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Desempenho produtivo, digestão e metabolismo de vacas leiteiras alimentadas com diferentes concentrações de quitosana nas dietas / Productive performance, digestion and metabolism in dairy cows fed with different concentrations of chitosan in diets

Rodolfo Daniel Mingoti 03 September 2013 (has links)
O presente estudo foi conduzido com o objetivo de avaliar os efeitos de diferentes concentrações de quitosana nas dietas de vacas em lactação sobre o consumo, digestibilidade aparente total da matéria seca e nutrientes, fermentação e síntese de proteína microbiana ruminal, produção e composição do leite, concentrações de parâmetros sanguíneos, perfil de ácidos graxos na gordura do leite, e os balanços de energia e de nitrogênio. Foram utilizadas 16 vacas da raça Holandesa, multíparas, pesando em média 610 kg, agrupado em 4 quadrados latinos 4x4 contemporâneos e balanceados, possuindo respectivamente 60, 81, 102, 123 dias em lactação ao início de cada período experimental nos quais foram oferecidos as seguintes dietas: 1) Controle; 2) Quitosana 50; 3) Quitosana 100 e 4) Quitosana 150 compostas, respectivamente, com a inclusão de 0, 50, 100 e 150 mg/kg de peso corporal de quitosana. Foi utilizada dieta com a proporção volumoso:concentrado de 50:50. A suplementação com quitosana foi fracionada em duas porções de mesmo peso, colocada sobre o concentrado imediatamente antes do primeiro e do segundo fornecimento das rações. Diariamente foram realizadas pesagens das quantidades dos volumosos e concentrados fornecidos e das sobras de cada animal, para estimativa do consumo. As amostras de sobras e silagem foram coletadas do 15&#176; ao 21&#176; dias de cada período experimental, armazenadas em sacos plásticos em freezer à -20&#176;C, e posteriormente submetidas a análises químico-bromatológicas dos principais nutrientes. Na determinação da digestibilidade aparente total da matéria seca e nutrientes a quantidade total de fezes excretada foi estimada pela concentração de fibra em detergente ácido indigestível (FDAi). As amostras de líquido ruminal foram coletadas com a utilização de sonda esofágica três horas após a alimentação matinal. A produção de leite e o consumo de matéria seca foram mensurados diariamente durante todo o período experimental. As amostras utilizadas para análise da composição do leite foram coletadas no 16&#176; dia de cada período experimental, sendo provenientes das duas ordenhas diárias. Amostras de urina foram no 16&#176; dia de cada período experimental, quatro horas após a alimentação matinal, durante micção estimulada por massagem na vulva. As amostras de sangue foram coletadas em tubos vacuolizados por punção da veia e/ou artéria coccígea. Não houve efeito para as variáveis de consumo da matéria seca e nutrientes, fermentação e síntese de proteína microbiana ruminal, produção e composição do leite. Foi observado efeito linear para as variáveis ureia e nitrogênio ureico no soro; excreção de N-Fecal (% Nitrogênio Total). No entanto, houve efeito linear decrescente (P<0,05) para as variáveis excreção de N-Fecal (g/dia) e concentrações dos ácidos graxos de cadeia curta (<C16), sendo encontradas menores concentrações de AG em dietas que houveram inclusão de quitosana, porém, as concentrações de ácidos graxos de cadeia longa (>C16) foram inversamente correlacionadas, a qual, observou maior concentração para as dietas em que houveram inclusão do aditivo. Houve efeito quadrático das dietas experimentais sobre a digestibilidade da matéria seca, matéria orgânica, proteína bruta e fibra em detergente neutro; eficiência de utilização de Energia e Nitrogênio; excreção de N-Leite (% Nitrogênio Total). Da mesma forma, observou-se efeito quadrático das dietas experimentais sobre a concentração total dos ácidos graxos de cadeia com 18 carbonos (C18), a qual foi observado maior concentração de AG quando incluído 100mg/kg PV de quitosana. O mesmo efeito ocorreu para o total de AG insaturados (C18 insaturado), dado em que se verifica numericamente maior concentração para a dieta com 100 mg/kg PV de quitosana. A utilização de quitosana como aditivo modulador da fermentação ruminal em rações de vacas leiteiras no terço médio de lactação, tendo como volumoso a silagem de milho, não alterou o consumo de alimentos e o desempenho, no entanto, houve melhora na digestibilidade aparente total da matéria seca e nutrientes, assim como também na eficiência de utilização de nitrogênio. / This study was carried to evaluate the effect of different levels of chitosan in feeding of dairy cows in lactation on intake and nutrients digestibility, ruminal fermentation, microbial protein synthesis, productive performance, fatty acids profile of milk fat, concentrations of blood parameters, balance of energy and nitrogen. Sixteen Holstein cows, multiparous, weighing an average 610 kg, was allocated in four latin squares balanced 4x4, having respectively 60, 81, 102, 123 days in milk at the start of each experimental period, in which were offered the following diets: 1) Control (CT), 2) 50 Chitosan (Q50) 3) Chitosan 100 (Q100 and 4) Chitosan 150 (Q150) respectively composed with the inclusion of 0, 50, 100 and 150 mg / kg body weight of chitosan. The diets consisted of corn silage and concentrate in ratio 50:50. Supplementation with chitosan was fractionated into two portions of equal weight and put above the concentrate immediately before the first and second feeding. Daily, weight measurements were carried of amount of forage and concentrates provided and remnant from the diets from each animal to estimate the intake. Samples of silage, remnant from diets and feces were collected the 15th to the 18th day of each experimental period, stored in plastic bags in a freezer at -20&#176;C, and later undergoing analyzes chemical bromatologic of major nutrients. The digestibility was determined using of an internal indicator (FDAi). The samples of ruminal liquid were collected with use of esophageal probe three hours after the morning feeding. The milk production and dry matter intake were measured daily during the whole experimental period. The samples used for analysis of milk composition were collected in the 16th day of each experimental period, derived to the two daily milkings. Spot urine samples were obtained on the 16th day of each experimental period, four hours after the morning feeding during urination stimulated by massage at the vulva. Blood samples were collected in tubes vacuolized by venipuncture and / or coccygeal artery. There was no effect for the variables of intake of dry matter and nutrients, fermentation and microbial protein synthesis ruminal, milk production and composition. Linear effect was observed for the variables urea excretion N-fecal (% Total Nitrogen). However, there was negative linear effect (P <0.05) for the variables of excretion N-Fecal (g / day) concentrations of short chain fatty acids (<C16) and observed lower concentrations of FA in diets that there was adding chitosan, however, concentrations of long chain fatty acids (> C16) were inversely correlated, in which noted higher concentrations was at the diets there was wherein inclusion of the additive. There was quadratic effect of experimental diets on digestibility of dry matter, organic matter, crude protein and neutral detergent fiber; utilization efficiency Energy and Nitrogen; excretion of NMilk (% Total Nitrogen). Similarly, we observed a quadratic effect of experimental diets on the total concentration of chain fatty acids with 18 carbons (C18), which was a higher concentration when included AG 100 mg / kg BW of chitosan. The same effect was seen for the total fatty acids, unsaturated (C18 unsaturated), where there was numerically, greater concentration in the diet with 100 mg / kg BW of chitosan. The use of chitosan as an additive modulator ruminal fermentation in feed of lactating cows in mid lactation, feeding with corn silage, did not showed change at food intake, however, showed improvement in apparent digestibility of dry matter and nutrients as well as, in the use of nitrogen efficiency.
