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Análise temporal de correlatos hemodinâmicos associados à atividade epileptiforme através da técnica de EEG-RMf simultâneos / Temporal analysis of the hemodynamic correlates associated with the epileptiform activity using simultaneous EEG-fMRI

Beltramini, Guilherme Côco, 1985- 10 March 2014 (has links)
Orientador: Roberto José Maria Covolan / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Física Gleb Wataghin / Made available in DSpace on 2018-08-25T18:35:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Beltramini_GuilhermeCoco_D.pdf: 12819168 bytes, checksum: 3ea327ddb4007610872637f91cf058e4 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: Epilepsia é uma doença neurológica que afeta pessoas no mundo todo, atingindo em torno de 1% da população mundial. Aproximadamente 30% dos pacientes não respondem bem ao tratamento com medicamentos. A abordagem cirúrgica é uma alternativa recomendada somente quando se localiza, de forma precisa, a região epileptogênica, razão pela qual os pacientes são submetidos a diversas avaliações invasivas e não-invasivas, incluindo exames de neuroimagem estrutural e funcional. A técnica de EEG-RMf simultâneos surgiu da combinação do EEG, de uso consagrado em pacientes com epilepsia, com a RMf, procedimento cada vez mais aplicado em estudos funcionais do cérebro, tendo sido encarada desde sua concepção inicial com a perspectiva de se constituir em um novo exame não invasivo na avaliação pré-cirúrgica em epilepsia. As dificuldades instrumentais inerentes a esta técnica têm sido superadas mais rapidamente do que o desenvolvimento de métodos empregados na análise e interpretação dos resultados gerados através dela. Isto ocorre em parte devido à complexidade e diversidade de causas da epilepsia, que afeta o cérebro do ponto de vista estrutural e funcional, podendo atingi-lo desde o âmbito genético até níveis macroscópicos. Neste trabalho, estabelecemos uma sequência de procedimentos para a aquisição e análise de dados de EEG-RMf, possibilitando o uso deste exame como uma informação adicional na avaliação pré-cirúrgica. Criamos um programa de computador chamado SAfE (Straightforward Analysis of fMRI and EEG-fMRI), que permite realizar as análises de experimentos de EEG-RMf de forma direta e segura. Após aplicar as correções no sinal do EEG e realizar a marcação da atividade epileptiforme, mapas estatísticos de RMf podem ser obtidos através de uma interface gráfica simples, com pouca intervenção do usuário. Para observar simultaneamente os aspectos temporais e espaciais das alterações hemodinâmicas relacionadas com os diferentes tipos de atividade epileptiforme de cada paciente, foi proposta e incorporada ao SAfE uma forma original de se descrever os resultados. São gerados mapas estatísticos para diferentes posições do pico da função resposta hemodinâmica, que são então analisados sequencialmente, observando-se diferentes parâmetros, tais como o valor de T máximo e número de voxels acima do limiar. A abordagem aqui proposta para a análise dos dados de EEG-RMf sugere que os mapas estatísticos dos pacientes sejam examinados preferencialmente de forma individual, pois parte importante da informação pode ser perdida quando se combinam os resultados em análises de grupo. Os resultados obtidos revelam a alta complexidade dos mecanismos geradores de atividade epileptiforme, pois as redes cerebrais envolvidas mostram um elevado grau de heterogeneidade entre os pacientes e entre os diferentes tipos de atividade epileptiforme considerados. Possivelmente sistemas locais e remotos interagem de forma a causar alterações crônicas que afetam a propagação da crise e da atividade epileptiforme. A técnica de EEG-RMf tem se mostrado uma aplicação com valor clínico promissor, porém requer validação através da comparação com procedimentos mais bem estabelecidos. Embora os benefícios desta técnica sejam limitados em pacientes com atividade epileptiforme de difícil detecção, entende-se que seu desenvolvimento deverá contribuir para tornar mais robusta a avaliação pré-cirúrgica realizada atualmente / Abstract: Epilepsy is a neurological disease that affects people worldwide, reaching about 1% of the world population. Approximately 30% of the patients do not respond well to treatment with medication. The surgical approach is an alternative recommended only when the epileptogenic region can be precisely localized. For this reason patients are subjected to various invasive and non-invasive assessments, including structural and functional neuroimaging exams. Simultaneous EEG-fMRI recordings originated from the combination of EEG, which has traditional use in epilepsy patients, with fMRI, a procedure increasingly applied to functional studies of the brain. This technique has been treated since its conception as a potential new non-invasive exam in the presurgical evaluation in epilepsy. Its inherent instrumental difficulties have been overcome more rapidly than the development of methods employed in the analysis and interpretation of the results. This is partly due to the complexity and diversity of causes of epilepsy, which affects the brain from the structural and functional standpoints, possibly disturbing it from genetic to macroscopic levels. In this work, we established a sequence of procedures for the acquisition and data analysis of EEG-fMRI, enabling the use of this technique as an additional exam in the presurgical evaluation. We created a computer program called SAfE (Straightforward Analysis of fMRI and EEG-fMRI), which allows straightforward and safe EEG-fMRI data analysis. After performing the EEG signal correction and identifying the epileptiform activity, fMRI statistical maps can be obtained through a simple graphical interface with little user input. An original form of describing the results was proposed and integrated in SAfE, in order to simultaneously examine the temporal and spatial aspects of the hemodynamic changes associated with the different types of epileptiform activity of each patient. Statistical maps are generated for different peak positions of the hemodynamic response and are then sequentially analyzed considering different parameters such as the maximum T value and the number of voxels above threshold. The approach proposed here for the EEG-fMRI data analysis suggests that the statistical maps of the patients should preferably be examined individually, because important information can be lost when the results are combined in group analyses. The obtained results reveal the high complexity of the mechanisms that generate epileptiform activity, because the brain networks involved show an elevated degree of heterogeneity among patients and among the different types of epileptiform activity. Possibly local and remote systems interact in such a way to cause chronic changes that affect the spread of the seizure and epileptiform activity. The EEG-fMRI technique has shown to be an application with promising clinical value, but requires validation via comparison with more established procedures. Although the benefits of this technique are limited in patients whose epileptiform activity is difficult to detect, its development is expected to make the current presurgical evaluation more robust / Doutorado / Física / Doutor em Ciências
