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Atividades biológicas de preparações obtidas de Libidibia (Caesalpinia) ferrea var. parvifolia (Mart. ex Tul.) L. P. QueirozFREITAS, Ana Carina Cavalcanti de 18 December 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-12-18 / FACEPE / As plantas constituem uma importante fonte de produtos naturais ativos. Dentre os
metabólitos primários vegetais, estão as lectinas, proteínas ubíquas na natureza que se ligam
de forma específica e reversível a carboidratos, o que lhes permite várias aplicações
biotecnológicas. Libidibia (Caesalpinia) ferrea var. parvifolia, popularmente conhecida como
“pau-ferro”, é uma árvore largamente distribuída no Brasil utilizada na medicina popular
devido às suas numerosas propriedades terapêuticas. O objetivo deste trabalho foi avaliar as
propriedades biológicas (atividades citotóxica, antitumoral, anti-inflamatória, analgésica,
artemicida e moluscicida) de preparações obtidas de L. ferrea, visando empregá-las como
fitofármacos ou agentes de controle biológico. Na avaliação da atividade anti-inflamatória, o
extrato etanólico da vagem (EECf, 50 mg/kg) reduziu significativamente o edema de orelha
(66,6%) em relação ao controle, inibiu a permeabilidade vascular induzida por ácido acético,
e a migração de leucócitos polimorfonucleares para a cavidade peritoneal induzida pelo
tioglicolato. No teste de contorções induzidas por ácido acético, EECf (12,5; 25 e 50 mg/kg)
reduziu significativamente o número de contorções em 24,9%; 46,9% e 74,2%,
respectivamente. No teste de formalina, EECf apresentou efeitos nociceptivos apenas na
segunda fase, relacionada à dor inflamatória. O extrato bruto aquoso da vagem (CE) e uma
fração proteica obtida por precipitação com sulfato de amônio (F80), ambos em 100 mg/kg,
também apresentaram efeito anti-inflamatório significativo, evidenciado pela redução (40,9%
e 38,2%, respectivamente) do número de leucócitos no exsudato inflamatório, na peritonite
induzida por carragenina. Ambos os preparados provocaram um decréscimo significativo nas
concentrações de óxido nítrico e reduziram em 56,60% e 72,72%, respectivamente, o número
de contorções induzidas por ácido acético, demonstrando forte ação antinociceptiva destas
preparações. Na atividade citotóxica, as preparações não inibiram o crescimento nas linhagens
celulares testadas. A redução no peso do tumor Sarcoma-180 promovida por F80 também não
foi significativa (8,68%, 100 mg/kg peso corporal). A LD50 para ambos os preparados ficou
estabelecida em 2.500 mg/kg peso corporal. As lectinas CfePL, CfeBL e CfeLL, obtidas
respectivamente das vagens, entrecasca e folhas, foram testadas em diferentes concentrações
(12,5; 25; 50 e 100 ppm), quanto às suas atividades artemicida (frente à Artemia salina) e
embriotóxica (contra embriões de Biomphalaria glabrata). Quanto à atividade artemicida,
todas as lectinas testadas promoveram a morte de A. salina, com LC50 de 10,728; 25,78 e
54,18 ppm, para CfeLL, CfeBL e CfePL respectivamente. Apenas CfePL e CfeLL
apresentaram atividade embriotóxica nas concentrações testadas. As LC50 de CfeLL e CfePL
foram de 36,30 e 94,95 ppm, respectivamente. Em conclusão, CE e F80 não apresentam
atividades citotóxica e antitumoral significativas contra as células e o tumor testados; porém,
a baixa toxicidade permite seu uso com certa segurança em atividades biológicas ou na
medicina popular. Contudo, possuem atividades anti-inflamatória e antinociceptiva
promissoras, assim como EECf, corroborando a base farmacológica do uso etnomédico de L.
ferrea. Os resultados obtidos da atividade artemicida apresentada por CfeLL e CfeBL, além
da significativa atividade moluscicida de CfeLL demonstram potenciais aplicações
biotecnológicas para estas lectinas.
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Avaliação da atividade de lectinas de Opuntia ficus indica, OfiL, e de Moringa oleifera, cMoL e WSMoL, na sobrevivência de cupins da espécie Nasutitermes cornigerSouza, Igor Felipe Andrade da Costa de 15 February 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-02-15 / CAPES / Lectinas são um grupo heterogêneo de proteínas ou glicoproteínas, de origem não imunológica, que se ligam de maneira específica e reversível a carboidratos. As lectinas apresentam diversas propriedades biológicas, incluindo atividade inseticida. A Opuntia ficus indica (palma-forrageira) é um dos mais importantes e estratégicos recursos forrageiros no Semi-árido brasileiro, apresentando extrema resistência à seca, podendo servir de alimentos para os animais, sendo o único alimento disponível durante o período de seca. Uma lectina foi isolada dos cladódios da O. ficus indica, OfiL. OfiL é uma proteína ligadora de quitina, de natureza aniônica e massa molecular 8,4 kDa. A Moringa oleifera é um espécie vegetal perene que pode se desenvolver tanto em condições irrigadas como de seca, sendo pouco exigente quanto ao tipo de solo e adubação, bem como, tolerante às pragas e doenças. Essas características fazem da moringa uma boa alternativa para cultivo em larga escala no território brasileiro. Duas lectinas foram isoladas de suas sementes, cMoL e WSMoL, ambas capazes de se ligar a quitina, com naturezas catiônica e aniônica, respectivamente. A cMoL é constituída por subunidades de massas moleculares 14,9 e 26,5 kDa e WSMoL possui subunidades de 5 kDa. Os térmitas ou cupins são pequenos insetos da Ordem Isoptera que apresentam comportamento eussocial. Nas colônias, estão divididos em castas morfológica e funcionamente distintas. Nasutitermes corniger é uma espécie de cupim com ampla distribuição nas Américas. No Brasil, esta espécie é considerada uma praga urbana. A utilização de inseticidas sintéticos pode acarretar em diversos perigos para organismos não-alvo e para o meio ambiente. Recentemente, a atividade termiticida de diferentes lectinas de plantas tem sido descrita, o que desperta o interesse em investigar outras plantas como novas fontes de lectinas ativas contra N. corniger. Nesse sentido, o trabalho teve por objetivo analisar as possíveis ações inseticida e repelente de OfiL, cMoL e WSMoL sobre N. corniger. O teste de atividade termiticida foi realizada com cupins operários e soldados (na proporção de 4:1), os quais foram colocados em contato com papéis de filtro embebidos com preparações das lectinas nas concentrações de 0,125 a 1,5 mg/mL. A taxa de mortalidade (%) foi avaliada diariamente. A atividade repelente foi avaliada observando a construção de túneis no ágar pelos cupins e fechamento das galerias em resposta a presença da amostra lectínica. OfiL (1,5 mg/mL), apresentou atividade termiticida (p<0,05) sobre soldados; OfiL induziu a mortalidade (p<0,05) de operários nas concentrações de 0,25 a 1,5 mg/mL, sendo possível a determinação, após 4 dias, de uma CL50 de 0,166 mg/mL. A cMoL foi ativa (p<0,05) apenas sobre operários na concentração de 1,5 mg/mL. A WSMoL foi ativa (p<0,05) na concentração de 1,5 mg/mL contra operários e soldados. Nenhuma das lectinas apresentou atividade repelente sobre os cupins. Em conclusão, OfiL, cMoL e WSMoL mostraram efeitos distintos sobre as castas de N. corniger. A OfiL possui potencial biotecnológico para o uso em controle de pragas de cupins N. corniger, pois foi altamente tóxica em baixas concentrações sobre os operários.
