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Estudos Relacionados à Mucosite Oral e sua Repercussão em Pacientes Jovens com CâncerFARIA, Andreza Barkokebas Santos de 31 January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / Introdução: Apesar da mucosite oral ser descrita como a complicação oral mais freqüentemente associada à terapia antineoplásica pouco se sabe sobre sua etiologia e a influência na qualidade de vida dos pacientes.
Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a soroprevalência de herpes vírus HSV -1, EBV e CMV e a presença e severidade da mucosite oral em crianças com diagnóstico de Leucemia Linfóide Aguda (LLA) bem como avaliar o impacto da mucosite oral na qualidade de vida dos pacientes jovens diagnosticados com câncer, que desenvolveram mucosite oral quimio e/ou radio-induzida.
Métodos: No primeiro estudo, noventa e dois pacientes diagnosticados com LLA foram avaliados. A classificação da intensidade da mucosite foi realizada de acordo com os critérios de toxicidade estabelecidos pelo National Cancer Institute. No segundo, o grupo foi composto por uma amostra de 60 pacientes, com idade entre 14 e 20 anos, diagnosticados com câncer, que desenvolveram mucosite oral durante o tratamento. Foi utilizado o instrumento Oral Health Impact Profile (OHIP-14), composto por sete dimensões: limitação funcional, dor física, desconforto psicológico, deficiência física, deficiência psicológica, inabilidade social e incapacidade.
Resultados: 70,7% dos pacientes apresentaram mucosite no 7 º dia e, destes, 60% foram classificados como grau I e 40% como grau II; dos 92 indivíduos testados, 59 (64,1%) apresentaram anticorpos para HSV-1, 57 (62%) para o EBV, 75 (81,5%) para CMV_IgG e 21 (22,8%) para CMV_IgM. Utilizando o modelo de regressão logística, a presença de HSV - 1 foi 4,10 vezes maior na mucosite de Grau II do que no grau I (p = 0,03). No segundo estudo, a dor física atingiu a maior pontuação (pior qualidade de vida) entre as dimensões estudadas 60,8 % (292/480), seguida por limitação física 52,7% (253/480) e desconforto psicológico 50,8 % (244/480). Houve diferença estatisticamente significante em relação a sexo (p=0,021) para a dor física, com maior impacto entre os pacientes do sexo masculino
Conclusão: Com base nos resultados deste estudo, foi possível concluir que a infecção pelo vírus da herpes HSV -1, EBV e CMV é ubíquota na população estudada e que HSV- 1 pode ser um fator de risco para o agravamento da gravidade da mucosite. Por outro lado,a mucosite oral é um importante efeito colateral agudo que resulta em diminuição da qualidade de vida dos pacientes com câncer.
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Mortalidade por leucemia linfoide aguda : resultados de uma coorte de 35 anos na Região Nordeste do BrasilViana, Simone Santana 13 November 2015 (has links)
Não informado / A leucemia linfoide aguda (LLA) é a neoplasia mais comum da infância. Protocolos terapêuticos multicêntricos, tornaram a LLA uma doença curável. As taxas de cura chegam a aproximadamente 90% nos países desenvolvidos. No entanto, estes resultados não se repetem em países em desenvolvimento, onde vivem mais de 80% das crianças afetadas pela doença e nos quais as taxas de sobrevida, muitas vezes, não atingem 35%. OBJETIVO Avaliar a tendência secular da mortalidade por LLA em crianças que vivem em Sergipe, estado da região nordeste do Brasil, e sua associação com variáveis metabólicas e as relacionadas ao nível socioeconômico.MÉTODO.Foram avaliados pacientes que tinham menos de 19 anos de idade e que foram tratados no serviço de referência do estado de Sergipe. A amostra foi composta por dois grupos de pacientes do serviço público de saúde: pacientes tratados 1980-2004 (coorte A) e 2005-2014 (coorte B). Os resultados foram comparados com os de pacientes tratados em um serviço privado para o tratamento do câncer pediátrico disponíveis na região, de 2005 a 2014 (coorte C). Duas categorias de variáveis foram consideradas neste estudo: biológica e socioeconômica. Em 111 pacientes foram coletados exames laboratoriais durante a fase de indução da remissão, nos dias de quimioterapia programados: glicemia no primeiro (D1), oitavo (D8), décimo quinto (D15), vigésimo segundo (D22), vigésimo oitavo (D28) e quadragésimo segundo (D42) dias de tratamento; as transaminases hepáticas estudadas foram alanina amino transaminase (ALT) e aspartato amino transaminase (AST) e os lipídeos séricos foram colesterol total e triglicérides, os quais, juntamente com amilase pancreática sérica, foram avaliados nos primeiro (D1) e no último dia da indução da remissão. (D42). RESULTADOS. Foram analisados 412 pacientes, que foram divididos em três coortes (coorte A: 287 pacientes, coorte B: 106 pacientes e coorte C: 19 pacientes). As taxas de mortalidade para as três coortes foram significativamente diferentes: 57,5% no grupo A, 45,3% no grupo B e 26,3% no grupo C (p = 0,006). A mortalidade durante a indução em coorte B foi de 22,6%, enquanto no grupo C não ocorreram óbitos durante esta fase (p = 0,041). Os pacientes que vivem em áreas rurais tiveram maiores taxas de mortalidade (p = 0,036) Em 112 pacientes foram avaliados a relação entre as alterações da glicemia, lipídeos séricos e transaminases hepáticas e sua relação com mortalidade nas fases de indução e pós-indução. Não foi encontrada nenhuma relação significativa entre óbitos na fase de IR e alterações das enzimas hepáticas ou presença de hiperglicemia, porém a proporção de óbitos na fase pós-indução foi mais elevada entre os pacientes que apresentaram hiperglicemia na indução da remissão (p=0,025).CONCLUSÃO: A redução das mortes por infecção durante a indução parece ser o ponto de partida para melhorar as chances de crianças e adolescentes com ALL em qualquer lugar do mundo
