87%, a co-negatividade de 31,6% e a concordância de 76%. Esse estudo demonstrou que a Hycosy é uma técnica segura e confiável para a avaliação da permeabilidade tubária na propedêutica da infertilidade. / Tubal disorders are the main causes of female infertility. Assessment of tubal patency is a very important issue for evaluating an infertile couple. A total of 96 Fallopian tubes from 48 patients was examined with hysterosalpingo-contrast sonography (Hycosy), hysterosalpingography (HSG) and laparoscopic chromopertubation (LPS). Hycosy was performed by transvaginal ultrasound with a new contrast medium (Echovist). Compared with laparoscopic results, we found a sensitivity of 86.6%, a specificity of 35.7%, positive predictive value (VPP) of 88.75%, negative predictive value (VPN) of 31.25% and concordance (Hycosy/LPS) of 79,2%, while the results for HSG were sensitivity of 85.4%, specificity of 50%, VPP of 90.9%, VPN of 36.8% and concordance (HSG/LPS) of 80.2%. In conclusion, the results have shown that Hycosy is a reliable and safe method for evaluating tubal patency.
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Simpatectomia lombar endoscópica retroperitoneal em mulheres: efeito sobre o suor compensatório / Retroperitoneal endoscopic lumbar sympathectomy for women: effects on compensatory sweatMarcelo de Paula Loureiro 03 December 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: A hiper-hidrose plantar é uma doença que incide em pelo menos 60% dos pacientes com hiper-hidrose. A simpatectomia torácica, embora apresente potencial de diminuir a sudação plantar, atinge este objetivo em cerca de 60% dos pacientes. Para os demais, a simpatectomia lombar é o procedimento de escolha. Com o desenvolvimento da cirurgia minimamente invasiva, houve também aumento na demanda por esta via de acesso adaptada à simpatectomia lombar. MATERIAL E MÉTODOS - 30 pacientes que apresentavam hiper-hidrose plantar persistente após simpatectomia torácica, foram randomizadas em dois grupos. O primeiro, Grupo A, formado por pacientes que então foram submetidas à simpatectomia lombar endoscópica retroperitoneal e o segundo, Grupo B, correspondendo ao controle. As pacientes do Grupo A foram avaliadas antes e após a simpatectomia lombar por questionários de qualidade de vida e aferição do suor por meio da medida da perda transepidérmica de água(TEWL- \"Transepidermal Water Loss\"). As do Grupo controle foram também submetidas às mesmas avaliações em períodos correspondentes. RESULTADOS: As pacientes do Grupo A, não apresentaram complicações peroperatórias. No pós-operatório imediato, uma delas(6,6%) desenvolveu obstipação intestinal. Outras três(20%) tiveram dor por mais de 10 dias. Oito pacientes(53,3%) referiram aumento da hiper-hidrose compensatória após a simpatectomia lombar. A qualidade de vida das pacientes do Grupo A após a cirurgia melhorou quando comparada com o período pré-cirúrgico (p<0,05) e foi superior à qualidade de vida das pacientes do Grupo B (p<0,05). Os valores das medidas do suor plantar do Grupo A foram menores após a cirurgia quando comparadas com o período pré-cirúrgico (p<0,05) e também quando comparadas com o Grupo controle (p<0,05). Os valores das medidas do suor dorsal e abdominal, em alguns pontos de mensuração, do Grupo A após a cirurgia foram maiores que os correspondentes do Grupo controle (p<0,05), identificando nestes pontos aumento do suor compensatório. CONCLUSÕES: A simpatectomia lombar endoscópica retroperitoneal em mulheres diminui a sudorese plantar e melhora a qualidade de vida das pacientes com hiperhidrose plantar. Ela também provoca aumento da hiper-hidrose compensatória em cerca de metade das pacientes operadas. / INTRODUCTION: Plantar hyperidrosis is present in at least 60% of patients with hyperhidrosis. Thoracic sympathectomy is an important tool for the treatment of this condition, being successful in about 60% of the patients. For the remaining, lumbar sympatectomy is the procedure of choice. As new techniques of minimally invasive surgery have been developed, there is a growing demand for this kind of access adapted to the lumbar sympatectomy. MATERIAL AND METHOD: Thirty female patients with persistent plantar hyperhidrosis after thoracic sympathectomy were enrolled. They were randomly assigned to laparoscopic retroperitoneal lumbar sympatectomy (Group A) or no surgical intervention (Group B - control). Modifications in the quality of life were assessed by specific questionnaires before and after surgery. In the same way, direct sweat measurement was also performed pre and post intervention by evaluation of trans-epidermal water loss (TEWL). Control group, despite no intervention, was evaluated in the same time points. RESULTS: In Group A, no major complication occurred in the per-operative period. At immediate postoperative, one patient (6,6%) developed intestinal constipation. Three other patients (20%) had prolonged pain (more than 10 days). Eight patients worsened their compensatory sweat (53,3%). In Group A after lumbar sympatectomy, quality of life significantly improved (p<0,05, intra-group comparison), and became better than the control\'s Group (p<0,05, inter-group comparison). Lumbar sympatectomy has also resulted in significantly lower values of feet sweat comparing pre and post operative periods (p<0,05) as well as comparing Group A and Group B (p<0,05). These patients also developed higher values of sweat measurements on specific points of dorsal and abdominal region after the procedure (p<0,05). CONCLUSIONS: The endoscopic retroperitoneal lumbar sympatectomy diminishes plantar sweat and improves quality of life of women with plantar hyperidrosis. However, about half of the patients develop increased compensatory hyperidrosis in other areas of the body.