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Avaliação longitudinal da patologia cerebral por ressonância magnética e de sua relação com fatores clínicos e imunológicos em pacientes com esclerose múltipla = Longitudinal evaluation of brain damage with magnetic resonance imaging in multiple sclerosis patients and its relationship with clinical and immunological factors / Longitudinal evaluation of brain damage with magnetic resonance imaging in multiple sclerosis patients and its relationship with clinical and immunological factors

Damasceno, Alfredo, 1979- 23 August 2018 (has links)
Orientadores: Fernando Cendes, Leonilda Maria Barbosa dos Santos / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-23T03:48:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Damasceno_Alfredo_D.pdf: 4121143 bytes, checksum: 3ff224aadab1a5ba6aa115d98a6c533e (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: A esclerose múltipla (EM) é uma doença inflamatória e desmielinizante do sistema nervoso central que afeta cerca de 2,5 milhões de pessoas em todo o mundo e implica em um importante impacto social e econômico para o estado, resultante de incapacidades funcionais sensitivo-motoras e cognitivas. Nas últimas décadas, o estudo e o entendimento da EM se beneficiaram dos avanços das técnicas de neuroimagem. A Ressonância Magnética (RM) tem sido usada para estudar tanto a história natural da doença quanto para monitorar a eficácia de tratamentos, mas a correlação dos achados da RM convencional com os dados clínicos ainda é insatisfatória. Com isso, tem surgido o interesse em outras técnicas de RM, entre elas a avaliação da substância cinzenta cerebral. Entretanto, apesar dos avanços em neuroimunologia e neuroimagem, ainda existem poucos dados que possam predizer a incapacidade em longo prazo. Com isso, nosso objetivo foi identificar fatores clínicos e de RM relacionados a uma pior evolução clínica em pacientes com EM. Inicialmente nós realizamos um levantamento dos dados de 197 pacientes acompanhados no ambulatório de EM do HC-UNICAMP, levando em conta informações clínicas e epidemiológicas e o tempo que cada paciente levou para atingir escores específicos de incapacidade. Nós observamos que o grupo levou 25,8 anos para atingir o EDSS de 6,0, mas que pacientes do sexo masculino, e principalmente aqueles com surtos frequentes nos primeiros anos e com envolvimento do tronco cerebral ou cerebelo apresentaram uma evolução pior. Posteriormente, estabelecemos um subgrupo menor de pacientes a fim de estudar o comportamento longitudinal da patologia cerebral e sua relação com a incapacidade clínica e cognitiva. Foram acompanhados, durante um período de 24 meses, 43 pacientes com EM forma remitente-recorrente e 29 indivíduos controles, submetidos a exame neurológico, neuropsicológico e RM cerebral. O desempenho nos testes clínicos e neuropsicológicos foi pior no grupo dos pacientes, e 44,2% deles foram classificados como tendo disfunção cognitiva. Um pior desempenho cognitivo estava associado à presença de atividade subclínica da doença na RM, com uma alta carga lesional cortical e com a atrofia do corpo caloso. Além disso, uma maior incapacidade clínica também estava relacionada com estas lesões corticais, tanto cerebrais quanto aquelas presentes no córtex cerebelar. Como a presença de atividade subclínica foi um indicador importante de disfunção cognitiva, foi avaliado em um subgrupo de 15 pacientes a produção de citocinas pró-inflamatórias comparando com os dados de RM. Aqueles pacientes com lesões ativas na RM apresentaram uma produção significativamente maior de citocinas pró-inflamatórias, 10 vezes maior de INF-? e 22 vezes maior de TNF-?. O grupo de 43 pacientes foi acompanhado longitudinalmente e no final de 24 meses a atrofia cortical foi de 2,57% e da substância cinzenta subcortical de 3,8%, ambos significativamente maiores que no grupo controle. A presença de atrofia do tálamo no início estava relacionada a um maior risco de disfunção cognitiva após dois anos. Além disso, a presença de uma alta carga de lesões corticais no início do estudo estava relacionada a um risco 5,14 vezes maior de incapacidade clínica após 24 meses. Pode-se concluir que a substância cinzenta, cortical e subcortical, está difusamente afetada nos pacientes com EM, e que este dano progride consideravelmente em um período de dois anos, com importante impacto clínico e cognitivo / Abstract: Multiple sclerosis (MS) is an inflammatory demyelinating disease of the central nervous system that affects about 2.5 million people worldwide. MS entails a significant economic impact due to both motor and cognitive functional impairments. In recent decades, the study and understanding of MS have benefited from advances in neuroimaging techniques. Magnetic resonance imaging (MRI) has been used to study both the natural history and to monitor the effectiveness of treatments, but the correlation of conventional MRI findings with clinical data is not yet fully satisfactory. Thus, there has been great interest in other MRI techniques, including the assessment of grey matter. Nevertheless, despite advances in neuroimmunology and neuroimaging, there are few data that can predict the long-term disability in MS patients. Therefore, our goal was to identify clinical and MRI factors related to a worse clinical outcome in patients with MS. Initially, we surveyed the data of 197 patients followed in the outpatient clinic of the MS center at UNICAMP University Hospital, gathering clinical and epidemiologic information and the time to achieve specific scores on EDSS disability scale. The median time from onset to the assignment of a disability score of 6 was 25.8 years, but male patients, especially those with frequent relapses in the first years of disease, and with involvement of the brainstem or cerebellum showed a worse outcome. Subsequently, we established a smaller subgroup of patients in order to study the longitudinal behavior of brain pathology as seen by MRI and its relationship to clinical and cognitive disability. We followed for a period of 24 