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Abordagens biotecnológicas do Tambaqui (Colossoma macropomum)Verônica Matoso Maciel de Carvalho, Elba January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / O tambaqui (Colossoma macropomum) é um peixe com ampla distribuição
nos rios da Região Norte e uma das espécies de maior importância na alimentação
da população desta Região. Este peixe vem, nas últimas décadas, se tornando uma
das principais espécies nativas para a piscicultura brasileira, apresentando um ótimo
padrão de crescimento e alta produtividade, fato que torna abundante a sua oferta
no mercado consumidor, contando, assim, com um alto interesse junto aos
piscicultores de outros países da América do sul. A sua rusticidade, qualidade da
carne e o fato de poder chegar a 1 m de comprimento e 30 kg de peso corporal no
seu ambiente natural o torna um candidato promissor ao desenvolvimento da
piscicultura na América Latina. Lectinas são proteínas ou glicoproteínas que
reconhecem carboidratos com alto grau de especificidade através de sítio de ligação.
O papel fisiológico das lectinas não está claramente definido, mas estudos recentes
sugerem que lectinas são proteínas de defesa que podem proteger contra ataques
de vírus, fungos e bactérias. O estudo com o soro do tambaqui revelou, através de
PAGE, proteínas básicas. Uma destas proteínas foi parcialmente purificada e
caracterizada obtendo-se uma lectina que reconhece galactose e fucose, da família
das fucolectinas. A análise por espectrometria de massa destas proteínas básicas,
retiradas do gel de eletroforese apresentou uma proteína similaridade com o
componente do complemento C3-4 dos peixes Oncorhynchus mykiss e Salmo
gairdneri de 95% (Q9DDV9_ONCMY). Posteriormente, durante os estudos dos
genes que codificam as proteínas do soro detectou-se que o tambaqui não apenas
expressa galectinas (lectina que reconhece galactose), mas também a MBL
(Mannose Binding Lectin) e a Lectina tipo-C. A variedade de lectinas detectadas no
tambaqui pode ser em parte responsável pela robustez da espécie, i.e. sua
resistência a doenças
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Caracterização e emprego de nanopartículas magnéticas revestidas com levana como matriz de purificação de lectinasSILVA, Daiane Laise da 16 March 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-03-16 / CNPQ / Os métodos empregados para o isolamento de lectinas são diversos e podem combinar diferentes processos que em sucessivas etapas chegam a purificar estas moléculas. Suportes magnéticos como nanopartículas de óxidos de ferro podem ser empregados a fim de conseguir o isolamento de proteínas e enzimas através do uso da separação magnética. O objetivo deste trabalho foi avaliar se nanopartículas magnéticas revestidas com levana (MNPs-levana) podem ser usadas como matriz de purificação de lectinas a partir de extratos brutos (EB) de sementes de Cratylia mollis e Canavalia ensiformis. As MNPs-levana obtidas pelo método de síntese por co-precipitação foram incubadas com extrato bruto (EB) de sementes de Cratylia mollis e Canavalia ensiformis. A determinação de proteínas, atividade hemaglutinante (HA), inibição da atividade hemaglutinante (HAI) e SDS-PAGE confirmaram a purificação das lectinas Cramoll 1,4 e Concanavalina A. Para caracterização dos materiais, MNPs-levana foram comparadas com nanopartículas magnéticas (MNPs) e MNPs-levana após incubação com extratos brutos (MNPs-levana com lectinas ligadas), pelas análises MEV, EDX e MET. MEV mostrou diferenças entre as superfícies das nanopartículas, com aspectos lisos e rugosos em MNPs, superfícies rugosas em MNPs-levana e superfícies planas e rugosas em MNPs-levana após incubação com extrato bruto. Análise por MET mostraram diferenças entre as dimensões maiores (M) e menores (m) das nanopartículas sintetizadas (MNPs com MD = 15 nm 3nm e mD = 12 nm 3nm; e MNPs-levancom MD = 23 nm 5 nm e 18 nm mD = 4 nm) e revelaram um perfil homogêneo de agregação e forma esférica das nanopartículas. MNPs-levana também apresentarampossuir estrutura “núcleo-concha”, devido à presença da levana. Análise de EDX realizada mostrou picos mais elevados de C e O, conforme segue: MNPs-levana com lectinas ligadas>MNPs-levan>MNPs. Também se observou a presença de Fe em todas as amostras.As MNPs-levana mostraram ser matrizes de purificação eficientes, com vantagens como a possibilidade de reutilização (quatro vezes); baixo custo e simplicidade, quando comparadas com os métodos geralmente usados para purificar essas lectinas. / The methods used for lectins isolation are diverse and can combine several processes in successive steps to purify these molecules.Magnetic supports such as iron oxides nanoparticles can be employed to achieve the isolation of proteins and enzymes through the use of magnetic separation. The aim of this work was to evaluate if magnetic nanoparticles coated by levan (MNPs-levan) can be used as purification matrix of lectins from Cratylia mollis and Canavalia ensiformis seeds crude extracts (CE). The MNPs-levan obtained by co-precipitation synthesis method were incubated with crude extracts (CE) of Cratylia mollis and Canavalia ensiformis seed. Protein determination, hemaglutinanting activity (HA), hemaglutinanting activity inhibition (HAI)and SDS-PAGE confirmed the purification of lectins Cramoll 1,4 and Concanavalin A. For material characterization, MNPs-levanwere compared with iron oxide magnetic nanoparticles (MNPs), and MNPs-levan after incubation with crude extracts (MNPs with bonded lectins), by