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Laparoscopia na abordagem inicial de tumores anexiais = Laparoscopy for diagnosis and treatment of adnexal tumors / Laparoscopy for diagnosis and treatment of adnexal tumorsBarreta, Amilcar, 1980- 08 September 2012 (has links)
Orientadores: Sophie Françoise Mauricette Derchain, Joana Fróes Bragança Bastos / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-20T20:06:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: Introdução: O câncer de ovário é o sétimo câncer mais comum em mulheres. A sensibilidade e especificidade dos exames laboratoriais e de imagem não são adequadas para o diagnóstico de câncer de ovário. Atualmente o padrão-ouro para o diagnóstico do câncer de ovário é o exame histopatológico em parafina. Por este motivo, aproximadamente 10% das mulheres terão que ser operadas devido a um tumor anexial durante sua vida. A laparoscopia é comumente usada na tentativa de reduzir a morbidade cirúrgica nestes casos. Objetivo: Avaliar as diferenças nas características clínicas, no diagnóstico histopatológico, na duração da cirurgia e na incidência de complicações cirúrgicas em mulheres submetidas à laparoscopia e à laparotomia para diagnóstico e tratamento de tumores anexiais, e avaliar os fatores associados à falha da laparoscopia (conversão à laparotomia). Sujeitos e métodos: Para este estudo prospectivo foram convidadas a participar 210 mulheres com tumor anexial, dentre as quais foram incluídas 133 mulheres com indicação cirúrgica. Oitenta e oito mulheres foram submetidas à laparotomia e 45 foram submetidas à laparoscopia. Catorze das 45 laparoscopias foram convertidas à laparotomia durante o procedimento cirúrgico. Foi avaliado se idade, índice de massa corpórea (IMC), número de cirurgias abdominais prévias, níveis do marcador tumoral CA-125, valores do Índice de Risco de Malignidade (IRM), maior diâmetro do tumor, diagnóstico histopatológico, duração da cirurgia e número de complicações cirúrgicas diferiram entre o grupo de mulheres submetidas à laparoscopia e o grupo submetido à laparotomia, e se estes fatores estiveram associados à conversão da laparoscopia em laparotomia. Foram também avaliados os motivos intraoperatórios para conversão da laparoscopia em laparotomia conforme relatado pelos cirurgiões nos registros cirúrgicos. Resultados: A prevalência de tumores malignos neste estudo foi de 30%. Os níveis do CA-125, os valores do IRM, o maior diâmetro do tumor e a duração da cirurgia foram maiores no grupo da laparotomia que no grupo da laparoscopia. A incidência de complicações foi similar quando comparados os grupos de laparotomia e laparoscopia e quando comparados os grupos de laparoscopias bem sucedidas com o grupo de laparoscopias convertidas à laparotomia. Quando foram analisadas mulheres com tumores anexiais benignos, a incidência de complicações foi menor no grupo da laparoscopia quando comparado ao grupo da laparotomia. Os fatores associados à falha da laparoscopia (conversão à laparotomia) foram o maior diâmetro do tumor e a presença de tumor maligno. Durante a laparoscopia, os principais motivos relatados nos registros cirúrgicos como causa de conversão em laparotomia foram: o diâmetro do tumor e a presença de aderências peritoneais. Conclusões: Este estudo sugere que o diâmetro do tumor, a presença de aderências peritoneais e a presença de um tumor maligno são as principais causas de conversão de uma laparoscopia em laparotomia. A conversão, entretanto, não aumenta a incidência de complicações cirúrgicas / Abstract: Introduction: Ovarian cancer is the seventh most common cancer in women. Imaging and laboratorial exams do not have adequate sensitivity and specificity to diagnose adnexal cancer. The gold-standard for adnexal cancer diagnose is the histopathological exam at paraffin section. For this reason about 10% of the women will have to be operated by an adnexal tumor during their lifetime. Laparoscopy is frequently used to reduce surgical morbidity at those cases. Objective: To assess the differences in clinical factors, histopathologic diagnose, operative time and complication rates between women undergoing laparoscopy or laparotomy to diagnose and treat an adnexal mass and to evaluate the factors that are associated with laparoscopy failure and conversion to laparotomy. Subjects and