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Polimorfismos genéticos, susceptibilidade e resposta ao tratamento em crianças portadoras de leucemia linfoblástica aguda / Genetic polymorphisms, susceptibility and treatment outcome in children with acute lymphoblastic leukemiaAndrade, Vanessa da Silva Silveira 04 August 2006 (has links)
As leucemias constituem o câncer mais comum da infância, representando 30% de todas as neoplasias infantis. Dentre elas, a leucemia linfoblástica aguda (LLA) é a mais freqüente, atingindo 75% dos casos pediátricos de leucemias. A ocorrência da LLA tem sido relacionada com a exposição a alguns fatores ambientais (químico, físico e biológicos) e maternos (uso de drogas e dieta) tanto no desenvolvimento intra-útero como após o nascimento. No entanto, o processo de leucemogênese, particularmente com relação à importância da susceptibilidade genética herdade e fatores ambientais, ainda não foi elucidado. As enzimas do citocromo P450 (CYP), assim como outras enzimas das fases I e II do metabolismo estão envolvidas na biotransformação de uma variedade de xenobióticos presentes na alimentação, no cigarro, nas drogas, nas bebidas alcoólicas e nos poluentes ambientais. Polimorfismos em genes responsáveis por codificar essas enzimas de metabolismo têm sido associados com um aumento na susceptibilidade a diferentes tipos de câncer e a doenças hematológicas em adultos e crianças. Similarmente, a capacidade diferencial de crianças portadoras de leucemia aguda para metabolizar carcinógenos e drogas quimioterápicas, a qual é influenciada pelos polimorfismos dos genes que codificam enzimas de metabolização, podem modificar a resposta à terapia. Sendo assim, é importante a realização de investigações epidemiológicas moleculares em crianças portadoras de leucemia, pois estes estudos poderão fornecer informações sobre a etiologia e os mecanismos que levam a esta doença, e sobre as respostas adversas ou inadequadas a certos agentes terapêuticos, com o intuito de buscar tratamentos mais específicos e eficazes. O presente trabalho teve por objetivo estimar a freqüência dos polimorfismos dos genes CYP2D6, EPHX1, MPO (responsáveis pelo metabolismo de xenobióticos) e TS (associado à síntese de DNA) e investigar a associação destes polimorfismos com o efeito do tratamento quimioterápico. Foram genotipados através da técnica de PCR-RFLP 132 pacientes portadores de LLA e 300 indivíduos controles. Analisando o gene CYP2D6 foi observada uma prevalência significante do alelo CYP2D6*3 no grupo dos pacientes. Em relação ao gene EPHX1, o alelo polimórfico *2 foi mais freqüente no grupo de indivíduos controles, assim como a repetição tripla (3R) do gene TS. O genótipo heterozigoto para o gene TS e o homozigoto selvagem para o gene MPO foram mais freqüentes em indivíduos do sexo feminino, sugerindo uma associação destes genótipos com o sexo. Não foi encontrada nenhuma associação dos polimorfismos estudados com a resposta ao tratamento quimioterápico. Com base nestes dados, é possível sugerir uma associação destes polimorfismos com a susceptibilidade ao desenvolvimento da LLA, destacando a importância da sua determinação para o prognóstico bem como para o caráter preventivo relacionado ao risco aumentado de doenças associadas à exposição ambiental. / The leukemias are the most common type of cancer in children, representing above 30% of all the pediatric malignancies. Among them, the acute lymphoblastic leukemia (ALL) is the most frequent, with a percentage of 75% of the total pediatric cases of leukemia. Its occurrence is closely related to the exposure to chemical, physical and biological environmental factors and so maternal factors either, such as drugs, alcohol even in the uterine phase or after birth. Despite all the investigations made until now, little is known about the leucemogenous process, in particular about the importance of herdable genetic susceptibility and environmental factors. The citochrome P450 enzymes, as well as other phase I and II enzymes are involved on the biotransformation process of a huge variety of xenobiotics on food, smoke, alcohol, drugs and chemical poluents. Polymorphisms on these genes have been associated to the increased susceptibility to different kind of adult cancers and hematological diseases in adults and child. Similarly, the differential capacity of children with ALL to metabolize carcinogen compounds and chemotherapy drugs, witch is influenced by polymorphisms on genes that encode metabolizing enzymes, can modify the individual risk of relapse and therapy response. Thus, molecular epidemiological investigations in children with acute leukemia became so important to help clinicians answer questions about the etiology and the right mechanisms that induce this malignance and about the adverse responses to therapy found in huge number of patients, trying to reach more specific treatments. So, the present study objective is to evaluate the polymorphism frequency on the following genes CYP2D6, EPHX1 and MPO (xenobiotic metabolizing genes) and TS gene (DNA synthesis) in patients with ALL and in controls individuals. We analyzed 132 patients and 300 health controls by PCR-RFLP technique. The CYP2D6*3 variant was more frequent on the case group. The EPHX1*2 and the triple repeat (3R) of TS gene were more frequent on the control group. The heterozygous genotype for the TS gene and the homozygous for the MPO gene were more prevalent on the female group, suggesting an association of these polymorphisms with the gender. We did not find any association with the studied polymorphisms and the response to therapy. Beyond these data, is it possible to suggest an association of these polymorphisms and the leukemia development susceptibility, emphasizing the importance of the polymorphism determination for prognosis and for the prevention, related to the increased risk of the diseases related to environmental exposure.