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Sementes oleaginosas na alimentação de vacas em lactação / Oilseeds in dairy cow diet

Gustavo Ferreira de Almeida 14 March 2014 (has links)
Objetivou-se avaliar a inclusão de grão de soja cru e integral ou caroço de algodão na dieta de vacas em lactação e seus efeitos sobre o consumo e digestibilidade total da matéria seca e nutrientes, fermentação e síntese de proteína microbiana ruminal, produção e composição do leite, metabólitos sanguíneos, balanço de energia e de nitrogênio. Foram utilizadas 18 vacas da raça Holandesa, multíparas, com produção de leite média de 32,22 Kg/dia, com peso médio de 585,2 ± 54,2 kg e média de 133,0 ± 53,1 dias em lactação, sendo três vacas canuladas no rúmen e utilizadas para mensuração das variáveis ruminais. Os animais foram distribuídos aleatoriamente em seis quadrados latinos 3x3, balanceados e contemporâneos, de acordo com as seguintes dietas: 1) Controle, sem a inclusão de sementes oleaginosas; 2) Grão de soja, com a inclusão de 12% na MS da dieta 3) Caroço de algodão, com a inclusão de 12% na MS da dieta. Foi observado redução no consumo de matéria seca e carboidratos não fibrosos nos animais suplementados com sementes oleaginosas em relação aos que consumiram dieta controle e maior consumo de matéria seca, proteína bruta, extrato etéreo e carboidratos não fibrosos nos animais alimentados com grão de soja em relação aos que se alimentaram com caroço de algodão. Observou-se maior consumo e digestibilidade do extrato etéreo nas vacas que consumiram sementes oleaginosas. As dietas utilizadas não influenciaram a produção e composição do leite e a síntese de proteína microbiana ruminal. Os animais alimentados com caroço de algodão apresentaram maiores valores de pH ruminal que os que se alimentaram com inclusão de grão de soja e dieta controle, que não diferiram entre si. A concentração de N-NH3 ruminal foi menor para as vacas que consumiram grão de soja em relação às vacas alimentadas com a dieta controle e com inclusão de caroço de algodão, que não diferiram entre si. As concentrações de colesterol total e HDL foram maiores para as vacas alimentadas com dietas contendo suplementação com sementes oleaginosas em relação as controle. Foi observado maior consumo e excreção fecal de nitrogênio dos animais alimentados com grão de soja do que com caroço de algodão. Também houve maior consumo de energia líquida de lactação e balanço de energia para as vacas que alimentadas com grão de soja em relação ao caroço de algodão. A inclusão de 12% de grão de soja ou caroço de algodão na MS das dietas de vacas em lactação altera o consumo e o metabolismo, sem afetar o desempenho produtivo. / The objective of this study was to determine the effects of feeding whole raw soybeans or whole cottonseed on nutrient intake and total tract digestibility, rumen fermentation and microbial protein synthesis, milk yield and composition, blood metabolites and nutrient balance. Eighteen Holstein multiparous cows, three of which were ruminally cannulated, with average milk yield of 32.22 kg d-1, average body weight of 585.2 ± 54.2 kg and average DIM of 133.0 ± 53.1. The animals were used in 3x3 Latin square design experiment with 21-d periods, and assigned in each square according DIM and milk yield. Cows were randomly distributed to the following treatments: 1) control, without addition of oilseeds; 2) Soybean, with inclusion of 12% of whole raw soybeans in DM basis of total diet; 3) Cottonseed, with inclusion of 12% of whole cottonseed in DM basis of total diet. Cows fed with cottonseed presented higher ruminal pH than cows fed with whole raw soybeans or control. The ruminal N-NH3 concentration was decreased when cows were fed whole raw soybeans and control. Total cholesterol and HDL were higher for cows fed diets containing oilseeds when compared with cows fed control. Higher nitrogen intake and fecal excretion were observed when cows received whole raw soybeans than fed whole cottonseed. Moreover, higher NEL intake and energy balance were observed for cows fed whole raw soybeans when compared with cows fed whole cottonseed. The inclusion of 12% (DM basis of diet) of whole raw soybeans or whole cottonseed alters nutrient intake and metabolism, without affect the productive performance.