SEM, EDX and TEM analyses. SEM analysis showed differences between nanoparticles surfaces, with smooth and rough aspects in MNPs, rough surfaces in MNPs-levan, and flat and rough surfaces in MNPs-levan after CE incubation. TEM analysis showed differences between the large and small dimensionsof nanoparticles synthesized (MNPs with LD=15 nm +- 3nm and SD= 12 nm +- 3nm; and MNPs-levan with LD= 23 nm +-5 nm and SD= 18 nm +- 4 nm) and an homogeneous profile of aggregation and spherical shape.MNPs-levan also presented a core-shell structure due to the levan presence.EDX analysis performed showed higher peaks of C and O as follows: MNPs-levan with bonded lectins > MNPs-levan> MNPs. Also were observed the presence of Fe in all samples due to the presence of magnetite. The MNPs-levan showed to be an efficient purification matrix, with advantages as possibility of fourfold reuse, low cost and simplicity when compared with methods generally used to purificate these same lectins
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Caracterização e emprego de nanopartículas magnéticas revestidas com levana como matriz de purificação de lectinas/ Daiane Laise da SilvaSILVA, Daiane Laise da 16 March 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-03-16 / CNPQ / Os métodos empregados para o isolamento de lectinas são diversos e podem combinar diferentes processos que em sucessivas etapas chegam a purificar estas moléculas. Suportes magnéticos como nanopartículas de óxidos de ferro podem ser empregados a fim de conseguir o isolamento de proteínas e enzimas através do uso da separação magnética. O objetivo deste trabalho foi avaliar se nanopartículas magnéticas revestidas com levana (MNPs-levana) podem ser usadas como matriz de purificação de lectinas a partir de extratos brutos (EB) de sementes de Cratylia mollis e Canavalia ensiformis. As MNPs-levana obtidas pelo método de síntese por co-precipitação foram incubadas com extrato bruto (EB) de sementes de Cratylia mollis e Canavalia ensiformis. A determinação de proteínas, atividade hemaglutinante (HA), inibição da atividade hemaglutinante (HAI) e SDS-PAGE confirmaram a purificação das lectinas Cramoll 1,4 e Concanavalina A. Para caracterização dos materiais, MNPs-levana foram comparadas com nanopartículas magnéticas (MNPs) e MNPs-levana após incubação com extratos brutos (MNPs-levana com lectinas ligadas), pelas análises MEV, EDX e MET. MEV mostrou diferenças entre as superfícies das nanopartículas, com aspectos lisos e rugosos em MNPs, superfícies rugosas em MNPs-levana e superfícies planas e rugosas em MNPs-levana após incubação com extrato bruto. Análise por MET mostraram diferenças entre as dimensões maiores (M) e menores (m) das nanopartículas sintetizadas (MNPs com MD = 15 nm 3nm e mD = 12 nm 3nm; e MNPs-levancom MD = 23 nm 5 nm e 18 nm mD = 4 nm) e revelaram um perfil homogêneo de agregação e forma esférica das nanopartículas. MNPs-levana também apresentarampossuir estrutura “núcleo-concha”, devido à presença da levana. Análise de EDX realizada mostrou picos mais elevados de C e O, conforme segue: MNPs-levana com lectinas ligadas>MNPs-levan>MNPs. Também se observou a presença de Fe em todas as amostras.As MNPs-levana mostraram ser matrizes de purificação eficientes, com vantagens como a possibilidade de reutilização (quatro vezes); baixo custo e simplicidade, quando comparadas com os métodos geralmente usados para purificar essas lectinas. / The methods used for lectins isolation are diverse and can combine several processes in successive steps to purify these molecules.Magnetic supports such as iron oxides nanoparticles can be employed to achieve the isolation of proteins and enzymes through the use of magnetic separation. The aim of this work was to evaluate if magnetic nanoparticles coated by levan (MNPs-levan) can be used as purification matrix of lectins from Cratylia mollis and Canavalia ensiformis seeds crude extracts (CE). The MNPs-levan obtained by co-precipitation synthesis method were incubated with crude extracts (CE) of Cratylia mollis and Canavalia ensiformis seed. Protein determination, hemaglutinanting activity (HA), hemaglutinanting activity inhibition (HAI)and SDS-PAGE confirmed the purification of lectins Cramoll 1,4 and Concanavalin A. For material characterization, MNPs-levanwere compared with iron oxide magnetic nanoparticles (MNPs), and MNPs-levan after incubation with crude extracts (MNPs with bonded lectins), by SEM, EDX and TEM analyses. SEM analysis showed differences between nanoparticles surfaces, with smooth and rough aspects in MNPs, rough surfaces in MNPs-levan, and flat and rough surfaces in MNPs-levan after CE incubation. TEM analysis showed differences between the large and small dimensionsof nanoparticles synthesized (MNPs with LD=15 nm +- 3nm and SD= 12 nm +- 3nm; and MNPs-levan with LD= 23 nm +-5 nm and SD= 18 nm +- 4 nm) and an homogeneous profile of aggregation and spherical shape.MNPs-levan also presented a core-shell structure due to the levan presence.EDX analysis performed showed higher peaks of C and O as follows: MNPs-levan with bonded lectins > MNPs-levan> MNPs. Also were observed the presence of Fe in all samples due to the presence of magnetite. The MNPs-levan showed to be an efficient purification matrix, with advantages as possibility of fourfold reuse, low cost and simplicity when compared with methods generally used to purificate these same lectins