months, 43 patients with relapsing-remitting MS and 29 healthy subjects, who underwent neurological examination, neuropsychological testing and brain MRI. At baseline, performance on clinical and neuropsychological tests was worse in the patients group, and 44.2% were classified as having cognitive dysfunction. Worse performance on neuropsychological battery was associated with the presence of subclinical MRI activity, with a high burden of cortical lesions and atrophy of the corpus callosum. In addition, worse clinical disability was also associated with these cortical lesions, both those in the brain as those present in the cerebellar cortex. As the presence of MRI subclinical disease activity was an important indicator of cognitive impairment, coupled with the fact that there are no strong biological markers so far, we assessed the production of proinflammatory cytokines in a subgroup of 15 patients and compared with MRI data. We found that patients with subclinical active MRI lesions had significantly higher production of proinflammatory cytokines, 10-fold greater in IFN-? and 22-fold in TNF-?. The group of 43 patients was followed longitudinally and after 24 months grey-matter atrophy was 2.57% in the cortex and 3.8% in subcortical structures, both rates significantly higher than in the control group. The presence of thalamus atrophy at the baseline was associated with an increased risk of cognitive dysfunction after 2 years. Furthermore, the presence of a high load of cortical lesions at baseline was related to a 5.14 fold increased risk of clinical disability after 24 months. It can be concluded that both cortical and subcortical grey matter are diffusely affected in MS patients, and that this damage progresses considerably over a period of two years, with important clinical and cognitive impact / Doutorado / Neurologia / Doutor em Ciências Médicas
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Atrofia do corpo caloso, tálamo, hipocampo e córtex entorrinal em pacientes com doença de Alzheimer e comprometimento cognitivo leve amnésico / Atrophy of the corpus callosum, thalamus, hippocampus and entorhiranl córtex in patients with Alzheimer's disease and amnestic mild cognitive

Pedro, Tatiane, 1979 - 18 August 2018 (has links)
Orientador: Fernando Cendes / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-18T18:20:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Pedro_Tatiane_M.pdf: 1473821 bytes, checksum: a5814a9d00faf77f9e24efe5ced0e38b (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: A Doença de Alzheimer (DA) caracteriza-se, por um quadro demencial com declínio das funções cognitivas como perda de memória, alterações no comportamento, linguagem e atenção, bem como desorientação em tempo e espaço, em conseqüência da degeneração lenta e progressiva de neurônios colinérgicos do núcleo basal de Meynert, da formação de placas insolúveis de proteína beta-amilóide entre as células nervosas e, dentro delas, de redes neurofibrilares de proteína tau. É a principal causa de demência na população idosa, sendo responsável por cerca de 60 a 70% de todas as demências. Sua prevalência vem aumentando seguidamente por conta do aumento da população idosa. O Comprometimento Cognitivo Leve Amnéstico (CCLa) é um estado dito "pré-demencial", com alteração em pelo menos uma esfera cognitiva, mas sem prejuízo da vida social ou ocupacional. Em nosso estudo, avaliamos 3 grupos de 15 indivíduos: um grupo de controles normais, um grupo com DA leve e um grupo de CCLa. Avaliamos o padrão de atrofia cerebral desses pacientes em relação a controles por volumetria através de segmentação manual (softaware Display) do corpo caloso, tálamo e estruturas mesiais temporais (hipocampo e córtex entorrinal). Avaliamos também o padrão de atrofia correlacionados com os testes neuropsicológicos, como o Teste de Nomeação de Boston (TNB), Teste de Mini Exame Mental (MEEM), Teste de nomeação de figuras Digit Spand (direto) e Spani (indireto), Teste de Similaridade do CAMCOG e Fluência Verbal (FV) para categoria animais além de outros domínios cognitivos. Na comparação entre pares de grupos, observamos: (no primeiro grupo em relação ao segundo): DA leve x CCLa- atrofia no córtex entorrinal esquerdo; DA leve x Controle -atrofia no tálamo direito, hipocampo e córtex entorrinal bilateral; CCla x Controle -atrofia no hipocampo bilateral e córtex entorrinal direito. O volume do corpo caloso correlacionou- se com Digit spand e BNT, o volume do tálamo direito com MEEM; o volume do tálamo esquerdo com Digit Spand;o hipocampo direito com CAMCOG, Digit spand, FV e RAVALTA7; o volume do hipocampo esquerdo com Digit Spani, FV e RAVALA7; o córtex entorrinal direito com MEEM. Não houve correlação entre o córtex entorrinal esquerdo e os demais testes. Este estudo confirma o acometimento do tálamo e corpo caloso, na DA leve e CCLa. A correlação anatomo funcional da atrofia das estruturas estudadas e testes cognitivos, pode vir a contribuir em estudos futuros na busca de marcadores diagnósticos para a CCLa e DA leve / Abstract: Alzheimer's Disease (AD) is characterized by dementia with cognitive decline. Its prevalence has been increasing as the general population is aging. Amnestic Mild Cognitive Impairment (aMCI) is a condition called "pre-dementia", with changes in at least one cognitive sphere but no impairment in occupational or social life. We studied three groups of 15 individuals: a normal control group, a group with mild AD and a group with aMCI. This study assessed the patterns of brain atrophy in these patients, comparing them to controls, by manual segmentation volumetry (software Display) of the corpus callosum, thalamus and mesial temporal structures (the hippocampus and entorhinal cortex). We also evaluated the pattern of atrophy correlated with neuropsychological tests, such as Boston Test (BNT), Test of Mini Mental Examination (MMSE), Digit Spandi (forward) and Spani (indirect) picture naming tests, CAMCOG similartiy test and Verbal Fluency (VF) for animal category and other cognitive domains. The comparison between groups revealed (always in the first relative to the second pair): mild AD vs aMCI - atrophy in the left entorhinal cortex; mild AD vs Control - atrophy in right thalamus, bilateral hippocampus and entorhinal cortex; aMCI vs Control - bilateral atrophy in the hippocampus and right entorhinal cortex. The volume of the corpus callosum correlated with the Digit spand, RAVLTRC_FP BNT and the volume of the right thalamus with MMSE, the volume of the left thalamus with age, and Digit Spandi RAVLTA7, the right hippocampus with age, MMSE, CAMCOG, BNT, Digit Spani, FV and RAVALTA7, and RAVLT_RC RAVLT_RC_FP; the volume of the left hippocampus with MMSE, Digit Span, FV, and BNT RAVALA7: the right entorhinal cortex with MMSE, visuospatial, digit span, verbal fluency, BNT, RAVLTA7, the entorhinal cortex left with Spatial and Visuo RAVLA7, there was no correlation between the left entorhinal cortex and other tests on the simple correlation. This study confirms the link between the thalamus and corpus callosum, mild AD and aMCI. The anatomic-functional correlation of atrophy in the structures studied here with cognitive tests, may contribute for future studies in search of diagnostic markers for aMCI and mild Alzheimr's Disease / Mestrado / Neurociencias / Mestre em Fisiopatologia Médica