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Utilização de fontes de gorduras em rações de vacas leiteiras / Fat Sources in Dairy Cows Rations

José Esler de Freitas Júnior 15 December 2008 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar a utilização de diferentes fontes de gordura em rações de vacas em lactação sobre o consumo e digestibilidade dos nutrientes, fermentação ruminal, produção e composição do leite, composição da fração protéica do leite, balanço de energia e de nitrogênio. Foram utilizadas 12 vacas da raça Holandesa, agrupadas em três quadrados latinos balanceados 4x4, alimentadas com as seguintes rações: 1) Controle; 2) Óleo de soja refinado; 3) Grão de soja in natura; e 4) sais de cálcio de ácidos graxos insaturados (Megalac-E). A produção de leite e o consumo de matéria seca foram mensurados diariamente durante todo o período experimental. As amostras utilizadas para análise da composição do leite foram coletadas de dois dias alternados, sendo provenientes das duas ordenhas diárias. As amostras de sangue foram coletadas em tubos vacuolizados por punção da veia e/ou artéria coccígea. As amostras de líquido ruminal foram coletadas com a utilização de sonda esofágica em dois tempos, antes (tempo zero) e três horas (tempo três) após a alimentação matinal. A digestibilidade foi determinada por meio de indicador interno FDAi. Houve redução no consumo de matéria seca e de nutrientes nas vacas suplementadas com a ração contendo sais de cálcio de ácidos graxos em relação à ração controle. Não houve diferença na digetibilidade aparente total dos nutrientes entre as rações experimentais. De forma semelhante, não houve efeito das rações utilizadas nos valores de pH ruminal nos tempos avaliados. No tempo zero a concentração de nitrogênio amoniacal ruminal foi maior (P<0,05) para as vacas que receberam grão de soja nas rações. No entanto, três horas após alimentação não houve diferença na concentração de nitrogênio amoniacal ruminal entre as rações utilizadas. Entre as rações contendo fontes de gordura, a ração com grão de soja resultou em redução da produção de leite, no teor de gordura do leite, sem alterar, no entanto, os teores de EST e ESD. Os teores no leite de proteína bruta, nitrogênio não-protéico, nitrogênio-não caseinoso, proteína verdadeira, caseína, relação caseína/proteína verdadeira, e proteína do soro não foram alterados pelas fontes de gordura adicionadas nas rações. As concentrações de colesterol total e colesterol-LDL foram maiores para as vacas alimentadas com rações contendo fontes de gordura em relação à ração controle. As concentrações de uréia e nitrogênio ureico, no soro e no leite, foram semelhantes entre as rações utilizadas, senão para a ração contendo sais de cálcio de ácidos graxos, que foram menores do que a ração controle. A ração com sais de cálcio de ácidos graxos apresentou maior eficiência energética entre as rações experimentais, especialmente sobre a ração com grão de soja. Não houve efeito das rações experimentais sobre o balanço de nitrogênio, porém a ração com sais de cálcio de ácidos graxos resultou em menor consumo e excreção de nitrogênio total. A utilização de diferentes fontes de gordura nas rações altera o consumo, desempenho produtivo e metabolismo de vacas em lactação, sendo o resultado dependente da fonte utilizada. / This study was carried out to evaluate the use of different fat sources in dairy cows rations on intake and nutrients digestibility, ruminal fermentation, milk yield and composition, milk protein fraction composition, and balance of energy and nitrogen. Twelve Holstein cows were allocated in three balanced latin square 4x4, and fed with the following rations: 1) Control; 2) Refined soybean oil; 3) Whole soybean; and 4), Calcium salts of fatty acids (Megalac-E). Was evaluated daily the dry matter intake and the milk yield during though the experimental period. The samples used for milk composition analysis were collected from two alternated days, and from the two daily milkings. The samples of blood were collected with vacuolized tubes per puncture of coccygeal vein and/or artery. The samples of ruminal fluid were collected with use of esophageal probe into two times, before (zero time) and three hours after morning fed (three time). The digestibility was determined by use of ADFi as internal indicator. There was observed an decrease in dry matter and nutrients intake from cows supplemented with the ration containing calcium salts of fatty acids regarding control. Not was observe difference in apparent total digestibility of nutrients between experimental rations. Also, not were observed effects of rations used in ruminal pH in the evaluated times. The ruminal ammonia nitrogen was greater for cows receiving whole soybeans in rations on the time zero. However, after three hours after morning fed, no difference were observed in the concentration of ruminal ammonia nitrogen between rations. Among the diets containing fat sources, the ration with whole soybeans resulted in decrease of milk yield and fat content, without changing, however, contend of total dry and fat-free extract. Fat sources added in the rations had no effects on milk crude protein, non protein and non casein nitrogen, true protein, casein, relationship casein/true protein and whey protein. The concentrations of total cholesterol and cholesterol-LDL were higher for cows that received rations with fat sources in relation to control ration. The concentrations of urea and urea nitrogen, in serum and in milk were similar between the rations, except for the diet containing calcium salts of fatty acids, that concentration decreased in relation of control ration. The ration containing calcium salts of fatty acids showed great energy efficiency between the experimental rations, especially on the ration with whole soybeans. There were not effects of the experimental rations on the nitrogen balance, but the ration containing calcium salts of fatty acids resulted in small intake and total nitrogen excretion. The utilization of fat sources in dairy cows rations influence the intake, productive performance, and metabolism, depending of the fat source used.
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Staphylococcus aureus e Listeria monocytogenes isolados de laticínios: ocorrência, avaliação da capacidade de formação de biofilmes e inativação por ácido peracético e plasma a frio / Staphylococcus aureus and Listeria monocytogenes isolated from dairy plants: occurrence, evaluation of biofilm formation ability and inactivation by peracetic acid and cold plasma

Sarah Hwa In Lee 28 July 2015 (has links)
