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Uso de macroalgas e variáveis físicas, químicas e biológicas para a avaliação da qualidade da água do Rio do Monjolinho, São Carlos, Estado de São Paulo.

Peres, Ana Claudia 15 April 2002 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:29:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TeseACP.pdf: 2919191 bytes, checksum: 5a1e0b2d3a49dea8f7aa630d448b865b (MD5) Previous issue date: 2002-04-15 / Universidade Federal de Sao Carlos / A fluvial ecosystem has a big interaction surface with the terrestrial ecosystems. The river interact with the terrestrial ecosystem, in drains, in an equilibrated and functional unit. Besides being is a low tension system, that is overloaded and that exports part of its materials, it keeps a quick cycle. Macroalgae are benthic organisms that produce a mature stalk, that has a discreet structure, however recognized by naked eye. Those algae have been used for river monitoring, in Europe particularly, as biological indicators and they are better than the physical and chemical variables, that reflects only the water conditions in the collecting moment, whereas the biological indicators reproduce medium-long term aspects of living organisms. This study has as principal aiming, was to establish a relationship between the macroalgae species found and the ambiental variables at the Monjolinho River, tracing a water quality profile of this river. The study was performed in 6 months (May to October, 1998 dry season) in six sampling stations distributed along all the river extension. During six months sampling were performed in a six stretch of 10m along to the river course. Water was collected for nutrient and suspended matter analyses and measurements of variables as, water temperature, conductivity, pH, turbidity and dissolved oxygen. Macoralgae were samples qualitatively and quantitatively. A total of 16 sampling macroalgae species present, among which Vaucheria geminata, Schysomeris leibleinii, Geithlerinema amphybium and Stigeoclonium helveticum had a wide distribution. In relation to the ambiental variables, the station was found to have the lowest nutrient concentration and highest OD, whereas the station 3 had the highest nutrient concentration and lowest OD concentrations. The sampling stations were classified, according to the values of BOD, saturation oxygen deficit, NH4, and OM as: station 1 Oligossaprobic (health water zone, not affected by the pollution ), station 2 and 6 â-mesossaprobic (zone of lightly weak pollution), station, 4 and 5 á-messoproibic (polluted zone or strongly polluted) and station 3 polissaprobic (extremely polluted zone or intense bacterial decomposition). / Um ecossistema fluvial tem uma extensa superfície de interação com os ecossistemas terrestres. O rio se integra com os ecossistemas terrestres, os quais drena, em uma unidade funcional mais equilibrada. É também um sistema de baixa tensão, que esta sobrealimentado e que exporta parte de seus materiais, mantendo um ciclo relativamente acelerado. Macroalgas, são organismos bentônicos que formam um talo maduro que é uma estrutura discreta porém reconhecível a olho nu. Estas algas têm sido amplamente utilizadas no monitoramento de rios, particularmente na Europa, como indicadores biológicos e são melhores que as variáveis físicas e químicas, que indicam as condições da água apenas no momento em que foram realizadas as medições, enquanto que as biológicas refletem os efeitos a médio e longo prazo sobre os organismos vivos. Este estudo teve como objetivo principal correlacionar as espécies de macroalgas encontradas, com as variáveis ambientais avaliadas para o rio do Monjolinho, traçando assim um perfil da qualidade de águas ao longo do rio. O trabalho foi realizado durante 6 meses (maio a outubro de 1998) no período menos chuvoso, em 6 estações de coleta distribuídas ao longo de toda a extensão do rio. Durante os seis meses foram feitas coletas em um transecto de 10m ao longo das margens do rio, dentro do qual foram feitas as coletas de água para a análise de nutrientes e material em suspensão e a medição das variáveis temperatura da água, condutividade, pH, turbidez, oxigênio dissolvido e coleta para a estimativa da abundância relativa das espécies de macroalgas presentes. Foram encontrados 16 taxa de algas, sendo que Vaucheria geminata, Schysomeris leibleinii, Geithlerinema amphybium e Stigeoclonium helveticum tiveram distribuições mais amplas. Quanto às variáveis ambientais, a estação 1 foi a que apresentou os menores valores de nutrientes e altos níveis de OD, enquanto que a estação 3 apresentou os mais altos valores de nutrientes e níveis muito baixos de OD. A classificação das estações de coleta, com base nos valores de DBO, Déficit de Saturação do Oxigênio, NH+ 4 e MO foi: a estação 1 como Oligossapróbia (zona de água saudável, não afetada pela poluição), estação 2 e 6 â- mesossapróbia (zona levemente poluída ou poluição fraca), estação, 4 e 5 á-mesossapróbia (zona poluída ou poluição forte) e estação 3 polissapróbia (zona muito poluída ou de intensamente decomposição bacteriana).