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Reversibilidade parcial de alterações na função cerebral após perda de peso em humanos obesos / Partial reversibility of dysfunctional brain activity following weight loss in obese humans

Lee, Simone Van de Sande, 1979- 12 February 2011 (has links)
Orientador: Licio Augusto Velloso / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-19T08:35:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lee_SimoneVandeSande_D.pdf: 7246544 bytes, checksum: 5e86a60839ae4f659dd37c06877e06de (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: A obesidade, definida como o acúmulo excessivo ou anormal de gordura que pode causar dano à saúde do indivíduo, é considerada atualmente um dos principais problemas de saúde pública. Ela resulta de um desequilíbrio entre a ingestão alimentar e o gasto de energia. O controle do balanço energético de animais e seres humanos é realizado pelo sistema nervoso central (SNC) através de um sistema endócrino, em que hormônios periféricos circulantes como a leptina e a insulina sinalizam a neurônios especializados do hipotálamo sobre os estoques de gordura do organismo, e induzem respostas apropriadas para a manutenção da estabilidade destes estoques. A maioria dos casos de obesidade se associa a um quadro de resistência central à ação da leptina e da insulina. Em animais de experimentação, a dieta hiperlipídica é capaz de induzir um processo inflamatório no hipotálamo, que interfere com as vias intracelulares de sinalização por estes hormônios, resultando em hiperfagia, diminuição do gasto de energia e, por fim, obesidade. Até o momento não existem evidências de que mecanismos semelhantes possam contribuir para o desenvolvimento de obesidade em seres humanos. Os objetivos deste estudo foram avaliar o impacto da redução de massa corporal sobre a funcionalidade do sistema nervoso central e sobre marcadores de inflamação no líquido cefalorraquidiano (LCR) de pacientes obesos. Para tanto, foram avaliados treze pacientes obesos antes e aproximadamente oito meses após a realização de cirurgia bariátrica, além de oito voluntários com índice de massa corporal normal, através de ressonância magnética funcional e análise do LCR. Os indivíduos obesos apresentaram padrões de atividade funcional distintos em algumas regiões cerebrais, principalmente no hipotálamo, no córtex orbitofrontal e somatossensorial, em relação aos indivíduos eutróficos. Estas alterações foram parcialmente revertidas após a perda de peso induzida pela cirurgia bariátrica. Além disso, observou-se após a perda de peso um aumento dos níveis de IL-6 e IL-10 no LCR, citocinas que exercem ações anti-inflamatórias no SNC. Conclui-se que humanos obesos apresentam alterações da atividade funcional do cérebro em resposta à glicose, e que a redução da massa corporal induzida pela cirurgia bariátrica acompanha-se de uma restauração parcial da atividade neuronal e de um aumento da atividade anti-inflamatória no líquido cefalorraquidiano / Abstract: Obesity, defined as abnormal or excessive fat accumulation that may impair life quality, is one of the major public health problems worldwide. It results from an imbalance between food intake and energy expenditure. The control of energy balance in animals and humans is performed by the central nervous system (CNS) through an endocrine system, in which circulating peripheral hormones such as leptin and insulin provide a signal to specialized neurons of the hypothalamus reflecting body fat stores, and induce appropriate responses to maintain the stability of these stores. The majority of obesity cases are associated with central resistance to both leptin and insulin actions. In experimental animals, high-fat diets can induce an inflammatory process in the hypothalamus, which impairs leptin and insulin intracellular signaling pathways and results in hyperphagia, decreased energy expenditure and ultimately obesity. So far, there is no evidence that similar mechanisms may contribute to the development of obesity in humans. The aims of this study were to evaluate the impact of body mass reduction on the functionality of the central nervous system and on markers of inflammation in the cerebrospinal fluid (CSF) of obese patients. To achieve this objective, we evaluated thirteen obese patients before and approximately eight months after bariatric surgery, and eight normal weight volunteers, using functional magnetic resonance imaging and CSF analysis. Obese individuals showed distinct patterns of functional activity in some brain areas, mainly in the hypothalamus, orbitofrontal and somatosensory cortices, as compared to normal weight individuals. These changes were partially reversed after body mass loss following bariatric surgery. Moreover, we observed increases in the CSF levels of IL-6 and IL-10, both known to possess anti- inflammatory actions in the CNS. In conclusion, obese humans present altered functional brain activity in response to glucose, and body mass reduction following bariatric surgery is accompanied by partial restoration of neuronal activity and an increase in anti-inflammatory activity in the cerebrospinal fluid / Doutorado / Clinica Medica / Doutor em Clínica Médica
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Estudo da associação entre atrofia de estruturas limbicas, depressão e epilepsia de lobo temporal mesial / Study of association between atrophy of limbic structures, depression and mesial temporal lobe epilepsy

Collin, Greize, 1983- 02 October 2012 (has links)