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Fatores de risco para mucosite bucal em pacientes com leucemia linfóide aguda submetidos a diferentes protocolos de tratamento / Risk factors to oral mucositis in patients with acute limphoblastic leukemia submitted to different treatment protocolsFigliolia, Suzana Luzia Coelho 30 November 2006 (has links)
A mucosite bucal está entre as principais complicações decorrentes do tratamento antineoplásico em pacientes com leucemia linfóide aguda (LLA). Entre os fatores de risco para sua ocorrência destacam-se a idade, o gênero e a leucometria inicial, além das drogas quimioterápicas com comprovada ação estomatotóxicas. O objetivo deste estudo foi investigar a prevalência e os fatores de risco para a mucosite bucal em pacientes com LLA submetidos a diferentes protocolos de tratamento quimioterápicos. Um total de 169 prontuários clínicos de pacientes oncológicos pediátricos submetidos a diferentes protocolos de tratamento para LLA no Setor de Oncologia Pediátrica do Hospital Infantil Darcy Vargas, na cidade de São Paulo, no período compreendido entre 1994 a 2005 foram, retrospectivamente, avaliados. Os dados demográficos (idade e gênero) e clínicos (leucometria inicial, protocolo de tratamento a que foi submetido, evolução, ocorrência de mucosite e outras lesões bucais) foram registrados. A associação da mucosite bucal com as variáveis clínicas e demográficas foi obtida pelos testes do qui-quadrado e análise de regressão logística multivariada. Os resultados demonstraram uma freqüência de mucosite bucal em 46% dos pacientes oncológicos pediátricos com LLA sem correlação estatisticamente significativa entre sua ocorrência e o gênero (p=0,08), a idade (p=0,33) e a leucometria inicial (p=0,34). Na análise multivariada o protocolo de tratamento do grupo Berlim- Frankfurt-Munique de 1995 (ALL-BFM 95), de acordo com as variáveis avaliadas neste estudo, mostrou ser o fator mais significativo (p=0,009) para a ocorrência da mucosite bucal. Esses resultados fortemente sugerem uma maior estomatotoxicidade do protocolo ALL-BFM 95 comprovadas pela maior freqüência de mucosite bucal nos pacientes ontológicos pediátricos com LLA. Portanto, concluímos que a mucosite bucal deveria ser sistematicamente analisada nos centros especializados no tratamento da LLA que adotam diferentes protocolos de tratamento, visando não somente contribuir com a análise do grau de toxicidade das drogas quimioterápicas, mas principalmente, melhorar a qualidade de vida do paciente com base em condutas terapêuticas e profiláticas mais efetivas na prevenção de sua ocorrência. / Oral mucositis is one of the main complications secondary to antineoplastic treatment in patients with acute lymphoblastic leukemia (ALL). The risk factors for its occurrence include age, gender and initial leukocyte count, besides chemotherapeutic drugs with known stomatotoxic action. This study investigated the prevalence and risk factors to oral mucositis in patients with ALL submitted to different chemotherapeutic treatment protocols. A total of 169 clinical records of pediatric oncology patients submitted to different treatment protocols for ALL at the Pediatric Oncology Sector of the Child Hospital Darcy Vargas, in the city of São Paulo, in the period 1994 to 2005 were retrospectively evaluated. Demographic (age and gender) and clinical data (initial leukocyte count, treatment protocol adopted, evolution, occurrence of mucositis and other oral lesions) were recorded. The association of oral mucositis with the clinical and demographic variables was assessed by the chi-square test and multivariate logistic regression analysis. The results demonstrated occurrence of oral mucositis in 46% of pediatric oncology patients with ALL, without statistically significant correlation between its occurrence and gender (p=0.08), age (p=0.33) and initial leukocyte count (p=0.34). Multivariate analysis revealed that the Berlin-Frankfurt-Munich protocol of 1995 (ALL-BFM 95) was the most significant factor (p=0.009) to the occurrence of oral mucositis according to the variables evaluated in this study. These results strongly suggest the greater stomatotoxic effect of the ALL-BFM 95 protocol, as demonstrated by the higher frequency of oral mucositis in pediatric oncology patients with ALL. Thus, it may be concluded that oral mucositis should be systematically analyzed in centers specialized in the treatment of ALL adopting different treatment protocols, with a view to contribute to analysis of the degree of toxicity of chemotherapeutic drugs and mainly to improve the quality of life of patients on the basis of more effective therapeutic and prophylactic approaches for prevention of its occurrence.
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Avaliação dos Efeitos Antineoplásicos da Zebularina em Linhagens Pediátricas de Leucemia Linfoide Aguda. / Evaluation of Antineoplastic Effects of Zebularine on Childhood Acute Lymphoblastic Leukemia Cell Lines.Andrade, Augusto Faria 26 March 2012 (has links)
A leucemia linfóide aguda (LLA) é a neoplasia hematológica mais comum na infância e representa uma doença heterogênea em relação à biologia e ao prognóstico e seu tratamento consiste principalmente em quimioterapia. Apesar dos avanços no tratamento, cerca de 20% dos pacientes apresentam recaída da doença e/ou óbito indicando a necessidade de terapias diferenciadas para esse grupo. Recentemente, drogas epigenéticas como inibidores de DNA metiltransferases (iDNMTs) tem mostrado efeitos anti-neoplásicos promissores para o tratamento de diversos tipos de neoplasias incluindo a LLA. Nos tumores, a hipermetilação gênica é encontrada em vários genes, incluindo genes de reparo do DNA, reguladores do ciclo celular e apoptose. Sendo assim, drogas desmetilantes estão sendo apontadas como promissores agentes para o tratamento do câncer. A Zebularina (ZB) é um iDNMT análogo de citidina que inibe a metilação do DNA. Esta droga tem mostrado resultados animadores para o tratamento de diversas neoplasias, incluindo glioblastoma, leucemia mielóide aguda, câncer de mama, próstata e outros. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do tratamento com a ZB, associada ou não à quimioterápicos, em linhagens celulares pediátricas de LLA, por meio de ensaios funcionais como proliferação celular, capacidade clonogênica, apoptose e ciclo celular. Além disso, foi analisada a capacidade desmetilante da droga e a expressão dos genes DNMT1, DNMT3a e DNMT3b após o tratamento com a ZB. A ZB inibiu a proliferação celular de maneira dose e tempo-dependente e agiu sinergicamente quando combinada com o MTX em ambas as linhagens. Ela também diminuiu a capacidade clonogênica e aumentou a taxa de apoptose nas duas linhagens estudadas. Além disso, o tratamento com ZB causou uma parada na fase S do ciclo celular na linhagem ReH. A ZB foi capaz de desmetilar parcialmente o gene AhR e reduzir a expressão dos genes DNMT1, DNMT3a e DNMT3b. Todos os dados encontrados no presente trabalho sugerem que as drogas desmetilantes podem ser interessantes agentes para o tratamento da LLA pediátrica. / Acute lymphoblastic leukemia (ALL) is the most common hematologic malignancy in childhood and