methods: In this prospective study, 210 women were invited to participate, of which 133 women with adnexal masses were included. Eighty-eight women underwent laparotomy and 45 women underwent laparoscopy. Fourteen of the 45 laparoscopies were further converted to laparotomy during the surgical procedure. We assessed whether age, body mass index (BMI), previous abdominal surgeries, CA-125 levels, Index of Risk of Malignancy (IRM), tumor diameter, histological diagnose, operative time and surgical complication rates differed from laparoscopy to laparotomy group and whether those factors were associated with conversion of laparoscopy to laparotomy. We also assessed surgical logs to evaluate the intraoperative reasons, as stated by the surgeons, to convert a previously indicated laparoscopy to laparotomy. Results: 30% of women at our study had malignant tumors. CA-125 levels, IRM values, tumor diameter and operative times were higher for the laparotomy group compared to the laparoscopy group. Complication rates were similar for the laparoscopy and laparotomy groups and also for successful laparoscopy and laparoscopy converted to laparotomy groups. Surgical complication rate in women with benign tumors was lower for the laparoscopy group compared to that for the laparotomy group. The clinical factors associated with laparoscopy failure (conversion to laparotomy) were the largest tumor diameter and malignancy. During laparoscopy, adhesions and the largest tumor diameter were the principal factors reported as causes of conversion. Conclusions: This study suggests that tumor diameter, peritoneal adhesions and the presence of a malignant tumor were the principal causes of laparoscopy conversion to laparotomy. However the conversion did not increase complication rates / Mestrado / Oncologia Ginecológica e Mamária / Mestre em Ciências da Saúde
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Resultados tardios do uso de próteses no tratamento cirúrgico das grandes hérnias de hiato / Late results of mesh used in the surgical treatment of large hiatal herniasBrandalise, André, 1970- 27 August 2018 (has links)
Orientador: Nelson Adami Andreollo / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-27T00:10:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Resumo: Introdução: o tratamento cirúrgico da doença do refluxo gastroesofágico através da fundoplicatura realizada por videolaparoscopia apresenta bons resultados a longo prazo e é amplamente aceita como alternativa à manutenção do tratamento medicamentoso. Entretanto, a abordagem cirúrgica aos pacientes portadores de grandes hérnias de hiato ainda é motivo de discordância entre os especialistas. O uso de prótese para reforçar a hiatoplastia é proposta por alguns e descartada por outros, especialmente por temor de complicações relacionadas à prótese. Objetivo: realizar uma análise dos resultados a longo prazo do uso de próteses para reforço da hiatoplastia em pacientes com grandes hérnias de hiato tratadas por videolaparoscopia. Método: realizamos análise retrospectivo com 78 pacientes operados entre janeiro de 2000 e fevereiro de 2011 que eram portadores de grandes hérnias e que foram tratados através de cirurgia videolaparoscópica com emprego de próteses para reforço da hiatoplastia. Foram incluídos no estudo pacientes com tamanho do hiato superior a 5 cm de diâmetro, em hérnias primárias ou recidivadas. As próteses estudadas foram: polipropileno ¿ em modelo de implantação original, desenvolvido em nosso serviço ¿ e biológica absorvível. O acompanhamento foi realizado através de entrevista clínica e exames complementares ¿ endoscopia digestiva alta e/ou radiografias contrastadas de esôfago, estômago e duodeno. Resultados: observou-se maior presença de pacientes do sexo feminino (69%). A idade variou de 33 a 83 anos. A média de idade nos pacientes com hérnias primárias foi 64,7 anos, enquanto que nas hérnias recidivadas, foi de 52,3 anos. Essa diferença foi estatisticamente significante (p=0,0001). O tempo de seguimento médio foi de 45,8 meses para hérnias primárias e 61,4 meses para as recidivadas. (p=0,09). Na entrevista, 64 pacientes (82,0%) permaneciam assintomáticos, 7 (9,0%) queixavam-se de refluxo, 3 (3,9%) apresentavam disfagia e 4 (5,2%) relataram problemas com gases. Foram realizados exames complementares em 68 pacientes (87,2%). Destes 54 (79,4%) apresentavam exames normais, enquanto 14 (20,6%) apresentavam recidiva (da hérnia ou de esofagite). No grupo de hérnia primária ocorreram recidivas em seis pacientes (13%) e no grupo de hérnias recidivadas, oito (36,4%) apresentaram nova recorrência e essa diferença foi estatisticamente significante (p=0,05). Segundo o tipo de prótese, nos pacientes em que foi empregada a prótese de polipropileno, 13,5% apresentavam recidiva anatômica enquanto que na prótese biológica este valor foi de 31,2%, mas essa diferença observada não atingiu nível de significância estatística (p=0,13). Não foram observadas complicações relacionadas à prótese. Conclusão: O uso de prótese de polipropileno, segundo o modelo apresentado, é seguro a longo prazo e tem baixos índices de recidiva a longo prazo. A prótese biológica apresentou maiores índices de recidiva. Nas hérnias de hiato recidivas, os índices de recidiva são maiores que nas hérnias primárias / Abstract: Introduction: the surgical treatment of gastroesophageal reflux disease by laparoscopic fundoplication has good long-term results and is widely accepted as an alternative to the maintenance of medical treatment. However, surgical approach to patients with large hiatal hernias still causes disagreement among the experts. The use of prosthesis to enhance hiatus is proposed by some and dismissed by others, especially for fear of complications related to the prosthesis. Objective: To perform an analysis of long-term results of the use of prostheses for strengthening hiatoplasty in patients with large hernias treated by laparoscopy. Method: We performed a retrospective analysis of 78 patients operated between January 2000 and February 2011 with large hernias treated by laparoscopic surgery with the use of prostheses for strengthening hiatoplasty. The study included patients with hiatos larger than 5 cm in diameter, in primary or recurrent hernias. The prostheses were: polypropylene - in original model of implementation, developed in our service - and absorbable biological. The monitoring was performed by clinical interview and objective tests - endoscopy and / or barium contrast x-rays of esophagus, stomach and duodenum. Results: there was a higher presence of female patients (69%). The age ranged 33-83 years. The mean age of the patients was 64.7 years in primary hernias, whereas in the recurrent hernias, was 52.3 years. This difference was statistically significant (p = 0.0001). The mean follow-up was 45.8 months for primary hernias and 61.4 months for recurrent. (p = 0.09). In the interview, 64 patients (82.0%) remained asymptomatic, 7 (9.0%) complained of reflux, 3 (3.9%) had dysphagia and 4 (5.2%) reported problems with gas. Objective tests were performed in 68 patients (87.2%). Of these 54 (79.4%) had normal results, while 14 (20.6%) had recurrence (hernia or esophagitis). In the primary hernia group relapses occurred in six patients (13%) and in the recurrent hernia group, eight (36.4%) had recurred and this difference was statistically significant (p = 0.05). According to the type of prosthesis, in patients in whom we used the polypropylene prosthesis, 13.5% had anatomic recurrence while on the biological prosthesis this value was 31.2%, but this difference did not reach statistical significance level (p = 0.13). There were no complications related to the prosthesis. Conclusion: The use of polypropylene mesh, according to the presented model, is safe in the long term and have low recurrence rates. The biological prostheses showed higher recurrence rates. In patientes with recurrent hernias, the recurrence rates are higher than in primary hernias / Doutorado / Fisiopatologia Cirúrgica / Doutor em Ciências