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Imunodetecção de sialiltransferase e histoquímica de ácidos siálicos no câncer de mama e sua possível aplicação em diagnóstico, prognóstico e terapiaMALTA, Tiago Barros Santos 25 February 2016 (has links)
Submitted by Irene Nascimento (irene.kessia@ufpe.br) on 2017-03-24T17:41:49Z
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Previous issue date: 2016-02-25 / CAPES, CNPQ, FACEPE / O câncer de mama feminino é o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo, com
aumento de incidência de 22% a cada ano. Estudos nas últimas décadas revelaram que a
transformação maligna está associada a uma variedade de células com padrões de glicosilação
alterados, como por exemplo a sialilação. Os ácidos siálicos tem sido relacionados à iniciação
e progressão do câncer, tendo assim implicações potenciais na prevenção, diagnóstico e
tratamento da doença. Este trabalho avaliou a expressão fenotípica de ST3Gal-I, através da
imunohistoquímica, e o perfil de ácido siálico, através da histoquímica com lectinas usando
Maackia Amurensis agglutinin II (MAA), em tecidos mamários diagnosticados com
fibroadenoma (n=59), carcinoma ductal in situ (CDIS, n=40), carcinoma ductal invasivo
(CDI, n=50) e carcinoma lobular (CL, n=42). Todos os tipos de lesões de mama apresentaram
alta imunopositividade à ST3Gal-I, sendo observada uma expressão em 93,2% dos casos de
Fibroadenoma, 92,5% de CDIS, 96% dos casos CDI e 85,2% de CL. As células apresentaram
um padrão de marcação citoplasmático e perinuclear com relação à ST3Gal-I. Diferentes
distribuições de resíduos de ácido siálico ⍺2,3-ligados, com um padrão de marcação
predominantemente citoplasmático e membranar, foram observados nas lesões de mama
estudadas. Os casos de fibroadenoma apresentaram o menor percentual de sialilação entre as
lesões analisadas (47,5%), enquanto os de CDI o maior pecentual (98%). Embora este estudo
não tenha mostrado diferença significativa na expressão de ST3Gal-I entre as lesões de mama,
alterações representativas na presença de ácidos siálicos entre fibroadenoma e lesões malignas
(p<0,0001), e também entre CDIS e CDI (p = 0.037) foram notadas. Não foram encontradas
correlações significativas entre as expressões de ST3Gal-I e MAA, os marcadores de rotina e
as características clinico-histopatológicas dos pacientes. Os resultados indicam uma
distribuição particular de ácidos siálicos ⍺2,3-ligados nas células mamárias entre as lesões
estudadas sugerindo seu envolvimento na progressão/manutenção do câncer de mama. / The female breast cancer is the second most common type of cancer in the world, with
increased incidence of 22% every year. Recent studies in recent decades have revealed that
the malignant transformation is associated with a variety of cells with altered glycosylation
patterns such as sialylation. Sialic acids have been demonstrated to participate in cancer
initiation and progression, thus has potential implications for cancer prevention, diagnosis and
treatment. This study evaluated the phenotype expression of ST3Gal-I using
immunohistochemistry and the sialic acid residues profile by histochemistry with Maackia
amurensis agglutinin II (MAA) in mammary tissues diagnosed as fibroadenoma (n=59),
ductal carcinoma in situ (DCIS, n=40), invasive ductal carcinoma (IDC, n=50) and lobular
carcinoma (LC, n=42). All types of breast lesions showed high ST3Gal-I immunopositivity,
its expression was observed in 93.2% cases of Fibroadenoma, 92.5% of DCIS, 96% of IDC
and 85.2% cases of LC. The cells ST3Gal-I staining pattern was mainly cytoplasmatic and
perinuclear. The MAA staining in breast lesions showed a diffuse cytoplasmatic and
membrane pattern with different distribution of ⍺2,3-linked sialic acids among the lesions
studied, fibroadenoma cases showed the lowest percentage among the analyzed lesions
(47.5%) while IDC showed the highest (98%). Although this study did not show a significant
difference in expression of ST3Gal-I among all lesions, representative alterations in sialic
acid content between fibroadenoma and malignant lesions (p<0.0001), and also between
CDIS and CDI (p=0.037) were observed. No significant correlations were found between the
expressions of ST3Gal-I and MAA, routine markers and clinical-histopathological
characteristics of the patients. Results indicate different distribution of ⍺2,3-linked sialic acids
on the cells of the studied lesions which seems to be involved in breast cancer progression
and/or maintenance.
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Análise da expressão de glicosiltransferases em tumores cutâneos não melanomasFERREIRA, Steffany de Almeida January 2012 (has links)
Submitted by Caroline Falcao (caroline.rfalcao@ufpe.br) on 2017-04-04T19:50:14Z
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Previous issue date: 2012 / O câncer de pele ou tumor cutâneo não-melanoma (TCNM), é a neoplasia
maligna de maior incidência no Brasil. Os cânceres, em geral, apresentam
padrão de glicosilação aberrante na estrutura de oligossacarídeos de superfície
celular (fenótipo), determinada pela ação conjunta de glicosiltransferases
(genótipo). O presente estudo objetiva avaliar o perfil glicofenotípico de
glicoconjugados de superfície celular de TCNM e correlacionar com o padrão
de expressão de sialiltransferases. Cortes (4µm) de biópsias de Carcinoma
Basocelular (CBC), Carcinoma Espinocelular (CEC), Ceratose Actínica (CA) e
Ceratoacantoma (KA) foram ensaiados com as lectinas SNA, Sambucus nigra
agglutinin, (específica para ácidos siálicos ligados na posição α-2,6) e MAA,
Maakia amurensis agglutinin (específica para ácidos siálicos na posição α-2,3).