Orientador: Fernando Cendes / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-19T22:39:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Collin_Greize_M.pdf: 5813301 bytes, checksum: cca632f33b2c0f7db3ef862ea7b00df4 (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: A depressão tem sido um dos transtornos mentais mais comumente relatados em associação com ELTM, com uma prevalência estimada de 20 a 55%, contra 9% na população em geral, e os aspectos que interagem na associação das epilepsias e da depressão são ainda hoje muito fragmentados, fazendo com que a fisiopatologia da depressão nas epilepsias ainda não esteja inteiramente esclarecida. Sendo assim, o objetivo deste trabalhou foi investigar a associação das alterações volumétricas das amígdalas, hipocampos e tálamos em pacientes com ELTM e depressão, e também correlacionar os dados volumétricos obtidos com os dados clínicos de cada paciente, como frequência de crises e intensidade de sintomas depressivos mensurados através do BDI. Para isso, foram adquiridas imagens de RM em 4 grupos de 20 indivíduos cada: Grupo ED: pacientes com ELTM e depressão; Grupo E: pacientes com ELTM; Grupo D: pacientes com depressão e o Grupo C: controles saudáveis. A segmentação das Amígdalas, Hipocampos e Tálamos foram realizadas através do software DISPLAY, de acordo com protocolos específicos para cada estrutura. Também avaliamos o Índice de Assimetria (IA), que é a razão entre o volume do menor/maior lado apresentado por cada estrutura. O diagnóstico para o transtorno depressivo foi realizado através de avaliação neuropsicológica de acordo com os critérios do DSM-IV aplicando a SCID-I. O Inventário para Depressão de Beck (BDI) foi utilizado para mensurar a intensidade dos sintomas depressivos. Para a análise estatística, foi utilizado o programa SYSTAT 9®, com os testes de ANOVA, Teste-t de Student e correlação de Spearman. Foram incluídas neste estudo 80 mulheres com idade média ± desvio padrão 40±9,4 anos. Comparamos as médias dos volumes absolutos corrigidos da AD (t=5,552, p=0,002) e AE (t=14,571, p<0,0001) entre os grupos, e observamos que os grupos C e E apresentaram diferença significativa em relação à AD (p=0,004) e AE (p<0,0001). Já nos grupos D e E, houve diferença significativa apenas na AE (p<0,0001). Nos grupos E e ED, encontramos diferença significativa em relação a AD (p=0,004) e AE (p<0,0001). Não houve diferença significativa em relação à média dos volumes corrigidos do HD (F= 0,461, p=0,711) e HE (F=2,329, p=0,081) e dos TD (F=0,786, p=0,505) e TE (F=0,492, p=0,689) entre os grupos. Em relação aos IAH (t=9,793, p<0,0001), somente os grupos C e E (p=0,001), C e ED (p=0,001), D e E (p=0,004) e D e ED (p=0,003) revelaram assimetria significativa. Em relação ao IAT (t=2,483, p=0,067) encontramos assimetria significativa somente entre os grupos E e ED (p=0,039). Não houve diferença significativa referente ao IAA entre os grupos. Observamos correlação positiva entre frequência de crises e escore do BDI (rs=0,481), em que a média da frequência mensal de crises foi maior para o grupo com ELTM associada à depressão (7,45±8,28) do que para o grupo somente com ELTM (3,05±2,85), havendo uma diferença significativa entre os grupos (t=-2,245, p=0,031). Nós concluímos que não houve relação significativa entre o grau de atrofia das estruturas límbicas e a presença de transtorno de humor em pacientes com ELTM. Entretanto, nossos resultados indicaram que a frequência de crises está relacionada à gravidade dos sintomas depressivos nos pacientes com ELTM / Abstract: Depression has been one of the most commonly related mental disorders associated with MTLE, reaching approximately 20% to 55% of the cases, whereas its prevalence is 9% in the general population. Since the aspects that interact in the association MTLE-depression are still quite fragmented, the physiopathology of depression in MTLE is not fully understood. This study has the aim of investigating the association of volumetric differences of amygdala, hippocampus and thalamus in MTLE and depressed patients, as well as correlating these with each patient's clinical data (such as seizure frequency and intensity of depressive symptoms). Magnetic Resonance images were acquired in 4 groups of 20 patients each: group ED - patients with MTLE and depression; group E - patients with MTLE; group D - patients with depression; and group C - healthy controls. The segmentation of amygdala, hippocampus and thalamus was performed using DISPLAY software, according to protocols validated by our group. We evaluated the asymmetry index (AI), which represents the ratio between the smallest and the largest side of each structure. The diagnosis for depressive disorder was performed in accordance with DSM-IV criteria obtained through the SCID-I applied by a trained professional. To measure the intensity of depressive symptoms we used Beck Depression Inventory (BDI), and SYSTAT 9®, ANOVA, Student's t-test and Spearman correlation for statistical analysis. 80 women with mean age of 40 years (SD=9.4) were analyzed. We compared the mean absolute volumes of RA (t=5.552, p=0.002) and LA (t=14.571, p<0.0001) between groups, and observed there was a significant difference between groups C and E related to RA (p=0.004) and LA (p<0.0001). Regarding groups D and E, there was a significant difference only in AE (p<0.0001), and groups E and ED in AD (p=0.004) and AE (p<0.0001). There was neither significant difference between RH (F= 0.461, p=0.711) and LH (F=2.329, p=0.081) mean volumes nor RT (F=0.786, p=0.505) and LT (F=0.492, p=0.689) between groups. In relation to HAI (t=9.793, p<0.0001), only the groups C and E (p=0.001), C and ED (p=0.001), D and E (p=0.004) and D and ED (p=0.003) presented a significant asymmetry. Concerning TAI (t=2.483, p=0.067), we found significant difference only between groups E and ED (p=0.039) and we did not find difference of AAI between any groups. We observed a positive correlation between BDI scores and seizure frequency (rs=0.481), in which the average monthly seizure frequency was higher (t=-2.245, p=0.031) for the ED group (7.45±2.85) than E group (3.05±2.85). It is concluded that there was no significant relationship between the degree of atrophy of limbic structures and the presence of mood disorder in patients with MTLE. However, our results indicate that seizure frequency is related to severity of depressive symptoms in patients with MTLE / Mestrado / Fisiopatologia Médica / Mestre em Ciências
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Ressonancia magnetica nuclear de 1H e de 13C de compostos alifaticos : estudos dos efeitos dos substituintes [alfa] atraves da analise de componentes principais (PCA)

Tasic, Ljubica, 1970- 01 August 2018 (has links)
Orientador : Roberto Rittner / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Quimica / Made available in DSpace on 2018-08-01T19:46:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tasic_Ljubica_D.pdf: 2855637 bytes, checksum: 21ca2861cfdf26fa08dd422d710fc9e4 (MD5) Previous issue date: 2002 / Doutorado
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Aplicação da RMN de 1H para prever regiosseletividade do rearranjo de Claisen aromatico