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Efeitos das variações de temperatura relacionados às mudanças climáticas globais sobre as respostas fotossintéticas de macroalgas lóticas tropicais / Effects of temperature shifts related to global climate change on the photosynthetic response of tropic lotic macroalgae

Vilas Boas, Lucas Kortz [UNESP] 26 July 2016 (has links)
Submitted by Lucas Kortz Vilas Boas null (lucas_kortz@hotmail.com) on 2016-09-12T14:56:41Z No. of bitstreams: 1 Vilas Boas LK - Mudancas Climaticas Fotossintese Macroalgas.pdf: 1912021 bytes, checksum: 8077336ed1e0eb9ca6558109e4f51712 (MD5) / Approved for entry into archive by Felipe Augusto Arakaki (arakaki@reitoria.unesp.br) on 2016-09-14T19:21:47Z (GMT) No. of bitstreams: 1 vilasboas_lk_me_rcla.pdf: 1912021 bytes, checksum: 8077336ed1e0eb9ca6558109e4f51712 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-14T19:21:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 vilasboas_lk_me_rcla.pdf: 1912021 bytes, checksum: 8077336ed1e0eb9ca6558109e4f51712 (MD5) Previous issue date: 2016-07-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Apesar da existência de ciclos de alterações da temperatura média global na história da Terra, atividades antrópicas têm causado um aumento das concentrações de gases do efeito estufa na atmosfera desde a revolução industrial, causando mudanças climáticas já observadas nas últimas décadas. Tais mudanças climáticas afetam os organismos de ambientes aquáticos continentais, incluindo os produtores primários (p.ex., macroalgas). Utilizando as técnicas da evolução da concentração de oxigênio dissolvido, da concentração de pigmentos fotossintetizantes e da fluorescência da clorofila a, avaliou-se o efeito do aumento de temperatura devido ao aquecimento global, previsto em dois cenários futuros (RCP 4.5 e RCP 8.5 do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas - IPCC) sobre as respostas fotossintéticas de macroalgas lóticas. As temperaturas controle foram determinadas, para os períodos de inverno e verão, a partir da temperatura média de riachos da região onde as amostras de macroalgas (Filos Rhodophyta, Cyanobacteria e Chlorophyta) foram coletadas e as temperaturas experimentais calculadas adicionando-se os aumentos previstos pelos cenários testados do IPCC. A resposta à simulação dos cenários do IPCC se deu de modo espécie-específico, contudo, os resultados gerais indicaram que dentre as espécies testadas, as Rhodophyta (Batrachospermum helminthosum Bory, Sirodotia delicatula Skuja e estágio “Chantransia”) teriam sua eficiência fotossintética prejudicada com o aumento de temperatura, principalmente no cenário RCP 8.5 no verão. Adicionalmente, a maior parte das Chlorophyta investigadas não mostrou perdas significativas na produtividade, com algumas espécies demonstrando inclusive uma melhor performance nos cenários experimentais em relação ao controle. Dessa maneira, na possível concretização do cenário RCP 8.5, a contribuição autóctone das Rhodophyta em riachos seria prejudicada, um efeito que poderia impactar em toda a teia trófica, especialmente em ambientes lóticos sombreados de baixas ordens, onde algas vermelhas estão entre os principais produtores primários. Ao mesmo tempo, a eventual confirmação das previsões do cenário RCP 8.5 poderia produzir um aumento na riqueza, abundância e distribuição de algas verdes, podendo impactar em aspectos importantes das comunidades de produtores primários dos ambientes lóticos. / Despite the existence of global mean temperature shift cycles in Earth’s history, anthropogenic activities have been causing an increase in the concentration of greenhouse gases since the industrial revolution, inducing the climate changes already observed over the last decades. Such climate changes affect freshwater organisms, including primary producers (i.e. macroalgae). Using the techniques of dissolved oxygen evolution, photosynthetic pigments concentration and chlorophyll a fluorescence, we evaluated the effect of projected temperature increase due to global warming of two future scenarios (RCP 4.5 and RCP 8.5 of the Intergovernmental Panel on Climate Change – IPCC) on the photosynthetic response of lotic macroalgae. Control temperatures were determined, for summer and winter seasons, from the mean temperature of streams of the region where macroalgae samples (phyla Rhodophyta, Cyanobacteria and Chlorophyta) were collected and experimental temperatures were calculated adding the projected increase of the tested IPCC scenarios. The response to the IPCC scenarios simulation showed a species-specific pattern, although results in general indicated that within tested species, the red algae (Batrachospermum helminthosum Bory, Sirodotia delicatula Skuja and “Chantransia” stage) would have their photosynthetic efficiency impaired with temperature increase, especially in scenario RCP 8.5 during the summer. In addition, most Chlorophyta investigated did not show a significant productivity loss, with some species demonstrating an improved performance in the experimental scenarios. Hence, if global warming scenario RCP 8.5 comes to occur, the autochthonous contribution of Rhodophyta would be jeopardized, an effect that could propagate throughout the entire food web, especially in shaded, low-order, lotic ecosystems, where red algae are among the main primary producers. Furthermore, the eventual confirmation of RCP 8.5 scenario predictions could result in a boost of green algae richness, abundance and distribution, which may impact important aspects of the primary producers’ community in lotic environments.
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AvaliaÃÃo sazonal de carotenÃides provitamina A (αâ e βâ caroteno) e vitamina E (αâtocoferol) em macroalgas marinhas pertencentes a famÃlia Caulerpacea (DivisÃo Chlorophyta) / Evaluation of seasonal provitamin A carotenoids (α-and β-carotene) and Vitamin E (α-tocopherol) in marine macroalgae belonging to the family Caulerpacea (Division Chlorophyta)