No presente estudo, um conjunto de três experimentos foram conduzidos com o objetivo de avaliar a ocorrência de Staphylococcus aureus e Listeria monocytogenes em três lacticínios (A, B e C) localizados na região sudeste do Brasil de dezembro 2013 a abril de 2015 (Experimento 1), a eficiência do tratamento com ácido peracético (APA) e jato de plasma a frio (PF) para inativar os isolados em diferentes tempos (Experimento 2) e a capacidade dos isolados produzir biofilmes na superfície de poliestireno e de aço inoxidável, juntamente com inativação e remoção de células aderidas pelo APA (Experimento 3). No Experimento 1, foram analisadas amostras de leite e queijo, superfícies com e sem contato com alimentos. L. monocytogenes foi isolada em apenas uma amostra (0,3%, N = 349) de ralo no laticínio B, enquanto seis (1,7%, n = 349) S. aureus foram isolados de luvas de manipuladores em laticínio A, salmoura no laticínio B e superfície do queijo, utensílio, bota e mão esquerda de trabalhador no lacticínio C. Apesar das incidências desses dois agentes patogênicos de origem alimentar nos lacticínios avaliados foram baixo, sua presença também indica a necessidade de controle estratégias para impedir a sua persistência e contaminação cruzada. No Experimento 2, tratamento com APA (0,5%) e jato de PF foram aplicados diretamente sobre suspensões de isolados de S. aureus e L. monocytogenes. A inativação bacteriana (aproximadamente de 7 ciclos log) foi alcançada em 120 seg. com o tratamento com APA para todos os isolados, enquanto que o tratamento com plasma a frio reduziu aproximadamente 2 ciclos log nas superficies. Outros estudos usando tratamentos de plasma a frio mais longos são necessários para a total descrição da cinética desta tecnologia para a inativação de importantes patógenos de origem alimentar. No Experimento 3, o tratamento com APA (0,5%) em diferentes tempos (0-controle, 15, 30, 60 e 120 seg.) foi avaliada para a remoção de células aderidas de quatro isolados de S. aureus e um isolado de L. monocytogenes em microplacas de poliestireno, assim como para a inativação de biofilmes dos isolados em aço inoxidável. O tratamento com APA removeu (p&lt;0,05) células aderidas de todos os isoladoas estudados S. aureus da superfície, sem diferenças (p&gt; 0,05) no indice de formação de biofilmes nos tempos de tratamento. No entanto, nenhum efeito (p&gt; 0,05) foi observado em células aderidas de L. monocytogenes. A microscopia de epifluorescência mostrou que todas as bactérias testadas foram parcialmente e completamente inativadas após 15 seg e 30 seg. respectivamente. Os resultados indicam um potencial para a utilização de APA contra biofilmes formados por S. aureus e L. monocytogenes, e da necessidade de novos estudos com a PF para determinar os parâmetros ideais para a inativação dos patógenos de origem alimentar. / In the present study, a set of three experiments were conducted aiming to evaluate the occurrence of Staphylococcus aureus and Listeria monocytogenes in three dairy plants (A, B and C) from Southeast region of Brazil from December 2013 to April 2015 (Experiment 1), the efficiency of peracetic acid (PAA) and cold plasma (CP) jet treatment to inactivate the isolates at different times (Experiment 2) and the ability of the isolates to produce biofilms on polystyrene and stainless steel surface, along with inactivation and removal of biofilms by PAA (Experiment 3). In Experiment1, samples of milk and cheese, food contact surfaces and non-food contact were analyzed. L. monocytogenes was isolated in only one sample (0.3%, N=349) of drain sponge swab in dairy plant B, while 6 (1.7%, N=349) S. aureus strains were isolated from handlers\' glove in dairy plant A, brine in dairy plant B and cheese surface, cheese utensil, worker\'s boot and worker\'s left hand in dairy plant C. Although the incidences of those two food-borne pathogens in the dairy plants evaluated were low, their presence also indicates the need for control strategies to prevent their persistence and cross-contamination. In Experiment 2, PAA (0.5%) and CP jet treatment were applied directly on suspensions of S. aureus and L. monocytogenes strains. Reduction of bacterial load (nearly 7 log cycles) was achieved with 15 sec. of PAA treatment of all strains, whereas CP treatment reduced approximately 2 log cycles after 2 min. Hence, plasma treatment has a potential for reducing the bacterial load on surfaces, although further studies using longer CP treatment times are necessary to fully describe the kinetics of this technology for inactivation of important food pathogens. In Experiment 3, PAA (0.5%) treatment at different times (0-control, 15, 30, 60 and 120 sec.) was evaluated for removing of adherent cells of 4 strains of S. aureus and one strain of L. monocytogenes on polystyrene plates, as well as for inactivation of biofilms of those strains on stainless steel. PAA treatment removed (p&lt;0.05) all the S. aureus cells from the surface, with no difference (p&gt;0.05) in the reduction of the biofilm-forming index at the treatment times. However, no effect (p&gt;0.05) was observed on L. monocytogenes adhered cells. Epifluorescence microscopy showed that all bacterial strains tested were partially and completely inactivated after 15 sec. and 30 sec., respectively. Results indicate a potential use of PAA against biofilms formed by S. aureus and L. monocytogenes, and the need of further studies with CP to determinate the ideal parameters for inactivation of food-borne pathogens.
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Modelo de risco para mastite no pós-parto: aspectos hematológicos e bioquímicos / Risk model for mastitis postpartum: hematological and biochemical aspects

Kamila Reis Santos 28 April 2016 (has links)
Objetivou-se identificar parâmetros bioquímicos, hematológicos e imunológicos, sistêmicos e locais, associados a modelo de risco de mastite bovina, da secagem ao final do período de transição da lactação subsequente, de vacas submetidas a antimicrobiano e selante na secagem. Foram utilizadas 34 vacas da raça Holandesa, divididas em três grupos: grupo controle (GC; n = 13); grupo antimicrobiano (GA; n = 10) composto animais que receberam antimicrobiano intramamário; grupo selante (GS; n = 11), composto por animais que receberam selante intramamário. Foram coletadas amostras de leite e sangue onde avaliou-se hemograma, metabolismo oxidativo de neutrófilos (NBT), imunoglobulinas, bioquímica, e CMT, contagem de células somáticas, isolamento microbológico do colostro e leite e imunoglobulinas do leite nos 60 dias que antecederam o parto (M1), no dia do parto (M2), três, sete, 15, 21, 30 dias pós-parto (M3, M4, M5, M6 e M7). Os dados foram analisados pelo software Stata utilizando um modelo de regressão logística. As variáveis foram analisadas primeiro individualmente para verificar o significado e em seguida, em combinação, para avaliar o efeito das variáveis individuais. Na primeira fase da análise, empregou-se modelo logístico para cada variável relacionada com os achados clínicos, com valores de P inferiores a 0,20 foram considerados como uma variável selecionada e passada para a próxima fase da análise. Dentro o modelo final, foram usadas variáveis selecionadas na primeira fase para desenvolver um modelo logístico multivariado em que as variáveis com P&le;0.05 foram retidas no modelo final. Foi possível identificar que alterações nos parâmetros, proteína, albumina e fibrinogênio, servem de biomarcadores associados à mastite bovina. Alterações metabólicas específicas e características do período de transição, nos parâmetros sanguíneos, sobrepõem o efeito dos protocolos de secagem empregados e, sugere-se que o perfil sistêmico da vaca o periparto está associado à mastite / Objective identify biochemical, hematological and immunological systemic and local, associated with Bovine Mastitis risk model, drying at the end of the transitional period of the subsequent lactation cows treated with antimicrobial and sealant to dry. 34 cows were used the Dutch race, divided into three groups: control group (GC; n = 13); antimicrobial Group (GA; n = 10) animals receiving antimicrobial intramamário; sealant Group (GS; n = 11), composed of animals that received intramamário sealant. Milk samples were collected and evaluated blood where blood count, neutrophil oxidative metabolism (NBT), immunoglobulins, biochemistry, and CMT, somatic cell