A inibição da ligação lectina-carboidrato foi realizada com o ácido siálico
(300mM). As amostras também foram avaliadas com anticorpos monoclonais
anti-ST3Gal I (específico para β-galactosideo α2,3 sialiltransferase) e antiST6Gal
I (específico para β-galactosideo α2,6 sialiltransferase). Semelhanças
no padrão de sialilação entre CEC, CA e KA foram encontradas na
histoquímica com lectinas e, principalmente na imunohistoquímica. O CBC não
apresentou marcação na maioria dos casos para ambas as técnicas, indicando
que este tipo tumoral apresenta um padrão molecular próprio podendo estar
associado ao seu comportamento biológico (baixo potencial invasivo e
metastático). Os resultados indicam a importância da sialilação no
desenvolvimento e manutenção de tumores cutâneos, sendo a histoquímica
com lectinas e a imunohistoquímica ferramentas úteis na determinação deste
tipo de glicosilação na superfície de células tumorais. / Skin cancer or Non-melanoma Cutaneous Tumors (NMCT) is the most
incidente malign neoplasia in Brazil. Cancers, in general, present a aberrant
glycosilation pattern in oligossacharides of cell surfasse glycoconjugates
(phenotype) which it is determined by tha action of glycosiltransferases
(genotype). The present study aims to evaluate the glycophenotype of
glycoconjugates in the cell surface of NMCT and to correlates to the expression
of sialyltransferases. Biopsies slices (4µm) of basal cell carcinoma (BCC),
squamous cell carcinoma (SCC), actinic keratosis (AK) and Keratoacanthoma
(KA) were assayed with SNA, Sambucus nigra agglutinin, (specific to α2,6-
linked sialyc acid) and MAA, Maakia amurensis agglutinin (specific to α2,3-
linked sialic acid). Samples were also evaluated with monoclonal antibodies
anti-ST3Gal I (specific to Sialyltransferase β-galactoside α2,3-linked) and antiST6Gal
I (specific to Sialyltransferase β-galactoside α2,6-linked). Sialylation
patterns were similar to SCC, AK and KA in both lectin histochemistry and
immunohistochemistry but mainly in the later one. BCC was not positive in most
of the cases for both methods which indicates that this tumour has a particular
molecular pattern that can be associated to its biological behavior (low invasive
and metastatic potential). Results indicate the importance of silaylation in the
development and maintenance of cutaneous tumors being the lectin
histochemistry associated to the immunohistochemistry a useful auxiliary tool
for the determination of this type of glycosilation in skin tumors.
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Modulação da ação farmacologica de PLA2 botropicas e crotalicas em presença de uma lectina isolada da alga marinha Bryothamnion triquetrum / Modulation in pharmacological action of botropics and crotalics PLA2 in presence of an lectin isolated from marine alga Bryothammion triquetrumOliveira, Simone Cristina Buzzo 22 February 2007 (has links)
Orientador: Marcos Hikari Toyama / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-08T11:46:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2007 / Resumo: Lectinas são proteínas que se ligam de forma específica e reversível a carboidratos. Estão distribuídas pelos mais diversos organismos e apresentam atividades de interesse em pesquisas biológicas e médicas. Neste trabalho, duas isoformas de lectina da alga marinha vermelha Bryothamnion triquetrum foram purificadas por cromatografia de troca iônica seguida por uma de fase reversa. As frações foram nomeadas de BTLD1 e BTLD2 e ambas apresentaram massa molecular aparente em SDSPAGE de aproximadamente 9,0 kDa. A análise dos aminoácidos de ambas as lectinas revelaram moléculas de caráter básico e as regiões Nterminal das lectinas foram seqüenciadas e comparadas entre si e com lectinas de outras algas, apresentando grande similaridade com hypninA1, hypninA2 e BTL. Além disso, o dicroísmo circular revelou que a estrutura secundária das proteínas é predominantemente de arranjo aleatório. A lectina BTLD2, a isoforma mais abundante do extrato da alga, apresentou ação antibacteriana contra a bactéria grampositiva Clavibacter michiganensis subsp. michiganensis (Cmm), mas não foi eficiente contra a bactéria gramnegativa Xanthomonas axonopodis pv. passiflorae (Xap). Também foram utilizados dois modelos de fosfolipases A2, uma isolada do veneno total de Crotalus durissus cascavella que é cataliticamente ativa do tipo Asp 49 (D49), e uma outra PLA2 cataliticamente não ativa do tipo Lys49 (K49), isolada do veneno de Bothrops jararacussu, para ensaios biológicos. A atividade farmacológica e biológica de ambas as PLA2s foi significativamente afetada pela coincubação das mesmas com BTLD2. A formação de heterodímeros de BTLD2 com a PLA2 de Crotalus durissus cascavella ou com a PLA2 de Bothrops jararacussu sugere a formação de um complexo estável em solução com uma massa molecular de aproximadamente 23,0 kDa. A BTLD2 também foi capaz de aumentar significativamente a atividade enzimática da PLA2 de C. d. ascavella em comparação com a PLA2 cataliticamente ativa isolada. As PLA2s de C. d. cascavella e B. jararacussu mostraram forte atividade antibacteriana contra bactérias Cmm e tiveram pouco efeito contra a bactéria Xap. Entretanto, o complexo BTLD2: PLA2 D49 ou K49 mostram um aumento da atividade antibacteriana, principalmente contra a bactéria Xap. As PLA2s induziram atividade edematogênica em pata de ratos e também foram capazes de induzir uma forte agregação plaquetária usando o sistema de plaquetas lavadas. Em ambos os sistemas, o complexo BTLD2: PLA2 mostrou uma atividade menor do que os respectivos controles. Concluindo, os resultados apresentados mostram que esta nova lectina isolada de alga vermelha possui uma evidente capacidade de interação com moléculas de PLA2, tanto cataliticamente ativas quanto inativas, com a formação de heterodímeros. Portanto, esta interação é capaz de modificar significativamente a estrutura terciária da PLA2, uma vez que o complexo mostrou atividade enzimática aumentada além de possivelmente alterar a estrutura de outras regiões moleculares da enzima. É importante verificar que a atividade farmacológica das PLA2s não tem uma correlação direta com a atividade catalítica das mesmas, envolvendo outras regiões que permitem a sua interação com receptores cuja região está distante