Kelma Maria dos Santos Pires 01 December 2007 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / As algas marinhas sÃo fontes de uma grande variedade de compostos benÃficos para o homem, dentre os quais se destacam os minerais, as fibras dietÃrias e as vitaminas (A, B, C e E). O objetivo deste trabalho foi verificar a existÃncia de variaÃÃo sazonal nos teores de α- e β-caroteno (carotenÃides provitamina A) e de α-tocoferol (vitamina E), em cinco espÃcies de macroalgas marinhas pertencentes ao gÃnero Caulerpa (FamÃlia Caulerpaceae, DivisÃo Chlorophyta), âin naturaâ e desidratada. Os conteÃdos desses nutrientes nas algas desidratadas foram comparados com aqueles nas algas âin naturaâ, com o objetivo de verificar se houve alteraÃÃo pelo processo de desidrataÃÃo. As espÃcies de macroalgas marinhas foram coletadas mensalmente, de janeiro a dezembro de 2006, durante as marÃs baixas na Praia do Pacheco, Caucaia- CE. As anÃlises de α- e β-caroteno e α-tocoferol foram realizadas a partir da extraÃÃo da alga em metanol-Ãgua (90:10) nas proporÃÃes 1:10 (p/v), nas amostras âin naturaâ, e 1:20 (p/v), nas desidratadas, saponificaÃÃo com hidrÃxido de potÃssio 5% por 30 min a 70ÂC e partiÃÃo em n-hexano que foi evaporado sob corrente de ar. O resÃduo foi suspenso em 1 mL de metanol no momento da anÃlise cromatogrÃfica e 100 μL foram injetados manualmente. O sistema cromatogrÃfico consistiu em uma coluna Waters Spherisorb-Hichrom S5ODS-2 (4,6 x 250 mm) e uma fase mÃvel constituÃda de metanol:tetrahidrofurano (90:10, v/v), com fluxo de 1,5 mL min-1. O detector foi ajustado em 450 nm e 292 nm e os cromatogramas registrados atravÃs do sistema UnicornTM versÃo 5.0. Todas as espÃcies de Caulerpa âin naturaâ e desidratadas analisadas no presente trabalho apresentaram tanto α-caroteno quanto β-caroteno e as suas distribuiÃÃes mostraram diferenÃas ao longo dos doze meses de coleta. De um modo geral, os teores de α-caroteno foram superiores aos de β-caroteno. As perdas nos conteÃdos de carotenÃides provitamina oscilaram entre 10% e 94%. Para que as algas analisadas neste trabalho fossem consideradas fontes excelentes de vitamina A seria necessÃrio que as porÃÃes consumidas diariamente variassem de 52 g a 689 g, quando consumidas âin naturaâ ou de 42 g a 469 g, quando desidratadas. As cinco espÃcies analisadas neste trabalho apresentaram α-tocoferol, tanto nas amostras âin naturaâ quanto nas desidratadas, com exceÃÃo de C. racemosa coletada em marÃo que apÃs ser submetida a secagem nÃo foi detectado α- tocoferol, e sua distribuiÃÃo foi variÃvel ao longo do ano. Nos teores de α- tocoferol foi observado perdas que variaram de 22 a 91%. As porÃÃes que deveriam ser consumidas diariamente para que as espÃcies de Caulerpa estudadas fossem capazes de fornecer 1/2 da IDR sÃo relativamente pequenas, devendo oscilar entre 11 g e 168 g, quando âin naturaâ, ou entre 13 g e 70 g, quando desidratadas. As quantidades de retinol equivalente e α-tocoferol equivalente nas algas analisadas no presente trabalho nÃo diferiram muito daquelas encontradas nos vegetais normalmente consumidos / Marine macroalgae are sources of a great variety of beneficial compounds such as minerals, dietary fibers and vitamins. The aim of this work was to verify seasonal variation upon both provitamin A carotenoids (α- and β-carotene) and vitamin E (α-tocopherol) contents in five species of the marine green macroalga Caulerpa both fresh and oven-dried at 40ÂC for 15 h. The contents in dried algae were compared to those in fresh algae to evaluate the losses after drying. Algal material was collected monthly from January to December 2006, in Pacheco Beach, Caucaia, CearÃ. Analyses of α- and β-carotene and α-tocopherol were carried out in extracts 1:10 (p/v) for fresh alga and 1:20 (p/v) for dried alga using aqueous methanol (90:10, v/v). They were saponified with 5% KOH and partitioned into n-hexane, which was then evaporated. The residues were suspended in 1 mL methanol prior to HPLC analyses. Aliquots of 100 μL were injected in a HPLC system consisting of a Waters Spherisorb-Hichrom S5 ODS-2 column (4.6 x 250 mm) and a mobile phase of methanol:tetrahydrofurane (90:10, v/v), delivered at 1.5 mL min-1. The detector was set at 450 nm for α- and β-carotene and 290 nm for α-tocopherol. Chromatograms were registered at UnicornTM version 5.0. All samples showed α- and β-carotene and α-tocopherol, but their distribution along the year was variable. In general, the contents of α-carotene were greater than those of β-carotene. The losses of α- and β-carotene varied between 10% and 94%. In order to be considered an excellent source of vitamin A, the daily consumption would be 52 g to 689 g of fresh alga or 42 g to 469 g of dried alga. α-Tocopherol was detected in all samples except in dried C. racemosa collected in March. Similar to the distribution of α- and β-carotene along the year, α-tocopherol contents varied too. Losses varied from 22% to 91%. Daily portions to supply 50% of the Recommended Daily Allowance (RDA) would be 11 g to 168 g of fresh alga or 13 g to 70 g of dried alga. Amounts of vitamin A (retinol equivalents) and vitamin E (tocopherol equivalents) in all algae analyzed were not very different from most vegetables normally consumed
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Biomarcadores de exposição em macroalgas Gracilaria domingensis expostas a cádmio e cobre / Biomarkers of exposure in macroalgae Gracilaria domingensis exposed to cadmium and copper

Tatiana Cristina Stefani Margarido 07 October 2016 (has links)
Nos últimos anos, os metais vêm ganhando maior atenção em estudos devido aos impactos causados no ambiente, sua persistência e capacidade de bioacumulação e biomagnificação. As zonas costeiras por sua localização sofrem danos maiores, principalmente devido à grande quantidade de efluentes depositada nessa área provenientes de atividades urbanas, industriais, agrícolas e mineiras, dentre outras. As algas são organismos que compõe a base da cadeia alimentar e possuem ainda capacidade de estocar metais tornando-os menos disponíveis para as espécies que habitam a região. Tal característica torna esse organismo uma alternativa economicamente viável e ecológica em processos de biorremediação. As macroalgas pertencentes ao gênero Gracilaria, possuem grande importância econômica na produção de ágar, e alguns de seus metabólitos são utilizados no ramo farmacêutico, medicinal e de cosméticos. No entanto, esse gênero pode ser também um bom bioindicador da presença de metais, e os efeitos causados por esses compostos, potenciais biomarcadores. O objetivo presente estudo é verificar os efeitos dos metais cobre (Cu) e cádmio (Cd) em enzimas antioxidantes e de biotransformação na espécie Gracilaria domingensis, e os mecanismos de retenção e detoxificação desses metais. A descrição desses mecanismos visa contribuir com a possibilidade de utilização dessas macroalgas para remediação de ambientes impactados. Para tanto foram desenvolvidos experimentos para definição de valores de IC50 que estabeleceram que os valores de IC50 para o cobre e cádmio para espécie Graciliaria domingensis são 10,6 e 1,05 mg/L, respectivamente. E foram feitos experimentos utilizando as concentrações de cobre de 5,3 e 10,6 mg/L (½ IC50 e IC50) por períodos de 1, 24 e 48 horas. Experimentos com grupos de recuperação, além de experimentos utilizando as