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Caracterização do pico de LH após protocolo de curta e longa duração para IATF em ovelhas ciclando na contra estação reprodutiva / Characterization of the LH peak after short and long-term protocol for FTAI in cycling sheep out of the breeding seasonSoriano, Gabriela Azenha Milani 27 February 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-02-27 / The hypothesis tested in this study was that the time of permanence of progesterone implant (short vs. long) in FTAI protocol change the characteristics of the LH surge. Thus, the aim of this study was to determine the timing, duration and amplitude of the LH peak in sheep (Santa Inês x Texel) using short FTAI protocols (6 days) or long (12 days) in cyclic sheep out of the breeding season. We used 43 sheep (Texel-Te x Santa Inês-SI), sorted into two groups according to the time of progesterone release s vaginal device 1st use (Easy-Breed CIDR®, Pfizer, Brazil). In group 12 days (G-12, n = 19) in stage random of the estrous cycle received the insertion of CIDR (D0). On the day of implant removal (D12) was administered intramuscularly, 0.075 mg cloprostenol (Veteglan®, Hertape Calier, Brazil) and 300 IU equine chorionic gonadotropin (eCG, Novormon®, MSD Animal Health, Brazil). The group 6 (G-6, n= 24) received the same protocol of G-12, however the permanence of CIDR was 6 days. Approximately 50 hours after CIDR removal, both groups were inseminated at fixed time by artificial insemination by laparoscopy with frozen semen containing 200x106 sperm of a single player of Dorper. Approximately 40 days after the artificial insemination pregnancy diagnosis was performed using ultrasound device. Blood samples were taken every 4 hours from 10 animals per group, to measure LH and progesterone plasma concentrations by radioimmunoassay (RIA). From the 20 animals used for progesterone plasma concentration, the percentage of animals showing LH surge in G-6 was 70% (7/10) and the G-12 was 90% (9/10). The maximum amplitude of the LH peak did not differ between the G-6 and G-12 groups (P> 0.05) and the lengh of LH peak was 16,60±2,76 h in the G-6 and 16,40±2,40 h in G-12 (P>0,05). The interval between the implant removal and the LH surge was (P >0.05) in the G-6 27,42±2,76 h and 28,88±5,20 h in G-12. The overall pregnancy rate per group was not different (G-6 58,33% e G-12 52,63%). It was concluded that the permanence of progesterone (6 vs 12 days) did not alter the characteristics of the LH peak in sheep (St. Agnes x Texel) in the tropics, out of the breeding season. / A hipótese testada pelo presente trabalho foi que o tempo de permanência do implante de progesterona (curto vs longo), em protocolo de IATF, altera as características do pico de LH. Desta forma, o objetivo do presente estudo foi determinar o momento, duração e amplitude do pico de LH em ovelhas (Texel x Santa Inês) utilizando protocolos de IATF de curta (6 dias) ou longa duração (12 dias) em ovelhas ciclando na contra estação reprodutiva. Foram utilizadas 43 ovelhas (Texel-Te x Santa Inês-SI), divididas em dois grupos de acordo com o tempo de permanência do dispositivo vaginal de liberação de progesterona de 1° uso (Easy-Breed CIDR®, Pfizer, Brasil). No grupo 12 dias (G-12, n=19), em estádio aleatório do ciclo estral receberam a inserção do CIDR (D0). No dia da retirada do implante (D12) foram administrados, por via intramuscular, 0,075 mg de cloprostenol (Veteglan®, Hertape Calier, Brasil) e 300 UI de gonadotrofina coriônica equina (eCG, Novormon®, MSD Saúde Animal, Brasil). O grupo 6 (G-6, n=24) recebeu o mesmo protocolo do G-12, porém a permanência do CIDR foi de 6 dias. Aproximadamente 50 horas após a retirada do CIDR as ovelhas, de ambos os grupos, foram inseminadas em tempo fixo por laparoscopia com sêmen congelado contendo 200x106 espermatozóides, de um único reprodutor, da raça Dorper. Aproximadamente 40 dias após as inseminações artificiais foi realizado o diagnóstico de prenhez utilizando aparelho de ultra-som. Foram realizadas colheitas de sangue, de 4 em 4 horas em 10 animais por grupo, para mensuração das concentrações plasmáticas de LH e progesterona por radioimunoensaio (RIA). Dos 20 animais utilizados para mensuração das concentrações plasmáticas, a porcentagem de animais que apresentaram pico de LH no G-6 foi de 70% (7/10) e no G-12 foi 90% (9/10). A amplitude máxima do pico de LH não diferiu entre os grupos G-6 e G-12 (P>0,05) e a duração do pico de LH foi 16,60±2,76 h no grupo G-6 e 16,40±2,40 h no grupo G-12 (P>0,05). O intervalo entre a retirada do implante e o pico de LH foi (P>0,05) ocorreu 27,42±2,76 h no grupo G-6 e 28,88±5,20 h no G-12. A percentagem de prenhez total por grupo não diferiu (G-6 58,33% e G-12 52,63%). Conclui-se que o tempo de permanência da progesterona (6 vs 12 dias) não alterou as características do pico de LH em ovelhas (Texel x Santa Inês) nos trópicos, na contra estação reprodutiva.