count, microbológico isolation of colostrum and milk and milk immunoglobulins in the 60 days preceding childbirth (M1) on the day of delivery (M2), three, seven, 15, 21, 30 days postpartum (M3, M4, M5, M6 and M7). Data were analyzed by the software Stata using a logistic regression model. The variables were analyzed individually to check the meaning and then, in combination, to evaluate the effect of individual variables. In the first phase of the analysis, logistic model was used for each variable related to the clinical findings, with P values less than 0.20 were considered as a variable selected and passed to the next stage of analysis. In the final model, selected variables were used in the first phase to develop a multivariate logistic model in which the variables with P &le; 0.05 were retained in the final model. It was possible to identify changes in the parameters, protein, albumin and Fibrinogen, serve as biomarkers associated with Bovine Mastitis. Specific metabolic changes and characteristics of the transitional period, blood parameters, overlapping the effect of drying employees and protocols, it is suggested that the systemic profile the periparto cow is associated with mastitis
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Prevalência da mastite subclínica em rebanhos brasileiros e o efeito sobre a composição do leite / Prevalence of subclinical mastitis in Brazilian herds and the effect on milk composition

Winckler, João Pedro Pereira 25 March 2019 (has links)
A mastite é uma das doenças mais prevalentes e de maior impacto a cadeia do leite. Apesar da mastite subclínica não apresentar sintomas aparentes é responsável pela redução na produção, qualidade, rendimento industrial e tempo de prateleira do leite. A CCS do tanque (CCST) tem sido utilizada como indicador do número de vacas infectadas nos rebanhos, entretanto indicadores calculados a partir da CCS individual, como a prevalência, refletem com maior precisão a situação dos rebanhos frente a mastite subclínica. Dessa forma, os objetivos desse estudo foram estimar a prevalência (%) em grande população de rebanhos brasileiros, analisar os efeitos do tamanho dos rebanhos, estações do ano e CCST sobre esse indicador e o impacto na produção e composição do leite. Para isso, foram analisados 7213 testes diários (TD) de 860 rebanhos brasileiros que enviaram amostras para a \"Clínica do Leite\", no período entre janeiro de 2016 e maio de 2018. A prevalência (%) foi definida como o número de vacas com CCS >= 200 mil céls/mL, dividido pelo número de vacas em lactação do rebanho. Para analisar os efeitos do tamanho dos rebanhos, estações do ano e CCST sobre a prevalência e a CCST, essas variáveis foram comparadas dentro das diferentes categorias de tamanho de rebanho, estação do ano e contagem de células somáticas do tanque. Foram compiladas as variáveis CCS individual das vacas (mil céls/mL), número de vacas do rebanho, CCS do tanque (CCST) (mil céls/mL), produção média do rebanho (L/vaca/dia) e os constituintes do leite do tanque: gordura (%), proteína (%), caseína (%), lactose (%), extrato seco total (EST) (%) e nitrogênio ureico do leite (NUL) (mg/dL) para analisar o efeito da prevalência sobre a produção e componentes do leite. Os rebanhos foram categorizados quanto a prevalência e realizadas análises descritivas e de comparação de médias. Análises de regressão foram empregadas para estudar os efeitos quantitativos da prevalência sobre a composição e produção do leite. Para avaliar o grau de associação entre as variáveis de forma conjunta, foi utilizada a análise de correspondência multivariada. A média da prevalência no período estudado foi de 46,95% (860 rebanhos) e a mediana da CCST de 388 mil céls/mL (620 rebanhos). Tanto a prevalência como a CCST foram maiores no verão e outono (estações mais quentes e úmidas). Em rebanhos com baixa CCST (<= 200 mil céls/mL) não houve efeito do tamanho dos rebanhos sobre a prevalência, entretanto nas categorias com maior CCST, os rebanhos menores apresentaram maior prevalência. Com o aumento da prevalência dos rebanhos a produção de leite foi reduzida e a CCS do tanque aumentada. A lactose foi o único sólido do leite que apresentou redução na sua concentração com o aumento da prevalência, entretanto quando foram avaliados a produção de sólidos dos rebanhos em kg/dia, a gordura, proteína, lactose e o extrato seco total (EST) apresentaram redução em função da menor produção de leite. Os resultados encontrados nesse estudo evidenciam o impacto da mastite subclínica nos rebanhos brasileiros, servem de alerta e estímulo para o governo, indústria e produtores criarem e implementarem programas de controle da mastite para a melhoria da qualidade do leite. / Mastitis is the most common infectious disease of dairy cows and results in considerable economic loss for both dairy farmers and milk processors. Although the subclinical mastitis do not show apparent symptoms, it is responsible for decrease milk production and quality, industrial income and shelf time. Bulk tank somatic cell count (BTSCC) has been used as an index of number of infected cows at the herd, however, index calculated from the SCC at cow level, as prevalence, reflects better the herd situation regarding subclinical mastitis. Thus, the aim of this study were to estimate the prevalence (%) in a large population of Brazilian dairy herds, analyze the effects of herd size, season and BTSCC on the prevalence and the impact on milk production and composition. There were analyzed 7.213 test day from 860 Brazilian dairy herds from January 2016 to May 2018. The prevalence was taken as the number of the cows with SCC greater than 200.000 cell/mL and divided it by the number of lactating dairy cows of the herd. To evaluate the herd size, season and BTSCC categories effects on prevalence and BTSCC, these variables there were compared among different categories of herd size, season and BTSCC. There were collected the follow information: SCC at cow level (cell/mL), number of cows of the herd, BTSCC (cell/mL), milk production (L/cow/d) e bulk tank milk components: fat (%), protein (%), casein (%), lactose (%), total dry extract (%) and milk urea nitrogen (MUN) (mg/dL) to analyze the prevalence effects on milk production and components. The herds there were categorized as prevalence and descriptive and t-student analysis were performed. Regression analysis were performed to evaluate the quantitative effects on milk production and composition. In order to evaluate the degree of association between the variables together, were performed multivariate correspondence analysis. The prevalence average was 46.95% (860 dairy herds) and the BTSCC median was 388.000 cell/mL (620 dairy herds). The prevalence and BTSCC were higher in the summer and fall (hottest and wet season). In the herds with low BTSCC (<= 200.000 cell/mL) there was no effect of herd size on prevalence, however, in those categories with higher BTSCC, the small herds showed higher prevalence. When prevalence was higher, the milk production decreased and the BTSCC was higher. The lactose concentration decreased when prevalence was high, however, when solids production (kg/d) was evaluated, fat, protein, lactose and total dry extract decreased due to lower milk production. The results found in this study show the impact of subclinical mastitis on Brazilian dairy herds, are an alert and stimulus for the government, industry and dairy farmers to create and implement mastitis control programs to improve milk quality.