concentrações determinadas pelo CONAMA 357/2005 e experimentos de perfil temporal de formação de fitoquelatinas e resposta de biomarcadores após 24, 48, 72 e 96 horas de exposição. As análises das algas expostas demonstraram aumento na atividade da glutationa peroxidase (GPx), glutationa-Stransferase (GST) e ascorbato peroxidase (APx). No entanto, a catalase (CAT) não apresentou atividade detectável, nem mesmo na presença do metal. As análises teste de fitoquelatinas, GSH e GSSG foram inconclusivas, porém os novos testes realizados com concentrações legisladas e relativas ao IC50 mostraram alterações significativas nos níveis de GSSG e GSH para exposição ao cobre, no entanto, o grupo tratado com cádmio foi o único que apresentou fitoquelatinas detectáveis. A espécie Gracilaria domingensis tem demonstrado potencial como organismos bioindicador e os biomarcadores estão fornecendo resultados promissores. / In the last years great importance are being dedicated to the research of metals because of their environmental impact, persistence and the possibility of bioacummulation and biomagnification. The large amount of effluents produced by urban, industrial, agricultural and mining activities among others affect particularly the coastal areas. In this context, the algae which compose the basis of the foodweb, and have the capacity to stock metals decreasing their availability in the environment and therefore to other species inhabiting the area. Such characteristic make the algae a feasibly economic and ecological alternative to be used in bioremediation approaches. Macroalgae belonging to the genus Gracilaria, possess already an economical importance in the production of agar and, some of its metabolites are commonly used in the pharmaceutical industry. The organisms of this genus can also be an indicator of the metal presence in the environment and the effects caused by these compounds potential biomarkers. The objective of this project is to assess the effect of copper (Cu) and cadmium (Cd) on antioxidant or biotransformation enzymes in the algae Gracilaria domingensis and also the mechanisms of retention and detoxification of these metals. The description of these mechanisms can contribute to further use this macroalgae to bioremediation processes. Experiments established the IC50 of copper and cadmium in Gracilaria domingensis at 10.6 and 1.05 mg. L-1, respectively. Experiments using the copper\'s concentrations 5.3 and 10.6 mg. L-1 (½ IC50 and IC50) for 1, 24 and 48 h of were performed. Besides experiments with recovery groups, experiments using CONAMA 357/2005 concentration and experiment with different times of exposure (24, 48,72 and 96 hours) to understand better when phytochelatins starts to be produced and a profile of biomarkers The analysis of exposed algae to copper demonstrated an increased activity of glutathione peroxidase (GPx), glutathione-S-transferase (GST) and ascorbate peroxidase (APx). Interestingly, the catalase (CAT) activity was not detected even though in the presence of metal. Other experiments using concentration determined by CONAMA and IC50 was performed, as well experiments using recovery groups, and a temporal profile, to see the results for 24, 48, 72 e 96 hours of exposure. The analysis of phytochelatine, GSH and GSSG test were inconclusive and new conducted tests with CONAMA\'s and IC50 concentration showed significant alterations in the levels of GSSG e GSH for the samples exposed to copper, however, only the group treated with cadmium demonstrated detectable levels of phytochelatin. The species Gracilaria domingensis has been demonstrating the potential as a bioindicator organism and the biomarkers are producing promising results.
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Estrutura e composição das comunidades de Amphipodas associadas às macroalgas dos recifes de arenito da Baía de Suape, PE - Brasil

Silva, Elkênita Guedes 31 January 2013 (has links)
Submitted by Amanda Silva (amanda.osilva2@ufpe.br) on 2015-03-05T12:59:02Z No. of bitstreams: 2 Dissertação Elkênita Guedes Silva.pdf: 1999808 bytes, checksum: 68f05e7cdcc44cbecbd78f8185d3c30c (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-05T12:59:03Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação Elkênita Guedes Silva.pdf: 1999808 bytes, checksum: 68f05e7cdcc44cbecbd78f8185d3c30c (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2013 / CAPES / Uma fauna diversificada pode ser encontrada em associação com as macroalgas, utilizando-as como moradia, refúgio contra predação e fonte de alimentação. Dentre estes organismos destacam-se os Crustacea Amphipoda por sua abundância e diversidade. O presente trabalho teve por objetivo caracterizar a fauna de anfípodos associada às macroalgas do médiolitoral da zona exposta dos recifes de arenito da Baía de Suape, Litoral Sul de Pernambuco. Foram realizadas coletas em de Julho e Outubro de 2009, e Janeiro e Abril de 2010 durante o pico de maré baixa de sizígia. Foram determinados 3 pontos amostrais, nos quais foram traçadas 3 transecções e nestas foram determinadas 4 réplicas aleatórias, fazendo um n amostral = 144. As amostras foram obtidas com o auxílio de um quadrado amostral de 625cm2 (25 x 25 cm). Também foram coletadas amostras de água para a obtenção dos dados de material particulado em suspensão (MPS), turbidez e nutrientes (NO2 μm/L, NO3 μm/L, PO4 μm/L). Em laboratório, as algas foram lavadas sob água corrente utilizando-se peneira granulométrica (malha de 500 μm). As algas foram encaminhadas ao Laboratório de Macroalgas Marinhas Bentônicas (MOUFPE) para identificação e obtenção da biomassa. A fauna associada foi triada separando-se os anfípodos dos demais organismos, sendo realizada posteriormente sua identificação até o menor nível taxonômico possível. Concomitantemente foi realizada a contagem dos organismos para a obtenção de índices de diversidade e outras análises estatísticas. A biomassa algal apresentou abundância inversamente proporcional à distribuição dos nutrientes, sendo influenciada também pela luminosidade. A comunidade de anfípodos foi composta por 25 táxons, sendo 2 registros de nova ocorrência e uma espécie nova. A espécie Protohyale macrodactyla dominou a comunidade na maior parte do período de estudo e juntamente com Apohyale media, e as espécies das famílias Maeridae e Ampithoidae foram os táxons mais freqüentes. Estas espécies apresentaram alternância sazonal na dominância. As amostras dos meses de Janeiro de 2010 e Julho de 2009 foram influenciadas pelos fatores NO3, NO2, MPS e Biomassa Algal. Por outro lado, as amostras de Outubro de 2009 e Abril de 2010 foram influenciadas pelos fatores turbidez, PO4 e pluviometria.