represents a heterogeneous disease regarding its biology and prognosis. Its treatment consists mainly of chemotherapy. Despite advances in treatment, about 20% of patients experience disease recurrence and/or death indicating the need for differentiated therapies for this group. Recently, epigenetic drugs such as DNA methyltransferases inhibitors (iDNMTs) has shown antineoplastic and promising results for several types of tumors including ALL. Gene hypermethylation is found in several genes in tumors cells, including genes responsible for DNA repair, cell cycle and apoptosis regulators. Therefore, demethylating agents may be promising agents for cancer treatment. Zebularine (ZB) an iDNMT is a cytidine analogue that inhibits DNA methylation. This drug has shown promising results for the treatment of many cancers, including glioblastoma, acute myeloid leukemia, breast and prostate cancer and others. The aim of this study was to evaluate the effects of ZB treatment, associated or not with chemotherapeutic agents, in childhood ALL cell lines through functional tests such as cell proliferation, clonogenic capacity, apoptosis and cell cycle. In addition, we examined the demethylating ability of ZB and the expression of DNMT1, DNMT3a and DNMT3b genes after treatment with this agent. ZB inhibited cell proliferation in a dose- and time-dependent manner and showed synergistic effects when combined with MTX in both cell lines. ZB treatment also reduced clonogenic capacity and increased the number of apoptotic cells in both cell lines studied. Furthermore, treatment with ZB caused an S phase cell cycle arrest in ReH cell line. ZB was able to partially demethylate AhR gene and reduce the expression of genes DNMT1, DNMT3a and DNMT3b. These results suggest that demethylating drugs may be interesting agents for the treatment of childhood ALL.
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Leucemia linfóide aguda na infância: A Importância do diagnóstico citogenético convencional como fator prognósticoMinasi, Lysa Bernardes 16 March 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-03-16 / The acute lymphoblastic leukemia (ALL) is considered the result of abnormalities
occurring in a progenitor cell of the lympho hematopoietic system. The abnormalities
modify the program of cell differentiation, determining a proliferative advantage of
leukemic clone on the other cells of hematopoietic tissue. The leukemia-free survival
for more than five years, which is considered as criterion of cure for the disease in
recent years has been approximately 80%. In the infant population the ALL is five times
more incidents than the LMA, and is the cause of approximately 3/4 of all children
diagnosed with leukemia. In ALL, 60% to 75% of patients present numerical
abnormalities on the chromosomal batch, such as hiperdiploidia or hipodiploidia, or
structural, such as translocations and deletions. Karyotypic changes are associated with
recurrent clinical characteristics and prognostic measures. In this study, the cytogenetic
evaluation was performed for all 22 patients included in the study. These patients were
diagnosed at Hospital Araújo Jorge / ACCG and the Santa Casa de Misericórdia de
Goiânia, in the period of March to December of 2008. Samples of bone marrow or
peripheral blood were sent to the Laboratory of Human Cytogenetics and Molecular
Genetics (Lagen) of SuLeide / SES / GO for cytogenetic analysis. Cytogenetic
evaluation in 58% of karyotypes that was carried out had changed. We observed the
presence of numerical changes, as hyperdiploid, near-haploid and trisomy of
chromosome 21 and structural which are represented as follows:
46,XX,4q+/46,XX,t(q1;q4), 46,XX,t(10;14)(q22;q32),
46,XY,del(16q22)/46,XY,del(6q26)/Hyperdiploid, 46,XX/46,XX,del(8)(q21.2-22)/
Hyperdiploid,
46,XY,t(7;12)(q34;q22);del(10qter)/46,XY,t(7;12)(q34;q22)/46,XY,t(4;8)(q31.2;q23)/4
6,XY,t(12;16)(q24.1;q23)/Near-haploid, 46,XX,del(17q25),
46,XY,t(7;12)(q35;p11),+21. The morphologic remission of patients studied in twenty
eighth day of induction treatment (D+28) was obtained in all cases. A Minimal Residual
Disease (MRD) was positive in 14% of the cases. The patients were stratified into two
groups at risk of relapse according to the protocol GBTL1 ALL-99: low risk of relapse
(55%) and high risk of relapse (45%). Most of the chromosomal changes have not been
described so far, therefore there is a certain limitation on the definition of the prognosis.
The correlation between the cytogenetic findings and clinical and laboratory characteristics was established, demonstrating the importance of doing it to infer about
the prognosis. / A leucemia linfóide aguda é considerada o resultado de anormalidades ocorrendo em
uma célula progenitora do sistema linfo-hematopoético. As anormalidades modificam o
programa de diferenciação celular, determinando uma vantagem proliferativa do clone
leucêmico sobre as demais células do tecido hematopoético. A sobrevida livre de
leucemia por mais de cinco anos, que é considerada como critério de cura para a
doença, nos últimos anos, tem sido de aproximadamente 80%. Na população infantil a
LLA é cinco vezes mais incidente do que a LMA, sendo a causa de aproximadamente
3/4 de todo o diagnóstico de leucemia infantil. Na LLA, entre 60% a 75% dos pacientes
apresentam anormalidades numéricas do lote cromossômico, como a hiperdiploidia ou
hipodiploidia, ou estruturais, como translocações e deleções. As alterações cariotípicas
recorrentes estão associadas a características clínicas e prognósticas específicas. Neste
estudo, a avaliação citogenética foi realizada para todos os 22 pacientes incluídos no
estudo. Tais pacientes foram diagnosticados no Hospital Araújo Jorge/ACCG e na
Santa Casa de Misericórdia de Goiânia, no período de março a dezembro de 2008. As
amostras de medula óssea ou sangue periférico foram enviadas ao Laboratório de
Citogenética Humana e Genética Molecular (LaGene) da SuLeide/SES/GO para análise
citogenética. Na avaliação citogenética 58% dos cariótipos realizados apresentavam-se
alterados. Foram observadas a presença de alterações numéricas, como hiperdiploidias,
near-haploidia e trissomia do cromossomo 21 e estruturais representadas a seguir:
46,XX,4q+/46,XX,t(q1;q4), 46,XX,t(10;14)(q22;q32),
46,XY,del(16q22)/46,XY,del(6q26)/Hiperdiploidia, 46,XX/46,XX,del(8)(q21.2-22)/
Hiperdiploidia
46,XY,t(7;12)(q34;q22);del(10qter)/46,XY,t(7;12)(q34;q22)/46,XY,t(4;8)(q31.2;q23)/4
6,XY,t(12;16)(q24.1;q23)/Near-haploidia, 46,XX,del(17q25),
46,XY,t(7;12)(q35;p11),+21. A remissão morfológica dos pacientes estudados no
vigésimo oitavo dia da indução do tratamento (D+28) foi obtida em todos os casos. A
Doença Residual Mínima (DRM) foi positiva em 14% dos casos. Os pacientes foram
estratificados em dois grupos de risco de recaída de acordo com o protocolo GBTL1
LLA-99: baixo risco de recaída (55%) e alto risco de recaída (45%). A maioria das
alterações cromossômicas ainda não foram descritas até o momento, havendo portanto
uma certa limitação quanto a definição do prognóstico. A correlação entre os achados
citogenéticos e características clínico-laboratórias foi estabelecida, demonstrando a
importância de fazê-la para inferir a respeito do prognóstico.