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Utilização de ureia encapsulada de liberação lenta na alimentação de vacas em lactação / Use of Polymer-coatted slow-relase urea on Feeding Dairy Cows

Calomeni, Gustavo Delfino 27 January 2012 (has links)
Objetivou-se avaliar a utilização de ureia encapsulada de liberação Lenta nas dietas de vacas em lactação e seus efeitos sobre o consumo e digestibilidade aparente total da matéria seca e dos nutrientes, fermentação ruminal, produção microbiana ruminal, produção e composição do leite, e as concentrações de parâmetros sangüíneos. Foram utilizadas 16 vacas da raça Holandesa com produção média de 30,0 kg/dia, agrupadas em 4 quadrados latinos 4x4 balanceados e contemporâneos, recebendo as dietas experimentais: 1) Controle (CT), ração sem a inclusão de ureia; 2) Ureia pecuária (UP), com a utilização de 1,0% de UP na ração, baseada na matéria seca (MS); 3) Ureia encapsulada 1 (UE1), com a utilização de 1,0% de UE1 na ração, baseada na MS; e 4) Ureia encapsulada 2 (UE2), com a utilização de 1,0% de UE2 na ração, baseada na MS. O volumoso utilizado foi a silagem de milho, em relação de 50:50 (relação volumoso:concentrado). A produção de leite e o consumo de matéria seca foram mensurados diariamente durante todo o período experimental. As amostras utilizadas para análise da composição do leite foram coletadas no 16&ordm; dia de cada período experimental, sendo provenientes das duas ordenhas diárias. As amostras de sangue foram coletadas em tubos vacuolizados por punção da veia e/ou artéria coccígea. As amostras de líquido ruminal foram coletadas com a utilização de sonda esofágica três horas após a alimentação matinal. A digestibilidade foi determinada por meio de indicador interno FDAi. Não houve diferença para consumo de matéria seca, matéria orgânica, proteína bruta, extrato etéreo, fibra em detergente neutro e nutrientes digestíveis totais. Foi observado aumento na digestibilidade da proteína bruta e nos nutrientes digestíveis totais observados nos animais submetidos às dietas contendo ureia quando comparados aos animais alimentados com a dieta controle. Não houve efeito das dietas experimentais sobre o pH e concentração de amônia ruminal. Foi observado aumento nas concentrações totais de ácidos graxos de cadeia curta e do ácido propiônico nos animais tratados com a dieta controle quando comparados aos animais alimentados com as dietas com inclusão de ureia, mas não foi observada alteração na relação acetato:propionato e na proporção molar dos ácidos graxos de cadeia curta. Também não foi observada diferença na síntese e na eficiência de síntese de proteína microbiana. Não houve diferença para o consumo de compostos nitrogenados totais, e nas excreções de compostos nitrogenados na urina, no balanço de nitrogênio e na eficiência de utilização do nitrogênio. Foi observado aumento na excreção de compostos nitrogenados no leite e nas fezes nos animais tratados com a ração controle quando comparados aos animais tratados com as dietas com ureia. Também foi observado aumento na produção de leite, e na produção de gordura e lactose nos animais tratados com a dieta controle quando comparados aos animais tratados com as dietas contendo ureia. Não houve diferença para as concentrações sanguíneas de glicose, ureia, e nitrogênio ureico. A utilização de ureia na alimentação de vacas em lactação, apesar de ter reduzido a produção de leite, não influenciou a produção de leite corrigida para 3,5% de gordura, e a sua composição. Nas condições em que os animais foram avaliados neste estudo não foi observada diferença no desempenho e metabolismo entre as vacas suplementadas com ureia, seja encapsulada ou não. / The aim was to evaluate the use of polymer-coated slow release urea (PCU) in rations for lactating cows by evaluating its effects on consumption and nutrient digestibility, ruminal fermentation, rumen microbial yield, production and milk composition, and concentrations of blood parameters. To perform this experiment were used 16 Holstein cows with average production of 30.0 kg/day, divided into four 4x4 balanced and contemporary latin squares, receiving the experimental diets: 1) Control (CT) diet without the addition of urea, 2) Feedgrade Urea (FGU), with the use of PCU 1.0% in the diet based on dry matter (DM), 3) PCU 1, with the use of PCU1 1.0% of the diet, based on DM, and 4) PCU 2 , with the use of 1.0% PCU2 in the diet, based on DM. The forage used was corn silage in a ratio of 50:50 (forage:concentrate ratio). Milk production (MP) and dry matter intake (DMI) were measured daily throughout the experimental period. The samples used to analyze the composition of milk were collected on the 16th day of each experimental period, and from the two daily milkings. Blood samples were collected in tubes vacuolated by vein puncture and/or coccygeal artery. The rumen fluid samples were collected with the use of esophageal probe three hours after the morning feeding. The digestibility was determined by means of the internal marker indigestible acid detergent fiber. There was no difference for DMI, organic matter, crude protein, ether extract, neutral detergent fiber and total digestible nutrients. There was a increase in the digestibility of crude protein and total digestible nutrients in animals treated with urea diets compared to animals fed the control diet. There was no effect on pH and ruminal ammonia. An increase in concentrations of total short-chain fatty acid and propionic acid was observed in animals treated with the control diet compared to animals fed diets with inclusion of urea. There was no change in acetate: propionate ratio and the molar ratio of short-chain fatty acids. There was no difference in the synthesis and efficiency of synthesis of microbial proteins. There was no difference in consumption of total nitrogen compounds, and nitrogen compounds excretion in urine, nitrogen balance and nitrogen use efficiency. There was an increase in the excretion of nitrogenous compounds in milk and feces in animals treated with the control diet compared to animals treated with urea rations. Was observed an increase in milk production and total fat and lactose production in animals treated with the control diets compared to animals treated with urea rations. There was no difference in blood concentrations of glucose, urea and urea nitrogen. The use of urea in the feeding of dairy cows, despite the lower milk production, did not influenced fat corrected milk yield (3,5%) and its composition. Under conditions in which animals were evaluated in this study there was no difference in performance and metabolism between cows supplemented with urea, polymer-coated slow release or not.