Fernandes, Sergio Antonio 02 August 2018 (has links)
Orientador : Anita Jocelyne Marsaioli / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Quimica / Made available in DSpace on 2018-08-02T09:33:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fernandes_SergioAntonio_M.pdf: 3614422 bytes, checksum: a6ee0364a0bf0915e0a7bd0f9c905fd2 (MD5) Previous issue date: 2001 / Mestrado
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Insultos cerebrais destrutivos em fases precoces do desenvolvimento e epilepsia : caracteristicas clinicas, eletrencefalograficas e de ressonancia magnetica em 51 pacientes

Teixeira, Ricardo Afonso 09 December 2003 (has links)
Orientador: Fernando Cendes / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-03T19:10:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Teixeira_RicardoAfonso_D.pdf: 9547757 bytes, checksum: e43518987732254f5b762e881f1962e2 (MD5) Previous issue date: 2003 / Resumo: Estudamos uma série de pacientes com lesões destrutivas precoces e epilepsia tendo como principais objetivos: a) categorizar estes pacientes em grupos mais homogêneos através dos dados clínicos e de ressonância magnética (RM); b) definir o espectro de anormalidades estruturais encontrado nestes pacientes através das imagens de RM; c) correlacionar os achados de RM com os dados clínicos e eletrencefalográficos. Inicialmente nós agrupamos os pacientes em dois diferentes grupos: pacientes com lesões císticas e pacientes com lesões atróficas (artigo 1). Esta polarização foi embasada em evidências de que lesões císticas estão normalmente associadas a insultos mais precoces do desenvolvimento quando comparadas às lesões atróficas, e talvez por isso a apresentação clínica destes dois grupos de pacientes fosse distinta. De uma forma geral os dois grupos mostraram-se bastante parecidos, e ambos revelaram uma alta freqüência de atrofia hipocampal por análise visual. Excluímos deste estudo inicial pacientes com eventos pós-natais significativos. Em seguida ampliamos nossa amostra incluindo também pacientes com antecedentes pós-natais não traumáticos na primeira década de vida que apresentassem lesões destrutivas. Passamos então a agrupar os pacientes em três grupos de acordo com a distribuição topográfica das lesões na RM: lesões hemiatróficas (grupo H). lesões em território de ftonteira arterial o Bdz e lesões em território arterial e cífico grupo AJ). Percebemos que esta divisão fazia mais sentido do ponto de vista fisiopatogênico, corroborada pela história natural dos pacientes e por estudos de angio-RM (artigo 2), passando a usá-la nos estudos subseqüentes. A análise das características clínicas das crises e dos achados eletrencefalográficos (EEG) evidenciou algumas particularidades (artigo 3) destacando-se o fato de que pacientes com lesões mais extensas apresentaram mais fteqüentemente alterações da atividade eletrencefalográfica (EEG) de base assim como discordância de lateralização entre atividade epileptiforme e lesão estrutural. Estes pacientes com discordância lateralizatória comumente apresentaram espessamento compensatório da calota cran1ana adjacente à lesão, podendo este representar um dos fatores determinantes desta discordância entre lesão e EEG (artigo 4). Detectamos urna alta freqüência de atrofia hipocampal nos diferentes grupos tanto pela análise visual como por estudos volumétricos (artigo 5). Mostramos que em pacientes selecionados com epilepsia do lobo temporal refratária e lesões destrutivas extensas, a ressecção temporal standard pode ser suficiente para o controle das crises. Demonstramos através de estudo volumétrico que alguns dos pacientes estudados apresentavam atrofia cerebelar contralateral à lesão principal. Este padrão de atrofia cerebelar cruzada estava associado a lesões mais extensas e o antecedente de estado de mal epiléptico mostrou-se um fator tão ou mais importante que a extensão da lesão (artigo 6). Ao analisarmos o padrão de lateralização das lesões estudadas, encontramos lesões do grupo H praticamente exclusivas do hemisfério direito, enquanto que nos grupos Bdz e AT houve uma tendência de acometimento do hemisfério esquerdo. Os possíveis fatores para estas diferenças de lateraHzação de lesão entre os grupos são discutidos no artigo 7. Descrevemos individuahnente um dos pacientes do grupo AT que apresentava uma lesão no território da artéria cerebral média direita, mas nos chamou a atenção pela presença de lesão ulegírica em ambas regiões pericentrais, padrão este reconhecido na literatura mas muito pouco descrito (artigo 8). Os resultados destes estudos nos mostram que a RM é uma ferramenta eficaz para o delineamento do conjunto de alterações estruturais associadas a pacientes com epilepsia secundária a lesões destrutivas precoces. Este conhecimento estrutural mais detalhado ajuda no entendimento da fisiopatogenia destas lesões e permite avançar na formulação das melhores estratégias cirúrgicas para os pacientes com epilepsia refratária e lesões desta natureza. A classificação proposta mostrou-se útil, pois categorizou os pacientes em grupos de relativa homogeneidade clinica, incluindo padrões lesionais destrutivos não traumáticos :&eqüentemente associados a epilepsia / Abstract: We studied a series of patients with epilepsy secondary to precocious destructive brain lesions with the following purpose: a) categorize these patients in more homogeneous groups using magnetic resonance (MR) studies and clinical data; b) determine the spectrum of MR structural abnormalities present in these patients; c) correlate the MR findings with clínical and electroencephalographic (EEG) data. Early on we separated the patients in two groups: those with cystic lesions and those with atrophic lesions (paper 1). This polarization was influenced by the thesis that patients with cystic lesions are associated to more precocious insults and therefore they would present distinct clinical features. In general, clinical features were very similar between the two groups, both showing a high ftequency of hippocampal atrophy on MR by visual analysis. We excluded ftom this analysis any patient who had post-natal significant events. We expanded our sample including patients with non-traumatic post-natal antecedents in the first decade of life who showed a destructive lesion on MR. We divided these patients into three main groups according to the topographic distribution of the lesion on the MRI: hemiatrophy (group H); main arterial territory (group AI); arterial borderzone (group Bdz). This division reflected better the physiopathogenesis ofthe lesions (corroborated by clínical and MRA data) (paper 2). We then used this classification in the subsequent studies included