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Estudo da expressão dos genes de classe I das histonas desacetilases (HDACs 1,2,3 e 8) em Leucemia Linfóide Aguda de crianças e adolescentes / Class 1 Histone Deacetylases Gene Expression in Childhood Acute Lymphoblastic LeukemiaMoreno, Daniel Antunes 15 May 2008 (has links)
A Leucemia Linfóide Aguda (LLA) é uma doença heterogênea em relação à biologia e ao prognóstico. Além de alterações genéticas, anormalidades epigenéticas, estão estreitamente relacionadas ao processo de carcinogênese e entre os mecanismos epigenéticos, a acetilação das histonas é um componente essencial para a regulação da estrutura da cromatina e atividade transcricional. Esse processo é mediado pelas histonas acetiltransferases (HATs). Por outro lado, a desacetilação, por meio das histonas desacetilases (HDACs), está relacionada à condensação da cromatina e repressão transcricional. A expressão anormal das HDACs tem sido associada ao processo de leucemogênese, revelando ser uma área promissora na caracterização de grupos de risco e tratamento do câncer. Os objetivos deste trabalho foram avaliar a expressão dos genes da classe I de HDACs (HDAC 1, 2, 3 e 8), correlacionar os resultados com as características clínicas e de prognóstico (idade, gênero, grupo de risco, contagem inicial de blastos, imunofenótipo, resposta ao tratamento, doença residual mínima nos dias 14 e 18 e a sobrevida livre de eventos) em 46 amostras consecutivas de medula óssea de crianças e adolescentes portadores de LLA; comparar e correlacionar a expressão dos genes estudados entre as amostras de pacientes portadores LLA e 10 amostras de medula óssea sem doença hematológica. A análise da expressão gênica foi realizada através da técnica de PCR em Tempo Real pelo método TaqMan®. Foi observado um aumento da expressão do gene HDAC1 nas amostras dos pacientes bons respondedores ao ix tratamento. O gene HDAC2 foi mais expresso no grupo de pacientes do gênero masculino (p=0,038). Esse gene também mostrou uma expressão aumentada nos pacientes de alto risco (p=0,060) e com sobrevida menor (p=0,065), entretanto os valores encontrados não foram estatisticamente significativos. Além disso, foi observada uma expressão aumentada dos genes HDAC2 (p=0,007), HDAC3 (p=0,014) e HDAC8 (p=0,002) em amostras de pacientes com LLA quando comparadas às amostras de medula óssea sem doença hematológica. Houve correlação entre a expressão de todos os genes de classe I das HDACs, exceto entre HDAC1 e HDAC8. Os resultados obtidos nesse trabalho sugerem que as HDACs de classe I, podem representar importantes alvos para futuros estudos em LLA, no entanto são necessários de testes funcionais para confirmar estes resultados. / Acute Lymphoblastic Leukemia (ALL) is a heterogeneous disease with distinct biologic and prognostic groups. In addition to genetic alterations, epigenetic processes play an important role in carcinogenesis, among which histone acetylation/deacetylation is crucial for chromatin modulation structure and transcriptional activity. Histone acetylation is regulated by the enzyme histone acetyl transferases (HATs). On the other hand, the deacetylation process is regulated by histone deacetylases (HDACs) enzymes, which is associated with the chromatin condensation and transcriptional repression. Abnormal expression of HDACs is a common feature of cancer and has revealed a promising field to stratify cancer treatment and risk classification. The investigation of these expression profiles may represent an important clinical factor for diagnosis and management of hematological malignances. The objectives of the present study were to analyze the expression profile of the class 1 HDACs (HDAC1, 2, 3 and 8) genes in bone marrow samples obtained from 46 childhood ALL samples, to correlate the results with prognostic and clinical features (age, gender, risk group, immunophenotype, treatment response, minimal residual disease and event free survival) of the patients; to evaluated differences in gene expression between ALL samples and 10 bone marrow samples without hematological disease and to verify the correlation of these genes. The gene expression analysis were made using xi TaqMan real-time polymerase chain reaction. A higher expression of HDAC1 in patients with better treatment response was observed. The HDAC2 showed a higher expression in male gender (p=0,038). HDAC2 also showed a higher expression for higher risk (p=0,060) and lower survival patients (p=0,065), however the statistical analysis did not show significant results. Furthermore, there was a higher expression of HDAC2 (p=0,007), HDAC3 (p=0,014) and HDAC8 (p=0,002) in ALL samples when compared to healthy donors. Class I HDACs showed correlation in gene expression, except for HDAC1 and HDAC8. These results suggest that class I HDACs can represent important targets for ALL research; however, it is necessary to perform functional investigation to confirm these results.