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Distribuição espacial dos peixes Scarinae em recifes do litoral sul de Pernambuco

SANTOS, Marcus Vinícius Bezerra dos 31 January 2013 (has links)
Submitted by Amanda Silva (amanda.osilva2@ufpe.br) on 2015-03-05T13:22:44Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO Marcus Vinícius B. Santos.pdf: 1064994 bytes, checksum: 8400f9eeb5eb679e1633dc13094890f8 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-05T13:22:44Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO Marcus Vinícius B. Santos.pdf: 1064994 bytes, checksum: 8400f9eeb5eb679e1633dc13094890f8 (MD5) Previous issue date: 2013 / PELD;CNPq / Os peixes da subfamília Scarinae constituem um grupo dominante de herbívoros importantes para a pesca que apresentam diferentes padrões de usos de habitats em ambientes recifais. A pesquisa teve como objetivo analisar a distribuição espacial desses peixes em função da composição algal e complexidade estrutural em três recifes costeiros do litoral sul de Pernambuco: Porto de Galinhas, Serrambi e São José da Coroa Grande. Para cada localidade foram amostrados três pontos, de janeiro de 2012 a fevereiro de 2013, totalizando 27 campanhas. Os peixes foram quantificados por censos visuais, utilizando-se 04 transectos de faixa (20 m x 1 m), com uso de equipamento autônomo, tendo cada mergulho 02 horas de duração. Para cada transecto, foram colocados e fotografados 04 quadrantes para identificar e estimar os percentuais algais (grupos morfofuncionais). Dentre as oito espécies pertencentes aos gêneros Scarus e Sparisoma, registradas para o litoral brasileiro, cinco foram identificadas: Scarus zelindae (n = 22), Sc. trispinosus (08), Sparisoma axillare (657), Sp. frondosum (09) e Sp. amplum (08). A espécie Sp.axillare foi a mais representativa (94% do total), diferindo entre os pontos amostrais (F=7.95; p<0,001). As abundâncias de peixes em São José foram mais elevadas variando entre Porto (p= 0,039) e Serrambi (p<0,001). A composição do substrato algal dos recifes foi bem representada pelas algas calcárias articuladas. Em São José, as algas foliáceas foram mais comuns, diferindo entre as praias (K=18,34; p<0,001), enquanto em Porto as algas cilíndricas variaram (F=25,79; p<0,001) em relação às demais. As três variáveis com maior influência sobre a abundância de Sp. axillare foram: profundidade e cobertura de algas foliáceas, tendo relação positiva; percentual de substrato nu com relação negativa. Quanto ao efeito causado pela interação destas variáveis, a profundidade e abertura da piscina apresentaram o maior percentual de explicação (13,6%). A influência dos fatores estudados na comunidade íctia é complexa. Embora a soma dos efeitos individuais dos fatores seja pequena (≈ 30%), o somatório das interações sobre as espécies desta subfamília atinge cerca de 70%.
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Macroalgas marinhas como ferramenta de avaliação do estado de conservação de ambientes recifais em Pernambuco

VASCONCELOS, Edson Régis Tavares Pessoa Pinho de 27 October 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-08-04T13:05:15Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Vasconcelos, 2016_Tese.pdf: 8108485 bytes, checksum: e05c9813dcb10af7beec31801774add4 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-04T13:05:15Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Vasconcelos, 2016_Tese.pdf: 8108485 bytes, checksum: e05c9813dcb10af7beec31801774add4 (MD5) Previous issue date: 2016-10-27 / FACEPE / Um dos ambientes marinhos mais estudados são as comunidades de recifes costeiros, pois possuem uma alta contribuição para a riqueza de espécies e, consequentemente, para a biodiversidade estrutural e funcional do ambiente marinho. No entanto, as atividades como pesca predatória, empreendimentos costeiros, turismo e crescimento urbano desordenado, podem levar à perda de espécies e simplificação do ambiente recifal. Assim, o objetivo desta tese foi aplicar o conhecimento da biodiversidade de macroalgas e a relação dos componentes dominantes como base para indicação do estado de conservação das macroalgas marinhas bentônicas e dos ambientes recifais no litoral do estado de Pernambuco. O trabalho foi realizado na região entremarés de 12 estruturas recifais (areníticas e coralíneos-algáceos) em um gradiente de urbanização do litoral de Pernambuco, com amostragens não destrutivas, no período entre novembro de 2013 a agosto de 2014. A tese foi dividida em quatro capítulos, de acordo com os seus respectivos objetivos e se encontram formatados na forma de publicações. O Capítulo I é uma análise das comunidades de macroalgas dos ambientes recifais da costa pernambucana, identificando os padrões de distribuição frente a gradiente de urbanização. O Capítulo II é uma classificação dos habitats recifais representativos da costa pernambucana através de variáveis em escala paisagística e geomorfológica, correlacionando com a comunidade fitobentônica. No Capítulo III descreveu-se a influência do nível de urbanização na modificação da estrutura (composição taxonômica, abundância, riqueza, diversidade, dominância e diversidade morfofuncional) das comunidades bentônicas na zona entremáres em Pernambuco. O Capítulo IV é um estudo de caso utilizando um índice numérico de distúrbio ambiental (IDA), como ferramenta de análise da qualidade dos ambientes costeiros, baseado nas frequências teóricas de macroalgas indicadoras, representativas dos respectivos habitats. Os recifes de Pernambuco foram classificados, segundo o grau de impacto antrópico nos seguintes status de conservação: Pristinos (São José da Coroa Grande, Campas, Serrambi, Paiva e Toquinho), Baixo Impacto (Enseada dos Corais, Mamucabas e Suape), Impactado (Boa Viagem e Piedade) e Muito Impactado (Pina). A urbanização tem um forte efeito sobre a estrutura de assembleias de macroalgas da região entremarés, destacando as espécies bioindicadoras Palisada perforata, Gelidiella acerosa e Caulerpa spp. como dominantes em locais Não Urbanizados (NU) e em Processo de Urbanização (UP), enquanto Chondracanthus acicularis, Bryopsis sp. e Ulva spp. dominaram locais com Urbanização Consolidada (UC). A classificação dos ambientes recifais levou à formação de três grupos de recifes baseados em atributos geomorfológicos, paisagísticos e cobertura vegetal (Biótopos), sendo eles: recifes de arenito com três subgrupos (Pina-Boa Viagem-Piedade; Toquinho-Enseada dos Corais; Suape); recifes coralíneos-algáceos com dois subgrupos (Campas-SerrambiMamucabas-Paiva; São José da Coroa Grande) e recifes mistos com um subgrupo (Carneiros). Considerando o gradiente de urbanização nos recifes de arenito, uma vez que a urbanização aumenta os impactos na região costeira, há a diminuição ou ruptura de padrões como a zonação vertical e suas interações ecológicas. Em conclusão, os ambientes recifais de Pernambuco são distintos, tanto em nível morfológico quanto paisagístico e as macroalgas respondem de forma diferente a essa variação, sendo os impactos causados pela urbanização fatores preponderantes na distribuição e estrutura da comunidade desses organismos, que podem ser representados