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Caracterização do pico de LH após protocolo de curta e longa duração para IATF em ovelhas ciclando na contra estação reprodutiva / Characterization of the LH peak after short and long-term protocol for FTAI in cycling sheep out of the breeding seasonSoriano, Gabriela Azenha Milani 27 February 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-02-27 / The hypothesis tested in this study was that the time of permanence of progesterone implant (short vs. long) in FTAI protocol change the characteristics of the LH surge. Thus, the aim of this study was to determine the timing, duration and amplitude of the LH peak in sheep (Santa Inês x Texel) using short FTAI protocols (6 days) or long (12 days) in cyclic sheep out of the breeding season. We used 43 sheep (Texel-Te x Santa Inês-SI), sorted into two groups according to the time of progesterone release s vaginal device 1st use (Easy-Breed CIDR®, Pfizer, Brazil). In group 12 days (G-12, n = 19) in stage random of the estrous cycle received the insertion of CIDR (D0). On the day of implant removal (D12) was administered intramuscularly, 0.075 mg cloprostenol (Veteglan®, Hertape Calier, Brazil) and 300 IU equine chorionic gonadotropin (eCG, Novormon®, MSD Animal Health, Brazil). The group 6 (G-6, n= 24) received the same protocol of G-12, however the permanence of CIDR was 6 days. Approximately 50 hours after CIDR removal, both groups were inseminated at fixed time by artificial insemination by laparoscopy with frozen semen containing 200x106 sperm of a single player of Dorper. Approximately 40 days after the artificial insemination pregnancy diagnosis was performed using ultrasound device. Blood samples were taken every 4 hours from 10 animals per group, to measure LH and progesterone plasma concentrations by radioimmunoassay (RIA). From the 20 animals used for progesterone plasma concentration, the percentage of animals showing LH surge in G-6 was 70% (7/10) and the G-12 was 90% (9/10). The maximum amplitude of the LH peak did not differ between the G-6 and G-12 groups (P> 0.05) and the lengh of LH peak was 16,60±2,76 h in the G-6 and 16,40±2,40 h in G-12 (P>0,05). The interval between the implant removal and the LH surge was (P >0.05) in the G-6 27,42±2,76 h and 28,88±5,20 h in G-12. The overall pregnancy rate per group was not different (G-6 58,33% e G-12 52,63%). It was concluded that the permanence of progesterone (6 vs 12 days) did not alter the characteristics of the LH peak in sheep (St. Agnes x Texel) in the tropics, out of the breeding season. / A hipótese testada pelo presente trabalho foi que o tempo de permanência do implante de progesterona (curto vs longo), em protocolo de IATF, altera as características do pico de LH. Desta forma, o objetivo do presente estudo foi determinar o momento, duração e amplitude do pico de LH em ovelhas (Texel x Santa Inês) utilizando protocolos de IATF de curta (6 dias) ou longa duração (12 dias) em ovelhas ciclando na contra estação reprodutiva. Foram utilizadas 43 ovelhas (Texel-Te x Santa Inês-SI), divididas em dois grupos de acordo com o tempo de permanência do dispositivo vaginal de liberação de progesterona de 1° uso (Easy-Breed CIDR®, Pfizer, Brasil). No grupo 12 dias (G-12, n=19), em estádio aleatório do ciclo estral receberam a inserção do CIDR (D0). No dia da retirada do implante (D12) foram administrados, por via intramuscular, 0,075 mg de cloprostenol (Veteglan®, Hertape Calier, Brasil) e 300 UI de gonadotrofina coriônica equina (eCG, Novormon®, MSD Saúde Animal, Brasil). O grupo 6 (G-6, n=24) recebeu o mesmo protocolo do G-12, porém a permanência do CIDR foi de 6 dias. Aproximadamente 50 horas após a retirada do CIDR as ovelhas, de ambos os grupos, foram inseminadas em tempo fixo por laparoscopia com sêmen congelado contendo 200x106 espermatozóides, de um único reprodutor, da raça Dorper. Aproximadamente 40 dias após as inseminações artificiais foi realizado o diagnóstico de prenhez utilizando aparelho de ultra-som. Foram realizadas colheitas de sangue, de 4 em 4 horas em 10 animais por grupo, para mensuração das concentrações plasmáticas de LH e progesterona por radioimunoensaio (RIA). Dos 20 animais utilizados para mensuração das concentrações plasmáticas, a porcentagem de animais que apresentaram pico de LH no G-6 foi de 70% (7/10) e no G-12 foi 90% (9/10). A amplitude máxima do pico de LH não diferiu entre os grupos G-6 e G-12 (P>0,05) e a duração do pico de LH foi 16,60±2,76 h no grupo G-6 e 16,40±2,40 h no grupo G-12 (P>0,05). O intervalo entre a retirada do implante e o pico de LH foi (P>0,05) ocorreu 27,42±2,76 h no grupo G-6 e 28,88±5,20 h no G-12. A percentagem de prenhez total por grupo não diferiu (G-6 58,33% e G-12 52,63%). Conclui-se que o tempo de permanência da progesterona (6 vs 12 dias) não alterou as características do pico de LH em ovelhas (Texel x Santa Inês) nos trópicos, na contra estação reprodutiva.