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Desempenho produtivo e resíduos no leite de vacas suplementadas com monensina sódica nas rações / Productive performance and milk residues in dairy cows supplemented of sodic monensin in the rations

Santos, Mayara Clepf Bailoni 16 December 2011 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar diferentes concentrações de monensina sódica na ração de vacas em lactação e seus efeitos sobre o consumo e digestibilidade aparente total da matéria seca e dos nutrientes, produção e composição do leite, fermentação ruminal, síntese de proteína microbiana, parâmetros sanguíneos e resíduos de monensina no leite. Foram utilizadas 12 vacas da raça Holandesa, distribuídas em três quadrados latinos 4x4 balanceados, alimentadas com as seguintes rações: 1) Controle (C), composto por ração basal sem adição de monensina, 2) Monensina 12 (M12), adição de 12 mg/kg MS de monensina na ração, adicionada ao concentrado, 3) Monensina 24 (M24), adição de 24 mg/kg MS de monensina na ração, adicionada ao concentrado e 4) Monensina 48 (M48), adição de 48 mg/kg MS de monensina, adicionada ao concentrado. A produção de leite e o consumo de matéria seca foram mensurados diariamente durante todo o período experimental. As amostras utilizadas para análise da composição do leite foram coletadas no 16o dia de cada período experimental, sendo provenientes das duas ordenhas diárias. As amostras de sangue foram coletadas em tubos vacuolizados por punção da veia e/ou artéria coccígea. As amostras de líquido ruminal foram coletadas com a utilização de sonda esofágica três horas após a alimentação matinal. A digestibilidade foi determinada por meio de indicador interno FDAi. Houve efeito linear decrescente do consumo de matéria seca, matéria orgânica, proteína bruta, extrato etéreo, carboidratos totais, fibra detergente neutro, carboidratos não fibrosos e nutrientes digestíveis totais. Não houve diferença na digestibilidade aparente total da matéria seca e dos nutrientes em função das rações experimentais, excetuando-se a digestibilidade aparente total da proteína bruta e fibra detergente neutro, que foram observados efeitos linear crescente e decrescente, respectivamente. Não houve efeito das rações experimentais sobre os valores de pH ruminal. A suplementação com monensina sódica nas dietas resultou em alteração da proporção molar de propionato no líquido ruminal, além de diminuir a relação acetato:propionato. As rações contendo monensina sódica apresentaram maior proporção molar de propionato e menor de acetato em relação à ração controle, e, de forma semelhante, apresentaram menor relação acetato:propionato. Não houve efeito das dietas experimentais nas excreções diárias totais de urina, de alantoína e de acido úrico na urina, e de derivados de purinas totais. Não houve diferença na porcentagem de alantoína nos derivados de purina, das purinas absorvidas e do nitrogênio microbiano para as rações experimentais. Foi observado aumento de produção de leite para as vacas alimentadas com as concentrações intermediárias de monensina sódica nas rações. Não houve efeito da adição de monensina sódica nas rações sobre os parâmetros sangüíneos glicose, colesterol total, proteína total, albumina, aspartato aminotransferase e &gamma;-glutamiltransferase. Foi observado efeito linear crescente com a adição de monensina sódica nas rações sobre a uréia e nitrogênio uréico do soro. Os resíduos de monensina sódica detectados no leite estão dentro do limite máximo estabelecido pela FAO/WHO. A utilização de monensina sódica nas rações de vacas leiteiras no terço médio de lactação influencia o desempenho produtivo dependendo da dose utilizada, e não resulta em resíduos no leite independentemente da dose utilizada. / This aim this study was evaluate the use of different concentrations of sodic monensin the feed of dairy cows and its effects on consumption and total apparent digestibility of dry matter and nutrients, milk yield and milk composition, ruminal fermentation, synthesis microbial protein, blood parameters and sodic monensis residues in milk. Twelve Holstein cows were allocated in three balanced Latin squares 4x4, and fed with the following rations: 1) control (C), basal diet without sodic monensin addition, 2) monensin 24 (M24), addition of 24 mg/kg DM of monensin in the ration, added to concentrate, and 3) monensin 48 (M48), addition of 48 mg/kg DM of monensin in the ration, added to concentrate. Milk yield and dry matter intake were measured daily throughout the experimental period. The samples used for analysis of milk composition were collected on the 16th day of each period, and from the two milkings. Blood samples were collected in vacuolated tubes by puncture or coccygeal vein or artery. Samples of rumen fluid were collected with use of esophageal probe three hours after the morning feeding. The digestibility was determined by means of an internal indicator iADF. There was linear effect dry matter intake, organic matter, crude protein, ether extract, total carbohydrates, neutral detergent fiber, non-fiber carbohydrates and total digestible nutrients. There was no difference on apparent total tract digestibility of dry matter, organic matter, ether extract, total carbohydrates, non-fiber carbohydrates and total digestible nutrient values observed for the experimental diets. There was no difference in total apparent digestibility of dry matter and nutrients depending on the experimental diets, except for the total apparent digestibility of crude protein and neutral detergent fiber, wich effects were observed linear ascending and descending, respectively. There was no effect for ruminal pH values. Supplementation with sodic monensin in the diets resulted inchanging the molar proportion of propionate in ruminal fluid while decreasing the acetate:propionate. The rations containing monensin had higher molar ratio of acetate propionate and smaller relation to the control diet and similary had a lower acetate:propionate ratio. There was no effect in total daily urine excretion of allantoin and uric acidin urine and total purine derivates. There was no difference in the percentage of allantoin in the purine derivates, absorbed purines and microbial nitrogen to the experimental diets. We observed increase in milk yield for cows fed the intermediate concentration of monensin in the feed. There was no effect of monensin in feed on the blood parameters glucose, total cholesterol, total protein, albumin, aspartate aminotransferase and &gamma;-glutamyltransferase. Increased linearly, with the addition of monensin in the feed on the urea and serum urea nitrogen. The detected residues of sodic monensin in milk was smaller that the maximum limit established for FAO/WHO. The use of monensin in diets cows in the middle third of lactation influences growth performance depending on the dose used, and does not result in residues in milk regardless of dose.
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Utilização de fontes nitrogenadas com diferentes taxas de degradabilidade em dietas à base de cana-de-açúcar para vacas leiteiras / Feeding nitrogen sources with different degradability rates in sugar cane based diets for dairy cows