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Fatores de risco para mucosite bucal em pacientes com leucemia linfóide aguda submetidos a diferentes protocolos de tratamento / Risk factors to oral mucositis in patients with acute limphoblastic leukemia submitted to different treatment protocolsSuzana Luzia Coelho Figliolia 30 November 2006 (has links)
A mucosite bucal está entre as principais complicações decorrentes do tratamento antineoplásico em pacientes com leucemia linfóide aguda (LLA). Entre os fatores de risco para sua ocorrência destacam-se a idade, o gênero e a leucometria inicial, além das drogas quimioterápicas com comprovada ação estomatotóxicas. O objetivo deste estudo foi investigar a prevalência e os fatores de risco para a mucosite bucal em pacientes com LLA submetidos a diferentes protocolos de tratamento quimioterápicos. Um total de 169 prontuários clínicos de pacientes oncológicos pediátricos submetidos a diferentes protocolos de tratamento para LLA no Setor de Oncologia Pediátrica do Hospital Infantil Darcy Vargas, na cidade de São Paulo, no período compreendido entre 1994 a 2005 foram, retrospectivamente, avaliados. Os dados demográficos (idade e gênero) e clínicos (leucometria inicial, protocolo de tratamento a que foi submetido, evolução, ocorrência de mucosite e outras lesões bucais) foram registrados. A associação da mucosite bucal com as variáveis clínicas e demográficas foi obtida pelos testes do qui-quadrado e análise de regressão logística multivariada. Os resultados demonstraram uma freqüência de mucosite bucal em 46% dos pacientes oncológicos pediátricos com LLA sem correlação estatisticamente significativa entre sua ocorrência e o gênero (p=0,08), a idade (p=0,33) e a leucometria inicial (p=0,34). Na análise multivariada o protocolo de tratamento do grupo Berlim- Frankfurt-Munique de 1995 (ALL-BFM 95), de acordo com as variáveis avaliadas neste estudo, mostrou ser o fator mais significativo (p=0,009) para a ocorrência da mucosite bucal. Esses resultados fortemente sugerem uma maior estomatotoxicidade do protocolo ALL-BFM 95 comprovadas pela maior freqüência de mucosite bucal nos pacientes ontológicos pediátricos com LLA. Portanto, concluímos que a mucosite bucal deveria ser sistematicamente analisada nos centros especializados no tratamento da LLA que adotam diferentes protocolos de tratamento, visando não somente contribuir com a análise do grau de toxicidade das drogas quimioterápicas, mas principalmente, melhorar a qualidade de vida do paciente com base em condutas terapêuticas e profiláticas mais efetivas na prevenção de sua ocorrência. / Oral mucositis is one of the main complications secondary to antineoplastic treatment in patients with acute lymphoblastic leukemia (ALL). The risk factors for its occurrence include age, gender and initial leukocyte count, besides chemotherapeutic drugs with known stomatotoxic action. This study investigated the prevalence and risk factors to oral mucositis in patients with ALL submitted to different chemotherapeutic treatment protocols. A total of 169 clinical records of pediatric oncology patients submitted to different treatment protocols for ALL at the Pediatric Oncology Sector of the Child Hospital Darcy Vargas, in the city of São Paulo, in the period 1994 to 2005 were retrospectively evaluated. Demographic (age and gender) and clinical data (initial leukocyte count, treatment protocol adopted, evolution, occurrence of mucositis and other oral lesions) were recorded. The association of oral mucositis with the clinical and demographic variables was assessed by the chi-square test and multivariate logistic regression analysis. The results demonstrated occurrence of oral mucositis in 46% of pediatric oncology patients with ALL, without statistically significant correlation between its occurrence and gender (p=0.08), age (p=0.33) and initial leukocyte count (p=0.34). Multivariate analysis revealed that the Berlin-Frankfurt-Munich protocol of 1995 (ALL-BFM 95) was the most significant factor (p=0.009) to the occurrence of oral mucositis according to the variables evaluated in this study. These results strongly suggest the greater stomatotoxic effect of the ALL-BFM 95 protocol, as demonstrated by the higher frequency of oral mucositis in pediatric oncology patients with ALL. Thus, it may be concluded that oral mucositis should be systematically analyzed in centers specialized in the treatment of ALL adopting different treatment protocols, with a view to contribute to analysis of the degree of toxicity of chemotherapeutic drugs and mainly to improve the quality of life of patients on the basis of more effective therapeutic and prophylactic approaches for prevention of its occurrence.