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Laparoscopia diagnóstica y quirúrgica en el dolor pélvico crónico en el Hospital de EsSalud Angamos 2001-2005Camayo Malpartida, Jorge Luis January 2006 (has links)
El estudio determina las principales causas de dolor pélvico crónico en mujeres intervenidas laparoscopicamente en el Hospital EsSalud Angamos en el período comprendido entre enero 2001 - diciembre 2005. Para ello, se revisó 236 historias clínicas de los cuales 218 cumplieron con los criterios de inclusión. Entre los resultados se encontró que los diagnósticos laparoscópicos mas frecuentes encontrados fueron el síndrome adherencial y la endometriosis. Asimismo, la adhesiolisis fue el procedimiento quirúrgico mas frecuente. El dolor pélvico crónico puede ocurrir en pacientes en edad promedio de 33 años y la evolución del dolor en seis meses va en disminución en comparación a la evaluación del dolor al mes del procedimiento. / Tesis
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Estudo da hidrolaparoscopia transvaginal com novo instrumental de acesso à cavidade pélvica / Transvaginal hydrolaparoscopy with a new instrument to access pelvic cavityVieira, Carlos Henrique Fontana 22 October 2004 (has links)
INTRODUÇÃO: A hidrolaparoscopia transvaginal (HLT) é uma técnica de exploração das estruturas tubo-ovarianas em pacientes inférteis sem alteração pélvica determinada. O procedimento consiste no acesso via vaginal da cavidade pélvica com trocarte e introdução de óptica que é acoplada ao sistema de videodocumentação. O exame é realizado em ambulatório com anestesia local. A visibilização é conseguida graças a hidroflotação das estruturas pélvicas provocada pela instilação de soro fisiológico ou solução de lactatoringer. Trata-se de uma das técnicas vídeo-endoscópicas ginecológica mais recentes descrita na literatura, ainda em fase de estudos. Este método permite o diagnóstico de afecções da pelve posterior como, endometriose, cistos ovarianos, aderências, hidrossalpinge, miomas e estudo da tuba distal em pacientes laqueadas. O estudo desenvolvido tem por objetivo avaliar a técnica operatória em si, assim como os achados através deste método e a segurança e eficácia de um novo um novo instrumental, mais particularmente uma agulha de Veress modificada, desenvolvida especificamente para este procedimento. Este instrumental difere de outros utilizados e descritos na literatura por apresentar um dispositivo de segurança em sua base que tem por finalidade fixar a parte interna da ponta da agulha, oferecendo maior segurança ao adentrar-se às cegas na cavidade pélvica através do fórnice vaginal posterior. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Para realização do estudo selecionou-se 38 pacientes laqueadas que apresentavam desejo de gravidez. Foram excluídas pacientes que apresentassem outra afecção pélvica e aquelas cujos parceiros apresentavam espermograma alterado com indicação de fertilização in vitro. O procedimento foi realizado com a paciente em posição ginecológica. Após a anti-sepsia da vulva e vagina procedeu-se à infiltração de 2 ml de lidocaína com vasoconstritor em porção mediana do fórnice vaginal posterior aproximadamente 1,5 cm abaixo da inserção da parede vaginal na cérvice uterina. Depois disto puncionava-se através do local previamente anestesiado com a agulha, objeto deste estudo, já envolta por uma cânula similar a um trocarte, até transpassar-se a parede vaginal e obter-se acesso à cavidade pélvica. Introduzia-se 100 ml de soro fisiológico ou solução de lactato-ringer com lidocaína 2% sem vasoconstritor diluída em uma proporção de 1/100. Após remover a agulha introduzia-se através da cânula uma óptica de 2,9 mm com ângulo de 30º acoplada a um sistema de vídeodocumentação; confirmava-se o acesso ao interior da cavidade e prosseguia-se a instilação de líquido e inspeção da mesma. RESULTADOS: 1) Obteve-se acesso à cavidade pélvica em 36 (94,7%) das pacientes. 