numericamente através de um índice biótico, como o IDA. / One of the most studied marine environments is coastal reef communities, since they have a high contribution to the species richness and, consequently, to the structural and functional biodiversity of the marine environment. However, activities such as predatory fishing, coastal developments, tourism and disorderly urban growth can lead to loss of species and simplification of the reef environment. Thus, the objective of this thesis was to apply the knowledge of macroalgal biodiversity and their relation of the dominant components as a basis for indicating the state of conservation of the benthic marine macroalgae and the reef environments on the coast of Pernambuco state. This work was carried out in the intertidal region of 12 reef structures (sandstone and coralline-algal) at an urbanization gradient of the Pernambuco coastline, with non-destructive samplings between November 2013 and August 2014. This thesis was divided into four chapters, according to their respective objectives and writen in the form of scientific pappers. The Chapter I is an analysis of macroalgae communities of the Pernambuco coast reef environments, identifying the patterns of distribution relative to the urbanization gradient. Chapter II is a representative reef habitats classification of the Pernambuco coast through variables in landscape and geomorphological scale, correlating with the phytobenthic community. In Chapter III, the influence of urbanization level on the structure modification (taxonomic composition, abundance, richness, diversity, dominance and morphofunctional diversity) of benthic communities in the intertidal zone of Pernambuco reefs was described. Chapter IV is a study case using a numeric environmental disturbance index (IDA), as a tool for analyzing the environments coastal quality, based on the theoretical frequencies of indicator macroalgae, representative of the respective habitats. The Pernambuco reefs were classified according to the anthropic impact degree in the following conservation status: Pristine (São José da Coroa Grande, Campas, Serrambi, Paiva and Toquinho), Low Impact (Enseada dos Corais, Mamucabas and Suape), Impacted (Boa Viagem and Piedade) and Heavely Impacted (Pina). Urbanization has a strong effect on the structure of macroalgae assemblages of the intertidal region, highlighting the bioindicator species Palisada perforata, Gelidiella acerosa and Caulerpa spp. as dominant in Non Urbanized (UN) and Urbanization Process (UP), while Chondracanthus acicularis, Bryopsis spp. and Ulva spp. dominated sites with Consolidated Urbanization (UC). Reef environments classification led the formation of three reef groups based on geomorphological, landscape and vegetation cover (biotopes), being: sandstone reefs with three subgroups (Pina-Boa ViagemPiedade; Toquinho-Enseada dos Corais; Suape); Coral-algal reefs with two subgroups (Campas-Serrambi-Mamucabas-Paiva; São José da Coroa Grande) and mixed reefs with one subgroup (Carneiros). Considering the urbanization gradient in sandstone reefs, since urbanization increases impacts on the coastal region, there is a decrease or rupture of patterns such as vertical zonation and its ecological interactions. In conclusion, the Pernambuco reef environments are distinct, both at the morphological and landscape level, macroalgae respond differently to this variation, and the urbanization impacts are predominant factors in the distribution and structure of the community of these organisms, which can be represented numerically through a biotic index, such as the IDA.
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Dinâmica interanual do epibentos do infralitoral rochoso da Ilha da Trindade / Interanual dinamics of the rocky subtidal epibenthic community from Trindade Island

Medeiros, Carolina Cristina 14 March 2019 (has links)
As comunidades bentônicas concentram a maior parcela da biodiversidade marinha e constituem um elemento essencial da estrutura dos ecossistemas marinhos como um todo. São vários os fatores que influenciam na dinâmica bentônica, como interações competitivas, reprodução, aporte de nutrientes, temperatura, entre outros. Esses fatores regem o funcionamento da comunidade e alterações desses padrões, como pesca e poluição, podem induzir mudanças de fase. Ainda assim, é possível que mudanças de fase façam parte da dinâmica natural, a partir de fenômenos que agem em escalas de tempo maiores. Por esse motivo, torna-se bastante difícil indicar quais fatores podem suscitar mudanças lentas que culminem em diferenças importantes na estrutura das comunidades. Portanto, se fazem necessários estudos de variações temporais de longo prazo para melhor entendimento desses padrões naturais e das mudanças nesses padrões, que podem afetar o funcionamento e a resiliência do ecossistema. Esse tipo de estudo ainda é escasso para ilhas oceânicas brasileiras, sendo mais frequentes estudos de caracterização e de curto prazo. Dada a importância desse tipo de pesquisa, o presente trabalho é o primeiro para a comunidade bentônica recifal de uma série de estudos de longo prazo na ilha da Trindade, e integra o \"Programa de Pesquisas Ecológicas de Longa Duração das Comunidades Recifais das ilhas Oceânicas Brasileiras\" (PELD-ILOC), com objetivo central de analisar a dinâmica espaço-temporal da comunidade bentônica da ilha da Trindade e descrever sua composição entre os anos de 2013 e 2017. Para tal, foram demarcados quatro sítios em torno da ilha, com três transecções de 20 metros de comprimento em cada um, amostrando uma transecção por profundidade com 10 fotoquadrados em cada transecção. A cobertura bentônica foi avaliada por meio do software CPCe, com identificação dos organismos até o menor nível taxonômico possível, sendo posteriormente agrupados em grupos morfofuncionais. No geral, a comunidade bentônica da ilha da Trindade no período analisado foi dominada por macroalgas (Caulerpa sp., Canistrocarpus cervicornis e Jania sp.), turf e algas calcárias crostosas (Peyssonnelia sp.) e apresenta diferença significativa entre sítios e anos, porém não apresenta diferenças significativas entre as profundidades analisadas. Apesar do dinamismo natural dessas comunidades, foi possível observar diminuição da abundância de organismos bioconstrutores em 2016, que pode ter ocorrido devido ao El-Niño registrado no mesmo período. O ano de 2017 foi o que menos se assemelhou com os demais, apresentando aumento na riqueza, maior diversidade, maior relação entre sítios, grande crescimento na abundância de algas calcárias crostosas e mudança de dominância dentro do grupo de macroalgas, com a substituição da macroalga Caulerpa sp. pela macroalga calcária articulada Jania sp.. Para explicar essas alterações, assim como suas consequências, é necessária a continuação do presente monitoramento, incluindo novas abordagens e metodologias, integrando análises de variáveis físico-químicas e padronização nos estudos para possíveis comparações, o que ajudaria a compreender melhor o comportamento da comunidade bentônica insular oceânica brasileira no geral e responder questões que só podem ser elucidadas a