in this Thesis. The analysis of the eletroclinical features showed that the groups showed some particularities (paper 3). In addition, patients with large lesions often showed EEG background abnormalities as well as lateralization discordance btween epileptiform discharges and side of the lesion. These patients with EEG-lesion discordance often presented compensatory thickening of the cranial vault adjacent to the lesion, that can represent a determinant factor to this lateralization discordance (paper 4). We detected a high ftequency of hippocampal atrophy among the three groups using volumetric studies (paper 5). We showed that in selected patients with intractable temporal 1000 epilepsy and large destructive lesions, a limited temporal resection can be effective to achieve seizure control. We demonstrated through volumetric studies that some patients presented cerebellar atrophy contralateral to the main lesion. This pattern of crossed cerebellar atrophy was associated to unilateral large lesions as well as the antecedent of status epilepticus (paper 6). We found that the pattetn of lesion lateralization was different among the groups: patients ttom group H had lesions almost exc1usively in the right hemisphere while patients ttom groups Bdz and A T had left hemisphere lesions more often. The potential factors that could determine lesion lateralization among these patients are discussed in paper 7. We described separately one of the patients from group A T who had a lesion on the tenitory of the middle cerebral artery, but called our attention by the presence of a bilateral pericentral ulegyric lesion, a pattem that has been rarely described in the literature (paper 8). The results of these studies showed that the :MR is an effective tool for the better delineation of the spectrum of structural abnormalities present in patients with epilepsy secondary to precocious destructive brain lesions. This knowledge helps to clarify the physiopathogenesis of these lesions and also to advance in the formulation of the best surgical strategies for patients with intractable epilepsy with this kind of lesions. The proposed classification demonstrated its usefulness as it categorized patients in relatively homogeneous clinical groups, including prevailing patterns of non-traumatic destructive lesions associated to epilepsy / Doutorado / Clinica Medica / Doutor em Clínica Médica
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Cefaléia em portadores de esclerose múltipla - caracterização e classificação

AQUINO, Eduardo Raniere Pessoa de January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:00:17Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8579_1.pdf: 4935958 bytes, checksum: 8cec8d018df88d54cefebf84b042d877 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 / Para caracterizar cefaléia em portadores de esclerose múltipla, atendidos no Centro de Referência para Atenção a Pacientes Portadores de Doenças Desmielinizantes do Hospital da Restauração, até março de 2007, desenvolveu-se estudo transversal, tipo série de casos, com amostragem por conveniência, incluindo 60 pacientes, submetidos à investigação dirigida de sinais e sintomas de cefaléia. As variáveis envolveram características: sócio-demográficas, da esclerose múltipla e da cefaléia. Empregaram-se os programas EPI-INFO, versão 6.04d, e Statistical Package for Social Sciences, versão 13.0, para organização e análise dos dados, utilizando os testes de Qui quadrado e exato de Fisher, em nível de significância de 0,05. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética do Hospital da Restauração. As características predominantes foram: proporção feminino:masculino igual a 2,33:1,0, 30 a 69 anos de idade (76,7%), pele parda (88,4%); casado (49,1%), escolaridade média ou superior (73,3%), forma clínica surto/remissão (76,7%) e EDSS entre zero e três (8%). Referiram cefaléia 55% dos pacientes, correspondendo a proporção feminino:masculino 4,5:1,0, predominantemente antecedendo sintomas iniciais de esclerose múltipla (75,8). As prevalências de migrânea, cefaléia tensional e neuralgia trigeminal foram 45,4%, 30,3% e 3%, respectivamente. Comparando os grupos com e sem cefaléia, constatou-se acometimento significantemente maior do sexo feminino (81,8% contra 18,2%), entre 30 e 69 anos de idade (87,9% contra 12,1%, dos mais jovens) e tempo de doença de 11 a 30 anos (48,5% contra 77,8% daqueles com 10 anos). As lesões desmielinizantes em tronco encefálico foram significantemente mais freqüentes em presença de cefaléia. Aventou-se a hipótese de as lesões desmielinizantes em tronco encefálico, em pacientes com esclerose múltipla, poderem atuar como fator desencadeante da cefaléia, em paciente do sexo feminino, entre 30 e 69 anos idade e com maior tempo de doença
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Localização de anestesicos locais do tipo amino-amida em lipossomas uni e multilamelares

Fraceto, Leonardo Fernandes 28 March 2000 (has links)
Orientador: Eneida de Paula / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-25T21:39:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fraceto_LeonardoFernandes_M.pdf: 7469454 bytes, checksum: b014b855ba92e32ce3588d2143839c61 (MD5) Previous issue date: 2000 / Resumo: Várias teorias sobre o mecanismo de ação de anestésicos locais (AL) são descritas na literatura. Podemos destacar as que tentam explicar os efeitos diretos dos AL sobre a proteína canal de sódio e as que levam em conta a interação dos mesmos com a fase lipídica membranar. Também é bastante conhecida a correlação direta entre a hidrofobicidade das moléculas dos AL e sua potência anestésica clínica. Desta forma é muito razoável pensar que, no mecanismo de ação dos AL, a interação destes compostos anfifilicos com a membrana seja de fundamental importância e também que os AL, em sua forma neutra (não carregada), teriam um papel especial visto que apresentam maior afinidade pela fase lipídica, em relação à forma protonada. Neste trabalho, visando um melhor entendimento da interação AL com a fase membranar, escolhemos estudar a forma neutra de quatro anestésicos da família das aminoamidas (lidocaína, etidocaína, mepivacaína e bupivacaína) em lipossomos unilamelares de fosfatidilcolina de ovo (EPC). A escolha se deu pelo fato destes AL serem bastantes utilizados na clínica e por existirem poucos estudos envolvendo a forma neutra destes em sistemas membranares. Embora pertencentesa uma série homóloga estes AL apresentam propriedades químicas (hidrofobicidade) e estéricas (cíclicos vs não-cíclicos) bem diferentes. Utilizamos várias técnicas espectroscópicas: Ressonância Paramagnética Eletrônica (RPE), Fluorescência, Inftavermelho e