2) A quantidade de líquido utilizada variou de 300 a 1500 ml. 3) O escore médio de dor foi de 2,3 na escala visual analógica de dor. O escore médio nas pacientes nas quais se utilizou quantidades 600ml foi de 2,7 e 1,7 respectivamente. 4) Os achados mais comuns durante o procedimento foram de aderências pélvicas velamentosas, além de hidrossalpinge e salpingectomia distal em alguns casos. 5) Não houve qualquer complicação nos 38 casos estudados. CONCLUSÕES: 1) O novo instrumental de hidrolaparoscopia transvaginal (agulhas de Veress modificada) é eficaz em acessar a cavidade pélvica, é seguro e de fácil manuseio. 2) A hidrolaparoscopia transvaginal é um método realizável em âmbito ambulatorial, reprodutível, bem tolerado, de baixo custo e com boa capacidade diagnóstica / INTRODUCTION: Transvaginal hydrolaparoscopy (THL) is a technique for pelvic exploration in patients without pelvic pathology. The procedure consists of accessing the pelvic cavity with a trocar and introduction of an optic coupled to a videodocumentation system. The exam is performed in outpatient under local anesthesia. Visualization is achieved through hydroflotation of the pelvis\'s structures, following instillation of saline or Ringer\'s lactate solution. It is one of the most recently described gynecological videoendoscopic techniques in the literature and still in trial phase. This method enables the diagnosis of alterations in the posterior pelvis, such as endometriosis; ovarian cysts; adhesions; hydrosalpinx; myomas; and evaluation of the distal tube in patient with tubal ligation. The objective of the study was to evaluate the technique itself, as well as the findings using this method and the efficiency of the new instrument, in particular the modified Veress needle that has been developed specifically for this procedure. This instrument differs from others described in the literature because it has a safety device in its base designed to fix the inner part of needle\'s tip, thereby offering greater safety during blind insertion into the pelvic cavity through the posterior fornix. MATERIAL AND METHODS: A total of 38 patients with tubal ligation were selected that had expressed the desire to become pregnant. Patients with other pelvic alteration and whose partner presented abnormal semen analisys with indication for in vitro fertilization were excluded. The procedure was performed in gynecologic position. After antisepsis of the vulva and vagina, 2 ml of lidocaine with adrenaline was perfomed of posterior fornix at midline, approximately 1.5 cm below the insertion of the vaginal wall in the uterine cervix. After this, the Veress needle previously covered with a cannula that is similar a trocar, was inserted through the anesthetized area until it reached the pelvic cavity. A hundred milliliter of saline or Ringer\'s lactate solution with 2% lidocaine, without adrenaline and diluted to 1:100 was introduced. After removal of the Veress needle, a rigid 2,9 mm endoscope with a 30º optical angle coupled to a videodocumentation system was inserted trough the cannula to confirm the access into pelvic cavity. The liquid has continued instilled and the inspection was undertaken. RESULTS: 1) the pelvic cavity was accessed in 36 (94.7%) patients; 2) the distention media volume used was 300 to 1500 ml; 3) the mean score for pain using the visual analog pain scale was 2.3. This score for the patients that received 600 ml was 2.7 and 1.7, respectively; 4) the most common findings during the procedure were filamentous pelvic adhesions, besides hydrosalpinx and distal salpingectomy in some cases 5) there were no complications in any of the 38 cases studied. CONCLUSIONS: 1)The new transvaginal hydrolaparoscopy instrument (modified Veress needle) is effective to access the pelvic cavity, safe and easy handle; 2) transvaginal hydrolaparoscopy is feasibility in outpatient basis and is reproducible, well tolerated, inexpensive and offers a good diagnostic capacity
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