Naves, Julianne de Rezende 17 December 2010 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da degradabilidade de fontes nitrogenadas em rações de vacas leiteiras, utilizando volumoso à base de cana-de-açúcar, sobre o consumo e digestibilidade dos nutrientes, fermentação ruminal, produção e composição do leite, composição da fração proteica do leite, e parâmetros sanguíneos. Foram utilizadas 12 vacas da raça Holandesa, agrupadas em três quadrados latinos balanceados 4x4, com período experimental de 21 dias, sendo nos 7 últimos dias as coletas. Os animais foram alimentados com rações isoproteicas (15,7% de PB): a) Controle - 66,25% PDR, 33,75 % PNDR, farelo de soja e ureia; b) Alta degradabilidade 71,33% PDR, 29,29% PNDR, farelo de soja e alta concentração de ureia (1,71% da MS); c) Média degradabilidade - 69,42% PDR, 31,21% PNDR, soja crua em grão como fonte proteica e d) Baixa degradabilidade 62,42% PDR, 37,57% PNDR, farelo de glúten de milho como fonte proteica. As amostras utilizadas para análise de composição do leite foram coletadas nos quatro últimos dias consecutivos de cada período experimental. As amostras de líquido ruminal foram coletadas por sonda esofágica três horas após a alimentação matinal. A digestibilidade foi determinada por meio de indicador interno FDAi. Houve aumento de consumo de extrato etéreo nas vacas alimentadas com a ração contendo grão de soja, fonte nitrogenada com média degradabilidade, em relação aos demais tratamentos. Houve redução na digestibilidade aparente total das proteínas nas rações de média degradabilidade. Não houve efeito das rações utilizadas nos valores de pH ruminal, três horas após a alimentação. Neste mesmo tempo, a concentração de nitrogênio amoniacal ruminal foi menor para as vacas que receberam grão de soja nas rações. Entre as rações nitrogenadas controle e as que possuem diferentes degradabilidades, a ração com grão de soja resultou em redução da produção de leite corrigida para 3,5% de gordura e produção de gordura. Houve aumento no teor e produção de proteína para a ração controle, dentre as demais. Os teores de proteína bruta no leite, nitrogênio não caseinoso e proteína verdadeira foram maiores para vacas alimentadas com ração controle. As concentrações de colesterol total e colesterol-HDL foram maiores para as vacas alimentadas com rações contendo grão de soja. As concentrações de ureia e nitrogênio ureico no soro foram menores nas dietas com grão de soja. Estas concentrações quando no leite foram semelhantes entre as rações utilizadas. Os parâmetros de síntese proteica não foram alterados com as rações experimentais. A utilização de fontes nitrogenadas com diferentes degradabilidades nas rações de vacas leiteiras, com volumoso cana-de-açúcar, não altera o consumo e o desempenho produtivo, mas altera o teor de proteína bruta e verdadeira do leite. O uso do grão de soja como fonte proteica reduz a digestibilidade aparente total da proteína. / This study was carried out to evaluate the effect of degradability of dietary protein sources for dairy cows, using sugar cane based diets on intake and nutrients digestibility, ruminal fermentation, milk yield and composition, milk protein fraction composition, and blood parameters. Twelve Holstein cows were allocated in three balanced latin square 4x4, with experimental period of 21 days and 7 last days for data collection. Animals were fed the following rations isoproteic (15,7% CP): a) control - 66,25% RPD, 33,75 % RUP, soybean meal and urea; b) high degradability - 71,33% RPD, 29,29% RUP, soybean meal and high concentration of urea ( 1,71% of DM); c) medium degradability - 69,42% RPD, 31,21% RUP, raw soybeans and, d) low degradability 62,42% RPD, 37,57% RUP, corn gluten meal as the protein source. Milk samples for composition analysis were collected during the last four consecutives days in each period. Ruminal fluid samples were collected using an esophageal probe three hours after the morning fedding. Digestibility was determined using ADFi as an internal indicator. There was an increase in ether extract intake in cows fed raw soybean ration, compared with other treatments. It was observed a reduction in apparent digestibility of CP in the diets of medium degradability. It was not observed effects of treatments in ruminal pH, however, concentration of ruminal ammonia was lower for cows fed whole soybeans. Cows fed raw soybean produced less 3,5% fat milk and lower fat yield. Milk crude protein and protein yield was higher for cows fed control diet. Milk crude protein, non-casein nitrogen and true protein were higher for cows fed control diet. Concentrations of total cholesterol and cholesterol-HDL were higher for cows that received soybean, compared with the others treatments. Concentrations of urea and serum urea nitrogen were lower in cows fed soybean ration. The concentrations of urea and milk urea nitrogen were similar between the treatments. Feeding nitrogen sources with different degradability rates in sugar cane based diets for dairy cows not change intake and production performance but change milk crude protein and true protein. Feeding soybean as protein source decreases protein total apparent digestibility.
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Substituição do milho em grãos por subprodutos da agroindústria na ração de vacas leiteiras em confinamento / Substitution of Byproducts for Corn Grain in Confined Lactating Cows Diets

Pedroso, Alexandre Mendonça 06 September 2006 (has links)
Com o intuito de avaliar a substituição do milho em grãos por alimentos alternativos em rações de vacas em lactação, foram conduzidos três experimentos iguais, em que a única diferença foi o alimento testado: No experimento 1 avaliou-se a inclusão do farelo de glúten de milho 21 (FGM-21) em três níveis (0, 10 e 20% da MS) em substituição ao milho moído das rações. A ingestão diária de MS (21,19 kg/an), a produção de leite (24,88 kg/an), a produção de leite corrigido para 3,5% de gordura (25,34 kg/an), o teor de gordura (3,62%), e o teor de sólidos totais (11,86%) não foram afetados pelos tratamentos (P>0,05). A inclusão do FGM-21 afetou os teores de proteína e lactose do leite e a concentração de nitrogênio uréico do leite (P>0,05). No experimento 2 avaliou-se a inclusão da casca de soja (CS) em três níveis (0, 10 e 20% da MS) em substituição ao milho moído das rações. A inclusão da CS não afetou o consumo de matéria seca (22,84 kg/d), nem a produção de leite (28,33 kg/d) e produção de leite corrigido para gordura (28,48 kd/d) (P>0,05). No entanto a inclusão do subproduto aumentou linearmente a produção total de gordura (P<0,05) e a concentração de nitrogênio uréico (P<0,01) no leite. No experimento 3 avaliou-se a inclusão do farelo de trigo (FT) em três níveis (0, 10 e 20% da MS) em substituição ao milho moído das rações. A inclusão do FT reduziu (P<0,05) o consumo de matéria seca (média de 22,20 kg/d) e a produção de leite (P<0,01) (média de 31,65 kg/d), a produção de leite corrigido para 3,5% de gordura (média de 27,44 kg/d), a produção de proteína, gordura e lactose do leite (P<0,05), e consequentemente, a produção de sólidos totais do leite (P<0,05). No entanto os teores dos componentes do leite não foram afetados pelos tratamentos. A inclusão do subproduto causou aumento no teor de nitrogênio uréico no leite (P<0,01). / Four identical experiments were conducted to evaluate the substitution of some byproducts for corn grain in confined lactating cows diets. The only source of variation among them was the byproduct tested. In trial 1 the inclusion of three doses of corn gluten feed (FGM-21) (0, 10 and 20% DM) in substitution for ground corn was evaluated. Treatments did not affect (P>0.10) daily dry matter intake (DMI) (21.19 kg/cow), milk yield (24.88 kg/cow), 3,5% fat corrected milk yield (FCM) (25.34 kg/cow), milk fat content (3.62%), and milk total solids (11.86%). Inclusion of corn gluten feed affected milk protein, lactose and urea concentrations (P<0.05). In trial 2 the inclusion of three doses of soy hulls (0, 10 and 20% DM) in substitution for ground corn was evaluated. Inclusion of soy hulls had no effect on daily dry matter intake (DMI) (22.84 kg/d), milk yield (28.33 kg/d) or fat corrected milk (FCM) yield (28.48 kd/d) (P>0.05). However, inclusion of CS linearly increased total milk fat yield (P<0,05) and linearly decreased MUN (P<0,01). In trial 3 the inclusion of three doses of wheat middlings (FT) (0, 10 and 20% DM) in substitution for ground corn was evaluated. Inclusion of FT reduced (P<0,05) dry matter intake (22.20 kg/d average) and milk yield (P<0,01) (31.65 kg/d average), FCM yield (27.44 kg/d average), total milk fat, protein and lactose, and milk total solids (P<0,05). Milk components concentration was not affected by treatments. Inclusion of the byproduct increased MUN concentration (P<0,01).

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