Ressonância Magnética Nuclear (RMN) de hidrogênio e fósforo para obtermos informações específicas sobre a interação AL e membrana. Nos experimentos de RPE e fluorescência sondas membranares em diferentes profundidades da cadeia acila foram úteis para evidenciar que a membrana lipídica se desorganiza quando incorporamos os quatro anestésicos, mas com variações quantitativas que refletem a localização preferencial de cada AL no interior das bicamadas. As medidas de inITavermelho e RMN de fósforo mostraram que a partição dos AL na membrana causa maior acesso de moléculas de água à região do grupo fosfato e glicerol dos lipídios, compátivel com a desorganização da membrana causada pelos AL e com o espaçamento lateral criado pela inserção dos mesmos entre as moléculas lipídicas. Utilizando a técnica de RMN de hidrogênio, verificamos que os AL particionam no interior das bicamadas, como observado pelo alargamento dos sinais dos picos dos hidrogênios dos AL quando em membrana, indicando uma menor mobilidade destes, em relação ao meio aquoso. Medidas do tempo de relaxação longitudinal (TI) mostraram-se de grande importância na investigação da localização preferencial dos AL, onde alterações nos hidrogênios de regiões mais profundas da bicamada foram detectados somente para os AL mais hidrofóbicos (etidocaína e bupivacaína). Medidas do efeito nuclear Overhauser (ROESY), revelaram "cross-peaks" intermoleculares (AL:lipídio) compatíveis com uma localização preferencial desses AL. Considerando que os AL atravessam rapidamente a bicamada e que sua localização no interior desta é melhor representada por uma função de distribuição (em relação à normal da bicamada), apresentamos aqui evidências de regiões de maior probabilidade de distribuição, isto é, onde os AL se encontrariam na maior parte do tempo. Um modelo de localização é apresentado para cada anestésico. Desta forma, pudemos demostrar que os anestésicos particionam em vesículas unilamelares de EPC causando maior desorganização que em lipossomos multilamelares, estudados anteriormente. A perturbação da membrana não é proporcional à hidrofobicidade dos compostos, nem mesmo quando presentes na mesma razão molar, AL:lipídio, na membrana. Os AL apresentam uma região preferencial de inserção no interior da bicamada lipídica, de acordo com suas propriedades químicas, ou seja, os mais hidrofóbicos (etidocaína e bupivacaína) se inserem mais profundamente que os hidrofilicos (lidocaína e mepivacaína), cujos anéis aromáticos se encaixariam na região do glicerol. A inserção em regiões mais profundas da bicam_da aumentaria a potência anestésica por facilitar o acesso dessas moléculas a sítios hidrofóbicos, no canal de sódio voltagem-dependente / Abstract: Literature carries many theories about the mechanism of action of local anesthetics (LA). We can highlight those that focus on the direct effect of LA on the sodium channel protein and the ones that consider the interaction of anesthetic molecules with the lipid membrane phase. The direct correlation between LA hydrophobicity and anesthetic potency is well known. So, it is reasonable to consider that the interaction of these amphiphilic compounds with the membrane could be of great importance, as well as the neutral (uncharged) forro interactio_ since its affinity for the membrane is higher than the protonated LA species. To better understand the LA - lipid membrane phase interactio_ we have chosen to study the neutral forro of four amino-amide local anesthetics (lidocaine, etidocaine, mepivacaine and bupivacaine) in unilamellar liposomes of phosphatidylcholine (EPC). The choice was made because these LA are clinically used and there are just a few studies involving the neutral species in membrane systems. These anesthetics belong to a homologous series but show quite different physicochemical properties such as hydrophobicity and steric parameters (mainly the cyclic vs. the non-cyclic). We have employed different spectroscopic techniques such as Electron Paramagnetic Resonance (EPR), Fluorescence, Infta-Red and Nuclear Magnetic Resonance (NMR) of hydrogen and phosphorus to obtain information about the specific interaction of LA with the membrane. In EPR and fluorescence measurements membrane probes inserted to different depths of the lipid acyl chain revealed that ali the four anesthetics led to a decrease in membrane organizatio_ but with quantitative differences related to the preferential positioning of each molecule inside the bilayer. IR and phosphorus-NMR measurements have clearly shown that partition of the LA molecule favors the access of water molecules up to the phosphate and glycerol moieties. These results are quite compatible with the decrease in membrane organization and can be explained by the spacement created by the LA insertion in-between the lipid molecules. Hydrogen NMR eH-NMR) techniques evidenced LA partition inside the membrane, as shown by the broadening of the anesthetics lH peaks when they move from the water to the membrane phase. Longitudinal relaxation time (TI) measurements were quite useful in the investigation of the preferential positioning of LA in the bilayer: just the more hydrophobic anesthetics (etidocaine and bupivacaine) were able to disturb the mobility of lipid hydrogens in the acyl chain core region. Nuclear Overhauser effect (ROESY) experiments revealed LA:lipid cross-peaks consistent with the preferential insertion of these molecules. Considering that LA crosses the membranes in a fast way and that its location inside the bilayer is best represented by a distribution function (against the bilayer normal), we have brought together clear evidences of regions with greater probabilities of finding the LA, i.e., where the LA stay most of the time. A model for the LA location inside the bilayer is presented. We show here that local anesthetics partition causes a greater change in membrane organization in unilamellar than in multilamellar EPC vesicles, previously studied in our laboratory. Membrane perturbation is not proportional to the LA hydrophobicity, even when equal LA:lipid molar ratios are present inside the membrane. Each LA seems to have a preferential positioning inside the bilayer, determined by its chemical properties, i.e., the more hydrophobic (etidocaine and bupivacaine) prefer deeper regions than the more hydrophilic (lidocaine and mepivacaine), which aromatic rings would lye in the glycerol moiety. We believe that the deeper insertion would favor anesthetic potency by facilitating the access ofthe molecule to hydrophobic sites ofthe sodium channel protein / Mestrado / Bioquimica / Mestre em Biologia Funcional e Molecular

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