do sítio catalítico da PLA2 / Abstract: Lectins are proteins that bind specifically and reversibly to carbohydrates. They are widely distributed among living organisms and show many activities of biological and medical interest. In this work, two isoforms of lectins isolated from the red marine alga Bryothamnion triquetrum were purified by ion exchange followed by reverse phase chromatographies. The fractions named BTLD1 and BTLD2 showed apparent molecular mass of approximately 9.0 kDa in SDSPAGE. Both lectins probably have a basic character, as indicated the amino acid analyses using the Compute pI/Mw tool at the ExPASy server. The Nterminal sequences were compared between both lectins and also to other lectins, showing similarity with hypninA1, hypninA2 and BTL. The circular dichroism indicated that the secondary structure of the proteins are predominantly random coiled. Additionaly, BTLD2 (the more abundant lectin isoform in the alga extract) showed antibacterial activity against the grampositive bacteria Clavibacter michiganensis subsp. michiganensis (Cmm) but was not effective against the gramnegative bacteria Xanthomonas axonopodis pv. passiflorae (Xap). A possible modulation of phospholipase activity by BTLD2 was also studied using two phospholipases A2, one isolated from Crotalus durissus cascavella venom that is Asp49 (D49) catalytically active, and other PLA2 Lys49 (K49) catalytically non active from Bothrops jararacussu venom. The pharmacological and biological activities of PLA2s were significantly change by incubation with BTLD2. The heterodimer formation of BTLD2 with Crotalus durissus cascavella or Bothrops jararacussu PLA2s appears to be a stable complex in solution with a molecular mass of approximately 23 kDa. BTLD2 significantly increased the enzymatic activity of the PLA2 from C.d. cascavella compared to the PLA2 alone. Both PLA2s (catalytically active and nonactive) showed strong antibacterial activity against Cmm with little effect against Xap. However, the BTLD2: PLA2 D49 or K49 complexes showed increase in antibacterial activity, particularly against Xap. Moreover, both PLA2s induced edematogenic activity in rat paw and strong platelet aggregation in washed platelets system. Interestingly, addition of BTLD2 with consequent formation of the BTLD2: PLA2 complex decreased both PLA2induced edema and platelet aggregation. Taken toghether, these results show that this new lectin isolated from a red alga and named BTLD2 has the capacity to interact with catalytic or noncatalytic PLA2, forming heterodimers. Therefore, this interaction possibly modify the PLA2 tertiary structure; as the complex BTLD2: PLA2 increase the enzymatic activity of PLA2 (i.e., the phospholipase activity) but at the same time decrease pharmacological and biological PLA2 activities not related to catalysis (i.e., platelet aggregation and edema). This suggests that the PLA2 structure is possibly modified in other sites of the enzyme rather than in the catalytic site. It can be concluded that the PLA2s has several binding sites for different molecules comprising the catalytic site responsible for the phospholipase activity and at least one more pharmacological site responsible for the effects observed after interaction with BTLD2. Therefore, the pharmacological activity of PLA2s has no direct correlation with the catalytic activity, involving other binding sites that allow receptor interaction whose position might be far from the catalytic site of PLA2 / Mestrado / Bioquimica / Mestre em Biologia Funcional e Molecular
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AvaliaÃÃo do efeito da lectina de Cratylia floribunda em feridas cutÃneas experimentais / EVALUATION OF THE EFFECT FROM Cratylia floribunda LECTIN IN EXPERIMENTAL CUTANEOUS WOUNDSIngrid Samantha Tavares de FigueirÃdo 05 June 2008 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / O trauma tecidual à seguido por uma cascata de eventos celulares e bioquÃmicos que resulta na formaÃÃo da ferida cicatrizada. Este processo pode ser dividido em trÃs fases: inflamaÃÃo, proliferaÃÃo e remodelaÃÃo. Lectinas sÃo (glico) proteÃnas que podem reconhecer e se ligar reversivelmente a carboidratos ou a outras substÃncias derivadas de aÃÃcares. Cratylia floribunda à uma espÃcie de leguminosa, encontrada exclusivamente na AmÃrica do sul da qual foi isolada a lectina de Cratylia floribunda (CFL). O objetivo deste trabalho foi investigar os efeitos do tratamento tÃpico diÃrio com a CFL em um modelo de cicatrizaÃÃo de lesÃes cutÃneas em camundongos. Feridas cirÃrgicas (1cm2) foram produzidas sob condiÃÃes assÃpticas na regiÃo dorsal de camundongos Swiss albinos (27-33g, n= 23/grupo), sendo estes posteriormente randomizados em dois grupo experimentais de acordo com o tipo de tratamento estabelecido: grupo C (soluÃÃo salina) ou grupo CFL (100 Âg/mL). As feridas foram tratadas diariamente com 100 μL de cada soluÃÃo durante todo o perÃodo pÃs-operatÃrio (PO). As lesÃes cutÃneas foram submetidas à avaliaÃÃes clÃnicas diÃrias durante 12 dias, onde investigou-se parÃmetros macroscÃpicos relacionados à fase inflamatÃria e de fibroplasia. Os fragmentos de pele retirados nos dias de biÃpsia (2o, 7o e 12o dias PO) foram processados e analisados histopatologicamente. Paralelamente, verificou-se a capacidade da lectina em induzir a liberaÃÃo de citocinas prÃ-inflamatÃrias (TNF-α) por macrÃfagos in vitro. CFL reduziu a frequÃncia, intensidade e a duraÃÃo dos sinais flogÃsticos edema e hiperemia. No 10 e 11 dias PO a presenÃa de crosta nas feridas do grupo tratado com a lectina foi significativamente menor (p<0,05) que no grupo controle. CFL antecipou a formaÃÃo do tecido de granulaÃÃo, sendo este visualizado em maior percentual das lesÃes cutÃneas. O grupo CFL apresentou um maior percentual de contraÃÃo das Ãreas das lesÃes desde os primeiros dias de tratamento e se manteve atà o 12 dia PO (p<0,05). As maiores diferenÃas entre os percentuais de contraÃÃo das lesÃes entre os grupos ocorreram no 1 dia PO (diferenÃa de 22,5%) e no 5 dia PO (diferenÃa de 20,5%). As Ãreas compreendidas pelas curvas (ASC) de evoluÃÃo em ambos os grupos demonstrou diferenÃa estatÃstica entre os grupos (C - 6,27  0,85; CFL - 4,00  1,28, p<0.05). Em relaÃÃo ao grupo C, CFL apresentou de forma significativa (p<0,05) um maior percentual de animais com feridas cicatrizadas no 10 e 11 dia de PO. O tratamento com a lectina antecipou o surgimento de tecido cicatricial, sendo estatisticamente significante (p<0,05) a frequÃncia com que este foi observado no 6 e 8 dia PO. As anÃlises histopatolÃgicas mostraram que o tratamento com a CFL favoreceu a resoluÃÃo da fase inflamatÃria. AlÃm disso, a fase proliferativa foi antecipada no grupo CFL, sendo este aspecto evidenciado pela presenÃa de um tecido de granulaÃÃo fibroso desde o 7 dia de PO, enquanto que no mesmo perÃodo, as lesÃes do grupo C apresentavam uma formaÃÃo inicial deste tecido. No 12 de PO foi observado uma completa reepitelizaÃÃo das lesÃes tratadas com CFL, enquanto que no grupo C um tecido de granulaÃÃo sendo ainda invadido por fibras colÃgenas. CFL in vitro estimulou a liberaÃÃo de TNF- α em cultura de macrÃfagos peritoneais de camundongos. Esses resultados mostram que a lectina de Cratylia floribunda modula a fase inflamatÃria do processo cicatricial de lesÃes cutÃneas em camundongos. Hipotetizamos que in vivo a lectina estimula cÃlulas residentes (macrÃfagos) a liberaÃÃo de TNF-α. Em conjunto, esses resultados revelam que a CFL favorece o reparo de lesÃes. / The tissue injury evokes a physiological process of complex cellular and biochemical events that results in wound healing. This process can be divided into three phases: inflammation, proliferation and remodeling. Lectins are (glyco)proteins that can recognize and reversibly bind to carbohydrates or other substances derived from sugars. Cratylia floribunda is a leguminous species, found only in South America, from which was isolated Cratylia floribunda lectin (CFL). The aim of this work was to evaluate the topical treatment of cutaneous wounds using CFL at a cicatricial model. Surgical wounds (1cm2) were produced aseptically in the dorsal region of male Swiss mice (27-33g; n=23/group), which were randomized in two experimental groups according to the treatment set: C (150 mM NaCl) or CFL (100 Âg/mL). Wounds were treated topically, daily, with 100 ÂL from each solution throughout all the post-operative period (PO). Clinical evaluation of the skin lesions was performed along 12 days and the parameters investigated were some macroscopic signals of inflammation and fibroplasia. Cutaneous biopsies have been carried out at 2nd, 7th and 12th PO to histopathological analysis. In parallel, the ability of the lectin to induce the in vitro macrophage release of TNF-α, a pro-inflammatory cytokine, was evaluated. CFL reduced the frequency, intensity and duration of some flogistics signals, such as edema and hiperemy. At 10th and 11th PO the wounds treated with CFL had significantly less crust (p <0.05) than the lesions of the C group. CFL anticipated the formation of granulation tissue, being displayed in a greater percentage of skin lesions. The CFL group injuries presented a higher percentage of area contraction at the firsts day of treatment and this effect remained until the 12th PO (p<0,05). The major differences of the area contraction between the groups occurred at 1st PO (22.5%) and 5th PO (20.5%). CFL group showed a statistically lower area under the curve (AUC) of the area measures than the C group (C-6,27Â0,85; CFL- 4,00Â1,28, p<0.05). Compared to control group, CFL group showed a significant (p <0.05) percentual of animals with healed wounds at 10th and 11th PO. Treatment with the lectin anticipated the appearance of the cicatricial tissue, being statistically significant (p <0.05) the frequence that it was observed at 6th and 8th day PO. The histopathological analyses revealed that the treatment with CFL diminished the inflammatory phase of the wound healing. Moreover, the proliferation phase was anticipated in CFL group, since there was a fibrous granulation tissue since 7th PO on the lesions treated with CFL, while, at the same period in the C group lesions, there was an initial formation of the granulation tissue. At 12th PO, it was observed a complete reepithelization of the lesions treated with CFL, while, in C group lesions, there was a few collagen fibers among the granulation tissue. CFL stimulated the in vitro release of TNF-α in peritoneal macrophages culture of mice. Those results show that Cratylia floribunda lectin modulates the inflammatory phase of the cicatricial process from cutaneous lesions in mice. We postulate that in in vivo the lectin stimulates resident cells (macrophages) for liberation of TNF-α. Together, those results reveal that CFL favors the repair of lesions.
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Estudo da atividade antiinflamatÃria e antinociceptiva da lectina isolada de sementes de Lonchocarpus sericeus (Poir.) Kunth. / Study of antiinflammatory and antinonociceptive activities of lectin from lonchocarpus sericeus seeds (poir.) kunthMÃrio RogÃrio Lima Mota 18 July 2008 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Lectins are non-immune (glyco)proteins that can recognize and reversibly bind to carbohydrates or other substances derived from sugars. Lonchocarpus sericeus seeds (LSL) shows a molecular mass of 23555  15 Da and a a-metyl glucopyranoside and N-acetyl-glucosamine binding specificity. The aim of this work was to evaluate the antinoceptive and antiinflammatory activity of lectin from Lonchocarpus sericeus seeds (LSL). To do so, we used swiss mice (25-35g). In the antiinflammatory activity studying, LSL (10 or 100 mg/kg; i.v.; 15 minutes) inhibited the migration (neutrophil rolling and adhesion) to the peritoneal cavities of animals stimulated with carrageenan (Cg), and the effect seems to be related to the cytokines (TNF-a and IL-1b) and chemokines (MIP-1a [CCL3], KC [CXCL1]) level reduction induced by this lectin. The LSL inhibitory effect on the neutrophil migration seems to be also related to the nitric oxide (NO) systemic levels increasing. LSL was effective on the NO increasing on animalsâ serum. The pretreatment of mice using aminoguanidin (nitric oxide reduced synthase inhibitor) reversed the antiinflammatory effect of lectin on the neutrophil migration. Still referring to the anti-inflammatory activity, LSL was effective on inhibiting the neutrophil migration to the peritoneal cavities of animals immunized and stimulated