longo prazo. / Benthic communities host a major fraction of the marine biodiversity, being an essential component in the structure of marine ecosystems. There are several factors that influence the benthic dynamics, such as competitive interactions, reproduction, nutrient, temperature, etc. These factors control the functioning of the community and changes in these patterns can induce phase shifts. Nevertheless, it is possible that phase shifts are part of the natural dynamics, from phenomena that act on larger time scales. So, it is very difficult to indicate which factors can lead to slow changes that affect the structure of communities. Therefore, studies of long-term temporal variations are needed to better understand changes in those patterns that may affect the functioning and resilience of the ecosystem. This kind of study is still scarce for Brazilian oceanic islands, with more frequent characterization and short-term assessments. Hence, the present work is the first one for the benthic reef community of a series of long-term studies in the Trindade Island, and integrates the \"Long-term Ecological Research Program of the Reef Communities of the Brazilian Oceanic Islands\" (in Portuguese Programa de Pesquisas Ecológicas de Longa Duração das Comunidades Recifais das Ilhas Oceânicas Brasileiras - PELD-ILOC). The present study describes and does a spatio-temporal analysis of the reef benthic community of Trindade Island, assessing the substrate cover dynamics of four sites from 2013 to 2017. Each site was sampled at three depth ranges, with three transects and ten photoquadrats in each transect. Benthic coverage was analyzed using the CPCe software, with organisms identified to the lowest possible taxonomic level, and later grouped into morphofunctional groups. In general, the benthic community of Trindade Island during the analyzed period was dominated by macroalgae (Caulerpa sp., Canistrocarpus cervicornis and Jania sp.), turf and crustose coralline algae (Peyssonnelia sp.) The results showed significant changes among sites and years, however did not show significant changes among depths. Despite the natural dynamism of these communities, it was possible to observe a decrease in the abundance of bioconstructors in the 2016 expedition, which may have occurred because to El-Niño during the same period. The year 2017 was the most different when compared to others years, with an increase in species richness, but also greater diversity, greater similarity among sites, and a pronounced growth in the abundance of crustose coralline algae. In the same year a change in the dominant species was also observed, with the substitution of the macroalgae Caulerpa sp. by the articulated coralline algae Jania sp.. It is important to continue the present monitoring in order to determine the main causes and consequences of these structural changes, including new approaches and methodologies, integrating abiotic variables and standardization in the studies for possible future comparisons, which would help to better understand the behavior of the Brazilian insular benthic oceanic community in general and answer questions that can only be elucidated in the long term.
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Macroalgas marinhas associadas a bancos de rodolitos do infralitoral do Espírito Santo, Brasil / Marine macroalgae associated to rodoliths beds from Espírito Santo state, Brazil

Pacheco, Mariana Rodrigues 18 February 2011 (has links)
Macroalgas têm sido descritas no Brasil desde a região entremarés até cerca de 120 metros de profundidade na plataforma continental. O objetivo deste trabalho foi a caracterização da flora marinha bêntica em bancos de rodolitos entre 20-30 metros de profundidade, do infralitoral sul do estado do Espírito Santo. Os métodos utilizados neste projeto incluíram a coleta meticulosa de material através de mergulho autônomo, que preserva o material mais frágil em contraste com a utilização de dragagem. Estudos no infralitoral do estado do Espírito Santo são muito escassos. Esta flora é conhecida principalmente pela análise de material arribado nas praias e proveniente de algumas dragagens e mergulhos. Este trabalho procura contribuir para o inventário da flora de algas marinhas brasileiras, assim como contribuir para o conhecimento da biodiversidade de macroalgas enfocando especialmente a flora do infralitoral através de um estudo sistemático, descrevendo e ilustrando os aspectos mais importantes das espécies encontradas. Foram identificados 138 táxons de algas marinhas, sendo 77,5% (107 táxons) representantes do Filo Rhodophyta, 11,6% (16 táxons) representantes do Filo Chlorophyta e 10,9% (15 táxons) representantes da Classe Phaeophyceae. Observou-se também que a riqueza de espécies de macroalgas no inverno decresce acentuadamente em relação ao período de verão. Esta redução na riqueza de espécies pode ser explicada pela instabilidade gerada nos bancos de rodolitos no período de inverno, pela maior frequência de tempestades. Dois gêneros são referidos pela primeira vez para o Atlântico ocidental, Tsengia K. C.Fan & Y.P. Fan (Halymeniales/Rhodophyta) e Pugetia Kylin (Gigartinales/Rhodophyta). Foram registradas duas novas ocorrências para a flora marinha brasileira, Erythrocladia endophloea M.A. Howe e uma espécie ainda não identificada de Pseudobryopsis Berthold. Dezesseis novas ocorrências foram registradas para o estado do Espírito Santo: Acrochaetium liagorae Børgesen, Anotrichium yagii (Okamura) Baldock, Caulerpa brachypus Harvey, Ceramium affine Setchell & N.L.Gardner, Chondria dasyphylla (Woodward) C. Agardh, Dasya caraibica M.A. Howe, Dasya rigidula (Kützing) Ardissone, Derbesia vaucheriaeformis (Harvey) J. Agardh, Erythrocladia pinnata W.R. Taylor, Gracilaria blodgettii Harvey, Griffithsia globulifera Harvey ex Kützing, Nitophyllum cf. punctatum (Stackhouse) Greville, Rhipiliopsis stri (S. Earle & J.R. Young) Farghaly & Denizot, Streblonema invisibile Hoyt, Udotea unistratea D.S. Littler & M.M. Littler e Yuzurua poiteaui (J.V. Lamouroux) Martin-Lescanne var. gemmifera (Harvey) Sentíes, M.T. Fujii & Díaz-Larrea. Para Platoma cyclocolpum (Montagne) F. Schmitz, Platoma sp. e Dudresnaya sp., espécies de rara ocorrência na costa brasileira, são fornecidas informações sobre estruturas reprodutivas e estádios de pós-fertilização. Estas novas adições na flora indicam a importância da realização de pesquisas em áreas pouco estudadas da costa brasileira. O infralitoral ainda representa uma lacuna no conhecimento das algas e outros organismos marinhos. Estudos que utilizam mergulho autônomo geralmente fornecem novidades para a comunidade científica, principalmente no que diz respeito às espécies frágeis que não resistem aos métodos de dragagem. / In Brazil, macroalgae have been reported from the intertidal to about 120 meters depth on the continental shelf. The aim of this study was to characterize the marine benthic flora in banks of rhodoliths between 20-30 meters depth, in the subtidal zone of southern Espirito Santo state. The methods utilized in this project included a careful collection of material through SCUBA diving, which preserves the more