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EXPRESSÃO DOS MARCADORES CD56, CD16 E CD57 NA AVALIAÇÃO PROGNÓSTICA DE PACIENTES COM LEUCEMIA LINFÓIDE AGUDA NO ESTADO DO MARANHÃO / EXPRESSION OF MARKERS CD56, CD16 AND CD57 NA PROGNOSTIC EVALUATION OF PATIENTS WITH ACUTE LYMPHOBLASTIC LEUKEMIA IN MARANHÃOAndrade, Karla Nadinne de Sousa 28 September 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-09-28 / The acute lymphoblastic leukemia (ALL) is characterized by abnormal proliferation of immature lymphoid cells and represents the most common cancer in children. The evaluation of prognostic factors in patients with ALL enables the implantation of different therapeutic approaches. The aberrant expression of markers CD56, CD57 and CD16 may be a way to assess this prognosis. The objective of this study was to characterize patients with ALL and to evaluate the prognostic influence of aberrant expression of markers CD56, CD16 and CD57 in ALL. 44 patients treated at the Maranhense Oncology Institute Aldenora Bello in Sao Luis - MA were evaluated, from March 2010 to October 2011. Patients were diagnosed with ALL according to the morpho-cytochemical and immunophenotype criteria. The expression of markers was determined by flow cytometry and clinical data were obtained through chart review. Two groups were divided as the expression or not of these markers and compared in relation to prognostic variables. The average of age in the sample was 6,28 years, with a predominance of males (60,0%). The average of blasts counted in bone marrow (BM) and peripheral blood (PB) was 77,0 and 39,6, respectively. The L1 morphology of the blasts from BM was the most frequent (80,0%). The profile of the blood count at diagnosis indicated: 24.061 leukocytes/mm3; 56.510 platelets/mm3 and 8,0 g/dL hemoglobin. According to the classification GBTLI-99, 60,0% of the patients were in low risk of recurrence group and in the end of the induction phase of treatment (D29), 70,0% of the patients had remission. The patients with ALL T had mean of age (10,6 years; p = 0,0204) and leukometry (48.200/mm3; p = 0,0167) significantly higher than patients with ALL B. 80,0% of the patients expressed the CD56 marker and no patient expressed CD16 and/or CD57 markers. Patients who did not express the marker CD56 had age significantly higher those who expressed (9,3 years; p = 0,0353). For patients with ALL B, the average of blasts from PB of patients who expressed the CD56 marker was higher than those not expressed (41,1; p = 0,0226). It is concluded that CD56 expression characterizes a worse prognosis for patients with ALL B, due to a significantly higher average of blasts counted in PB found in our study. However, a greater number of cases and a longer observation time would be needed to better emphasize this evidence. / A Leucemia linfóide aguda (LLA) é caracterizada pela proliferação anormal de células linfóides imaturas e representa a neoplasia mais comum em crianças. A avaliação de fatores prognósticos em pacientes com LLA possibilita a implantação de abordagens terapêuticas diferenciadas. A expressão aberrante dos marcadores CD56, CD57 e CD16 pode ser uma forma de avaliar tal prognóstico. O objetivo deste trabalho foi caracterizar os pacientes com LLA e avaliar a influência prognóstica da expressão aberrante dos marcadores CD56, CD16 e CD57 na LLA. Foram avaliados 40 pacientes, atendidos no Instituto Maranhense de Oncologia Aldenora Bello (IMOAB), em São Luís MA, no período de março de 2010 a outubro de 2011. Os pacientes foram diagnosticados com LLA, segundo os critérios morfo-citoquímicos e imunofenotípicos. A expressão dos marcadores foi determinada através da citometria de fluxo e os dados clínicos foram obtidos através da revisão de prontuários. Dois grupos foram divididos quanto à expressão ou não dos referidos marcadores e comparados em relação às variáveis prognósticas. A média de idade na amostra foi de 6,28 anos, sendo o sexo masculino predominante (60,0%). A média de blastos contados na medula óssea (MO) e sangue periférico (SP) foram de 77,0 e 39,6, respectivamente. A morfologia L1 dos blastos da MO foi a mais frequente (80,0%). O perfil do hemograma, ao diagnóstico, indicou: 24.061 leucócitos/mm3, 56.510 plaquetas/mm3 e 8,0 g/dL de hemoglobina. De acordo com a classificação GBTLI-99, 60,0% dos pacientes se encontravam no grupo de baixo risco de recidiva e ao final da fase de indução do tratamento (D29), 70,0% dos pacientes alcançaram a remissão. Os pacientes portadores de LLA T apresentaram média de idade (10,6 anos; p= 0,0204) e leucometria (48.200/mm3; p= 0,0167) significativamente mais altas do que os pacientes com LLA B. 80,0% dos pacientes expressaram o marcador CD56 e nenhum paciente expressou o CD16 e/ou o CD57. Os pacientes que não expressaram o marcador CD56 tinham idade significativamente maior daqueles que o expressaram (9,3 anos; p= 0,0353). Para os pacientes portadores de LLA B, a média de blastos do SP dos pacientes que expressaram o marcador CD56 foi maior do que a média dos que não o expressaram (41,1; p= 0,0226). Conclui-se que a expressão do CD56 sugere um pior prognóstico para os pacientes com LLA B, em virtude de uma média significativamente maior de blastos contados no SP encontrada no nosso estudo, contudo, um maior número de casos e um maior tempo de observação seriam necessários para enfatizar melhor esta evidência.
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Avaliação de marcadores de prognóstico e da mutação JAK2V617F na evolução de pacientes com leucemia linfóide aguda da infância no estado da Bahia- BrasilCézar, Rodrigo Silva 15 April 2011 (has links)
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Rodrigo Cézar.pdf: 1114560 bytes, checksum: 3cd09c1374e1f274c1ea9cf3d557f3a6 (MD5) / FAPESB e CNPq / Avaliação de marcadores de prognóstico e da mutação JAK2V617F na evolução de pacientes com leucemia linfóide aguda da infância no estado da Bahia Brasil. Rodrigo Silva Cezar. A leucemia linfóide aguda (LLA) da infância é uma neoplasia do sistema hematopoiético, de natureza clonal, com incidência elevada entre dois (2) e cinco (5) anos de idade. No Brasil estima-se a ocorrência de 9540 casos de leucemias por ano, sendo 450 no estado da Bahia. O diagnóstico é realizado pela análise morfológica e imunofenotipagem da medula, visando classificar a linhagem celular envolvida. O tratamento da LLA evoluiu muito nos últimos anos e, a taxa de cura está acima de 80%. O objetivo deste trabalho foi caracterizar os dados hematológicos, imunofenotípicos e da pesquisa da mutação JAK2V617F correlacionando-os aos aspectos clínico-laboratoriais apresentados na evolução entre o diagnóstico e tratamento de pacientes com LLA da infância provenientes da Bahia. A casuística foi composta por 