with ovalbumin (OVA), but the lectin was unable to inhibit an in vitro neutrophil migration induced by MIP-2, showing an indirect action of LSL (cytokines and chemokines) on the migration inhibition. In the antinoceptive study, LSL (3 or 10 mg/kg; i.v.; 30 minutes) reduced abdominal contortion induced by acetic acid and only decreased the second phase of formalin test, showing an activity on the inflammatory pain. In the hot plate test LSL didnât show any effects. To evaluate the anti-inflammatory pain, we did a study based on the anthihypernociceptive activity. Thus, LSL (10 or 100 mg/kg; i.v.; 15 minutes) inhibited the mechanical hypernociception induced by carrageenan and ovalbumin (immunized animals) intraplantarly administration, but not induced by prostaglandin E2. (PGE2). This effect was correlated to the block of neutrophil influx, suggested by the reduction of myeloperoxidase (MPO) levels on animalâs paws pretreated with LSL (3 or 10 mg/kg; i.v.; 15 minutes) and stimulated with carregeenan. This antihyperalgesic effect seems to be highly dependent of the cytokines (TNF-a and IL-1b) and chemokines (MIP-1a [CCL3], KC [CXCL1]) level decreasing, since LSL (10 or 100 mg/kg; i.v.; 15 minutes) reduced these mediatorsâ levels on animalâs paws pretreated with Cg (intraplantar). Corresponding to the possible central activity, LSL (10 mg/kg; i.v.) did not alter the motor activity and not provoked depression on animals. LSL acute toxicity was evaluated by treating the rats with LSL (10 mg/kg; i.v.) during seven days analyzing several parameters of the animals: kidney functions (wet weight, urea dosage), liver functions (wet weight, kinetic evaluation of aspartate aminotransferase and alanine aminotransferase), heart (wet weight) stomach (wet weight and visual evaluation of possible lesions), variation in body weight of treated animals and leukogram. The obtained results didnât show any alteration on the evaluated parameters suggesting that LSL doesnât show any toxicity on animals. In conclusion, the antinoceptive and antihyperalgesic activity of LSL are associated to the inhibition of the neutrophil migration; it is probably a reflection of an inhibition on cytokines and chemokines free flowing and for the increasing of NO free flow. Additionally, this lectin doesnât show acute toxicity and central effects / Lectinas sÃo (glico)proteÃnas de origem nÃo imune e que podem reconhecer e se ligar reversivelmente a carboidratos ou a outras substÃncias derivadas de aÃÃcares. A lectina de sementes de Lonchocarpus sericeus (LSL) apresenta massa molecular aparente de 23555  15 Da e especificidade de ligaÃÃo a N-acetil-glicosamina e α -metil-glicopiranosÃdeo. O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade antiinflamatÃria e antinociceptiva da Lectina de sementes de Lonchocarpus sericeus (LSL). Para tal, utilizamos camundongos Swiss albinos (25-35g). No estudo da atividade antiinflamatÃria, LSL (3 ou 10 mg/kg; e.v.; 15 minutos) inibiu a migraÃÃo (rolamento e adesÃo de neutrÃfilos) para a cavidade abdominal de animais estimulados com carragenina (Cg), e este efeito parece estar relacionado com a reduÃÃo dos nÃveis de citocinas (TNF-α and IL-1β) e quimiocinas (MIP-1α [CCL3], KC [CXCL1]) por esta lectina. O efeito inibitÃrio da LSL sobre a migraÃÃo de neutrÃfilos, parece tambÃm envolver o aumento nos nÃveis sistÃmicos de Ãxido nÃtrico (NO), pois LSL (10 mg/kg; e.v.) foi capaz de aumentar os nÃveis de NO no soro de animais, e o prÃ-tratamento de camundongos com aminoguanidina (inibidor da Ãxido nÃtrico sintase induzida) foi capaz de reverter o efeito aniinflamatÃrio desta lectina sobre a migraÃÃo de neutrÃfilos. Ainda em relaÃÃo à atividade antiinflamatÃria, LSL foi capaz de inibir a migraÃÃo de neutrÃfilos para a cavidade peritoneal de animais imunizados e estimulados com ovoalbumina (OVA), porÃm, esta mesma lectina foi ineficaz em inibir a migraÃÃo de neutrÃfilos in vitro estimulada por MIP-2, demonstrando entÃo um papel indireto da LSL (reduÃÃo de citocinas e quimiocinas) na inibiÃÃo da migraÃÃo. No estudo da atividade antinociceptiva, LSL (10 ou 100 mg/kg; e.v.; 15 minutos) reduziu as contorÃÃes abdominais induzidas por Ãcido acÃtico e diminuiu somente a segunda fase do teste da formalina, demostrando uma atividade sobre a dor inflamatÃria. No teste da placa quente, LSL nÃo apresentou efeito. Para avaliar a dor inflamatÃria realizaram-se estudos de atividade antihipernociceptiva. Assim, LSL (3 ou 10 mg/kg; e.v.; 15 minutos) inibiu a hipernocicepÃÃo mecÃnica induzida por administraÃÃo intraplantar de carragenina e ovalbumina (animais imunizados) mas nÃo a induzida por prostaglandina E2 (PGE2). Este efeito foi correlacionado ao bloqueio do influxo de neutrÃfilos, sugerido pela reduÃÃo dos nÃveis de mieloperoxidase (MPO) nas patas de animais prÃ-tratados com LSL (3 ou 10 mg/kg; e.v.; 15 minutos) e estimulados com carragenina. Este efeito antihiperalgÃsico parece tambÃm depender da reduÃÃo dos nÃveis de citocinas (TNF-α and IL-1β) e quimiocinas (MIP-1α [CCL3], KC [CXCL1]), uma vez que LSL (3 ou 10 mg/kg; e.v.; 15 minutos) reduziu os nÃveis destes mediadores no tecido da pata de animais estimulados com Cg (intraplantar). Em relaÃÃo a uma possÃvel atividade central, LSL (10 mg/kg; e.v.) nÃo alterou a atividade motora e nem provocou depressÃo nos animais. A toxicidade aguda foi avaliada pelo tratamento de camundongos com LSL (10 mg/kg; e.v.), durante sete dias consecutivos, atravÃs de vÃrios parÃmetros: funÃÃes do rim (peso Ãmido, dosagem de urÃia) e do fÃgado (peso Ãmido, avaliaÃÃo da cinÃtica da aspartato amino transaminase e alanina amino transaminase), coraÃÃo (peso Ãmido), estÃmago (peso Ãmido e avaliaÃÃo visual de possÃveis lesÃes), variaÃÃo de massa corporal dos animais tratados e leucograma. Os resultados obtidos nÃo mostraram qualquer alteraÃÃo dos parÃmetros avaliados, demonstrando que a LSL nÃo apresenta nenhuma toxicidade nos animais. Em conclusÃo, a atividade antiinflamatÃria e antinociceptiva da LSL està associada com a inibiÃÃo da migraÃÃo de neutrÃfilos, que provavelmete à reflexo da inibiÃÃo da liberaÃÃo de citocinas e quimiocinas e do aumento na liberaÃÃo de NO. Adicionalmente, esta lectina nÃo apresenta efeitos centrais nem toxicidade aguda
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