fragile material in contrast to the use of dredging. Studies on the sublittoral flora of the state of Espirito Santo are very scarce. This flora has been studied mainly through material casted ashore on the beaches and through some material from dredging and diving. This study seeks to contribute to the inventory of the Brazilian marine algae flora and also contribute to the knowledge of the biodiversity of the algae, focusing on sublittoral flora, by a systematic study, through descriptions and illustrations of the most important characteristics of sampled species. This research resulted in the identification of 138 taxons of marine algae being 77,5% (107 taxons) Rhodophyta, 11,6% (16 taxons) Chlorophyta and 10,9% (15 taxons) Phaeophyceae. It was also observed that macroalgae species richness decreases sharply during winter season, in comparison to summer period. This reduction in species richness could be attributed to the instability generated in the rhodoliths banks during winter, by the increasing of storm conditions. In this work we recorded two new genera for the tropical Western Atlantic, Tsengia K. C.Fan & Y.P. Fan (Halymeniales/Rhodophyta) and Pugetia Kylin (Gigartinales/Rhodophyta), and two new records for the Brazilian marine flora: Erythrocladia endophloea M.A. Howe and a species of Pseudobryopsis Berthold not yet identified. Sixteen new occurences were also registered for the state of Espírito Santo: Acrochaetium liagorae Børgesen, Anotrichium yagii (Okamura) Baldock, Caulerpa brachypus Harvey, Ceramium affine Setchell & N.L.Gardner, Chondria dasyphylla (Woodward) C. Agardh, Dasya caraibica M.A. Howe, Dasya rigidula (Kützing) Ardissone, Derbesia vaucheriaeformis (Harvey) J. Agardh, Erythrocladia pinnata W.R. Taylor, Gracilaria blodgettii Harvey, Griffithsia globulifera Harvey ex Kützing, Nitophyllum cf. punctatum(Stackhouse) Greville, Rhipiliopsis stri (S. Earle & J.R. Young) Farghaly & Denizot, Streblonema invisibile Hoyt, Udotea unistratea D.S. Littler & M.M. Littler and Yuzurua poiteaui (J.V. Lamouroux) Martin-Lescanne var. gemmifera (Harvey) Sentíes, M.T. Fujii & Díaz-Larrea. There were provided informations about reproductive structures and stages of postfertilization from Platoma cyclocolpum (Montagne) F. Schmitz, Platoma sp. and Dudresnaya sp., species that occur rarely in Brazilian coast. These new additions to the flora indicate the importance of conducting research in less studied areas of the Brazilian coast. The subtidal zone still represents a gap in the knowledge of the algae and other marine organisms. Studies using SCUBA diving often yields new references especially regarding fragile species that can not resist to the dredging method.
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Análise da variação espaço-temporal em diferentes escalas sobre a distribuição ecológica das comunidades de macroalgas de duas bacias de drenagem da região centro-sul do estado do Paraná

Krupek, Rogerio Antonio [UNESP] 04 June 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:30:58Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-06-04Bitstream added on 2014-06-13T18:41:18Z : No. of bitstreams: 1 krupek_ra_dr_rcla.pdf: 699780 bytes, checksum: a064995df1e9361f54c1d222e4471c1a (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / O presente trabalho teve como objetivo principal analisar a influência da heterogeneidade espaçotemporal, em diferentes escalas, sobre a distribuição de comunidades de macroalgas em uma área localizada na região centro-sul do estado do Paraná. Para ambos os estudos (espacial e temporal) seguiram-se os mesmos procedimentos amostrais. As escalas espaciais avaliadas foram: bacia de drenagem (Rio das Pedras e Rio Marrecas), mesohábitat (remanso e corredeira) e microhábitat (unidades amostrais com área de 0,05 m2), além dos níveis de sombreamento (aberto e sombreado). As amostragens foram realizadas em locais que apresentavam visível crescimento de algas. Um número igual de unidades amostrais “sem alga” também foi aleatoriamente avaliado. Dentro de cada unidade amostral foram avaliados os parâmetros bióticos (riqueza e abundância de espécies) e as variáveis ambientais locais (irradiância, velocidade da correnteza, profundidade, riqueza e diversidade do substrato). Em adição, para cada riacho, foram tomadas medidas das seguintes variáveis ambientais regionais: temperatura da água, oxigênio dissolvido, condutividade, pH e turbidez. No estudo espacial, um total de dez riachos foram avaliados por bacia de drenagem, sendo identificados 29 táxons. As diferenças entre as escalas espaciais estiveram muito mais relacionadas com características particulares de cada grupo (divisão e tipo morfológico) do que propriamente com a composição das espécies. A única distinção observada na estrutura das comunidades esteve relacionada com os diferentes níveis de sombreamento, o que evidencia a importância do regime de luz como fator determinante na distribuição espacial destes organismos. Em adição, a velocidade da correnteza também foi importante neste aspecto, já que maior desenvolvimento algal foi observada nestes ambientes. Em síntese, as características locais... / This study aimed to analyze the influence of spatial and temporal heterogeneity at different scales, the distribution of macroalgal communities in an area located in the mid-southern of Parana state. For both studies (spatial and temporal) followed the same sampling procediments. The spatial scales evaluated were: drainage basin (Pedras river and Marrecas river), mesohabitat (riffles and pools) and microhabitat (sampling units an area of 0,05 m2), beyond to shading levels (open and shaded). The sampling units were positioned in places that hat visible growth of algae. A same number of sample units “without algae” also were randomly evaluated. Within each sampling unit were evaluated biotic parameters (richness and abundance of species) and the local variables (irradiance, current velocity, depth, richness and diversity of substrate). In addition, for each stream were taken of the following regional variables: water temperature, oxygen saturation, specific conductance, pH and turbidity. In the spatial study, a total of ten streams were evaluated by drainage basin, being identified 29 taxa. The differences between the spatial scales were more related to particular characteristics of each group (division and morphological type) than properly with the species composition. The only difference observed in community structure was related to the different levels of shading, which shows the importance of light as a determining factor in the spatial distribution of these organisms. In addition, the current velocity was also important in this aspect, as greater algal development was observed in these environments. In summary, the local characteristics had the greatest influence that the regional variables in the spatial distribution of macroalgal communities evaluated. For the temporal study, one stream was monthly evaluated in each drainage basin. A total of 16 taxa were identified. Although... (Complete abstract click electronic access below)

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