37 pacientes com idade entre nove meses e 14 anos, sendo 15 (40,5%) do sexo feminino e 22 (59,5%) do masculino, tratados pelo protocolo 93 do Grupo Brasileiro para o Tratamento de Leucemia na Infância. O perfil hematológico e imunofenotípico dos pacientes foram realizados ao diagnóstico e durante o tratamento, além da pesquisa da mutação JAK2V617F pela técnica de PCR; os dados clínico-laboratoriais foram obtidos dos prontuários médicos. Trinta e três (89,2%) pacientes foram classificados como LLA-B e 4 (10,8%) como LLA-T. Sete (18,9%) pacientes apresentaram aberrações fenotípicas com expressão de marcadores mielóides (CD13 e CD33); dois (5,4%) pacientes foram estadiados como Risco Básico Verdadeiro; 14(37,8%) como Risco Básico e, 21(56,8%) como Risco Alto. Os sinais e sintomas mais frequentes ao diagnóstico foram anemia, hepatomegalia, esplenomegalia, linfonodomegalia, sendo que o tempo entre o surgimento dos sintomas até a ida ao serviço médico de referência foi de sete a 180 dias. Seis pacientes (cinco LLA-B e um LLA-T) apresentaram infiltração do sistema nervoso central (SNC) ao diagnóstico. A mediana de leucócitos ao diagnóstico foi de 7.010 e 47.515/mm3 no grupo LLA-B e T, respectivamente. Os pacientes com marcação positiva para CD20 (18%) apresentaram aumento de leucócitos, e diminuição de plaquetas ao diagnóstico (p= 0,018 e 0,017, respectivamente). A co-expressão do CD10 e CD19 foi encontrada em 60,5% dos pacientes e foi relacionada à contagem elevada de leucócitos e blastos (MO) e diminuída de plaquetas ao diagnóstico (p = 0,033; 0,029 e 0,028, respectivamente). A presença da hepatomegalia (60,6%) foi associada a contagem diminuída de plaquetas ao diagnóstico (p= 0,020) e no 7o (p= 0,010) e 14o (p=0,010) dia do tratamento. A mutação JAK2V617F não foi encontrada na casuística do estudo, mas 60% dos pacientes investigados apresentaram a deleção de uma timina em heterozigose no gene JAK2. Seis pacientes evoluíram a óbito durante o estudo, sendo os mesmos que apresentaram recaídas da doença, com mediana de tempo até a recaída de 28,5 meses A sobrevida global em seis anos do grupo foi de 66,9% + 3,25, sem diferença significativa entre os grupos de LLA- B e T. Neste estudo, o CD20 foi expresso em apenas 18,2% dos pacientes, diferente de outros estudos; além disso, a presença do CD20 foi associada ao aumento de leucócitos ao diagnóstico, considerado como marcador de risco e preditor de recaída. A co-expressão do CD10 e CD19 foi associada ao perfil desfavorável dos pacientes ao diagnóstico. Os perfis imunofenotípico e hematológico apresentados pelos pacientes com LLA mostraram diversidade de marcadores, com descrição de fenótipos aberrantes, sugerindo o papel importante desses marcadores na classificação de risco e no prognóstico da doença e não somente na caracterização da linhagem celular envolvida. A presença da deleção no gene JAK2 requer estudos adicionais que comprovem o provável envolvimento no mecanismo de patogênese da LLA. / Evaluation of prognosis marker and the mutation JAK2V617F in evolution of Childhood
Acute lymphoblastic leukemia patients from the state of Bahia, Brazil. Rodrigo Silva Cézar. Childhood Acute lymphoblastic leukemia (ALL) is hematopoietic neoplasia of clonal origin, with a high incidence between 2 and 5 years of age. In Brazil the occurrence of leukemia is estimated as a 9540 cases per year, with 450 in the state of Bahia. The diagnosis is developed by morphologic and immunophenotypic analysis of bone marrow in order to classify the cell lineage involved. The treatment of ALL has been greatly evolved over the last years and the current protocols are achieving a cure rate under 80%. The aims of this study was characterize hematologic and immunophenotypic finding and search the JAK2V617F mutation among children with ALL in Bahia, correlating those with clinical and laboratory aspect presented during the clinical evolution at diagnosis and treatment. A total of 37 patients was studied, aging between nine months and 14 years; 15 (40.5%) were female and 22 (59.5%) male, that have been treated by the 93 protocol of the Brazilian Group for Treatment of Childhood Leukemia. Blood and immunophenotypic patient’s profiles were investigated at diagnosis and during treatment, beyond the search of the JAK2V617F mutation by PCR; clinical and laboratorial data were obtained from medical records. Thirty-three (89.2%) patients were classified as B-ALL and 4 (10.8%) as T-ALL. Seven (18.9%) patients showed phenotypic aberrations with expression of myeloid markers such as CD13 and CD33; two (5.4%) patients were staged as True Basic Risk; 14 (37.8%) as Basic Risk and 21 (56.8%) as High Risk. The most common signs and symptoms at diagnosis were anemia, hepatomegaly, splenomegaly, lymphadenopaty, and the time between the onset of symptoms and the search of a reference medical service was from seven to 180 days. Six patients (five B-ALL and one T-ALL) showed central nervous system (CNS) infiltration at diagnosis. The median value of White blood cells (WBC) at diagnosis was 7010 and 47515/mm3 in B-ALL and T-ALL groups respectively. CD20+ patients (18%) had a high WBC and low platelet counts at diagnosis (p = 0.018 and 0.017 respectively). Co-expression of CD10 and CD19 was found in 60.5% of patients and was associated with a high count of WBC and bone marrow blasts and low platelets at diagnosis (p = 0.033, 0.029 and 0.028 respectively). The presence of hepatomegaly (60.6%) was associated with a low platelet count at diagnosis (p = 0.020) and at 7th (p = 0.010) and 14th (p = 0.010) days of treatment. The JAK2V617F mutation was not found among studied patients, but 60% exhibited a heterozygous deletion of a thymine in JAK2 gene. Six patients died during the study and were the same who had relapse of disease, with median relapse time of 28.5 months. A six year’s overall survival tax was 66.9% + 3.25, and had no statistically significant difference between groups with B and T-ALL. The CD20 was expressed in only 18.2% of ALL patients unlikely other studies. In addition, the CD20 presence was associated with a high WBC counts at diagnosis, which has been considered as a risk marker and predictor of relapse. Co-expression of CD10 and CD19 was associated with an unfavorable clinical profile at diagnosis. Hematologic and immunophenotypic profiles of childhood ALL patients showed great diversity of markers, with description of aberrant
phenotypes, suggesting an important role of those for risk and prognosis stratification of the disease and not only for the lineage characterization. The description of the JAK2 deletion requires additional studies showing a possible involvement of this genetic alteration at the ALL pathogenesis.
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